ENFERMEIRO: ELTON CHAVES - enfconcursos.com · ex : pneumotórax hipertensivo- paciente fica com...

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ENFERMEIRO: ELTON CHAVES

Artigo 135 Código Penal – Omissão de socorro. Resolução 311/20079( Código de Ética dos

profissionais em Enfermagem) Artigo 22 – Disponibilizar seu serviços profissionais a comunidade em casos de emergência, epidemia e catástrofes, sem pleitear vantagens pessoais.

Verificar situação de segurança e isolamento: pessoal, pacientes e terceiros.

Avaliar nível de consciência; Avaliar respiração; Avaliar o pulso.

Cada letra da palavra representa uma situação, ou seja: paciente Crítico, Instável, Potencialmente instável ou Estável.

Crítico: Paciente em parada respiratória ou parada cardiorespiratória.

Instável: Paciente inconsciente, com choque descompensado e/ou dificuldade respiratória severa, lesão grave de cabeça ou tórax.

Potencialmente instável: Paciente vítima de mecanismo agressor importante, em choque compensado, portador de lesão isolada importante ou lesão de extremidade com prejuízo circulatório ou neurológico.

Estável: Paciente portador de lesões menores, sem problemas respiratórios e com sinais vitais normais.

A avaliação dirigida é realizada logo após o término da avaliação inicial e é dividida em três etapas distintas, são elas:

1. Entrevista (paciente, familiares ou testemunhas); 2. Aferição dos sinais vitais; 3. Exame físico (limitado a uma lesão ou problema médico ou completo da cabeça aos pés).

Sinais e sintomas (O que está errado?); Alergias (Você é alérgico a algum tipo de substância ou alimento?); Medicações (Você toma algum tipo de remédio?); Passado médico (Você está realizando algum tratamento médico?); Líquidos e alimentos (Você ingeriu alguma coisa recentemente?); Eventos relacionados com o trauma ou doença (O que aconteceu?).

A avaliação ou exame físico detalhado da cabeça aos pés deve ser realizado pelo socorrista em cerca de dois a três minutos. O exame completo não precisa ser realizado em todos os pacientes. Ele pode ser realizado de forma limitada em vítimas que sofreram pequenos acidentes ou que possuem emergências médicas evidentes. O socorrista deverá usar sempre seu bom senso. Quando o atendimento do paciente é realizado por uma equipe de socorristas treinados, a duração do exame também diminui, pois enquanto um socorrista realiza o exame físico o outro pode seguir aferindo os sinais vitais.

A avaliação ou assistência continuada é usualmente utilizada pelas equipes de socorro pré-hospitalar durante o transporte do paciente até a unidade hospitalar mais adequada ao seu tratamento definitivo. Após o término da avaliação física detalhada, o socorrista deverá verificar periodicamente os sinais vitais e manter uma constante observação do aspecto geral do paciente.

3 minutos – paciente crítico;

15 minutos- paciente estável.

MÉTODO START ( SIMPLES TRIAGEM E RÁPIDO TRATAMENTO).

Cor Vermelha -Significa primeira prioridade: São as vítimas que apresentam sinais e sintomas que demonstram um estado crítico e necessitam tratamento e transporte imediato.

Cor Amarela Significa segunda prioridade: São as vítimas que apresentam sinais e sintomas que permitem adiar a atenção e podem aguardar pelo transporte.

Cor Verde Significa terceira prioridade: São as vítimas que apresentam lesões menores ou sinais e sintomas que não requerem atenção imediata.

Cor Preta Significa sem prioridade (morte clínica): São as vítimas que apresentam lesões obviamente mortais ou para identificação de cadáveres.

Politraumatismo - Termo empregado quando mais de uma região sofre lesões concomitantes, intencionais ou acidentais.

Resulta das forças exercidas durante uma rápida alteração de velocidade.

Desaceleraçã0- causa lesão que resultam em laceração ou esmagamento das estruturas internas.

Resulta de lesão por arma de fogo, arma branca ou qualquer objeto que penetre na superfície corpórea levando prejuízo das estruturas internas.

Torácico; ex : pneumotórax hipertensivo- paciente fica com taquipnéia, taquicardia, desvio da traqueia, hipotensão, turgência veias jugulares. ex : tamponamento cardíaco.

