Estudo Sobre Evangelismo

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Estudo guia para igrejas que possuem ministério de evangelismo ou que almejam formar um. O seguinte estudo contém estratégias e experiências de abordagem de temas e de como chegar à pregação da palavra propriamente dita para pessoas não cristãs.

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SEMINÁRIO SOBRE EVANGELISMO

PB RODRIGO BOMFIM

Porquê pregar?

Porque existe uma ordem para

evangelização vinda da parte de

Cristo

(Mc 16.14-16 – 14 Finalmente, apareceu Jesus aos onze, quando estavam à mesa, e

censurou-lhes a incredulidade e dureza de coração, porque não deram crédito aos que o tinha

visto já ressuscitado.

15 E disse-lhes: Ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda criatura. 16 Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém não crer será condenado).

O Ponto de vista é: Se eu tenho ou recebo algo que me faz bem, o óbvio é que eu queira que as pessoas

que amo também o tenham

Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o

teu inimigo. Eu, porém, vos digo: amai os vossos

inimigos e orai pelos que vos perseguem;

para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e

injustos

(Mt 5.43-45)

Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o

teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu

entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O

segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como

a ti mesmo (Mt 22.37-39).

O evangelho existe para ser dividido, ao contrário do que vemos comumente dentro

de grande parte das igrejas, o que chamaremos aqui de

“obesidade espiritual”,

que é quando crentes se “enchem” dentro das igrejas, pulam,

cantam, choram, se alegram extravasando um sentimento

bom, sem porém pensar que do lado de fora do templo existem

pessoas que há anos não sabem o que é sorrir.

Não falo isso afirmando que durante os nossos cultos de louvor e adoração a Deus,

temos de ficar tristes e cabisbaixos em respeito ou

sendo solidários com as pessoas que ainda não têm a

Cristo,

mesmo porque se existe algo que nunca pode parar é a adoração a Deus, porém,

temos de mostrar para os de “fora” que existe uma paz que excede a todo o entendimento.

(Fp 4.7)

Evangelizando a todas as classes de pessoas

Pessoas com alto grau de instrução e intelecto

Procurar sempre estar inteirado dos assuntos concernentes ao meio

social em que tal pessoa vive, por exemplo, uma pessoa que trabalha na

área da saúde.

Neste caso usaremos como exemplo uma enfermeira. Perguntar por exemplo se

existe muita burocracia para tirar o COREN etc...

Lembrar que sempre temos de ter um ponto de partida que nada pode ter a ver com a

pregação do evangelho, por isso é bom sempre estar

inteirado de vários assuntos como citado no primeiro parágrafo deste tópico.

Certa vez um pastor que lia muito sobre espiritismo, estando no

metrô, observou um rapaz que usava um bracelete de palha no

antebraço (conhecido pelos adeptos da umbanda e

candomblé como “contra-egum”) sentiu de evangelizá-lo,

iniciando a conversa perguntando para o homem qual era o santo da cabeça

dele.

Em At 17.16-31 Paulo ao pregar para os atenienses

cita frases de Zeus e de três sábios da mitologia grega

são eles: Epimênides, Cleanto e Arato.

Pessoas com baixo grau de instrução e intelecto e

usuários de drogas/álcool

Agir com base no mesmo princípio, sempre se envolvendo através dos assuntos concernentes ao meio social daquela pessoa. Neste caso usaremos como

exemplos moradores de comunidades (favela) e também

usuários de drogas/álcool.

A primeira estratégia que temos de ter é saber como nos vestir nestas

ocasiões. Para entrar em uma favela, o ideal é ir trajando jeans,

bermuda, chinelo, boné, camiseta, ou seja, roupas comuns, porém, portando documentos básicos de

identificação e com a bíblia sempre a mão e a mostra.

Se tiver exemplos no passado com uso de drogas/álcool

melhor ainda para servir de testemunho, explorar neste caso gírias usadas entre os

usuários etc...(nunca palavrões).

Caso não tenha essas experiências passadas,

pode usar perguntas como um meio de iniciar a

conversa, por exemplo:

“Mano, qual é a pegada desse bagulho aí? Dá uma

brisa mêmo?”. Daí por diante deixar a conversa

fluir até notar que ganhou a confiança da pessoa.

Homossexuais, Bissexuais, Travestis e

Prostitutas

Infelizmente, grande parte das igrejas não estão preparadas para lidar com

esta “classe” de pessoas.

Porém, é preciso também com urgência atentar para a seguinte situação: Podemos dizer que em quase todas as igrejas temos no

mínimo um ou dois casos de pessoas com trejeitos homossexuais inseridos

na membresia da congregação.

