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CINCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
ENEM 2011
HISTRIA
SETOR I
BRASIL
Mdulo 1. A formao de PortugalEuropa na Baixa Idade Mdia (sculos XI-XV)1.
Elementos da crise feudal Desequilbrio entre populao e produo rural; aumento populacional e crise de produo; banditismo; revoltas camponesas; Cruzadas; Guerra dos Cem Anos; epidemias
Incio da transio feudo-capitalista Renasci-mento comercial, urbano e monetrio; novos elementos sociais: comerciantes, artesos, camponeses assalariados; corporaes de ofcio; guildas
Pennsula Ibrica na Baixa Idade Mdia2. Movimento de expulso dos rabes da pennsula Ib-
ricaDesenvolvimento do esprito cruzadista na regio
Formao de Portugal3. D. Henrique de Borgonha recebe o condado Portuca-
lense e desposa a filha de D. Afonso VI, D. Teresa, do reino de Leo.
1139 D. Afonso Henrique, filho de D. Henrique, pro-clama a independncia do condado Portucalense. Inicia-se o processo de formao da monarquia portuguesa.
De 1139 a 1383 dinastia de Borgonha
Concluso do processo de formao territorial de Por-tugal com a expulso dos rabes
Estmulo s atividades pesqueiras e ao desenvolvi-mento nutico
A Revoluo de Avis (1383-1385)1383 morte de D. Fernando, o Formoso, ltimo rei da
dinastia de Borgonha, sem herdeiros vares
Formao de Portugal
Santiago Leo
Barcelona
ToledoCoimbra
Crdoba
Badajoz
Pamplona
Burgos
Faro
Lisboa
Granada
Saragoa
Valncia
Porto
MrciaSevilha
Antes de 914914-10801080-1130
1130-12101210-12501250-1480aps 1480
Herdeiros em disputa pelo tronoD. Beatriz (Borgonha), esposa de D. Joo I (rei de Castela)
D. Joo (mestre de Avis e irmo bastardo de D. Fernando)
Grupos sociais envolvidos Nobreza castelhana Burguesia e povo portugus
Guerra e vitria13831385 foi o perodo de durao da Revoluo de Avis, vencida pelo mestre de Avis, D. Joo, na batalha de Aljubarrota.Conclui-se o processo de centralizao poltica de Portugal.
Mdulo 2. A expanso martimo-comercial europiaFatores desencadeadores da expanso 1.
martima nos sculos XV e XVIBusca de soluo para as sucessivas crises ocorridas
durante a Baixa Idade MdiaImpulso s atividades comerciais em curso na EuropaNecessidade de alimentos, metais preciosos e mo-
de-obra; de uma nova rota comercial para o Ocidente; de constituir novos mercados fornecedores e consumidores.
Fatores do pioneirismo portugus 2. no expansionismo martimo
Precoce centralizao poltica Ausncia de conflitos internos e externos Desenvolvimento de tcnicas nuticas Burguesia comercial vida por lucros.
Priplo africano3. 1415 Conquista de Ceuta (atual Marrocos)1492 Chegada de Vasco da Gama s ndiasConstruo de feitorias e explorao do comrcio de
escravos, ouro, marfim e madeiraAusncia de colonizao
Conflito luso-espanhol sobre o Atlntico4. 1493 Bula Intercoetera linha 100 lguas a oeste de Cabo Verde1494 Tratado de Tordesilhas linha 370 lguas a
oeste de Cabo VerdeEsses tratados evidenciavam disputas sobre a posse das
novas terras e guas descobertas.
A chegada ao Brasil5. 22 de abril de 1500 Descobrimento do Brasil
Enem e Vestibular Dose Dupla 01
Histria
AMRICADO NORTE
OCEANOATLNTICO
SanSalvador (1492)
Cabo Verde (1456)
Madeira (1419)
Aores (1428)
PORTUGALLisboa
ESPANHASevilhaPalos
Ceuta (1415)
Cabo Bojador(1434) FRICA
AMRICACENTRAL
AMRICADO SUL
Porto Seguro(1500)
GUIN (1434-1462)
CONGO(1482-1485)
Melinde
MoambiqueCabo daBoa Esperana
(1488)OCEANO
ATLNTICO
OCEANOPACFICO
OCEANOPACFICO
OCEANONDICO
EUROPAVeneza
Mar Mediterrneo
GoaCalicute (1498)
Cochim
OCEANIA
JAPO
SIA
Filipinas
Ferno de Magalhes(1519-1521)
Morte de Ferno deMagalhes (1521)
Sebastio del Cano (1522)
Bartolomeu Dias
Rotas das navegaes portuguesasPrimeiras viagensVasco da GamaPedro lvares Cabral
Cristvo ColomboFerno de Magalhes e Sebastio del Cano (primeira viagem de circum-navegao)
Mdulo 3. O perodo pr-colonial (1500-1530)Perodo de prioridade comercial portuguesa voltado
para as ndias.
O pau-brasil1. Explorao litornea (mata Atlntica)Estanco (monoplio da Coroa)Mo-de-obra indgenaEscambo com os indgenas
Construo de feitorias ao longo do litoralAtraiu a presena de contrabandistas franceses
Expedies2. Exploradoras Explorao geogrfica do territrio e
procura de metais preciososGuarda-costas Policiamento do litoral contra a pre-
sena de contrabandistas franceses de pau-brasil.
Mdulo 4. A colonizao: administrao colonial
MARANHOMARANHO Joo de Barros e Aires da Cunha (2o quinho)
Fernando lvares de Andrade
Antnio Cardoso de Barros
Pro Lopes de Sousa(3o quinho)
Duarte CoelhoRio So Francisco
Rio Parabado Sul
Francisco Pereira Coutinho
Jorge de Figueiredo Correia
Pro de Campos Tourinho
Vasco Fernandes Coutinho
Pro de Gis
Martim Afonso de Sousa (2o quinho)Pro Lopes de Sousa (1o quinho)
Pro Lopes de Sousa (2o quinho)
Joo de Barros e Aires da Cunha (1o quinho)
CEAR
RIO GRANDE
ITAMARAC
PERNAMBUCO
BAHIA
ILHUS
PORTO SEGURO
ESPRITO SANTO
SO TOMSO VICENTE
Martim Afonso de Sousa (1o quinho)SO VICENTESANTO AMARO
SANTANA
Merid
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OCEANOATLNTICO
OCEANOATLNTICO
Colonizar Ocupar (garantir a posse da terra), produzir (valorizar economicamente a terra) e administrar (submis
-
so aos interesses metropolitanos).Fatores desencadeadores da colonizao brasileira:
perda do monoplio comercial com as ndias;ameaa francesa de apoderar-se das terras brasileiras.
Capitanias hereditrias (de 1530 a 1777)1. Transferncia para os donatrios do nus da coloni
-
zao
Experincia anterior nas ilhas da Madeira e Cabo VerdeDescentralizao polticaDonatrio: direitos administrativos, jurdicos e mi
-
litares
Obrigao de colonizar a capitania (ocupar, produzir e administrar).
Documentos(A) Carta de Doao: assegurava a posse da capitania
ao donatrio.(B) Foral: cdigo tributrio, direitos e deveres, doao
de sesmariasFracasso do sistema: elevados investimentos afugentan
-
do os donatrios; conflitos com os indgenas; isolamento das capitanias em relao metrpole e s demais capitanias.
Enem e Vestibular Dose Dupla 02
Histria
Governo-geral2. 1548: regimento de Tom de Sousa; criao do gover-
no-geralObjetivos: centralizao poltica para coordenar a
ao do Estado metropolitano junto aos donatrios e ga-
rantia de eficcia do processo colonizador.Salvador: sede do governo-geral (1 a capital do Brasil)Capitania da Bahia de Todos os Santos: transformada
em capitania real, subordinada diretamente metrpole.Efetivao do processo colonizadorAuxiliares diretos na administrao colonial:provedor-mor: encarregado dos assuntos fazendrios
(impostos e tributaes)ouvidor-mor: encarregado dos assuntos judiciais capito-mor: encarregado da defesa territorial e do
combate aos indgenas
As cmaras municipais3. Vilas e cidadesCmara municipal:administrao local administrativo eleito pelos homens-bons: membros
da aristocracia ruralpoder altamente descentralizado e exercido, majorita-
riamente, pelos proprietrios rurais, determinando salrios, tributos, abastecimento municipal (medicamentos, mantimen-tos, armamentos e munies) e tratados com os indgenas.
