Post on 07-Jun-2020
... e, por aqui, já começamos o ano refletindo sobre todas as mudanças
do mercado de comunicação nesses últimos dez anos.
Se em 2010, as marcas ainda estavam aprendendo como atuar no
ambiente digital, hoje, com mais maturidade e experiência, o foco das
marcas vai além de ter uma boa presença digital. O objetivo agora é se
posicionar, gerar conversas relevantes e, claro, construir reputação e
relacionamento de longo prazo.
No nosso e-book sobre tendências de 2019, trouxemos muitos insights
sobre novas tecnologias e formatos de conteúdo. Alguns se consolidaram
e outros ainda ganham força e fôlego para 2020.
No entanto, quando analisamos as tendências para 2020 e os próximos
dez anos, vemos uma onda crescente focada na humanização e na
experiência para o consumidor. É claro que a tecnologia é o motivo pelo
qual as marcas estão conseguindo entender o comportamento e
necessidade das pessoas, mas, cada vez mais, veremos as empresas
preocupadas com consistência e o que chamamos de ‘customer for life’,
enxergar os consumidores como um ativo estratégico.
Já trouxemos em nosso ebook sobre PR Criativo uma análise sobre a 3ª
onda da comunicação que é focada no consumidor como principal
“meio de comunicação” das marcas e acreditamos que esse movimento
será cada vez mais forte.
Eaí, preparado para o futuro?
Quando falamos em tendências e futuro, a primeira coisa que vem à nossa mente é: tecnologia.
Os avanços tecnológicos têm um impacto gigante na forma como vivemos e nos comunicamos,
mas quando olhamos para construção de marca e reputação, percebemos que as marcas estão
buscando relações próximas e transparentes com seus consumidores.
Voltando às ondas de comunicação que falamos anteriormente, vemos um cenário que saiu da
comunicação em massa e unilateral - comandada por grandes veículos de mídia - para uma
comunicação multilateral que começou a ouvir o outro lado: os consumidores. Com a
democratização das mídias sociais, comunidades se formam para compartilhar conhecimento e
gerar conversas entre si. A internet deu voz ao consumidor que, cada vez mais empoderado,
procura por marcas que sabem dialogar e ouvir suas necessidades. Assim, se fidelizam e mantém
essa relação por mais tempo.
Então, é só fazer uma comunicação bacaninha que a gente conquista o público? Não. Sempre
falamos aos nossos clientes que a comunicação é um braço, mas a experiência e valor que a
marca oferece é o que conta. O que te torna diferente dos outros?
Para os próximos anos, o que vemos é um movimento mais humano e conectado com temas
relevantes para a sociedade. Não teremos mais espaço para “lacração” sem verdade ou para
marcas que não enxergam a comunidade plural que existe mundo afora. Teremos espaço para
conversas profundas, empatia, humanização, posicionamento e, lá na ponta, um produto ou
serviço de qualidade.
Listamos 6 das principais tendências que encontramos em pesquisas e estudos de diversos
especialistas do mercado para te ajudar na construção da sua estratégia. Vamos lá?
MAIS QUE UMA TENDÊNCIA,
HUMANIZAÇÃO É NECESSIDADE
Se por um lado a automação do marketing ajudou empresas a
otimizarem seus leads e vendas por meio de ferramentas e inteligência
artificial, por outro o produto/ serviço não é mais o único fator de decisão por uma marca. De acordo com uma pesquisa da Accenture*,
os consumidores, principalmente os mais jovens, querem se conectar
com marcas que tenham propósitos alinhados aos seus.
É aí que a tecnologia entra a favor das empresas. Afinal, é por meio
dela que conseguimos mapear os comportamentos, preferências e
necessidades do nosso público-alvo.
Para ter uma comunicação humanizada, a sua marca precisa
entender seu papel na sociedade e saber unir propósito, empatia e
emoção nas conversas com a sua audiência.
Vá além de dados demográficos e busque as conversas que
acontecem dentro de cada comunidade. Com qual delas sua marca se identifica? Não é porque a marca x está falando com a
comunidade LGBT+ que a sua marca também precisa entrar nessa
conversa. Dê um passo para trás e questione-se: como a minha marca
contribui para essa comunidade específica?
