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TACNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
POLO ENP CUIABÁ-CPA
GESTÃO DE PESSOASDESAFIO
3º SEMESTRE
CUIABÁ – MT
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ANEXOS:
1. Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal: COACH CARTER
2. Liderança e Poder: SUN TZU – A ARTE DA GUERRA
3. Gestão de Pessoas: “POR QUE TRABALHAMOS”
Relatórios de Desafio de Aprendizagem apresentado como atividade avaliativa da disciplina de Gestão de Pessoas do Curso de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos do Centro de Educação a Distância de Universidade Anhanguera-Uniderp, sob a orientação de professora presencial Mirian J. Pereira.Nome Professor EAD: Me. Ericson Makarius Borges
BRUNO CESAR SILVA DE AZEVEDO - RA = 234279ROSA MARIA CORRÊA - RA = 224831EUDÉZIO CASSIMIRO DA SILVA - RA = 225075TATIANNE REGINA DA SILVA - RA = 234056JOSEANE CRUZ DA SILVA - RA = 201664THAISA KAROLINA DE BARROS AGUIAR - RA = 201609
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DESAFIO
ETAPA 1 (Segundo Desafio) – Treinamento e Desenvolvimento de
Pessoal
COACH CARTER
Carter, proprietário de uma loja de materiais esportivos, se depara com
um convite para se tornar treinador do Colégio Richmond onde havia
estudado e jogado basquete com inúmeros recordes que não haviam
sido quebrados.
Mas o desafio era grande, o time na última temporada ganhou apenas 4
jogos e perdeu 22. Os jogadores eram briguentos, sem nenhuma
disciplina e regras, mas Carter acreditava que podia transformá-los.
O basquete não deveria ser uma desculpa para estar na escola, mas
uma conquista obtendo boas notas e presença nas aulas e assim, Carter
decide impor regras que a princípio deixam pais, professores e alunos
inconformados, mas ele não se importa, pois sabe o que precisa fazer
para chegar onde deseja.
Carter faz com que esses garotos comecem a visualizar um mundo
diferente, com a possibilidade de irem para a universidade, de
não pertencerem ao mundo que seus pais e amigos fazem parte, o das
drogas e do crime, enfim, podem se tornar verdadeiros cidadãos e
profissionais.
Esses meninos descobrem suas potencialidades, sua autoconfiança e
auto-estima aumentam, aprendem o que é ser uma equipe, ajudando
uns aos outros. Aprendem a ganhar e a perder, como ocorre em nossa
vida.
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Vamos analisar esse filme com foco na liderança nas empresas,
principalmente voltado ao processo de Execução que segundo Ram
Charam é um grande problema, pois a maioria dos executivos estão
preocupados com as estratégias, mas não com a execução e por isso os
resultados não aparecem.
1. Carter gostava de desafios, pois como esportista e empresário, isso
fazia parte de sua vida. E assim, é o líder, eternamente movido a
desafios, senão sua vida não tem sentido.
2. Carter gostava de pessoas e acreditava que todas podiam
desenvolver seu potencial, porém precisavam se conhecer realmente
para que pudessem fazer a diferença em suas vidas, por isso fazia com
que os garotos chegassem ao limite do corpo, da mente, da alma. Era
absolutamente transparente, não ficava com medo de melindrar, de
causar uma revolução, de perder os garotos; trabalhava o processo
de feedback de forma brilhante, “o que você faz bem… o que você não
faz e como pode fazer”.
Vejo que várias pessoas que estão exercendo a liderança atualmente
não estão preparadas para isso, pois primeiro, não gostam de pessoas,
não se importam com elas, as enxergam apenas como um objeto para
atingirem seus objetivos e por isso, muitas vezes não conseguem. E
segundo, não saber trabalhar o processo de vital importância nas
relações pessoais que é o feedback. Alguns têm muito medo em dar
o feedback e serem vistos como “mauzinhos” da empresa, preferindo
ficar “de bem” com todos, outros acreditam que o feedback só é utilizado
quando ocorreu algo errado e aí também o resultado não aparece.
Acredito que esse assunto merece um post próprio que depois
escreverei.
3. Carter ao testar os jogadores, começa a colocá-los nas posições mais
adequadas. Nas empresas, muitas pessoas são colocadas em posições
que não possuem a competência necessária e por isso, muitas vezes
são descartadas ou discriminadas. Deve-se haver um estudo mais
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aprofundado das competências profissionais para termos pessoas certas
nos lugares certos.
