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Concurso de Admisso Carreira de Diplomata
CACD
Prof. Edmo MeniniCACD
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AULA 21ECONOMIA INTERNACIONAL
TEORIAS
ECONOMIA INTERNACIONAL
PROCESSO HISTRICO Idade Mdia Sc V (desagregao do Imprio
Romano; Sc XV (queda de Constantinopla, 1453);FEUDALISMO
Idade Moderna Sc. XV Sc XVIII (Rev. Francesa,
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Idade Moderna Sc. XV Sc XVIII (Rev. Francesa, 1789)
MERCANTILISMO Idade Contempornea Final do Sc XVIII at o
presente.LIBERALISMO
ECONOMIA INTERNACIONAL
PROCESSO HISTRICO - MERCANTILISMO Idade Moderna Sc. XV Sc XVIII (Rev.
Francesa, 1789) MERCANTILISMO Surgimento dos Estados Nacionais;
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Incio do mercantilismo; John Locke = viso de que a riqueza de um pas
recai sobre a sua capacidade de acumular metais preciosos = PROTECIONISMO E COLONIZAO.
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PROCESSO HISTRICO David Hume1) crtica ao ciclo infinito de acumulao porque
chegaria uma hora que nossos produtos ficariam muito caros, no se mantendo o
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ficariam muito caros, no se mantendo o volume de vendas.
2) Outro pas em crise, os preos diminuem, ficando mais pobres
Quebra do Paradigma: + ouro ou prata no leva a ciclo virtuoso e importar no exaure reservas.
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PROCESSO HISTRICODavid Hume Concepes TericasMecanismo FLUXO-ESPCIE-PREO =
Ajustamento Automtico do Balano de
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Pagamentos.Dficit no BP: perda de ouro era corrigida
automaticamente.1) Perder ouro equivale a perder moeda =
diretamente proporcionais
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PROCESSO HISTRICODavid Hume FLUXO-ESPCIE-PREO =
Ajustamento Automtico do Balano de Pagamentos.
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Dficit no BP: perda de ouro era corrigida automaticamente.
2) Perder moeda conduz a preos domsticos menores = menor demanda, menor preo = Lei da Oferta e Procura.
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PROCESSO HISTRICODavid Hume FLUXO-ESPCIE-PREO =
Ajustamento Automtico do Balano de Pagamentos.
Dficit no BP: perda de ouro era corrigida
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Dficit no BP: perda de ouro era corrigida automaticamente.
3) Reduo de preos domsticos possibilitam aumento das exportaes: produtos mais baratos, preos mais competitivos no exterior.
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PROCESSO HISTRICODavid Hume FLUXO-ESPCIE-PREO =
Ajustamento Automtico do Balano de Pagamentos.
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Dficit no BP: perda de ouro era corrigida automaticamente.
4) Aumento de exportao e reduo de importao resulta em supervit no BP, desfazendo o dficit inicial.
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Adam Smith e a Teoria das Vantagens Absolutas
pases podem produzir determinados bens com maior eficincia que outros;
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tendncia de especializao dos pases nas produes onde possuem vantagens absolutas;
especializao proporciona aumento da produtividade e do consumo;
comrcio pode beneficiar todos os pases.
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Adam Smith e a Teoria das Vantagens Absolutas
Os pases devem concentrar seus esforos naquilo em que so bons e adquirir o resto no mercado.
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mercado. Prega a adoo do livre-comrcio, sem barreiras,
os pases se voltariam para produzir produtos que tem vantagem absoluta, gerando benefcios: menor preo, maior competitividade, maior variedade de bens.
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David Ricardo e a Teoria das Vantagens Comparativas
Mais importante que as vantagens absolutas so as vantagens comparativas
nfase na produtividade relativa da mo-de-
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nfase na produtividade relativa da mo-de-obra.
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David Ricardo e a Teoria das Vantagens Comparativas
Tem por base a fraqueza de um pas na produo de um bem e o que estaria disposto a dar em troca do bem de outro pas.
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dar em troca do bem de outro pas. Ainda que o pas seja mais eficiente na
produo de todas as mercadorias ou absolutamente ineficiente em tudo haver vantagens no livre-comrcio.
