Post on 08-Feb-2019
ÍÍNNDDIICCEE
Enquadramento 1
Objetivo Geral 3
Objetivos Específicos 4
Diagnóstico 4
Recursos e Parceiros 7
Atividades a Programar 11
Avaliação 13
Referências 15
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EENNQQUUAADDRRAAMMEENNTTOO
A Educação Ambiental é hoje um pilar fundamental na formação de uma nova
mentalidade do cidadão, com vista à construção de um ambiente melhor. Nas últimas três
décadas, muitas têm sido as políticas desenvolvidas a nível local, nacional e internacional
com o propósito de definir estratégias de intervenção mais alargadas neste âmbito.
Foi após a 2.ª Guerra Mundial que o mundo começou a olhar para o ambiente com
outros olhos para além dos olhos economicistas. Depois de assistir a algumas tragédias
ambientais e à constatação que o que se faz aqui pode ter influência a centenas de
quilómetros de distância, a comunidade científica começou a falar de um novo tipo de
educação, a educação ambiental.
Nos anos 70 assistimos a uma grande evolução no que toca ao ambiente. Com a
Conferência sobre o Meio Ambiente Humano em Estocolmo em 1972 o Mundo tomou
consciência que a natureza não é algo finito e que era urgente preservar o ambiente.
Acontece que o Mundo encontrava-se, e ainda se encontra, profundamente dividido. Se
por um lado temos os países desenvolvidos, ditos “ocidentais”, por outro estão os países
em desenvolvimento onde milhões de pessoas ainda carecem de bens essenciais, como
água potável, comida diária e cuidados básicos de saúde. Para estas pessoas o tema
ambiente é classificado como um tema dos países ricos, pois a sua preocupação é a
industrialização para fazer face aos altos índices de pobreza. Desta conferência saiu a
“Declaração sobre Meio Ambiente Humano” onde se chama à atenção para a importância
da Educação Ambiental.
No mesmo ano foi publicada a famosa obra Os Limites do Crescimento ou Relatório
Meadows elaborado pelo Clube de Roma onde é debatido, tal como o nome indica, a
capacidade da Terra no que toca ao crescimento populacional, o esgotamento dos
recursos naturais, ao avanço da poluição entre outros assuntos.
Em 1977 realizou-se a Conferência de Tbilissi onde foram definidos os objetivos, as
características e as estratégias de Educação Ambiental.
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No início da década de 80 é criada a FEEE (Foundation for Environmental Education),
organização que lançou os programas “Bandeira Azul”, “Eco-escolas” e “Jovens Repórteres
para o Ambiente”.
Mais tarde, em 1987, foi publicado o Relatório Brundtland, também conhecido por
“Nosso Futuro Comum”. Neste livro define-se o “desenvolvimento sustentável” como:
“aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as
gerações futuras atenderem as suas próprias necessidades” (p. 46).
Esta obra é de extrema importância pois expande o conceito de Desenvolvimento
Sustentável, contribuindo para a discussão atual: Educação Ambiental e/ou Educação para
o Desenvolvimento Sustentável?
Em 1992 realizou-se no Rio de Janeiro aquela que viria a ser conhecida como a
Cimeira da Terra. Desta Cimeira saiu um dos mais importantes documentos no que toca à
história do ambiente, a Agenda 21, em que os Estados se comprometem com uma série
de compromissos para remarem em direção ao desenvolvimento sustentável.
Consequentemente foi criada a Agenda 21 Local que permite às autoridades locais e à
própria comunidade trabalharem no sentido de melhorar as condições de vida tendo em
conta as especificidades de cada localidade.
Mais recentemente iniciou-se uma discussão em torno de um novo conceito, a
Educação para o Desenvolvimento Sustentável ou Educação para a Sustentabilidade.
Em dezembro de 2002, na 57.ª Assembleia Geral das Nações Unidas, foi decretada a
Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável (2005-2014), sendo a UNESCO a
organização responsável pela dinamização da mesma. Em Portugal os objetivos desta
Década são os seguintes:
“Valorizar a função fundamental que a educação e a aprendizagem
desempenham na procura comum do Desenvolvimento Sustentável;
Facilitar as relações e o estabelecimento de redes, o intercâmbio e a
interação entre as partes interessadas na EDS;
Proporcionar um espaço e oportunidades para melhorar e promover o
conceito de Desenvolvimento Sustentável e a transição para esse
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desenvolvimento mediante todos os tipos de sensibilização e aprendizagem
dos cidadãos;
Participar na melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem no
domínio da Educação para o Desenvolvimento Sustentável;
Elaborar estratégias, a todos os níveis, para reforçar as capacidades em
matéria de Educação para o Desenvolvimento Sustentável.” (UNESCO, 2006)
Desde 2014 vários documentos têm sido produzidos e estão disponíveis em linha.
