Post on 05-Dec-2014
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Estudo sobrE as condiçõEs para o E-commErcE na rEgião
E-READINESSna América Latina
Contexto do comércio eletrônico regional
continua melhorando. Em 2011, índice de
e-readiness passou a 0,80, o que representa
uma alta de 30% em relação a 2009.
AMÉRICA LATINA 556,4 9.689,6 16,4 39,0 1,15 184,1 1.097,5 229,1 87,5 26,9 0,82 461,9 803,4 274.499 0,58 11,3 10,1 43.231 0,86 - 68 0,30 0,80
2 Estudo sobrE as condiçõEs para o E-commErcE na rEgião
Causa e efeitoEvolução do e-commerce (US$ Bi) e do índice de e-readiness latino-americanos FOnte: AméricAecOnOmíA intelligence
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
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1,6
0,350,38
0,420,47
0,52 0,55
0,620,70
3,0 4,87,5 10,5
15,6
21,7
30,2
43,2
e-commerce e-readiness
ARGENTINA 40,9 10.234,6 16,2 67,4 0,84 231,7 1.295,8 310,0 139,4 30,2 0,85 561,7 530,9 14.588 0,45 8,0 21,6 2.695 0,83 no 5 0,14 0,69 BOLÍVIA 10,6 2.152,6 14,6 18,7 0,35 79,8 883,8 32,1 9,0 54,2 0,34 26,3 188,2 1.629 0,06 1,0 3,1 146 0,37 no 0 0,04 0,26 BRASIL 194,9 12.043,7 17,3 43,0 1,84 220,6 1.242,6 308,0 84,6 16,0 1,04 889,0 1.367,6 174.920 1,14 21,1 14,7 25.553 1,35 no 21 0,50 1,24 CHILE 17,4 13.657,6 14,2 42,0 0,57 194,8 1.234,7 429,0 114,4 19,2 0,98 301,8 732,6 8.200 0,58 17,0 14,0 1.490 1,15 sí 8 0,60 0,80 COLÔMBIA 46,1 7.061,6 16,0 47,3 0,77 154,8 1.003,2 127,0 106,5 25,6 0,68 208,2 358,5 9.500 0,23 3,7 4,0 998 0,27 no 3 0,11 0,48
REPÚBLICA DOMINICANA 10,1 5.641,4 15,5 41,0 0,47 74,7 857,3 26,8 37,6 17,9 0,67 186,9 320,5 2.073 0,18 7,7 8,6 698 0,68 no 1 0,00 0,46
EQUADOR 15,0 4.358,1 15,5 32,7 0,47 128,9 1.056,6 153,8 42,3 24,9 0,61 147,5 200,3 3.349 0,14 9,5 5,2 238 0,54 no 0 0,04 0,42 GUATEMALA 14,7 3.179,6 14,3 15,5 0,37 105,5 1.259,9 28,3 17,6 39,6 0,47 149,7 130,2 2.427 0,14 1,3 4,2 258 0,58 sí 1 0,12 0,36 HONDURAS 8,2 2.070,9 15,4 10,9 0,31 74,8 1.202,7 24,8 108,6 31,0 0,57 82,4 183,1 814 0,12 N.D. 2,1 94 0,41 no 1 0,12 0,35 MÉXICO 109,7 10.394,8 16,6 29,4 1,17 179,4 861,9 215,0 107,9 24,9 0,71 152,5 764,2 36.448 0,27 7,3 6,5 6.137 0,70 no 23 0,34 0,69 NICARÁGUA 5,9 1.201,3 16,4 21,2 0,34 48,1 713,2 73,0 8,1 22,0 0,51 127,8 130,6 629 0,11 0,7 2,1 39 0,22 no 1 0,12 0,30 PANAMÁ 3,6 8.656,0 15,3 42,4 0,45 151,1 1.614,2 32,7 40,5 11,7 0,94 166,9 587,4 1.185 0,67 2,1 5,6 340 0,45 no 1 0,12 0,61 PERU 30,0 5.936,3 16,2 29,5 0,58 98,3 989,4 154,0 30,4 36,9 0,51 230,2 329,5 5.042 0,23 2,3 5,3 611 0,42 sí 2 0,15 0,42 PORTO RICO 3,7 23.927,5 15,4 47,0 0,59 222,9 838,5 286,9 147,9 30,0 0,65 368,4 492,5 1.637 0,48 7,6 4,3 1.961 1,20 no 0 0,04 0,63 PARAGUAI 6,5 3.590,0 15,9 25,5 0,38 62,0 882,5 143,1 6,0 17,6 0,58 155,4 152,4 870 0,18 5,9 2,6 128 0,38 no 0 0,04 0,37 EL SALVADOR 5,9 3.832,5 14,7 16,7 0,32 167,0 1.516,8 112,6 29,7 37,0 0,56 128,6 250,5 1.297 0,17 3,4 2,5 154 0,47 no 1 0,12 0,37 URUGUAI 3,4 14.194,5 