Post on 09-Dec-2018
Este memorial está organizado da seguinte forma:
Carta de apresentação/demanda de progressão
Memorial descritivo [texto, parte 1 de 2] das 5 atividades e das 4
demonstrações requeridas pelo Edital; e comprovantes e
desenvolvimento da defesa [slides, parte 2 de 2], resumida e detalhada
[na versão digital, também em 1 por página]
Comprovantes do Memorial, compostos de:
o Memorial a apresentar na defesa, com comprovantes [documento
digital 01]
o RA da carreira [serve como memorial listado e comprovante da
maioria das atividades e demonstrações apresentadas e
argumentadas na defesa] [documento digital 02]
o PI da carreira [documento digital 03] complementa de alguma
forma o RA, [eventual inconsistência de dados entre RA e
PI/SABI no documento digital 03a] [documento digital 03b indica
alguns itens que não constam nem do RA nem do PI, devido a
limites sistêmicos institucionais que impedem registro de certas
atividades ou produções, como bancas fora, aulas fora em nome
da UFRGS, e outros]
o Artigos na carreira, capas, sumários e 1ª página de cada das
publicações, em 2 por página [documentos digitais 05, 06 e 07
Memorial prod cient, e capas das prod. cient. em 6 por página]
o Outros eventos [ateliers no detalhe] – atividade de extensão
informal [documentos digitais 08 e 09]
o Somente em pastas digitais:
Alguns artigos de destaque na carreira [e numa outra pasta
todos artigos do período a partir de 01/maio/2012]
Projetos atuais do CNPq [PQ 1A e Universal]
Outras participações
Outras publicações
CV Lattes completo e CV anotado completo [doc. digitais 10
e 11] e Memorial listado, documento digital 04 contendo os
itens segundo o edital [complementa-se com RA e PI]
Henrique M R de Freitas, professor associado 4, UFRGS EA/UFRGS
Porto Alegre/RS
Solicita progressão para cargo de Professor Titular
Amparo Legal:
- LEI 12772 DE 28/12/2012, ESTRUTURAÇÃO DO PLANO DE CARREIRAS E CARGOS DE
MAGISTÉRIO FEDERAL (ARTIGO 14, ITEM IV)
- NOTA TÉCNICA CONJUNTA 01/2013-SESU/SETEC/SAA/MEC
- DECISÃO CONSUN/UFRGS, 232/2014
- Edital 01/2014, DCA/EA/UFRGS
Saudações cordiais. Com base na legislação vigente [em referência], e tendo os requisitos
necessários (titulação, interstício decorrido, e produção compatível), encaminho aqui meu pedido
de progressão a professor titular [se possível a contar de 01 de maio de 2014, quando cumpri o
interstício de 2 anos como Professor Associado 4].
A documentação foi preparada para amparar/embasar avaliação seja do biênio do interstício
[avaliação do desempenho acadêmico prevista, a contar da produção de 01/maio/2012], seja do
memorial em si [apreciação do realizado na carreira toda].
Após leitura da legislação de referência, o documento a seguir é composto por 2 blocos de
documentos, a saber:
Documentação para avaliação de desempenho acadêmico – a contar de 01maio2012, RA
[Relatório de Atividades Docentes]; e SABI; e alguns complementares;
Memorial - RA da carreira toda; SABI da carreira toda; Referências inconsistentes com RA e
SABI; CV Lattes da carreira toda; CV Anotado da carreira toda; Capas de publicações
[agrupadas]; Capas de eventos realizados [atividade de extensão informal]; Capas de
publicações, uma a uma; Capas, sumário e página inicial de cada das publicações; Cartazes
de atividades de extensão; e igualmente [antes de tudo isso] texto do memorial e cópia do
memorial para defesa [powerpoint contendo slides da apresentação e comprovantes]
constituindo a defesa do memorial em si.
Caso seja considerado oportuno, posso comentar na apresentação algumas das produções que
considero mais relevantes no período todo em apreciação. Para tal, incluí na forma digital alguns
textos anteriores, e textos e projetos atuais.