4. Carter podia exigir resultados, pois sabia que era possível, afinal ele
também fora aluno daquela escola, passou pelas mesmas situações
daqueles garotos, foi um brilhante jogador e conseguiu dar a volta por
cima, estudar e se tornar um empresário. Quantos líderes que vemos
nas empresas que elaboram estratégias maravilhosas, mas não sabem
como excutá-las e quando questionados dizem: “eu sou pago para
pensar… vocês são pagos para fazer!”. Mas como executar algo que
nem o líder sabe por onde começar? O líder precisa dar a direção,
mostrar que é possível e que está com a equipe em todo o processo,
caso contrário, a credibilidade do líder começa a cair e seus funcionários
não o seguem. Imagine o Coach Carter dizendo para seus garotos que
eles podem ter uma vida diferente se a dele não tivesse sido… será que
eles o seguiriam? Como achar de um médico endocrinologista obeso
que te diz que é possível emagrecer de forma natural?
Os líderes precisam ser um exemplo!
5. Existia um garoto (Cruz) que sempre entrava em embate com Carter
que sempre o questionava e desafiava: “Do que você tem medo?”. Após
passar por muitas coisas, esse garoto responde a essa pergunta:
“Temos medo do nosso próprio brilho!”. O verdadeiro líder é um
transformador de pessoas e do ambiente em que vive e por isso precisa
buscar seu autoconhecimento e conhecer as pessoas com quem se
relaciona para ajudá-las no seu desenvolvimento e fazer com que elas
brilhem e saibam lidar com isso. No momento em que cada um encontre
seu caminho e saiba que para obter um melhor resultado (um brilho
maior) precisa de outras pessoas, o líder conseguiu formar uma
verdadeira equipe. Nosso ativo mais importante na empresa é formado
pelas pessoas. Nenhuma estratégia dará resultado se não conseguir ter
pessoas para operacionalizá-las. Por isso, passe a valorizá-las!
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O filme mostra que nem sempre o que é ruim não pode ser melhor, com
muita dedicação, disciplina, trabalho em equipe, podemos ser
vencedores. O filme indica fatores muitos relevantes na formação do
caráter humano.
Em relação ao filme tal como na vida real de todos os dias, tiramos
uma lição importante que é a disciplina quando se tem regras claras de
disciplina no dia-a-dia de uma organização e estamos dispostos a
realizá-las, tudo o que parece ser impossível se torna viável a realizar.
Mas para que se tenha sucesso em uma organização por mais que
parece ser impossível, quando se trabalha em equipe, os resultados são
imediatos.
O filme nos mostra que quando a organização e colaboradores
trabalham juntos, ou seja todos tem o mesmo objetivo, todos ganham
com o sucesso.
Também se trata no Filme que qualquer organização olmejar
sucesso, tem que qualificar e treinar seus funcionários, porque quando
funcionários são qualificados e treinado, se torna um relógio
sincronizado com a organização.
Nos mostra também que uma organização tem que investir em
tecnologia, porque se não fica parta traz das outras organizações.Temos
também passagens nesse filme que se enquadra perfeitamente em
organização que deixa com seus colaboradores se critica, e não cria
projeto para ativar a idéia e criatividade de seus funcionários.
Vimos no filme que o treinador não quer apenas vencer o
campeonato, mais sim formar cidadão no futuro, e aplicando esse
ensinamento em uma empresa, fora a diferença, porque se não tem
planejamento qualquer empresa vai quebrar muito rápido.
Quando se pensa em uma contratação em uma organização,
certamente o candidato passará por várias fases de solução,
acreditamos que assim como no filme, as empresas precisa oxigenar,
isto é contratar pessoas novas, para mexer com os desmotivados
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daqueles funcionários que já estão na organização a muito tempo,
muitas vezes uma pessoa nova na equipe faz a diferença, o ambiente
interno de trabalho pode ficar harmonioso com presença dessa pessoa
na equipe.
Afinal de contas uma organização tem sempre que inovar e buscar
conhecimentos novos para se manter no mercado.
Então vejamos assistindo o filme se percebe que e só através de
qualificação e treinamento uma empresa se mantém no mercado, como
você próprio terá as melhores vagas nas organizações, porque toda vez
reveste no funcionário é investimento em capital humano, e o retorno
será muito grande para as empresas.
Todavia, quando se usa todos os mercados viáveis e a empresa
não sai do vermelho ou tem que haver um enfoque de gestão, na qual
igual a do filme se use métodos ortodoxia e sempre contando com a
colaboração de todos , os envolvidos, para que outras as partes saem
ganhando.
