Post on 17-Nov-2018
BOLETIM N: 05
GADO DE CORTE REGIAO NORTE - PIAUI
Empresa de Assi- k + t e E w t m i n Ãrai do Estado do Piaui EMATER - PI
V I K U L * M A SZCAtUMA DA -1CIILTIPA
EMPRESA BRASILEIRA DE
ASSISTEYCIA TECNICA
E EXTENSA0 RURAL
EMPRESA BRASILEIRA DE
PESQUISA AGROPECUARIA
Vincu ladas ao M i n i s t é r i o da A g r i c u l t u r a
Sistenia de Prodi ição pa ra
Gado de C o r t e - N o r t e do
P i a u í
T e r e s i n a - P i a u i
Agosto/77
TNDICE PRGINA
. Apresen taçao ................................... 05
C a r a c t e r í s t i c a do Produto e da Região Produ to ra . 06
............... Mapa de Abrangência dos Sistemas 16
Sistenia de Produção No 01 ...................... 17
Sistenia de Produção n? 02 ...................... 38
Sistenia de Produção 03 ...................... 51
Relação dos P a r t i c i p a n t e s do Encon t ro .......... 62
Relação dos B o l e t i n s Publ icados ................ 64
., PARTICIPANTES
BB/SA-Teresina-Pi
Banco do B r a s i l S.A - Agência de T e r e s i n a - P i a u i
BNB/SA - Teres ina -P I
Banco do Nordeste do B r a s i l S.A. - Agência de Teres ina -P i
BEP/SA - Teres ina -P I
Banco do Estado do P i a u i S.A. - ~ ~ ê n c i a de Teres ina -P iau í
DEMA-PI
D i r e t o r i a Estadual do M i n i s t é r i o da A g r i c u l t u r a no P i a u i
I EMBRAPA
Empresa B r a s i l e i r a de Pesquisa Agropecuár ia
EMATER-PI
Empresa de A s s i s t ê n c i a Técn ica e Extensão Rura l do Estado
do P i a u i
SAPI
S e c r e t a r i a de A g r i c u l t u r a do Estado do P i a u i
PRODUTORES RURAIS
Es ta publicação apresenta os r e su l -
tados do Encontro para labor ação de Sistemas de Produção
de Gado de Corte. para a ~ e ~ i ã o Norte do Estado do ~ i a u í ,
r ea l i zado na cidade de Teres ina , ~ i a u í , no período de 08
a 12 de agosto de 1977.
Foram elaborados t r e s Sistemas de
Produção para três d i f e r e n t e s n í v e i s de produtores , em
que se procurou a j u s t a r as tecnologias d isponíve is 2s
condições ambientais da r eg ião e 5s suas l imi tações so-
cio-econômicas . Desta forma, espera-se que e s ses
Sistemas de Produção sejam perfei tamente ap l i cáve i s n a
Região, j á que, para sua elaboração. contou-se com a '
par t i c ipação de pesquisadores, e x t e n s i o n i s t a s , produto-; e
r e s , r ep resen tan te s de Bancos O f i c i a i s e de out ros or-
gãos, numa ampla e p rove i tosa t r o c a de exper iênc ias e
conhecimentos.
A á r e a onde e s s e s Sistemas de Produ-
ção deverão ser apl icados compreende as hicro-regiões
homogêneas de Campo Maior e' Baixo Parnaíba Piauiense ,
que, para e f e i t o . de sua apl icação , representam a ~ e ~ i ã o
Norte d o Estado.
CA'IACTERIZACAO DO PRClDUTn E DA QEGIEO PRODUTORA
INTRODUCAO
N o I:st:ido rlo piati;, LI p e ~ ~ i i á r i a de
(.<irte drsr~iil><iilia papel relc\rarit<s na fornia<aii ( l i , pro-
d u t o i r i t r r n o l > r u t o , t r i ido c < m t r i t > u í d o coin 58.3% do
v a l o r t o t a l d a s p r i r i r i p n i s exp lo raçÕcs pe~ : i i á r i ; i s , n o
t r i ê n i u 1966/1968.
- O ret>anlio ho\.iiio e s tad i i a l e s t a
c o i i s t i t i i í d o de 3% ile gado di! l e i t e , 10% de gado dup la
f i l i a l idaclí ( c a n i e e l e i te ) e 877. de gado de cor te
(k I IK,E- I Y 7 [ 1 ) .
As r n i c r o - reg ioes Iiomog~iieas de . -
Campo blnior (niicro-re&:l<io ii? 46) e do Rnixo I 'JI- i iaíha
(micro-região ri? 4 5 ) , a b r a n g i d a s n e s s e s trcs Sistemcis
<Ir ~ r o d i l ~ á o , p a r t i c i p a m coni 302 t o t a l de I)oviiios
d o Estado coin 24% do efetive d e h e v i ~ i o s .li . t , > , L < .
(PIsGe-1970).
U sistema de c r i ação prediiniinaiite
na rep.ião <? o e x t e n s i v o , com b a i x o s í n d i c e s de d<~seni- - - pimlio, eni v i r t i ide d;i rino i i t i l i z a y ~ i o de novas tccriolo-
1.1 .' I m p o r t â n c i a r e l a t i v a quan to aos demais p r o d u t o s
Tradicionalmente, os produtos de
exportação do Estado são o r i g i n á r i o s do s e t o r
pr imário. Em 1967, a cera de carnaüba, o algo-
dão, o babaçu, o a r r o z , a mandioca, a mamona, o
tucum, a castanha de ca ju e a bovinocultura . ,
contr ibuiram com 64,99% do v a l o r t o t a l das ex-
portações. A bovinocultura, no mesmo ano, colo-
cava-se como t e r c e i r o produto de exportação do
Estado, contr ibuindo com 8,3% do va lo r das ex-
portações.
quadro 1 - ~ o s i ç ã o da bovinocultura em re lação 2s pr in-
c i p a i s exploraçÕes pecuár ias do Estado
(196611968)
Especif i - Quant. ( e m 1 .O00 cab.) Valor (Cr$ 1,OO) -
caçoes NO Absoluto % 89 Absoluto 8. . - Bovinos 1.706,3 24,03 162.135.667 58,34 Suínos 1.628.3 22.93 39.291.299 14,14 Muares 141.6 1.99 19.044.834 6.85 Equinos 255 ,O 3.60 19.044.997 6.84 Caprinos 1.820.5 25,64 16.038.223 5,78 Ovinos 1.181.3 16.64 11.547.111 4.15 Asininos 367 ;O 5.17 10.819.494 3;90 Tota is 7.099.8 100,OO 277.881.625 100 ,O0
Fonte: PIBGE/A~U&~O ~ s t a t í s t i c o do Brasi111970.
1.2. Posição do rebanho bovino por micro-regiões ho-
mogêneas
Em 1970, o e f e t i v o bovino do P i a u i
e r a d e 1.195.447 cabeças . A micro-região homo-
gênea de Campo Maior (micro-região n? 46) ocu-
pava o p r i m e i r o l u g a r , com iim e f e t i v o de
272.512 c a b e ç a s , r e p r e s e n t a n d o 23% do rebanho
do Es tado . Em segundo l u g a r , f i c a v a a micro-re-
g i ã o homogênea d o s A l t o s ~ i s u í e Canindé (54) .
com 15 ,2%; em t e r c e i r o , a mic ro - reg ião homogê-
n e a dos BaixÕes ~ g r í c o l a s P i a u i e n s e s (51) . tom
15%; em q u a r t o , a micro-região homogênea das
Chapadas d o Extremo S u l P i a u i e n s e ( 5 5 ) , com
8,9% e , em q u i n t o l u & a r , a mic ro - reg ião homogê-
n e a do Baixão ~ a m a í b a ~ i a u i e n s e ' ( 4 5 ) , com
7,6%.
quadro 2 -. ~ i s t r i b u i ç ã o do rebanho e densidade bovina .por micro-região homogê- - .
nea.
Área Densi- Cabeças
dade : t icro R&giÕes'~omogêneas
km 2 % Sobre i49 Abso- Ã Sobre
Cab Ikm 2
Estado l u t o Estado
01. Baixo P a r n a í b a P i a u i e n s e (45) 8.922
02. Campo Xaior (46) 35.359
03. T e r e s i n a (47) 10.179
04. ifedio P a r n a í b a P i a u i e n s e (48) 7.716
05. Valença d ó P i a u í (49) 13.718
06. F l o r i a n o (50) 29.730
07. ~ a i x Õ e s A g r í c o l a s Piauien-
s e s (51) 22.207
08. Al to Parna íba P iau iense (52) 26.534
09. & d i o Surgué ia (53) 16.388
10. Al tos ~ i a u í e ~ a n i n d é (54) 51.838
11. Chapadas do Extremo S u l - P i a u i e n s e (55) 27.743
w Fonte: FIBGE - Censo ~ g r o ~ e c u ã r i o + . d o Piauí /1970-
1.3. T i p o s zootécn icos do rebanho
Aproximadamente, 90% d o rebanho bovino p i a u i e n s e é formado d e
gado m e s t i ç o , c a r a c t e r i z a n d o - s e por um b a i x o rendimento de c a r c a ç a , o que
a c a r r e t a a obtenção d e p r e ç o s b a i x o s no mercado. A s r a ç a s e s p e c i a l i z a i a s ,
tomadas e m c o n j u n t o , r e p r e s e n t a m apenas 10,2% d o rebanho t o t a l , t a l como
m o s t r a o quadro 3.