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David Ricardo e a Teoria das Vantagens Comparativas
Diferenas de preos, custos de produo, entre os pases, na viso clssica, decorrem de diferentes tecnologias disponveis.
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diferentes tecnologias disponveis. Ainda que o pas seja mais eficiente na
produo de todas as mercadorias ou absolutamente ineficiente em tudo haver vantagens no livre-comrcio.
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Teoria das Vantagens Comparativas e Custos de Oportunidade (Haberler)
Vantagens comparativas de Ricardo: limitao por concepo: apenas um fator de produo = trabalho;
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trabalho; se o custo de oportunidade de produzir uma
mercadoria num pas menor que em outro, isto basta para dar a ele um incentivo a dedicar-se produo e exportao dessa mercadoria.
Exerccio
(CESPE/UnB/IRBr/2010/CACD) (Adaptada) Julgue o item a seguir.
( ) De acordo com o princpio das vantagens comparativas, a produo mundial total ser maximizada se cada bem for
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ser maximizada se cada bem for produzido pelo pas capaz de faz-lo com os menores custos.
ECONOMIA INTERNACIONALLimitaes da Teoria das Vantagens
Comparativas Custos de produo so constantes no tempo
condio esttica de preos (custos de transportes); Economias de escala proporcionam custos de
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Economias de escala proporcionam custos de produo menores;
Concorrncia Perfeita ambiente fora da realidade;
Pases adotam barreiras e obstculos ao livre comrcio.
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Limitaes da Teoria das Vantagens Comparativas
Barreiras e obstculos ao livre comrcio proteo de setor estratgico;
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proteo de setor estratgico; desenvolvimento de indstrias nascentes; combater dficits.
ECONOMIA INTERNACIONALLimitaes da Teoria das Vantagens Comparativas
Barreiras e obstculos ao livre comrcioPOLTICAS PROTECIONISTAS
impostos de importao ou tarifas aduaneiras (percentagem ad valorem);
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(percentagem ad valorem);cotas e proibio de importaes;controles cambiais; leis de compra de produtos nacionais;barreiras no tarifrias; subsdios.
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Limitaes da Teoria das Vantagens Comparativas Barreiras e obstculos ao livre comrcio
POLTICAS PROTECIONISTASAdoo de tarifas protecionistas influenciam: Produo;
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Produo; Consumo; Receita pblica; Distribuio da renda; Balano de pagamentos.
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comrcio internacional - intercmbio de bens, servios e capitais entre os diferentes pases;
peculiaridade - a heterogeneidade das
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peculiaridade - a heterogeneidade das moedas dos diferentes pases torna mais complexas as relaes de troca entre eles.
Exerccio
(CESPE/UnB/IRBr/2010/CACD) (Adaptada) Julgue o item a seguir.
( ) O modelo clssico de comrcio internacional, formulado no comeo do
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internacional, formulado no comeo do sculo XIX, no pode ser aplicado ao comrcio de servios.
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Teorias para o Comrcio Internacional - NeoclssicoMODELO de HECKSCHER-OHLIN ou TEORIA da DOTAO dos FATORES Aperfeioamento da Teoria das Vantagens
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Comparativas explica porque os custos de produtos so mais baixos em determinado pas; Contribui para criar o paradigma de que pas abundante em TERRA deve se voltar para produo agrcola...
ECONOMIA INTERNACIONALTeorias para o Comrcio Internacional - NeoclssicasMODELO DE HECKSCHER-OHLIN ou TEORIA da DOTAO dos FATORESHIPTESES: Concorrncia Perfeita; Custos de produo dos bens em um pas dependem da dotao de fatores de produo como capital e trabalho;
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Custos de produo dos bens em um pas dependem da dotao de fatores de produo como capital e trabalho; Cada pas tem capacidade relativa diferentes de capital e trabalho em virtude da disponibilidade; Mesma tecnologia disponvel para todos; Produtos que usam intensivamente Capital e outros Trabalho.
