Post on 16-Apr-2015
Filosofia
• A história do pensamento filosófico pretende atingir pelos menos três níveis além do simples “o que” disseram os filósofos ( doxográfico ), buscando explicar “por que” os filósofos disseram o que disseram e, finalmente, indagando alguns dos “efeitos” provocados pelas teorias filosóficas.
UMA VIDA SEM BUSCA NÃO É DIGNA DE SER VIVIDA.
Sócrates.
• O porque das afirmaçoes dos filósofos não é algo simples, porquanto motivos sociais, econômicos e culturais se entrecruzam.
• Os filósofos são importantes não só pelo que dizem, mas também pelas tradições que geram e põem em movimento.
• Algumas das posições dos filósofos favorecem o nascimento de algumas idéias, mas, juntas, impedem o nascimento de outras. Portanto, os filósofos são importantes quer pelo que dizem, quer pelo que evitam dizer.
A importância dos gregos
• Sob o impulso dos gregos, a civilização ocidental tomou uma direção diferente da oriental.
• A filosofia tornou possível a ciência e em certo sentido a gerou. INVESTIGAÇÃO E ESCLARECIMENTO.
• A sabedoria até então existente – orientais, estava vinculada a convicções religiosas, mitos teológicos, mas não uma ciência filosófica baseada na razão pura – O LOGOS.
• Diferença na espiritualidade e na racionalidade. ( oriente x ocidente ).
• Os poemas homéricos ( fundamentais ) já se preocupavam com ‘harmonia’, ‘proporção’, ‘limite’, ‘medida’.
• O poeta não se limita a narrar uma série de fatos, mas também pesquisa suas causas e razões, ou seja, princípio e o porque último das coisas.
• O poeta se preocupou em analisar de forma ‘total’, ‘inteireza’
• No quesito religião, é interessante destacar a INTERVENÇÃO e a HUMANIZAÇÃO DOS DEUSES.Os deuses são formas naturais personificadas em formas humanas.
• A religião grega sempre fora naturalista. Lembrar Nietzsche e Sartre.
• Sartre pretende que o homem enxergue que, independente de Deus existir ou não, este não é o ponto fundamental, é necessário que o homem compreenda que nada poderá livra-lo dele próprio, nem mesmo a concretude de Deus.
• Nietzsche dirá, independente de Deus existir ou não , somos humanos, demasiadamente humanos.
Primeira preocupação grega
• Explicação da totalidade das coisas, ou seja, toda a realidade.
• “Qual o princípio de todas as coisas ?”
• “Qual a origem constitutiva ?”
• Ora, mas por que o homem sentiu a necessidade de filosofar ?
• ADMIRAÇÃO – os homens maravilhavam-se.
Primeiro problema COSMOLÓGICO
• Como surgiu o cosmos ? Quais as forças originais deste processo ?
• Com os sofistas, o quadro mudou. O centro da problemática passou a se concentrar no homem.
• Com Platão, houve a diferença do conhecimento sensível com o conhecimento intelegível.
METAFÍSICA
• Coube a Aristóteles a distinção clássica entre a realidade física e a realidade supra-física.
• Os achados da biblioteca de Aristóteles.
• A metafísica não é um termo aristotélico.
• Coube a Andrônico de Rodes a tarefa de organizar os livros de Aristóteles.
Tales , o iniciador
• Inédito, foi o primeiro a afirmar a existência de um princípio originário único.
• O primeiro físico. Física e Filosofia.• Segundo ele, a nutrição de todas as
coisas é úmida. As sementes e os germes tem a natureza úmida, portanto a secagem total é morte.
• Mas não se deve acreditar que a água de Tale seja a água que bebemos.
• A água de Tales é a phisis líquida originária
• ANAXIMANDRO – sustenta que a água é algo derivado e que, ao contrário, o princípio é o infinito. O termo utilizado por este filósofo é APEIRON ( privado de limites, ou seja, aquilo que é INDETERMINADO.
• ANAXÍMENES pensa que o princípio deve ser infinito, sim, mas que deve ser pensado como ar infinito. Escreve ele: ‘exatamente como nossa alma que é ar, se sustenta e se governa, assim também o sopro e o ar abarcam o cosmos inteiro’. E ainda, o ar está próximo ao incorpóreo, pois não tem forma, nem limites e é invisível.
• ‘O homem deixa sair da boca , o frio e o quente, com efeito, a respiração esfria se for comprimida pelos lábios cerrados, mas, ao contrário, torna-se quente pela dilatação se sair da boca aberta’ .
( Anaxímenes).
Heráclito, o obscuro.