Abdominal; ex: sangramento parede abdominal( sinal de Cullen),

Crânio- Encefálico

Presença de Otorreia e Rinorreia;

Equimose região mastoide;

Equimose periorbitária ( olhos guaxinin).

As contusões cerebrais são lesões derivadas de algum traumatismo craniano que são causadas por um impacto direto e violento na cabeça.

A concussão cerebral é acompanhada de uma pequena perda da função neurológica ( nível de consciência).

Sudural – abaixo da dura-máter;

Intracerebral – dentro do cérebro.

Extra dural ou epidural – acima dura máter.

Entorse – estiramento e/ou rompimento de um ligamento.

Distensão –estiramento muscular.

Luxação - perda de contato entre duas articulações.

Presença de edema, dor local e incapacidade funcional, deformidade.

Contusão- trauma de partes moles.

Uma fratura óssea é a perda da continuidade de um osso, que o divide em dois ou mais fragmento.

São as fraturas nas quais os ossos quebrados permanecem no interior do membro sem perfurar a pele. Poderá, entretanto romper um vaso sanguíneo ou cortar um nervo.

São aquelas em que as bordas ósseas ainda estão muito próximas, como se fosse uma rachadura ou fenda.

É a fratura incompleta que atravessa apenas uma parte do osso. São fraturas geralmente com pequeno desvio e que não exigem redução; quando exigem, é feita com o alinhamento do eixo dos ossos. Sua ocorrência mais comum é em crianças e nos antebraços (punho).

É a fratura que ocorre com a quebra do osso em três ou mais fragmentos.

É quando o traço de fratura encontra-se ao redor e através do osso. Estas fraturas são decorrentes de lesões que ocorrem com uma torção.

É quando o traço de fratura atravessa o osso numa linha mais ou menos reta.

São as fraturas em que os ossos quebrados

saem do lugar, rompendo a pele e deixando exposta uma de suas partes, que pode ser produzida pelos próprios fragmentos ósseos ou por objetos penetrantes.

Este tipo de fratura pode causar infecções.

Verificação de pulso, perfusão , motricidade e sensibilidade.(PPMS). RICE:

R-REPOUSO; ICE- GELO( 20 minutos 4xdia/ 48 a 72 h). C- COMPRESSÃO ( BANDAGEM). E – ELEVAÇÃO.

A enfermagem deve observar cuidados específicos para o paciente com dreno de tórax. Assinale a opção que mostra CORRETAMENTE esses cuidados.

a) O frasco coletor deve ser mantido acima do nível do tórax do paciente, observando se não existem dobras de formação de alças ou obstrução da extensão. b) O frasco de drenagem deve ser trocado a cada 4 horas , com a respectiva anotação das características da secreção a ser desprezada. c) O dreno do tórax deve ser mantido em solução não estéril, contida no frasco coletor. d) O frasco coletor deve ser mantido sempre abaixo do nível do tórax do cliente e deve-se checar o nível do líquido e as característica.

Hematose pulmonar é a troca gasosa que ocorre entre o sangue e o ar existente nos pulmões. Este processo tem por finalidade a manutenção do equilíbrio ácido básico no organismo. Com relação ao transporte dos gases no sistema sanguíneo, assinale a alternativa correta. a) Veia pulmonar: carreia sangue rico em CO2. b) Artéria pulmonar: carreia sangue rico em O2. c) Artéria pulmonar: carreia sangue rico em CO2. d) Artéria aorta: responsável por conduzir sangue oxigenado ao átrio D. e) Arteríola: possui o maior calibre e recebe o sangue com grande pressão diretamente do ventrículo esquerdo.

É uma situação que requer assistência rápida,

no menor tempo possível, a fim de evitar complicações e sofrimento. São exemplos de urgência: dores abdominais agudas e cólicas renais.

É todo caso em que há ameaça iminente à vida, sofrimento intenso ou risco de lesão permanente, havendo necessidade de tratamento médico imediato. Alguns exemplos de emergências são a parada cardiorrespiratória, hemorragias volumosas e infartos que podem levar a danos irreversíveis e até ao óbito.

Tratamento imediato de emergência: Interrompa o processo de queimadura. Remova roupas, joias, anéis, piercings e

próteses. Cubra as lesões com tecido limpo.