ECONOMIA INTERNACIONAL
Teorias para o Comrcio InternacionalPARADOXO DE LEONTIEF (1953) Verificao prtica do Teorema Heckscher-Ohlin;
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Ohlin;EUA exportador de produto capital-intensivo?Resultado: EUA exporta mercadorias trabalho-intensivas e importa capital-intensiva.Como explicar?
ECONOMIA INTERNACIONALTeorias para o Comrcio InternacionalPARADOXO DE LEONTIEF (1953) Como explicar? EUA exportador de mercadoria trabalho-
intensivo.
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intensivo.1) Trabalhadores dos EUA mais eficientes;2) Modelo Heckscher-Ohlin 2x2x2 muito
simples;3) No pode ficar restrita a discusso das
diferenas de dotaes de fatores dos pases
ECONOMIA INTERNACIONAL
Teorias para o Comrcio Internacional - NeoclssicoHECKSCHER-OHLIN-SAMUELSON ou TEOREMA dos CURSOS dos RECURSOS ou TEOREMA da EQUALIZAO dos PREOS dos FATORES
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dos FATORES Base:1) Teoria das Vantagens Comparativas: cada pas produz onde mais eficiente;2) Teorema de Heckscher-Ohlin: eficincia decorrente da disponibilidade de recursos.
ECONOMIA INTERNACIONAL
Teorias para o Comrcio Internacional - NeoclssicoHECKSCHER-OHLIN-SAMUELSON ou TEOREMA dos CURSOS dos RECURSOS ou TEOREMA da EQUALIZAO dos PREOS dos FATORES
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dos FATORESBrasil x EUA
Brasil: princpio: disponibilidade de mo de obra >> capital ou recursos EUA: abundncia de capital
ECONOMIA INTERNACIONALTeorias para o Comrcio Internacional - NeoclssicoHECKSCHER-OHLIN-SAMUELSON Brasil: abundncia mo de obra = mais barataEUA: abundncia de capital
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BrasilExporta produtos
Trabalho-intensivosPecuria, agricultura
EUAExporta produtosCapital-intensivos
Manufaturados
ECONOMIA INTERNACIONALTeorias para o Comrcio Internacional - NeoclssicoHECKSCHER-OHLIN-SAMUELSON Brasil: abundncia mo de obra = mais barataEUA: abundncia de capital
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BrasilExporta produtos
Trabalho-intensivosPecuria, agricultura
EUAExporta produtosCapital-intensivos
Manufaturados
Hiptese: No h comrcio dos fatores de produo
ECONOMIA INTERNACIONALTeorias para o Comrcio Internacional - NeoclssicoHECKSCHER-OHLIN-SAMUELSON Brasil: abundncia mo de obra = mais barataEUA: abundncia de capital
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BrasilExporta produtos
Trabalho-intensivosPecuria, agricultura
EUAExporta produtosCapital-intensivos
Manufaturados
Hiptese: No h comrcio dos fatores de produo
ECONOMIA INTERNACIONALTeorias para o Comrcio Internacional - NeoclssicoHECKSCHER-OHLIN-SAMUELSON Brasil: abundncia mo de obra = mais barataEUA: abundncia de capital
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BrasilExporta produtos
Trabalho-intensivosPecuria, agricultura
Exportao no Brasil>> Demanda por
trabalhadores;
Efeito: Aumento do salrio no Brasil via livre-comrcio e especializao
ECONOMIA INTERNACIONALTeorias para o Comrcio Internacional - NeoclssicoHECKSCHER-OHLIN-SAMUELSON Brasil: abundncia mo de obra = mais barataEUA: abundncia de capital
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EUAExporta produtosCapital-intensivos
Manufaturados
Efeito: Reduo do salrio nos EUA
Exportao no EUA
ECONOMIA INTERNACIONALTeorias para o Comrcio Internacional - NeoclssicoHECKSCHER-OHLIN-SAMUELSON Brasil: abundncia mo de obra = mais barataEUA: abundncia de capital
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BrasilExporta produtos
Trabalho-intensivosPecuria, agricultura
EUAExporta produtosCapital-intensivos
Manufaturados
Reduo do salrio Aumento do salrio
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Teorias para o Comrcio Internacional - NeoclssicoHECKSCHER-OHLIN-SAMUELSON CONCLUSESSalrios, juros no Brasil se igualam aos EUA