PV2D-09-12
Mdulo 5. A colonizao: economia aucareira
Colnias no contexto mercantilista1. reas complementares e exclusivas da economia me-
tropolitanaEssncia do colonialismo mercantilista: exclusivismo
metropolitano (pacto colonial)
Agromanufatura aucareira2. Utilizao de mquinas (fora-motriz animal, huma-
na ou gua)Diviso social de trabalhoEmprego de trabalhadores especializados em diversas
atividades produtivasEmprego de trabalhadores na fiscalizao das etapas
produtivasProduo com o objetivo de lucro
Acar3. Demanda europia pelo produto com a retomada do
crescimento populacionalElevado preo no mercado: especiariaNecessidade de elevado investimento para produo e
numerosa mo-de-obraProduto de sofisticada tcnica para seu fabrico: co-
nhecimento adquirido pelos portugueses e estendido para as ilhas portuguesas no Atlntico.
Participao holandesa4. Emprstimos / financiamentosTransporte
RefinoComercializao do produto na EuropaMargem de lucratividade: 70%
Engenho: unidade social e produtiva5. Unidade social: escravos, caldeireiro, mestre-
menor, oleiro, carpinteiro, escrivo, mestre do acar, caixeiro, mdico, capelo, cobrador de rendas, feitor, se-nhor de engenho
Unidade produtiva: reas de plantio canavial e plantao de subsistncia; reserva florestal (lenha) e pe-quena pastagem; fbrica moenda, caldeira, casa de pur-gar, secagem e embalagem do acar
Edificaes: casa-grande, senzala, moradias dos tra-balhadores livres e capela.
Margem de lucratividade do senhor de engenho: 5%Modelo produtivo: plantation monocultura, latifn-
dio, escravido, voltado para o mercado externo.
Sociedade colonial aucareira6. RuralizadaLitorneaRegio NordesteHierarquizadaPatriarcalistaEscravistaImobilistaAgroexportadora
Enem e Vestibular Dose Dupla 03
Histria
Mdulo 6. O domnio espanhol e as invases holandesasUnio Ibrica ou Unio Peninsular (1580 a 1640)1.
Fim da dinastia de Avis (1385-1580) em Portugal, inaugurando uma crise sucessria ao trono.
Felipe II, espanhol, herdeiro materno (D. Isabel) e fi-lho de Carlos V, Habsburgo, assume o trono portugus com o apoio da nobreza portuguesa. Portugal, lo herde, lo compre y lo conquiste.
Brasil: integrao entre Paraba e Maranho; ligao entre o Brasil e a regio da Prata; incio do extrativismo mineral; atuao desenvolta dos bandeirantes; avano do Brasil sobre a linha de Tordesilhas.
Europa: desde 1568, as Provncias Unidas do Norte (dentre elas a Holanda) guerreavam contra a Espanha, tendo declarado a independncia em 1579 (um ano an-tes da Unio Ibrica). Motivos do conflito: intolerncia religiosa, interferncia administrativa nas Provncias Unidas do Norte; elevao dos impostos e perseguio religiosa (Inquisio).
As invases holandesas2. 1621: ruptura da trgua entre Holanda e Espanha e
imposio do embargo comercial aos holandeses1621: fundao da WIC (Companhia das ndias Oci-
dentais)1624-1625: 1 invaso holandesa Bahia: centro ad-
ministrativo e aucareiro Fracasso: resistncia colonial e auxlio de esquadra
espanhola1630-1654: 2a invaso holandesa Pernambuco
Fases da invaso1630-1637 : fase da conquista
Resistncia dos senhores de engenho (Arraial de Bom Jesus), fuga de escravos (quilombos), destruio dos en-genhos (prejuzo para holandeses e senhores de engenho), Calabar auxilia os holandeses.
1637-1644 : fase de acomodao Governo de Maurcio de Nassau (perodo nassoviano).
Aliana entre senhores de engenho e holandeses (manuten-o do direito de propriedade privada aos senhores de en-genho), reconstruo dos engenhos, abastecimento regular de escravos (WIC conquista a Costa dos Escravos, na fri-ca), liberdade religiosa, urbanizao de Recife, Frans Post e Albert Eckhout (pintores holandeses) retratam o Brasil sob domnio holands.
1640 : fim da Unio Ibrica com a restaurao por-tuguesa
1645-1654 : expulso Insurreio Pernambucana Retorno de Nassau Holanda Nova forma de governo holands: triunvirato Conflito: senhores de engenho e holandeses Ameaa
de confisco dos engenhos dos devedores.
Desdobramentos da invaso 3. holandesa em Pernambuco
Perda da hegemonia aucareira brasileira: retrao em 50% da produo.
Concorrncia aucareira nas Antilhas, coordenada pelos holandeses.
Mdulo 7 Expanso territorial: bandeirasBandeiras1. Expedies particulares, de carter militarista, com fi-
nalidades diferenciadas que contriburam com a expanso territorial para alm dos limites do tratado de Tordesi-lhas.
Ponto de partida: capitania de So Vicente, principal-mente a cidade de So Paulo.
Capitania de So Vicente2. Decadncia da economia aucareira Litoral estreito Elevada pluviosidade e distncia dos mercados con-
sumidores europeusEconomia de subsistncia com base na mo-de-obra
indgena
Bandeiras
Apresamento indgena Sertanismo de contrato Mineratria
ObjetivoCaptura de indgenas para o mercado interno
Captura de escravos fugitivos; destruio de quilombos e combate a indgenas
Explorao de metais e pedras preciosas incentivada pela decadente metrpole
Regio de aoRegio Sul; ataque s misses jesuticas
Regio NordesteMinas Gerais, Gois, Mato Grosso e sul da Bahia
Perodo de maior ocorrnciaSculo XVII perodo da Unio Ibrica e das invases holandesas
Sculo XVII perodo da Unio Ibrica e das invases holandesas
Final do sculo XVII e incio do sculo XVIII: fim da Unio Ibrica e das invases holandesas
Decorrncias
Escravido e extermnio de indgenas; destruio de misses; conflito com missionrios; expanso territorial para alm de Tordesilhas
Tentativa de intimidao resistncia negra de formao de quilombos (comunidades de negros fugitivos) e alargamento dos latifndios pelo combate aos indgenas
Interiorizao da colonizao; formao de ncleos urbanos; crescimento populacional e conflitos entre paulistas e forasteiros (emboabas)
Enem e Vestibular Dose Dupla 04
Histria
Mones: expedies fluviais com objetivos comerciais3.
Quilombos eram ncleos de refgio de negros e de minorias brancas, escravizadas e per-seguidas na colnia.
... Foi, incontestavelmente, a unidade bsica de resistncia do escravo. Pequeno ou grande, estvel ou de vida precria, em qualquer regio em que existisse a escravido l se encontrava ele como elemento de desgaste do regime servil. O fen-meno no era atomizado, circunscrito determinada rea geogrfica, como a dizer que somente em determinados locais, por circunstncias mesolgicas favorveis, ele poderia afirmar-se. No. O quilombo aparecia onde quer que a escravido surgisse. No era simples manifestao tpica. Muitas vezes surpreende pela capacidade de organizao, pela resistncia que oferece; destrudo parcialmente dezenas de vezes e novamente aparecendo, em outros locais, plantando a sua roa, construindo suas casas, reorganizando sua vida e estabelecendo novos sistemas de defesa. O quilombo no foi, portanto, apenas um fenmeno espordico. Constitua-se em fato normal dentro da sociedade escravista. Era a reao organizada de combate a uma forma de trabalho contra a qual se voltava o prprio sujeito que a sustentava.
Clvis Moura, historiador. In: http://www.portalafro.com.br/quilombo/quilombos.htm
Mdulo 8 Expanso territorial: pecuria, drogas do serto e entradas
Pecuria1. Primeiro produto voltado para o mercado interno. Deu origem a vrios ncleos urbanos por meio das feiras de gado.Por decreto metropolitano, as primeiras 10 lguas litorneas eram reas exclusivas para o plantio da cana: o gado
interioriza-se e expande as fronteiras geogrficas.Sculos XVI e XVII: atividade complementar agromanufatura aucareira (transporte, fora motriz); criao extensiva.
Localizao: Nordeste: rio So Francisco (rio dos currais), Rio Grande do Norte, Bahia e Piau.Sculo XVIII: abastecimento da regio mineradora (transporte, alimento e derivados do couro). Localizao: rio So Francisco, Minas Gerais, Gois, Mato Grosso e regio Sul. Mo-de-obra: homens livres, indgenas e mestios (mamelucos), remunerao na base de 14 das crias nascidas na
fazenda, estimulando a formao de novas fazendas pelos vaqueiros.
Entradas2. Expedies organizadas pela metrpole com objetivos de: defesa territorial, explorao econmica da Amaznia e
aproveitamento econmico da regio do rio da Prata.Defesa territorial: sculos XVI e XVII.