PROPÓSITO
Pense rápido e responda: por que sua marca existe? Se você conseguiu encontrar
uma resposta que não se limita a gerar lucros, significa que sua marca possui uma
razão de existir. Caso nada tenha vindo à sua mente, faça o exercício e encontre o
ponto de intersecção entre as necessidades dos consumidores, como sua marca
resolve esse problema e o que te move a construir essa solução. É a velha lógica do
Golden Circle: as pessoas não compram o que você faz, mas por que você faz.
Um propósito bem definido é o norte para os caminhos que a marca deve seguir,
engaja e motiva colaboradores e traz um impacto direto nas vendas.
EMPATIA
Aqui, o exercício é simples. Você criou esse produto ou solução para o seu
consumidor. Pessoas com diferentes histórias, repertórios, comportamentos e
necessidades. Por isso, antes de pensar na sua comunicação, tente se colocar no
lugar do seu cliente, veja o mundo pelos olhos dele. Como você gostaria que fosse a
sua experiência com a marca?
Identifique a necessidade de cada cliente e surpreenda-o com experiências que o
façam lembrar de você. Seu produto pode cair em desuso, mas a lembrança de uma
boa experiência fica marcada.
EMOÇÃO
A comunicação está sempre de olho na jornada do consumidor para tomar decisões
estratégicas. Mas, você sabia que a maioria das nossas decisões de compra
acontecem de forma intuitiva e emocional?
Na era da experiência do cliente e da empatia, empresas que buscam criar um
vínculo emocional, seja por meio de um atendimento ou um mimo personalizado,
ganham #brandlovers que propagam seus sentimentos para os outros.
Quem um dia imaginou que as pessoas iriam amar um banco?
- JD PETERSON
Seguindo a primeira tendência de estar mais próximo do consumidor,
chegamos à segunda tendência que fala sobre personalização – de experiências, conteúdo, atendimento, entre outros.
Mais do que anúncios e conteúdos que te seguem pelo ambiente
digital, a personalização está caminhando para uma solução que
traga uma experiência positiva para o consumidor, sem invadir o espaço dele dentro da jornada. Uma pesquisa da Accenture
Interactive mostra que 91% dos consumidores se declaram mais
propícios a comprar com marcas que trazem recomendações
relevantes aos seus interesses.
Respeitando o tempo e momento de cada cliente, as plataformas já
estão indicando conteúdos baseados em sua experiência na internet.
Com isso, vemos um crescimento de ultrasegmentação da comunicação. Marcas mais maduras, que possuem posicionamento
claro e entendem quem são as pessoas que querem conversar, já
estão direcionando conteúdos específicos para diferentes clusters e
nichos.
O próprio movimento do Facebook de priorizar grupos mostra que essa
tendência veio para ficar. Participar de grupos que debatem sobre
temas relevantes para o universo da sua marca pode ser essencial
para entender as conversas e traçar uma estratégia que traga mais
qualidade e conversão para o seu negócio.
NA PRÁTICAAlguns exemplos práticos de como podemos
aplicar a personalização na comunicação
entre marcas e consumidores.
SEO E ALGORITIMO
Como você faz uma pesquisa no Google? Se antes colocávamos frases genéricas
como ‘banco de investimentos’, hoje, com a evolução da plataforma, as buscas
estão mais específicas e direcionadas. Estamos dialogando com a máquina. “Quais
são os melhores bancos para investir?” ou “Onde encontro um consultor financeiro
perto de mim?”. Com isso, estratégias de SEO estão se aprimorando rapidamente e se
adaptando aos hábitos dos consumidores.
Pesquise o processo de busca da sua marca e entenda quais palavras ou frases
chave deve utilizar em seus conteúdos e aumentar sua relevância na busca orgânica.
GRUPOS E LISTAS
Diversas plataformas já permitem criação de grupos e listas de pessoas
selecionadas. Ao invés de enviar um email marketing, algumas marcas já estão
utilizando o Whatsapp, por exemplo, para enviar conteúdo exclusivo.
A lista de melhores amigos no Instagram também se mostra uma tendência para
marcas que querem oferecer personalização e o Facebook está com forte foco
nos grupos para reunir e construir comunidades em diferentes temas.
Com a evolução das plataformas como meio de pagamento, em breve, ficará
ainda mais fácil de gerar conversão e vender produtos personalizados para
cada um dos consumidores que se relacionam com a sua marca. Está
preparado?