14,2 55,1 0,53 286,4 1.362,5 189,4 174,3 19,2 0,98 653,4 444,1 1.040 0,66 17,4 11,8 273 0,91 no 0 0,04 0,71 VENEZUELA 29,8 10.537,6 16,1 34,7 0,63 237,9 966,9 195,1 102,0 15,3 0,89 278,8 516,6 8.850 0,34 4,1 6,5 1.418 0,53 no 0 0,04 0,51 ESPANHA 46,1 32.366,4 9,9 67,3 0,96 420,4 1.265,9 528,9 240,6 15,5 1,33 907,8 602,5 57.243 0,94 30,3 23,7 11.895 1,65 sí - 1,16 1,20 ESTADOS UNIDOS 312,9 48.240,5 7,9 78,4 2,96 467,6 1.046,9 1.058,0 274,0 55,0 1,54 1.558,4 1.665,1 521.000 1,90 64,9 88,0 194.300 4,15 sí - 2,53 2,48
PAÍSPOP. (M
ilhões)
PIB PER CAPITA (US$)
% POP. ENTRE 25-35 ANOS
% USUÁRIOS DE INTERNET
VOLUME DE MERCADO
LINHAS DE TELEF. FIXO
POR 1 MIL HAB.
0,80
O índice de e-readiness corresponde a um modelo de medição das variáveis de contexto que afetam diretamente o desenvolvimento do e-commerce ou
comércio eletrônico. AméricaEconomia Intelligence, por encomenda da empresa de meios de pagamento Visa, apresenta a versão para o ano de 2011, que mostra a evolução desse indicador nos últimos dois anos, nas principais economias latino-americanas, em relação a cinco grandes dimensões do e-readiness: volume de mercado, infraestrutura tecnológica, penetração do sistema bancário ou bancarização, adoção de tecnologias por parte dos consumidores e poder de oferta local.
Em termos gerais, é possível afirmar que os países latino-americanos pesquisados aumentaram sua capacidade de transformar a internet em um canal de vendas efetivo para chegar ao consumidor final. Para compreender a evolução dessas variáveis de contexto e as falhas da região em relação a outros mercados, o índice de e-readiness considera os Estados Unidos e a Espanha como referências. A maior novidade é que pela primeira vez um país latino-americano supera o benchmark escolhido: o e-readiness do Brasil (1,24) é superior ao da Espanha (1,20). Em outras palavras, o Brasil tem um e-readiness 3% superior ao da Espanha, o que representa um crescimento acelerado, uma vez que em 2009 o indicador brasileiro era 5% inferior ao espanhol.
O Brasil não é o único país com alta taxa de crescimento do e-readiness, com 31% de alta no índice, pois Equador (58%), Argentina (51%) e Uruguai (49%) também tiveram um aumento elevado.
Esse fenômeno impulsiona a média regional até 0,80, o que representa uma alta de 30% em relação a 2009, quando o índice latino-americano era de 0,62. Na prática isso significa que a região está mais bem preparada do que estava há dois anos, mas ainda está longe da consolidação que seria alcançada ao chegar ao índice 1, que corresponde ao valor de referência da Espanha na pesquisa de 2009.
o ecossistema em que se sustentava o e-commerce latino-americano em 2009 é muito diferente do cenário de 2011. Em apenas dois anos, praticamente todos os indicadores de e-rea-diness da região mostraram saltos significativos nas variáveis, que melhoraram as condições para o comércio eletrônico.