Combater invasores franceses e executar a construo de fortes ao longo do litoral, fomentando a fixao popula-cional ao seu redor.
Explorao econmica da Amaznia: sculo XVIII. Fundao de vrios ncleos de povoamento e fortificaes. Misses jesuticas que exploravam a mo-de-obra indgena na explorao das drogas do serto.
Explorao da regio do rio da Prata: sculos XVII e XVIII. rea de intenso comrcio e contrabando espanhol. Sculo XVII: fundao da Colnia do Sacramento. Colonizao complementada com a atividade pecuarista dos paulistas e dos imigrantes aorianos.
Tratados de limites3. Tratado de Madri: 1750 Tratado de El Pardo: 1761 Tratado de Santo Ildefonso: 1777 Tratado de Badajs: 1801
Enem e Vestibular Dose Dupla 05
Histria
AResposta: Como no foi encontrado nenhum produto de elevado
valor comercial para os mercados europeus, os portugueses continuaram priorizando o comrcio de especiarias com as ndias, relegando o Brasil a um plano secundrio nas ati-vidades comerciais com a metrpole. Nos primeiros trinta anos que se seguiram descoberta do Brasil pelos portu-gueses, a atividade mais importante foi a de explorao do pau-brasil, realizada por autorizao direta da Coroa, pois a madeira era um produto estancado, ou seja, de explorao exclusiva da Coroa.
(UFU-MG) 2. Esta terra, Senhor, muito ch e muito for-mosa. Nela no podemos saber se haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal; porm, a terra em si de muitos bons ares (...) querendo aproveitar dar-se- nela tudo (...).
Fragmento da Carta de Pero Vaz de Caminha escrita em 1500, ao rei de Portugal D. Manuel I, com informaes sobre o Brasil.
Com base no texto, assinale a alternativa incorreta.A carta motivou a inteno de Portugal de iniciar, ime-a)
diatamente, o processo de ocupao da terra, de estabe-lecer a agricultura e de retirar os bens exportveis para atender ao mercado internacional.
A carta mostra o deslumbramento e o entusiasmo de b) Pero Vaz de Caminha diante da natureza exuberante, assim como revela os valores materiais que orientavam o interes-se dos portugueses na nova terra.
Aps o feito cabralino, a expedio de 1501 foi desti-c) nada a obter dados mais extensos sobre a suposta ilha, o que bem demonstra o extremo interesse despertado pela descoberta, embora Portugal no tivesse implementado um plano de ocupao efetiva das terras at 1530.
A explorao da madeira do pau-brasil, causadora da d) destruio acelerada da mata Atlntica, foi realizada por meio de escambo com os ndios, num sistema em que os europeus recompensavam seu trabalho, oferecendo aos na-tivos, objetos de pouco valor, tais como contas de vidro, espelhos e facas.
Mdulo 9 Minerao e aspectos culturais da ColniaMinerao1.
Perodo de apogeu: de 1690 a 1750 Principal problema das regies mineradoras: desabastecimento
Ouro de lavagem Lavra ou faisqueirasPequenos investimentos e instrumentos rudimentares
Trabalhadores livres ou poucos escravos
Ouro de lavra ou veeiro JazidasElevados investimentos e organizao empresarial
Numerosa mo-de-obra escrava e supervisores
Regies: Minas Gerais, Gois e Mato Grosso Acelerado processo de crescimento demogrfico, urbanizao e interiorizao da colonizao. Poltica e administrao autoritrias: evitar conflitos, contrabando e sonegao de impostos. Intendncia das Minas
e Casa de Fundio.Diversificao de ofcios e relativa mobilidade social (sem ser democrtica). Formao de uma classe mdia urbana e intelectualizada. Organizao de um mercado abastecedor s cidades mineradoras: gado, algodo, manufaturas e acar. Desenvolvimento de atividades manufatureiras. Rgida poltica tributria: capitao, quinto e finta. Tratado de Methuen ou de Panos e Vinhos (1703): o ouro brasileiro destinou-se Inglaterra. Restries ao trfico negreiro para o Sudeste minerador para no prejudicar a atividade aucareira.
Aspectos culturais da Colnia2. Sculos XVI e XVII
Colgios jesuticos, irmandades carmelitas e seminrios. Educao, catequese e formao de quadros para a Igreja. Expresso literria: Padre Antnio Vieira e Gregrio de Matos.
Sculo XVIIIMomento de apogeu da economia mineradora: urbanizao e diversificao social.
Arquitetura, literatura, msica, pintura e escultura. Arcadismo mineiro: influncia do pensamento iluminista. Barroco: originado durante a Contrarreforma Catlica europeia do sculo XVI. Expresso artstica de intensa religiosidade em combate ao Classicismo renascentista. Criticismo rigidez poltica, administrativa e fiscal metropolitana. Formao de irmandades e confrarias religiosas: classificao social e profissional. Fundao de lojas manicas: difuso do pensamento liberal burgus.Enem e Vestibular Dose Dupla 06
Histria
Mdulo 10 Perodo pombalinoPeriodizao1. O marqus de Pombal foi ministro do rei D. Jos I, no perodo de 1750 a 1777.Adoo de medidas que reestruturassem a economia portuguesa e a administrao poltica.Objetivava-se fortalecer o Estado e a economia, retirando Portugal da rbita de influncia e dependncia da economia
inglesa, e tambm racionalizar a estrutura burocrtica que concedia benefcios e isenes nobreza e ao clero.Na colnia: perodo de opresso fiscal
Medidas adotadas2. Centralizao da administrao colonial brasileira, extinguindo o regime de capitanias hereditrias. Reunificao administrativa do Brasil, at ento dividido em Estado do Maranho e Estado do Brasil. Transferncia da capital para o Rio de Janeiro: maior controle do embarque do ouro. Criao da Real Extrao do Diamante, convertida em monoplio estatal. Taxas anuais do ouro em 100 arrobas (finta). Criao de novas companhias privilegiadas de comrcio, voltadas para as regies Norte e Nordeste. Expulso dos jesutas do Brasil e de Portugal. Reforma educacional
As medidas pombalinas so consideradas exemplo de racionalizao administrativa, porm manteve-se o regime mo-nrquico e absolutista de poder: despotismo esclarecido.
Contextualizao1. Reao poltica de aperto fiscal e administrativo me-
tropolitano sobre o Brasil aps a Unio Ibrica e as invases holandesas, quando Portugal declinou de sua supremacia econmica, militar e diplomtica, ligando-se poderosa Inglaterra.
O Brasil se tornou a vaca leiteira de Portugal.
Caractersticas gerais dos movimentos nati2. vistas
Movimentos da elite colonial brasileira contra 1) alguns aspectos do pacto colonial.
No apresentaram propostas emancipacionistas.2) Movimentos de relevncia (amplitude) regional 3)
devido ao carter agroexportador de nossa colonizao, que retardou a integrao territorial econmica e a conscientizao de interesses comuns elite colonial.
Revolta dos Beckman (Maranho 1684)3. Latifundirios do estado do Maranho contra o mono-
plio comercial e administrativo portugus, representado pela Cia. de Comrcio do Estado do Maranho, e contra a presena dos jesutas na regio, os quais impediam a escra-vizao indgena.
Guerra dos Emboabas 4. (Minas Gerais 1708/1709)
Conflito entre paulistas, descobridores das minas, e emboabas (forasteiros, principalmente portugueses) pelo direito de explorao aurfera, alm do encarecimento dos produtos de abastecimento na regio, provocado pelo au-mento demogrfico.
Guerra dos Mascates (Pernambuco 1710)5. Conflito entre os senhores de engenho de Olinda, centro
poltico e administrativo da capitania, decadentes e endi-vidados com os comerciantes (mascates) de Recife que os ameaavam duplamente: confisco dos engenhos como paga-mento das dvidas e autonomia poltica e tributria com o pedido de elevao de Recife categoria de Vila.
Revolta de Filipe dos Santos 6. (Minas Gerais 1720)
Conflito envolvendo mineradores mineiros contrrios instalao, em Minas Gerais, das Casas de Fundio, o que acarretaria maior controle da cobrana fiscal e reduzi-ria as possibilidades de contrabando do ouro, e, tambm, contrrios ao monoplio do sal por comerciantes portu-gueses.
Mdulo 11 Revoltas nativistas
Mdulo 12 Revoltas coloniais ou emancipacionistasContextualizao
Sculo XVIII: consolidao do capitalismo industrial e difuso do pensamento liberal-burgus, gerando contes-taes s prticas mercantilistas (monoplio, colonialismo, restries alfandegrias, protecionismo etc.) e ao Estado absolutista.