Para quem não acreditou na força dos influenciadores e creators, nós
podemos afirmar: eles vieram para ficar. Já falamos da consolidação desse mercado em nosso último ebook sobre Marketing de Influência,
mas o tema ainda é tendência porque com a maturidade chegam
também novas perspectivas e desafios.
E, assim como o relacionamento com jornalistas e formadores de
opinião, o desafio atual das marcas é entender como se relacionar
com os influenciadores e definir quem é a pessoa ideal para representar sua marca.
Outro ponto importante é que o poder de decisão não está mais 100%
nas mãos das marcas, não são elas mais que ditam as regras do jogo. A
palavra da vez é co-criação. Mais exigentes, influenciadores também
querem escolher com quais marcas querem e vão trabalhar porque buscam parcerias mais duradouras e alinhadas ao seus propósitos.
Estima-se que o investimento em marketing de influência dobrará em
2020, mantendo uma projeção de US$15 bilhões em 2022. Esse crescimento virá de marcas entrando nesse mercado e marcas que já
experimentaram grandes retornos e vão aumentar seus investimentos.
Se a sua marca quer gerar conversas relevantes e alcançar um grande
número de pessoas, acredite no poder dos influenciadores para te
ajudar. Veja as principais tendências para este ano.
NICHO E COMUNIDADES
O mercado tem falado bastante sobre os microinfluenciadores como uma
tendência para a comunicação. Isso porque, apesar de menor audiência, são os
que geralmente conseguem construir uma comunidade forte nos temas que
abordam. Assim, eles são parceiros relevantes porque conhecem a audiência como
ninguém e sabem a melhor forma de abordar as mensagens da marca em um
contexto menos publicitário e mais informativo.
COCRIAÇÃO
O maior erro das marcas é entregar a campanha pronta e não dar liberdade
criativa ao influenciador. Afinal, é ele quem conhece a audiência e sabe os
tipos de conteúdo, formatos e linguagem que geram mais conversa e conexão.
Chegou a hora de cocriar, ouvir o influenciador e confiar em sua experiência
para obter resultados mais autênticos e que geram mais engajamento,
alcançando outros espaços, seja no ambiente digital ou no mundo offline.
PARCERIAS DE LONGO PRAZO
- NANNA PRETO, NESTLÉ
Com o amadurecimento do mercado de influência, as marcas estão buscando
parcerias de longo-prazo. Assim, com um relacionamento consolidado, o
influenciador acaba ganhando mais autenticidade e profundidade com a
marca e pode ser um canal para gerar insights e informações sobre o produto e
o mercado.
E, para o influenciador, o benefício de ter um contrato estável e que dê
segurança financeira, o ajudará a arriscar mais e ter mais qualidade da entrega.
Uma parceria que vai transformar, inclusive, a forma como as marcas são vistas.
Elas passarão a fazer parte do ecossistema do creator e da comunidade que ele
influencia, construindo mais relevância e conexão.
A era dos likes ficou pra trás. Não só as plataformas começaram a
direcionar seu foco para conteúdo e engajamento – como o fim da
visualização de likes no Instagram – como as marcas e os consumidores
estão cada vez mais interessados em se aprofundar em conteúdo com menos frequência e mais qualidade.
E quando falamos de qualidade, não importa muito o formato, a
plataforma ou a linguagem desse conteúdo. O que importa é onde
estão as pessoas com quem sua marca quer conversar e como elas querem ser abordadas.
É através de conteúdos relevantes que uma marca ganha autoridade
no ambiente digital e consegue se conectar com a audiência de interesse.
Os formatos são inúmeros e só evoluem. Para 2020, algumas tendências
ganham força e vão ser muito exploradas pelas marcas. São elas:
vídeo, áudio e voz, conteúdo pago, conteúdo gerado pelo usuário e
conteúdos ultrasegmentados.
Não importa qual deles você vai escolher ou se vai escolher um pouco
de cada formato, mas sim, se sua marca tem consistência e assunto
interessante para falar, respeitando cada etapa da jornada do seu
consumidor. Conteúdo ainda é rei e vai continuar liderando as
estratégias de comunicação por muito tempo.
CONTEÚDO GERADO PELO USUÁRIO
Com a relação das marcas e consumidores cada vez mais próxima, vamos começar
a ver empresas que aproveitam conteúdos gerados pelos usuários para suas
estratégias de comunicação. Seja por meio de campanhas ou diálogos do dia a dia,
o público vai interagir cada vez mais e ser o protagonista de conteúdos de marca.