São raras as exceções, mas isso muitas vezes tem passado

desapercebido, ou até mesmo por receio de como intervir muitos líderes

e pastores ao calar-se, involuntariamente, abrem espaço

para satanás lograr êxito com essa situação que de modo sorrateiro vem

crescendo em grande escala.

Voltando agora para a parte de evangelização,

sempre que possível usar como cumprimento o

abraço e no caso de duas mulheres também o beijo

(se for possível).

Jamais demonstrar nojo ao fazê-los, lembrando que dentro de tais pessoas

existem entidades demoníacas que com certeza

já irão colocar em suas mentes discriminação, preconceitos ligados a

homofobia etc...

Caso já exista uma amizade com tal pessoa, apenas

convide-a para uma reunião entre amigos em sua casa

(caso faça parte de uma igreja em célula) ou a um culto em

sua igreja. Caso ela se negue a ir dizendo que será

discriminada,

diga que se sentará junto dela na igreja e não se

preocupe, pois a recepção na igreja será feita por pessoas previamente

orientadas para tal (Logicamente que para isso

é necessária uma conscientização dos(as) recepcionistas da igreja.

No caso de não conhecer a pessoa, apenas tente

se aproximar dela e pergunte se pode ler um

versículo e fazer uma breve oração juntos.

O versículo deve falar sobre como Deus nos trata com

igualdade e não faz acepção de pessoas (Rm 2.11, Jo 3.16, Mt 11.28, Jo

8.3-11)

A oração deve sempre ser formada por palavras que

traga paz ao coração daquela pessoa, falando

palavras que revelem o amor de Deus por ela demonstrado

na cruz do calvário,

e que o Senhor Jesus a direcione para um caminho

que traga para ela felicidade verdadeira conforme a

vontade divina (ou seja, o Céu).

Mendigos, sem-teto etc...

Tratá-los com amor acima de tudo, perguntando como

ele(a) chegou àquela situação, há quanto tempo

vive ali, mostrar que eles(as) têm um grande

valor para Deus.

Nunca esquecer que a fome dessas pessoas não é só

fome de Deus ou de palavra, mas principalmente

de comida.

Em um primeiro momento não dar dinheiro, e sempre

que possível, organizar café da manhã em praças, ou

até mesmo sopões à noite acompanhados de cultos ao

ar livre.

Independentemente da situação nunca demonstrar

nojo ao tratá-los, e principalmente nunca economizar abraços.

Sempre que possível sentar ao lado de onde eles estiverem seja na calçada, no chão e também não esquecer das

roupas para ir a esses locais, roupas simples (jeans, tênis,

camiseta, boné etc...).

Nos versículos e orações, deve-se usar os mesmos princípios usados com os

homossexuais, bissexuais e travestis.

Como se preparar antes de sair

para a batalha?

É preciso tomar muito cuidado com o princípio conhecido popularmente como “me fazer de tolo

para ganhar o tolo”,

ou seja, vigiar para que ao invés de influenciar não ser influenciado pelo meio em que estará trabalhando (no

caso de evangelizar as prostitutas, ou em bares,

por exemplo).

Temos de ter sempre em mente de que a nossa luta

não é contra carne ou contra o sangue, mas

contra os principados e potestades (Ef 6.12).

Para tal, temos de nos revestir de toda a armadura de Deus...(Ef 6.11), buscar com zelo, os melhores dons. (1 Co 12.31) em especial o de discernir

espíritos. Temos de buscar a Deus com intensidade na

palavra,

perseverar em oração pedindo a Deus que Ele nos dê almas e que o Espírito Santo “afofe” as terras dos corações que hão de receber a palavra da verdade, convencendo-os do pecado da justiça e do juízo

(Jo 16.8).

Outra arma importantíssima e imprescindível é o jejum (Mt

17.18,19 e 21), para que nossa carne seja cada vez

mais mortificada e que nosso espírito vivifique.

Aos que fizerem parte das equipes de evangelismo, devem preparar pelo menos dois dias na semana pra entregarem a Deus em jejum e destinarem algum tempo diário

para em forma de devocional falar intimamente com o Senhor,

pois, se aspirarem em seus corações, serão fortes

candidatos a um ministério de libertação no futuro.

Vale lembrar, que nem tudo pode ser dito em voz alta ou do forma audível, e sim em espírito a Deus que sabe de

tudo

(Mt 6.6),

Pois afinal,

Estamos em guerra!