Fatos marcantes: Revoluo Industrial, Iluminismo, Revoluo Americana e Revoluo Francesa.Princpios defendidos: liberdade poltica, econmica e individual, igualdade jurdica, direito propriedade, raciona-
lismo, soberania dos povos e direitos naturais do homem.Fatores internos: opresso colonial, crescimento das camadas mdias intelectualizadas.
Enem e Vestibular Dose Dupla 07
Histria
Quadro Geral Inconfidncia Mineira 1789 Conjurao Baiana 1798
Economia
Esgotamento das jazidas mineradoras; decretao da derrama (dvida de 384 arrobas) para o ano de 1789.
Renascimento agrcola aucareiro; elevao do custo dos produtos alimentcios.
Conjurados
Membros da elite: mineradores, literatos, funcionrios pblicos, fazendeiros, advogados, criadores de gado e clrigos.
Movimento liderado por mulatos, escravos, negros libertos e homens brancos de baixa renda, como alfaiates, pedreiros, soldados e bordadores.
Propostas
Emancipao poltica; incentivo industrializao; Repblica; estmulo ao povoamento; fundao de universidade em Vila Rica; suspenso da derrama e perdo da dvida.
Emancipao poltica; liberdade comercial; repblica democrtica; igualdade jurdica; abolicionismo; fim do preconceito racial; melhorias salariais para soldados (mestios).
AoO movimento restringiu-se fase conspiratria (Natimorto).
Revolta nas ruas; ataque ao Pelourinho; panfletagens e pichaes.
Influncia externa Revoluo Americana e Iluminismo.Revoluo Francesa (fase da repblica jacobina), independncia do Haiti.
Desfecho
Devassa (inqurito) aos participantes; degredo perptuo e execuo de Tiradentes; extino da derrama.
Prises e degredos; aoitamento pblico para escravos participantes e venda para fora da Bahia; enforcamento e esquartejamento de 4 lderes (mulatos).
Mdulo 13 Crise do sistema colonial e vinda da famlia realPerodo Destaques Significado
Segunda metade do sculo XVIII Revolues burguesas: Revolues Industrial e FrancesaIndependncia das treze colnias
Queda do Antigo Regime e afirmao dos princpios liberais polticos e econmicos
Consolidao do modo de produo capitalista
Final do sculo XVIII e incio do sculo XIX
Era NapolenicaConsolidao das conquistas revolucionrias burguesas e impulso industrializao na Frana
Bloqueio Martimo (Inglaterra) e Bloqueio Continental (Frana)
Rivalidade comercial entre as emergentes potncias capitalistas industriais
A Era Napolenica representou tambm uma ameaa s monarquias absolutistas europeias que se coligaram no combate s ideias revolucionrias francesas, as quais se expandiam s custas das invases promovidas pelo imperador Napoleo Bonaparte.
Portugal
Antigos laos de dependncia militar, diplomtica e econmica com a Inglaterra
Ameaado pelas potncias rivais para aderir a uma das polticas dos bloqueios
1807: conveno secreta. Inglaterra e Portugal Transferncia da famlia real portuguesa para o Brasil Assinatura de novos tratados comerciais entre as duas Coroas no Brasil
1807: tratado de Fontainebleau. Frana e Espanha, sob domnio napolenico, decidem atacar as fronteiras portuguesas.
1807: fuga da famlia real portuguesa para o Brasil sob proteo da marinha inglesa
Enem e Vestibular Dose Dupla 08
Histria
Mdulo 14 O governo joaninoConsideraes: o perodo joanino corresponde fase de inverso brasileira, quando as decises polticas e adminis-
trativas foram transferidas do centro (Portugal) para a periferia (Brasil), invertendo a posio brasileira de colnia para sede da monarquia portuguesa.
O liberalismo joanino no Brasil1. Abertura dos portos s naes amigasAlvar de liberdade industrial (revogao do Alvar de 1785)
O Brasil no era visto como uma simples colnia, mas a sede da monarquia portuguesa e, como tal, o liberalismo joanino tinha o sentido de arrecadar impostos para a sobrevivncia da famlia real, alm de atender aos interesses britnicos.
1810: tratados com a Inglaterra2. Tarifas alfandegrias preferenciais aos produtos inglesesDireito de extraterritorialidade aos ingleses residentes no BrasilFim do trfico negreiro at o ano de 1825Liberdade de culto aos ingleses no Brasil
Poltica externa: invaso Guiana Francesa e Banda Oriental do Uruguai (Provncia Cisplatina).
Poltica interna:criao de rgos administrativos;criao do Banco do Brasil, da Imprensa Rgia e das Academias de Belas Artes e Militar;elevao do Reino Unido a Portugal e Algarves (1815);estmulo imigrao atravs de doao de propriedades.
Revoluo Pernambucana de 18173. Crise econmica aucareira, algodoeira e elevados impostos cobrados pela Corte no Rio de JaneiroElitistaSeparatismoLiberalismo: repblica, liberdade de conscincia e imprensa, abolio dos impostos joaninos e direito propriedade
privada
Revoluo Liberal do Porto em 18204.
Causas Propostas
1. Crise econmica em Portugal: perdadomonopliocomercialcomoBrasil; presenainglesanocomrciobrasileiro; perdadosimpostosprovenientesdoBrasil.2. Presena inglesa em Portugal3. Liberalismo econmico para o Brasil4. Permanncia da famlia real no Brasil
1. Elaborao de uma constituio Liberal, para Portugal, limitando os poderes de D. Joo VI2. Retorno imediato da famlia real para Portugal, destituindo o Brasil da condio de sede da monarquia portuguesa3. Anulao das medidas liberais joaninas: recolonizao do Brasil
Importante: 90% de todo o comrcio portugus era feito com o Brasil, que agora comercializava diretamente com a Inglaterra, sem o intermdio dos comerciantes portugueses.
A Revoluo Liberal do Porto possua um carter ambguo: era liberal (politicamente) para os portugueses, ao propor uma constituio que limitava o absolutismo de D. Joo VI, e conservadora para o Brasil, ao propor a reserva do mercado brasileiro aos comerciantes portugueses, numa clara manifestao da continuidade das prticas de monoplio e colonialismo mercantilistas.
1821: retorno da famlia real portuguesa para Portugal1821 a 1822: regncia de D. Pedro no Brasil
Enem e Vestibular Dose Dupla 09
Histria
Mdulo 15 D. Pedro e o processo de independncia
1821-1822 Regncia de D. Pedro 9/1/1822 Dia do FicoMaio/1822 Ttulo de Defensor Perptuo do Brasil conferido a D. PedroMaio/1822 D. Pedro apreciaria todas as ordens provenientes das Cortes: cumpra-seJulho/1822 Assembleia Constituinte de Luso-Brasileiros
Partido brasileiroPartido portugus
Faco aristocrtica Faco democrtica
Monarquia Limitaesaopoderdoimperador Eleiesindiretas Votocensitrio Eleiesemdoisturnos
Repblica Eleiesparaoscargosde representao nacional (executivo e legislativo) Votodireto Garantiadosdireitosnaturais
Anulaodasmedidasliberalizantes de D. Joo no Brasil Fimdasprerrogativasdosingleses no comrcio brasileiro Recolonizao
A ideia inicial era a de manter um Reino Unido a Portugal: cada pas teria a sua prpria constituio, porm subordinados a um mesmo rei (monarquia dual).
7/9/1822 Independncia
Mdulo 16 Primeiro Reinado (I)A Independncia1. Arranjo poltico: aristocracia agrria e prncipe regente. Manuteno da estrutura econmica do passado colonial
e garantia da unidade territorial e da manuteno da escravido.
Guerras de independncia2. 1822-1823: provncias dominadas por comerciantes e militares portugueses contrrios Independncia.
Contratao de mercenrios estrangeiros para eles combaterem as foras portuguesas.Provncias: Bahia, Par, Cisplatina, Piau e Rio de Janeiro
O reconhecimento externo da Independncia
Ano Nao Condies
1824 Estados UnidosDoutrina Monroe: estmulo independncia das colnias americanas do domnio europeu Tentativa de fazer frente ao domnio ingls na Amrica Tentativa de formar um bloco republicano na Amrica
1825 PortugalTratados de Paz e Amizade (intermediados pela Inglaterra) Pagamentodeumaindenizaode2milhesdelibraspeloBrasil(transferncia da dvida portuguesa com a Inglaterra para o Brasil)
1827 InglaterraExigncia de renovao das clusulas contratuais assinadas em 1810 Convenosobreofimdotrficonegreiroatoanode1830
Enem e Vestibular Dose Dupla 10
Histria
Assembleia Constituinte3.