Agora falando num contexto de uma pessoa vencedora, vê-se que
os métodos usado pelo treinador em um princípio momento vai contra
tudo o que aquela comunidade escolar esta acostumada, mais o grande
objetivo do treinador era proporcionar uma oportunidade deles, ingressar
em uma universidade. Mais como tudo que é mudanças tem seus
transitórios logo então começaram a se enquadrar na filosofia de
trabalho do treinador, e então vem as vitórias, mais alguns duros
esquecem de seguir as regras do treinador, e com isso tenha um
péssimo desempenho acadêmico.
Mais enfim, toda essa potência são abordados em muitos
assuntos da vida nossa, de todos os dias como: exclusão social e racial,
o trafico e consumo de drogas, gravidez e abortos, então assim como no
filme podemos tirar muitas lições em nossos trabalho, família,
comunidades, e tudo que se aprende e faz com dedicação você leva
para vida inteira.
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ETAPA 2 (Segundo Desafio) – Líder e Poder
RELATÓRIO “A ARTE DA GUERRA”
SUN TZU
PONTOS INTERESSANTES DO LIVRO
A arte de gerir é fundamental importância para o estado. Esta é uma
questão de vida ou morte, um caminho tanto para a vitória quanto para a
derrota. Por esta razão é um assunto que não pode ser, de forma
alguma, tratado com negligência.
“Sun Tzu trata o assunto com clareza e objetividade – seja a orientação
dos subordinados, seja a avaliação do adversário, seja a estratégia da
ação -, sempre de maneira metódica e me uma seqüência lógica; esse
fato explica a atualidade e as múltiplas aplicações do texto.”
Por isso, a arte da guerra é regida por cinco fatores invariáveis, que
devem ser levados em consideração em nossas decisões, quando
procuramos determinar as condições presentes no campo de batalha,
são:
A. Leis Morais;
B. Tempo;
C. Espaço;
D. Comandante;
E. Método
“Se o líder faz de si um exemplo das virtudes que transmite aos
subordinados, como se fora ele um ‘caminho moral’, exercitará o
comando virtuoso e conquistará a confiança de seus comandados;
então, todos estarão imbuídos do espírito de equipe e buscarão a
vitória.”
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O comandante apóia sua autoridade nestas virtudes: sabedoria, justiça,
benevolência, rigor e coragem.
Aqueles cinco fatores devem ser familiar a todo comandante: se ele os
conhece será vitorioso; se não os conhece, fracassará.
O comandante que surgir atentamente meus conselhos e agir a partir
deles, conquistará muitas vitórias: matenha-o no comando! O general
que não seguir atentamente meus conselhos nem agir a partir deles,
sofrerá a derrota: faça com que seja destituído!
“Sun Tzu se refere ás manobras ardilosas e aos artifícios para iludir
visando enganar o adversário com o uso da astúcia; para encobrir as
verdadeiras intenções, muitas vezes é preciso recorrer a disfarces e á
engenhosidade. A história registra inúmeros casos de ardis e
estratagemas aplicados por comandantes criativos, dos quais os mais
interessante, sem dúvida, ocorreu na Guerra de Tróia, com o famoso
‘presente grego’, um estratagema que deu a vistoria ao exército da
Grécia segundo a narrativa. Surgidos sob as circunstâncias da guerra,
engodos, logros e artifícios são utilizados na vida pessoal e profissional
como recursos defensivos ou ofensivos. Aquele que entende a
importância de usar os estratagemas sempre deterá as rédeas da
iniciativa e do fator surpresa, aumentando suas chances de vitória.”
Conseqüentemente, quando estivermos capacitados para o ataque, é
necessário aparentar incapacidade; quando estivermos perto, é
necessário fazer o inimigo acreditar que estamos longe, e quando
estivermos longe fazê-lo acreditar que estamos perto. Utilize iscas para
atrair o inimigo. Simule a desordem e aniquele-o.
O general que vence muitas batalhas faz muitos planos em seu Templo
antes de cada combate. O general que perde uma batalha na faz mais
que poucos planos previamente. Portanto, planejar bastante leva à
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vitória; pouco planejamento, à derrota. Mais derrotado ainda será o que
não fizer planejamento algum! Quando se está atento a esse ponto é
possível prever quem esta destinado a vencer ou a perder.
