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8/16/2019 Drenagem Urbana 1ª Aula
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♦♦♦♦ Apresentação. Generalidades. Objetivos. Tipos de drenagem. Sistemas. Visão geral dosdispositivos. Metodologia de projeto.
♦ BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL:
- APOSTILA DE SANEAMENTO BÁSICO II – Cap SANDRO FILLIPO- PFAFSTETTER, Otto - Chuvas Intensas no Brasil. Rio de Janeiro. MVOP / DNOS. 1957- NORMAS DO DNIT - http://www.dnit.gov.br/
♦ BIBLIOGRAFIA DE APOIO:- Manual de Pavimentação Urbana – volume III – Fascículo 3 – Projetos de drenagem (ABPv - 2007)- Manual de Pavimentação Urbana – volume III – Fascículo 1 – Serviços de drenagem (ABPv - 2007)- Manual de Pavimentação Urbana – volume III – Fascículo 1 – Serviços de drenagem (Apêndice) (ABPv - 2007)- Instrução da SUDECAP: Sistema de Microdrenagem, PMBH – Outubro 2004- Deflúvio Superficial (Otto Pfafstetter)- Drenagem de Pavimentos de Rodovias e Aeródromos (Harry R. Cedergren)- Teoria e Prática de Rebaixamento de Lençol d'Água (Pedro Paulo Costa Velloso)- Manual de Hidráulica (José M. de Azevedo Netto)
♦ METODOLOGIA: aula expositiva
♦ AVALIAÇÃO: Verificação Escrita (VE) e Verificação Corrente (VC)
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Normas brasileiras para projetos dedrenagem.
NBR 12266/85 - Projeto e execução de valas para assentamento detubulação de água, esgoto ou drenagem urbana;
NBR 8216/85 - Irrigação e drenagem;
NBR 14145/85 - Drenagem agrícola - Terminologia e simbologia.
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Wenderson Faria/AE
17/01/2007 Avião da Varig derrapa e pára Congonhas por 50 minutos
17/01/2007 Avião da Varig derrapa e pára Congonhas por 50 minutos
Aviões derrapam na pista do Aeroporto de Congonhas
Março/2006 SÃO PAULO - O presidente da BRA disse nesta quarta-feira que o aeroporto deCongonhas, zona sul de São Paulo, opera "no limite da segurança", especialmentequando ocorrem chuvas fortes. A afirmação foi dada pouco depois do acidentecom uma aeronave da empresa, que derrapou ao aterrissar na pista de Congonhase provocar pânico nos 115 passageiros do vôo 1071, que saiu de Recife, fez escalaem Salvador e Rio de Janeiro.Segundo ele, a pista direita não tem um sistema de drenagem de água adequado.
Março/2006 SÃO PAULO - O presidente da BRA disse nesta quarta-feira que o aeroporto deCongonhas, zona sul de São Paulo, opera "no limite da segurança", especialmentequando ocorrem chuvas fortes. A afirmação foi dada pouco depois do acidentecom uma aeronave da empresa, que derrapou ao aterrissar na pista de Congonhase provocar pânico nos 115 passageiros do vôo 1071, que saiu de Recife, fez escalaem Salvador e Rio de Janeiro.Segundo ele, a pista direita não tem um sistema de drenagem de água adequado.
Outubro/2006 Avião da GOL deslizou na pista
Outubro/2006 Avião da GOL deslizou na pista
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SANEAMENTO BÁSICOé um serviço públicoque compreende:- sistemas de abastecimento d'água;
- esgotos sanitários,- drenagem de águas pluviais e- coleta de lixo.
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DRENAGEM URBANADRENAGEM URBANAOS MAIORES TRANTORNOS À POPULAÇÃO SÃO
AS INUNDAÇÕES E ALAGAMENTOS.
Os sistemas de drenagem urbana são essencialmente
sistemas preventivos de inundações,
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DRENAGEM URBANADRENAGEM URBANAO MAU FUNCIONAMENTO DOS SISTEMAS DEDRENAGEM CONTRIBUEM TAMBÉM, PARA A
DEGRADAÇÃO DOS SISTEMAS DEINFRA-ESTRUTURA VIÁRIA.
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DRENAGEM URBANADRENAGEM URBANA
O TIPO DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLOINFLUENCIA NOS DISPOSITIVOS E TIPOS DE
DRENAGEM URBANA.
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DEFINIDEFINIÇÇÕES E CARACTERÕES E CARACTERÍ Í STICASSTICAS
UM SISTEMA DE DRENAGEM URBANA ÉCONSTITUÍDO PELOS SISTEMAS DE
MICRODRENAGEM E MACRODRENAGEM.