Partido Composio Propostas
Brasileiro
(Democrata) Vnculos com os setores urbanos Repblica Federalismo Votodireto
(Aristocrata)Proprietrios rurais e escravistasConstituio da mandioca
Monarquiaconstitucional Liberalismoeconmico Votocensitrio Eleiesemdoisturnos Centralismoadministrativo Xenofobia
PortugusComerciantes e militares portugueses (em sua maioria)
MonarquiaabsolutistaManutenodassuaspropriedades e direitos polticos
1823 Noite da Agonia: dissoluo dos trabalhos constituintes por D. Pedro I
Mdulo 17 Primeiro Reinado (II)Constituio de 1824 Imprio do Brasil1.
Caracterstica Significado
Monarquia constitucional hereditria Poderes inviolveis e sagrados
Outorgada Elaborada e aprovada pelo Poder Executivo
Centralizao e unitarismo Absolutista e antifederalista
Voto censitrio Baseadonarenda:comrcio,indstriaeatividadesagrrias
Eleio em dois turnos Eleitores de parquia e de provncia
Liberalismo econmico No-interveno do Estado na economia
Garantiadasliberdadesindividuais Baseado nos princpios do liberalismo poltico
Catolicismo Religio oficial do Estado e a ele subordinado
Poderes
Moderador Exclusivo do imperador, assessorado pelo Conselho de Estado
Executivo Imperadoreministros;presidentesdasprovncias
Legislativo Senadores (vitalcio) e deputados (eleio a cada quatro anos)
Judicirio Juzes do Supremo Tribunal e juzes provinciais
Crise econmica brasileira2. Economia agroexportadora: dependente do mercado externoConcorrncia algodoeira (norte-americana) e aucareira (Antilhas)Endividamento externo: tratados de reconhecimento da Independncia e guerras de independnciaFalncia do Banco do Brasil
Enem e Vestibular Dose Dupla 11
Histria
Fatores da crise poltica3.
Poltica interna Poltica externa Economia
NoitedaAgonia OutorgadaConstituio RepressoConfederaodoEquador NoitedasGarrafadasMinistriodosMarqueses
Tratadosdereconhecimentoda Independncia GuerradeIndependnciadaProvncia Cisplatina (1825-1828) Crisesucessriaaotronoportugus
Agrarismoexportador FalnciadoBancodoBrasil DvidascomaInglaterra
A abdicao4. 7/abril/1831: abdicao de D. Pedro I ao trono brasileiro e retorno a PortugalO Primeiro Reinado foi um perodo de transio, em que os portugueses se mantiveram no poder, aliados figura do
imperador. O Brasil, apesar de independente de Portugal, no havia se livrado dos portugueses.
Mdulo 18 Perodo regencialPerodo de intensa agitao social: rebelies regenciaisIncio da recuperao econmica: caf no Vale do ParabaPerodo de relativa experincia liberal, federalista e republicana Ato Adicional Constituio de 1824Consolidao da Independncia do Brasil
Partidos polticos regenciais
1831-1837
Liberal Moderado Liberal Exaltado Restaurador
AristocraciaruraldoSudestee burguesia nacional Liberalismomoderado RestriesaoPoderModerador Centralismoadministrativo Escravido
AristocraciaruraldoNordestee camadas mdias urbanas Liberalismoradical FimdoPoderModerador Votodireto
Comerciantesportuguesesresidentes no Brasil RetornodeD.PedroIaoBrasil Garantiadosdireitosadquiridosdurante o Primeiro Reinado
1837-1840
Regressista Progressista
DissidentesdoPartidoLiberalModeradoeex-integrantes do Partido Restaurador Centralizaopoltica
DissidentesdoPartidoLiberalModeradoeex-integrantes do Partido Liberal Exaltado Descentralizaopoltica
Regncias
Trina provisria Trina permanente Una de Padre Feij Una de Arajo Lima
Medidasliberaise restrio ao poder do imperador Deposiodegovernadores portugueses Inciodasrebelies
Pe.Feij:ministroda Justia CriaodaGuardaNacional (1831) AprovaodoAtoAdicional (1834) Reformajudiciria(1834)
Recrudescimentodas rebelies Divisopartidriaentre os Liberais Moderados (Progressistas e Regressistas) Apresentao,pelosregressistas, da Lei Interpretativa ao Ato Adicional (1837)
AprovaodaLeiInterpretativa ao Ato Adicional (1840). GolpedaMaioridade(1840) Retornocentralizaopoltica e aliana aristocrtica
Liberalismo Conservadorismo
Enem e Vestibular Dose Dupla 12
Histria
Mdulo 19 As revoltas regenciaisRebelio Participantes Motivos Caractersticas Desfecho
Cabanagem: Par (1835-40)
Mestios, ndios, escravos
Politicamente:aristocracia versus portugueses Economicamente:misria da populao e crise econmica dos produtos regionais no mercado internacional
Ausnciadeumprograma poltico sistematizado nicarebelioemque o povo tomou o poder de toda uma provncia Repblica Separatismo
Traiodoslderes Violentarepressodas tropas imperiais
Mals: Bahia (1835)
Negros forros, escravos
* Negros com formao religiosa muulmana
Maus-tratos Discriminaoracial
Abolicionismo Formarumanao negra Lutaarmadacontrao domnio dos brancos
Denunciadosantesdaecloso do movimento Repressoaosparticipantes
Balaiada: Maranho (1838-41)
Vaqueiros, artesos, escravos
Politicamente:camadas urbanas contra o domnio das elites Economicamente:misria e crise econmica dos produtos regionais
Nofoiumarevolta,mas um conjunto de aes isoladas de grupos diferenciados Assaltoafazendaseformao de quilombos
Violentarepressodas tropas imperiais contra a populao sertaneja, artesos e escravos
Farroupilha: Rio GrandedoSul(1835-45)
Aristocracia ruralgacha
Defesadofederalismo Reduodosimpostos sobre o charque Defesadeumapoltica protecionista aocharquegacho
Liderananasmosda aristocracia rural Organizaodeumexrcito popular ProclamaodaRepblicaPiratini(RS) e Juliana (SC)
Negociaoentre as partes Anistiaaosrevoltosos Reduodosimpostos FortalecimentodasAssembleias Provinciais
Mdulo 20 Segundo Reinado: pacificao e organizao do EstadoA continuidade da poltica regressista
Restaurao do Conselho de EstadoI. Reforma no cdigo eleitoralII. Cdigo criminal = eliminava a autonomia dos juzes municipaisIII.
Partidos polticos: Liberal e Conservador (Nada mais conservador do que um liberal no poder)1840 Eleies do Cacete: ao fraudulenta e violenta dos liberais nas eleies de 18401842 Revolues Liberais: reao dos Liberais paulistas e mineiros contra a anulao das eleies de 18401847 Parlamentarismo: interferncia direta do imperador na escolha do primeiro-ministro. Parlamentarismo s
avessas.1848 Revoluo Praieira Pernambuco
ltimo movimento de caracterstica liberal e descentralizadora do perodoEconomia: luta contra o monoplio comercial estrangeiro (portugus e ingls) e contra o latifndio (famlia Caval-
canti)Partido da Praia ou Partido Liberal = camadas popularesPoliticamente: influncia do pensamento liberal europeu (antiabsolutismo; direito de voto livre e universal; liberda-
de de expresso e imprensa; independncia dos poderes; federalismo) e das ideias socialistas utpicas (direito de trabalho para os homens livres; fim do monoplio comercial estrangeiro e dos latifndios).
Nada propuseram para os escravos.
Enem e Vestibular Dose Dupla 13
Histria
Mdulo 21 Segundo Reinado: economia do sculo XIXProduto Regio Estrutura produtiva
Caf
a) Vale do Paraba Monocultura, latifndio, escravido setor tradicional arcaico
b) Oeste Paulista Monocultura, latifndio, imigrantes setor moderno
(*) Terra roxa, clima quente, ferrovias setor moderno
Acar Principalmente o Nordeste Plantation (decadente; concorrncia acar de beterraba)
Algodo Maranho Plantation (sofria a concorrncia norte-americana)
Tabaco Principalmente o Nordeste Familiar e poucos escravos
1844 Tarifa Alves BrancoElevao da antiga tarifa de 15% para 30% ou 60% sobre os produtos importadosObjetivos: elevar a arrecadao do Estado protecionismo alfandegrio.