,Quadro 3 - ~ o m ~ o s i ~ ã o d o r ebanho bov ino , segundo a s d i v e r s a s r a ç a s - 196811969
:.Li c r o Rebanho P . A Ç A S "
! k E i ã O Bovino G i r Xelore ~ u z e r á H o l c - Indu- Mest iço
iiomogênea (Cab. ) dês B r a s i l ( c r i o u l o ) 1 .45 90.826 1.907 3.178 1.726 1.726 470 82.289 2.46 272.512 5.722 9.537 7.903 8.175 - 241.175 3.47 80.712 1.695 726 726 5.569 1.210 70.792 4.48 44.612 9 36 1.784 - 84 8 - 41.044 5.49 75.223 1.579 5.265 - 7 45 - 67 .634 6.50 88.898 1.866 1.778 800 4.445 80 O 79.209 7 . 5 1 180.495 3.790 7.220 3.610 1.805 - 164.070 8.52 37.055 - 1.074 1.852 - - 34.129 9 .53 36.953 776 702 702 702 9 38 33.835
10.54 181.385 3.809 3.446 1.814 3.440 - 168.870 11.55 106.770 2.242 3.096 2.028 3.096 470 95.838 T O T A L 1.195.447 24.322 37.806 21.101 30.793 2.480 1.078.885 FONTES: CODESE - P e s a u i s a D i r e t a
F I B E - Censo ~ ~ r o ~ e c u á r i o d o ~ i a u í f 1 9 7 0 "J +C @b .* '
1.4. P o r t e e t a x a de d e s f r u t e do rebanho
A i d a d e média d e a b a t e d o gado d o
P i a u í é c o n s i d e r a d a a l t a , com grandes v a r i a ç õ e s
e n t r e as d i v e r s a s micro-regiões homogêneas,
dando uma média p a r a o Es tado d e , aproximada-
mente, 4 , 5 anos .
A t a x a de d e s f r u t e do Es tado chegou
apenas a 4.5% (média de 196011969), mui to aquém
d a c a l c u l a d a p a r a o Nordes te - 8,7% (média de
1960/1969).
O peso médio de c a r c a ç a do rebanlio
p i a u i e n s e é muitb ba ixo . t endo a lcançado 136
kg lcabeça no per;odo 1960/1969, c o n t r a 164
k g l c a b e ç a , média do X o r d e s t e , e a do B r a s i l ,
que é s u p e r i o r a 190 kg/cabeça .
2. c a r a c t e r i z a ç ã o da r e g i ã o p r o d u t o r a
2:l. M i c r o - r e g i ã o homogênea do B a i x o ~ a r n a i b a P i a u i -
ense (no 45)
2.1 .l. Area e rebanho b o v i n o
E s t a micro-região homogênea é cons-
t i t u í d a de 9 m u n i c í p i o s , abrangendo uma 2
á r e a de 8.922 km , que correspondem a 4%
d a á r e a t o t a l do Es tado . O rebanho bovi-
no, com 90.826 cabeças é o quin to em
tamanho, com re lação 2s ou t r a s m i -
cro-regiões. 3
2.1.2. Clima
O clima Aw' . da c l a s s i f i c a ç ã o
de Koppen, é o que ocorre nessa m i -
cro-região. A prec ip i tasão pluviomé-
t r i c a média anual é de 1.871,4 mm,
concentrando-se no.{eríodo de novem-
b ro a maio, com 94,5% das chuvas. A
temperatura &dia anual e s t á em tor -
no de 25OC.
2.1.3. Solos e cobertura vegetal
H: predominância de çolos com
baixo t e o r de nutrientes.Com base no
levantamento' exp lo ra tó r io de so los
r ea l i zado pe lo Pro'jeto XADAM, ver i -
f ica-se uma dominância das a r e i a s
quar tzosas , so los c o n c r e c i o n ~ r i o s
l a t e r í t i c o s e l a tos so los vermlho-
amarelos. ~ r õ x i m o s ao l i t o r a l , ocor-
rem a r e i a s quartzosas marinhas e so- * 10s indiscriminados de mangue.0~
so los mais f é r t e i s são representados
pe los a l u v i a i s . ao longo dos ciirsos 4
dágua, e por manchas de t e r r a r o x a es-
t r u t u r a d a .
D e acordo com o mapa f i t o e c o l ó g i -
co p reparado p e l o P r o j e t o RADAM, vã-
r i o s t i p o s d e c o b e r t u r a v e g e t a l ocor-
rem nessa micro-região. Na f a i x a l i t o - - r a n e a , 115 vege tação de dunas , r e s t i n -
gas , mangues e formações p i o n e i r a s
a l u v i a i s campes t res .
F l o r e s t a s s e c u n d á r i a s m i s t a s ,
campos c e r r a d o s , parques ,caat in ;as a r -
b u s t i v a s e c o n t a t o s e n t r e c a a c ~ ~ i g a e
c e r r a d o e e n t r e c e r r a d o e f l o r e s t a s ã o
os o u t r o s t i p o s d e vege tação que ocor-
rem n a micro-região do Baixo P a r n a í b a
P i a u i e n s e .
2.2. I l i c r o - r e g i ã o homogênea de Campo b la ior (n? 46)
2.2.1. Area e rebanho bov ino
E s t a micro-região é c o n s t i t u í d a - de 13 munic ip ios . Abrange uma a r e a de
2 .' 39.359 kn , correspondendo a 14% d a
á r e a t o t a l do Es tado . P o s s u i o maior
rebanho bovino do E s t a d o , com 272 .512
cabeças .
2.1 .2 . Cliina
A micro- reg ião homogênea de Campo
Maior a p r e s e n t a o s c l imas Aw e A w ' ,
t r o p i c a i s de s a v a n a e BSti, semi-ár ido.
da c l a s s i f i c a ç ã o de Koppen. O t i p o
predominante é o A w ' , com maiores pre-
c i p i t a ç õ e s p l i iv io inét r icas d e novembro
a maio.
A t empera tu ra média anua l e s t á em
torno de 27?C.
2.2.3. S o l o s e c o b e r t u r a v e g e t a l -
A m a i o r i a dos s o l o s da r e g i ã o e
de b a i x a f e r t i l i d a d e . predominam a s
a r e i a s q u a r t z o s a s , o s s o l o s concrec io -
n á r i o s l a t e r í t i c o s , o s l a t o s s o l o s ver-
m l h o - a m a r e l o s e s o l o s 1 i t Õ l i c o s . O s
s o l o s mais f é r t e i s correspondem 5s b a i x a d a s ou à s margens d o s c u r s o s de
água.
A v e g e t a ç ã o d e s s a micro-região
a p r e s e n t a - s e sob a forma d e ' c a a t i n g a s
a r b u s t i v a e a r b ó r e a , pa rque , campo
c e r r a d o e c e r r a d ã o (os d o i s Últ imos
conhecidos no Es tado do P i a u í como
a g e s t e ) .
O s cliamados campos de mimoso, que
fazem p a r t e da vege tacão do t i p o pa r -
que , s u o á r e a s a b e r t a s , de vege tação
l icrbácen e represen tam iiin impor tan te
t i p o de pastagem n a t u r a l .
Regime de c r i a ç ã o
O regime de c r i a ç ã o u t i l i z a d o é o
ex td i i s ivo . iùos l o c a i s onde e x i s t e m
campos de mimoso, notadaniente rio muni-
c í p i o de Campo Y a i o r , o reyime de
c r i a ç ã o a p r e s e n t a uma p e c u l i a r i d a d e : -
no pe r íodo cliuvoso, os an imais s a o
mant idos rios campos de mimoso, s o b a l -
t a s t a x a s de l o t a ç ã o , e no p e r í o d o se-
c o , s ã o levados p a r a o a g r e s t e .
S I S T E M A DE PRODUÇAO NP 0 1
1 . CAPACTE PIZAÇAO DO P 9 0 9 U T 0 9
E s t e s i s t e m a d e produção d e s t i n a - s e
a p e c u a r i s t a s com bom n í v e l de conhecimerito, compre-
e n s a o e a t i tiide f a v o r á v e i s 2 adoção de novas tecno-
l o g i a s .
O s i s t e m a de c r i a ç ã o u t i l i z a d o é o
semi -ex tens ivo , t endo como s u p o r t e a l i m e n t a r b á s i c o
a pastagem c u l t i v a d a .
A exp lo ração . tem como d e s t i n o a
p iodução d e c a r n e e l e i t e , r a z ã o p e l a q u a l a u t i l i -
z.iqão d e coricelitrndos p r o t e i c o s c o n s t i t u i p r á t i c a
comuin r r i t r e e s s e s proclutores.
A s p r o p r i e d a d e s , e m média, possuem
á r e a acima d e 500 l ia, com rebanlio de ii iais de 250 ca-
beças . E s t e s e compõe le m a t r i z e s azebuadas e r epro-
d u t o r e s puros de r a ç a s zebu ínas e e u r o p é i a s . O cru-
zamento do t i p o a l t e r n a d o z o mais u t i l i z a d o .
A i n f r a e s t r u t u r a e equipamentos
e x i s t e n t e s c o n s t i t u e n r s e de :
1) P a s t a g e n s c u l t i v a d a s p a r a p a s t e j o e , e m menores
a r e a s , c a p i n e i r a s p a r a c o r t e . Geralmente o s c r i a -
d o r e s e sco lhem o s s o l o s mais f é r t e i s d a p r o p r i e -
dade p a r a implantação d a s p a s t a g e n s c u l t i v a d a s ;
2) P a s t o s n a t i v o s ;
3) Cercas d e arame f a r p a d o , de con to rno , e p a r a
d i v i s ã o de p a s t a g e n s ;
4) C u r r a i s com d i v i s õ e s , b e z e r r e i r o s e b r e t e s . Via
de r e g r a o s c u r r a i s s ã o r ú s t i c o s e o s b r e t e s d e
made i ra s e r r a d a ;
5) Aguadas (açiides, b a r r a g e n s e p o ç o s ) ;
6 ) ~ s t á b u l o s c o b e r t o s e c imentados;
7) Ve ícu los u t i l i t á r i o s , t r i t u r a d o r a s de f o r r a g e n s ,
p u l v e r i z a d o r e s c o s t a i s e s e r i n g a s v e t e r i n á r i a s
Com a s t e c n o l o g i a s recomindadas no
p r e s e n t e s i s t e m a , e s p e r a - s e o s s e g u i r i t e s í n d i z e s zoo-.