“Nas operações de guerra, quando se leva a campo mil carros rápidos
de combate, outros tantos carros pesados e cem mil soldados equipados
com coletes de proteção, mais as provisões suficientes para sustentá-los
por mil li, os gastos da retaguarda e no front, incluindo despesas com
conselheiros e visitantes, bem como pequenos itens como cola, tinta,
além das somas gastas com os carros e armaduras, alcançarão o total
de mil moedas de ouro por dia. Tal é o custo para manter um exército de
cem mil homens.”
Quando Sun Tzu elaborou A Arte da Guerra no século VI a. C. já se
cunhavam moedas de ouro; no entanto originalmente, ele usou a
expressão “moedas de metal” (que poderia ser tanto de ouro quanto de
prata).
Quando empenhados no fragor da batalha, se a vitória demorar, as
armas dos soldados ficarão embotadas e seu ânimo entorpecido. Se
sitiar uma cidade, irá exaurir suas forças.
Quando suas armas estão embotados, seu ardor entorpecido, sua força
exaurida e seus recursos escassos, outros soberanos poderão se
insurgir para tirar vantagem de sua debilidade. Então, nenhum homem,
por mais sábio que seja, poderá evitar as conseqüências que certamente
advirão.
Para aniquilar o inimigo, é preciso despertar a ira do nossos homens;
para que eles possam sentir as vantagens de derrotar o inimigo, eles
precisam ser recompensados.
“A força é a lei maior.” Este tem sido o lema dos exércitos vencedores,
que expoliam as regiões ocupadas e cobram taxas dos cidadãos. A força
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dos tratados, que tentam humanizar as guerras, nem sempre se faz
presente nos atos dos vitoriosos.
Na prática da arte da guerra, a melhor coisa é render o país inimigo,
inteiro e intacto; não é o benefício danificar e destruir. Portanto, da
mesma maneira, é melhor capturar um exército inteiro do que destruí-lo,
capturar um regimento, um destacamento ou uma companhia inteira e
não destruí-los.
“A essência da arte da guerra, para Sun Tzu, esta resumida nesta
máxima. A rigor, o ensinamento do grande estrategista traduz a
convicção de que o confronto direto deve ser sempre a ultima opção;
portanto, a melhor estratégia de luta é a negociação.”
“Sun Tzu diz que os guerreiros genuínos dos velhos tempos se colavam
além da possibilidade de sofrer uma derrota e sempre esperavam uma
oportunidade para explorar a fragilidade do inimigo.”
Quem ocupar posições previamente no campo de batalha e esperar a
vinda do inimigo estará bem disposto para a luta; quem chegar depois
ao campo, tendo apresado para combater, chegará exausto. Portanto, o
comandante inteligente impõe sua vontade ao inimigo, mas não permite
que a do inimigo se imponha a ele.
O livro “A Arte da Guerra – Por Uma Estratégia Perfeita” de Sun Tzu
pode ser descrito não somente como uma máxima em estratégias de
combate, mas também como especialista e orientadora em qualquer
campo em que a vitória a ser conquistada se deve por meio do confronto
com outros, e como nós sabemos, enfrentamos muitas competições em
nosso dia-a-dia, tanto em nossos círculos profissionais como sociais.
Sun Tzu foi um grande general chinês do século IV a.C. e deixou como
legado à humanidade o livro “A Arte da Guerra”, um verdadeiro tratado
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sobre as diversas formas de se obter êxito em empreendimentos
arriscados.
O livro nos demonstra a necessidade de observar cinco fatores de
extrema importância na guerra:
A influência moral – harmonia entre o povo e seus líderes;
Tempo – condições climáticas;
Terreno – conhecimento do terreno, distâncias e seu relevo;
Comando – o líder deve demonstrar sabedoria, sinceridade,
humanidade, coragem e severidade;
Disciplina – respeito à hierarquia e às ordens.
Destaca-se também a importância de ações furtivas, rápidas e
dissimuladas (fingir fraqueza quando forte, por exemplo).
Segundo o próprio autor a melhor coisa a se fazer antes de partir para a
guerra é atacar a estratégia inimiga, romper suas alianças e por fim
atacar o seu exército, evitando atacar as cidades.
“A Arte da Guerra” ensina como vencer o inimigo sem um confronto que
leve à morte de grandes contingentes de tropas: inquietando o inimigo,
usando agentes para obter informações inimigas e preparando
emboscadas.
O livro dá ênfase também a como deve ser feita a ocupação do terreno e
como reagir a cada tipo de terreno e distância em que se encontra o
inimigo.