As Metas de Desenvolvimento Sustentável, disponibilizadas e difundidas pelo Conselho
Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável (CNADS, 2015) orientam as
iniciativas do Município da Lousã.
OOBBJJEETTIIVVOO GGEERRAALL
O objetivo geral da Estratégia de Educação Ambiental é alterar e/ou melhorar
efetivamente o comportamento dos munícipes, apostando em particular nos públicos
infantil e juvenil de modo a que sejam um veículo de transmissão de mensagens para os
mais velhos, em consonância com o definido pela Direção Geral da Educação sobre
Educação Ambiental para a Sustentabilidade e com outros documentos estruturantes.
Estão presentes os princípios orientadores da Década das Nações Unidas da
Educação para o Desenvolvimento Sustentável (2005-2014), os princípios da Agenda 21
local e a responsabilidade atribuída às Instituições para identificarem medidas e
delinearem programas de ação, incentivando a adoção de planos ajustados às
especificidades locais, interesses e necessidades de cada território.
A estratégia educativa, que se prevê participada, vai no sentido de um conceito de
Progresso onde se respeita e potencia o conceito de comunidade como um todo, na
consonância de que todos lhe pertencemos e devemos contribuir para a concretização das
suas diferentes funções e respostas.
Em suma, potenciar o capital humano e o capital social – pilares efetivos de
desenvolvimento e progresso sustentáveis - são objetivos a curto, médio e longo prazo, na
perspetiva de concretizar um verdadeiro desenvolvimento e são ainda objetivos
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transversais a todos os Pelouros da Autarquia, a partir dos quais toda a estratégia se
desenvolve, portanto, por um policêntrico da política educativa e da promoção cultural.
OOBBJJEETTIIVVOOSS EESSPPEECCÍÍFFIICCOOSS
A criação de uma Estratégia de Educação Ambiental por parte da Câmara Municipal
da Lousã centra-se nos seguintes objetivos:
Criar uma eco-comunidade em rede centrada nos domínios da energia, construção
sustentável, ruído, mobilidade, ar, saúde e bem-estar, resíduos, consumo
responsável, recursos naturais e biodiversidade;
Desenvolver projetos inovadores e participar em redes nacionais e internacionais da
educação para o desenvolvimento sustentável;
Criar sinergias com instituições públicas, privadas e ONG’s que desenvolvam
atividades nas várias áreas do ambiente;
Divulgar e apoiar a implementação de projetos escolares de educação para o
desenvolvimento sustentável nacionais e internacionais;
Contribuir para a preservação da Biodiversidade, através da conservação dos
habitats naturais;
Sensibilizar a população para a prevenção de resíduos, aumentando a sua
valorização e reciclagem;
Promover a eficiência energética e uso racional da energia;
Sensibilizar para a adoção de atitudes de consumo responsável;
Desenvolver atividades que visem o uso sustentável da água e preservação dos
recursos hídricos do Concelho;
Demonstrar tecnologias e boas práticas de construção sustentável.
DDIIAAGGNNÓÓSSTTIICCOO
Localizado no sector central de Portugal, o Município da Lousã é um dos Municípios
do Distrito de Coimbra que integra a sub-região do Pinhal Interior Norte (NUTIII), mais
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propriamente a Região Centro (NUTII), apresentando-se delimitado a Norte pelo
Município de Vila Nova de Poiares, a Este pelo Município de Góis, a Oeste pelo Município
de Miranda do Corvo e a Sul pelos Municípios de Castanheira de Pêra e de Figueiró dos
Vinhos, estes já administrativamente integrados no Distrito de Leiria.
Com uma área de 138,4 km2 (florestal - 58,6%; Agrícola - 17,2%; Incultos - 22,1%;
Social - 2%; Águas Interiores - 0,1%), o território municipal subdivide-se
administrativamente em quatro freguesias – União de Freguesias de Foz de Arouce e Casal
de Ermio, União de Freguesias de Lousã e Vilarinho, Serpins e Gândaras.
