Fordismo e concorrência oligopolista

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Universidade Federal do Vale do São FranciscoCampus de Juazeiro – BAColegiado de Engenharia de Produção

Professor Marcel de Gois Pinto, MSc.

TAYLORISMO TAYLORISMO ‐‐FORDISMOFORDISMOTAYLORISMO TAYLORISMO ‐‐FORDISMOFORDISMO

Início do século XX

Surgimento da grande empresa

Aceleração da concentração de capital

Capitalismo  Capitalismo Capitalismo Proprietário

Capitalismo Empresarial

TAYLORISMO TAYLORISMO ‐‐FORDISMOFORDISMOTAYLORISMO TAYLORISMO ‐‐FORDISMOFORDISMO

Capitalismo  Capitalismo E i lProprietário Empresarial

Maior complexidadep

Maiores gastos fixos em máquinas

Necessidades científicas

CONTEÚDOCONTEÚDOesta apresentação

As inovações da época

G d  Grande empresa

Eletricidade

Motor de combustão interna

T i   ô i   i d     í dTeorias econômicas associadas ao período

INOVAÇÕES DA ERA FORDISTAINOVAÇÕES DA ERA FORDISTAGestão da tecnologia e da inovação

Grande empresa

Eletricidade

Motor de combustão interna

GRANDE EMPRESAINDUSTRIALGRANDE EMPRESAINDUSTRIAL

Causas segundo Chandler (1990)

A l ã   itid   l  t t    Acumulação permitida pelos transportes e comunicações

VAMOS APROFUNDARInovações tecnológicas do período

Taylorismo fordismo

VAMOS APROFUNDAREM CADA UM DESTES ASPECTOS

Taylorismo‐fordismo

ELETRICIDADEELETRICIDADE

Primeiras descobertas (início do século XIX)

A è    HAmpère e Henry

Aplicaçao: telégrafo (1840)p ç g

DínamoDínamoMotor elétrico

Corrente Infra‐estruturacontínuaLâmpada

ELETRICIDADEELETRICIDADE

Primeiras descobertas (início do século XIX)

A è    HAmpère e Henry

Aplicaçao: telégrafo (1840)p ç g

1895 – Distribuição (longa distância)1910  Hidroelétrica de Niagara Falls

Infra‐estrutura1910 – Hidroelétrica de Niagara FallsEletrificações das principais cidades

americanas e européiasamericanas e européias

1930 ‐ SUBSTITUIÇÃO DO VAPOR 1930 ‐ SUBSTITUIÇÃO DO VAPOR PELA ELETRICIDADE

ELETRICIDADEELETRICIDADE

1930 ‐ SUBSTITUIÇÃO DO VAPOR PELA ELETRICIDADE

Levou à concentração industrial…

…Que trouxe maiores economias de escala…

  á i   i     i   fi i t… máquinas maiores e mais eficientes

… e empresários‐inventoresp

‐ Setor oligopolizado‐Oportunidades para eletros

MOTOR DE COMBUSTÃOINTERNAMOTOR DE COMBUSTÃOINTERNA

Centro tecnológicoAUTOMÓVEL Inglaterra 1860

Centro tecnológicoFrança / Alemanha

Esta indústria nasceu competitiva

Após inovações organizacionais  FORD / GMApós inovações organizacionais – FORD / GM

Sucesso do automóvel levou à consolidação da indústria do…

PETRÓLEO

INDÚSTRIA PETRÓLEOINDÚSTRIA PETRÓLEO

Verticalizada

E l ãExploração

Transporte Standard Oil Companyp

Refino

Di ib i ã

Standard Oil Company

Desmembrada – 1911Distribuição

9

ADMINISTRAÇÃOCIENTÍFICAADMINISTRAÇÃOCIENTÍFICA

Taylorismo‐ fordismo

I i ã   it l  Ad  S ithInspiração conceitual: Adam Smith

Leis científicas poderiam definir a organização p g çdo trabalho

Ler livro página: 38 (regras de Taylor)Ler livro página: 38 (regras de Taylor)