Tratamento na sala de emergência: Vias aéreas (avaliação): Avalie a presença de corpos estranhos,

verifique e retire qualquer tipo de obstrução. Respiração: Aspire as vias aéreas superiores, se

necessário.

Administre oxigênio a 100% (máscara umidificada) e, na suspeita de intoxicação por monóxido de carbono, mantenha a oxigenação por três horas.

Suspeita de lesão inalatória: queimadura em ambiente fechado com acometimento da face, presença de rouquidão, estridor, escarro carbonáceo, dispneia, queimadura das vibrissas, insuficiência respiratória.

Mantenha a cabeceira elevada (30°). Indique intubação orotraqueal quando: Escala de coma Glasgow for menor do que 8; PaO2 for menor do que 60; PaCO2 for maior do que 55 na gasometria; Saturação for menor do que 90 na oximetria; houver edema importante de face e orofaringe

Acesso venoso: Obtenha preferencialmente acesso venoso periférico e calibroso, mesmo em área queimada, e somente na impossibilidade desta utilize acesso venoso central.

Instale sonda vesical de demora para o controle da diurese nas queimaduras em área corporal superior a 20% em adultos e 10% em crianças.

Primeiro grau (espessura superficial) – eritema solar:

Afeta somente a epiderme, sem formar bolhas. Apresenta vermelhidão, dor, edema e descama em 4 a 6 dias.

Segundo grau (espessura parcial-superficial e profunda):

Afeta a epiderme e parte da derme, forma bolhas ou flictenas.

Superficial: a base da bolha é rósea, úmida e dolorosa.

Profunda: a base da bolha é branca, seca, indolor e menos dolorosa (profunda).

A restauração das lesões ocorre entre 7 e 21 dias.

Terceiro grau (espessura total): Afeta a epiderme, a derme e estruturas

profundas. É indolor. Existe a presença de placa esbranquiçada ou enegrecida. Não reepiteliza e necessita de enxertia de

pele(indicada também para o segundo grau profundo).

Regra dos nove . A superfície palmar do paciente (incluindo os

dedos) representa cerca de 1% da SCQ

Fonte: GOMES, Dino R.; SERRA, Maria Cristina; PELLON, Marco A. Tratado de Queimaduras: um guia prático.

Extensão/profundidade maior do que 20% de SCQ em adultos. Extensão/profundidade maior do que 10% de SCQ em crianças. Idade menor do que 3 anos ou maior do que 65 anos. Presença de lesão inalatória. Politrauma e doenças prévias associadas.

Limpe a ferida com água e clorexidina desgermante a 2%. Na falta desta, use água e sabão neutro.

Reforço antitétano. Administre bloqueador receptor de H2 para profilaxia

da úlcera de estresse. Administre heparina subcutânea para profilaxia do

tromboembolismo. Administre sulfadiazina de prata a 1% como

antimicrobiano tópico.

Avalie se ocorreu perda de consciência ou parada

cardiorrespiratória (PCR) no momento do acidente. Avalie a extensão da lesão e a passagem da corrente. Faça a monitorização cardíaca contínua por 24h a 48h e faça a coleta de sangue para a dosagem de enzimas (CPK e CKMB). Procure sempre internar o paciente que for vítima deste tipo de

trauma. Avalie eventual mioglobinúria e estimule o aumento da diurese

com maior infusão de líquidos.

Identifique o agente causador da queimadura: ácido, base ou composto orgânico.

Avalie a concentração, o volume e a duração de contato.

Nos casos associados à dificuldade respiratória, poderá ser necessária a intubação endotraqueal

Parada cardíaca acarretando uma respiratória Parada respiratória acarretando uma cardíaca,

que é menos grave, pois o coração continua bombeando sangue pouco oxigenado para os órgãos.

Obstrução de vias-aéreas por corpos estranhos ou queda de base de língua;

O choque elétrico; Overdose de drogas;

Ataque cardíaco.

Choque hemorrágico

Falta de pulsação e movimentos respiratórios. Dilatação das pupilas (midríase). Pele fria, extremidades arroxeadas e mucosas

pálidas. Inconsciência Caso o socorrista NÃO constate presença de

pulso carotídeo na vítima e falta de batimentos cardíacos, ele deve suspeitar de parada cardíaca.