Algum outro anexo, inerente a eventual dúvida que a banca venha a ter, pode ser fornecido ou
comentado na apresentação do memorial, pois pré-preparamos documentação comprobatória
física de diversos dos itens, em seus originais, os quais deixamos de anexar por serem muito
volumosos, mas no dia e hora marcados para a defesa do memorial poderemos com prazer
fornecer. Isso dito, toda documentação comprobatória consta, posto que o “RA” e o “SABI” são
desta forma considerados como tendo valor de confirmação, além de termos anexado aqueles
que poderiam afetar uma ou outra alocação de pontos (como por exemplo a participação no
Conselho da Unidade, o de pesquisador 1A do CNPq, e o de coordenador de grupo de pesquisa).
Muito cordialmente, e agradecendo a boa acolhida.
Henrique M R de Freitas, Professor
Memorial descritivo:
5 atividades e 4 demonstrações [requeridas pelo Edital e legislação pertinente]
Uma vez realizada a inscrição (formulário e anexos entregues em 12/setembro/2014) e
preenchidos os requisitos (interstício de associado 4, e titulação):
E entregue a documentação para Avaliação de Desempenho Acadêmico, respeitando o Edital
01/2014 DCA/EA/UFRGS [na data a ser determinada entregaremos uma cópia adicional de toda
documentação necessária a este item, além da já entregue no prazo legal de 15 dias], a qual se
constitui de elementos que esperamos sejam satisfatórios para aprovação na forma definida, os
quais resumimos abaixo:
Cumpre-nos aqui apresentar memorial de atividades de ensino, pesquisa, extensão, gestão e
produção relevante, de forma a participar de sessão pública de defesa, na qual, ao fazê-lo, deve-
se igualmente demonstrar (naquelas atividades, no meu caso, em especial no ensino, pesquisa e
gestão) liderança, produção de conhecimento, formação de recursos humanos, e atuação como
gestor.
Após praticamente uma vida a isso dedicada com muito empenho, é naturalmente vasta e ímpar
nossa atuação na maioria desses requisitos, como a documentação comprobatória (em especial a
digital) e a própria sessão de defesa permitirão mostrar.
De forma a manter a objetividade (e respeitar o tempo da banca e o previsto pela legislação), este
memorial tem caráter de cumprir com os requisitos legais [5 atividades e 4 demonstrações], a
apresentação-defesa tendo sido planejada em 2 tempos, um mais resumido e um mais detalhado e
com comprovantes de cada dos itens. Naturalmente, dentro do escopo dos 40 a 50 minutos
previstos no dito Edital, mais a resposta aos questionamentos.
Assim, numa primeira visão mais global, ilustrada pela Figura abaixo, tem-se como mérito o fato
de durante 21 anos, seja, desde 1993/1994, ter sempre tido aulas na graduação e na pós-
graduação, ter cooperado no movimento que culminou com a própria criação e efetiva instalação
da Escola de Administração [entre 1993 e 2002], ter sido bolsista PQ CNPq com projetos de toda
natureza aprovados, ter estado na origem de 2 grupos de pesquisa do diretório de grupos CNPq,
o qual de fato foi criado depois do grupo GESID já existir, ter estado no núcleo bem restrito de
professores que conceberam a virtualização da aprendizagem e em particular ter sido o 1º
coordenador do NaVi/EA e o proponente da EATvWeb [que na época visava socializar o
conhecimento na EA produzido], ter constituído, após enorme esforço, o acervo digital de teses e
de dissertações do PPGA desde sua criação [em 1972], ter liderado junto com colegas o
movimento sadio que na época lutava pelo conceito 6 na Capes, ter participado da trienal Capes
2010, ter sido fundador da AIS Association for Information Systems (em cooperação com o
professor americano Milton Jenkins e o professor israelense Phillip Ein-Dor), hoje a principal
rede mundial de pesquisadores na área de sistemas de informação, ter integrado o primeiro corpo
editorial do JAIS, [criado para e] hoje tido como a principal revista científica no mundo em
nossa área de estudos.
