Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas escolas do campo

Post on 12-Apr-2017

530 views 0 download

Transcript of Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas escolas do campo

FACULDADE DE CIÊNCIAS EDUCACIONAIS E EMPRESARIAIS DE NATAL

Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas escolas do campo

Alice Nelo de Oliveira Neta

TOUROS/RN2015

INTRODUÇÃOO objetivo deste estudo é mostrar

que a educação do campo vem contribuir para o fortalecimento do ensino e aprendizagem dos alunos que vivem no meio rural.

ANÁLISEDe acordo com as Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas escolas do campo o artigo 2º diz que: “Estas Diretrizes, com base na legislação educacional, constituem um conjunto de princípios e de procedimentos que visam adequar o projeto institucional das escolas do campo às Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e Médio, a Educação de Jovens e Adultos, a Educação Especial, a Educação Indígena, a Educação Profissional de Nível Técnico e a Formação de Professores em Nível Médio na modalidade Normal”.

Paragrafo único do Art. 2ºA identidade da escola do campo é definida pela sua vinculação às questões inerentes à sua realidade, ancorando-se na temporalidade e saberes próprios dos estudantes, na memória coletiva que sinaliza futuros, na rede de ciência e tecnologia disponível na sociedade e nos movimentos sociais em defesa de projetos que associem as soluções exigidas por essas questões à qualidade social da vida coletiva no país.

O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DE UMA EDUCAÇÃO DO CAMPO

Para compreender o cenário da educação básica do campo em meio à luta política pelos direitos humanos nas áreas rurais do Brasil (sertões, interior, campo, rincões), diante da diversidade de projetos, há que se buscar elementos, eventos, processos e movimentos que contribuam para a constituição da realidade

Para Pinheiro, 2011.[...] a educação do campo tem se caracterizado como um espaço de precariedade por descasos, especialmente pela ausência de políticas públicas para as populações que lá residem.

Podemos destacar alguns desafios presentes na atualidade da Educação do Campo, bem como: Lutar pelo reconhecimento da Educação do Campo...Para Santos, 2008.

A Educação do Campo nasceu como mobilização/pressão de movimentos sociais por uma política educacional para comunidades camponesas [...]

Um dos principais elementos que consolidam e dão solidez à prática da educação do campo é o envolvimento com a comunidade. As políticas para a chamada "educação rural" sempre tiveram como objetivo uma vinculação a um projeto de ruralidade do país.

Para Caldart, 2004.

O grande desafio é abstrair das experiências e dos debates, um conjunto de ideias que possam orientar o pensar sobre a prática de educação da classe trabalhadora do campo; e, sobretudo, que possam orientar e projetar outras práticas e políticas de educação.

EDUCAÇÃO DO CAMPO UMA NOVA PROPOSTA DE ENSINO

A concepção de escola do campo nasce e se desenvolve no bojo do movimento da educação do campo a partir das experiências de formação humana desenvolvidas no contexto de luta dos movimentos sociais camponeses por terra e educação.

Para Fernandes, Cerioli & Caldart, 2004.Decidimos utilizar a expressão campo e não mais a usual meio rural, com o objetivo de incluir no processo (...) uma reflexão sobre o sentido atual do trabalho camponês e das lutas sociais e culturais que hoje tentam garantir a sobrevivência deste trabalho.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através deste estudo, foi possível compreender como a educação do campo é abordada no meio rural, isso foi possível por meio das pesquisas bibliográficas, podemos esclarecer que a educação do campo é um desafio antigo e constante para o governo e os movimentos sociais, uma das características específicas da Educação do Campo em relação às outras educações é o envolvimento com as questões de desenvolvimento e do território no qual ela se enraíza.

FRASE

“Então (o camponês) descobre que, tendo sido capaz de transformar a terra, ele é capaz também de transformar a cultura: renasce não mais como objeto dela, mais também com sujeito da história”.

Paulo freire