Por fim, o livro deixa a todos como recado a frase romana “si vis pacen
parabellun” (se queres a paz, prepare-se para a guerra), que nos aponta
a importância de sempre usarmos características competitivas mesmo
que nosso objetivo não seja a eliminação ou supressão de um
concorrente.
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ETAPA 1 (Primeiro Desafio) – Gestão de Pessoas
POR QUE TRABALHAMOS
Vamos considerar essa velha história. Ao caminhar por uma estrada, um
engenheiro encontrou um grupo de homens que estava trabalhando em
uma pedreira. Aparentemente, todos estavam fazendo a mesma coisa.
O rapaz perguntou a deles: “O que você esta fazendo?” O trabalhador
sujo, encardido e molhado de suor respondeu com evidente irritação:
“Eu estou tentando quebrar esta maldita pedra.” Ao trabalhador seguinte
repetiu a mesma pergunta. Mostrando pouca emoção, ele respondeu: “
Eu estou preparando pedras para uma edificação.” Do terceiro, que
cantarolava alegremente enquanto trabalhava, ouvi a seguinte resposta,
com visível orgulho: “ Eu estou ajudando a construir uma catedral.”
Apesar das aparências similares, o engenheiro concluiu que aqueles
trabalhadores estavam fazendo coisas diferentes.
Porque as pessoas trabalham?
Pensei por diversas vezes e ainda não encontrei um significado amplo
para entender em sua profundidade:
- Porque trabalhamos tanto?
- Trabalhamos para sermos úteis?
- Para demonstrar nossas habilidades, expertise?
- Será pelos nossos filhos? Deixar bens materiais para que possam ter
uma vida estável financeiramente?
- Ter bens que possam garantir nossa felicidade futura? E se o futuro
não chegar? Nós seres humanos sabemos os riscos que vivemos, e que
dinheiro nem sempre traz felicidade.
- Para ser melhores? Acho que não.
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Procurei pela internet (google) a frase "porque as pessoas trabalham" e
não encontrei uma definição que satisfizesse minha curiosidade sobre o
tema.
Encontrei portanto dois principais motivos que transcrevo abaixo:
Trabalhamos pelo dinheiro
Trabalhamos pela satisfação pessoal
O primeiro, "dinheiro" tem um sentido de sobrevivência, que faz com que
acreditemos que os bens materiais (bens sim, pois todos acumulamos
dinheiro pensando em comprar algo), será nosso refúgio, nosso cantinho
após anos de dedicação. Conclui que sim, esta é uma afirmação que
podemos acreditar faz parte de nossa natureza.
O segundo, "satisfação" lida com o ego e o sentimento de bem estar.
Sentir-se útil, produtivo, contente com a oportunidade de demonstrar a
inteligência acumulada, seja pela vida acadêmica, seja pela vida
profissional.
Em uma equipe de baixo desempenho, não basta somente o dinheiro, o
endomarketing para tentar otimizar o poder da "satisfação"! Quando
pessoas estão envolvidas com o objetivo e o propósito que as fazem
estar ali produzem o dobro! Sim, sem dúvida, são não somente
motivadas mas também acreditam que uma parte do seu conhecimento
foi aplicado para conclusão da tarefa/produto.
Muitas vezes vemos funções de estagiários, traines que enquanto
produtores de conhecimento, acumuladores de experiência para um dia
poder ocupar as vagas para as quais estão sendo treinados, mas que o
seu nível de motivação é baixo. É instintivo, não é tão somente uma
vontade de ser, mas principalmente de se integrar ao grupo.
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Já em equipes de alto desempenho, onde o objetivo maior é alcançar
metas cada vez mais superiores, vemos sim o efetivo líder desenvolver-
se e a meta cumprida. Vemos pelos jogos de futebol: Os jogadores
ganham dinheiro, mas nem por isso deixam de jogar e tentar ganhar do
adversário. Ronaldinho (fenômeno) retornou ao futebol por qual motivo?
Dinheiro provavelmente não, mas sim pelo prazer de mostrar sua
inteligência, habilidade. É o que estou tentando resumir em satisfação.
Portanto, posso afirmar-lhes que com satisfação (ambiente profissional
interpessoal, recursos materiais, recompensas - todos estes atribuídos
pela administração) são capazes de criar um clima onde a satisfação
reine, e a produção seja otimizada.
trabalhamos para nos sentirmos úteis à sociedade.