O resumo de nosso percurso é que se teve sempre a preocupação e o esmero para fazer a
diferença, seja atuando de forma responsável e razoavelmente criativa no ensino, seja estando
sempre entre os principais pesquisadores da área na atividade de investigação aplicada [com
medidas objetivas, exemplo 1A CNPq, quantidade de artigos em revistas, em congressos, etc.], e
em paralelo com tudo mencionado sempre [na grande maioria dos anos] com um papel ativo na
parte de gestão [chefia, vice-chefia, Departamento, ComGrad, ComPG, ComPesq, etc.].
Em termos de produção de conhecimento, em todos nossos projetos e teses ou dissertações
orientadas sempre buscamos temáticas e abordagens que de alguma forma agregassem valor
[exemplo a microinformatização do Exército Brasileiro, o prontuário eletrônico do paciente de
um hospital, a análise de “logs” para aprender o comportamento do usuário final, etc.]
(FREITAS; BECKER, 1993; FREITAS; BALLAZ, 1993; STUMPF; FREITAS, 1997),
trabalhando conceitos razoavelmente vanguardistas, como os centros de informações nos anos
1980, os EIS nos anos 1990, a tomada de decisão coletiva e a virtualização da gestão e das
organizações, o e-commerce e a EAD nos anos 2000, assim como tudo foi feito usando
metodologias compostas, num mix quantitativo-qualitativo, sempre publicando artigos sobre a
forma de proceder as pesquisas, como nas técnicas de análise de conteúdo interativo, usando
formulários via web, não só para a coleta, mas para a categorização de dados pelo analista-
pesquisador (FREITAS, 2000; FREITAS; JANISSEK; MOSCAROLA, 2004).
Coordenamos n projetos CNPq e Fapergs de n finalidades e naturezas, destacando socialmente
os projetos Capes-Cofecub [3 quadriênios em 18 anos] e recentemente CAFP com a Argentina,
em ambos nosso papel de gestor e de relações internacionais sendo o de alavancar a vida e os
projetos de n pesquisadores e alunos, e isso de forma bilateral, não somente enviando mas
também recebendo pessoas [alunos e professores].
Nossa produção é top nacional, qualitativa ou quantitativamente na área, com livros e artigos.
Nossos diplomados são hoje professores em diversos locais do Brasil e do mundo [Montreal,
Baltimore, Atlanta, etc.], sendo que no Top70 dos autores de artigos no EnANPAD, na divisão
ADI, considerando as pessoas por mim formadas, somos 10 da nossa equipe, respondendo por
11% das pessoas formadas mestres e doutores pelo Top70, e temos 26% dos artigos [700] desses
mesmos Top70, seja de todos artigos produzidos pelos Top70, 1 de cada 4 são de autoria de
alguém de nossa equipe. Em 2001, foi por proposição e co-coordenação nossa com a Profa Edi
M. Fracasso que se instalou no EnANPAD o 1º Consórcio Doutoral.
Atribui-se ao nosso estilo de atuação o fato de impregnar as equipes de professores com alunos
bolsistas, nos idos de 1987-1989 como aluno de mestrado, e depois já como doutor em 1993-
1994 ainda chocava alguns pares o fato de se ter na mesma sala professores-doutorandos-
mestrandos-bolsistas de IC, a exceção de então virou praticamente regra hoje em dia.
Como gestor, na gestão 2001-2002 do PPGA apresentei aos pares um plano de metas com 100
diferentes itens, e relatei ao final mais de 120 realizações. Foi criada a formatura da pós-
graduação, que se tenha notícia a 1ª ou das primeiras iniciativas nesse sentido, maravilhoso
momento coletivo de entrega à sociedade de um resultado fantástico de nosso PPGA: doutores,
mestres e especialistas com suas famílias. Diversos progressos, e toda uma reformulação
didático-estrutural de nossos cursos de todos os níveis foi por nós capitaneada, tendo sido
inclusive reescrito todo regimento em função disso.