CONTEÚDO PAGO
Conteúdos educativos e qualificados poderão ser uma forma de capitalizar e educar
futuras conversões. E-books, videoaulas, plataformas de ensino e cursos online vão
começar a ganhar força e chamar a atenção dos consumidores. Assim como já
consumimos conteúdo on demand nas plataformas de streaming, agora as marcas
começarão a produzir conteúdos específicos para seu público-alvo.
CONTEÚDO ULTRASEGMENTADO
O crescimento das comunidades e nichos fez com que as marcas olhassem mais de
perto para as personas que conversa a fim de entender suas dores e necessidades.
Assim, vamos sair da comunicação para todos para uma comunicação mais
personalizada com conteúdo focado nos questionamentos da sua audiência. E, por
serem tão qualificados, serão melhor ranqueados já que o Google tem priorizado esse
tipo de material.
CONTEÚDO MULTIPLATAFORMAS
Não só as marcas, mas também os veículos de comunicação estão se reinventando.
Hoje, já vemos programas de rádio que transmitem o programa ao vivo em lives no
Youtube ou Facebook. Ou matérias do jornal que vão parar em podcasts no Spotify.
Essa é uma tendência que continuará crescendo em 2020. O mesmo conteúdo feito
de forma diferente para cada canal específico. O usuário terá mais liberdade de
escolher.
- YOUPIX
Voz e áudio estão ganhando força desde o começo do ano passado, um período que marcas testaram diferentes estratégias de conteúdo
em áudio. Não há dúvidas que 2019 foi o ano dos podcasts.
Um estudo feito pela Deezer mostra que programas de áudio sob
demanda cresceram 67% no Brasil no ano passado. Dentre os ouvintes no Brasil, 25% tende a consumir mais de uma hora de programas por
dia. Com o crescimento deste formato de conteúdo, as plataformas já
estão investindo em formatos de anúncios e spots que as marcas podem incluir em suas estratégias de comunicação.
Um outro levantamento, feito pela PWC, mostra que os podcasts
movimentaram, em média, uma receita publicitária de US$1 bilhão em 2019, valor que tende a crescer 21,3% até 2023.
Esses dados apenas mostram um indicativo da força desse tipo de
conteúdo e seu efeito na audiência. Com conteúdos que podem ser
consumidos sob demanda e com ofertas gratuitas, podemos dizer que
a era da voz está apenas começando.
Importante lembrar que, assim como os outros formatos de conteúdo,
as empresas também precisam pensar em conteúdos customizados e
personalizados para as diferentes personas que se relacionam com a
marca. Assim, garantem sua relevância e autoridade no mercado.
O que será tendência nesse formato em 2020?
EXPERIÊNCIA BASEADA EM DADOS
Inteligência artificial e big data vão ajudar na busca pelo perfil dos ouvintes,
possibilitando a criação de conteúdos segmentados e publicidade direcionada. O
comportamento de acompanhar os mesmos programas vai criando uma relação de
proximidade entre o apresentador e o ouvinte e marcas enxergam isso como uma
oportunidade para inserir publicidade no contexto dessas conversas, colocando o
apresentador como um influenciador.
HOSTS INFLUENCIADORES
Muitos influenciadores estão aproveitando sua credibilidade não só para levar sua
audiência para os podcasts, mas também para usar o espaço para promover
anúncios de empresas. Estudos mostram que 50% a 60% das pessoas aceitam
anúncios nos podcasts e os avaliam como mais divertidos e relevantes comparados a
outras plataformas.
CONVERSAS NICHADAS
Uma boa notícia para as marcas é que os programas de áudio são bastante
nichados, facilitando a escolha sobre quais programas patrocinar ou participar e quais
temas se alinham às mensagens chave da empresa. Os nichos estão aí e vão
apresentar impacto positivo no ROI. Acredite ou não, um dos podcasts mais populares
na categoria saúde é o ‘Sleepy’, no qual o apresentador lê histórias para ajudar os
ouvintes a dormir. Eaí, sobre o que sua marca quer falar?
- PESQUISA IBOPE
Realidade aumentada não é uma novidade, mas é uma tendência
que começa a ganhar mais visibilidade e experiências na prática. Vamos começar a vivenciar experiências digitais cada vez mais
imersivas.