AMÉRICA LATINA 556,4 9.689,6 16,4 39,0 1,15 184,1 1.097,5 229,1 87,5 26,9 0,82 461,9 803,4 274.499 0,58 11,3 10,1 43.231 0,86 - 68 0,30 0,80
Estudo sobrE as condiçõEs para o E-commErcE na rEgião 3
Big bangEvolução do e-readiness latino-americano entre 2009 e 2011FOnte: AméricAecOnOmíA intelligence
Volume de Mercado
Adoção Tecnológica
Poder deOferta
Bancarização
Infraestrutura Tecnológica
20112009
ARGENTINA 40,9 10.234,6 16,2 67,4 0,84 231,7 1.295,8 310,0 139,4 30,2 0,85 561,7 530,9 14.588 0,45 8,0 21,6 2.695 0,83 no 5 0,14 0,69 BOLÍVIA 10,6 2.152,6 14,6 18,7 0,35 79,8 883,8 32,1 9,0 54,2 0,34 26,3 188,2 1.629 0,06 1,0 3,1 146 0,37 no 0 0,04 0,26 BRASIL 194,9 12.043,7 17,3 43,0 1,84 220,6 1.242,6 308,0 84,6 16,0 1,04 889,0 1.367,6 174.920 1,14 21,1 14,7 25.553 1,35 no 21 0,50 1,24 CHILE 17,4 13.657,6 14,2 42,0 0,57 194,8 1.234,7 429,0 114,4 19,2 0,98 301,8 732,6 8.200 0,58 17,0 14,0 1.490 1,15 sí 8 0,60 0,80 COLÔMBIA 46,1 7.061,6 16,0 47,3 0,77 154,8 1.003,2 127,0 106,5 25,6 0,68 208,2 358,5 9.500 0,23 3,7 4,0 998 0,27 no 3 0,11 0,48
REPÚBLICA DOMINICANA 10,1 5.641,4 15,5 41,0 0,47 74,7 857,3 26,8 37,6 17,9 0,67 186,9 320,5 2.073 0,18 7,7 8,6 698 0,68 no 1 0,00 0,46
EQUADOR 15,0 4.358,1 15,5 32,7 0,47 128,9 1.056,6 153,8 42,3 24,9 0,61 147,5 200,3 3.349 0,14 9,5 5,2 238 0,54 no 0 0,04 0,42 GUATEMALA 14,7 3.179,6 14,3 15,5 0,37 105,5 1.259,9 28,3 17,6 39,6 0,47 149,7 130,2 2.427 0,14 1,3 4,2 258 0,58 sí 1 0,12 0,36 HONDURAS 8,2 2.070,9 15,4 10,9 0,31 74,8 1.202,7 24,8 108,6 31,0 0,57 82,4 183,1 814 0,12 N.D. 2,1 94 0,41 no 1 0,12 0,35 MÉXICO 109,7 10.394,8 16,6 29,4 1,17 179,4 861,9 215,0 107,9 24,9 0,71 152,5 764,2 36.448 0,27 7,3 6,5 6.137 0,70 no 23 0,34 0,69 NICARÁGUA 5,9 1.201,3 16,4 21,2 0,34 48,1 713,2 73,0 8,1 22,0 0,51 127,8 130,6 629 0,11 0,7 2,1 39 0,22 no 1 0,12 0,30 PANAMÁ 3,6 8.656,0 15,3 42,4 0,45 151,1 1.614,2 32,7 40,5 11,7 0,94 166,9 587,4 1.185 0,67 2,1 5,6 340 0,45 no 1 0,12 0,61 PERU 30,0 5.936,3 16,2 29,5 0,58 98,3 989,4 154,0 30,4 36,9 0,51 230,2 329,5 5.042 0,23 2,3 5,3 611 0,42 sí 2 0,15 0,42 PORTO RICO 3,7 23.927,5 15,4 47,0 0,59 222,9 838,5 286,9 147,9 30,0 0,65 368,4 492,5 1.637 0,48 7,6 4,3 1.961 1,20 no 0 0,04 0,63 PARAGUAI 6,5 3.590,0 15,9 25,5 0,38 62,0 882,5 143,1 6,0 17,6 0,58 155,4 152,4 870 0,18 5,9 2,6 128 0,38 no 0 0,04 0,37 EL SALVADOR 5,9 3.832,5 14,7 16,7 0,32 167,0 1.516,8 112,6 29,7 37,0 0,56 128,6 250,5 1.297 0,17 3,4 2,5 154 0,47 no 1 0,12 0,37 URUGUAI 3,4 14.194,5 14,2 55,1 0,53 286,4 1.362,5 189,4 174,3 19,2 0,98 653,4 444,1 1.040 0,66 17,4 11,8 273 0,91 no 0 0,04 0,71 VENEZUELA 29,8 10.537,6 16,1 34,7 0,63 237,9 966,9 195,1 102,0 15,3 0,89 278,8 516,6 8.850 0,34 4,1 6,5 1.418 0,53 no 0 0,04 0,51 ESPANHA 46,1 32.366,4 9,9 67,3 0,96 420,4 1.265,9 528,9 240,6 15,5 1,33 907,8 602,5 57.243 0,94 30,3 23,7 11.895 1,65 sí - 1,16 1,20 ESTADOS UNIDOS 312,9 48.240,5 7,9 78,4 2,96 467,6 1.046,9 1.058,0 274,0 55,0 1,54 1.558,4 1.665,1 521.000 1,90 64,9 88,0 194.300 4,15 sí - 2,53 2,48
TELEF. MÓVEIS POR 1.000 HAB.
