“Em uma taberna, ao longo de uma mesa armada sobre cavaletes, com o Mestre em uma extremidade e os...

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“Em uma taberna, ao longo de uma mesa armada sobre cavaletes, com o Mestre em uma

extremidade e os Vigilantes na outra, os membros tomavam assento por ordem de antiguidade.

Sobre a mesa eram dispostos instrumentos da arte do pedreiro, bem como vinho, ponche e cerveja,

jarros com tabaco, e cachimbos.

Depois de assuntos administrativos, e palestras em que cerimônias, princípios, símbolos e emblemas

eram abordados (muitas vezes bastante brevemente), os novos admitidos faziam o juramento de

fidelidade e de sigilo. Os símbolos eram removidos, e a discussão tornava-se menos formal. O

taberneiro trazia comida, e a conversação se estendia até que a Loja fosse fechada.”

(ANDREY T. CARPENTER, “John Theophilus Desaguliers – Contribution to the Early Years of Grand Lodge”. Tradução livre do original inglês).

O texto que você leu descreve a Maçonaria da primeira metade

do Século XVII: ambiente prazeroso, curiosidade investigativa,

troca de informações, inteligência e camaradagem.

Uma reunião de iguais.

Você não gostaria de ter de volta algo

parecido?

“Alguns anos atrás eu disse aos Grão-Mestres Mexicanos que a Maçonaria Mexicana era uma bagunça. E em um nível mundial, a segunda bagunça é no Brasil.”

Trecho de carta do Presidente da Conferência Mundial de Grandes Lojas Maçônicas Regulares ao Grande Secretário Geral de Relações Exteriores do Grande Oriente do Brasil, citada em acórdão do Supremo Tribunal Federal Maçônico.(https://bibliot3ca.wordpress.com/posicao-do-gob-em-relacao-a-regularidade-e-direito-de-visitacao-2015).

Triste ler uma opinião dessas a nosso respeito, não é mesmo?!

Mas nós sabemos que ela está, no mínimo, muito perto da

verdade.

Desde as intrigas e disputas entre os Andrada e os Ledo, até o

recente anátema lançado pelo Grão-Mestre Geral do GOB sobre

os Irmãos filiados às Potências que não figuram na “List of

Lodges”, a Maçonaria brasileira pode muito bem ser vista mais

como uma fonte de problemas do que como um exemplo de

soluções inspirador.

E o GORGS não é um caso à parte!...

Na última semana de março estaremos elegendo

a administração que conduzirá os nossos destinos

pelos próximos três anos. Vamos decidir que tipo

de governo queremos!

Desde dezembro de 2003 deveríamos ser uma

Associação Civil formatada como uma República

Federativa, governada segundo a vontade dos

sócios.

Mas ainda estamos longe disso!

As Lojas federadas estão negligenciadas pelo

Poder Central, e nossos dirigentes continuam

encastelados numa Monarquia. Administram

para o próprio umbigo, cumprem apenas as leis

que lhes convém, e se acham no direito de

prestar contas pífias e incompletas!

Nós nos propomos reverter esse quadro.

Como?

Fazendo valer os princípios da

TRANSPARÊNCIA

e da

LEGALIDADE.

A prestação de contas de 2015 ainda está por vir.

Fiquemos, então, com a de 2014.

• Você sabe QUANTO O GORGS ARRECADOU EM

2014?

• Sabe O QUE ACONTECEU com esse dinheiro?

• Sabe QUE CRITÉRIOS ELEGERAM AS

PRIORIDADES?

• Sabe QUAIS FORAM ESSAS PRIORIDADES?

A “prestação de contas” que segue está no

Boletim da PALM nº 198, de 15 de maio de

2015, páginas 22 e 23:

Quase 300 MIL reais gastos como“despesas gerais do Grão-

Mestrado”. Que “despesas gerais” seriam essas?

E o Ministério da Administração?! Quase DOIS MILHÕES de

reais e tudo classificado como “despesas gerais do

Ministério”?!...

É como se o dinheiro fosse propriedade

pessoal. Quem gastou não se achou no dever

de dizer em quê!...