Em termos de bases físicas do território e quando alguém se refere ao Município da
Lousã, uma ideia que ressalta de imediato, é o facto de se estar perante um sector de
montanha (1/3 do território) e de grande riqueza natural. Sai assim realçado o facto de os
principais traços físicos do Município refletirem, de uma forma quase direta, as grandes
linhas estruturais que definem, desde há muito, a morfologia do seu território, e que
influenciaram a própria ocupação humana na região, ao longo dos últimos séculos.
Município da Lousã
Desde 2013, o Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território da
Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra está, em conjunto com a Câmara
Municipal da Lousã e seus parceiros, a elaborar o Projeto Educativo Local (PEL), com o
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objetivo de contribuir para edificar um concelho educador, inovador e criativo e planear
uma articulação estratégica entre os diferentes atores educacionais, as diferentes
comunidades e a sociedade civil do concelho, abrangendo as áreas ambiental, económica,
social, cultural, desportiva, entre outras.
Este documento estruturante tem sido construído de forma muito participada, com
a comunidade local, traçando um diagnóstico do concelho e do território e delineando a
ação futura. Neste contexto, mais que a revisão da carta educativa concelhia prevista no
âmbito da lei, todo o processo educativo do concelho da Lousã está a ser integrado num
plano estratégico para a educação.
O PEL pretende, então, criar uma dinâmica integrada, onde a educação e a formação
se encontram intimamente associadas ao desenvolvimento sustentável do território
concelhio e da própria sub-região, de modo a que, num momento em que a
competitividade territorial se intensifica, o concelho da Lousã se assuma como um
território educativo de excelência.
Assim, com o diagnóstico educativo realizado através do PEL, tem vindo a ser
evidente que a Educação Ambiental terá que ser o Eixo Central do projeto da Lousã,
sendo essencial estimular o gosto pelo território e despertar vocações para profissões e
relacionadas com o seu maior potencial económico: o ambiente.
Deste modo, terá que ser objetivo central da comunidade educativa, a obtenção de
Bandeiras Verdes nas Escolas e que tal seja relevante e significativo para os discentes,
docentes, pessoal auxiliar, famílias, entre outros. Além da obtenção de um Eco-
Agrupamento, os estabelecimentos de ensino privados locais devem também atingir os
objetivos da ABAE ou, pelo menos, participar no Eco-escolas.
De relevar também que o diagnóstico educativo efetuado pelo PEL acentua a
importância de uma oferta formativa adequada ao território, tanto para jovens como
para adultos, séniores e públicos específicos como potenciais empreendedores e
empresários. Assim, o público-alvo da Estratégia de Educação Ambiental é a comunidade
da Lousã e passa também pela realização de ações de formação sobre o património
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natural, sendo as necessidades de formação identificadas em reuniões com produtores
florestais e outras entidades de gestão e proteção florestal.
RREECCUURRSSOOSS EE PPAARRCCEEIIRROOSS
O Município da Lousã beneficia de um conjunto de espaços e parcerias que
contribuem para concretizar os objetivos referidos.
De entre eles, salientamos a Oficina de Segurança da Lousã, um Equipamento de
Educação Ambiental e Educação para o Desenvolvimento Sustentável registado na
Agência Portuguesa do Ambiente e Sistema Nacional de Informação de Ambiente e que
tem três valências:
Segurança em casa – a casa da “Preventinha”, com sensibilização sobre boas
práticas em casa, nomeadamente gestão de energia, reciclagem e poupança de
água;
Segurança na Floresta – a Floresta do "Zé Carumas", com sensibilização sobre a
sustentabilidade e segurança da floresta, fauna e flora do território;
Segurança Rodoviária - a Pista da "Violeta Stop", com sensibilização sobre
mobilidade sustentável.
Este espaço, renovado em 2015, tem o reconhecimento de diversas entidades e já
foi distinguido pelos Prémios de Boas Práticas de Modernização Autárquica, de Boas
Práticas Locais para o Desenvolvimento Sustentável, Prémio Prestígio da Associação
Nacional de Bombeiros Profissionais, de Reconhecimento à Educação entre outros.