Reconhecimento imediato da PCR e acionamento do serviço de emergência/urgência. RCP precoce, com ênfase nas compressões torácicas. Rápida desfibrilação. Suporte avançado de vida eficaz. Cuidados pós-PCR integrados.

LEIGO: Bebê( lactente)- 0 a 1 ano; Criança – 1 a 8 anos; Adulto- 8 anos para frente / acima 25 Kg. PROFISSIONAIS: Bebê- 0- 1 ano ; Criança- 1 a puberdade; Adulto- puberdade em diante.

O procedimento “ Ver, Ouvir e Sentir se há respiração” foi removido do algoritmo.

Houve uma alteração na sequência recomendada para o socorrista que atua sozinho para que ele inicie as compressões torácicas antes de aplicar ventilações de resgate( C-A-B, em vez de A-B-C).

O socorrista atuando sozinho deve iniciar a RCP com 30 compressões.

A frequência de compressão deve ser,no mínimo de 100/minutos.

A profundidade de compressão, em adultos, foi alterada da faixa de 2 polegadas para, no mínimo, 2 polegadas( 5cm).

Se o socorrista leigo treinado puder realizar ventilações de resgate, as compressões e as ventilações devem ser aplicadas na relação de 30 compressões para cada 2 ventilações.

Uso de pressão cricoide durante as ventilações, em geral, não é recomendado.

Sequência da RCP : C-A-B; Frequência de compressão:No mínimo, 100/min; Profundidade da compressão:No mínimo, 2

polegadas (5 cm) em adultos e crianças e no mínimo 4 cm em bebês.

1 ventilação a cada 6 a 8 segundos (8 a 10

ventilações/min) ; Assíncronas com compressões torácicas ;

Cerca de 1 segundo por ventilação Elevação

visível do tórax.

As PCRs neonatais são predominantemente

asfíxicas, motivo pelo qual a sequência de ressuscitação A-B-C com relação compressão-ventilação de 3:1 foi mantida, exceto quando há etiologia claramente cardíaca.

Durante o atendimento a um paciente adulto em parada cardiorrespiratória, segundo as recomendações da American Heart Association (AHA), sobre as compressões torácicas, é INCORRETO afirmar que

a) devem ter profundidade mínima de 05 centímetros. b) devem ter frequência mínima de 100 compressões/min. c) as interrupções nas compressões devem ser minimizadas. d) devem permitir o retorno total do tórax a cada compressão. e) a hiperventilação deve ser promovida durante as compressões.

Seu uso só é justificado em último caso, se houver amputação traumática, esmagamento ou quando não conseguimos interromper a hemorragia pela compressão direta ou indireta nos membros. Deve ser realizada com muita cautela e atenção. É preciso tomar cuidado com a perfusão sanguínea, por isso é essencial que a cada 15 minutos o torniquete seja afrouxado.

A aplicação de uma atadura de imobilização por pressão, com pressão entre 40 e 70 mmHg na extremidade superior e 55 e 70 mmHg na extremidade inferior, em torno de toda a extensão da extremidade picada, é uma maneira eficaz e segura de retardar o fluxo linfático e, por conseguinte, a disseminação do veneno.

Epilepsia é a situação que resulta de uma tendência para breves interrupções na atividade elétrica do cérebro, que provocam desde perda momentânea da atenção (pequeno mal epiléptico) a espasmos musculares e convulsões (grande mal epiléptico).

Proteger a vitima; Não restringir os movimentos à força; Afastar todos os objetos em redor . Não deslocar a vitima; Não tentar acordar a vitima; Não dar nada de beber à vitima; Manter acompanhamento até a recuperação

completa; Encaminhar a vitima ao hospital.

Grande perda de sangue devido a ruptura de vasos sanguíneos. Socorro: Deitar a vitima; Elevar o membro ; Aplicar sobre a ferida, um pano limpo, seco e sem pelos ou lenço

de papel; Se o pano ficar ensopado de sangue: Colocar um outro por cima, sem retirar o primeiro; Fazer compressão até a hemorragia parar.

Perda de sangue pelo nariz. Socorro: Colocar a vitima com a cabeça no alinhamento do

corpo; fazer compressão com dedos polegar e indicador, em

pinça, até a hemorragia cessar ; aplicar gelo no nariz; aplicar algo frio na nuca e trazer para o exterior; caso a hemorragia não pare deve-se encaminhar a

vitima para de saúde/hospital.