COMPUTADORES POR 1 MIL HAB.
CONEXÕES DE BANDA LARGA POR
1.000 HAB.
PREÇO DA BANDA LARGA (US$)
INFRAESTRUTURA TECNOLÓGICA
CARTÕES DE CRÉDITO POR
1.000 HAB.
CARTÕES DE DÉBITO POR 1 MIL HAB.
CAIXAS AUTOMÁTICOS
BANCARIZAÇÃO
% PENETRAÇÃO DE BANDA LARGA MÓVEL
% E-CONSUMIDORES
TRANSAÇÕES POR INTERNET
ADOÇÃO TECNOLÓGICA
PAGAMENTO DE IMPOSTOS ONLINE*
GRANDES VAREJISTAS
PODER DE OFERTA
E-READINESS 2011
Nota: A tabela mostra os quesitos e os principais dados empregados para construir o índice, mas não dá conta de toda a
informação empregada na elaboração do estudo.
o ritmo de crescimento foi marcado, principalmente, pelo quesito adoção tecnológica, que teve alta de 0,45 ponto (113%), entre 2009 e 2011. considerando o aumento no nú-mero de compradores pela internet, nos volumes de compra e na penetração da banda larga móvel, a américa Latina pas-sou de um subíndice de 0,41 em 2009 para 0,86 em 2011. no entanto, a brecha em relação aos países de referência aumen-tou, especialmente no caso dos Estados unidos, em que o ní-vel cresceu de 2,25 para 4,15 nos últimos dois anos (por causa da alta penetração da banda larga, que passou de 14% a 60%, e de um e-commerce móvel mais eficiente), e em menor esca-la, da Espanha, onde o índice passou de 1,0 para 1,65. nesse indicador, os únicos países latino-americanos que ultrapassam o ponto de referência (ou seja, igualam ou superam a Espanha em 2009) são o brasil (1,35), chile (1,15) e porto rico (1,20). países que têm em comum o fato de haver capitalizado a infraestrutura disponível para o e-commerce, com aumento significativo das vendas por este canal.
Enquanto isso, os mais atrasados nessa área são a nicará-gua (0,22), colômbia (0,27), bolívia (0,37) e paraguai (0,38). no caso da nicarágua e da colômbia, trata-se também dos pa-íses que menos cresceram no índice de e-readiness em toda a região, com alta de 0,07 ponto.