t é c n i c o s :
~ s p e c i f i c a ç o e s a t u a l p r o p o s t o
. N a t a l i d a d e 60% 70 a 80%
. ~ o r t a l i d a d e a t é a desmqna 8% 5 %
.Mor ta l idade d a desmama a t é aos 2 anos 5% 3%
. i l o r t a l i d a d e de a d u l t o s 5 9. 2% - 1 a c o b r i c a o 36-40 meses 30-36 meses ou
>
300 kg de peso v i v o
. I n t e r v a l o e n t r e par t o s 20-22 meses 14-16 m s e s
.Es tação de monta ( i n i c i a l ) 240-360 d i a s 180 d i á s ( f e v / j u l h o )
.Es tação d e monta ( f i n a l ) 240-360 d i a s 90 d i a s (março/ maio)
.Desca r te de r e p r o d u t o r e s Y anos 8 anos .Descia t e d e vacas 12 anos 10-12 anos Desmama d e b e z e r r o s 8-10 meses 6-8 meses
~ s ~ e c i f i c a ~ Õ e s a t u a l p r o p o s t o
. Idade de a b a t e 3 anos 2.5-3 anos
. ~ e p o s i ç ã o de m a t r i z e s 15% 20%
D e s f r u t e 15% 20%
.Rendimento d e c a r c a ç a 160 k g 185 kg
2. OPERAÇOES QUE FO?NA'! O SISTEI4A
2 .1 . Mellioramcnto e manejo
- Yelhoramento I
- D e s c a r t e
- S e l e c ã o e a q u i s i ç ã o de r e p r o d u t o r e s e m a t r i -
ze s
- Cruzamentos
2.2. Planejo .
- ~ o r m a ~ ã o de l o t e s p a r a manejo
- blanutenção d e uma r e l a ç ã o t o u r o l v a c a adequada
- E s t a b e l e c i m e n t o de e s t a ç ã o de monta
- C o n t r o l e d a i d a d e de reprodução
- Cuidados com a s vacas prenhes
2.3. A1 imentação e n u t r i ç ã o
2.3.1. Pastagens na t i vas
- ~ t i l i z a ç ã o com an imais menos e x i g e n t e s .. - Taxa de l o t a ç ã o adequada
- ~ i v i s õ e s
2.3.2. Pastagens c u l t i v a d a s
- Estabelecimento de gramíneas
- Estabelecimento de leguminosas
- Épocas de u t i l i z a ç ã o
- Divisões
2.3.3. Conservação de fo r ragens
2.3.4. Supleinentação e n e r g é t i c a e p r o t e i c a
2.3.5. ? l i n e r a l i z a ç ã o
2.4. Aspectos s a n i t á r i o s
- Cuidados com os recém-nascidos
- vacinações
- Controle de nianiite
- ~ u b e r c u l i n i z a ~ ã o ,
- Controle de endoparasi tas
- ControLe de ec topa ras i t a s
2.5 . I n s t a l a ç õ e s
- Cercas
- Curral
- Brete
- ~ e p Õ s i t o s
- S a l e i r o s
2.6. Equipamentos
- Tr i tu radora d e forragens
- Equipamentos v e t e r i n á r i o s
2.7. Administração
2.8. Comerci a1 i zação
3. rlecomendaçGs Técnicas
3.1. Velhoramento e manejo
3.1.1. Mel horaniento
D e s c a r t e i n i c i a l - v i s a n d o o melho-
r amento do rebanho e x i s t e n t e , reconienda-
s e :
a ) Eliniinar os an imais p o r t a d o r e s d e b r u c e l o s e
b) Vacas com s u h f e r t i l i d a d e ou i n f é r t c i s
C ) Vacas v e l h a s (de 10-12 anos)
O d e s c a r t e d e v e r á a t i n g i r a t é 20%
d a s m a t r i z e s .
U t i 1 ização de mat r i zes - s e l e c i o n a r
m a t r i z e s azebuadas , corisiderando-se a s c a r a c t e r í s t i -
c a s z o o t é c n i c a s p a r a a e x p l o r a ç ã o m i s t a ( c a r n e e
l e i t e ) .
U t i 1 i zação de reprodutores - In-
t rodução de r e p r o d u t o r e s d a s r a ç a s zebuínas e euro-
p e i a s . d e comprovado v a l o r z o o t é c n i c o , puros de
o r igem (P. O.) ou puros por c r u z a (P.C.), observan-
do-se a s condições de f e r t i l i d a d e , p recoc idade e
san idade .
2 1
P a r a e s t a ~ e ~ i ã o , recomendain-se
r e p r o d u l o r e s d a s r a ç a s G i r , ~ u z e r á e Holandesa
( p r a t a c b r a n c a ) .
Cruzameiitus .;ecomenda-se o :i- j
po de cruzamento a l t e r n a d o , cruzando-se t o u r o s
de r a ç a e u r o p é i a coni m a t r i z e s azebiiadas e ut i1 i . -
zando-se , no cruzameiito s e g u i n t e , t o u r o s de ra-
ç a s zebuínas com m e s t i ç a s holando-zebu (F1), e
a s s im sucess ivamente .
CornL>osiÇão d o rebanho - C a t e g o r i a s animais
C a t e g o r i a -- -- Quant idade Í n d i c e (*) U . A .Touros 07 1 , 2 8 , 4
. Vac,is 200 1 , o 200,O
.iJoviltios d e 273 anos 65 0 , 8 52 ,O
.Novillias d e 2-3 anos 64 0 , 8 5 1 , 2
. G a r r o t e s d e 1-2 anos 67 0,s 33 , s
.Garrot . is , = 1-2 ani>s 6 6 0 , 5 33.0
.Bezer ros de 0-1 ano 70 0 , 3 21 , O
.Bezer ras de 0-1 ano 7 O 0 , 3 21 , O
T o t a l 609 - 420 , l
(*) Unidade an imal lcabeça
tiumeração e controle dos animais - Numerar o s an imais n a p e r n a e s q u e r d a ,
f azendo ano tações c o r r e s p o n d e n t e s a ca-
d a número em um l i v r o ou em f i c h a s .
Nessas a n o t a ç õ e s , deverão c o n s t a r ; v -
formaçóes solire a pelagem ( c o r ) , sexo ,
i d a d e , iiümero d e c r i a s e o u t r o s dados
ju lgados n e c e s s á r i o s .
Formação de l o t e s para manejo - a d o t a r o s , s e g u i n t e s l o t e s :
1 ) Vacas s e c a s + 1 1 3 d o s r e p r o d u t o r e s
2 ) Vacas p a r i d a s e c r i a s + 213 dos r e p r o d u t o r e s
3 ) b e z e r r o s e b e z e r r a s desmamados a t é a i d a d e de 12 ine-
s e s a
4) 1:êrneas de 12 meâes a t é a época d a 1- c o b r i ç ã o
5) Maclios d e 12 meses a t é a época de a b a t e
6) Vacas no 80 mês d e prenhez
~ s t a ç ã o de monta - O p e r í o d o de
u t i l i z a c ã o dos t o u r o s d e v e r ã o c o r r e r de f e v e r e i r o a
j u l h o , com d u r a ç ã o de 6 meses, i n i c i a l m e n t e e , g r a -
d a t i v a m e n t e , deverá s e r r e d u z i d a a 3 meses (março a .- maio).
I n i c i a l m e n t e , p recon iza - se uma ,- I
e s t a ç ã o de monta com maior duração ( h meses) ,
v i s a n d o e v i t a r que a mudança b r u s c a do regime
de monta não c o n t r o l a d a ( n a t u r a l ) , p a r a um re - .i
gime c o n t r o l a d o , diminua a t a x a de n a t a l i d a d e .
Por ta i i to , recomenda-se a diminii içzo p n u l a t i n a
da e s t a ç ã o de nionta.
A e s t a ç ã o de monta ( 3 meses)
p r e v i s t a p a r a o f i n a l do programa, co r responde - - a epoca em que a s vacas e s t ã o ganliando peso,
eni v i r t u d e d a ahundj 'ncia de f o r r a g e n s e , em
consequênc ia , en t ram em c i o com maior frecliicn-
c i a . I s t o p e r m i t i r á a i n d a a desmama ari tes d a
e s t a ç ã o cliuvosa, dando tempo p a r a <[(!e
a s v a c a s yantiem peso , e n t r a n d o novamente r n i
c i o .
Idade de rep,roducão - A s i iovi-
l h a s s e r z o u t i l i z a d a s , p a r a r e p r o d u ç ~ o , com n
i d a d e de 30-36 meses, oii a n t e s , quando a t i n g i -
rem 300 kg d e peso v i v o .
- ~ a r i ç ã o - A s vacas no 80 mes de
p renhez s e r ã o mant idas em pasto-maternidade,
l o c a l i z a d o próximo ao c u r r a l , com o o b j e t i v o
de receberem melhor a s s i s t ê n c i a .
3.2. Al imentação e n u t r i ç ã o
3.2.1. Pastaçens n a t i v a s
• U t i l i z a r a s p a s t a g e n s n a t i v a s com
o s niiiniais nienos e x i g e n t e s , e v i t a n d o
s e u s u p e r p n s t e j o .
I'rocui-.ir d i v i d i r e s s a s á r e a s de
;iii>r<li> i-<,n, i! liiicicro <Jc 1 : ' t t s de ai i i- . niais qiie s e r a o u t i l i z a d o s i i e l a s .
3.2.2. Pastagens cu1 t i v a d a s
0 s c a p i n s c i i l t i v a d o s mais u t i l i z a - - - -
dos na ice, iao 5811: ~ o l o n i n o (Paiiicuiii
i~iaxiiiiiim) , j a o l a j e a i l o (Hypardie-
i i i a r i i fa) , caiinraiia c re t.;r (Eclii iioctiloa
pyramidal i , ) , e l c f a i i t e (Perinisetiini piir-
pureum) e pailgola ( D i g i t a r i a decuiiibens) . No p r i m e i r o ano de in iplantação, a s
piis tai:eiis s o ilevciii s e r i i t i l i z a d a s de-
p o i s que e s t i v e r e m bem foriiiadas, o que
g e r a l m n t e o c o r r e d e p o i s d a queda das
sementes . Nos anos s e g u i n t e s . a u t i l i -
zação dever; o c o r r e r de acordo com cada
t i p o de pastagem.