A questo do trfico negreiro
Inglaterra
1810, 1828 e 1831 Exigncia do fim do trfico negreiro
1845: Bill Aberdeen
Autorizao do Parlamento marinha inglesa para aprisionar navios negreiros; julgamento dos envolvidos em tribunais ingleses
Reao Tarifa Alves Branco (1844)
Brasil 1850: Lei Eusbio de Queirs
Extino do trfico negreiro para o Brasil
(*) Liberao de capitais
(**) Impulso imigrao
Imigrao
Sistema de parceria Imigrao subvencionada
Iniciativa particular; endividamento do colono; revoltas; fracasso
Subveno do governo imperial; vantagens ao colono; assalariamento
1850 Lei de TerrasAcesso terra por meio de compra e obrigatoriedade do registro em cartrio
Era Mau Surto industrial
Capital Fim do trfico; lucros do caf; Tarifa Alves Branco
Mo-de-obra Imigrantes europeus
Atividades Bancos, comrcio, ferrovias e indstria (bens de consumo no durveis)
Enem e Vestibular Dose Dupla 14
Histria
Mdulo 22 Segundo Reinado: poltica externaQuesto Christie1. Crise diplomtica entre Brasil e Inglaterra, no rompendo relaes comerciais
Antecedentes Direito de extraterritorialidade dos ingleses no Brasil Insatisfao inglesa com a tarifa Alves Branco e o saldo comercial
Fatores da crise
Exigncia inglesa de indenizao da carga do navio Prncipe de Gales, nau fragado em litoral brasileiro Priso de oficiais da marinha inglesa no Rio de Janeiro, ferindo o direito de extraterritorialidade Aprisionamento de navios mercantes brasileiros pela marinha inglesa diante da crise diplomtica
Desfecho Rompimento de relaes diplomticas Pagamento da indenizao exigida pelos ingleses
As Guerras Platinas2. Interveno militar brasileira no Uruguai e na Argentina, em 1851 e 1864
Brasil Hegemonia econmica e poltica na regio Platina Estratgia de reconhecimento independncia de pases platinos, fragmentando-os poltica e territorialmente
Intervenes 1851: Uruguai (deposio de Oribe); Argentina (deposio de Rosas)1864: Uruguai (deposio de Aguirre)
A Guerra do Paraguai (1864-1870)3. Interveno militar brasileira no Uruguai e na Argentina, em 1851 e 1864.
Causas
Interesses ingleses, argentinos e uruguaios (livre navegao na Bacia Platina) Ameaa hegemonia brasileira na regio Platina Interesse paraguaio de formar o Grande Paraguai, anexando territrios Constantes interferncias brasileiras nos pases platinos
O conflito Formao da Trplice Aliana (Brasil, Argentina e Uruguai) contra o Paraguai Acordo entre os pases beligerantes para exigirem compensaes territoriais e econmicas do Paraguai
Desfecho Derrota paraguaia com grande prejuzo econmico, territorial e populacional Endividamento brasileiro com a Inglaterra Politizao dos militares brasileiros: abolicionismo e republicanismo
Mdulo 23 Segundo Reinado: aspectos culturais do Imprio
Perodo Joanino (1808-1821)1. Influncia e presena cultural de estrangeiros no Brasil Misso francesa Escola de Belas Artes Retratao e estudos da diversidade social, cultural,
da fauna e da flora brasileira
Romantismo2. 1 a gerao: nacionalismo e indianismo2 a gerao: sentimentalismo e pessimismo3 a gerao: abordagem social
Msica3. Clssica: Carlos Gomes Popular: Chiquinha Gonzaga e Ernesto Nazareth
Circo4. Manifestao da cultura popular itinerante
Entrudo5. Brincadeira de rua cuja evoluo social e poltica
constituiu o carnaval (blocos e mscaras).
Enem e Vestibular Dose Dupla 15
Histria
Mdulo 24 Crise da MonarquiaTrip de sustentao da monarquia
Monarquia
Exrcito
Questo militar
Igreja
Questo religiosa
Aristocracia escravista
Questo abolicionista
Questo religiosa Interferncia do Estado nos assuntos religiosos: padroado e beneplcito
Questo militar Reivindicao pelos militares de participao na vida poltica do pas; repblica, abolicionismo e positivismo Ideal militar de salvao nacional
Questo abolicionista
Progressiva transio do trabalho escravo para o livre Lei do Ventre Livre (1871) Lei do Sexagenrio (1885) Lei urea (1888)
1870: Manifesto Republicano1889:
*Positivismo= Corrente filosfica. Augusto Comte
Mdulo 25 Repblica da Espada: Marechal DeodoroRepblica1. Expresso dos novos agentes sociais, burguesia agrria cafeeira paulista, classe mdia intelectualizada e oficialidade
militar
Governo Provisrio (1889-1891) Marechal Deodoro da Fonseca2.
Poltica
Constituio de 1891
Promulgada Repblica presidencialista, representativa e federativa Trs poderes independentes: Executivo, Legislativo e Judicirio Voto universal e descoberto
Separao entre Igreja e Estado Criao dos registros civis
Economia Poltica industrializante (Rui Barbosa): protecionismo e emissionismo Encilhamento
Eleio indireta (Congresso) para presidente
Governo Constitucional (1891) Marechal Deodoro da Fonseca3. Divergncia entre a Presidncia e o Congresso Nacional Revolta da Armada Renncia do Presidente
Mdulo 26 Repblica da Espada: Floriano PeixotoApoio do Congresso posse do vice-presidente (Floriano) como presidente constitucional Adoo de medidas populares e apoio da classe mdia urbana Contestao militar constitucionalidade do presidente: Segunda Revolta da Armada Revoluo Federalista Gacha
Maragatos Pica-paus
Federalistas; estancieiros gachos Centralistas; Partido Republicano Gacho
Represso s revoltas Marechal de Ferro Sucesso presidencial por eleies diretas
Enem e Vestibular Dose Dupla 16
Histria
Mdulo 27 Repblica Oligrquica: Prudente de MoraisIncio do domnio oligrquico no poder federal
Poltica externa 1) Manuteno da Ilha de Trindade ao Brasil, reivindicada pela Inglaterra2) Manuteno do territrio de Palmas ao Brasil, reivindicado pela Argentina
Poltica interna
Grave crise econmica: extenso dos efeitos do Encilhamento
Canudos
Lder: Antnio Maciel (Antnio Conselheiro)Localizao: Arraial de Belo Monte, fundado no interior da Bahia, margem do rio Vasa-BarrisReligiosidade popularCrtica Repblica: integrantes acusados de monarquistasMessianismoConcentrao fundiria e opresso dos coronisMisriaOposio a Canudos: governo federal, Igreja Catlica e coronisMassacre dos revoltosos pelas tropas do Exrcito
Mdulo 28 Repblica Oligrquica: Campos Sales e a poltica dos governadores
Economia1. Caf: crise de superproduo e concorrncia 1)
estrangeiraProlongamento da crise do Encilhamento e das 2)
Revoltas da Armada e FederalistaFunding-loan3) : renegociao da dvida externa
(moratria), prazos para amortizao dos juros e da d-vida, poltica deflacionria
Corte nos gastos pblicos, falncias, desemprego, crise social
Poltica2. Poltica dos governadores ou poltica dos 1)
estados. Predomnio de So Paulo e Minas Gerais (caf-
com-leite)Coronelismo: paternalismo, voto de cabresto, curral 2)
eleitoral, mandonismo polticoComisso de verificao de poderes (degola)3)
Mdulo 29 Repblica Oligrquica: Rodrigues AlvesRio de Janeiro Revolta da Vacina (contexto)
Urbanizao e saneamento Higienizao
Objetivo: atrair investimentos e mo-de-obra estrangeira, reestruturando o espao urbano com base nos modelos de cidades europeias.
Objetivo: combater os surtos epidmicos que afugentavam investidores e mo-de-obra estrangeira.
Ao: Bota-abaixo Ao: mata-mosquito e vacinao obrigatria
Resultado: valorizao das reas centrais; especulao imobiliria; favelizao
Resultado: ferrenha oposio poltica e Revolta da Vacina; prises; desterros e expulses
Enem e Vestibular Dose Dupla 17
Histria
Economia
Borracha1) Surto econmico na Amaznia, aproximadamente entre 1880 e 1920; matria-prima de exportao para os pases industrializados; atraiu mo-de-obra nordestina; invaso do atual territrio do Acre (anteriormente da Bolvia).
Caf2)
Convnio de Taubat (1906): presidentes de SP, MG e RJ.Valorizao artificial do caf por meio de uma poltica de interveno estatal na economia: compra do excedente de caf pelos governos estaduais (posio assumida pelo governo federal); desvalorizao monetria (estmulo exportao); impostos sobre as sacas de caf; dependncia do capital estrangeiro para o financiamento da compra do excedente (emprstimos).
