Eletrônica Digital prof. Victory Fernandes prof. Victory Fernandes victoryfernandes@yahoo.com.br ...

Post on 16-Apr-2015

126 views 1 download

Transcript of Eletrônica Digital prof. Victory Fernandes prof. Victory Fernandes victoryfernandes@yahoo.com.br ...

Eletrônica DigitalEletrônica Digital

prof. Victory Fernandesprof. Victory Fernandesvictoryfernandes@yahoo.com.brvictoryfernandes@yahoo.com.br

www.tkssoftware.com/victorywww.tkssoftware.com/victory

Circuitos combinacionais

Em qualquer instante de tempo, níveis lógicos das saídas depende apenas dos níveis lógicos das entradas

Condições de entrada anteriores não tem efeito sobre as saídas atuais

Circuitos não tem memória

Flip-Flops

Elemento de memória

Implementado a partir de portas lógicas

Também conhecidos como FFs, latch e multivibrador biestável

Flip-Flops

Entradas de controleNome depende do tipo de flip-flop em questão

Saídas Q e Q’Q é a saída normal do FF e Q’ a saída invertidaQ representa o estado do FF

Tipo SRTipo JKTipo D

Flip-Flop SR

SET/RESET(CLEAR)Q = 1 “setar” o flip-flopQ = 0 “resetar” o flip-flop

Flip-Flop SR

Latch com NANDLatch com NOR

Entradas em repouso, então uma delas é pulsada sempre que se deseja alterar as saídas

NAND

Latch com NAND

Latch com NAND

Entradas em repouso (nível ALTO), então uma delas é pulsada (nível BAIXO) sempre que se deseja alterar as saídas

Existem dois estados de saída igualmente prováveis quando SET=RESET=1

Latch com NAND

Quando energizado não é possível prever o estado inicial da saída do FF se as entradas SET=RESET=1

Existem chances iguais de o estado inicial da saída ser Q=0 ou Q=1Dependência de fatores como atrasos internos de

propagação, capacitâncias parasitas e carga externa

Latch com NAND

Se Q=0 então NAND2 dá saída Q’=1 e consequentemente NAND1 dá saída Q=0

Latch com NAND

Se Q=1 então NAND2 dá saída Q’=0 e consequentemente NAND1 dá saída Q=1

Latch com NAND

Se um latch tiver de iniciar em um estado particular para garantir a operação adequada de um circuito, ele não deve ser iniciado com SET=RESET=1, ou seja, terá de ser colocado no estado desejado

Aplicar pulso apropriado na entrada SET ou RESET no início da operação do circuito

Setando o Latch

Análise quando Q=0 ao energizarQuando SET=0 no instante t0, saída altera para

Q=1Quando retornamos SET=1 no instante t1, valor da

saída permace Q=1

Setando o Latch

Análise quando Q=1 ao energizarQuando SET=0 no instante t0 saída permanece

Q=1Quando retornamos SET=1 no instante t1, valor da

saída permace Q=1

Setando o Latch

Nos dois casos anteriores a saída assume valor Q=1 quando entrada SET é pulsada

Resetando Latch

Análise quando Q=0 ao energizarQuando RESET=0 no instante t0, valor da saída

permanece Q=0Quando retornamos RESET=1 no instante t1, valor

da saída permace Q=0

Resetando Latch

Análise quando Q=1 ao energizarQuando RESET=0 no instante t0, valor da saída

altera para Q=0Quando retornamos RESET=1 no instante t1, valor

da saída permace Q=0

Resetando o Latch

Nos dois casos anteriores a saída assume valor Q=0 quando entrada RESET é pulsada

Latch com NANDResumoSET=RESET=1

Estado normal de repousoNão tem nenhum efeito na saídaSaída Q permace a mesma da condição anterior

