FISIOTERAPIA NAS DISFUNÇÕES DA ATM Pós-graduação UGF/IFL-Fisioterapia ortopédica FISIOTERAPIA...

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FISIOTERAPIA NAS DISFUNÇÕES DA ATMFISIOTERAPIA NAS DISFUNÇÕES DA ATM Pós-graduação UGF/IFL-Fisioterapia Pós-graduação UGF/IFL-Fisioterapia ortopédicaortopédica

Dr. Marcelo TenreiroDr. Marcelo Tenreiro fisioterapeutafisioterapeuta

ANATOMIA ÓSSEA DO CRÂNIOANATOMIA ÓSSEA DO CRÂNIO

1

2

3

4

5

6 7

8

Anatomia ósseaAnatomia óssea

Anatomia óssea da Anatomia óssea da mandíbulamandíbula

1

23

4

5

6

Ligamentos da ATMLigamentos da ATM

Ligamento TemporomandibularLigamento Temporomandibular

Ligamentos colaterais ou discaisLigamentos colaterais ou discais Ligamento capsularLigamento capsular

Ligamentos retrodiscaisLigamentos retrodiscais

Ligamento esfenomandibularLigamento esfenomandibular

Ligamento estilomandibularLigamento estilomandibular

Anatomia do discoAnatomia do disco

O disco é composto de fibras colágenas densamente organizadas e de PGCs( proteoglicanos cartilaginóides) que são responsáveis pela rigidez compressiva da cartilagem articular

Limde,Nakano

Banda anterior

Zona intermediária

Banda posterior

Côncavo-convexo

Músculos da ATM- Músculos da ATM- MasseterMasseter

MasseterMasseter – Origem: Arco zigomático.– Origem: Arco zigomático. inserção: Borda inferior do ramo da mandíbula.inserção: Borda inferior do ramo da mandíbula. obs: possui uma porção superficial com fibras mais oblíqua e outra porção obs: possui uma porção superficial com fibras mais oblíqua e outra porção

interna com fibras verticais.interna com fibras verticais.

Músculos da ATM-Músculos da ATM- TemporalTemporal

Temporal: Origem:Fossa temporal e superfície lateral do crânio.Inserção: Processo coronóide (grande tendão).OBS: Apresenta a porção média, anterior e posterior

Músculos da ATM -Músculos da ATM - Pterigoideo Pterigoideo medialmedial

Pterigoideo medial: Origem : fossa pterígoidea.

Inserção: superfície interna do ângulo da mandíbula

Músculos da ATM- Músculos da ATM- Pterigoideo Pterigoideo LateralLateralSuperior e inferiorSuperior e inferior

PLI

PLS

Pterigoeideo lateral superior: Origem: superfície infratemporal da asa do esfenóideInserção: Capsula articular e no disco articular.Pterigoideo lateral inferior: Origem: osso esfenóideInserção: Côndilo mandibular.

Biomecânica-Ação muscularBiomecânica-Ação muscular Pterigoideo lateral Pterigoideo lateral

??

PTLS

PTLM

PTLI

“ O PTERIGÓDEO LATERAL SUPERIOR TAMBÉM É CHAMADO DE M.TEMPORO DISCAL ”

Art.pterigóidea

Biomecânica da ATM- Movimentos Biomecânica da ATM- Movimentos articulares articulares Ação muscularAção muscular

PROTRUSÃOPROTRUSÃO

RETRUSÃORETRUSÃOABAIXAMENTOABAIXAMENTO

ELEVAÇÃOELEVAÇÃO

TEMPORAL POSTERIORTEMPORAL POSTERIOR

PTERIG. LATERAL E MEDIAL , MASSETER , TEMPORAL ANT.PTERIG. LATERAL E MEDIAL , MASSETER , TEMPORAL ANT.

