Post on 07-Apr-2016
EXAMES NECROSCÓPICOS E LAUDOS DE EXAMES NECROSCÓPICOS EM VÍTIMAS ATINGIDAS POR PROJÉTEIS DE
ARMA DE FOGOEXAMES NECROSCÓPICOS E LAUDOS DE EXAMES
NECROSCÓPICOS EM VÍTIMAS ATINGIDAS POR PROJÉTEIS DE
ARMA DE FOGO
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ARMA DE FOGO
Conceito
Arma de Fogo
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ARMA DE FOGO
Conceito
Projétil de arma de fogo
• Único• Múltiplos
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ARMA DE FOGO
Projétil de arma de fogo
Este projeto pode comportar-se como instrumentos:
• Perfuro-contundente• Contundente
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Projétil de arma de fogo
Causam feridas:
• Perfuro-contusa• Contusa
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Ferida perfuro-contusa
• Penetrante = 1 orifício• Transfixante = 2 orifícios ou mais
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Orifício de entrada
Características:
• Bordas invertidas• Geralmente maior que o de entrada• Forma circular, ovalada ou em fenda• Orla de contusão e enxugo (tiro a distância)• Zonas de tatuagem, esfumaçamento e chamuscamento (tiro a curta distância)
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Orifício de saída
Características:• Geralmente maior que o de entrada• Bordas evertidas• Não apresentam orlas nem zonas• Aspecto irregular• Material orgânico ao lado do orifício trazido pelo projétil
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Tipos de canos de armas
• Raiados• Lisos
Calibre
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Sinais especiais vistos nas feridas perfuro-contusas
Sinal de Bonnet(Sinal do Funil ou Sinal do Embudo)
Permite precisar o orifício de entrada e saída na tábua óssea do crânio
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Sinais especiais vistos nas feridas perfuro-contusas
Sinal de BenassiImpregnação de grânulos de pólvora no periósteo da tábua óssea do crânio nos
tiros muito próximos.
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Sinais especiais vistos nas feridas perfuro-contusas
Sinal de Hoffman(Câmara de mina de Hoffman)
Enfisema sub-cutâneo devido a expansão de gases nos tiros encostados à pele.
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Sinal de Puppe - Werkgartner
• Imagem arroxeada circular com o orifício
de entrada no centro
• Aparece nos tiros disparados com o cano
da arma pressionado contra a pele
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Arma de Fogo
Projétil de arma de fogo
Objeto e instrumento
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01.
Procedimentos necroscópicos
Nunca realizar exame necroscópico sem solicitação escrita de autoridade competente.
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02.
Procedimentos necroscópicos
O uso do RX é imprescindível; o Perito corre o risco de um equívoco dispensando seu uso.
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03.
Procedimentos necroscópicos
Usar sempre a regra das possibilidades.
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04.
Procedimentos necroscópicos
Identificar com calma os orifícios de entrada e de saída.
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05.
Procedimentos necroscópicos
Examinar orifícios naturais e regiões axilares e inter glútea.
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06.
Procedimentos necroscópicos
Retirar os projéteis do corpo como recomenda a norma técnica.
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07.
Procedimentos necroscópicos
Acondicionar os projéteis como recomenda a norma técnica.
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08.
Procedimentos necroscópicos
Fotografar as lesões sempre que possível, sobretudo quando há envolvimento policial.
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09.
Procedimentos necroscópicos
Demonstrar as lesões através de ilustração de esquema anatômico.
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10.
Procedimentos necroscópicos
Protocolar e anexar ao original do laudo o recebimento do(s) projétil(eis) encaminhado(s).
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11.
Procedimentos necroscópicos
Enviar as vestes de vítima de homicídio para o laboratório forense efetuar exame descritivo e outros exames auxiliares necessários.
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12.
Procedimentos necroscópicos
Proceder a abertura das 3 cavidades (crânio, tórax e abdômen) mesmo que as lesões estejam evidentes em uma delas.
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Projéteis de alta energia
• Velocidade de 700 m ou mais por segundo
• Estabilidade no ar de 20 a 30 metros após a saída do cano
• Pela atuação das forças de precessão e mutação
• Desloca-se como um pião em movimento no sentido horizontal
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Projéteis de alta energia
• Orifício de entrada medindo 0,5 centímetros de diâmetro, raramente ultrapassando 1 cm.
• Orifício de saída pela perda do centro de massa, provoca orifício de saída cujo diâmetro vai de 2 até 10 cm.
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O laudo cadavérico
• Preâmbulo• Histórico• Descrição
VestesExterna do corpoInterna do corpo
• Comentário Médico-Legal ou discussão• Conclusão• Respostas dos quesitos
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01.
Procedimentos na confecção do laudo
O laudo deve ser explicativo, convincente e conclusivo.
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02.
Procedimentos na confecção do laudo
Nunca afirmar o calibre do projétil pela aparência ou diâmetro da lesão.
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03.
Procedimentos na confecção do laudo
As lesões devem ser descritas
com localização exata, diâmetro,
aspecto nos orifícios de entrada,
descrever a presença das orlas e
das zonas (se houver).
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04.
Procedimentos na confecção do laudo
Nunca afirmar ou estimar a distância do tiro em metros ou centímetros.Usar os termos curta distância ou a distância.
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05.
Procedimentos na confecção do laudo
Nos casos de tiro encostado na pele, descrever o enfisema subcutâneo e a Câmara de Mina de Hoffman.
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06.
Procedimentos na confecção do laudo
Descrever cuidadosa-mente o trajeto dos projéteis no corpo da vítima, considerando-se a posição anatômica.
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07.
Procedimentos na confecção do laudo
Não se deve estimar a seqüência em que os projéteis atingiram a vítima.Somente em alguns casos isto é possível e devemos ter absoluta segurança para tal afirmativa.
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08.
Procedimentos na confecção do laudo
A causa médica da morte deve ser clara e conclusiva.
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09.
Procedimentos na confecção do laudo
A causa jurídica da morte em última instância é definida pela justiça.
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10.
Procedimentos na confecção do laudo
As respostas aos quesitos devem ser claras, explicativas e conclusivas sobretudo nos quesitos suplementares.
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11.
Procedimentos na confecção do laudo
Todas as solicitações de exames auxiliares devem ser descritas no laudo e anexadas ao original mesmo aqueles que não foram realizados pelo laboratório forense.
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12.
Procedimentos na confecção do laudo
Todo laudo deve ter:
• Tempo• Espaço
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O Conselho Federal de Medicina, Órgão máximo que regulamenta e fiscaliza o
exercício da Medicina, proíbe ao Médico realizar perícias no interior das delegacias, prisões e quartéis (exceto
profissionais de carreira militar).