o aumento geral nesse quesito se explica, em termos ge-rais, pela incorporação da tecnologia de internet ao estilo de vida dos latino-americanos que estão mais propensos a fazer
*: Só inclui plataformas do setor público
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Internautas 2006Internautas 2011
Censo onlinePOrcentAgem dA POPulAçãO cOm AcessO à internet, 2006 e 2011
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Velocidade máximaPorcentagem da população com acesso a banda larga, 2011FOnte: AméricAecOnOmíA intelligence
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compras online ou a adotar novas tecnologias, como a banda larga móvel. Esta última, por exemplo, tem cinco vezes mais conexões do que em 2009, passando de 13 milhões para 69 milhões. a quantidade de clientes do comércio eletrônico
quete médio das vendas tenha caído de us$ 55 para us$ 49.outro quesito que apresentou forte crescimento entre
2009 e 2011 foi o de infraestrutura tecnológica. conside-
rando as quantidades de linhas de telefonia fixa e móvel, computadores pessoais e assinaturas de banda larga, e ou-tros fatores de logística, a américa Latina aumentou sua ca-pacidade para 0,82, ou seja 0,23 ponto a mais do que em 2009, quando esse indicador ficou em 0,59, o que represen-tou um aumento de 40%. de todo modo, os países de refe-rência aumentaram a brecha em relação à região. os Estados unidos passaram de 1,27 para 1,54 (21%) e a Espanha cres-ceu de 1,00 para 1,33 (33%) nesse quesito. os únicos países que mantiveram alto ritmo de crescimento nessa área foram uruguai e panamá, com pontuações finais de 0,98 e 0,94, e altas de 41% e 52%, respectivamente, o que os coloca entre os países latino-americanos com melhor desempenho nes-se item, ao lado do brasil, que chega a 1,04, e o chile, com 0,98. ao mesmo tempo, alguns países praticamente não mos-traram avanços nesse quesito, como porto rico e Venezuela, que cresceram apenas 0,01 ponto, ou El salvador, com alta de 0,02 ponto.
Em termos gerais, parte desse aumento na américa Lati-na se explica pela maior penetração dos computadores e te-lefones móveis, com queda nas tarifas médias de internet e aumento de uso. desse modo, o número de usuários de inter-net na região cresceu 20%, chegando a representar 39% da população latino-americana. no entanto, há grande diferença entre os países, pois enquanto argentina e uruguai possuem 67% e 55% de suas populações conectadas, Honduras, gua-
também aumentou em 75%, com a incorporação de mais 24 milhões de compradores, em grande parte por causa da aber-tura de ofertas a novos públicos, como acontece com as em-presas de compras coletivas, o que também fez com que o tí-
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CybercaféCustos mensais de internet corrigidos pelo custo de vida (US$)FOnte: AméricAecOnOmíA intelligence
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Hardware e cartões no e-commerceEvolução do número de PCs, celulares e cartões de débito e crédito na região (em milhões).FOnte: AméricAecOnOmíA intelligence
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temala, El salvador e bolívia estão abaixo de 20%.ao mesmo tempo, a penetração dos celulares não aumen-
tou significativamente, pois já é uma das maiores do mundo, com 1,1 aparelho para cada latino-americano. ainda assim, o número de computadores cresceu 30%, com 229 pcs para cada mil habitantes da região.
Quanto à incorporação do indicador de logística, uma no-vidade em relação ao estudo anterior, essa variável significou uma ligeira redução nos aumentos provocados pelos fatores mencionados anteriormente. Esse indicador mede a quanti-
cos países que se encontram entre os Estados unidos (2,96) e a Espanha (0,96). o resto dos países latino-americanos fica bem abaixo em volume de mercado do que a Espanha, sen-do que a argentina é o país que mais se aproxima (0,84) e também o que mais cresceu, com alta de 29%, tornando-se o mercado mais conectado da região, com 27 milhões de in-ternautas em uma população total de 41 milhões de pessoas.
Quanto à bancarização, um quesito que inclui variáveis como quantidade de cartões de crédito e débito, e de caixas automáticos, a américa Latina continua apresentando uma
dade de operadores logísticos, seu desempenho, tempo de entrega, estado dos pacotes entregados, preços de frete, va-riedade de oferta e os canais de devolução.
TERRA FÉRTIL
o volume de mercado como quesito de e-readiness mede indicadores de população absoluta e entre 25 e 35 anos, pib per capita e quantidade de usuários de internet. Embora es-ses fatores apresentem crescimento mais moderado na re-gião, com aumento de 0,03 ponto (3%), também são os que apresentam maior pontuação em termos absolutos: 1,15. tra-ta-se do quesito que mais se assemelha às linhas de base da Espanha como referência em 2009, e também a mais está-vel, dado seus indicadores de população e crescimento eco-nômico.
desse modo, brasil (1,84) e méxico (1,17) se destacam e aumentam significativamente a média regional, sendo os úni-
grande brecha em relação aos países de referência da pesqui-sa. Enquanto a região tem uma média de 0,58 nesse subíndi-ce, a Espanha fica em 0,94 e os Estados unidos em 1,90. uma grande diferença, mas que diminuiu em relação a 2009 (an-tes da crise financeira), quando esses países tiveram pontua-ção de 1,00 e 2,14, com quedas de 6% e 11% nesse quesito, respectivamente.