Com novas ferramentas, como o Spark AR do Facebook e outras, essa
tecnologia se tornará cada vez mais acessível e viável para conteúdos
de marca. Filtros no Instagram já são um sucesso e são um ótimo
recurso para gerar engajamento com a audiência e mídia espontânea para a sua marca. Além de fortalecer a criatividade e entretenimento
nas publicações.
Outro forte uso da tecnologia que veremos daqui pra frente vem com o
crescimento acelerado de e-commerces e social commerces. Lojas
vão permitir que o consumidor projete a imagem de um objeto, roupa,
maquiagem e outros em sua tela proporcionando uma melhor
experiência ao usuário no momento de decisão de compra.
Segundo uma pesquisa da Goldman Sachs, estima-se que o setor de
realidade aumentada na experiência do cliente apresentará um
crescimento vertiginoso, alcançando a casa dos US$80 bilhões até
2025.
Por fim, a realidade aumentada também pode mudar a forma como as
marcas contam histórias, utilizando a tecnologia para levar conteúdo de forma imersiva para a sua audiência.
CONTEÚDO PARA REDES SOCIAIS
Os filtros do Snapchat foram os primeiros a nos trazer a experiência de realidade
aumentada de forma simples e divertida. Os filtros evoluíram para o Instagram e, com
a ferramenta do Spark AR, estão cada vez mais imersivos. É possível inclusive buscar e
pesquisar filtros criados por outros usuários na plataforma. As marcas devem se
aproveitar disso para criar experiências diferentes para sua audiência, promovendo
mais engajamento e interação.
CONVERSÃO NO E-COMMERCE
Unindo elementos do digital com o mundo físico, a realidade aumentada tende a
aumentar a conversão nas compras online. Isso porque uma das principais objeções
das pessoas que não compram pela internet é porque não podem ver ou provar o
produto. Com a realidade aumentada, essa experiência pode trazer o cliente para
mais perto do produto e ativam o gatilho emocional do consumidor, aumentando as
chances de conversão.
STORYTELLING
Veículos e marcas já começaram a testar o uso de realidade aumentada para contar
histórias. É um novo caminho que permite uma sensação mais real da história que
está sendo contada. Um exemplo é o New York Times que fez sua primeira
reportagem com uso de realidade aumentada, na qual o leitor conseguia ver
imagens dos personagens em diferentes ângulos e perspectivas como se estivessem
fisicamente na sua frente. Uma outra marca de cerveja artesanal também usou a
tecnologia para dar vida aos personagens que estampavam rótulos físicos das
garrafas. É a tecnologia mudando a forma como contamos histórias.
Durante nossas pesquisas para a elaboração deste e-book, foi interessante perceber que a
tecnologia avançou tanto a ponto de voltarmos a olhar para o indivíduo com um ser único e
diferente e não como parte de uma grande massa.
Daqui pra frente, a comunicação não será mais no que as marcas acham do seu consumidor,
mas sim o que os dados e a tecnologia dizem sobre seus comportamentos e preferências. Vamos
ver muitas marcas saindo do mundo virtual para o mundo real e se conectando com seus clientes
de outras maneiras.
A comunicação sairá das antigas definições B2B ou B2C e, cada vez mais, se tornará P2P (people
to people). Humanização e o consumidor no centro é o que vamos ver crescendo a cada dia nas
estratégias de comunicação das marcas.
As tecnologias serão nossas aliadas nesse desafio. Com tanta inovação e marcas competindo
pela atenção da mesma audiência, veremos muitas ações criativas e diferentes envolvendo
diferentes formatos e plataformas de conteúdo.
A geração Z ganha poder de consumo e está mais exigente. As marcas terão que, de fato,
analisar se estão preparadas para abrir as portas e serem mais transparentes e relevantes para a
sociedade. Os jovens já estão cobrando.
E, por fim, sabemos que o ambiente digital muda o tempo todo e que novas tendências surgirão
nesse meio do caminho. Então, vamos acompanhar e continuar na busca pelas melhores
estratégias para se conectar e construir uma relação de longo prazo com os consumidores.
Somos uma agência de consultoria especializada em comunicação estratégica e integrada que tem como objetivo olhar a comunicação de todos os ângulos e encontrar a melhor solução para o seu objetivo de negócio.
Contamos com cerca de 60 clientes de variados segmentos e com um time de profissionais que trabalha como uma extensão da sua equipe e caminha junto para conquistar seus objetivos com competência, comprometimento e, acima de tudo, paixão.
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