A fazenda d e v e r á d i s p o r de c e r c a
de 200 h a de p a s t a g e n s c u l t i v a d a s , com
um número aproximado de 12 d i v i s õ e s . Cin-
co I i e c t a r e s poderão s e r i n s t a l a d o s com 7!
capini e l . e f a n t e , qiie t a n t o caervirá p a r a
c o r t e ou p a s t e j o , i o r e s t i i n t e com a s J
granii'neas i n d i c a d a s , de acorda com a me-
l h o r adap tacão ao s o l o . -
Capim c o l o n i ã o - O capim c o l o n i ã o e
c u l t i v a d o em s o l o s bem a r e j a d o s e de boa
f e r t i l i d a d e . ~e<; i i e r urna p r e c i p i tai;ão plti-
v i o d t r i c a a n u a l acima d e 800mm, d i s t r i -
b u í d a em, p e l o nxinos, q u a t r o niescs. A C
m u l t i p l i c a s ~ o do capini c o l o n i ã u pode s e r
f e i t a 3 l a n ç o 0 1 1 com sementes d i s t r i b u í -
das eni si11 c i ~ s siipcii-Cici a i s . Na semeadura
a laiiço, gastam-se de 20 a 25 kg de $c-
nicntes por I i ec ta re e , em s u l c o s d i s t a n -
c i a d o s <te 50 a 60 cm, c e r c a de 15 a 20 k g ,
depcildeiido do v a l o r c u l t u r a l . Lia seineadu-
r 3 a Inii$o, s e p u s s ~ v e l , a r n i e gradear o
t e r re r io . i1 mult ipl. icaç30 poderá tambGm
s e r f r i t a por mudas e n r a i z a d a s , em covas ,
com espaçamento de 0.5 x 0,5m a 2 x 2m,
usandu-se 3 a 5 mudas p o r cova. 0s e spa-
çamentos niaiores s ã o usados principnlmeri-
te quando s e p lantam c u l t u r a s a n u a i s , com
o millio e f e i j ã o , p a r a b a r a t e a r o c u s t o
de i n s t a l a c ã o da pastagem. I
Recomenda-se c o l o c a r o gado n a pas-
tagem de c o l o n i ã o quando e s t e e s t i v e r
com uma a l t u r a de 60 a 80 cm e r e t i r á - l o
quando o capim f o r consumido a t é uma a l -
t u r a d e 10 a 40 cm. Na e s t a ç ã o de c r e s -
c imento , recomenda-se um descanso de 35
a 40 d i a s , e n t r e uma u t i l i z a ç ã o e o u t r a
do capiir c o l o n i ã o . Ua fpoca s e c a , mesmo
qiie o descariso s e j a g rande , não há ga-
r a n t i a de produção de forragem. + -
Capim j a r a g u á - O capim j a r a g u a e
nqnos e x i z e n t e eiii f e r t i l i d a d e de s o l o
q i ~ r o c< i lon i&, podendo s e r ciil t i v x i o em
s o l o s de média a b a i x a f e r t i l i d a d e .
Sua implantação é f e i t a por semen-
t e s , a l a n ç o , gas tando-se de 20 a 2 5 kg
por l i e c t a r e , dependendo de s e u v a l o r -
c i i l t i i r a l . Sao comuns n a r e g i ã o a s semen-
t e s d e Ibaixo v;i lor c u l t u r a l , coin e1 evada
,?ercentnzem d e t e r r a e o u t r a s impiirezns,
iiiotivo p e l o qiial s ã o cinpregados at; 80kg
p o r h e c t a r e d e s s e m a t e r i a l
O gado d e v e r á s e r colocado na pas-
tagem qiiatido o capim a t i n g i r 30 a 40 cm
de a l t u r a e r e t i r a d o quando a s t o u c e i r a s .. e s t i v e r e m com 15 a 20 cm. O capim j a r a -
guá é adap tado a r e g i õ e s com 800mm ou,
mais d e chuva.
Capini canarana e r e t a - A canarana
e r e t a é um capim adap tado a á r e a s a l a - J g á v e i s , devendo s e r u t i l i z a d o no apro-
ve i t amento de ba ixadas ou l agoas r a - - -
s a s . Sua propagaçao e r e a l i z a d a por
mudas, iisandu-se um espaçanien t o de
0 , 5 0 x 0,50111.
Capim pangola - O capim pangola
tem a l t o g r a u d e p a l a t i b i l i d a d e e a l t o
v a l o r n u t r i t i v o . E r e l a t i v a m e n t e pouco
e x i g e n t e em s o l o s . Cresce melhor em
r e g i õ e s com mais de 1.000mm de chuvas
a n u a i s . Seu, p l a n t i o é f e i t o com mudas
com espaçamento de 1 ,00 x 0,20m ou
0 , 8 0 x 0,20111 ou em s u l c o s d i s t a n c i a d o s 1
d e 0,80111.
O u t r a maneira de p l a n t á - l o é es -
p a l h a r a s mudas em t e r r e n o a rado e
gradeado, fazendo-se uma gradagem so-
b r e e l a s .
. O gado deve s e r colocado no pan-
g o l a quando e l e e s t i v e r com uma a l t u r a
de 30 a 40 cm e r e t i r a d o quando e s s a
a l t u r a b a i x a r a 8-10 cm.
Capim e l e E a n t e - O capiiii c , l e f a n t e *
i levrra s e r p l a n t a d o em á r e a s de boa
f e r t i l i d a d e e nao encl iarcadas . Seu
p la i i c io é f r i t o colocarido-se o s colnins - em .;iilcos e cortaiido-os ou nao. O s
s i i l r o s s,?o d i s t a n c i a d b s de 0.60 a 1,0O
ni. O capim e l e f a n t e p r o d ~ i z , geralineii-
tc, I a 4 c o r t e s por ano. 0 c;il>im e l e -
f a n t e também pode s e r u t i l i z a d o p a r a
p a s t e j o . Nes te c a s o , o s an imais devem
c n c r o r n a pas tagem quando o capim
t i v e r 0,úO a 0,80111 de a l t u r a e r e t i r a -
d i > s , qtiarido e s s a a l t - u r a b a i x a r p a r a ?O
a AO cm.
I.egit~iiinosas f o r r a g r i r a s - P r i n c i -
pal i icnte lias pzistagens p a r a b e z e r r a s e
t i czc r ros <lesrniimaclos, recoineiida-se es - *
tn l>e lece r lefiiiminosas tia a r c a , em coii- . s ó r c i o com gramineas , ou e m cul t i i ra
p u r a , ocupando p a r t e do p i q u e t e . A a l -
f a f a do n o r d e s t e o u e s t i l o s a n t e s (Sty- - losant l ies g u i a n e n s i s ) é uma das espe-
c i e s i n d i c a d a s . O e s t i l o s a n t e s é pouco
e x i g e n t e em f e r t i l i d a d e de s o l o 2
a p r e s e n t a boa r e s i s t ê n c i a 2 s e c a . ~ l é m
d i s s o , é mais a p r e c i a d o p e l o s an imais
quando s e c o ou maduro, o que o c o r r e ge-
r a l m e n t e n a época c r í t i c a de e s c a s s e z i
de forragem. Gastam-se de 2 a 3kgllia de
sementes n a semeadura a l a n ç o , em pas- , +
t a g e n s c o n s o r c i a d a s , ou 4 a bkg/ha em
c u l t u r a pura .
3.2.3. Conservação de fo r ragens
P r o c u r a r conse rvar o excesso d a
produção das p a s t a g e n s n a época chuvo-
s a , p r i n c i p a l m e n t e dos c a p i n s pango la ,
j a r a g u ã e c o l o n i â o , a t r a v é s de fenação.
No c a s o de s e u t i l i z a r o p r o c e s s o de
ens i l agem, recomenda-se o inillio, o s o r -
go ou o capim e l e f a n t e .
3.2.4. Supl ementação e n e r g é t i c a e p r o t e í c a
s e r ã f e i t a 2 base de t u b é r c u l o s de
mandioca e t o r t a i n d u s t r i a l de a lgodão
( e x t r a í d a a s o l v e n t e , com c e r c a de 30%
de p r o t e í n a b r u t a ) , a l i m e n t o s comuns n a
r e g i a o . A s vacas l a c t a n t e s r e c e b e r ã o ,
em média, 5kg de t u b é r c u l o s 1 kg de
t o r t a por d i a . O s t o u r o s receberão 1 kg
de t o r t a p o r d i a .
3.2.5. ~ i n e r a l i zação J
~ e v e r ã s e r f e i t a com uma m i s t u r a
minera l 2 de f a r i n h a de o s s o ( s a i ' . ~ , \ ~ Í ) . - O coxisunio d i z r i o , nor C:A., e es t imado
em 50-63g:
3.3. Aspectos s a n i t á r i o s
3.3.1. Cuidados com os recém-nascidos
Cor te e d e s i n f e c ç ã o do umbigo - C o r t a r o umbigo após o nasc imento dos
b e z e r r o s , de ixando o cordão u m b i l i c a l a
um comprimento de 2 dedos (4cm), mais
ou menos. Em s e g u i d a mergulhá-lo, num
r e c i p i e n t e ( f r a s c o ) de boca l a r g a , con-
t endo t i n t u r a de i o d o , podendo-se u s a r
também l a r v i c i d a ou d e s i n f e t a n t e repe-
l e n t e .
C o l o s t r o - O b e z e r r o deverá mamar
o c o l o s t r o à vontade , p r i n c i p a l m e n t e
d e s d e o momento do nasc imento a t é 12
h o r a s a p ó s , e prolongando-se p o r um pe-
r í o d o de 10 d i a s . No c a s o de haver ex-
c e s s o de l e i t e , d e s l e i t a r um pouco p a r a
e v i t a r endurecimento do Úbere.
Desinfecção do b e z e r r e i r o - Reco-
mnda-se a l impeza d i á r i a e lavagem com
água das i n s t a l a ç õ e s . Sugere-se a de-
s i n f e c ç ã o q u i n z e n a l com á - s e g u i n t e m i s -
t u r a :
Cal v i rgem -' 5kg
C r e o l i n a - 3 l i t r o s
Soda c á u s t i c a - 2kg
Agua - 100 l i t r o s
3 . 3 . 2 . Vacinacões
Pneumoenter i te - Vacinar a s vacas
no 80 mês de prenhez e o s b e z e r r o s aos
15 d i a s de n a s c i d o . Dosagem de 5cm 3
3 p a r a o s b e z e r r o s e 10 cm p a r a a s va-
c a s , v i a subcu tânea .
~ a r b Ú n c u l o s i n t o m á t i c o - (rnan-
q u e i r a ) - Vacinar os b e z e r r o s aos 4
meses d e v i d a e revaciná-10s aos 12 e
24 meses dd idade . Dosagem: 2 c c , v i a
subcu tânea .