São corpos que penetram no organismo através de um orifício ou após uma lesão de causa variável.

Socorro: OLHOS Abrir as pálpebras com muito cuidado; Fazer correr água sobre o olho no sentido do

nariz para o canto externo (repetir);

OUVIDO: Enviar para o hospital.

NARIZ: Pedir para assoar com força, comprimindo a

narina contrária. GARGANTA Tossir; Manobra de HEIMLICH

Os primeiros socorros para cãibras relacionadas com o calor compreendem descansar, refrescar-se e beber uma mistura de carboidratos e eletrólitos que pode incluir suco, leite ou alguma bebida industrializada com carboidratos e eletrólitos em sua composição. Alongar, fazer compressas de gelo e massagear os músculos doloridos são ações que podem ser úteis.

A exaustão devida ao calor deve ser tratada com vigor fazendo com que a vítima se deite em um local fresco, removendo-lhe o maior número possível de peças de roupa, resfriando-a preferivelmente por imersão em água fria e acionando o SME. A intermação/golpe calor requer cuidados de emergência/urgência por parte dos prestadores de SME, incluindo tratamento com fluido intravenoso. O prestador de primeiros socorros não deve tentar forçar a vítima de intermação/golpe de calor a ingerir líquidos.

Para inativar a carga de veneno e impedir mais envenenamento, as ferroadas de água-viva devem ser lavadas com vinagre abundante (solução de ácido acético de 4 a 6%) tão logo possível e por, no mínimo, 30 segundos. Após a remoção ou desativação dos nematocistos, a dor das ferroadas de água-viva deverá ser tratada com imersão em água quente, quando possível.

O uso de rotina de agentes hemostáticos para controlar hemorragia como medida de primeiros socorros não é recomendado atualmente.

A administração de oxigênio suplementar deve ser considerada como parte dos primeiros socorros a mergulhadores com lesão por descompressão.

A administração de rotina de oxigênio suplementar não é recomendada como medida de primeiros socorros para falta de ar e desconforto torácico.

Chama-se Acidente Vascular Cerebral (AVC) à repentina perda parcial de algumas funções neurológicas devido à morte neuronal brusca, como consequência de obstrução ou rompimento de vasos sanguíneos cerebrais. No primeiro caso, há uma isquemia (interrupção do fluxo sanguíneo) no cérebro e, no segundo, uma hemorragia (derramamento de sangue) no tecido cerebral ou no espaço subaracnoide.

A isquemia geralmente é causada pela

obstrução arterial por um trombo ou coágulo. A hemorragia ocorre pelo rompimento de uma artéria devido a alguma razão que a fragiliza, de um aneurisma ou de malformação arteriovenosa, geralmente congênitos.

Os sintomas do AVC dependem da extensão, da localização e do tipo do mesmo (isquêmico ou hemorrágico). Em alguns casos, a pessoa pode nem mesmo ter ciência de que sofreu um derrame, mas na maioria das vezes os sintomas surgem abruptamente; em alguns casos podem ser progressivos, durante um ou dois dias. Os sintomas mais comuns são: sonolência ou coma, paresias ou paralisias dos membros, alterações da fala, da visão e/ou da audição, dificuldades de caminhar e da deglutição, vertigem, tonteiras, dormências, confusão mental e perda da memória, transtornos psicológicos.

Os venenos estão presentes na existência do

homem desde a época mais remota que se tem conhecimento. A cada dia é maior o número de substâncias e, consequentemente, o de intoxicações.

O tratamento do intoxicado deve ser iniciado no local onde

ocorreu a intoxicação.

Para aqueles pacientes cujo contato com o tóxico foi através do couro cabeludo, mucosa nasal ou ocular e pele, deve ser recomendada a sua remoção através da lavagem, com água corrente, da pele, fossas nasais, conjuntiva e outras partes. O paciente poderá ser induzido ao vômito, para promover o esvaziamento gástrico e diminuir a absorção do tóxico.

Se a intoxicação ocorreu através da mucosa ocular, nasal ou outra, esta deve ser lavada com água corrente, cuidadosamente, para retirar o princípio ativo que ainda esteja presente. No caso das vestes estarem impregnadas, será preciso retirá-las. Promover a lavagem da pele e do couro cabeludo com água corrente. Se o produto contaminante for oleoso, poderá ser usado xampu ou sabão neutro.

