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8/4/2019 Fazer Calada ABCP
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DCC - RESPONDENDO AS DVIDAS
22/05/2001 REV.2
15. CALADAS
ASSOCIAO BRASILEIRADE CIMENTO PORTLANDAv. Torres de Oliveira, 76 - JaguarCEP 05347-902 - So Paulo/SP
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CALADAS
As caladas (passeios) podem ser executadas de diversas formas, aplicando-se
materiais naturais, pr-moldados, etc. As caladas de concreto, de execuo extre-mamente simples, baixo custo, mnima despesa de manuteno e de inteira seguran-a, so o tipo para o qual se apresenta um roteiro bsico de execuo.
1. PREPARO DA BASE
O preparo do terreno sobre o qual se assentar a calada de mxima importncia,para garantir a qualidade do servio.
Nos pontos em que ocorrem solos fracos (orgnicos ou saturados de gua), torna-se
necessria a sua remoo, at uma profundidade conveniente (normalmente at 0,40m suficiente).
Dever ser colocado solo de boa quali-dade no interior da(s) cava(s) aberta(s)com a remoo (Figura 1).
Caso haja necessidade de corte, apssua realizao dever ser verificada aqualidade do solo remanescente.
Segue-se a compactao, com empre-go de um soquete de madeira (Figura 2)de aproximadamente 10 Kg, do terrenonatural ou do solo importado, em cama-das de 20cm.
A regularizao da superfcie poder serfeita com areia (grossa), pedregulho,pedrisco ou mesmo com entulho de obra,previamente preparado (selecionado e pi-cado). Segue-se a execuo de umcontrapiso, constitudo por uma camadade concreto magro de no mnimo 3cm.
Figura 1
Figura 2
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CONCRETO MAGRO
Para controlar o servio, conveniente o uso de uma rgua-gabarito e de um nvel depedreiro (ou nvel de bolha) (Figura 3). A rgua dever ser apoiada em guias (caibros demadeira), que serviro como frmas, fixadas com piquetes e afastadas de distncia igual largura da calada. Caso o muro j exista, a guia interna dispensvel,colocando-se apenas algumas estacas de madeira cravadas at a altura da guia externa.
2) JUNTAS
Alm das guias de madeira, devem ser empregadas ripas de madeira com 1 cm deespessura e com altura do revestimento (mnimo de 5 cm), que so dispostastransversalmente s guias, espaadas de no mximo 1,50 m. As ripas devem ser mantidasfirmes na base, o que conseguido com pontas de ferro ( 10 mm) com 30 cm decomprimento, cravadas nos seus dois lados. Aps a concretagem, as ripas ficam
incorporadas no concreto, porm aparentes na superfcie do passeio.
Este contrapiso ser dispensado nos locais em que seja prevista uma descontinuidade dacalada, para plantio de grama ou rvores. A caixa pronta dever garantir em todos os pontosuma altura mnima igual espessura a ser dada ao revestimento (mnimo de 5 cm).
NOTA: Nas entradas de carros a espessura mnima de 7 cm.
Figura 3
Aplicao Trao Rendimento porsaco de cimento
Dicas
Base deconcretomagro
1 saco de cimento de50 kg8 1/2 latas de areia11 1/2 latas de pedra2 latas de gua
14 latas ou 0,25 m3
Antes de receber oconcreto magro, osolo deve ser nivela-do e socado.
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NOTA: Para o caso de caladas com mais de 1,50m de largura, deve ser prevista uma junta longitudinal disposta no centro da calada. Utiliza-se a mesma ripa indicadapara as juntas transversais.
ATENO: A largura das caladas, em algumas municipalidades, deve ser aprovadapreviamente. Outras fixam a largura da calada em funo da largura darua (por exemplo, a calada deve ter 1/5 da largura da rua). A larguraideal de 1,80m, no sendo aconselhvel ser menor do que 1,50m.
3) CONCRETAGEM
3.1) Materiais
recomendvel, para a confeco do concreto, o emprego do trao (em volume) 1:2:3
que, com utilizao de latas de 18 L, o seguinte:1 saco de cimento;4 latas de areia;6 latas de pedra;1 1/2 latas de gua.
O rendimento deste concreto de 8 latas, 0,15m3 ou 3m2 de piso (5cm de espessura) .
Utilizando-se caixotes (50cm x 35cm x 20cm), ser o seguinte:
Figura 4
NOTAS: 1) Caixotes de 50cm x 35cm x 20cm (35L). Cada caixote pode ser substitudopor 2 latas de 18 L.
2) Com areia mida, utilizar 2 1/2 caixotes.
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3.2) Lanamento e acabamento
Antes de lanar o concreto, deve-se umedecer a base e as ripas, irrigando-asligeiramente.
O concreto lanado no interior das formas, espalhado com uma enxada, adensado eregularizado com uma rgua de madeira de comprimento aproximado de 1,60m (Figu-ra 5). medida que se for procedendo regularizao, as pontas de ferro que susten-tam as ripas devem ir sendo retiradas.
O acabamento feito com uma desempenadeira comum de madeira (Figura 6). No necessrio fazer um alisamento da superfcie. Com uma colher de pedreiro, en-chem-se as falhas existentes junto s frmas ou removem-se os excessos.
Figura 5
Figura 6
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3.3) Cura
A superfcie concretada deve ser mantida continuamente mida, quer irrigando-adiretamente, quer recobrindo-a com uma camada de areia ou com sacos de
cimento vazios, molhados vrias vezes ao dia. A proteo com folhagem cortadatambm pode servir para evitar a incidncia direta dos raios solares, esse trata-mento deve ser indicado logo que o concreto esteja endurecido e ser mantidopelo espao mnimo de 7 dias (Figura 7).
Figura 7
4) DECLIVIDADE
A declividade longitudinal da calada , normalmente, suficiente para o escoamento
das guas pluviais. Caso a rua seja uma ladeira (com grande declividade), a caladadeve ter uma superfcie bastante spera ou at mesmo ser provida de largos degraus.
No caso de testadas (largura do terreno) com mais de 10m, para evitar que a guafique empoada na frente da casa, recomendada uma pequena declividade trans-versal, no sentido da rua. Essa declividade poder ser de 1%, ou seja, uma caladacom largura (L)m ter um desnvel de (0,01x L)m. Por exemplo, para uma largura de2m, a inclinao transversal ser de 0,02m, ou seja, 2cm.
Figura 8Caimento
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NOTA: A declividade transversal pode ser garantida na colocao das guias (ou esta-cas, no caso de existir muro) internas, que devem ficar mais altas, ou fazendo o acertofinal da superfcie com uma argamassa de cimento e areia (trao 1:3), que devercomear com altura calculada para a inclinao, na parte interna, e terminar a zero, na
parte externa. Esse acabamento deve ser feito quando o concreto ainda estiver fresco.
Com um calo de madeira de espessura igual ao desnvel, colocado sobre a guiaexterna, pode-se verificar a declividade, ao longo da calada, com rgua e o nvel debolha.