no entanto, esse quesito apresenta crescimento modera-do na região, que passou de 0,51 em 2009 para 0,58 em 2011 (alta de 15%). a subida foi pela penetração dos plásticos. En-quanto os cartões de crédito cresceram de 369 a 462 para cada mil pessoas, os cartões de débito cresceram de 695 a 803. chile é o país que mais cartões de débito tem, porém o seu subíndice diminuiu devido a uma mudança metodológica que deixou fora os cartões emitidos pelo varejo chileno, que representam 40% do mercado.
sem considerar esse caso, todos os países tiveram aumen-tos pouco significativos, sendo que o brasil teve a maior alta em pontos (0,17), o que representa um crescimento de 18% no indicador de bancarização. com isso, o país ultrapassa a Espanha nesse quesito (o que nesse estudo só mede cartões
6 Estudo sobrE as condiçõEs para o E-commErcE na rEgião
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EspanhaEstados UnidosAmérica Latina
Prontos para decolarEvolução do e-readiness da América Latina, Estados Unidos e EspanhaFOnte: AméricAecOnOmíA intelligence
e caixas eletrônicos), atingindo 1,14 na pontuação, e também se distancia dos demais latino-americanos, praticamente do-brando o desempenho do segundo colocado, o chile, que tem 0,58.
desse modo, o brasil tem 88 9 cartões de crédito para cada mil habitantes, seguido pelo uruguai, com 653 e no contras-te com a média regional de 469, que inclui países pequenos como bolívia e Honduras, onde o número de cartões por mil ha-bitantes é menor do que 100. sendo assim, a região fica muito longe dos 1.558 cartões de crédito por mil habitantes dos Esta-dos unidos, o que mostra o tamanho da brecha, especialmente porque foi na variável cartões de crédito que a américa Latina apresentou o maior crescimento.
Finalmente, quanto ao poder de oferta local, que mede o esforço do Estado para o pagamento de impostos da venda on-line e a força do varejo, a região atinge um índice de 0,30. nú-mero superior ao 0,22 que obteve em 2009, o que representa uma alta de 38% que se explica pelo fato de que sete novos paí-ses que não estavam na pesquisa de dois anos atrás começaram a ter seus números avaliados em 2011. apesar disso, a américa Latina está muito abaixo dos Estados unidos (2,53) e Espanha (1,16). os únicos países que apresentam brechas menores são chile (0,60 e com 0,69% dos contribuintes pagando impostos online), brasil (0,50) e, em menor escala, o méxico (0,34). o restante, numa média simples tem pontuação de 0,08.
Esse pode ser considerado o grande ponto fraco da região, pois depende de alto investimento para desenvolver tributos online e de varejistas com força em seus canais de pagamento eletrônicos, em especial nos países com economias pequenas. no entanto, esse quesito pode melhorar significativamente nas próximas versões do estudo, quando medirmos o impacto das compras coletivas e dos cupons de compra, que serviram de su-porte para pequenas e médias empresas, e para empreendedo-res da região.
Comparações por paísBrasil: 1,24
o gigante sul-americano faz jus à sua condição, atingindo o nível mais alto de e-readiness da américa Latina, superan-
do pela primeira vez a Espanha, país de referência da pesqui-sa, em vários indicadores. no entanto, é simplesmente o ta-manho de sua população e seu crescimento econômico que mais influenciam sua alta pontuação geral, sem que se destaque a pro-porção de internautas no total da população (43%), mantendo-se nesse caso abaixo da Espanha (67,3%) e de vários países lati-no-americanos, como a argentina (67,4%), uruguai (55,1%), colôm-bia (47,3%) e porto rico (47%).Quanto à infraestrutura, apesar de ter um preço de banda larga (us$ 16 mensais) abaixo da média lati-no-americana (us$ 26), e com um custo de vida mais alto, a penetra-ção desse serviço ainda é muito baixa, de apenas 84,6 conexões por mil habitantes, abaixo da média regional de 87,5. no entanto, a introdução das variáveis logísticas na pesquisa favoreceu a pontuação do país, já que o brasil tem uma boa rede de players no setor, com serviços que se caracterizam por entregas em bom estado, mesmo quando ainda há tarefas pendentes na área de logística reversa, em tro-cas e devoluções.