Divisão do trabalho: mental – manual

ADMINISTRAÇÃOCIENTÍFICAADMINISTRAÇÃOCIENTÍFICA

Taylorismo‐ fordismo

FORD TAYLOR + ESTEIRA

Linha de montagemESTAS INOVAÇÕES DESLOCARAM

M  d  F d T d   h       i

ESTEIRA montagemESTAS INOVAÇÕES DESLOCARAMO PODERIO INDUSTRIAL DA 

Montagem do Ford T de 12h30 para 93 min

Abordagem gerou diversas críticas (Chaplim)INGLATERRA PARA OS EUAg g ( p )

TEORIAS ECONÔMICAS ASSOCIADASTEORIAS ECONÔMICAS ASSOCIADASA ESTE PERÍODO

Não existência de concorrência perfeita

Inadequação das deseconomias teóricas

Produtos heterogêneos

TEORIASECONÔMICASTEORIASECONÔMICAS

J. Robinson (1933) – teoria da concorrência imperfeitaimperfeita

“cada firma tem o monopólio para seus dprodutos”

Kaldor (1934) –Concorrência existe dentro do ( 934)setor

“O oligopólio é  na verdade  a condição mais “O oligopólio é, na verdade, a condição mais geral”

TEORIASECONÔMICASTEORIASECONÔMICAS

E. A. Robinson – teoria da concorrência monopolista (1931)monopolista (1931)

Estuda o comportamento de interação entre d ESTAS ABORDAGENS SÃOprodutores

Firma deixa de ser um “ponto”

ESTAS ABORDAGENS SÃOEVOLUÇÕES, MAS NÃO ROMPEM

à Áp

Tecnologia e formação de preços – variáveis de análise

COM A NOÇÃO ESTÁTICA

análise

TEORIASECONÔMICASTEORIASECONÔMICAS

Steindl (1954) – maturidade e estagnação do capitalismo americanocapitalismo americano

lEvidências empíricas

A i i d  Acumulaçãode capital

‐ Estrutura de custos‐ Formação de preçosOligopólios

Assimetria das firmas

‐Oligopólios

Reconhece o papel da propaganda, das marcas e da diferenciação de produtosda diferenciação de produtos

TEORIASECONÔMICASTEORIASECONÔMICAS

Simon / March / Cyert – teoria behaviorista

E  é    tid d     bj ti  Empresa é uma entidade com objetivos conflitantes

Gerentes Clientes Trabalhadores

Acionistas Fornecedores Comunidade

Firma não busca maximizar lucros

Isso é uma “simplificação da realidade”Isso é uma  simplificação da realidade

TEORIASECONÔMICASTEORIASECONÔMICAS

Penrose e o crescimento da firma

C h i t  dá    á t  ú i  à fiConhecimento dá um carácter único à firma

Aquisição de conhecimentoq ç

Formal Oral / EscritoOral / Escrito TácitoTácito

Prático ExperiênciaExperiência ExplícitoExplícito

Capacitação tecnológica e gerencial estão no centro da dinâmica competitivacentro da dinâmica competitiva

TEORIASECONÔMICASTEORIASECONÔMICAS

Schumpeter e destruição criadora

Ad i d  d   áli  d  M     ã  d    Admirador da análise de Marx, mas não do seu viés político

Fazia a seguinte distinção:

Capitalista DesenvolvimentoDesenvolvimento“renda”“renda”

Capitalismo é dinâmico   destruição criativa

“monopólio”“monopólio”Empreendedor AcumulaçãoAcumulação

Capitalismo é dinâmico  ‐ destruição criativa

TEORIASECONÔMICASTEORIASECONÔMICAS

Schumpeter e destruição criadora

M ti ã  d   i  l   t di á iMotivação de conseguir lucros extraordinários

Monopólio

C i ã

Monopóliotemporário

Competição

PerfeitaPerfeita ProdutosProdutosPerfeitaOligopolistaMonopolista

PerfeitaOligopolistaMonopolista

ProdutosTecnologiasFontes de suprimento

ProdutosTecnologiasFontes de suprimentopp pTipo de organização

pTipo de organização

TEORIASECONÔMICASTEORIASECONÔMICAS

Schumpeter e destruição criadora

Q t   i  f       i  f t   t  Quanto maior for a empresa, mais forte esta relação

DIFERENCIAÇÃODIFERENCIAÇÃO

INVESTIMENTOS

Universidade Federal do Vale do São FranciscoCampus de Juazeiro – BAColegiado de Engenharia de Produção

Professor Marcel de Gois Pinto, MSc.