Fisioterapia Em Traumatofuncional

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Prof. Vagner Sá - UCB

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FISIOTERAPIA EM

TRAUMATO-ORTOPEDIAProf. Vagner Sá

Universidade Castelo Branco - RJ

SÍNDROME DO IMPACTO Síndrome do impacto subacromial Síndrome do impacto do ombro

http://www.medicinageriatrica.com.br/wp-content/uploads/2007/08/ombro2.JPG

SÍNDROME DO IMPACTO Impactação das estruturas

subacromiais (bursa, tendões). As causas podem ser: osteófitos,

acrômio ganchoso, lassidão ou retração da cápsula.

Diagnóstico: história, exame físico, RX, ultra-sonografia e Ressonância Nuclear Magnética.

Tratamento: medicamentoso (AINH), artroscopia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional.

AVALIAÇÃO Anamnese Dor (Escala visual análoga) Inspeção visual Palpação periarticular A.D.M Edemas periarticulares Hipotrofias musculares periarticulares Movimento doloroso e em qual

amplitude Ritmo escápulo-umeral Postura e alinhamento postural

TESTES ESPECIAIS Hawkins- kennedy Teste de Neer Teste da queda do braço Teste de yergason Teste de Speeds

ABDUÇÃO DOLOROSA

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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Radiculopatia cervical ou estenose Ruptura do labrum glenoidal Instabilidade do ombro Osteoartrite Artrite reumatóide

OBJETIVOS DA FISIOTERAPIA Eliminar quadro de dor ao movimento

Restaurar a biomecânica articular e muscular

Reequilibrar força e resistência muscular

Reequilibrar resposta sensório-motora

Reabilitar para atividades funcionais

TRATAMENTO CONSERVADOR Reeducação postural Ganho de A.D.M global ombro Avaliação ergonômica Fortalecimento global ombro e cintura

escapular. Modalidades: frio, ultrassom,

eletroterapia, iontoforese. Programa de exercícios domiciliares.

REGIÃO ALVO FORTALECIMENTO MUSCULAR Manguito rotador / peitoral / latíssimo /

rombóides / serrátil anterior / deltóide e bíceps.

“Manguito Rotador”

Subscapular

Supra-espinhal

Infra-Espinhal

Redondo Menor11

ROTAÇÃO LATERAL

http://www.artroscopiadeombro.com.br/imagens/muscular/4%20rotacao%20externa.jpg

13

ABDUÇÃO DE OMBROS

14LIMA, C.S et al. Cinesiologia e musculação. Porto Alegre, Artmed, 2006.

EXERCÍCIO ESTABILIZAÇÃO DINÂMICA DO OMBRO

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REEDUCAÇÃO POSTURAL

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ROMBÓIDES

http://www.personalnaweb.com.br/site/img/video/img/67.jpg

REABILITAÇÃO PÓS-CIRÚRGICA Controle do quadro inflamatório Conhecer o tipo de cirurgia e técnica

realizada Programa dura em média de 3 a 6

meses Aumentar A.D.M, força muscular e

propriocepção.

FASE INFLAMATÓRIA (1 A 3 SEMANAS) Fase de imobilização pós-operatória Recursos físicos analgésicos Relaxamento cintura escapular e

cervical

GANHO DE ADM – 4 SEMANA Exercícios passivos do ombro com

exceção da associação da rotação lateral e abdução.

Exercícios auto-passivos. Exercícios ativos de flexão e extensão

até 90 graus.

FORTALECIMENTO – 6 A 12 SEMANA Exercício isométrico para todos os

movimentos do ombro em posição neutra.

Exercícios isotônicos respeitando o limite álgico.

Aumentar a A.D.M global em posição máxima.

Melhorar flexibilidade geral ombro.

CONDICIONAMENTO Exercício estabilização dinâmica Propriocepção Exercícios de agilidade e potência

(pliometria) Uso de mecanoterapia clássica e

exercícios funcionais.

ATENÇÃO Na mecanoterapia, deve-se ter cuidado

com os exercícios realizados acima da cabeça, a fim de evitar a compressão do arco coracoacromial.

TREINAMENTO FUNCIONAL

REABILITAÇÃO NA CAPSULITE ADESIVAPROF. VAGNER SÁ

CAPSULITE ADESIVA OU OMBRO CONGELADO É a patologia do ombro caracterizada

por fibrose e espessamento da cápsula, além de diminuição do volume articular.