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Salrios, juros no Brasil se igualam aos EUATeoricamente o livre-comrcio iguala os custos de produo dos pases = TEOREMA da EQUALIZAO dos CUSTOS dos RECURSOS
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Teorias para o Comrcio InternacionalTEORIA DA SUBSTITUIO DAS
IMPORTAES RAUL PREBISCH (1950) Teoria das Vantagens Comparativas contribui
para criar o paradigma de pas abundante em
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para criar o paradigma de pas abundante em TERRA deve voltar-se para produo agrcola;
Produo agrcola: Correlao com pases em desenvolvimento;
No-aceitao: contradio ao Teorema de Heckscher-Ohlin
ECONOMIA INTERNACIONALTeorias para o Comrcio Internacional
TEORIA DA SUBSTITUIO DAS IMPORTAES RAUL PREBISCH (1950)
Criada no mbito da CEPAL - Comisso Econmica para a Amrica Latina, rgo da
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Econmica para a Amrica Latina, rgo da ONU;
Estudos de Prebisch mostraram contradies ao livre-comrcio para os pases latino-americanos;
Perodo: 1876-1947. Produto importado 100 unidades
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Teorias para o Comrcio InternacionalTEORIA DA SUBSTITUIO DAS
IMPORTAES RAUL PREBISCH (1950) Perodo: 1876-1947.
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Perodo: 1876-1947. 1876: Produto importado (industrializado) custava 100 unidades do produto primrio;
1947: Produto primrio comprava 68 unidades.DETERIORAO DOS TERMOS DE TROCA
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Teorias para o Comrcio InternacionalTEORIA DA SUBSTITUIO DAS
IMPORTAES RAUL PREBISCH (1950) Estudos so conduzidos para entender o motivo
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Estudos so conduzidos para entender o motivo desta deteriorao dos termos de troca.
Resultado:1) Preos de produtos primrios e preos dos produtos industrializados no crescem no mesmo ritmo em funo das elasticidades;
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Teorias para o Comrcio InternacionalTEORIA DA SUBSTITUIO DAS
IMPORTAES RAUL PREBISCH (1950) Motivos da deteriorao dos termos de troca.
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Motivos da deteriorao dos termos de troca.2) Elasticidade de produtos industrializados
maior do que de produtos primrios;3) pocas de prosperidade (aumentos de renda) h
tendncia de se gastar mais com produtos industrializados do que com comida;
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Teorias para o Comrcio InternacionalTEORIA DA SUBSTITUIO DAS
IMPORTAES RAUL PREBISCH (1950) Motivos da deteriorao dos termos de troca.4) pocas de crise os preos caem. Veja os
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4) pocas de crise os preos caem. Veja os salrios. Pas desenvolvido com sindicato forte no permite a cada dos preos de salrios. Logo os custos de produo no caem nas mesmas propores. Preos dos produtos industrializados caem menos.
ECONOMIA INTERNACIONALTeorias para o Comrcio Internacional
TEORIA DA SUBSTITUIO DAS IMPORTAES RAUL PREBISCH (1950)
Motivos da deteriorao dos termos de troca.5) Na sada de um processo cclico prosperidade-
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5) Na sada de um processo cclico prosperidade-recesso-depresso-recuperao os preos dos produtos industrializados esto em patamar acima, distanciando-se dos preos dos produtos primrios = conceito de deteriorao dos termos de troca.
Exerccio
(CESPE/UnB/IRBr/2010/CACD) No que concerne Comisso Econmica para a Amrica Latina (CEPAL), julgue C ou E.
( ) Prebisch advogou para a Amrica Latina um modelo de industrializao
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Latina um modelo de industrializao agressivamente voltado para a exportao, de modo a corrigir a deteriorao dos termos de troca entre os pases do Norte e do Sul.
Exerccio
(CESPE/UnB/IRBr/2010/CACD) (Adaptada) Julgue o item.