Por incrível que possa parecer é apenas por isso que trabalhamos.
O dinheiro é atraente, as comidas, o conforto e tudo isso nos atrai, mas
o que nos força a irmos obedecer ordens e vontades de outros (que é o
trabalho em si) é o inconsciente desejo de ajudarmos uns aos outros
pela consciência que temos de que somos incapazes, cada um, de
produzirmos nós mesmos todos os produtos dos quais nos tornamos
reféns, com o costume que temos de nos adaptar aos confortos que a
vida nos faz seduzir.
Por sedução, seria uma boa resposta.
Nos vemos seduzidos a conquistar uma vida melhor.
Por isso trabalhamos.
Não nos sentimos bem vivendo às custas dos outros.
Temos necessidade daquilo que produzimos? Não. Gostamos do que
sabemos existir e desejamos possuir.
De que produtos temos necessidades? Pão, água, e ar.
Quem produz aquilo que usamos no nosso dia-a-dia? O conjunto, a
sociedade produz o que se consome. Também a natureza, mas é a
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sociedade que o colhe e distribui.
Como obtemos esses produtos? Trocando, por dinheiro, amor ou
qualquer outro valor.
Podemos ter os produtos de que necessitamos? Não apenas podemos,
como temos, e em excesso e mal distribuídos.
Escravos de nossas necessidades
Nós vivemos num sistema de dependência em relação à matéria. A
modernidade suscita necessidades cada vez mais numerosas, que nos
prendem a uma quantidade de aparelhos, de sistemas que, acreditamos,
nos facilitam a vida. Nós passamos nossa existência tentando comprá-
los, depois consagramos uma parte imensa de nossa energia a pagá-
los, a arrumá-los, a consertá-los, a mantê-los e a conservá-los.
Obcecados pelo trabalho
Para alguns, o mundo do trabalho se tornou um hobby, alguma coisa na
moda. Ele ocupa o centro de nossa vida, hoje. Falamos dele sem parar.
Entretanto, o trabalho não enobrece mais ninguém quando ele se torna
uma motivação de medo, de ódio, de inveja, quando ele se torna um
pretexto para adorar o deus-dinheiro. Nas empresas, as pessoas brigam
para manter o seu cargo ou melhorá-lo, podendo até prejudicar quem
está na outra ponta da corrente, ou no escritório em frente. Nós
perdemos de vista o essencial de nossa existência. Nós não sabemos
mais onde está a dignidade do homem.
Ganhar tempo
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Nós devemos refletir sobre o tempo que nós damos a nosso trabalho,
em comparação com o salário que recebemos. Será que vale a pena se
dedicar tanto e passar tantas horas nisso, diante da curta vida que nós
temos? Será que não seria melhor ter mais tempo para reconsiderar a
vida social, a vida familiar? A energia gasta para o bem dos outros não
seria melhor utilizada do que a destinada para obter um salário um
pouco superior? Há muitas coisas a rever, mas antes, em nós mesmos.
Cada ser pode se fazer verdadeiras perguntas: qual é o sentido de
minha vida? O que faz Deus em minha vida quando eu estou no
trabalho? O que me enche de alegria: o trabalho, o salário que eu
recebo por esse trabalho, ou a vida da minha família, ou o que eu faço
pelos outros?
A alegria da partilha
E se nós mudássemos de estado de espírito? O trabalho é uma coisa
nobre, quando nós o vivemos como um meio de suprir nossas
necessidades essenciais; e igualmente como um meio de troca com os
outros. Nós poderemos, então, cumprir o que Deus nos pede. Na alegria
da partilha
Seu trabalho é sem sal?
Quando nós trabalhamos para ganhar nossa vida, é evidente que nós
trabalhamos por um salário, pelo “sal” de nossa vida ou para dar um
sentido à vida. E então, sem dar esse sentido à vida, não é possível
conseguir trabalhar adequadamente. Por que o trabalho enobrece o
homem ? Porque ele restitui sua dignidade. E com o “salário”, nós
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vamos poder experimentar as alegrias ínfimas da existência. É de sal
que o Cristo fala. Ele diz “Se o sal vier a perder o seu perfume, se o sal
vier a perder o sal, o que será do alimento ?” Ele quer nos dizer assim:
não se trata somente do alimento físico, mas também do alimento
espiritual. O sal do nosso alimento espiritual é verdadeiramente a
doação de si. É ir à fonte e construir nossa vida sobre a fonte recebida
para distribuí-la aos outros a seguir.”