Infarto agudo do miocárdio é uma cardiopatia isquêmica. Ocorre por deficiência perfusional do tecido cardíaco resultando em necrose da parede miocárdica

Trata-se de uma doença onde há a deposição de placas de gordura por dentro das paredes das artérias coronárias (as artérias coronárias são vasos sanguíneos que irrigam o coração).

Quando estas placas de gordura causam obstrução ao fluxo sanguíneo das coronárias para o coração, o músculo cardíaco sofre pela falta de sangue/oxigênio e começa a morrer. Por isso, o tratamento deve ser feito rapidamente, no sentido de desobstruir as artérias coronárias e evitar a morte do músculo cardíaco.

Tabagismo ou hábito de fumar; Hipertensão arterial; Colesterol alto; Sobrepeso e obesidade; Sedentarismo (indivíduo que não pratica

atividades físicas); Diabetes Mellitus

Dor no peito ou desconforto torácico: são os sintomas mais comuns do infarto. A dor ou desconforto ocorrem geralmente no centro do peito, com características do tipo pressão ou aperto, de grau moderado a intenso. Geralmente, a dor pode durar por vários minutos ou parar e voltar novamente. Em alguns casos, a dor do infarto pode parecer com um tipo de indigestão, queimação no estômago ou azia.

Sensação de desconforto nos ombros, braços, dorso (costas), pescoço, mandíbula ou no estômago. Algumas pessoas podem ainda sentir uma sensação de dor tipo aperto nos braços e sensação de incômodo na língua ou no queixo.

Palidez da pele, suor frio pelo corpo, inquietação, palpitações e respiração curta também podem ocorrer.

Pode haver também náuseas, vômitos, tonturas, confusão mental e desmaio

Eletrocardiograma (ECG): na presença de um infarto, geralmente há alterações no eletrocardiograma que o identifica. Este exame pode mostrar também a presença de arritmias cardíacas causadas pelo próprio infarto.

Dosagem de enzimas cardíacas: quando as células do músculo cardíaco começam a morrer, há a liberação de uma grande quantidade de enzimas cardíacas na circulação sanguínea. Por isso faz-se a dosagem dessas enzimas para diagnosticar o infarto. Muitas fezes são feitas várias dosagens no decorrer do dia para melhor avaliação e diagnóstico. As enzimas mais pesquisadas são a Troponina, CK-Total, CK-MB e Mioglobina .

Creatinofosfoquinase (CPK) fração MB: É a chamada CPK-MB massa .Esta enzima eleva-se no

sangue entre 2 a 4 horas após o início dos sintomas de infarto do miocárdio, com um pico de elevação entre 16 e 24 horas, normalizando-se entre 48 e 72 horas. Essa normalização costuma ser um dos critérios para alta do paciente da unidade de terapia intensiva. A CPK-MB massa apresenta sensibilidade diagnóstica (capacidade de identificar o infarto do miocárdio) de 50% em três horas após o início dos sintomas e de 80% cerca de 6 horas após.

Mioglobina É uma enzima cardíaca cujos valores de

referência variam com a idade, sexo e raça. Esta enzima é liberada rapidamente pelo miocárdio lesado, começando a elevar-se entre 1 e 2 horas após o início dos sintomas de infarto do miocárdio, com um pico de elevação entre 6 e 9 horas e normalização entre 12 e 24 horas.

Embora pouco específica pelo seu elevado valor preditivo negativo (o qual varia de 83% a 98% ), é excelente para afastar o diagnóstico de infarto do miocárdio .A sua elevação não confirma o diagnóstico de infarto do miocárdio, mas quando o seu valor é normal, praticamente afasta o diagnóstico da doença.

Troponina Estas enzimas se elevam-se entre 4 e 8 horas após o início dos sintomas, com pico de elevação entre 36 e 72 horas e normalização entre 5 e 14 dias. Apresentam a mesma sensibilidade diagnóstica da CK-MB entre 12 e 48 horas após o início dos sintomas do infarto do miocárdio, mas na presença de portadores de doenças que diminuem a especificidade da enzima CPK-MB , elas são indispensáveis.