A f t o s a - Vacinar todos os an imais
de 4 meses de idade e revaciriá-10s "ca-
d a 4 meses, de acordo com recomendação
do Grupo E s t a d u a l de saúde Animal (GE-
S A ) . Dosagem subcu tânea .
Raiva - Vacinar todos os . a n i m a i s
de mais d e 4 meses de ' idade.
Vacina ERA - Dosagem 2cc , v i a i n -
tramus'cular.
Vacina N O L I , FAMA e o u t r a s : a dosa-
gem e v i a de i n o c u l a ç ã o de acordo com a
o r i e n t a ç z o do produto .
Brucelose - vac inação d a s b e z e r r a s
n a f a i x a e t á r i a de 3 aos 8 meses.
Dosagem: 5 c c , v i a s u b c u t â n e a .
Sugere-se c o n s u l t a r sempre a b u l a
a n t e s da a p l i c a ç ã o
Aconselha-se v a c i n a r a s vacas 30
d i a s a n t e s do p a r t o e manter a h i g i e n e
do Úbere d u r a n t e a p r á t i c a d a ordenha.
3.3.4. Tuberculinização
Recomenda-se e f e t u a r a p rova de tu-
b e r c u l i n i z a ç ã o ( i n t r a d é r n i i c a cauda l )
anualmente , em todo o rebanlio, p a r a
d iagi iÓst ico d a t u b e r c u l o s e . Nos casos
p o s i t i v o s , t r a t a r o animal ou s a c r i E i c á -
10.
3.3.5. Controle de endoparasi t a s
Vermifugar o s b e z e r r o s ( a s ) n a
f a i x a d e idade de 30, 120 e 180 d i a s . A
p a r t i r dos s e i s meses de i d a d e , vermifu-
g a r o s a n i m a i s , n o mínimo, .duas v e z e s ao
ano, no i n í c i o das chuvas e no i n í c i o do
p e r í o d o s e c o .
~ e r m í f u g o s - ~ i l v e r m , R i p e r c o l L ,
Te t ramiso l e o u t r o s .
3 . 3 . 6 . Controle de ectoparas i tas
Combater e f i cazmente b r r i i e s e . c a r -
r a p a t o s . os d o i s t i p o s de e c t o p a r n s i t a s
mais comuns. Recomenda-se f a z e r r o d í z i o
de c a r r a p a t i c i d a s , sempre que f o r obser-
vada r e s i s t ê n c i a ao p rodu to . No caso de
a p l i c a ç ã o de c a r r a p a t i c i d a s em b e z e r r o s
d e a t é 90 d i a s de i d a d e , recomenda-se s u a
a p l i c a ç ã o n a forma de (polvi l l iamento) .
Em vacas que e s t ã o produzindo l e i -
t e ou nos an imais que vão s e r a b a t i d o s ,
o b s e r v a r r igorosamente o s i n t e r v a l o s de
segurança (conforme a b u l a ) , p a r a e v i t a r
r e s í d u o s no l e i t e ou n a c a r n e .
Exemplos de e c t o p a r a s i t i c i d a s :
C a r r a p a t i c i d a s : Asun to l ; Asuntol +
Negiivon; C a r r a p a t i c i d a Exterminador ; Ta-
n i d i l pó, e t c .
B e r n i c i d a s : Tiguvon; Asuntol + Ne-
guvon; Lepelon; ~ e r n i c i d a P e a r s o n , e t c .
3.4. Insta lações
3.4.1. Cercas
Externas, com 9 f i o s de arame
farpado e i n t e r n a s com 4 f i o s . O maior a
número de f i o s nas cercas ex ternas e
para p reven i r a en t r ada de ovinos, ca-
pr inos e su ínos , c r iados s o l t o s n a re-
gião.
3.4.2. Curra l r ú s t i c o , com 4 d iv i sões ( i nc lus i -
ve um beze r re i ro ) ;
3.4.3. Bre te de madeira serrada;
3.4.4. Sa le i ros móveis, de fo lhas de z inco
3.5. Equipamentos
3.5.1. Yãquina t r i t u r a d o r a de forragens
3.5.2. Seringas e ou t ros equipamentos ve ter inã-
ri os ;
3.5.3. Pulver izadores para apl icação de defen - s ivos nas pastagens e/ou no gado.
3.6. Administração
3.6.1. Fazer anotações, em l i v r o ou f i chas a-
propr iadas , do número de animais ex i s t en -
t e s n a propriedade, dados sobre na ta l ida -
d e , mortal idade, venda de novi lhos , des-
c a r t e , e t c .
35
3 . 6 . 2 . Anotar r igorosamente a s d e s p e s a s e r e c e i -
t a s d a p r o p r i e d a d e , p a r a v e r i f i c a r s u a
r e n t a b i l i d a d e econômica.
3.7. Comercial i zação
3.7.1. A c ~ m e r c i a l i z a ~ ã o do l e i t e s e r á E e i t a
a t r a v é s d e i i s inas de p a s t e u r i z a ç ã o o u d i -
r e t amente aos mercados l o c a i s .
3 . 7 . 2 . Os b o i s p a r a a b a t e e an imais d e s c a r t a d o s
s e r ã o vendidos ao F r i g o r í f i c o I r i d u s t r i a l
do P i a u í S.A. (FRIPISA) ou a marchantes
l o c a i s .
3 . 7 . 3 . A s nov i l l i a s e x c e d e n t e s , quando do repos i -
ção do rebanlio, s e r ã o vendidas a c r i a -
d o r e s l o c a i s : ou de o u t r a s r e g i õ e s , poderi-
do s e r a p r o v e i t a d a s a s e x p o s i ç õ e s - f e i r a s .
COEFICIENTES TECY ICOS
(após a e s t a b i l i z a s ã o d o rebanho)
(Kebsnlio de prcdugio ( c r i a , recria e terminasão)
N? de matrizes: 200
Rebanho t o t a l : 609 cabegar
Total de U . A . : 420.1
UNIDADE UUAVTII-V0
I . A l i m e n t a f ã o
T a s t a ( a l u g u e l ) *
concentraia (mand.+ torta de
'lineraii
Sal (misture)
2 . Sanidade
vacinas - contra a f t o i a
C o n t r a brucelose
Contra carbúnculo r i n f
Contra parac i fo
contra ra iva (EM)
Contra mamife
>ledicamnLos:
Vermífugo
Fornadas
3. I n s t a l a ç õ e s (reforma)
Cerca
Curral (Centro dc rnntiejo)
0ucros
4. :dão de Obra
t l ensa l i s ta
Eventual
5 . \lendas Leite
c r i a
Exced. subrrirui$áa
outros
doser
dores
doses
doses
dores
doses
dose
bisnaga1 animal
l l r e b a n h o
i: v a l o r
i: valor
i: valor
Em qualquer c ircunsi;ncia , considera-se que a propriedade aluga pasto para o
rebanho.
1. CAWCTERIZACfiO DO PPODUTO?
E s t e s i s t e m a d e s t i n a - s e a produto-
r e s que possuem um rehanho médio de 150 cabeças e
á r e a de 300 a 800 ha. ~ i s ~ Õ e r n de um razoáve l n í v e l
de conhecimento s o b r e a p r o b l e m á t i c a c r i a t e r i a d a
r e g i ã o e !dotam um s i s t e m a de c r i a ç ã o semi-extensi -
v0 . Sua i n f r a e s t r u t u r a , uma vez am-
p l i a d a , melhorada e l o u rac iona lmente u t i l i z a d a ,
p e r m i t i r á o emprego de melliores t é c n i c a s de c r i a ç ã o .
A e x p l b r a ç ã o tem como f i n a l i d a d e a
produção de c a r n e , em que a pas tagem n a t i v a , com-
plementada com pas tageng c u l t i v a d a s , c o n s t i t u i a - base a l i m e n t a r do rebanlio. A ,mandioca e u t i l i ' z a d a
n a s épocas c r í t i c a s .
- O rebanho é n ~ s t i ç o de zebu; nao
h á c o n t r o l e z o o t é c n i c o e a p r o f i l a x i a é f e i t a oca-
s iona lmente .
Com o uso das t e c n o l o g i a s p recon i -
zadas n e s t e s s i s t e m a s , esperam-se os s e g u i n t e s r e - . s u l t a d o s , em r e l a ç a o aos a t u a i s .
ESPECIFICAÇ~ES ATUAI. PROPOSTO
. F e r t i l i d a d e 50% 70%
.Mor ta l idade - 0-1 ano 10% 06%
.Pior ta l idade - 1-2 anos 8% 04%
.Mor ta l idade acima de 2 anos 4 % 02%
. D e s f r u t e 10% 12%
.Peso ngd io de c a r c a ç a 130/kg 160 kg
. Idade de c o b r i ç ã o 4 anos 3 anos
. Idade de a b a t e 4 anos 3 anos
.Reposição de m a t r i z e s 10% 15%
2 . Operações que formain o sistema
2.1. Yelhoramento e manejo
- Seleção de r e p r o d u t o r e s e m a t r i z e s
- Divisão dos a n i m a i s por c a t e g o r i a
- ~ n t r o d u ç ã o de r e p r o d u t o r e s e m a t r i z e s
- Regime de monta e r e l a ç ã o t o u r o / v a c a
- Cuidados com a vaca a n t e s e d e p o i s do p a r t o
- Cuidados com r e c 6 n r n a s c i d o s - - Desmama, c a s t r a ç a o e marcação
2.2. A1 imentação e n u t r i ç ã o
- Pas tagens n a t i v a s
- P a s t a g e n s c u l t i v a d a s
- Manejo das p a s t a g e n s
- ~ o r n ~ l e r n e n t a ~ ã o
2.3. Aspectos s a n i t á r i o s
- ~ a c i n a ~ ã o
- C o n t r o l e de e i d o e e c t o p a r a s i t a s
- Cont ro le de b r u c e l o s e
2.4. I n s t a l a ç õ e s
- C u r r a l
- B r e t e
- B e z e r r e i r o
- Cercas
- Cochos p a r a s a l
- ~ e p ó s i t o p a r a r i s ã o
- Aguadas
2.5. r,láquinas e equipamentos v e t e r i n á r i o s
2.6. Comerc ia l i zação
3. ~ecomendações Técn icas
3.1. ?!e lhoramento e manejo do rebanho
3.1 .l. A s e l e ç ã o d e r e p r o d u t o r e s e m a t r i z e s do
p l a n t e i c o n s i s t i r á n a e l imir iação d e an i -
mais com desenvolvimento r e t a r d a d o , de
b a i x a f e r t i l i d a d e , com d e f e i t o s f í s i c o s
e i d o s o s .