Feito um panorama geral sobre nossa atuação na matriz formada pelas 5 atividades e pelas 4
demonstrações exigidas pela legislação e edital, eis aqui uma abordagem focada nas 5 atividades
[ilustrada na figura abaixo].
De fato, nossa atividade de professor pode se entrelaçar com a de instrutor, que desempenhei,
bem jovem como oficial temporário do Exército Brasileiro [de 1978 a 1989] e com a de instrutor
de informática do Senac [em 1986-1987], e também como professor da informática da PUCRS
[de 1987 a 1994, com intervalo do doutoramento de 1989/2 a 1993/1]. Durante o período de
professor da UFRGS, de 1994/2 a 2014/2, sempre, sempre mesmo, tive turmas de graduação e de
pós-graduação [mestrado e doutorado], 6 a 10 horas semanais por semestre.
Minha atividade de orientação sempre envolveu uma “equação” onde liderei doutorandos,
mestrandos, bolsistas de iniciação, todos eles num estado de cooperação e sinergia, constituindo
uma equipe vencedora que se espraiou pelo Brasil todo, e mesmo pelo mundo, em diferentes
lugares, mostrando sempre responsabilidade, organização, competência. Uma pessoa que foi
‘forjada’ ou doutrinada no GESID ou no GIANTI, os grupos de pesquisa nos quais nos
organizamos, é valorizada no mercado e rapidamente se destaca numa equipe. Muitos alunos
passaram por nós, nesse sentido, destacando-se: 13 doutores [prazo de 49 meses], 51 mestres [2
destes com defesa marcada para novembro e dezembro próximos] [prazo de 24 meses], 45
TCCs, 21 pessoas com bolsas de apoio técnico, e 70 pessoas com bolsas de iniciação científica.
Dividindo isso por 20, tem-se a incrível [permitam o termo, pois me custou o investimento de
uma vida] expressão de, por ano, ter formado 1 doutor, 3 mestres, 4 bics, ou algo assim, mesmo
se o arredondamento é generoso, é um feito por si só meritório. E é certamente o feito do qual
mais tenho orgulho. Sei que a minha equipe, com a atuação como orientador de meus
diplomados, já formou outros 100 e tantos mestres e doutores, tendo pois efeito cascata tudo que
neles plantei. Que mais precisaria para ter orgulho do que realizei profissionalmente como
professor?!
Na pesquisa, tendo terminado o doutorado em maio de 1993, em agosto de 1993 eu já era
bolsista PQ CNPq, seja, iniciei, por ter tomado as devidas iniciativas no devido tempo, e por
estar alinhado com pesquisadores que realizavam um trabalho muito sério, com o passo certo.
Hoje 1A PQ CNPq, é um indicador que honestamente fala por si só, fruto do trabalho
continuado, consistente, producente, e que nos exige muito no dia a dia. São na carreira 27
projetos CNPq [sendo 9 AI ou PQ], 19 Fapergs, 3 Capes-Cofecub e 1 Cafp-Capes-Argentina.
Tudo isso resultando em publicações de toda natureza, no Brasil e no exterior, 14 livros, bem
mais de uma centena de artigos em congressos e quase uma centena em revistas científicas. Pode
parecer exagero, mas quase que se tem 1 artigo por mês durante 21 anos, desde 1993, pode-se
por aí ver o valor do que se empreendeu no seio de nossa equipe.
Além de ter uma atividade enorme de gestor para que todos esses projetos pudessem ser bem
sucedidos, propor projetos, prestar contas financeiras [uma atividade que exige cada vez mais
detalhes e cuidados], fazer com que se atinja os objetivos, gerenciar processo de formação de
cada orientando, sempre procurei me mostrar disponível para mais fazer por todos. Desde que a
Escola de Administração foi criada, ali por 1996, atuei nas comissões coordenadoras de
graduação, de pós-graduação, de pesquisa, por mais de uma vez em todas elas, tendo coordenado
a de PG [2001-2002], a de pesquisa [2013-2014], e sido vice-chefe de departamento [2000-
2001], além de ter sido coordenador de área [hoje divisão] na Anpad [ADI, 1999-2000]. Nesses
papéis, tenho certeza, fiz enorme diferença para o rumo que foi dado ao todo da nossa Escola,
acelerando e simplificando muitos dos procedimentos, humanizando o atendimento, elaborando
pareceres construtivos e diminuindo prazos então elásticos.
