ENE073 – Seminários em Eletrotécnica Desenho …Em todas as vistas, uma determinada linha sempre...

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UNIVERSIDADE FEDERAL

DE JUIZ DE FORA

Prof. Flávio Vanderson GomesE-mail: flavio.gomes@ufjf.edu.br

Aula 03: Teoria do Desenho Projetivo (continuação)

ENE073 – Seminários em Eletrotécnica

Desenho Auxiliadopor Computador

(CAD - Computer Aided Design)

As projeções resultantes são constituídas de figuras iguais.

É impossível identificar os objetos desenhados porque a terceira dimensão de cada sólidoestá escondida pela projeção ortogonal.

Projeção Ortogonal

Na aula anterior vimos que o desenho técnico é um desenhoprojetivo e que suas projeções são ortogonais.

Vimos também que, para fazer aparecer as três dimensões dos sólidos desenhados, serianecessário mais de uma projeção ortogonal.

Revisão

Assim, para fazer aparecer a terceira dimensão da peça que esta sendo desenhada, foinecessário utilizar um plano de projeção horizontal e depois rebatê-lo para a posição doplano vertical.

COMPRIMENTO

ALT

UR

ALA

RG

UR

A

Revisão

As duas vistas (projeções resultantes) obtidastambém podem corresponder a formas espaciaiscompletamente diferentes.

Quando concluímos que para representar a forma dapeça é necessário fazer uma terceira vista.

Vimos também que o mesmo resultado pode ser obtido

raciocinando com um único plano, rebatendo a peça.

OU

Revisão

A representação da forma do objeto é definida com autilização de uma terceira projeção feita em um plano lateral.

Por convenção, osplanos de projeçãohorizontal e lateralsempre se rebatemsobre o plano vertical.

O lado da peça que forprojetado no planovertical é consideradocomo sendo a frente dapeça.

VISTA LATERAL ESQUERDA

VISTA SUPERIOR

VISTA DE FRENTE

Que resultanas seguintes

posições relativas

Utilizando três vistas, não existe mais indefinição de forma espacial.

Revisão

Revisão

As vistas são alinhadas verticalmente e horizontalmente.

As distâncias entres as vistas devem ser iguais.

As dimensões de cada detalhe da peça sãopreservados em todas as vistas.

Representação de Arestas Ocultas

Olhando na direção indicada, obtemos avista de frente que também é chamada deelevação.

Na nova direção indicada, obtemos a vista lateral esquerda que também échamada de perfil.

Observando a perspectiva vê-se que a superfície marcada em vermelho está oculta nadireção indicada.

A normas determinam que as arestas que estão ocultas em uma determinada direção deobservação sejam representadas por linhas tracejadas.

Observando a peça por cima, obtemos a vista superior, que também é chamada de planta.

Na vista superior, a superfície marcada em azul fica oculta na direção indicada.

Representação de Arestas Ocultas

Para concluir o desenho é necessário apagar as linhas auxiliares de construção.

Representação de Arestas Ocultas

Exemplo com Ordem Construtiva

Dada a perspectiva e a vista de frente, esboçar as vistassuperior e lateral esquerda.

Utilizando linhas finas e leves, transportar parabaixo o comprimento mostrado na vista de frente.

Ainda utilizando linhas finas e leves, e tambémrespeitando as proporções da perspectiva, definira largura da peça na vista superior.

Na vista superior o resultado visível são doisplanos.

Transferindo as suas dimensões da vista de frente,obtemos:

Olhando por cima a superfície destacada em azulestá invisível e deve ser representada por linhatracejada.

Dada a perspectiva e a vista de frente, esboçar as vistas superior e lateral esquerda.

Também com linhas finas e leves transferir asdimensões para obter a vista lateral esquerda.

Na vista lateral esquerda o resultado visível tambémsão dois planos.

Transferindo as suas dimensões da vista de frente,obtemos:

Olhando pela esquerda a superfície destacada emvermelho está invisível e deve ser representada porlinha tracejada.

Exemplo com Ordem Construtiva

Dada a perspectiva e a vista de frente,esboçar as vistas superior e lateralesquerda.