( ) De acordo com a viso de Prebisch, as recorrentes crises, nas naes perifricas, causadas pelo desequilbrio dos balanos de pagamentos, decorreram, em parte, do fato de s elevadas elasticidades-renda da demanda de
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elevadas elasticidades-renda da demanda de importaes terem-se contraposto as baixas elasticidades-renda das exportaes da periferia, o que contribua para a deteriorao dos termos de trocas desses pases.
Base de discusso para Raul PrebischTeoria das Vantagens Comparativas
Por que h comrcio entre os pases? Na viso dos economistas clssicos deve-se ao
princpio das vantagens comparativas, formulada por David Ricardo em 1817.
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Cada pas se especializa na produo daquela mercadoria em que mais eficiente (custo relativamente menor) exportao
Cada pas deve importar ento produtos que apresentem custos relativamente maior (produo menos eficiente)
Base de discusso para Raul PrebischTeoria das Vantagens Comparativas
David Ricardo, 1817.
produo de tecidos x produo de vinhosQuantidade de homens/hora para produzir uma
unidade
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Inglaterra Portugal
Vinho = 80Vinho = 120
Tecido = 90 horasTecido = 100 horas
Base de discusso para Raul PrebischTeoria das Vantagens Comparativas
David Ricardo, 1817produo de tecidos x produo de vinhos
Inglaterra Portugal
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Custo para 1 unidadede vinho
80/90 = 0,89unidade de tecido
Custo para 1 unidadede vinho
120/100 = 1,20unidade de tecido
Poupa: 10 horasPoupa: 20 horas
Relaode troca:1 para 1
Base de discusso para Raul PrebischTeoria das Vantagens Comparativas
David Ricardo, 1817
LIMITAES Teoria relativamente esttica, no considera
as estruturas de oferta e demanda, bem
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as estruturas de oferta e demanda, bem como a relao de preos no mercado internacional.
Com o maior comrcio e maior nvel de renda, a demanda por tecidos cresce em proporo maior do que a do vinho.
A Teoria das Vantagens ComparativasLimitaes - Viso Estruturalista ou
Cepalina (Raul Prebisch)Produtos manufaturados primrioselasticidaderenda da > 1 < 1
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renda da > 1 < 1demanda
Crescimento da renda mundial, provoca uma procurapor produtos manufaturados, em detrimento dos produtos
primrios, provocando dficit nos pases exportadores destes produtos (pases em desenvolvimento)
Exerccio
(CESPE/UnB/IRBr/2004/CACD)
( ) No modelo ricardiano das vantagens comparativas, o papel desempenhado pelas economias de
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desempenhado pelas economias de escala na produo fundamental para o entendimento das razes do comrcio entre pases.
ECONOMIA INTERNACIONAL
Modelos de industrializao para os pases em desenvolvimento
1) TEORIA DA SUBSTITUIO DAS IMPORTAES RAUL PREBISCH (1950) industrializao voltada para dentro;
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industrializao voltada para dentro;2) INDUSTRIALIZAO VOLTADA PARA FORA
ou Industrializao Orientada para Exportao (IOE) Dcada de 1970 TIGRES ASITICOS -Cingapura, Hong Kong, Coreia do Sul, Taiwan
ECONOMIA INTERNACIONALINDUSTRIALIZAO VOLTADA PARA FORA ou
Industrializao Orientada para Exportao (IOE) Caractersticas - vantagens
Livre-comrcio sem reserva de mercado para o produto nacional = concorrncia de mercado
Obter ganhos de escala com mercados
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Obter ganhos de escala com mercados estrangeiros;
Receita em divisas estrangeiras diminuem a exposio a choques externos;
Mercado sem proteo do Governo inibe prticas de corrupo
ECONOMIA INTERNACIONAL
INDUSTRIALIZAO VOLTADA PARA FORA ou Industrializao Orientada para Exportao (IOE) Caractersticas - vantagens
Constante evoluo em virtude da concorrncia; menor risco de obsolescncia.
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concorrncia; menor risco de obsolescncia. Elevao dos gastos com pesquisaCaractersticas desvantagens No tem mercado prprio e custo elevado para
conquistar mercado externo;
Exerccio
(CESPE/UnB/IRBr/2010/CACD) No que concerne Comisso Econmica para a Amrica Latina (CEPAL), julgue C ou E.