Chile: 0,80
o chile avançou em matéria de conectividade, aumentando a proporção de usuários de internet de 33% em 2009 para
42% da população total em 2011, sendo ao mesmo tempo o país com maior penetração de computadores da região, com um indicador de 429 pcs para cada mil pessoas, próximos dos 529 alcançados pela Espanha. o país também se destaca pelo es-forço das empresas online e do setor público, que aprofundaram a plataforma da cobrança de im-postos, o que impactou a capaci-dade de adoção tecnológica dos chilenos: 17% deles possuem ban-da larga móvel, uma das porcen-tagens mais altas da região, de-pois do brasil (21,1%) e uruguai (17,4%).
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no entanto, o chile mantém certa rigidez em matéria bancária. Embora tenha evoluído em relação a 2009, o número de car-tões de crédito no país continua muito baixo em comparação com cartões de débito, com 2,4 desses para cada cartão de cré-dito, enquanto a média latino-americana é de 1,7, o que preju-dica as compras no estrangeiro.
UrUgUai: 0,71
o uruguai divide vários traços de país desenvolvido em matéria de e-commerce,
em quesitos como infraestru-tura (0,98) e adoção tecnológi-ca (0,91), no entanto, carece de uma oferta interna sólida. Em-bora esse problema seja típi-co de economias menores, cujo porte é visto como uma barrei-ra para grandes investimentos em canais online, o setor públi-co tampouco tem atuado no de-senvolvimento de sistemas de pagamento de impostos pela in-ternet. no entanto, já estão sur-gindo novas alternativas adap-tadas ao tamanho da economia e das empresas do país.
argentina: 0,69
a argentina compartilha de boa parte do perfil do uru-guai, com a vantagem de um tamanho significativamente
maior. no entanto, falha no mesmo ponto que o país vizinho: não possui uma oferta online desenvolvida. um contrassen-so, quando se considera que há a mesma proporção de argen-tinos e espanhóis conectados (67%) e que o país conta com a maior porcentagem de e-consu-midores da região (21%). talvez a chave esteja na adoção tecno-lógica, pois embora a argenti-na atinja a marca de 0,83 pon-to, está abaixo de vários países latino-americanos: brasil (1,35), chile (1,15), porto rico (1,20) e uruguai (0,91). isso acontece, em parte, pela baixa adoção de banda larga móvel, que chega a 8%, abaixo da média regional de 11,3%.
méxiCo: 0,69
o gigante mexicano despertou, ao menos em matéria de conectividade. Embora a base de usuários não tenha au-
mentado consideravelmente, isso aconteceu com a penetra-ção de banda larga (108 cone-xões para cada mil habitantes em 2011, contra 93, em 2009) e com o número de cartões bancários, que ainda se encontram abaixo da média regional, mas tiveram uma alta significativa nos últi-mos dois anos.no entanto, o maior avanço foi no comércio eletrônico em si, au-mentando de modo considerável o número de mexicanos que com-pram pela internet. Em 2011, fo-ram 7 milhões de consumidores, contra 4,7 milhões em 2009. ao mesmo tempo, as compras per capita anuais aumentaram de us$ 557 para us$ 867 no período.Esse avanço aconteceu pelo esforço de alguns varejistas, que fizeram investimentos para abrir espaço no canal on-line, caso de redes como Liverpool e palacio de Hierro, que agora contam com um tráfego web em relação a suas vendas no mesmo nível dos varejistas chilenos, ou seja, de cerca de 200 visitantes para cada us$ 1 mil vendidos.
VenezUela: 0,51
a Venezuela é um país que quer despertar. com esfor-ços da parte do setor público para aumentar a penetra-
ção da banda larga, com base em preços muito baixos (us$ 15 mensais, o mais baixo da re-gião, atrás apenas do panamá, com us$ 11), e uma população que tem mostrado interesse no canal online, já que mais de 20% dos internautas venezue-lanos compram por esse meio. ao mesmo tempo, as grandes redes varejistas estão melho-rando sua oferta online. o pon-to fraco da Venezuela é a ban-carização, com indicadores de quantidade de cartões de crédi-to e débito para cada mil habi-tantes (respectivamente 278,8 e 516,6) abaixo da média re-gional (461,9 e 803,4).
