Post on 18-Apr-2015
Encontro de Planejamento 2012
Programa Estadual de Controle da Tuberculose
Curitiba, 24 de abril de 2012.
Medidas para reduzir a transmissão do
Micobacterium tuberculosis
Transmissão
• TB pulmonar e de laringe: transmissíveis
• Tipo de transmissão: aérea
• Para reduzir a transmissão:– Medidas administrativas– Medidas ambientais– Medidas individuais
Ambientes de risco
• Circulação de pacientes: tosse, espirro, fala produzindo aerossóis.
• Domicílio• Trabalho• Unidades de saúde: ambulatório,
emergência, hospital, laboratório.• Unidades de longa permanência: prisão,
albergue, casa de apoio, etc.
Para diminuir a transmissão é preciso considerar:
• Transmissão por via respiratória, através de inalação dos aerossóis.
> intensidade da tosse > concentração de bacilos < ventilação do ambiente
> probabilidade de infectar
Para diminuir a transmissão é preciso considerar:
• Tratamento adequado em TDO com cepas sensíveis 2 a 3 semanas deixa transmitir.
• Maior risco:– não diagnosticados– primeiras semanas do tratamento
• Ocorrendo infecção: maior risco de adoecimento imunidade comprometida
Políticas para controle da tuberculose
• Preparação dos recursos humanos.• Adequação física.• Monitoramento da TB: profissionais de saúde,
sistema prisional, locais de longa permanência.• Engajamento da sociedade civil.• Pesquisas.• Monitoramento e avaliação da aplicabilidade e
cumprimento das medidas de controle.
Medidas de controle em instituições de saúde
• Avaliar incidência entre os profissionais de saúde (PS).• Avaliar a prevalência e incidência da ILTB entre o PS.• Identificar focos possíveis de surtos de ILTB.• Avaliar maior risco de infecção.• Identificar locais que devam ter isolamento adequado.• Avaliar disponibilidade e qualidade dos EPI.• Avaliar o perfil de resistência do M. tuberculosis.• Estabelecer protocolo de diagnóstico, isolamento e
tratamento.• Acompanhar o cumprimento da recomendações.• Instituir TILTB para recém-infectados.
Medidas de controle
• Administrativas: mais efetivas – protocolos e educação permanente.
• Controle ambiental
• Proteção respiratória
Medidas administrativas
• Diminuir a demora no atendimento.• Identificação dos SR.• Máscara cirúrgica para SR.• Fluxo especial de atendimento do SR e realização
dos exames:
potencial portador de TB pulmonar ativa• Elaborar protocolo para isolamento respiratório:
suspeitos TB pulmonar e bacilíferos.
Medidas de controle ambiental
• Adaptação do mobiliário.• Adaptação dos espaços de atendimento.• Eventuais reformas ou construção.
– SR ambientes ventilados, se possível área externa.
– Posicionamento correto de ventiladores/exaustores.
– Local adequado para coleta de escarro, preferência área externa.
ConsultórioJA
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VENTILADOR
Proteção individual
• Máscara tipo PFF2 (União Européia) ou N-95 (EUA):
• Profissionais ou visitantes em área de alto risco: quartos de isolamento respiratório e laboratórios.
Proteção individual
• Profissionais: ambulatório para SR, bacilíferos, portadores de TB com suspeita ou confirmação TBMR – todo o tempo.
• BK permanece até 9 h no ambiente.• Ambulatórios com casos bacilíferos esporádicos
(menos de 50 casos por ano) pode não trazer benefício.
• Podem ser reutilizadas desde que íntegras e secas, adaptadas perfeitamente ao rosto.
Proteção individual
• Máscara cirúrgica: indicada para pacientes com TB pulmonar ou de laringe ou SR em situação de potencial risco de transmissão.
Proteção individual
• Transporte de doentes bacilíferos ou suspeitos de TB pulmonar em ambulância:
– Profissionais: máscara N-95
– Paciente: máscara cirúrgica comum.
Medidas de controle na U.S. Atenção Básica
• Ventilação adequada de acordo com as normas da VISA.
• Não há necessidade de ambiente especial pelo baixo número de casos.
• Horários diferenciados e máscara cirúrgica são suficientes.
• Pacientes com boa evolução clínica e baciloscopia de controle negativa não precisam de máscara.
Medidas de controle no domicílio e outros ambientes
• Levar o braço ou lenço à boca ao tossir e espirrar.
• Regras de ventilação e refrigeração VISA.
Medidas de controle no domicílio
• Sempre questionar a presença de SR ou casos positivo.
• Orientar coleta de escarro em local adequado.
• SR ou doente: cobrir a boca com braço ou lenço ao tossir ou espirrar.
• Ambiente arejado, com luz solar.• TDO em ambiente arejado.
Medidas de controle no domicílio
• Casos excepcionais: não é rotina– Na impossibilidade de ambiente com boa
ventilação e do paciente ser atendido em área externa o profissional de saúde pode usar a máscara N – 95 deverá permanecer durante toda o atendimento até a saída.
– Explicar o porquê do uso para evitar constrangimentos e estigma.
Número e percentual de casos de tuberculose relacionadas ao trabalho. Paraná, 2003 a 2011.
0
10
20
30
40
50
60
Número
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
1,4
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1,8
2
%
Número % Linear (%)
Número 44 44 49 35 53 52 52 44 55
% 1,3 1,4 1,6 1,2 1,7 1,7 1,9 1,6 1,9
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Fonte: SESA/SVS/DVCDE/PECT/SINAN em 28/03/2011
Número de casos de tuberculose relacionadas ao trabalho por Regional de Saúde. Paraná,
2011.
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Número
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%
Número %
Número 6 18 3 1 1 0 0 0 5 3 1 3 0 1 9 1 0 0 0 2 0 1
% 10,9 32,7 5,4 1,8 1,8 0 0 0 9,1 5,4 1,8 5,4 0 1,8 16,4 1,8 0 0 0 3,6 0 1,8
1.ª 2.ª 3.ª 4.ª 5.ª 6.ª 7.ª 8.ª 9.ª 10.ª 11.ª 12.ª 13.ª 14.ª 15.ª 16.ª 17.ª 18.ª 19.ª 20.ª 21.ª 22.ª
Fonte: SESA/SVS/DVCDE/PECT/SINAN em 28/03/2011
9.ª R.S. 1 caso em presídio.
Ilha do Mel, Theodoro De Bonna, 1946* Morretes, 1904 - † Curitiba, 1990
Maria Francisca Teresa Caldeira-Scherner
Fone: 41 333-04546
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