Espero, assim, ter explicitado como realizei ou contribui as 5 atividades requeridas no edital.
Passo agora a procurar demonstrar os elementos requeridos, quais sejam: liderança, geração de
conhecimento, formação de recursos humanos, e o exercício de atividades administrativas.
Cabe uma crítica à lei, nota técnica, resolução formalmente instituídas, pois elas nos obrigam, ao
explicitarem clara e separadamente esses itens, a desta forma abordá-los, ao passo que assim não
fazendo poderíamos incorrer em não cumprimento de uma exigência. Digo isso no sentido de na
sequência abordar as ‘4 demonstrações’, mas com a sensação de, em certa medida, ao explicar as
5 atividades, já ter deixado claro que as demonstrações estão satisfeitas igualmente. De fato,
relendo a figura imediatamente anterior, vejo que requer um pouco mais de desenvolvimento a
parte de ‘geração de conhecimento’, as outras 3 já tendo elementos suficientes no documento
todo acima para sua efetiva demonstração [complementados, todos, naturalmente, por todos
documentos entregues para apreciação da banca, e especialmente pela cópia dos slides completos
preparados para a defesa deste memorial, pois contém os comprovantes de diversos dos aspectos
aqui citados]. De todo modo, sumariamente, eis aqui as 4 demonstrações.
O nosso exercício de liderança se deu em muito pelo exemplo, pela articulação, no ensino
podendo destacar o projeto que acabou originando o mestrado profissional em administração
[1997], e igualmente a articulação para redefinir um norte para a PG da EA/UFRGS [2000]. E o
fato de quase sempre ter “levado a tira-colo os doutorandos e mestrandos” nas aulas de
graduação. Uma inserção internacional permanente, e um nível de produção de artigos e livros
que sempre foi satisfatório.
Uma preocupação constante de nossos projetos de pesquisa, desde os tempos do mestrado em si,
foi a de agregar valor não somente à academia, mas também ao contexto ou organização objeto
de observação ou de realização da pesquisa em si. Foi o caso do Ministério do Exército, do qual
tivemos a honra de receber a Medalha do Pacificador pela contribuição com as Normas ditas
Narminfor, regulando a adoção em todo território nacional de recursos de microinformática, isso
ainda nos anos 1980 [ilustração abaixo], fruto do mestrado [1987-1989].
Nesse mesmo sentido, numa das nossas primeiras orientações de mestrado, foi realizado estudo,
bastante difundido em seus resultados, sobre os requisitos para implementação de um prontuário
eletrônico para o paciente de um hospital (STUMPF; FREITAS, 1997).
Enfim, os conhecimentos produzidos pelo grupo de pesquisa por nós liderado propiciaram, entre
outros, os indicadores do “google scholar” (ilustração abaixo), que denotam um bem razoável
grau de consulta ou referenciamento àquilo que tivemos a chance de elaborar como textos, etc.
Como já observado, a formação de recursos humanos (figura abaixo) [mestres, doutores,
iniciação científica] é certamente nosso principal legado: 13 doutores e 51 mestres [49 até aqui],
91 BICs e BApTs, além de coordenar intercâmbio de alunos e de professores com França e mais
recentemente com a Argentina, tudo isso configurando um nobre papel de retribuição à
sociedade de todo investimento em nós feito. Cooperamos igualmente com Israel, Canadá, EUA.
Como já observado, isso foi contínuo, durante todo nosso tempo de atuação, e não cíclico [mais
aqui, menos ali]. Exige uma energia e foco bastante importantes.