MASSETER , TEMPORAL, PTERIG. MEDIAL, MASSETER , TEMPORAL, PTERIG. MEDIAL, PTERÍG. LAT. SUPERIORPTERÍG. LAT. SUPERIOR

PTERIG.LATERAL INF. E SUPRA - HIÓIDEOSPTERIG.LATERAL INF. E SUPRA - HIÓIDEOS

lateralização

CONTRA –LAT.-MASSETER, PTERIG.MEDIAL, PTERIG.LAT. INF./ IPSI-LAT.-TEMPORAL POST.

Biomecânica da ATM – Biomecânica da ATM – Abertura Abertura

inicialmente na abertura ocorre uma Rotação de 25mm em seu eixo.Sistema art. inferior

Ao continuar a abertura ocorre uma TranslaçãoSendo a abertura maxima de aproximada-mente 50mm. Sistema art. superior

Em repouso o côndilo fica apoiado sob o disco articular. Eo disco apoiado sob a região post. Da eminência articular - RC

Biomecânica da ATMBiomecânica da ATM

COMPLEXO CONDÍLO- DISCO OU ART. INFERIOR-cav. COMPLEXO CONDÍLO- DISCO OU ART. INFERIOR-cav. Sinovial inferiorSinovial inferior

ART. SUPERIOR ( DISCO- TEMPORAL - ART. SUPERIOR ( DISCO- TEMPORAL - EMINÊNCIA ART.) –cav. Sinovial superiorEMINÊNCIA ART.) –cav. Sinovial superior

Biomecânica da ATM- estabilidade do Biomecânica da ATM- estabilidade do disco disco Ação muscular Ação muscular

Masseter profundo: Estabilidade lateral do discoMasseter profundo: Estabilidade lateral do disco (chamado como musc.côndilo-discal)(chamado como musc.côndilo-discal)

Pterigódeo lateral superior:Estabilidade medial Pterigódeo lateral superior:Estabilidade medial do discodo disco

Temporal posterior:fibras conectadas ao disco Temporal posterior:fibras conectadas ao disco anteriormenteanteriormente

Biomecânica e fisiologia articular da Biomecânica e fisiologia articular da atmatm

Côncavo-convexoCôncavo-convexo

O disco sempre faz a O disco sempre faz a trajetória contrária trajetória contrária ao côndiloao côndilo

Disco junto com a Disco junto com a cápsula e cápsula e ligamentos é ligamentos é responsável pela responsável pela estabilidade estabilidade articulararticular

Biomecânica da ATM - Biomecânica da ATM - normalnormal

Biomecânica da ATM- Biomecânica da ATM- LateralizaçãoLateralização

LADO DE TRABALHO

LADO DE BALANCEIO

LADO DE TRABALHO: Côndilo assume uma posição mais superior e posteriorLADO DE BALANCEIO: Côndilo assume uma posição mais inferior e anterior

DTM MUSCULAR

DTM ARTICULAR

OCLUSAIS

OUTRAS ORIGENS

Para tratar de modo eficiente a DTM, o clínicodeve ter um conhecimento profundo da

anatomia e da fisiologia do sistema estomatognático.MOCK, 1999.

Desordens temporomandibularesDesordens temporomandibulares

Intervenção Intervenção multidisciplinarmultidisciplinar

médico

fisioterapeuta

psicólogo

dentista DTMs

DORA LORCH, 1986; OKINO et al., 1990DORA LORCH, 1986; OKINO et al., 1990

Afirmaram que é inegável que aspectos Afirmaram que é inegável que aspectos

emocionais desempenham um papel importante na emocionais desempenham um papel importante na

disfunção da ATM. A maioria dos pacientes são do disfunção da ATM. A maioria dos pacientes são do

sexo feminino de 20 a 30 anos.sexo feminino de 20 a 30 anos.

VON KORFF et al., 1988; VON KORFF et al., 1988; BRATTBERG et al., 1989BRATTBERG et al., 1989

Concluiram em suas pesquisas que 12% dos Concluiram em suas pesquisas que 12% dos

indivíduos apresentaram dor facial nos últimos 06 indivíduos apresentaram dor facial nos últimos 06

meses, e que os mesmos tinham perdido 01 ou mais meses, e que os mesmos tinham perdido 01 ou mais

dias de trabalho por causa dela. Afirmaram que a dor dias de trabalho por causa dela. Afirmaram que a dor

não é somemte uma preocupação para quem a sofre, não é somemte uma preocupação para quem a sofre,

mas também para toda a sociedade. mas também para toda a sociedade.