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SINAIS E SINTOMAS Dor progressiva Perda da mobilidade ativa e passiva em

todos os planos de movimento Acomete mais mulheres entre 40 e 60

anos Pode estar associada a tendinites ou

síndrome do impacto

FASES Inflamatória (congelando) Rigidez (congelado) Crônica (descongelamento)

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTOS Eminentemente clínico Quase sempre tratamento conservador Fisioterapia e terapia ocupacional Medicamento analgésico e

antiinflamatório Bloqueios seriados do nervo

supraescapular

TRATAMENTO FASE INFLAMATÓRIA -OMBRO CONGELANDO Ultra-som pulsado Correntes elétricas analgésicas Relaxamento escápulo-torácico Massoterapia Crioterapia Mobilizações suaves do tecido mole

periarticular Cinesioterapia leve passiva e ativa livre

para manutenção da A.D.M global.

TRATAMENTO FASE RIGIDEZ -OMBRO CONGELADO Ondas curtas ou microondas Alongamentos musculares e capsulares

no ombro e coluna cervical artrocinemática Exercícios aquáticos de relaxamento e

ganho de A.D.M Crioterapia Mobilizações agressivas do tecido mole

periarticular Cinesioterapia ativa para manutenção

da A.D.M global.

FISIOTERAPIA NAS FRATURAS

DO MEMBRO SUPERIOR

Prof. Vagner Sá

UCB

FRATURA DE CLAVÍCULA

MECANISMO DE LESÃO

TRATAMENTO ORTOPÉDICO

FRATURAS UMERAIS

MECANISMOS DE LESÃO

TRATAMENTO ORTOPÉDICO

FRATURAS DA DIÁFISE DO ÚMERO

MECANISMOS DE LESÃO

TRATAMENTO ORTOPÉDICO

AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA

Verifique A.D.M ativa e passiva de ombro, cotovelo, punho e dedos.

Verifique a condição da cicatrização cirúrgica. Procure por sinais de infecção.

AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA

Avalie o plexo braquial nas funções sensitiva e motora.

Inspecione a tipóia para certificar-se do melhor posicionamento na região cervical evitando desconfortos.

OBJETIVOS Analgesia fase inflamatória Diminuir edema local e estase venosa no

membro superior Manter A.D.M articulações adjacentes Manter ou restaurar A.D.M global do

ombro Manter ou aumentar força muscular dos

flexores, extensores, abdutores, adutores e rotadores

Restaurar atividades funcionais como vestir, cuidar dos cabelos, boca e dente, arrumar a casa e atividades ocupacionais.

TRATAMENTO – 1ª FASE

TRATAMENTO 2ª. FASE

TRATAMENTO 3ª. FASE

TRATAMENTO 4ª. FASE

http://www.youtube.com/watch?v=TaFg2PljVLc

FISIOTERAPIA NA

RECONSTRUÇÃO DO LCAProf. Vagner Sá

UCB-RJ

http://www.youtube.com/watch?v=FzXXGcZRMS0

1ª. SEMANA (HOSPITAL) Controlar processo inflamatório; Aumentar mobilidade articulação

fêmuro-patelar; Aumentar flexão do joelho entre 75 e 90

graus; Aumentar controle neuromotor do

quadríceps; Prioridade na extensão máxima do

joelho (0 grau)

http://picasaweb.google.com/xavica2008/MinhasImagens?feat=flashalbum#5344307304889993698

MOBILIZAÇÃO PASSIVA PATELA

http://picasaweb.google.com/xavica2008/MinhasImagens?feat=flashalbum#5344307304889993698

CPM (CONTINUOUS PASSIVE MOTION)

T.E.N.S / F.E.S

http://picasaweb.google.com/xavica2008/MinhasImagens?feat=flashalbum#5344307304889993698

ALONGAMENTO ISQUIOSTIBIAIS

REPOUSO COM DRENAGEM

2ª. SEMANA (RESIDÊNCIA) Controle edema e dor; Mobilização fêmuro-patelar; Exercícios flexão/extensão tibiotársica com

membro em elevação; Mobilização passiva joelho (0 a 90 graus); Marcha com auxílio muletas sem carga; Treino proprioceptivo em cadeia fechada; Co-contrações isométricas quadríceps e

isquios; Controle neuromuscular quadríceps.

http://www.youtube.com/watch?v=nsha_mu6n9U&feature=related

3ª. SEMANA Controle de edema e dor crônica; Aumentar ADM passiva (0-120) e ativa

(0-90); Marcha com carga parcial (50% peso); Fortalecimento ativo com cerca de 60%

da força do membro sadio para o quadríceps e 35% para os isquios; (ADM de 100 a 45 graus);

Propriocepção em cadeia fechada.