• Tudo se move. “Não se pode descer duas vezes o mesmo rio e não se pode tocar duas vezes uma substância mortal no mesmo estado. Nós somos e não somos”.
• “Para ser aquilo que somos em um determinado momento, devemos não ser mais aquilo que éramos no momento anterior, do mesmo modo que , para continuarmos a ser, devemos continuamente não ser mais aquilo que somos em cada momento”. EITA HERÁCLITO ...
• Harmonia de contrários. “A doença torna doce a saúde, a fome torna doce a saciedade e o cansaço torna doce o repouso. (...) Não se conheceria sequer o nome da justiça, se ela não fosse ofendida”.
• O FOGO. Chama viva, sempre em movimento, simbolizará o nascimento da dialética.
Pitágoras e o número.
• ‘Via que as notas e os acordes musicais consistiam em números; e por fim, como todas as coisas, em toda a realidade, parecia-lhe que fossem feitas à imagem dos números.
• Segundo Pitágoras são leis numéricas que determinam os anos, as estações, os meses, os dias e assim por diante.
• E mais, são leis numéricas que regulam os tempos da incubação do feto nos animais, os ciclos do desenvolvimento biológico e vários fenômenos da vida.
• Segundo os pitagóricos, o caráter de persitência e imobilidade, a inteligência e a ciência eram feitas coincidir com o número 1, ao passo que a móvel opinião , que oscila em direções opostas, era identificada pelo número 2 e assim por diante.
• Todas as coisas derivam dos números. Entretanto, os números não são o primum absoluto, mas eles mesmos derivam de outros elementos. Com efeito, os números são uma quantidade que pouco a pouco se determina ou delimita ao infinito.Assim, dois elementos constituem o número: um indeterminado ou ilimitado e outro determinante ou limitante.
Parmênides
• O ser é imutável e imóvel, porque tanto a mobilidade quanto a mudança pressupõem um não ser para o qual deriva se mover ou no qual deveria se transformar.
• O ser é e não pode não ser; o não ser não é e não pode ser de modo algum.
• Grande adversário das idéias de Heráclito.
Um suposto nascimento da lógica:monismo X mobilismo
• Necessidade de um esclarecimento.
• Entre o ser em movimento e o ser uno é preciso definir com clareza a lógica das coisas.
Demócrito e o conceito de átomo
• Os atomistas reafirmam a impossibilidade do não ser, sustentando que o nascer nada mais é do que um ‘agregar-se de coisas que já existem’ e o morrer ‘um desagregar-se’, ou melhor, um separar-se das coisas.
• Trata-se de um infinito número de corpos, invisíveis pela pequenez e o volume. Tais corpos são indivisíveis, sendo por isso á-tomos
( o não divisível ).
A sofística e a mudança do eixo
DO COSMOLÓGICO AO ANTROPOLÓGICO
Sofista é um termo que significa sábio e especialista do saber.
Os ‘socráticos’ sustentavam que o saber dos sofistas era aparente e não efetivo e que , ademais, não era professado tendo em vista a busca desinteressada da verdade, mas sim com objetivos de lucro.
• Aspecto positivo dos sofistas: o deslocamento do eixo da física e do cosmos para o homem, utilizando como temas predominantes a ética, a política, a retórica, a arte, a língua, a religião e a educação, ou seja, aquilo que chamamos de cultura do homem.
• É correto compreender o nascimento do humanismo.
• Mito de Protágoras – o homem é a medida de todas as coisas.
• Artificialismo ou naturalismo ?
• Verdade parcial ou verdade absoluta ?
• A participação dos sofistas é essencialmente humanística e gnosiológica
• Argumentação X retórica.
• a força do melhor argumento ( Habermas ..
• A força do melhor vocabulário ... , a força da melhor linguagem ....( Rorty)
• Ou o argumento que funciona melhor para uma dada audiência .... ( Rorty )
• Os sofistas ensinavam a habilidade necessária para impor em um regime democrático. Os valores, diziam eles, são os homens que criam.
• Segundo Protágoras, o homem interpreta os dados dos sentidos a seu modo e de acordo com seus interesses.
• Lembrar a Pós-Modernidade de hoje.
• O sofista, usando a persuasão, consegue fazer com que apareçam como melhores não as opiniões mais chegada à verdade, mas as mais vantajosas.
• A técnica argumentativa de Protágoras se encontra sobretudo em seu tratado antilogia, em que desenvolve a antilógica como tentativa de argumentação pró e contra determinada posição, sendo ambas igualmente verdadeiras e defensáveis. ( debate - argumento de autoridade - argumentos duplos.
• Górgias – mestre da retórica – mais importante do que o verdadeiro é o que pode ser provado ou defendido.