3.1.2. D i v i s ã o dos animais p o r ca tegor ias :
O rebanho s e r á d i v i d i d o em d o i s l o t e s .
a s s i m d e s c r i t o s :
A - Vacas com c r i a s + vacas s e c a s + no-
v i l l i a s ( c /mais d e 30 meses) + re -
' p r o d u t o r e s .
B - r e c r i a de machos e fêmeas ( 8 a 30
meses) mais terminação de machos
c a s t r a d o s .
.Quando o rebanlio e s t a b i l i z a r - s e , deve-
r á t e r a s e ~ u i n t e composição:
~ o m ~ o s i ~ ã o do rebanho - C a t e g o r i a s an imais
CATEGORIA QUAYT. INDICE U.A.
.Touros
.Vacas p a r i d a s
.Vacas s e c a s
.Bezerros a t é 1 ano
. G a r r o t e s de 1-2 anos
. G a r r o t a s de 1-2 anos
.Novi lhos 2 anos
.Novi lhas 2 anos
T O T A L 211 .- - 144.9
Vacas ........ 11
Novi llias . . . . . 1 1
Novillios . . . . . 22 - TOTN. ........ 4 4
3.1.3. I n t r o d u ç ã o de rep rodu to res e m a t r i z e s
S e r ã o i n t r o d u z i d a s m a t r i z e s mest i -
ç a s de zehii e r e l i rudu to res das r a ç a s
Ne lo re , Uiizerá e G i r , de bom padr& ra - -
c i a l , com r e p o s i c a o de 5 em 5 anos de
v i d a Ú t i l , p a r a e v i t a r problemas de
3.1.4. Regime de nionta e r e l a ç ã o tou ro /vaca
A monta s e r á l i v r e , a campo,
obse rvada a r e lnç>o de t o u r o l v a c a dc
1/25.
- 3 . 1 . 5 . Cuidados com a vaca antes e depois do
p a r t o .
I ~ e c o m ~ ~ n d a n r s o maiores cuida-
dos quando a vaca a p r e s e n t a r e s t a d o d e
preiiliez a d i a n t a d o . Deve s e r c o l o c a d a em
pasto-maternidade e sob os cu idados do
v a q u e i r o . N ~ O d e v e r á f a l t a r água d e boa
q u a l i d a d e , s a l minera l e boa a1 imenta- - -
<ao. S e r á r e a l i z a d a a vac inaçao c o n t r a
pneumoenter i te aos 8 m s e s .
3.1.6. Cuidados com qs recém-nascidos
pós o nasc imento d o b e z e r r o ,
c o r t a r o cordão u m b i l i c a l , com uma t e -
s o u r a previamente e s t e r i l i z a d a . 2 a 4cm
aba ixo de s e u ponto de i n s e r ç ã o . e
a p l i c a r no l o c a l um r e p e l e n t e c i c a t r i -
zan te . Limpar, a i n d a , a s n a r i n a s p a r a
f a c i l i t a r a r e s p i r a ç ã o .
3.1.7. ksmama, 'cast ração e marcação
A desmama s e r á r e a l i z a d a aos
8 meses. h c a s t r a ç ã o de 12 a 1 8 meses.
de p r e f e r ê n c i a , com "burdizzo". A mar-
cação s e r á r e a l i z a d a com f e r r o a fogo,
com d iâmet ro de a t é l l c m , a b a i x o d a li-
nha c e n t r a l ou na t ábua do que ixo .
3.2. ~l imen ta~ã 'o e n u t r i ç ã o
3.2.1. Pastagens n a t i v a s
A s á r e a s s e r ã o c e r c a d a s , ra-
l e a d a s e d i v i d i d a s , p a r a melhor apro-
ve i t amento do p a s t o . Espera-se com es-
t a s medidas que s u a capac idade de su-
p o r t e s e j a de 4 h a / U . ~ . /ano.
3.2.2. Pastagens cu l t ivadas
3.2.2.1. Para Corte - A grami'nea mais 1
i n d i c a d a e: o capim e l e f a n t e
que d e v e r á s e r p l a n t a d o , por
' meio de e s t a c a s , num espaça-
mento de 1 ,00 x 0,50111, com 2
e s t a c a s p o r cova, ou em s u l c o
com espaçamento de 0.80m en-
t r e f i l e i r a s .
Outras e s p é c i e s como a cana
f o r r a g e i r a e a canarana pode-
r ã o s e r u t i l i z a d a s .
3.2.2.2. Para p i s o t e i o - AS gramíneas
mais i n d i c a d a s são: capim ja-
r a g u á , capim c o l o n i ã o , capim
de p l a n t a ou r i o - d e - j a n e i r o e
capim pangola .
a) Capim jaraguá - A época
opor tuna p a r a s u a scmfadu-
r a é no i n í c i o d a . e s t a ç ã o
cliuvosa ou, quando asso-
c i a d o a o milho e f e i j ã o ,
após a p r i m e i r a c a p i n a .
~ e v e r á s e r u t i l i z a d o de
20 a 25 kg por h e c t a r e ,
dependendo do v a l o r c u l t u r a l de
semente. A semeadura s e r á a
l a n c ~ .
b) Capim c o l o n i z o - O p l a n t i o s e r á
em covas num espaçamento de
1,Om x 0,50m usando-se de 15 a
20 kg /ha deperidendo do v a l o r
ciil t i i r a l da semente.
c) Capim ~ a n g o l a e capim d e pl an-
t a - 0 p l a n t i o será r e a l i z a d o
p o r mudas em covas , no espaça-
m n t o de 0,50111 x 0,50m.
3 . 2 . 2 . ' l anejo d e pas tagens
A pastagem deverá t e r , no m í -
ninio, duas d i v i s Ó e s por cada c l a s s e d e
an imais . s e r ã e v i t a d o o sub e o s u p e r
p a s t e j o . A s á r e a s s e r ã o c e r c a d a s e no
p r i m e i r o ano de i m p l a n t a ç ã o , a s p a s t a -
gens só s e r ã o usadas após a queda d a
semente, a f im de p r o p o r c i o n a r a se-
neadura n a t u r a l e o aumento d a popu-
l a F i o do capíni. A p a r t i r do segundo ano
s u a ~ t i l i z a ~ ã o s e r á a n t e s da f l o r a ç ã o .
3.2.3. Complementação
P a r a s u p r i r a s n e c e s s i d a d e s
dos an imais mais f r a c o s no s e c o ,
recomenda-se o uso do feno , d a mandioca
e do capim e l e f a n t e p icado. n a s q u a n t i -
dades d e 5 ,2 e 20 k g / c a b e ç a / d i a , r e s -
pec t ivamente . P a r a o s r e p r o d u t o r e s r eco-
menda-se, além d a m i s t u r a c i t a d a o uso
de 2 k g / c a b e ç a / d i a , d e concen t rado duran-
t e todo o ano.
~ e n a ~ ã o - A s e s p é c i e s recomen-
dadas são : pango lá , capim d e p l a n t a e o - j a ragua . A época i d e a l p a r a s e u p r e p a r o
é o f i m do p e r í o d o cliuvoso. O c o r t e do
capim s e r á r e a l i z a d o a n t e s d a £ l o r a ç ã o ,
com secagem n a t u r a l . poderá s e r armaze-
nado em medas ou galpÕes. ,
l l i n e r a i s - Itecomenda-se a prá-
t i c a de miqera l i zação d u r a n t e todo o ano,
e , à vontade , em,cochos c o b e r t o s , sus -
pensos 70 c e n t í m e t r o s do s o l o e d i s t a n -
t e s d a água. Admite-se o consumo de 1 8 a
20kg de m i s t u r a de s a l por cabeça , por
ano.
3.3. Aspectos s a n i t á r i o s
3.3.1. Vacinação
O c o n t r o l e das doenças i n f e c -
to-contagiosas s e r ã de acordo com o ca-
lendár io abaixo:
~ a r b ú n c u l o s in tomát ico - Dos 4 meses
aos 2 anos. Dose de 2cc.
Febre a f t o s a - Acima de 3 meses, 3 ve-
zes ao ano. Dose de 5cc.
Raiva - Acima de 4 meses com revacina-
ção de 3 em 3 anos (Vacina ERA). Dose
de 2cc.
Brucelose - As bezer ras de 3 a 8 meses.
Dose Única.
3 . 3 . 2 . Controle de endo e ectoparasi tas
O con t fo l e dos endoparas i tas de-
ve ser f e i t o 2 vezes ao ano. sendo as - epocas mais indicadas no i n í c i o e no f i -
n a l da e s t ação chuvosa. s e r á usado um
vermífugo de l a rgo espec t ro . Os ectopa-
r a s i t a s s e r ã o combatidos a t r a v é s do uso
de produtos adequados, quando houver
ocorrência.
3 . 3 . 3 . Controle de brucel ose
O c o n t r o l e da brucelose s e r á pe-
lo &todo de soro-aglut inação, sendo os
animais p o s i t i v o s r e t i r a d o s pa ra abate.
3 . 4 . Instalações
3 . 4 . 1 . Curral
Recomenda-se a contrução de
"curral r ü s t i c o , de capacidade para 20%
do rebanho, de madeira r o l i ç a , com 2
duas d iv i sões e. &ea de 4m por animal.
3 . 4 . 2 . Brete
De madeira cer rada com 7 a
10 metros de comprimento.
3 . 4 . 3 . Bezerreiro
Recorknda-se que tenha as
l a t e r a i s de f a x i n a com cober tura de
t e l h a e p i so de l a j e , pedra ou p i ça r ra .
3 . 4 . 4 . Cercas
3 . 4 . 4 . 1 . Externas - poderão t e r . de 4 a
8 f i o s dependendo das condi-
ções l o c a i s , e s t a c a s de me-
t r o em metro e mourões de 10
em 10 metros.
3 . 4 . 4 . 2 . internas - ~ e r ã o 3 f i o s , es-
tacas de 2 em 2 metros e mou-
rÕes de 20 em 20 metros.
