Post on 03-Aug-2020
FATORES DE RISCO
NO
DOENTE CIRÚRGICO
Fatores de Risco no Doente Cirúrgico
Risco Cirúrgico – É o cálculo da probabilidade de um bom resultado cirúrgico, levando-se em consideração o tipo de intervenção a ser realizada e as condições clínicas do doente.
Fatores de Risco no Doente Cirúrgico
De acordo com o risco que as intervenções oferecem podemos classificá-las em:
- Pequeno risco - pacientes hígidos que serão submetidos a uma cirurgia de pequeno ou médio porte.
- Risco intermediário – operações eletivas de médio porte em idosos ou em doentes com ligeiras alterações orgânicas e as operações de urgência.
Fatores de Risco no Doente Cirúrgico
- Risco elevado – pacientes com doenças graves e com repercussões sistêmicas que serão submetidos a operação de grande porte ou com doenças associadas descompensadas ou com doenças graves na fase tardia ou operações de emergência absoluta.
Fatores de Risco no doente cirúrgico
Quanto ao momento da indicação podemos considerar três tipos de intervenções cirúrgicas:
- Emergências absolutas
- Emergências relativas- Eletivas
Fatores de Risco no Doente Cirúrgico
Avaliação do Risco Cirúrgico:- Avaliação Clínica- Exames Complementares
Fatores de Risco no Doente Cirúrgico
Avaliação Clínica:- Anamnese- Exame Físico
Ao mesmo tempo que se está avaliando o doente quanto ao seu diagnóstico principal procura-se evidências de doenças associadas
Fatores de Risco no Doente CirúrgicoExames Complementares
- hemograma- glicemia- uréia/creatinina- RX de tórax
> 45 anos ECG
( especiais ) eletrólitos
Proteinas totais e frações
Coagulograma
Eletrólitos
FATORES DE RISCO
Idade avançada Diabetes
Cirurgia de urgência Deficiência imunológica
Porte da intervenção Distúrbio cardiocirculatório
Desnutrição Doença pulmonar, renal ou hepática
Anemia Distúrbio de coagulação
Obesidade Alcoolismo, tabagismo
Icterícia Uso prévio de medicamentos
CLASSIFICAÇÃO DO RISCO OPERATÓRIO DE ACORDO COM O ESTADO FÍSICO SOCIEDADE AMERICANA DE ANESTESIOLOGISTAS – ASA
I Ausência de doenças associadas
II Doença sistêmica leve sem limitação funcional
III Doença sistêmica com limitação funcional
IV Doença sistêmica grave com risco de vida
V Paciente moriibundo, com pouca probabilidade
de sobreviver 24 horas com ou sem operação
E (Acrescentado à classe) para as operações de
urgência
Classe Descrição
CASO 1Masc., Br., 60anos, casado, SP.Há quatro meses iniciou quadro de constipação associado a episódios de dor abdominal em cólica e diarréia esporádica, contando algumas evacuações com sangue no período. Negava emagrecimento mas referia diminuição do apetite.Exame Físico: Corado, afebril, hipertenso(210x110), abdome globoso, indolor, sem massa palpável e sem visceromegalia. Toque retal sem evidência de tumoração e sem sangue.
CASO 1
HD: SindrômicaTopográficaEtiológica
RISCO CIRÚRGICOQuais os principais fatores de risco?Como faria a avaliação?
Fatores de Risco no Doente Cirúrgico
Hipertensão Arterial e Cirurgia- 20% da população ( > 60anos : 50%)- Maior risco de complicações cardiovasculares ( IAM, AVC, Insf. Card.)- Exames complementares específicos
RX tórax/ECGEcocardiogramaTeste de EsforçoHolter
Fatores de Risco no Doente Cirúrgico
Sistema Respiratório e Cirurgia
- 10% após intervenções de grande porte- Grande morbidade e mortalidade- Atelectasia, BCP, pneumonite aspirativa,
embolia pulmonar, pulmão de choque- Exercícios respiratórios/Fisioterapia
- Mobilização de secreções (tosse, mudanças de decúbito
CASO 2Masc., 82 anos, icterícia, colúria e acolia fecal há 20 dias. Negava emagrecimento mas referiu dor abdominal em cólica no HCD no período. Informava ter sido colecistectomizado há 40 anos e fazia acompanhamento com cardiologista devido a IAM há 10 anos.
Exame Físico: ictérico, afebril, corado, abdome flácido, plano, indolor, sem visceromegalia, sem massas palpáveis.
23/08/2005
CASO 2
HD: SindrômicaTopográficaEtiológica
Conduta?
Fatores de Risco no Doente Cirúrgico
Insuficiência Coronariana e Cirurgia
● Risco de Reinfarto após intervenção cirúrgica:- Até 3 semanas – 100% (mort. - 25%)
- Até 3 meses – 50% (mort. – 10%)- Até 6 meses – 15% (mort. – 5%)
Fatores de Risco no Doente Cirúrgico
Idade e Cirurgia
- A mortalidade aumenta nos extremos da vida
- Maior incidência de doenças associadas no idoso
- Idade Cronológica ≠ Idade Biológica
- Maior morbidade e mortalidade na Cirurgia de Grande Porte e Cirurgia de Urgência no idoso
CASO 3Fem., 78 anos, diabética, apresentou quadro de dor abdominal em cólica de intensidade progressiva há quatro dias acompanhada de distensão abdominal e parada na eliminação de gazes e fezes. Há um dia iniciou quadro de vômitos de odor fétido. Tem antecedente de cirurgia ginecólogica há 30 anos. Ao exame físico encontrava-se desidratada, descorada, febril e taquicárdica, com o abdome distendido, doloroso e apresentando sinais de irritação peritonial difusamente. RHA ausentes. Toque retal com ampola vazia, sem sangue.
CASO 3
HD: SindrômicaTopográfica
Etiológica
Conduta?
CASO 3
Quais alterações metabólicas espera encontrar?
Como faria o preparo pré-operatório?