Sócrates e algumas pérolas.
• O oráculo de Delfos, o mais sábio é o que tem consciência de sua própria ignorância.
• A vocação socrática – ensinar a verdade aos homens.
• Seus escritos – outras fontes. ( Xenofonte, Platão e Aristóteles ).
• Método da ironia – uma espécie de simulação que tem por finalidade por a descoberto a vaidade, de desmascarar a impostura e de seguir a verdade. Atacando a vaidade, as reputações enraizadas e os canônes oficiais, a ironia socrática tem às vezes uma aparência negativa e revolucionária.
• Irreverência socrática se aproxima da autenticidade.Trata-se de um método de análise crítica.
• Com suas perguntas Sócrates deixa embaraçado e perplexo aquele que se julga seguro.
• Maiêutica – médico que ajuda nos partos do espírito.Servem para por o interrogado no caminho da solução. O diálogo é o lugar da gestação do conhecimento.
Ensinamentos Socráticos
• “Não é das riquezas que nasce a virtude, mas da virtude que nasce as riquezas e todas as outras coisas que são bens para os homens”.
• “Ninguém peca voluntariamente: quem faz o mal, fá-lo por ignorância do bem, de modo a considerar impossível conhecer o bem e não fazê-lo. Quando faz o mal, na realidade não o faz porque se trate do mal, mas porque daí espera extrair um bem”.
• “O homem verdadeiramente livre é aquele que sabe dominar seus instintos, o verdadeiro homem escravo é aquele que , não sabendo dominar seus instintos, torna-se vítima deles”.
• Distinção de opinião e verdade.
• Geralmente os conhecimentos que temos das coisas falam de nossos interesses. Não falam as coisas no seu sentido nascente-originário. O que você entende por sentido nascente-originário ?
• O ser verdadeiro está no que aparece. Mas o brilho da aparência o esconde e o deixa retraído. Para chegar a ele, importa que nossa sensibilidade ande pelos caminhos da aparência. Mas não basta. É preciso o salto do pensamento. E o salto deve ser dado naquele lugar onde a sensibilidade encontra mais apoio. A sensibilidade se apóia no que aparece ( dóxa) . Para alcançar o ser verdadeiro ( alétheia ) , deve-se mergulhar na aparência.
Essência
• a contribuição de Sócrates acerca da essência do ser humano e manifeste-se . Sócrates vai tentar responder , o que é a essência do homem ? A resposta é precisa e inequívoca: o homem é a sua alma, enquanto é precisamente a sua alma que o distingue especificamente de qualquer outra coisa. É evidente que, se a essência do homem é a alma, cuidar de si mesmo significa cuidar da própria alma mais do que do corpo. Um dos raciocínios fundamentais feitor por Sócrates para provar essa tese é o seguinte: uma coisa é o instrumento que se usa e outra é sujeito que usa o instrumento.
• Um atributo essencial é essencial porque é aquilo que está numa coisa que é, que, se não estivesse , a coisa não seria. O que é por si mesmo, ou seja, o que é primeiro numa substância , não podendo ser tirado desta sem que o ser perca o ser.
• JULGAMENTO DE SÓCRATES.
Platão
• O encontro com Sócrates mudou sua vida e sua personalidade. ( Encontro marcado).
• Várias obras – Diálogos socráticos ( expõe a doutrina de Sócrates);
• Apologia de Sócrates ( auto-defesa).
• Críton ( obrigação de obedecer as Leis).
• Lísias ( sobre a amizade)
• Diálogos polêmicos – combate os sofistas.
• Obra – Protágoras – virtude e conhecimento são a mesma coisa.
• Górgias – sobre a retórica.
• Crátilo – sobre a linguagem.
• Mênon sobre a virtude.
• Hípias maior – sobre a beleza.
• Diálogos da maturidade:
• Banquete – sobre o amor;
• Fédon – sobre a imortalidade da alma.
• República – sobre o Estado ideal.
• Diálogos da velhice: o autor faz uma revisão crítica da doutrina das idéias e do Estado.
• As principais são Teeteto – sobre o conhecimento;
• Parmênides – sobre a defesa da teoria das idéias;
• Política – o verdadeiro estadista é o filósofo.
• Timeu – sobre cosmologia e o Demiurgo.
• Leis – a legislação do Estado ideal.
• A INTUIÇÃO FUNDAMENTAL DE PLATÃO: uma coisa é bela porque participa da idéia de beleza.
• O sensível e o intelegível.
Três argumentos para o mundo das Idéias
• A) Argumento da reminiscência - temos a idéia de verdade. Ora, esta idéia nós não a tiramos da experiência. Logo o conhecimento atual é recordação de uma intuição que se deu em outra vida.