SET=0; RESET=1 (Setar o latch)Saída Q=1Saída permance Q=1 mesmo se SET=1

SET=1; RESET=0Saída Q=0Saída permance Q=0 mesmo se RESET=1

Latch com NANDResumoSET=RESET=0

Tenta a mesmo tempo setar e resetar o latchProduz Q=Q’=1Se as entradas retornarem ao 1 simultaneamente

o resultado é imprevisívelCondição inválida

Latch com NANDResumo

SET RESET Saída

0 0 Inválida*

0 1 Q=1

1 0 Q=0

1 1 Não muda

* Produz Q=Q’=1

Representação Alternativas

NOR

Latch com NOR

Latch com NORResumo

SET RESET Saída

0 0 Não muda

0 1 Q=0

1 0 Q=1

1 1 Inválida*

* Produz Q=Q’=0

Latch com NOR

Entradas em repouso (nível BAIXO), então uma delas é pulsada (nível ALTO) sempre que se deseja alterar as saídas

Existem dois estados de saída igualmente prováveis quando SET=RESET=0

Latch com NOR

Quando energizado não é possível prever o estado inicial da saída do FF se as entradas SET=RESET=0

Existem chances iguais de o estado inicial da saída ser Q=0 ou Q=1Dependência de fatores como atrasos internos de

propagação, capacitâncias parasitas e carga externa

Latch com NOR

Se Q=0 então NOR2 dá saída Q’=1 e consequentemente NOR1 dá saída Q=0

Se Q=1 então NOR2 dá saída Q’=0 e consequentemente NOR1 dá saída Q=1

Latch com NOR

Se um latch tiver de iniciar em um estado particular para garantir a operação adequada de um circuito, ele não deve ser iniciado com SET=RESET=0, ou seja, terá de ser colocado no estado desejado

Aplicar pulso apropriado na entrada SET ou RESET no início da operação do circuito

Latch com NORResumoSET=RESET=0

Estado normal de repousoNão tem nenhum efeito na saídaSaída Q permace a mesma da condição anterior

SET=1; RESET=0 (Setar o latch)Saída Q=1Saída permance Q=1 mesmo se SET=0

SET=0; RESET=1Saída Q=0Saída permance Q=0 mesmo se RESET=1

Latch com NORResumoSET=RESET=1

Tenta a mesmo tempo setar e resetar o latchProduz Q=Q’=0Se as entradas retornarem ao 0 simultaneamente

o resultado é imprevisívelCondição inválida

Exemplo de aplicação

Exemplo de aplicação

Exemplo de aplicação

Exemplo de aplicação

Pulsos Digitais

Borda de subidatr – Rise Time

Borda de descidatf – Fall Time

Tempo que a tensão leva para variar entre 10% e 90% do nível ALTO

Duração, Largura do pulsotw – Width Time

Tempo entre os pontos em que as bordas estão a 50% do nível alto

Pulsos Digitais

Sinal de Clock

Sistemas assíncronosSistemas síncronos

Sinal de Clock

Sistemas assíncronosSaída pode mudar de estado a qualquer momento

em que uma ou mais entradas mudarem de estado

Projeto e análise de defeitos são mais complicados

Sinal de Clock

Sistemas síncronosO momento exato em que uma saída qualquer

muda de estado é determinado pelo sinal de clockSinal de clock é um trem de pulsos retangulares

(onda quadrada)Sinal de clock é distribuido para todo o sistema

(sistema trabalha de forma sincronizada)

Sistemas síncronos

Velocidade da operação depende da frequência do clock (1Hz=1ciclo/segundo)

É possível sincronizar eventos usando flip-flops com clockProjetados para só mudar de estado em uma das

transições o sinal de clock

Flip-flop com Clock

Entradas de controle síncronasDetermina O QUE acontece com as saídas

Entrada de clock é denominada CLK, CK ou CPDetermina QUANDO as saídas serão alteradas

Flip-flop com Clock

Entrada de clock é disparada por borda de subida ou descida

Flip-flop SR com ClockResumo

* Produz Q=Q’=0

Flip-flop SR com ClockResumo

Flip-flop SR com ClockResumo

* Produz Q=Q’=1

Flip-flop disparado por bordaCircuito InternoCircuito interno dividido em 3 partes