A microdrenagem inclui a coleta e afastamento das águassuperficiais ou subterrâneas através de pequenas e
médias galerias, fazendo ainda parte do sistema todos os
componentes do projeto para que tal ocorra.
A MICRODRENAGEM* URBANA É CONSTITUÍDAPELO SISTEMA DE CONDUTOS PLUVIAIS,RELACIONADOS AOS ESPAÇOS DEFINIDOS PELOSLOTEAMENTOS OU DE REDE PRIMÁRIA URBANA.* ou Sistemas iniciais de drenagem.
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A microdrenagem se inicia nas edificações,seus coletores pluviais, prossegue noescoamento das sarjetas e entra nos bueiros
e galerias.Um projeto de microdrenagem urbana de
água pluviais, abrange áreas comgrupamentos de edificações ou loteamentos,sendo obrigatório, nestes casos, a
apresentação do projeto e da planilha decálculo hidráulico dos coletores ao órgão
competente da municipalidade.
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Limites de inundação nas vias
- Água na crista da rua.2ComSECUNDÁRIA
C ou S
Sem
Sem
Estacio-namento
2 a 4
4 a 6
≤ 8
Faixas
Obs: em nenhum caso pode haver o transbordamento sobre aguia.
-Preservar uma faixalivre.
PRINCIPAL
-Preservar uma faixa livrepor direção.
AVENIDA
Nenhuma.EXPRESSA
Inundação máximaadmissívelTipo
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CALÇADA – parte da via, normalmente segregada e em níveldiferente, não destinada à circulação de veículos, reservada aotrânsito de pedestres e, quando possível, à implantação de
mobiliário urbano, sinalização, vegetação e outros fins. PASSEIO – parte da calçada ou da pista de rolamento, neste
último caso, separada por pintura ou elemento físico
separador, livre de interferências , destinada à circulaçãoexclusiva de pedestres e, excepcionalmente, de ciclistas.
ESTRADA – via rural não pavimentada. RODOVIA – via rural pavimentada.
LOTE LINDEIRO – aquele situado ao longo das vias urbanasou rurais e que com elas se limita.
Código de Trânsito Brasileiro
Terminologia BTerminologia Báásicasica
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VIA – superfície por onde transitam veículos, pessoas ou animais,compreendendo a pista, a calçada, o acostamento, ilha e canteiro central.
VIA URBANA – ruas, avenidas, vielas, ou caminhos e similares abertos àcirculação pública, situados na área urbana, caracterizados principalmentepor possuírem imóveis edificados ao longo de sua extensão.
VIA DE TRÂNSITO RÁPIDO- aquela caracterizada por acessos especiaiscom trânsito livre, sem interseções em nível, sem acessibilidade direta aos
lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nível. VIA ARTERIAL – aquela caracterizada por intersecções em nível,
geralmente com semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às viassecundárias e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade.
VIA COLETORA – aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito quetenha necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais,possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade.
VIA LOCAL – aquela caracterizada por interseções em nível nãosemaforizadas , destinada apenas ao acesso local ou a área restritas.
Código de Trânsito Brasileiro
Terminologia BTerminologia Báásicasica
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Código de Trânsito Brasileiro Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997
Art. 60 – classificação das vias conforme a utilizaçãoI – Urbanas ..............(Vel. máxima)
a) Trânsito rápido.. (80);b) Arterial............... (60);c) Coletora.............. (40);
d) Local ...................(30).II – Ruraisa) Rodovias ............(110: autos, motos, camionetas;
............. 90: ônibus e micro............. 80: demais)
a) Estradas ..............(60)
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Sarjeta - é o canal longitudinal, em geral triangular, situado entrea guia e a pista de rolamento, destinado a coletar e conduzir as
águas de escoamento superficial até os pontos de coleta
Greide - é uma linha do perfil correspondente ao eixo longitudinalda superfície livre da via pública.
Guia - também conhecida como meio-fio, é a faixa longitudinalde separação do passeio com o leito viário, constituindo-segeralmente de peças de granito argamassadas ou de peças de
concreto pré-moldadas .
Terminologia BTerminologia Báásicasica
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Sarjetão em paralelepípeto
Sarjetões - canal de seção triangular situado nos pontosbaixos ou nos encontros dos leitos viários das vias públicas,destinados a conectar sarjetas ou encaminhar efluentes
destas para os pontos de coleta
Terminologia BTerminologia Báásicasica
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Terminologia BTerminologia Báásicasica
Bocas Coletoras: são constituídas pelos ralos e bocas
de lobo , que são estruturas hidráulicas para captaçãodas águas superficiais transportadas pelas sarjetas esarjetões, situadas sob a sarjeta ou sob o passeio.