• B) Argumento do verdadeiro conhecimento – não existe ciência a não ser do verdadeiro; ora a verdade exige correspondência entre o conhecimento e a realidade, mas o único conhecimento humano que merece o nome de ciência é o que diz respeito aos conhecimentos universais.
• C) Argumento da contingência - deve existir a idéia necessária e estática para que se explique o nascer e o perecer das coisas: uma coisa bela é bela não por certa combinação de cores, mas porque é uma aparição terrena de belo em si.
Propriedades das idéias
• Incorpóreas, imateriais, não sensíveis, incorruptíveis, eternas, divinas, imutáveis, auto-suficientes, transcendentes.
• A origem do mundo sensível. ( Timeu).• Platão afirma que no princípio existiam,
além das idéias, o CAOS e o Demiurgo. Este contemplando as idéias ( tornando-as modelo) plasma a matéria e assim produz o mundo material.
Reforço da Reminiscência
• Nosso conhecer é recordar. A vista das coisas belas faz despertar na alma a recordação das idéias.
• Política – filosofia como seu instrumento.• O indivíduo não basta a si mesmo.• Classes ideais: trabalhadores , guerreiros
e magistrados.• A importância do filósofo rei. ( Aristocracia
do saber ...
04 tipos de maus governos
• Timocracia - ambiciosos;
• Oligarquia – ricos;
• Democracia – turbulência.
• Tirania – déspostas.
Concepções Platônicas:
• Opinião X Verdade
• Desejo X Razão
• Interesse particular X interesse universal
• Senso comum X Filosofia
• As obras de Platão podem ser entendidas como uma longa reflexão sobre a decadência da democracia ateniense.
Aristóteles ...
• Vamos apelidá-lo ... ARI DOS TÉLES.
• Tal como seu mestre Platão, Aristóteles também pretende alcançar a inteligibilidade do mundo, isto é, estabelecer as condições de um conhecimento racional que vá além das aparências ou do contato imediato com as coisas.
• Mas, diferentemente de Platão, Aristóteles não busca atingir esse objetivo por meio da separação entre aparências sensíveis e idéias inteligíveis, existências contingentes e essências absolutas; opta por um outro caminho que é o de tentar encontrar o que há de essencial e de inteligível no próprio âmbito da realidade que nos é dada.
• Podemos dizer, simplificando bastante, que Platão busca a verdade em um mundo transcendente (o mundo das idéias, distinto do mundo sensível) e Aristóteles a procura em uma ordem imanente ao mundo percebido.
• Aristóteles, ao abordar as suas obras esotéricas, deixa de lado o componente místico-religioso-escatológico muito evidente às obras de Platão. Esta vereda platônica tem um pé nos ritos órficos, ou seja, prende-se mais ao sentido religioso e transcendente do que, puramente racional (ou o do Logos). Com isso, Aristóteles pretendeu, sem dúvida alguma, “proceder a uma rigorização do discurso filosófico”.
Afinidades
• ambos consideram que há uma nítida distinção entre o conhecimento sensível e o intelectual, e que o segundo é hierarquicamente superior ao primeiro.
Mérito de Aristóteles
• é possível transformar a experiência imediata em compreensão teórica mediada por categorias e princípios que nos permitem saber não apenas que as coisas existem, mas também como e por que elas são tais como se apresentam aos nossos sentidos e ao nosso intelecto.
A importância da causalidade
• Segundo Aristóteles quando entendemos que a gênese e a estrutura de tudo que existe depende de causas, atingimos um patamar de ordem e de articulação em que todos os elementos das coisas tornam-se explicáveis.
Ciência
• Entendemos que algo existe porque é feito de uma determinada matéria; que obedece a uma certa forma; que o fato de algo vir a existir depende de uma ação e de um agente e que se destina a alguma finalidade. Assim podemos articular a imensa variedade do real com a unidade intelectual de uma noção que nos permite compreender a pluralidade e a composição pela unidade e pela simplicidade.
• Destaque para a lógica, para as constituições, para a ética ( a Nicômaco ) e a Metafísica.
• Defende o real ... as categorias ... Substância, qualidade, quantidade, relação, tempo, lugar, posição , dentre outras.
Escritos
• Concebe-se os escritos de Aristóteles como sendo em dois troncos:
• Escritos exotéricos, ou seja, escritos de fora. Constituíam-se em escritos feitos em forma de diálogo (contribuição socrático-platônica), destinados ao grande público de fora da escola;
• Escritos esotéricos, ou seja, aqueles que se destinavam ao ensinamento didático dos alunos do Liceu, constituídos ao mesmo tempo e fruto do pensamento aristotélico. Seriam escritos particulares aos alunos, de forma alguma “vazavam” ao grande público.