3.4 .5 . Cochos p a r a s a l
poderão ser de made i ra ou de
pneus usados. Recomenda-se que tenham
c o b e r t u r a .
3 .4 .6 . OepÕsito pa ra ração
~ e v e r ã s e r c o b e r t a com t e l h a
e madeira r o l i ç a e paredos de a lvena-
r i a .
3.4.7. Aguadas
Barragens , açudes ou poços
devem ser cons t r u í d o s 2 medida d a s ne-
c e s s i d a d e s .
3.5. ?lãquinas e equipamentos v e t e r i n á r i o s
0s mais i n d i c a d o s e i n d i s -
p e n s á v e i s s a o : s e r i n g a a u t o m á t i c a ( t i p o p i s - 3
t o l a ) de 50 cm , m o t o t r i t u r a d o r a de forragem
e p u l v e r i z a d o r c o s t a l .
4. Comerc ia l i zação
A venda d a produção d e v e r á
ser e f e t u a d a d i r e t a m e n t e aos marchantes ou a t r a -
v é s do ~ r i g o r í f i c o I n d u s t r i a l do P i a u í - FRIPISA.
COEFICIENTES TEOIICOS
( ~ ~ 8 s a e~rabilira~ão do rebanho)
Rebanho de produ$ão (cria, recria e terminagãol
N Q de matrizes: 70
Rebadio total: 211 cabegas
Total de U.1.: 145
Erpecificagão Unidade 7uanridadelano
1. 4limnta~ã"o , Paoto (aluguel) * U.A/ano 145
capineira-
Feno
Concentrado
Yandioca
1tinerair - Sal comum + mineral
2. Sanidade Vacinas : - Contra affosa
Contra brucelose
Contra earb&culo rinr.
Pneumoenterite
contra raiva
Medicamentos
Antibiótico
Carrapaticida
Vermifugo
Pomadas
Desinfetante*
3. InstalaçÕes (reforma)
Cerca
Curral
Outras (barragens)
4. '60 de Obra iiensalisra
Eventual
doíes
doses
doses
doses
doses
1.000 unid. 24
9lanimal 1.000
dose 293
birnagalanima1 20
1 /rebanho 12
7. valor
% valor
7. valor
5 . Vendas ~xeed. oubsr. no 1 1
Animais (fim d e fase1 n? 22
vacas velhas n? 11
Total n? 44
t Em qualqupr eireunrráncia, que a =lug* pasto para
O rebanho.
5 0
S I S T E M A DE PRODUÇAO No 03
1. CARACTERIZACAO DO PRODUTOR
Des t ina - se a p r o d u t o r e s que u t i l i z a m
o método t r a d i c i o n a l de c r i a ç ã o e que possuem b a i x o
n í v e l de conhecimento t e c n o l õ g i c o . s ã o r e c e p t i v o s 2s
o r i e n t a ç õ e s t é c n i c a s , a p e s a r de s u a s l i m i t a ç õ e s d e
a c e s s o ao c r é d i t o .
O s i s t e m a d e c r i a ç ã o ado tado é ul- I
t r a - e x t e n s i v o e s u a s p r o p r i e d a d e s g i ram em t o m o de
100 lia com um rebanho médio de 40 bov inos , d e mes t i -
çrigein i n d e f i n i d a . I
0s p r o d u t o r e s d e s t e n í v e l , em g e r a l ,
não adotam a s p r á t i c a s d a minera l i zaç%o, vac inação e
o s c u i d d o s coin o s recém-riascidos s ã o p r e c á r i o s . 1.i-
mi tados por e s t a s condiçÕcs, o í n d i c e de d e s f r u t e do
rebanho é mui to ba ixo .
A i n f r a e s t r u t u r a d a p r o p r i e d a d e l i m i -
t a - se 2 e x i s t ê n c i a de c u r r a i s r ; s t i c o s .
Com a adocão do p r e s e n t e s i s t e m a ,
e s p e r a - s e a t i n g i r o s s e g u i n t e s í n d i c e s :
~ s ~ e c i f i c a ç Õ e s Atua l P r o p o s t o
. F e r t i l i d a d e
. H o r t a l i d a d e 0-1 ano
.Mor ta l idade 1-2 anos
- ~ s ~ e c i f icaçÕes Atua l P r o p o s t o
.Mor ta l idade acima de 2 anos 06% 05%
. Idade d e a b a t e 04-05 anos 3.5-4,5anos
. D e s c a r t e de vacas 02% 10%
.Peso d e ca rcaqa 120kg 115kg a
. Idade d a 1- c o b r i ç ã o 48-60 meses 36-48 nieses
2. Operações que formam o sistema
2.1. ilelhorameiito e manejo
~ r r z o i n t roriuzidoq iio reh.iiilin repro-
J u t o r e s de bom p a d r ã o z o o t é c n i c o , e l iminando a s
m a t r i z e s ve l l i a s , d'oeiites e iniprodii t ivas.
- ~ ~ u i s i ~ ã o de r e p r o d u t o r e s
- Descar te I
- Desmama
- ~ a r i ç ã o
- c a s t r a ç ã o
- ~ a r c a ~ ã o
2.2. A1 imcn tação e n u t r i ç ã o
A a l i m n t a ç ã o do rebanlio é f e i t a a-
t r a v é s d e pastagem n a t i v a , formação de c a p i n c i -
r a s e suplementação m i n e r a l .
- Pastagem n a t i v a
- Aproveitameiito de r e s t o s de c u l t u r a s
- ~ o r m a ç ã o de c a p i n e i r a s
- Siiplemeiitaqão minera l
s e r ã o obedec idas a s r e g r a s normais de
I i ig iene e p r o f i l a x i a com a s vac inações obedecen-
do um c a l e r i d á r i o d e f i n i t i v o .
- Cuidados com o s recém-nascidos
- vac inação
- ~ e r m i f u ~ a q ã o
- C o n t r o l e de c c t o p a r a s i t a s
- 2 . 4 . I n s t a l a q n o
S e r ã o cons t r u í d o s :
- C u r r a l (mel l ior~mentu)
- Xate rn idade
- Cocfios p a r a s a l
Boi em pé d i re tau ien te a o nmrciinnte.
4
3. Recomendações Técn icas
3.1. Melhoramento e manejo
3.1 .l. Aquisicão de reprodutor
A d q u i r i r r e p r o d u t o r de p l a i i t é i s d a 3
r e g i s o de comprovado v a l o r z o o t é c n i c o
das r a s a s z'ebuíiias, observando a s ca-
r a c t e r í s t i c a s r a c i a i s , f e r t i l i d a d e e
condições s a n i t á r i a s . E s t e animal s e r á
u t i l i z a d o e n i regiiiie de iiiuiita l i v r e .
Na cs tab i l i za< ;Uo do rebanliu a fa-
zenda deverá a p r e s e n t a r a segu i i i t e
~ o r n ~ o s i ~ ~ o d o rebanho - C a t e g o r i a s animais
- C a t e g o r i a Qiiniit. f i u l i ~ c I1.A
.Touros 0 1 O 1 1 ,o
.Vacas p a r i d a s
, .Vacas s e c a s
.Bezerros a t é 1 ano
. $ a r r o t e s de 1-2 anos
. G a r r o t a s de 1-2 anos O6 0.5 3.0
. ~ i o v i l h o s 2 anos 06 0 , 8 4.8
' .Noviltias 2 anos O 6 0 , 8 4.8
T O T A L 7 1 51.6
......... Vendas : Vacas 11 Novi lhos ...... 06
...... ~ o v i l h a s 03 Excedentes - T O 'r A L ..... 20
3.1.2. Descar te
D e s c a r t a r o s r e p r o d u t o r e s após 5 anos
d e u t i l i z a ç ã o , a f im d e e v i t a r a consan-
g u i n i d a d e , podendo s e r vendido ou t r o c a -
do , enquan to a s vacas com 11 e 12 anos d e
i d a d e , d o e n t e s ou de b a i x o í n d i c e de Eer-
t i l i d a d e , deveni s e r e l i m i n a d a s do p l a n t e l .
3.1.3. Desmama
~ e s m a m a r o s b e z e r r o s com i d a d e d e 6 a
8 meses, colocando os b e z e r r o s em p a s t a -
s e n s n a t i v a s c e r c a d a s , d u r a n t e um mês.
3 . 1 . 4 . P a r i ç ã o
Aproxiniadamente 1 mês a n t e s d a p a r i - -
ç a o , a s vacas deve111 s e r r e c o l l i i d a s a um
p a s t o 5 s e d e , com a f i n a l i d a d e de
serem a s s i s t i d a s devidamente em casos d e
p a r t o s p r o b l e m á t i c o s , além de f a c i l i t a r a
c u r a d o cordão umùi l i c a l do b e z e r r o .
3.1.5. Castraqão
Fazer a c a s t r a ç ã o dos machos com a
i d a d e d e 18 a 24 meses. usando métodos
c i r ú r g i c o s ou "de v o l t a " , e v i t a n d o o pe-
r í o d o da e s t a ç ã o chuvosa. ..
3 , I . h. ?4arcação
Será f e i t a com marca f e r r o a fogo, i
com diâmetro a t é l lcm, prevalecendo a - - marca do p r o p r i e t á r i o e o numero cor-
respondente ao ano.
3.2. Al imentação e n u t r i ç ã o
3.2.1. Pastagem n a t i v a
~ l i r n e n t a ~ ã o bás ica s e r á da pasta-
geni n a t i v a , comliree*ndendo áreas de & mos0 ag res t e e mata, sendo que os - 9
animais pastam nas á reas do p ropr i e t á -
r i o e de t e r c e i r o s . O rebanho, no pe- - r íodo da e s t ação chuvosa, sei-a deslo-
cado para as reg iões de mimoso e mata - e durante a es t ação seca para a região
de a g r e s t e .
3.2.2. Restos de c u l t u r a s
~ e v e r ã o s e r aproveitados pe los
animais
3.2.3. Formação de c a p i n e i r a s
Recomenda-se a formação de 1 ha de
cap ine i r a (capim e l e f a n t e ) para a a l i -
mentação das vacas par idas e bezerros.
Fazendo a escolha das á reas , de prefe-
r ênc ia com so los de melhor f e r t i l i d a d e .