( ) A criao, pela ONU, da CEPAL que depois inclui tambm a regio do
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que depois inclui tambm a regio do Caribe contou, desde o incio, com o decidido apoio dos EUA.
Questo discursiva(CESPE/UnB/IRBr/2006/CACD/3 fase/Guia de Estudos 2007)A teoria das vantagens comparativas afirma que um pas deve se especializar na produo de bens que apresentem o menor custo de oportunidade. Baseando-se nessa teoria, construa uma
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Baseando-se nessa teoria, construa uma argumentao para mostrar que a maioria dos consumidores da Europa e dos Estados Unidos ganharia com o fim das barreiras ao comrcio de bens agrcolas.
Questo discursiva(CESPE/UnB/IRBr/2006/CACD/3 fase/Guia de Estudos 2007)
Gustavo de Britto Freire Pacheco (20/20)A teoria das vantagens comparativas, cuja formulao inicial devemos ao economista David Ricardo, sustenta que os ganhos de comrcio
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Ricardo, sustenta que os ganhos de comrcio auferidos por cada pas em suas negociaes comerciais no mercado internacional baseiam-se na eficincia alocativa promovida pela especializao de cada pas na produo de bens que apresentem vantagens comparativas em relao aos bens produzidos em outros pases.
Questo discursiva(CESPE/UnB/IRBr/2006/CACD/3 fase/Guia de Estudos 2007)
Gustavo de Britto Freire Pacheco (20/20)A noo de "vantagens comparativas" baseia-se na noo de "custo de oportunidade", que o valor relativo de um bem medido em termos de
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valor relativo de um bem medido em termos de outro bem. O custo de oportunidade diz respeito quilo de que temos que abrir mo para obter algo que desejamos. (continua)
Questo discursiva
(CESPE/UnB/IRBr/2007/CACD/3 fase/Guia de Estudos 2008)Recorde seus estudos sobre evoluo da anlise
econmica, noes de Economia Internacional e formao da economia brasileira. Contraste as implicaes da teoria clssica do comrcio
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as implicaes da teoria clssica do comrcio e da teoria do desenvolvimento esta associada Comisso Econmica para a Amrica Latina (CEPAL) quanto insero de pases em desenvolvimento na estrutura do comrcio internacional.
Questo discursiva(CESPE/UnB/IRBr/2007/CACD/3 fase/Guia de Estudos 2008)
Marcelo Azevedo de Arajo (20/20)Formulada em reao ao pensamento mercantilista, a teoria clssica do comrcio, em todas as suas vertentes, defende as vantagens do livre comrcio. Para Adam Smith, um dos pioneiros dessa escola, a abertura de uma
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um dos pioneiros dessa escola, a abertura de uma economia a trocas internacionais seria benfica, na medida em que a ampliao de mercados possibilitaria o aprofundamento da diviso do trabalho, estando nesse pensador j implcita a idia de retornos crescentes de escala.
Questo discursiva(CESPE/UnB/IRBr/2007/CACD/3 fase/Guia de Estudos 2008)
Marcelo Azevedo de Arajo (20/20)O comrcio, segundo Smith, deveria ocorrer com base na importao de produtos nos quais no se tm vantagens absolutas e na exportao de produtos nos quais se tm. Assim, a autarquia ocorreria no caso de um pas possuir
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Assim, a autarquia ocorreria no caso de um pas possuir vantagens absolutas em todos os bens. A teoria clssica do comrcio, todavia, atingiu a maturidade com a obra de David Ricardo. Segundo o economista, mesmo que um pas tivesse vantagens absolutas na produo de todos os bens, o livre comrcio poderia ser vantajoso, pois deveriam ser considerados os custos relativos,...
Exerccio
(CESPE/UnB/IRBr/2010/CACD) No que concerne Comisso Econmica para a Amrica Latina (CEPAL), julgue C ou E.
( ) No Brasil, entre os economistas que trabalharam na CEPAL e foram
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trabalharam na CEPAL e foram influenciados por Prebisch, cabe mencionar Celso Furtado.
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AULA 22Economia Brasileira