Relevante será também o Centro de Interpretação da Mata do Sobral (CIMS),
projeto que será concretizado em 2017 com financiamento do programa LIFE. Pretende-se
que para além de Centro de Interpretação, esta infraestrutura seja um centro de
acolhimento para os visitantes da mata e um pequeno polo de investigação, dadas as
parcerias com escolas e universidades da região. O CIMS desenvolverá, para além de
trilhos interpretativos, seminários, formação especializada, atividades de campo, ações de
voluntariado, oficinas e atividades com escolas. A área principal de atuação será Gestão e
Conservação das Florestas mas a oferta educativa versará outros temas como
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Biodiversidade, Gestão da Água, dos Solos, do Ar e dos Resíduos, Agricultura Biológica,
Alimentação Saudável e Sustentável, Alterações Climáticas e Energia.
São de relevar algumas parcerias com Organizações Não Governamentais de
Ambiente (ONGA) e de Desenvolvimento (ONGD) que contribuem e/ou contribuirão para
a Educação Ambiental na Lousã.
Quanto às ONGA, em primeiro lugar será de referir a parceria com a ABAE –
Associação Bandeira Azul da Europa e a concretização de alguns dos seus programas entre
os quais o Eco-Escolas, o Jovens Repórteres para o Ambiente, a Bandeira Azul e o ECO XXI.
De referir que existem outras entidades como a Forestis – Associação Florestal de
Portugal, que atuam no concelho. Quanto às ONGA locais, é de salientar a existência de
dois grandes grupos do Corpo Nacional de Escutas: o Agrupamento da Lousã e o
Agrupamento de Serpins. A Câmara Municipal apoia financeira e logisticamente diversas
atividades dos Escuteiros, desde as habituais saídas para a montanha a atividades
culturais diversas. Ambos os Agrupamentos pertencem ao Conselho Consultivo Municipal
da Juventude, à semelhança do Clube de Desbravadores da Lousã da Igreja Adventista do
Sétimo Dia.
De salientar que, à data da elaboração deste documento, estão a ser equacionadas
as parcerias com outras ONGA, nomeadamente com a ASPEA – Associação Portuguesa de
Educação Ambiental e com a Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza.
Relativamente às ONGD, destacam-se na Lousã as seguintes entidades: ADRA -
Associação Adventista para Desenvolvimento, Recursos e Assistência, Cáritas Portuguesa –
Coimbra, EAPN Portugal - Rede Europeia Anti Pobreza e Saúde em Português.
As duas primeiras entidades são membros da Rede Social do Concelho. Quanto à
ADRA, a subdelegação na Lousã dinamiza diversas atividades destinadas a públicos
diversos, com particular incidência nas crianças, jovens e seniores, em articulação com o
Clube de Desbravadores existente no concelho, de modo a dinamizar atividades de
diversas artes e ofícios, entre as quais atividades rurais e de ambiente, de desporto
aventura, desenvolvimento de competências domésticas, iniciativas culturais e recreativas
e iniciativas no âmbito da ciência e da saúde. Já a Cáritas Portuguesa – Coimbra tem a
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responsabilidade de assumir a coordenação das Atividades de Tempos Livres do 2.º Ciclo
da Escola Básica n.º 2 (escola com cerca de 500 alunos) e o Centro de Ocupação Juvenil da
Escola Secundária da Lousã (escola com cerca de 750 alunos). Em ambos os
Estabelecimentos de Ensino, as educadoras sociais da Cáritas dinamizam o projeto Eco-
Escolas, com uma forte vertente no âmbito da sustentabilidade social.
As outras duas ONGD referidas, EAPN e Saúde em Português, têm protocolos
estabelecidos com a Câmara Municipal, desenvolvem iniciativas no âmbito da formação e
sensibilização, participam na realização de estudos que contribuem para a caracterização
do concelho, pretendendo-se dinamizar futuras iniciativas, diversificando as áreas
temáticas relacionadas com a sustentabilidade.