Apagar todas as linhas de construção.

Exemplo com Ordem Construtiva

Deve-se procurar evitar o aparecimento de linhas tracejadas porque avisualização da forma espacial é muito mais fácil através das linhas cheias querepresentam as arestas visíveis.

É importante destacar que evitar o aparecimento de linhas tracejadas nãosignifica omiti-las.

As linhas tracejadas podem ser evitadas invertendo-se a posição da peça em relação aosplanos de projeção (mudar a posição da vista de frente).

FRENTELATERAL ESQUERDA

FRENTELATERAL ESQUERDA

SUPERIOR SUPERIOR

Exemplo de mudança da posição da peça para evitar linhas tracejadas.

FRENTE FRENTE

As linhas de construção devem ser apagadas.

Representação de Superfícies Inclinadas 1 – Quando a superfície é perpendicular a um dos planos de projeção e inclinada emrelação aos outros planos de projeção.

A projeção resultante no plano que é perpendicular à superfície inclinada será um segmentode reta que corresponde à verdadeira grandeza da dimensão representada.

Nos outros dois planos a superfície inclinada mantém a sua forma mas sofre alteração daverdadeira grandeza em uma das direções da projeção resultante.

VG - Verdadeira Grandeza

Pro

jeçã

oR

eduz

ida

ProjeçãoReduzida

Exercício resolvido com Superfícies Inclinadas.

1 2

3 4

2

1

4

3

3

1

2

4

43

1

2

Exercício resolvido com Superfícies Inclinadas.

Representação de Superfícies Inclinadas2 – Superfície Inclinada em Relação aos Três Planos de Projeção.

As projeções resultantes, nos três planos de projeção, manterão a forma da superfícieinclinada, porém não corresponderão à sua verdadeira grandeza.

1 2 21

1

23

33

2

1

3

Exemplo de Superfície Inclinada em Relação aos Três Planos de Projeção

Em todas as vistas, uma determinada linha sempre manterá sua posiçãoprimitiva em relação às outras linhas que contornam a superfície inclinada.

O paralelismo existente entre as arestas representadas pelos segmentos de retas [(1,2) ;(4,5)] e [(1,5);(2,3)] é mantidos nas três projeções.

1

54

3

2

1

5

4 3

2

1

54

3

2

1

5

4

3

2

Representação de Arestas Coincidentes

Quando na tomada de vista, em um determinado sentido de observação, ocorrer asobreposição de arestas (superfícies coincidentes), representa-se aquela que estámais próxima do observador.

Uma linha cheia, que representa uma superfície visível, sempre irá se sobrepor a uma linhatracejada, que representa uma superfície invisível.

Representação de Arestas Coincidentes

Representação de Superfícies Curvas

Uma superfície curva gera linha, naprojeção resultante, quando o raio dacurva for perpendicular ao sentido deobservação.

Linhas de Centro

São usadas para indicar os eixos de superfícies curvas etambém para assinalar formas simétricas secundárias.

As linhas de centro sãorepresentadas por traçosfinos separados por pontos.

São colocadas quando oângulo da curva for ≥ que180°.

Sentido de Observação

O traço da linha de centro deve ter ocomprimento aproximado de 4 (quatro) vezes ocomprimento do traço da linha tracejada.

A forma cilíndrica é muito comum de ser encontrada como furos.

É a partir da linha de centro que se faz a localização de furos, rasgos e partes cilíndricasexistentes nas peças.

Representação de Superfícies Curvas

Exemplos com Aplicações de Linhas de Centro

As informações de uma única vista são insuficientes para entender a forma da peça.

Exercício Resolvido

A Vista Lateral Esquerda é fácil de ser compreendida.

Desenhando a Vista de Frente.

Desenhando a Vista Superior.

Exercício Resolvido

Exercício Resolvido

Resolver as seguintes folhas do caderno de exercícios

TC/TS – 03.1

TC/TS – 03.2

TC/TS – 03.3

TC/TS – 04.1

TC/TS – 04.2

TC/TS – 05

Exercícios

TC/TS – 02.1

TC/TS – 02.2

TC/TS – 02.3