Apesar de grande porcentagem da população apresentar sinais e sintomas, estima-se que somente 3,6% a 7% destes indivíduos estejam em necessidade de tratamento. OKESON – 1998.

OLIVEIRA, 2002,

Segundo o autor, considerando os valores mais otimistas, calcula-

se que 8,5 milhões de brasileiros em aproximadamente 170 milhões

precisam de algum tipo de intervenção relacionado a DTM.

SINTOMAS MAIS COMUNSSINTOMAS MAIS COMUNS

DTMs de origem DTMs de origem muscularmuscular

MIALGIAS

-Agudas

-Crônicas

-Mantidas pelo SNC

DTMs de origem muscularDTMs de origem muscular

Características das dores muscularesCaracterísticas das dores musculares::

- Dores relacionadas a função.Dores relacionadas a função.

- Sensibilidade a palpação.Sensibilidade a palpação.

- Limita os movimentos.Limita os movimentos.

- Altera a oclusão.Altera a oclusão.

- Podem ocorrer após um trauma,alt. Podem ocorrer após um trauma,alt. Repentinas da oclusão,tensão emocional e Repentinas da oclusão,tensão emocional e dores profundas (otite,N.trigeminal).dores profundas (otite,N.trigeminal).

DTMs DE ORIGEM MUSCULARDTMs DE ORIGEM MUSCULAR

Evolução dasEvolução das MIALGIASMIALGIAS

- Contrações protetoras(Aguda)Contrações protetoras(Aguda)

- MioespasmosMioespasmos

- Dor MiofascialDor Miofascial

(Trigger point)(Trigger point)

- Contratura Contratura

- FibromialgiaFibromialgia

Dor miofascial – dor Dor miofascial – dor heterotópicaheterotópica

NEUROFISIOLOGIA DAS DORES NEUROFISIOLOGIA DAS DORES IRRADIADASIRRADIADAS

Origem da dor (dor primária)

Local da dor(dor

heterotópica)

dor

DTMs DE ORIGEM ARTICULARDTMs DE ORIGEM ARTICULAR

DESLOCAMENTO DE DESLOCAMENTO DE DISCO DISCO : ANTERIOR : ANTERIOR OU ÂNTERO-MEDIAL OU ÂNTERO-MEDIAL COM REDUÇÃOCOM REDUÇÃO OU OU SEM REDUÇÃOSEM REDUÇÃO

Deslocamento anterior de discoDeslocamento anterior de disco

OUTRAS ALTERAÇÕES ARTICULARESOUTRAS ALTERAÇÕES ARTICULARES

Condições inflamatóriasCondições inflamatórias sistêmicas (artritesistêmicas (artrite reumatóide)reumatóide)

Microtraumas( hábitos parafuncionais) e macrotraumas( lesão Microtraumas( hábitos parafuncionais) e macrotraumas( lesão em chicote)em chicote)

Doenças degenerativas - artrose (crepitações)Doenças degenerativas - artrose (crepitações)

Hipermobilidade sistêmica(segundo kirk)Hipermobilidade sistêmica(segundo kirk)

HipomobilidadeHipomobilidade

Pós cirúrgicosPós cirúrgicos

Relação Relação cervical/ATMcervical/ATM

RELAÇÃO LIGAMENTAR RELAÇÃO LIGAMENTAR ENTRE OCCIPITAL- C1-C2ENTRE OCCIPITAL- C1-C2

50%-CERVICAL ALTA, 50% 50%-CERVICAL ALTA, 50% CERVICAL MÉDIA E ALTACERVICAL MÉDIA E ALTA

ROTAÇÃO POSTERIOR DO ROTAÇÃO POSTERIOR DO CRÂNIO - PERDA DA CRÂNIO - PERDA DA LORDOSE CERVICALLORDOSE CERVICAL

EQUILÍBRIO ENTRE EQUILÍBRIO ENTRE MÚSCULOS CERVICAIS E MÚSCULOS CERVICAIS E MUSC. DA MASTIGAÇÃO MUSC. DA MASTIGAÇÃO

(HÁBITOS PARAFUNCIONAIS)(HÁBITOS PARAFUNCIONAIS)