Contribuem para concretizar a estratégia, além das juntas de freguesia locais,
diversas associações e empresas locais e regionais, entre as quais:
Aflopinhal http://aflopinhal.pt/
Águas do Centro Litoral http://www.aguasdocentrolitoral.pt
Autoridade Nacional de Proteção Civil http://www.prociv.pt/
Associação Nacional de Bombeiros Profissionais http://www.anbp.pt/
ADAI - Associação para o Desenvolvimento da Aerodinâmica Industrial - Centro de
Estudos sobre Incêndios Florestais http://www.adai.pt/
APSI – Associação para a Promoção da Segurança Infantil http://www.apsi.org.pt/
Associação Empresarial Serra da Lousã www.aesl.pt
Bombeiros Voluntários de Serpins http://www.bvserpins.pt/
Baldios da Lousã http://www.baldioslousa.com/educacao-ambiental/
Baldios dos Lugares da Extinta Freguesia de Vilarinho http://www.baldiosvilarinho-
lsa.pt
BioLouzan https://pt-pt.facebook.com/Biolouzan-415125375202837/
Centro de Operações e Técnicas Florestais http://www.icnf.pt/
portal/florestas/gf/cotf
DECO Coimbra http://www.deco.proteste.pt/
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Dueceira - Associação de Desenvolvimento do Ceira e Dueça http://dueceira.pt/
EntreGente - Cooperativa de Cultura, Turismo e Artesanato da Lousã
http://entregente.webnode.pt/
ERSUC http://ersuc.pt/
Escola Nacional de Bombeiros www.enb.pt
Federação de Bombeiros do Distrito de Coimbra
Floresta Unida - Associação Folha de Gelo http://www.florestaunida.com/
GNR da Lousã (Destacamento Territorial e Posto) e Serviço de Proteção da Natureza
SEPNA www.gnr.pt
Gruta – Grupo de Caminheiros Terras D’Arunce Lousã http://caminheiros
terrasdarunce.blogspot.pt/
IberWind - Parques Eólicos http://www.iberwind.com/pt/parques/21/
Juvebombeiro Lousã https://pt-pt.facebook.com/juvebombeiro
Liga dos Amigos dos Bombeiros da Lousã http://ligaamigosbombeiros
lousa.blogspot.pt/
Lousitânea http://lousitanea.org/
Louzanimales – Associação Pelos Animais da Lousã http://louzanimales.
blogspot.pt/
Montanha Clube http://www.montanha-clube.pt/site/index.php
Unidade de Saúde Familiar Serra da Lousã e Trevim Sol www.usf-serradalousa.com
Unidade de Cuidados na Comunidade Arouce http://uccarouce.weebly.com/
Localmente, o Município da Lousã articula com os Estabelecimentos de Ensino
como o Agrupamento de Escolas da Lousã, a Escola Profissional da Lousã e os Jardins de
Infância Privados do Concelho da Lousã, bem como diversas entidades que realizam
Atividades de Tempos Livres com crianças e jovens (Associações ACTIVAR, ARCIL, Cáritas
Diocesana de Coimbra), no sentido de assegurar iniciativas e atitudes conducentes à
obtenção de Bandeiras Verdes da ABAE e de estimular os jovens a participarem em
iniciativas no âmbito ambiental e cívico.
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Ainda, trabalha com Centros de Formação e com Entidades Formadoras de modo a
atingir públicos dentro e fora do circuito escolar, nomeadamente para a educação
ambiental de adultos (encarregados/as de educação, voluntários), seniores e públicos
específicos e/ou profissionais.
A Autarquia recorre também a articulação com Entidades de Ensino Superior, tais
como o Instituto Politécnico de Coimbra (Escola Superior de Tecnologia da Saúde
de Coimbra, Escola Superior de Educação), com a Universidade de Coimbra (Faculdade de
Ciências e Tecnologia) e com a Universidade de Aveiro (Departamento de Biologia).
A constituição da Agência para o Desenvolvimento da Serra da Lousã, composta
pelos sete municípios da serra e por entidades que têm interesses no espaço envolverá
também parcerias com entidades de âmbito científico, para a prossecução dos objetivos.
AATTIIVVIIDDAADDEESS AA PPRROOGGRRAAMMAARR
A Câmara Municipal da Lousã atua no âmbito educativo mediante 3 eixos:
Eixo 1 - Prevenção - aborda a segurança, a alimentação, a saúde e a ecologia;
Eixo 2 - Cidadania, Cultura e Conhecimento - aborda a informação/formação através
de pesquisas, visitas de estudo, acesso a Centros de Recursos Educativos e a
Bibliotecas Escolares, atividades de participação pública e cidadania,
empreendedorismo, entre outras;
Eixo 3 - Novas Tecnologias da Educação, da Informação e da Comunicação - uso de
tecnologias no decurso de diversas atividades educativas e temáticas, de modo
interdisciplinar.