No sentido da excelência do resultado de nossa atuação, eis algumas curiosidades, com base em
dados organizados pela nossa equipe e publicados no EnANPAD 2014 e discutidos no painel
ADI no mesmo evento: nossa ‘família’ tem 10 pesquisadores no Top70 de autores com mais
artigos sobre temas ADI nos eventos Anpad entre 1988 e 2013. Os mestres e doutores formados
por estas 10 pessoas representam 11% de todos mestres e doutores formados [1.558] pelo mesmo
Top70. Da mesma forma, o Top70 teve 700 artigos de um total de 1.272 [aqui com 1.618
autores], desses 700, nossa família de 10 pesquisadores teve 26%. Nosso nome figura nessa lista
de 1.618 autores como o número 1 [com 48 artigos]. Por curiosidade, das 20 autoras que mais
produziram nesse sentido, 8 pertencem à equipe diplomada sob nossa orientação, 6 delas entre as
Top10.
Sobre nossa atuação como Gestor, embora nosso sucesso nos outros quesitos, seria neste que
teríamos a maior contribuição a dar. Com um preparo e um desejo grande de agregar, realizamos
ações nas oportunidades em que os pares apoiaram a proposição de nosso nome, seja na vice-
chefia do DCA, seja como membro das Comissões de Pesquisa, de Graduação, ou ainda de Pós-
graduação, nas quais em muito contribui. Na Compesq, todos projetos apresentados pelos pares
foram apreciados de forma construtiva e favorável num prazo médio de 48 a 72 horas, durante
todo 2013-2014. Na Comgrad, enquanto tive oportunidade de agir, o aluno foi o centro principal
de nossas análises, cada qual dentro do seu contexto, em especial o aproveitamento de créditos
trazidos de estágios de estudos no exterior, acelerando os prazos e procurando melhorar a taxa de
aproveitamento. O mesmo foi feito descomplicando os processos de revalidação de diplomas. Na
PG, seria imodéstia enumerar as n ações que empreendemos ou articulamos, nosso plano de 100
pontos propostos e realizados com folga em 2001-2002 falam por si [e constam de nossa
documentação].
A figura abaixo sintetiza o que se pode apresentar em termos das 5 atividades e das 4
demonstrações definidos como requisitos a este memorial e defesa. Fica assim explicitada nossa
contribuição ímpar na carreira, a qual, pelo volume e intensidade, impôs sacrifícios de vida
pessoal e de vida familiar, sobretudo.
Além dos slides para defesa, aqui anexos, e que constituem ainda este memorial, eis algumas
referências que ajudam a ilustrar ou dar guarida às afirmações do texto memorial aqui
apresentado:
FREITAS, H. M. R.; BECKER, J. L. Intervenção técnico-administrativa em centros de
informações. RAUSP, v. 25 (3), 1990, p.16-24.
FREITAS, H. M. R.; BALLAZ, B. A study of end-users’ behavior by means of an automated
assessment method. IFIP Transactions – A-24 – WG8.W World Working Conference, 1993.
FREITAS, H. M. R.; BECKER, J. L.; KLADIS, C. M.; HOPPEN, N. Informação e Decisão:
Sistemas de Apoio e seu Impacto. Porto Alegre: Ortiz, 1997. 214p.
STUMPF, M. K.; FREITAS, H. M. R. A Gestão da Informação em um Hospital Universitário: O
Processo de Definição do Patient Core Record. RAC, v. 1 (1), 1997, p.71-99.
FREITAS, H. M. R. Análise de dados qualitativos: aplicação e tendências mundiais em sistemas
de informação. RAUSP, V. 35 (4), 2000, p.84-102.
FREITAS, H. M. R.; JANISSEK, R.; MOSCAROLA, J. Análise qualitativa em formulário
interativo: rumo a um modelo cibernético conjugando análises léxica e de conteúdo.
CIBRAPEQ – Congresso Internacional de Pesquisa Qualitativa, 2004.
FREITAS, H. M. R.; BECKER, J. L.; MARTENS, C. D. P.; MARCOLIN, C. B. Sistemas de
Informação – Temas de Pesquisa Acadêmica no Brasil entre 1994 e 2013. Revista Eletrônica de
Sistemas de Informação, submetido em 28 de Abril de 2014.