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CaixaCaixade Ralode Ralo
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Condutos de ligação - também denominados detubulações de ligação, são destinados ao transporte da águacoletada nas bocas coletoras até às galerias pluviais
Terminologia BTerminologia Báásicasica
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Poços de visita - são câmaras visitáveis situadas em pontospreviamente determinados, destinadas a permitir a inspeçãoe limpeza dos condutos subterrâneos
Terminologia BTerminologia Báásicasica
Para facilidade desses objetivosé conveniente a sualocalização:
1) nos pontos de reunião doscondutos (cruzamento de ruas) enas mudanças:2) de seção,3) de declividade e4) de direção.
Recomenda-se no máximo 4 (quatro)ligações por poço de visita.
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Terminologia Básica
Galerias - são condutos destinados ao transporte das águascaptadas nas bocas coletoras até os pontos de lançamento;tecnicamente denominada de galerias tendo em vista serem
construídas com diâmetro mínimo de 40cm.Trecho de galeria - é a parte da galeria situada entre dois poçosde visita consecutivos.
Caixas de ligação - também denominadas de caixas mortas,são caixas de alvenaria subterrâneas não visitáveis, com afinalidade de reunir condutos de ligação ou estes à galeria
Bacias de drenagem - é a área contribuinte para a seção emestudo.
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Sistemas de Galerias PluviaisSistemas de Galerias Pluviais são umsão umconjunto formado pelas bocasconjunto formado pelas bocascoletoras, condutos de ligacoletoras, condutos de ligaçção, galeriasão, galeriase seuse seus óórgãos acessrgãos acessóórios tais comorios tais comopopoçços de visita e caixas de ligaos de visita e caixas de ligaçção, ouão, ouseja,seja, éé a parte subterrânea de uma parte subterrânea de umsistema de MICRODRENAGEM.sistema de MICRODRENAGEM.
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Sistema de Galerias de Águas Pluviais
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Macrodrenagem : foco na área total da bacia,
seu escoamento natural, sua ocupação, acobertura vegetal, os fundos de vale e os cursosd’água urbanos, bem como aspectos sociais
envolvidos nas soluções adotadas.A macrodrenagem inclui, além da microdrenagem,as galerias de grande porte ( D > 1,5m ) e os corposreceptores tais como canais e rios canalizados.
Um Sistema de Macrodrenagem , bem projetado e bem
construído, deverá eliminar ou reduzir, em muito, osprejuízos causados pela ocorrência de uma chuva comperíodo de retorno de 100 anos .
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Sistema de drenagemSistema de drenagem inicialinicial
==Galeria deGaleria de ÁÁguas Pluviaisguas Pluviais: bocas de lobo,: bocas de lobo,
condutos, pocondutos, poçços de visita, caixa de ligaos de visita, caixa de ligaçção, etcão, etc++
sarjetões, sarjetas, bueiros, pequenos canaissarjetões, sarjetas, bueiros, pequenos canais
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Um bom Sistema de Macrodrenagem,Um bom Sistema de Macrodrenagem,associado a um arranjo urbanassociado a um arranjo urbaní í sticosticobem planejado, pode freqbem planejado, pode freqüüentementeentemente
eliminar a necessidade de galerias deeliminar a necessidade de galerias deááguas pluviais.guas pluviais.
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O Sistema deO Sistema de Galerias deGalerias de ÁÁguas Pluviaisguas Pluviais éé umumsistema de condutos subterrâneos e desistema de condutos subterrâneos e dedispositivos complementares, que coletam edispositivos complementares, que coletam e
conduzem as descargas resultantes de umaconduzem as descargas resultantes de umachuva inicial de projeto, para o ponto final dechuva inicial de projeto, para o ponto final delanlanççamento . Quanto mais distante esseamento . Quanto mais distante esseponto, mais extenso serponto, mais extenso seráá o sistema deo sistema de
galerias. Por isso, o sistema de macrogalerias. Por isso, o sistema de macro--drenagemdrenagem éé de importância fundamental nade importância fundamental naconcepconcepçção dos sistema de drenagem inicial;ão dos sistema de drenagem inicial;
um sistema de macroum sistema de macro--drenagem bemdrenagem bemplanejado, em geral, permite reduzir aplanejado, em geral, permite reduzir aextensão das galerias deextensão das galerias de ááguas pluviais.guas pluviais.
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- desenvolvimento do sistema viário;- redução de gastos com manutenção das vias públicas;- valorização das propriedades existentes na área
beneficiada;- escoamento rápido das águas superficiais, facilitando o
tráfego por ocasião das precipitações;- eliminação da presença de águas estagnadas e lamaçais;- rebaixamento do lençol freático;- recuperação de áreas alagadas ou alagáveis;- segurança e conforto para a população habitante outranseunte pela área de projeto.
BENEFÍCIOS DA DRENAGEM