FENÔMENO DE FENÔMENO DE CO- CONTRAÇÃOCO- CONTRAÇÃO

CAUSAS E FATORES DE CAUSAS E FATORES DE RISCORISCO

HÁBITOS PARAFUNCIONAISHÁBITOS PARAFUNCIONAIS

MÁ OCLUSÃO *MÁ OCLUSÃO *

MÁ POSTURAMÁ POSTURA

TRAUMASTRAUMAS

DISTÚRBIOS PSIQUIÁTRICOSDISTÚRBIOS PSIQUIÁTRICOS

DISTÚRBIOS DO SONODISTÚRBIOS DO SONO

DOENÇAS SISTÊMICASDOENÇAS SISTÊMICAS

PARAFUNÇÃOPARAFUNÇÃO

CONTRAÇÃO ISOMÉTRICA SUSTENTADACONTRAÇÃO ISOMÉTRICA SUSTENTADA

- A ARTICULAÇÃO TRABALHA COM SOBRECARGAA ARTICULAÇÃO TRABALHA COM SOBRECARGA

- AUMENTO DA PRESSÃO INTRARTICULAR INTENSIFICA O QUADRO - AUMENTO DA PRESSÃO INTRARTICULAR INTENSIFICA O QUADRO DEGENERATIVODEGENERATIVO

- BRUXISMO , APERTAMENTO DENTÁRIO E ALT.POSTURAIS SÃO FATORES BRUXISMO , APERTAMENTO DENTÁRIO E ALT.POSTURAIS SÃO FATORES PERPETUANTES DA PARAFUNÇÃO.PERPETUANTES DA PARAFUNÇÃO.

- NOSSA MISSÃO É REEDUCAR A ARTICULAÇÃO E SEUS MÚSCULOS A NOSSA MISSÃO É REEDUCAR A ARTICULAÇÃO E SEUS MÚSCULOS A FUNCIONAREM COM O MÍNIMOFUNCIONAREM COM O MÍNIMO DE ATRITO POSSÍVEL E COM MÍNIMO DE ATRITO POSSÍVEL E COM MÍNIMO CUSTO ENERGÉTICOCUSTO ENERGÉTICO

PARAFUNÇÃO !!!PARAFUNÇÃO !!!

RELAÇÃO ATM/CERVIALRELAÇÃO ATM/CERVIAL

Relação ligamentar Relação ligamentar entre CO,C1 e C2entre CO,C1 e C2

- Ligamentos Alares, Ligamentos Alares, transverso,occiptodontransverso,occiptodon-toíde entre outros. -toíde entre outros.

- O Crânio sempre O Crânio sempre inclina para o lado da inclina para o lado da C2 rodada e vice-C2 rodada e vice-versaversa

C0

Relação ATM/CERVICAL – plano Relação ATM/CERVICAL – plano coronal coronal

Proc.espinhoso de C2

Proc.transv.C1

Plano de oclusão

Linha média esqueletalProc.odontoíde

A linha média esqueletal tem que concidir com linha média dos incisivos

Relação ATM/cervical-Plano Relação ATM/cervical-Plano sagitalsagital

O ângulo formado entre o plano da odontóide com o plano Mcgragor(occipital com espinhosa nasal post. Tem que ser de 101graus esta relação indica se crânio esta rodado post. Ou anteriormente

Relação da rotação do crânio Relação da rotação do crânio com a má oclusãocom a má oclusão

Relação Relação Atm/cervical: Atm/cervical: C0-C1-C2 C0-C1-C2

C1

C0

C2

ROTAÇÃO POSTERIOR

Na rot.posterior diminui O espaço entre C0 e C1 e na rot. Anterior aumenta

-SINDR.DO ATLAS ESTÁTICO