Poltica externaQuesto do Acre Incorporao do Acre ao Brasil Tratado de Petrpolis (1903): indenizao Bolvia e construo da
Estrada de Ferro Madeira-Mamor. Diplomata brasileiro: Baro do Rio Branco.
Mdulo 30 Repblica Oligrquica: Afonso Pena, Nilo Peanha e Hermes da Fonseca
Afonso Pena(1906-1909)
Federalizao do Convnio de Taubat Governar povoar: incentivo imigrao, cafeicultura Unidades da Federao: imigrantes mo-de-obra Governo federal: poltica de subsdio para a imigrao povoamento dos estados do sul, construo de ferrovias Rui Barbosa: guia de Haia Integrao nacional atravs de linhas telegrficas: general Cndido Rondon Rondon: contato pacfico com os indgenas, proposta de proteo aos ndios 1910: criao do SPI (Servio de Proteo ao ndio)
Nilo Peanha(1909-1910)
1 ruptura da poltica do caf-com-leite Campanha civilista: Rui Barbosa versus marechal Hermes da Fonseca
Fato histrico Local Liderana O movimento
Revolta da Chibata(Marinha)
Novembro de 1910
Rio de Janeiro Joo CndidoGregrio NascimentoAndr Avelino
Reivindicaes Fim dos castigos corporais na Marinha Melhoria na alimentao e nos salrios Fim do recrutamento forado
Resultados Promessa de anistia (no cumprida) Prises arbitrrias Expulses da Marinha Fuzilamentos Deportaes
Poltica das SalvaesApoio dos militares e do senador Pinheiro MachadoSubstituir as tradicionais oligarquias por outras, li-
gadas ao presidente (salvao).Resistncia em So Paulo: inalteradas as oligarquias
em MG e RS, aliadas do presidenteResistncia no Cear: Revolta de Juazeiro
Revolta de JuazeiroCear Problemas estruturais: economia em descom-
passo com as relaes capitalistas no pas1914 Salvao: deposio da oligarquia Acioli,
apoiada pelo coronel de batina Pe. Ccero (Padim Cio) e indicao do coronel Franco Rabelo como salvacionista
Incitao dos camponeses, jagunos e peonada contra o novo presidente do Estado: conflito armado entre os co-ronis, interveno do governo federal e fim dos conflitos com o retorno dos antigos oligarcas
Enem e Vestibular Dose Dupla 18
Histria
Mdulo 31 Repblica Oligrquica: Venceslau BrsReativao da aliana poltica do caf-com-leiteAssassinato do senador Pinheiro Machado
Movimento Local O movimento e seu desfecho
Guerra do Contestado(1912-1916)
Divisa entre os estados de Santa Catarina e Paran
Regio rica em madeira e erva-mate Regio contestada pelos estados de SC e PR Empreendimento norte-americano na regio: Brazil Railway Company: ferrovia e madeireira Desapropriao de posseiros e madeireiros instalados na rea Messianismo dos camponeses: monge Joo Maria Sebastianismo: falange de anjos a defender os camponeses Formao de vilas santas: monarquia celeste Represso dos governos estaduais, coronis e governo federal: uso de artilharia e aviao militar contra os revoltosos 20.000 mortos Regio incorporada a Santa Catarina
O Brasil e a Primeira Guerra Mundial (1914-1918)
1914-1917: Neutralidade brasileira 1917: afundamento de navios mercantes brasileiros pelos alemes, patrulhamento do Atlntico Sul e misses mdicas
Efeitos da Primeira Guerra no Brasil
Surto industrial
Bens de consumo no durveis: poltica de substituio de importaes Maquinrios baratos, mo-de-obra disponvel e desqualificada (barata), mercado interno Investidores: grandes fazendeiros e comerciantes importadores (imigrantes) Capital estrangeiro: servios, transportes, bancos, iluminao, gua
Urbanizao Rpido crescimento urbano em funo da industrializao
Socialmente
Burguesia industrial: oriunda do setor cafeeiro e a ele identificada Classe mdia: funcionrios pblicos e profissionais liberais Identificados com o liberalismo e contrrios corrupo poltica oligrquica Operariado: maioria de imigrantes (italianos, espanhis e portugueses) Experincia de luta de classes na Europa: capital versus trabalho Reivindicaes: direitos trabalhistas Greve de 1917Socialistas: adeptos do marxismo (corrente minoritria at 1920)Defesa de um Estado socialista, fim da propriedade privada dos meios de produo, ao poltica atravs de um partido polticoAnarcossindicalistas: corrente majoritria at 1920Negao do Estado e da propriedade privada dos meios de produo, ao direta do proletariado contra os capitalistas, contra a organizao partidria ou de um Estado socialistaOrganizao sindical, greves, jornais, passeatas, congressos operrios
Mdulo 32 Repblica Oligrquica: Epitcio Pessoa e o incio do Tenentismo
Fim da Primeira Guerra Mundial
Recuperao econmica europeia Reduo das importaes de produtos brasileiros Aumento dos estoques de caf e da dvida externa (emprstimos no exterior para compra da safra excedente)
Enem e Vestibular Dose Dupla 19
Histria
Poltica interna
Inabilidade poltica do Presidente Ministrio da Guerra e da Marinha ocupado por civis
Reao republicana Dissidncia oligrquica quando da indicao de Artur Bernardes (caf-com-leite) Candidatos: Nilo Peanha (candidato a presidente), J.J. Seabra (candidato a vice)
Episdio dascartas falsas(outubro de 1921)
Acusaes e deboche ao marechal Hermes da Fonseca, cartas publicadas no jornal Correio da Manh, autoria atribuda ao ento candidato Artur Bernardes Reao militar no Clube Militar percia das cartas (falsas)
Tenentismo
Movimento reformista dos militares: modernizao poltica e econmica do pas Crtica ao excessivo federalismo e poltica oligrquica Elitismo: no identificao com os demais segmentos sociais e polticos do pas Revolta do Forte de Copacabana: 5 de julho de 1922 Priso do marechal Hermes da Fonseca Fechamento do Clube Militar Levante militar em vrios fortes
Semana de Arte Moderna Teatro Municipal de So Paulo (fevereiro de 1922) Antropofagia Verde-amarelismo
Partido Comunista Brasileiro
Maro de 1922 identificao com as diretrizes do PCUS Ex-anarquistas, intelectuais e operrios Vanguarda do movimento operrio: conduo do movimento a partir da organizao poltica, e no mais pelo espontanesmo anarcossindicalista
Mdulo 33 Repblica Oligrquica: Artur Bernardes e a criseCrise econmica: declnio das exportaes, poltica de valorizao do caf, desvalorizao monetria, elevao do
custo de vida e dvida externaCrescimento urbano-industrial: descontentamento da classe mdia urbanaAvano do movimento operrio: represso governamentalEstado de stioDissidncias e ressentimentos herdados do governo anterior (Epitcio Pessoa)Tenentismo
Revoluo Gacha de 19231. Vital Brasil, apoiado pelo presidente Artur Bernardes Aliana LibertadoraBorges Medeiros, reeleito pela quinta vez consecutiva (RS nico estado que admitia a reeleio), opositor ao pre-
sidente Artur BernardesGuerra civil: Maragatos (federalistas ou libertadores, Vital Brasil) versus Chimangos ou Pica-paus (Borges de Medeiros),
guerra civil Pacto de Pedras Altas
Revolta Paulista de 19242. Penalizao aos militares participantes do episdio da Revolta do Forte de CopacabanaCrise econmica nacional5 de julho de 1924 (2 o aniversrio da Revolta do Forte de Copacabana)Propostas: nova Constituio, voto secreto, ensino pblico e gratuito, centralismo polticoOs revoltosos sediados por tropas legislativas rumo al sul do pas.
Coluna Prestes (1925-1927): General Miguel Costa e capito Lus Carlos Prestes3. 24.000 km percorridos; 53 combates travados contra as foras governamentaisTentativa de derrubada do presidente Artur Bernardes.
Enem e Vestibular Dose Dupla 20
Histria
Mdulo 34 Repblica oligrquica: Washington Lus e a Revoluo de 1930
Poltica interna1. Slogan: 1) Governar abrir estradas.Oposio 2)
1. Partido Democrtico: burguesia, oligarquia dissidente, alta classe mdia
2. BOC: Bloco Operrio e Campons 3. PCB: Partido Comunista Brasileiro
Represso governamentalLei de Imprensa (Censura)Lei Celerada (perseguio aos ativistas operrios, fe-
chamento de associaes da classe operria): A questo social um caso de polcia.
