Greenstone Belts de Goiás · 2012-05-23 · Base de Dados Definir Épocas e Fases Metalogenéticas...

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Épocas e Fases

Metalogenéticas dos

Greenstone Belts de

Goiás

Hardy Jost &

Marcelo Juliano de Carvalho

ROTEIRO

Localização e subdivisão do Bloco Arqueano

Base de dados

Resultados geocronológicos

Tipologia dos depósitos

Exemplos de épocas e estágios metalogenéticos

Conclusões

Localização e subdivisão do bloco

(~18.000 km2 alóctones e exóticos)

Base de Dados

Definir Épocas e Fases Metalogenéticas implica em dados geocronológicos robustos

Até 1996 – todos greenstone belts e depósitos associados considerados Arqueanos

1997 – Fortes et al. (1997) – Depósitos de Ouro de Crixás

500 M.A. – K-Ar, Rb-Sr, Ar-Ar

2000 em diante – datação U-Pb SHRIMP e LA-ICPMS de zircão =

novos paradigmas e novas incertezas

2012 – primeiros dados Re-Os de Crixás

Granitogênese

NORTE

2,85 – 2,78 Ga - Batólitos olideformados ou não (tonalito e granodiorito)

2,72- 2,70 Ga - Intrusões tabulares foliadas (granito e granodiorito)

SUL (Complexo Uvá)

3,0 a 2,90 Ga - Batólitos polideformados (tonalito e granodiorito) e stock (diorito)

2,85 a 2,80 Ga - Intrusões tabulares foliadas (tonalito e monzogranito)

~150 Ma de diferença entre sul e norte

METALOGENETICAMENTE

ESTÉREIS

POTENCIAL HOSPEDADO NOS GRENSTONE BELTS

IDADE DAS ROCHAS ENCAIXANTES

IMEDIATAS Vulcânicas

Definir época e estágios metalogenéticos é prematuro e especulaltivo

AMBIENTES SEDIMENTARES

CONTRASTANTES

IDADE DA ÁREA FONTE DAS ROCHAS

ENCAIXANTES IMEDIATAS

Greenstone belts de norte

FONTE: Tassinari et al. (2006), Jost et al. (2008, 2012)

Intrusões mais jovens

Diorito Posselândia: 2146 ± 1.6 Ma

(Jost et al. 1993) Albita granitos: 2145 ± 12 Ma

(Queiroz 2000)

Greenstone belts de sul

Idade-modelo Sm-Nd da área fonte: 1º Ciclo = 3,0 a 2,9 Ga 2º Ciclo = 2,8 e 2,7 Ga (Resende et al. 1999).

TIPOS DE DEPÓSITOS

Singenéticos

Ni-Cu em komatiitos

Fe do tipo Algoma

Fe do tipo Lago Superior

Mn-Ba-Fe exalativo

Epigenéticos

Ouro

Retrabalhados

Au em paleoplacer

Epicratônicos

Au relacionado a intrusões

Magnetita ± Hematita ± Grunerita ± quartzo (± pirita/pirrotita)

DEPÓSITOS SINGENÉTICOS

Depósito Caiamar

DEPÓSITOS EPIGENÉTICOS Sulfeto maciço

Veio de quartzo

Disseminado

PALEOPLACER

(diamictito)

CONCLUSÕES

Apesar dos greenstone belts conterem sucessões gerais semelhantes, diferem:

nas características geoquímicas e no ritmo do vulcanismo

na proveniência da carga clástica e ambientes deposicionais e duração do estágio de bacia

TODOS ALÓCTONES

Contemporaneidade das seções vulcânicas é ainda incerta e parte pode ser arqueana e parte paleoproterozóica

Seções sedimentares dos de norte são do Riaciano

Seções sedimentares dos de sul aparentemente abrangem tempo mais longo, com início no Riaciano e término no

Orosiriano

A principal época metalogenética é do Paleoproterozóico, Riaciano em particular

Cada greenstone belt contém vocação e estágios metalogenéticos próprios

A vocação metalogenética não se esgota com o Ouro

O potencial mineral de cada greenstone belt está ainda subestimado

Novos investimentos em geocronologia são indispensáveis e estão em curso