Latch NAND ou NORCircuito direcionador de pulsosCircuito detector de borda

Flip-flop disparado por borda

Detector de borda

Leva em consideração atraso de resposta das portas lógicas (nanosegundos) de forma a produzir um pulso estreito (spike) durante as bordas

As saída Q é afetada por um curto período de tempo após a ocorrência da borda ativa

Detector de borda

Parâmetros de Temporização

Devem ser observados para que o FF com clock responda forma confiável às entradas de controle quando ocorrer uma transição ativa da entrada CLKTempo de Setup (ts) (preparação)

Tempo de Hold (th) (manutenção)

Parâmetros de Temporização

Parâmetros de Temporização

Tempo de Setup (ts) (preparação)Intervalo de tempo que precede imediatamente a

transição ativa do sinal de clock durante o qual a entrada de controle deve ser mantida

Tempo de Hold (th) (manutenção) Intervalo de tempo que segue imediatamente após a

transição ativa do sinal de clock durante o qual a entrada de controle deve ser mantida

Fabricantes determinam este valor e se não respeitado o FF pode responder de forma não confiável

Parâmetros de Temporização

Para garantir que o FF funcione corretamente quando ocorrer uma transição ativa do clockEntradas de controle não devem mudar de estado

por pelo menos 1 intervalo de tempo ts(min) antes da transição de clock

Entradas de controle não devem mudar de estado por pelo menos 1 intervalo de tempo th(min) após a transição de clock

Parâmetros de Temporização

Tempo de Setup (ts) (preparação)Valores mínimos na ordem de 5 a 50ns

Tempo de Hold (th) (manutenção)• Valores mínimos na ordem de 0 a 10ns

Tempos medidos entres os instantes em que as transições estão em 50%

SN54279QUADRUPLE S-R LATCHES

SN54279QUADRUPLE S-R LATCHES

Sumô básico

Sumô completo

Dúvidas?

Victory Fernandes E-mail: victoryfernandes@yahoo.com.br Site: www.tkssoftware.com/victory

Referências Básicas Sistemas digitais: fundamentos e aplicações - 9. ed. /

2007 - Livros - FLOYD, Thomas L. Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN 9788560031931 (enc.)

Sistemas digitais : princípios e aplicações - 10 ed. / 2007 - Livros - TOCCI, Ronald J.; WIDMER, Neal S.; MOSS, Gregory L. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. 804 p. ISBN 978-85-7605-095-7 (broch.)

Elementos de eletrônica digital - 40. ed / 2008 - Livros - CAPUANO, Francisco Gabriel; IDOETA, Ivan V. (Ivan Valeije). São Paulo: Érica, 2008. 524 p. ISBN 9788571940192 (broch.)

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES: Eletronica digital: curso prático e exercícios / 2004 - Livros - MENDONÇA,

Alexandre; ZELENOVSKY, Ricardo. Rio de Janeiro: MZ, c2004. (569 p.) Introdução aos sistemas digitais / 2000 - Livros - ERCEGOVAC, Milos D.;

LANG, Tomas; MORENO, Jaime H. Porto Alegre, RS: Bookman, 2000. 453 p. ISBN 85-7307-698-4

Verilog HDL: Digital design and modeling / 2007 - Livros - CAVANAGH, Joseph. Flórida: CRC Press, 2007. 900 p. ISBN 9781420051544 (enc.)

Advanced digital design with the verlog HDL / 2002 - Livros - CILETTI, Michael D. New Jersey: Prentice - Hall, 2002. 982 p. ISBN 0130891614 (enc.)

Eletronica digital / 1988 - Livros - Acervo 16196 SZAJNBERG, Mordka. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1988. 397p.

Eletronica digital : principios e aplicações / 1988 - Livros - MALVINO, Albert Paul. São Paulo: McGraw-Hill, c1988. v.1 (355 p.)

Eletrônica digital / 1982 - Livros - Acervo 53607 TAUB, Herbert; SCHILLING, Donald. São Paulo: McGraw-Hill, 1982. 582 p.