http://www.youtube.com/watch?v=nsha_mu6n9U&feature=related

4ª. A 6ª. SEMANA Aumentar ADM passiva (0-135) e ativa (0-

120) Aumentar força de quadríceps (menos de

40% de déficit) e isquios (menos que 20%); Aumentar propriocepção e estabilidade

dinâmica; Marcha normal com 100% descarga de

peso; Estabilização da musculatura pélvica; Equilíbrio estático e dinâmico; Exercícios em cadeia cinética fechada;

PLIOMETRIA

http://www.youtube.com/watch?v=52AkR2VuDlU&feature=related

TREINAMENTO FUNCIONAL

http://www.youtube.com/watch?v=CTWwnQBYKqM

FISIOTERAPIA TRAUMATO-

ORTOPÉDICA FUNCIONAL

Tornozelo e pé

Prof. Vagner Sá – UCB-RJ

ENTORSE TORNOZELO Lesão comum com alta freqüência de

recorrência devido a mecanismos de inversão do pé.

http://heldervolei.blogspot.com/2010/07/entorse-de-tornozelo-em-atletas-de.html

ESTRUTURAS LATERAIS ACOMETIDAS

http://www.clinicadeckers.com.br/html/orientacoes/ortopedia/034_entorse_tornozelo.html

ESTRUTURAS MEDIAIS ACOMETIDAS

http://ect.downstate.edu/courseware/haonline/simgs/00000/2000/600/2695.jpg

FATORES DE RISCO

obesidade

sedentarismo

atletas

GRAUS DE ENTORSE• Grau I – lesão leve, sem instabilidade, único

ligamento acometido (usualmente o Lig. Talofibular anterior), mínimo edema e dor.

• Grau II – Lesão moderada, instabilidade presente, ruptura ligamentar parcial do talofibular e calcaneofibular, edema e dor moderada, presença ou não de hematoma.

• Grau III – Lesão grave, instabilidade significativa, ruptura total ligamentos talofibular anterior e posterior, calcaneofibular e cápsula anterior, edema difuso com presença de hematoma.

GRAUS DE ENTORSE

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Grau 1

Grau 3

Grau 2

OUTROS TECIDOS ACOMETIDOS

proprioceptoresVasos

sanguíneos

Músculos fibulares

SINAIS E SINTOMAS Edema e/ou efusão Equimose Dor ao movimento de inversão / eversão Postura antálgica Diminuição ADM ativa e passiva Diminuição força muscular (eversores) Distúrbios movimentos acessórios Parestesias em nervos periféricos Comprometimento da marcha e

equilíbrio

MENSURAMENTO DE EDEMA TORNOZELO“FIGURA EM 8”

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TESTE GAVETA ANTERIOR

http://www.youtube.com/watch?v=jlR9uFYULg8

TESTE DE INCLINAÇÃO (TILT TEST)

http://www.youtube.com/watch?v=GWHj-mV81UA&NR=1

TESTE DE KLEIGER Ligamento deltóide.

http://www.youtube.com/watch?v=ily_by5vAo8

TRATAMENTO FASE AGUDA (1 A 3 DIAS) Dor e edema (inflamação)

• Gelo• Compressão• Elevação• Repouso•CRIOCINÉTICA

• Órtese• Marcha sem apoio

• T.E.N.S• Corrente interferencial• Estimulação galvânica alta voltagem• ultrassom pulsátil

TRATAMENTO FASE AGUDA (1 A 3 DIAS) Dor e edema

• Reprogramação Músculo Articular (RMA)• Spiral Taping

TRATAMENTO FASE SUB-AGUDA (4 A 6 DIAS) Inflamação

• Mobilidade (talocrural e subtalar)- movimentos passivos suaves- mobilizações oscilatórias grau I- trações suaves

TRATAMENTO FASE SUB-AGUDA (4 A 6 DIAS) Aumentar ADM dorsiflexão e flexão plantar Alongar complexo gastrocnêmio / sólear Exercícios aeróbicos com bicicleta ergométrica

sem carga Treino de marcha progressivo Contrações isométricas músculos tornozelo e

pé Proteção relativa local

TRATAMENTO FASE CRÔNICA (2 A 6 SEMANAS)

O foco desta fase é o restabelecimento da ADM e força muscular completa, aumentando a resistência e a performance neuromuscular.

AERÓBICOS

FORTALECIMENTO

PROPRIOCEPÇÃO

http://www.youtube.com/watch?v=2JoTX1S2U_Y&p=D1133B2169F2D63B&feature=BF&index=914

http://www.youtube.com/watch?v=5XXkTrrZchE&feature=related