Uma vez feito o diagnóstico de infarto do miocárdio (ou quando a suspeita é muito forte) são iniciados tratamentos mais específicos para tentar restaurar fluxo sanguíneo para o coração o mais rápido possível:

Trombolíticos: medicações que dissolvem o trombo ou coágulo no interior das coronárias.

Beta-bloqueadores: diminuem a sobrecarga do coração.

O edema agudo de pulmão é uma grave situação clinica, de muito sofrimento, com sensação de morte iminente e que exige atendimento urgente.

Causas de edema agudo de pulmão: Infarto do miocárdio - é a causa mais comum da disfunção do

músculo cardíaco. Doenças das válvulas, aórtica ou pulmonar por administração

exagerada de líquidos, comum em crianças ou pacientes que recebem líquidos (soros) em excesso pelas veias.

Respiração curta com severa dificuldade respiratória. Respiração estertorosa; pode-se escutar o borbulhar

do ar no pulmão. Ortopnéia- o doente sente necessidade de sentar, não

tolera permanecer deitado. Batimento das asas do nariz (eventual) Expectoração

sanguinolenta e espumosa (eventual) Uma radiografia de tórax pode mostrar o acúmulo de

líquidos no pulmão.

Cansaço, falta de ar, edema de membros inferiores, hepatomegalia, ascite, palpitação, palidez cutânea, sudorese fria, fadiga, fraqueza e dispneia paroxística noturna, são sinais e sintomas da seguinte doença:

a) Asma. b) Angina. c) Pneumonia. d) Trombose venosa profunda. e) Insuficiência cardíaca congestiva

Na emergência podemos usar Furosemida por via intra venosa (na impossibilidade de obter acesso venoso, pode-se administrar o medicamento via intramuscular) na tentativa de forçar a eliminação de líquidos, morfina para aliviar a congestão pulmonar e a ansiedade.

As demais medicações usadas são para tratar as doenças que estão por trás do edema agudo. Isso deve ser feito por um médico e num ambiente hospitalar, de preferência.

Hipoglicemia significa baixo nível de glicose no sangue. Quando a glicemia está abaixo de 60 mg %, com grandes variações de pessoa a pessoa, podem ocorrer sintomas de uma reação hipoglicêmica: sensação de fome aguda, dificuldade para raciocinar, sensação de fraqueza com um cansaço muito grande, sudorese exagerada, tremores finos ou grosseiros de extremidades, bocejamento, sonolência, visão dupla, confusão que pode caminhar para a perda total da consciência, ou seja, coma.

Glicose na dose de 15 a 20 gramas é o tratamento preferencial para indivíduos conscientes com hipoglicemia, embora qualquer forma de carboidrato que contenha glicose possa ser utilizado. Se após 15 minutos a glicemia não estiver normalizada, o tratamento deve ser repetido.

Tão logo a glicemia retorne ao normal é recomendado o consumo de uma refeição ou lanche para prevenir recorrência da hipoglicemia. O glucagon deve ser prescrito para todos os indivíduos significante de hipoglicemia severa. Não só os profissionais de saúde como também os familiares devem ser instruídos quanto à correta administração de glucagon.

Paciente acordado, consciente: Oferecer um alimento assim que desconfiar que está hipoglicêmico (preferencialmente confirmado pela medição da glicemia na ponta do dedo). Deve-se ingerir 15 g de carboidratos, como por exemplo:

1 colher de sopa rasa de açúcar com água 150 ml de refrigerante regular (não dietético) - 1 copo

pequeno 150 ml de suco de laranja - 1 copo pequeno 3 balas de caramelo .

Paciente semi-consciente ou inconsciente: Nestes casos, o paciente não consegue mais ingerir alimentos. Não se deve insistir que o paciente se alimente, sob o risco de que aspire o alimento para o pulmão. A melhor opção é injetar glucagon – hormônio que faz o contrário do que a insulina faz, ou seja, aumenta a glicose no sangue. Sugere-se que a pessoa com diabetes (principalmente aquela que usa insulina) tenha sempre consigo uma ampola de glucagon para essas situações. A injeção é subcutânea, como a da insulina.

Tremores, ansiedade, nervosismo; Palpitações, taquicardia; Sudorese, calor; Palidez, frio, languidez; Pupilas dilatadas.