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bancarização poder da ofertainfraestrutura tecnológica
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telefonia fixa poder do varejopopulação total banda larga móvel
cartões de débitotelefonia móvel nº de varejistaspopulação entre 25 e 30 anos e-consumidores
caixasautomáticos
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Vendas online (%)pib per capita compras pela internet
conexões de banda larga
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usuários de internet (%)
e-readiness
preço da banda larga
preço da banda larga móvel
diversidade da oferta
serviçoslogísticos
8 Estudo sobrE as condiçõEs para o E-commErcE na rEgião
ColômBia: 0,48
a colômbia era um dos países com maior projeção em termos de e-readiness na américa Latina. no entanto, seu desenvol-
vimento desde a última pesquisa foi bem menor do que o esperado. isso se explica por um crescimento ape-nas moderado em sua proporção de usuários de internet (47,3% em 2011, contra 42% em 2009), uma tí-mida tentativa por parte dos varejis-tas de ampliar a oferta online (o país marcou 0,11 ponto no indicador de poder de oferta local em 2011, con-tra 0,10 em 2009). além de um im-pulso insuficiente do setor bancário colombiano. se em 2009 havia 329 cartões de débito por mil habitantes, em 2011, esse número havia cresci-do para apenas 358, sendo que esse foi o indicador de bancariza-ção em que a colômbia mais cresceu. no entanto, o potencial se mantém pelo lado da demanda, pois o e-commerce colombiano praticamente dobrou em dois anos, passando de us$ 435 milhões para us$ 998 milhões em vendas, entre 2009 e 2011.
metodologiaEste índice reflete as condições que um país oferece para o desenvolvimento do comércio eletrônico. a pesquisa foi rea-lizada por meio da análise de 23 variáveis econômicas e tecnológicas selecionadas por sua relevância econométrica e pela importância dada por diferentes especialistas da indústria. Este ano, a pesquisa incorporou um indicador de logís-tica no quesito infraestrutura tecnológica, que mede a capacidade e a qualidade dos serviços de entrega dos produtos comercializados online. para cada uma das variáveis trabalhou-se com dados desde 2001 até 2011, com os quais foi possível configurar uma base de população completa, que oferece mais solidez estatística. como as unidades de medi-da diferem entre os indicadores utilizados, os dados foram redimensionados usando como valor referencial 1,00 para cada resultado obtido pela Espanha em 2009, de modo que esse país e esse ano sirvam como um modelo de referência: um país terá pontuações maiores ou menores que 1,00 dependendo de como esteja em relação e em proporção ao indi-cador espanhol de 2009. as fontes para este estudo são: banco mundial, cepal, Fundo monetário internacional, cisco, 3g americas, alexa.com, as superintendências bancárias e financeiras de cada país, as autoridades tributárias pertinen-tes. agradecemos às instituições que nos proporcionaram informações, aos líderes da indústria que colaboraram com suas opiniões para a elaboração metodológica, e à empresa Visa, que promoveu a realização deste estudo.
perU: 0,42
peru basicamente estagnou. teve baixo crescimento nos in-dicadores de conectividade. desse modo, o número de co-
nexões de banda larga subiu ape-nas de 890 mil para 912 mil em dois anos, e a proporção de in-ternautas também avançou pou-co, de 27,4% para 29,5%. tam-bém não houve grande avanço na adoção de novas tecnologias, pois o peru possui uma das menores proporção de população com ban-da larga móvel da região (2,3%) e de e-consumidores (5%). E embo-ra as vendas online tenham mais que dobrado, chegando a us$ 611 milhões em 2011, contra us$ 276 milhões em 2009, o que acon-teceu foi um aumento no desembolso por parte dos mesmos compradores e não uma alta no número de consumidores do varejo online. talvez o único ponto de alto crescimento no país tenha sido o aumento no número de cartões de crédito, que passou de 160 para 230 a cada mil habitantes em dois anos.
Publisher & EditorElías selman carranzaAméricaEconomía IntelligenceJaime contreras s., diretorrodrigo dorn, chefe de pesquisasdalomy switt, pesquisadoraDesign & Direção de ArteÁlvaro araya urquizaTexto e Edição Jornalísticaandrés almeida Farga
Nota:o uso da informação deste estudo é de responsabilidade única e exclusiva de seus usuários. Visa e américaEconomia não se respon-sabilizam pelo seu eventual uso como referência de comercialização, marco legal, regulatório e outros.
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