Teoria do Movimento
• Movimento ou mutação em geral é precisamente a passagem do ser em potência para o ser em ato (o movimento é o “ato” ou a transformação em ato daquilo que é potência enquanto tal”, diz-nos Aristóteles). Para sermos mais enfáticos, o movimento não pressupõe – em absoluto – o não-ser como nada, mas sim o não-ser como potência, que é uma forma de ser e, assim, se desenvolve no âmbito do ser, sendo passagem do ser (potencial) para ser (atuado).
O DEVIR
• “Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia... tudo passa, tudo passará”.
• (“Como uma onda” – Lulu Santos/Nélson Motta)
Ato e potência
• Discurso de ato e potência ...• Há uma grande diferença entre o cego e quem
tem os olhos sadios, mas os mantém fechados: o primeiro não é vidente; o segundo é, mas em potência e não em ato, pois só quando abre os olhos é em ato. Do mesmo modo dizemos que uma plantinha de trigo é trigo em potência , ao passo que a espiga madura é trigo em ato.
Essência e acidente
• Essência, aquilo que faz com que a coisa seja o que é; já ‘acidente’ é a característica mutável e variável da coisa, que explica portanto a mudança, sem que isto afete sua natureza essencial.
Metafísica
As quatro definições• Aristóteles enumerou como sendo quatro as definições
plausíveis do termo os quais:• . Indaga as causas e os princípios primeiros ou
supremos (lembram-se dos pré-socráticos?);• . Indaga o ser enquanto ser (busca a fonte na
escola eleática);• . Indaga a substância (uma própria definição
aristotélica);• . Indaga Deus e a substância supra-sensível (dá-
lhe Aristóteles).
As causas ....
• Causa formal: trata-se da forma ou modelo, que faz com que a coisa seja o que é. Ex. O que é x ?
• Causa material: é o elemento constituinte da coisa, a matéria do que é feita. Ex. De que é feito x ?
• Causa eficiente: consiste na fonte primária da mudança, o agente de transformação da coisa. Por que x é x ???
• Causa final: Trata-se do propósito, da finalidade. Ex. Para que x ??
ALMAS
• Vegetativa: a alma vegetativa preside a “reprodução”, que é o objetivo de toda forma de vida finita no tempo.
• Sensitiva:A sua primeira função é a da sensação, que, em certo sentido, é a mais importante e certamente a mais característica dentre as funções acima distintas. Alguns de seus antecessores haviam explicado a sensação como transformação, paixão ou alteração que o semelhante sofre por obra do semelhante
• Intelectiva: por si mesma, a inteligência é capacidade e potência de conhecer as formas puras
Ética a Nicômaco
• Nem só de razão vive o homem, mas também de afeto e emoções. O problema é que os impulsos, as paixões e os sentimentos tendem ao excesso ou à falta (ao muito ou ao muito pouco); intervindo, a razão deve impor a “justa medida”, que é o “meio caminho” ou a “mediania” entre os dois excessos. A coragem, por exemplo, é o meio caminho entre a temeridade e a vileza, ao passo que a liberalidade é o justo meio entre a prodigalidade e a avareza.
Filosofia na UFPR
• As questões versarão sobre temas e problemas de diferentes áreas da filosofia (lógica, ética, estética, epistemologia, metafísica e filosofia política, entre outras) e serão formuladas a partir de textos clássicos da história da filosofia, de diferentes épocas e orientações teóricas.
Modelo de questão objetiva
1. Escolha a única alternativa corretaSegundo Sartre, "A existência precede a essência"; pode
ser interpretado como:a)O homem se define pelo caminho que vai trilhando em
sua existência e não pelo significado do conceito de homem.
b)A existência humana depende do plano que Deus determina a cada criatura.
c)O materialismo define a vida e o espírito não existe.d)O entendimento que se tem de "natureza humana" é o
que vai direcionar a existência humana.e)A liberdade não participa do contexto da existência do
homem.
Modelo de questão subjetiva
• “Leni Riefenstahl destacou-se nos anos 20 e 30 como cineasta, dirigindo, entre outros, documentários encomendados pelo líder da propaganda nazista, Joseph Goebbels. Com os filmes “Triunfo da Vontade” (1935), sobre o culto ao “Führer” Adolf Hitler, e “Olímpia” (1938), um exemplo da devoção nacional-socialista em torno do corpo e da beleza, Riefenstahl ganhou fama em todo o mundo. Mas também a estampa de ideóloga nazista.” ( Indústria Cultural ).