É o que o art. 37, inc. IV, do Código Administrativo,

manda fazer desde 2009. Por incrível que pareça,

nenhum balancete foi jamais publicado! Em

nenhum lugar!

“Compete ao Ministro das Finanças: (...) remeter para publicação no Informativo Quinzenal o balancete mensal aprovado pelo Ilustre Conselho”.

Não é só transparência que falta!

Falta obediência às leis e

regulamentos!...

Falta HUMILDADE e DIÁLOGO...

Quer outro exemplo?

Leia este fac-símile do aditivo à

proposta orçamentária do GORGS

para 2016:

60 MIL reais para instalar um painel

eletrônico que será utilizado uma vez por

mês, num ano de dez meses???!!!

A sua Loja foi consultada a

respeito?!

Orçamento para 2016*:

• Receita prevista: R$ 3.772.840,00.

• Despesa prevista: R$ 3.772.840,00.

* Projeto de Lei nº 077/15.Fonte: PALM, Boletim nº 203/15, de outubro 2015, páginas 24-36.

11 milhões e 300 mil

reais! É a arrecadação mínima provável do próximo

triênio, se os orçamentos de 2017 e 2018

permanecerem nos valores atuais e não houver

suplementações intercorrentes!

Você quer que eles sejam gastos com as

mesmas OBSCURIDADES?

A mesma FALTA DE DIÁLOGO?

A mesma PREPOTÊNCIA?

O mesmo DESCASO para com a vontade das Lojas?

Nós estamos dispostos a mudar isso!

Não queremos fazer “terra arrasada” nem “caçar bruxas”.

Queremos, apenas, devolver TRANSPARÊNCIA e

LEGALIDADE aos procedimentos do nosso Grão-Mestrado.

Na hora de votar, lembre que há uma ALTERNATIVA

AO CONTINUÍSMO.

FERNANDO MOTTOLA • Desembargador aposentado.• Mestre-Maçom.• Mestre Instalado.• Ministro da Administração no Grão-Mestrado Juracy Vilela de

Sousa.• Juiz do Tribunal de Justiça Maçônica.• Membro da Academia Maçônica de Letras RS.• Deputado na PALM-GORGS.• Grau 31 no SCREAA.

Candidato a Grão-Mestre!

LEONEL ANTÔNIO TONIETTO• Advogado em Caxias do Sul.• Mestre-Maçom.• Mestre-Instalado.• Delegado do Grão-Mestre Juracy Vilela de Sousa.• Membro do Ilustre Conselho.• Grão-Mestre Adjunto de setembro de 2009 a abril de 2010.• Grau 33 no SCREAA.

Candidato a Grão-Mestre Adjunto.

O QUE JÁ FIZEMOS PELO GORGS NOS ÚLTIMOS 3 ANOS:

1 - A lei que definiu os crimes de responsabilidade do Grão-Mestre e do Grão-Mestre Adjunto.

2 – A lei que tornou inelegível por 10 anos o Grão-Mestre que não apresentar contas no prazo legal, ou tiver as contas rejeitadas.

3 – A lei que estabeleceu prazos para o Grão-Mestrado decidir requerimentos apresentados por Maçons que objetivem a obtenção de certidões, cópias ou declarações autenticadas, ou pretendam acesso a arquivos ou registros administrativos.

O que queremos fazer nos próximos

3:

1. Administrar com transparência.

2. Incentivar o debate sobre a atualidade brasileira.

3. Promover e apoiar a realização de encontros e seminários regionais.

4. Cobrar maiores cuidados no recrutamento e na formação de Obreiros.

5. Mais rigor no tratamento de Irmãos que comprometem o bom nome da Ordem.

6. Buscar a reativação da Maçonaria Unida do RS.

7. Envolver mais o GORGS com a FSJ, preservando as entidades afins mantidas por Lojas.

8. Reativar as Comissões de Ritos, e revisar o vocabulário e a gramática dos rituais em uso.

9. Disponibilizar uma bibliografia confiável sobre temas maçônicos.

10. Dar mais apoio à “geração maçônica do futuro” (De Molay, Filhas de Jó).

Você concorda que um Maçom precisa saber isso?

Repasse aos seus Irmãos!

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www.mottola-tonietto.com.br

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