Atividade mental anormal, prejuízo do julgamento; Cansaço, fraqueza, apatia, letargia, sono, sonho

diurno; Dificuldade de fala, engolir as palavras; Estupor, coma, respiração difícil; Convulsão focal ou generalizada; Ataxia, descoordenação, às vezes confundido com

embriaguez; Déficit motor, paralisia, hemiparesia.

fratura é a interrupção na continuidade de um osso. Ela pode ser causada por quedas, impactos fortes ou movimentos violentos. Há vários tipos de fraturas. As mais comuns são as dos membros (mãos, pés, braços, pernas, etc.). Em geral, fraturas na cabeça, no pescoço e na coluna exigem um cuidado maior no atendimento inicial.

Faça um primeiro diagnóstico observando o que aconteceu. Normalmente a pessoa que sofreu uma fratura sentirá muita dor no local, ao apalpá-lo ou movimentá-lo - Chame socorro imediatamente ou, se a pessoa estiver em condições de ser transportada de carro, leve-a um hospital.

Imobilize o membro fraturado segurando a área com firmeza ou com a ajuda de um papelão, dobrando-o em três (como se fosse uma calha). É possível ainda usar um pedaço de madeira, uma atadura e um lençol (sem apertar muito). A imobilização vai diminuir a dor.

Em caso de fratura exposta imobilize o membro como está e não tente colocar o osso no lugar. Cubra o local com um pano esterilizado ou bem limpo, para evitar o contato com o ambiente;

Se houver um sangramento muito intenso, faça a compressão firme do local, segurando o membro na posição oposta ao fluxo do sangue. Exemplo: se a fratura for no pulso, faça a compressão no antebraço.

Intoxicação é o uso de quaisquer drogas em

quantidade ou combinação intoleráveis ao

organismo.Acontecem quando há ingestão ,

injeção, aspiração ou exposição da vítima a

uma agente nocivo á sua saúde.

Ingestão: Sinais ao redor da boca; Odor incomum; Dor abdominal; Convulsões; Alterações de consciência, pulso e/ou respiração.

Irritação; Cefaleia.; Temperatura local aumenta; Coceira na região.

TAQUIPNÉIA; TOSSE; IRRITAÇÃO NOS OLHOS

Relato da vítima; Marca da picada; Dor o local; Hematoma, inchaço; Queda das pálpebras; Dificuldade respiratória; Diminuição do nível consciência; Choque anafilático.

Manter vítima em repouso; Lave a ferida com água e sabão; Não se deve amarra ou fazer torniquete; Não cotar o local da ferida; Dê bastante liquido a vítima; Transporte urgente para o hospital mais próximo ou se

possível de referência.

Os soros antiofídicos são substâncias

contra veneno, eficazes como tratamento

em casos de picada de cobras. Existem

soros específicos para cada gênero de

cobras.

ANTIBOTRÓPICO, usado em casos de envenenamento por jararacas (Gênero Bothrops);

ANTICROTÁLICO, usado em casos de envenenamento por cascavel (Gênero Crotalus);

ANTILAQUÉTICO, usado em casos de envenenamento por surucucu (Gênero Lachesis);

ANTIELAPÍDICO, usado em casos de envenenamento por corais (Gênero Micrurus) do grupo dos Elapíneos;

ANTIBOTRÓPICO/CROTÁLICO (antigo

antiofídico), para os casos de picadas por jararacas ou cascavéis;

ANTIBOTRÓPICO/LAQUÉTICO, para as picadas por jararacas e surucucus.

São manifestações de pacientes com Edema Agudo de Pulmão:

a) Letargia, cefaleia, confusão, distúrbios visuais e convulsões, todos com início agudo ou subagudo. b) Dor lancinante, que pode ser precordial ou se irradiar para as costas; pulsos assimétricos; e sopro diastólico em foco aórtico. c) Angustia e dificuldade para respirar e falar; estertores pulmonares; baixa saturação de oxigênio, que pode ser caracterizada por cianose; estase jugular; síndrome coronariana aguda; dor ou sensação de opressão precordial, acompanhada ou não de náuseas, dispneia e sudorese fria; B4 presente; e alteração ECG. d) Diagnóstico prévio de pré-eclâmpsia e que desenvolve convulsões.Diagnóstico prévio de pré-eclâmpsia e que desenvolve convulsões

OBRIGADO!