Todos os anos letivos, os Pelouros da Câmara Municipal definem os Planos, Projetos
e Programas a executar. São definidos, em articulação intersectorial, os programas de
atividades a desenvolver. Através de uma análise da documentação existente e das
iniciativas que têm vindo a ser desenvolvidas nos estabelecimentos de ensino, locais de
formação ou espaços de educação não-formal, pode concluir-se que no âmbito da
Educação Ambiental e Desenvolvimento as mais pertinentes são:
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Mês Iniciativa Tema Tipo Org.
jan, fev Eco-Escolas (Conselho) Diversos Continuada Educa Juv
mar Dia Mundial da Agricultura Agricultura Ambiente
mar Semana do Empreendedorismo Empreendedorismo e Emprego Continuada Educa Juv
mar Dia Mundial da Floresta / Semana da Floresta
Gestão e Conservação da Floresta
Continuada Ofic Segur
mar Dia Mundial da Água / Semana da Água Água Continuada Ofic Segur
mar Hora do Planeta - WWF Energia Ambiente
mar Férias Ativas Páscoa Diversos Continuada Ofic Segur
abril Dia Mundial da Saúde Saúde / Alimentação Educa Juv
abril Dia Mundial da Terra Desenvolvimento Rural Ambiente
mai Eco-Escolas (Conselho) Diversos Continuada Educa Juv
mai Dia Internacional do Bombeiro Ecossistemas / controlo de exóticas
Ofic Segur
mai Dia Mundial do Trânsito e Cortesia ao Volante
Mobilidade / Ar / Ruído Continuada Ofic Segur
mai Dia Internacional da Biodiversidade Biogeodiversidade Ambiente
mai Dia Internacional da Energia Energia Ambiente
jun Dia Mundial do Ambiente / Criança Diversos Todos
jun Dia Nacional do Sobreiro e da Cortiça Biogeodiversidade Ambiente jun, jul, ago
Férias Ativas Verão Diversos Continuada Ofic Segur
jul Dia Mundial do Vigilante da Natureza Biogeodiversidade Ambiente
jul, ago Bandeira Azul - Educação nas Praias Fluvais
Água / Diversos Continuada Ambiente
ago Dia Internacional da Juventude Cidadania, Participação Pública Educa Juv
set Dia Mundial do Animal Animais Domésticos Ambiente
set Dia do Habitat Biogeodiversidade Educa Juv
set Dia Mundial da Alimentação Saúde / Alimentação Continuada Educa Juv
set Dia Europeu sem Carros Mobilidade / Ar / Ruído Continuada Ofic Segur
set, out Eco-Escolas (Conselho e Plano Anual de Apoio)
Diversos Continuada Educa Juv
out Dia Internacional da Floresta Autóctene Biogeodiversidade Ofic Segur
out Global Action Days / Dia Internacional do Eco-Escolas
Diversos Ambiente
out Feira do Mel e da Castanha Promoção Produtos Endógenos Turismo
out, nov Dia Internacional para a Redução dos Desastres Naturais/A Terra Treme ANPC
Alterações climáticas Ambiente
nov a mai
Projeto de Promoção da Leitura com temas de ambiente e cidadania
Diversos Continuada Educa Juv
nov Semana Europeia da Prevenção Resíduos Resíduos Sólidos Urbanos Continuada Ambiente
dez Prendas de Natal - Prevenção de Resíduos
Resíduos Sólidos Urbanos Continuada Educa Juv
dez Férias Ativas Natal Diversos Continuada Ofic Segur
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Alguns destes Projetos são continuados e plurianuais, valorizando-se ações de
formação para públicos-alvo específicos, desde as crianças ao público sénior,
metodologias ativas e interventivas e com duração consistente.
Nestes incluem-se ações como oficinas, sensibilizações, seminários, encontros,
conferências, debates, entre outras. A par destas existem outras iniciativas como as
Caminhadas (educativas e/ou lúdicas) organizadas pela Secção de Desporto e Tempos
Livres, ou as diversas visitas de estudo da iniciativa dos docentes, apoiadas pela Câmara
Municipal.
As ações são programadas por cada Pelouro, por proposta superior (Anexo 1) e em
articulação com os recursos do Concelho e entidades parceiras.
