Diante da Vida, quem somos? Diante do Tempo, o que somos?

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Diante da Vida,

quem somos?

Diante do Tempo,

o que somos?

Diante da Eternidade,

o que possuímos?

As ondas do mar continuamente quebram-se nas areias da praia...,

...- o mar que existiu há muito antes da nossa

chegada,

e que subsistirá por um longo tempo após

a nossa partida.

Nos ocupamos com a nossa rotina,

os nossos problemas, as nossas aflições, os nossos ofícios.

Olhamos para a vida como uma

batalha constante,

- esta vida que levamos, de luta

e mais luta...

...- luta financeira, luta emocional, luta intelectual,

etc.

Quantas vezes paramos para

ver o mar,

para ouvir-lhe a voz...?

Quantas vezes paramos para ouvir a voz do nosso coração,

para prestar atenção aos anseios da nossa alma...?

Quão pouco procuramos

olhar o vasto mapa da vida.

compreendero todo da vida,

E, muitas vezes, por medo de examinar nossa vida a sério,

preferimos viver como cegos,

sufocados, aflitos, desditosos, triviais.

Revestir a nossa existência com um significado maior

é o desafio que o mar expõe

diante de nós...

Para observar algo, necessita-se de claridade, de luz.

No mundo exterior, se desejamos ver uma flor, necessitamos de luz.

É simples observar objetivamente uma flor,

desde que haja luz, - artificial

ou natural.

Mas o ato de observar torna-se muito mais complexo quando nos

voltamos para dentro, onde também necessitamos de claridade,

se de fato desejamos observar por inteiro o fenômeno humano.

Para podermos observar adequadamente os nossos anseios,

nossas dores, nossas alegrias e nossos pesares, os conflitos interiores,

também necessita-se de claridade, de luz.

Privadas de luz exterior, as plantas desfalecem.

Sem a luz interior, desfalecerá o

nosso espírito...

Cuidar de nossa vida espiritual como quem cuida de uma tenra planta...,

...de modo que possa florescer e frutificar, produzindo os mais belos frutos:

O amor, a alegria, a paz, a paciência,

a bondade, a generosidade, a compaixão...,

...a confiança, a purificação, o perdão,

a justiça, o auto-controle, a gentileza.

Buscar o aprimoramento

interior,

dia e noite, incessantemente...

De degrau em degrau,

seguir em direção ao nosso melhor,

rumo à nossa inteireza

e ao coroamento do nosso ser.

Purificar um pouco mais a cada dia o nosso coração,

de modo que venha a se tornar uma “morada de

mistérios eternos”.

“Ó Filho do Ser!

Teu coração é Meu lar;santifica-o para Minha descida.

Teu espírito é a sede de Minha Revelação;purifica-o, para que nele Eu possa Me

manifestar.”

dos Escritos da Fé Bahá’í

“Bem-aventurados

os puros de coração.”

Jesus Cristo

Educar as futuras gerações, desde a mais tenra infância, nas leis do Amor e

da Compaixão universal.

Ter olhos para o mar...

Ter ouvidos para a Eternidade...

“Ó Filho do Supremo!

Ao eterno, Eu te chamo, mas tu buscas

o que perece.

Que te afastou de Nosso desejo e te fez buscar o teu próprio?”

dos Escritos da Fé Bahá’í

Tema musical:

“Maria Elena”, de Ernesto Cortazar

Formatação:um_peregrino@hotmail.com