P r e p a r o das á r e a s d e v e r á c o n s t a r
das s e g u i n t e s p r á t i c a s :
1 - b r o c a
2 - d e r r u b a
3 - encoivaramento
4 - queima
O p l a n t i o deverá s e r f e i t o com d o i s
colmos de 0,30cm por cova, usando espa-
çamento de 1 , O O m x 0,50m, devendo s e r
e n t e r r a d o 213 do colmo.
- No pr in ic i ro ano , s e r a o f e i L a s a s
c a p i n a s n e c e s s á r i a s e roço nos anos
s u b s e q u e n t e s . O c o r t e s e r á em t o m o de
0,15m a 0,20rn de a l t u r a do s o l o , a n t e s
da f l o r a ç ã o .
3.2.4. Suplementação m i n e r a l
Recomenda-se o uso d a m i s t u r a mine-
r a l eni coclio r l i s t i c o e c o b e r t o , coloca- - d o d e n t r o do c u r r a l , a d i s p o s i ç ã o dos
a n i m a i s , tendo um consumo mfdio d i á r i o
de 35g cab/U.A. / d i a .
3.3.1. Cuidados com os recém-nasci dos
C o r t a r o cordão u m b i l i c a l com i n s -
trumento e s t e r i l i z a d o , 2 a 4cm de s u a inse rção . D e s i n f e t a r o
l o c a l com "spray" , t i n t u r a de iodo ou unguento.
3.3.2. Vacinação
Recomenda-se a vacina$ão conforme c a l e n d á r i o abaixo:
JhU
. A f t o s a
. Carb. s i n t o m á t i c o
. Xaiva
. Botul ismo
OBS: Vacina a n t i - a f t o s a - os animais s e r ã o vacinados três vezes ao ano, v i a sub-
c u t â n e a com 5cc.
Vacina c o n t r a carbÚnculo s i n t o m á t i c o - Via subcutânea com 2cc
Vacina c o n t r a r a i v a - Recomenda-se a vac ina EPA, a p l i c a d a de t r ê s em três
anos , v i a muscular p ro funda , com 2cc.
Vacina c o n t r a bo tu l i smo - uma a p l i c a ç ã o anual de 2cc , v i a subcutânea .
NAR FEV ABR JUL !!AI AGO
X
Após
X
JIM
X
de
X
SET
o idade I q u a r t o Gs X
DEZ OUT XOV
3 . 3 . 3 . Vermi fugação
A pr imei ra ap l i cação s e r á e n t r e o
segundo e qua r to mês. seguindo-se de
mais duas aplicaçÕes com i n t e r v a l o de
quatro meses. a t é o animal completar um
ano de idade. Dessa idade em d i a n t e a
vermifugação s e r á de 6 em 6 meses. po-
dendo s e r i n j e t á v e l , o r a l e lombar. de
p re fe rênc ia usar a i n j e t ã v e l .
No animais adu l tos , no mínimo uma
ap l i cação ao ano, de p re fe rênc ia an tes
das pr imei ras chuvas.
3 . 3 . 4 . Controle de e c t o p a r a s i t a s
Quando ocor re r a i n f e s t a ç ã o de car-
rapa tos . b e m e s e out ros e c t o p a r a s i t a s ,
usar produtos e f i c i e n t e s no seu combate.
Antes da ap l i cação de e c t o p a r a s i t i -
c idas , de ixar os animais beberem 2 von-
t ade , pa ra diminuir o r i s c o de possí-
ve i s intoxicaçÕes. Evi ta r conta to com
os e c t o p a r a s i t i c i d a s .
3.4. Ins ta lações
3.4.1. Curral
Recomenda-se a construção de um cur-
r a l r ú s t i c o , com duas d i v i s õ e s , medindo L -fl
12m x 6m. com capac idade de 20% do r e - 2
banho, t endo uma á r e a c o b e r t a de 15m . a. >.
3 . 4 . 2 . ' laternidade - Recomenda-se um c e r c a d o próximo a
s e d e d e , aproximadamente, Ol /ha , com a
E i n a l i d a d e de c o l o c a r as vacas próximas
à p a r i ç ã o e b e z e r r o s desmamados'.
3 . 4 . 3 . Cocho para sal .
C o n s t r u i r um coclio r ú s t i c o com, co-
b e r t u r a , o q u a l d e v e r á s e r colocado
d e n t r o do c u r r a l , a 0,70cni do s o l o .
O s an imais s e r ã o vendidos a mar-
c h a n t e s , na p r ó p r i a fazenda. . .
C O E F I C I E N T E S TECVICOS
(Após n e s t a b i l i z a ç ã o do rebanho)
nçbanlio de praduçho ( c r i a . r e c r i a e terminação)
89 de matr izes: 30
Rchadio t o t a l : 71 cabeqar
~ o t a l de U.A.: 51.6
i :si>rri firacio Uniilrde Qild"tidade/Ano
. i inerai . - !lisLiira minera1
2. Sanidade vacinas - Cgiiitru a f i o s i
C",,t r;, 1>r,,ce105e
cc~iirrn i . i rb . sinrnm3tico
(:niicrn hot i l l i i m o
r.~211L,; l rati "3
I .
v ,r:ts y,v1i,:33
I \ i<. i i . . ; i i l i ~ l .
\ i i i . ; i i i i l i l , , d'. i , , , I
doses
dores
dores
dorr i
diises
r<,t , I n I2 , -- * i . , ~ ,q , ,~ l , lm~<~r q.iri. ,n?stT,,c-i .>, .,.z,,i,i,.r.i-s.. qts.. .i ~ ~ r o p n c ~ i n d c a luga Ipaxro ~para o
24. A r i o l i n o Miranda B r i t o -PKODUTOR/Luis C o r r e i a
25. Antonio P e r e i r a dos San tos -PRODUTOR/Pedro I1
26. Antonio de Soiisa Rosa -PRODUTOR/Campo Maior
2 7 . Antonio Wilson Andrade -PRODUTOR/Campo Maior
28. Deusdedi t Me10 C.Branco -PRODUTOR/Campo Maior
2 9 . F ranc i sco Machado de Sampaio -PRODUTOR/Piracuruca
?O. ~ o s é Augusto Sampai o -PRODUTOR/Pi raciiruca .
31. Joaquim F o r t e s dos San tos -PRODUI'OR/Piraciiriica
32. ~ o s E Tote Veras -PRODUTOR/Luis C o r r e i a
33. Osano Pedro do Nascimento -PROBUTOR/Capi t i d ã o de Campos
34. Raimundo N . do Nascimento -PRODUTOR/Barras
5 Raimundo S a r a i v a Neto -PRODUTOR/Barras
36. Valdemar p e r e i r a d e ~ r a Ú j o -PRODUTOR/Piripiri
ESTADO DO PIAUT
SISTEMAS DE PRODUCFO ELABORADOS
- Pacotes Tecnológicos para o Algodão Arbóreo - Micro - T
~egião-Homogênea dos ~ a i x õ e s ~ ~ r í c o l a s Piauienses , Picos-PI, novembro/l974. Ci rcular n? 09. Revisado e n
julhol1976, recebendo a denominação de "Sistemas de
Produção para ~ i ~ o d ã o Arbóreo". Boletim n? 50.
- Pacotes ~ e c n o l Ó ~ i c o s para o Arroz - ~icro-Região-Homo - gênea do ~ é d i o Parnaíba , Regeneração-PI , novembro/74.
Ci rcular n? 08. Revisado em junhof76, Sistemas de Pro - dução para Arroz. C i rcu la r n? 140.
- Sistemas de Produção para C i t r o s - Micro Região-Homo-
gênea de Teresina, SocopoITeresina-PI, junho175 C i r - cu la r n? 37.
- Sistemas de produção para Caprinos - Micro-~egióes-HO - mogêneas de Campo Maior e Valença. Socopo/Teresina-PI,
marçol76. Ci rcular n? 96.
- Sistema de Produção para Milho e ~ e i j ã o - Zona f i s i o - g r á f i c a da IBIAPABA. Socopo/Teresina-PI, abri1176.
Ci rcular n? 108.
- Sistemas de produção para Mandioca - Micro-Regiões-HO - mogêneas de Campo Maior e Teresina. Socopo/Teresina - 1 agostof76. Boletim n? 34.
4
- Sistemas de Produção para !.rroz - l l i c r o - ~ e g i õ e s - H O -
mogêneas de Campo Maior e T e r e s i n a . Socopo/Teres i -
na-PI, agos to l76 . Bo le t im n? 06.
- Sistemas de Produção para Gado de Corte - ~ e ~ i ã o
S u l do Es tado d o ~ i a u i , maiof77. Bo le t im n? 81.
- Sistemas de Produçso para Gado de Corte - ~ e g i ã o
Norte do Es tado do pia"?, agosto177 (no p r e l o ) .
PARTICIPAVTES M ENCONTRO PARA ELABOBAÇXO DO SISTEIIA DE PRODUÇXO DE GADO DE CORTE.
A. TECNICOS DE PESQUISA
1. Antonio Bor i s F r o t a
2. Gon$alo r o r e i r a R a m r
3. J o s é C a r l o s Xachado P i m n r e l
4. J o s é i i e r cu l ano de Carvalho
5. Ped ro i i r l e P e d r e i r a
6. Umberra R o d r i ~ u e s d a S i l v a
7. L'alderi V i e i r a d a S i l v a
B. TECNICOS m ATER
8. D i s r i e l . & i r d a Rocha
9. F r a n c i s c o Rego Ba r ros
10. J o s é J o v i n i a n o Lopes
11. J u r a n d i i l iander ley
12. x i g u e l Agost inho a. CavalcantP
13. I l i gue l Mirson de '1. Lima
14. Rairnundo Nonato A. Rodriguen
15 . P i í n i o Va len t e Ramos J u n i a r
16. v a l t e r da Ilonre Sogue i r a
C. OUTROS TECXICOS 17. Augurfo \ ieguel in P. Paranaguá
1 8 . Bened i to O l i v e i r a uuarfe
19. Jos í B a t i s t a de carva11io Fi t l i0
20. João F e l i p e de O. Sabrinlio
21. João B a t i s t a Barros d a S i l v a
22. H é l i o S a r p a i o 'lelo
23. Rainundo Nonafa J u n i o r