AAVVAALLIIAAÇÇÃÃOO
O Sistema da Gestão da Qualidade da Câmara Municipal da Lousã segue o modelo
da Norma NP EN ISO 9001:2008. Assenta num ciclo de melhoria contínua, orientado para
a satisfação, tendo como base o cumprimento rigoroso de todos os requisitos legais
inerentes aos processos. Desta forma, e de acordo com a Política e Objetivos da Qualidade
definidos pelo Presidente da Câmara Municipal, o Sistema de Gestão da Qualidade visa
reforçar a gestão do Município em domínios como o planeamento e a estratégia, a gestão
de recursos humanos e dos processos, bem como definir objetivos quantificados de
melhoria, decompostos, monitorizados e medidos através de indicadores de desempenho.
O objetivo fundamental é continuar a prestar um serviço de qualidade, apostando na
melhoria da sua eficácia.
Ainda que nem todos os serviços do município estejam abrangidos pelo Sistema de
Gestão de Qualidade, a avaliação da educação ambiental é determinante para identificar
forças, fraquezas, oportunidades e ameaças de iniciativas futuras. Assim, deverá ser
realizada de forma sistemática e continuada, de modo a orientar as equipas educativas na
tomada de decisões sobre as ações.
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A avaliação é realizada por Planos, Projetos e Programas que incluem ações e
iniciativas diversas, conforme oportuno e/ou definido nas programações de cada Pelouro
envolvido na Educação Ambiental.
A cada iniciativa, é realizada avaliação de conhecimentos no final da mesma, a par
de uma avaliação inicial de diagnóstico, de modo a perceber a evolução e
desenvolvimento de competências e se os objetivos educativos foram atingidos.
Excetuam-se os casos em que as ações de educação ambiental são de vertente
essencialmente lúdica, relegando-se a avaliação para um momento oportuno.
Como meios de avaliação da satisfação dos educandos/formandos e de outros
intervenientes, recorre-se a observação direta e presencial, recolha de informações junto
dos docentes (se existirem), fichas de opinião, livro de registo e opiniões/testemunhos,
questionários ou inquéritos diferenciados para as diferentes faixas etárias (Anexos 2, 3 e
4), entre outros. Sempre que possível, será referido o impacto na comunicação social,
bem como distinções e prémios.
No acompanhamento dos Projetos e Programas, será prestada informação
superiormente quando necessário e, na conclusão dos mesmos, a informação será tratada
e será encaminhada à Gestão de Topo uma avaliação final (Anexo 5).
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RREEFFEERRÊÊNNCCIIAASS
ABAE (2015) – Site do Eco-Escolas [Em Linha]. [Consult. 21 set 2015]. Disponível em
http://ecoescolas.abae.pt/
Nações Unidas (2000) - Declaração do Milénio das Nações Unidas [Cimeira do Milénio,
Nova Iorque, 2000] https://www.unric.org/html/portuguese/uninfo/DecdoMil.pdf
PORTUGAL. Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável (2015) -
Sustainable Development Goals. [Em Linha]. [Consult. 15 dez 2015]. Disponível em
https://sustainabledevelopment.un.org/topics/sustainabledevelopmentgoals
PORTUGAL. Ministério da Educação e Ciência. Direção Geral da Educação (2015) –
Educação Ambiental para a Sustentabilidade [Em Linha]. [Consult. 28 ago 2015].
Disponível em www.dge.mec.pt/educacao-ambiental-para-sustentabilidade
PORTUGAL. Município da Lousã (2015) – Oficina de Segurança da Lousã [Em Linha].
[Consult. 17 set 2015]. Disponível em http://www.cm-
lousa.pt/oficina_de_seguranca_1?m=c244
PORTUGAL. Presidência de Conselho de Ministros (2006) - Estratégia Nacional Para o
Desenvolvimento Sustentável – ENDS 2015 [Em Linha]. [Consult. 28 ago 2015].
Disponível em http://www.apambiente.pt/index.php?ref=16&subref=143&sub2ref=734
União Europeia (2015) - Compreender as políticas da União Europeia: Ambiente. [Em
Linha]. [Consult. 28 ago 2015]. Col. “Compreender melhor a UE”. ISBN 978-92-79-42647-6.
Disponível em http://europa.eu/pol/env/index_pt.htm
UNESCO (2005) - Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável 2005-2014.
[Em Linha]. [Consult. 27 ago 2015]. Disponível em
http://unesdoc.unesco.org/images/0013/001399/139937por.pdf