Ilegalidade do PCB: atuao na clandestinidadeCangao: banditismo social (camponeses destitudos
de suas terras por aes de violncia dos coronis com a conivncia policial)
Economia2. Caixa de estabilizao: emissionismo monetrio igual
ao valor das reservas em ouro do Brasil em Londres e Nova York.
Crack de 1929: crise do liberalismo econmico (no in-terveno do Estado na economia): lei da oferta e da procu-ra, livre-concorrncia; crise capitalista em dimenso mun-dial: falncias e desemprego.
Efeitos sobre o Brasil: queda do preo do caf (produto de sobremesa), fim dos emprstimos internacionais que
estoques pelo governo), falncia dos cafeicultores, desem-prego, fim do domnio das oligarquias cafeeiras, agitao social, crescimento do movimento operrio, greves.
Medidas econmicas no Brasil: manuteno da austeri-dade monetria, sem emissionismo, sem refinanciamento e sem novos crditos aos fazendeiros.
Sucesso presidencial3. Jlio Prestes: candidato paulista apoiado por Washing-
ton Lus (PRP), ruptura da poltica do caf com leite.Getlio Vargas (oligarca gacho) e Joo Pessoa (oligar-
ca paraibano) Aliana Liberal: frente de oposio e no um partido poltico. Composio: Minas Gerais, oligarquias dissidentes, Partido Democrtico, classe mdia urbana e tenentes. Propostas: voto secreto, reforma judiciria, in-centivo produo industrial e leis trabalhistas.
Vitria: Jlio PrestesPrefiro dez Jlios Prestes a uma revoluo. (Joo Pes-
soa)
Revoluo de 19304. Causa imediata: assassinato de Joo Pessoa em RecifeFaamos a Revoluo antes que o povo a faa. (Ant-
nio Carlos de Andrade, PRM)Deposio do presidente Washington Lus por uma jun-
ta militarJlio Prestes no chegou a tomar posse.
Mdulo 35 Era Vargas: governos provisrio e constitucionalGoverno provisrio1. Estado de massas ou de compromisso: o Estado repre-
senta o conjunto da sociedade.
Principais medidas1.1. Anulao da Constituio de 1891 Nomeao de interventores militares para os execu-
tivos estaduaisCriao de Ministrios: Trabalho, Indstria, Comr-
cio, Educao e Sade PblicaInterveno do Estado na economia 1931: criao do Conselho Nacional do Caf Criao de institutos agrcolas Estmulo indstria: nacionalismo, elevao das ta-
rifas alfandegrias, controle de preos e salrios, desvalo-rizao cambial
1934: Vargas volta-se para uma poltica industrializante.
Representao popular Voto secreto, universal e feminino Representao classista e leis trabalhistas
Governo constitucional (1934-1937)2.
Contexto mundial2.1. Avano das ideologias nazifascistas: Itlia (fascis-
mo), Alemanha (nazismo), Polnia, Portugal (salazarismo) e Espanha (franquismo)
Tendncias polticas
Ao Integralista Brasileira (AIB)2.2. Fascista Defendia: ditadura, antiliberalismo, antidemocracia,
monopartidarismo, poltica nacionalista e anticomunistaComposio social: ex-tenentes, classe mdia empo-
brecida
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Histria
Revoluo Constitucionalista de 19321.2. Reao das elites de So Paulo contra: o centralismo
poltico de Vargas; o prolongamento do governo provisrio; o interventor Joo Alberto (militar e no paulista) e a falta de Constituio
Objetivos: retorno velha ordem oligrquica Isolamento poltico de So Paulo Derrota militar, mas vitria poltica
A Constituio de 19341.3. Repblica federalista e presidencialista Eleies diretas Extino do cargo de vice-presidente
Aliana Nacional Libertadora (ANL)2.3. Antifascista e anti-imperialista Defendia: no pagamento da dvida externa, naciona-
lizao de bancos e empresas estrangeiras, reforma agrria1935: Congresso aprova lei de segurana nacional;
Vargas dissolve a ANL e prende suas lideranas.Reao da ANL: Intentona Comunista 1937: Plano Cohen = farsa poltica de Vargas e minis-
tros militares integralistas (forjado) Outorga da Constituio: Polaca (baseada no fascis-
mo polons)
Mdulo 36 Era Vargas: Estado Novo (1937-1945)A Constituio de 1937 (outorgada)1.
Poder Executivo forte Governo por decretos Dissoluo do Poder Legislativo (em todas as suas
instncias)Interveno do Governo Federal nos governos esta-
duais e municipaisExtino dos partidos polticos
rgos do governo2. DIP: Departamento de Imprensa e Propaganda = cen-
sura e propaganda oficial do governoDASP: Departamento Administrativo do Servio P-
blico = recrutamento, seleo e promoo dos funcionrios pblicos; controle oramentrio do governo
Polcia poltica: represso poltica
Legislao trabalhista3. Corporativismo Sindicato nico Imposto sindical (peleguismo) Justia do Trabalho Carteira de trabalho Salrio mnimo 1940 Consolidao das Leis Trabalhistas 1943 (CLT)
Economia4. Nacionalismo intervencionista, sem intervir no capi-
tal estrangeiroInvestimento na indstria de base Segunda Guerra Mundial: emprstimos norte-ameri-
canos para a montagem de uma siderrgica em troca da instalao de uma base militar no Rio Grande do Norte
Institutos para controle e planejamento da econo- mia
Institutos: do Mate, do Pinho, do lcool, do Acar Conselho Nacional do Petrleo (CNP) Conselho de gua e Energia Comisso do Vale do Rio Doce Fbrica Nacional de Motores (FNM)
O fim da Era Vargas5. Participao do Brasil na guerra contra os pases do
Eixo (nazifascistas).Contradio: Brasil (fascista) versus Eixo (fascismo)Convocao de uma Assembleia Nacional Constituinte Anistia poltica Reforma partidria: PSD, PTB, UDN, PCB, PSP, PDC Queremismo: Queremos Getlio (Constituinte com
Getlio)Golpe preventivo: militares depuseram Getlio Vargas.
Mdulo 37 Repblica populista: Dutra e a Guerra FriaPresidncia do general Eurico Gaspar Dutra (1946-1951)
Consideraes iniciaisContexto mundial aps a Segunda Guerra: Guerra Fria Brasil: perfila-se ao lado dos EUA. Fundao da Escola Superior de Guerra (ESG)
Economia 1946/47:a)
Liberalismo econmico Gastam-se as reservas cambiais do Brasil Dficit na balana comercial
1947 a 1950: controle de importaesb) Plano SALTE: c) Sade, ALimentao, Transporte e Energia
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Histria
Constituio de 1946Repblica Federalismo Presidencialismo (eleio direta, mandato de 5 anos,
sem direito a reeleio; eleio para presidente e vice)Voto secreto e universal (exceto analfabetos, cabos
e soldados)Representatividade popular e corporativismo
Poltica trabalhistaRepresso a greves, sindicatos sob interveno, sin-
dicalismo pelegoTrabalhadores: inmeras greves no perodo Poltica externa: ruptura com a URSS (Guerra Fria)Poltica interna: cassao do PCB (Guerra Fria)
Mdulo 38 Repblica populista: Getlio, nacionalistas e entreguistas
Vargas e os setores sociais1. Apoio dos trabalhadores, dos industriais nacionalistas
e dos militares.
A economia2. Nacionalismo reformista e necessidade de incremen-
tar os setores da indstria de base, reservados ao Estado.Criao da Petrobras, da Eletrobrs e do BNDES (Ban-
co Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social).Recusa dos EUA na liberao de novos emprstimos
ao Brasil, temendo o crescimento da poltica econmica na-cionalista.
Aprovao da lei de remessa de capital para o exterior. Presso dos trabalhadores por melhorias salariais =
Greve dos 300 mil, organizada pelo PCB.
Politicamente3. Populismo: sustentao poltica em vrios partidos e
nos movimentos popularesDivergncia poltico-econmica com os EUA
UDN: I. Posio sistemtica a Vargas = defendiam os inte-
resses dos comerciantes importadores, e no os interesses industriais nacionalistas.
II. Acusava Vargas e seu ministro Joo Goulart de pretenderem implantar uma Repblica sindicalista, a exem-plo da Argentina.
PCB = parte da oposio a Vargas Crime da Rua Toneleiros: atentado contra Carlos Lacerda
(UDN) e assassinato do major Rubens Vaz = ruptura dos mili-tares com Vargas.
24/08/54 = suicdio de Vargas
Governo Caf Filho (1954-1955)4. Eleio de Juscelino Kubitschek (PSD-PTB) Presi-
dncia.Tentativa de impedir a posse do presidente por parte
da UDN.Marechal Henrique Teixeira Lott impede o golpe e
empossa JK.
Mdulo 39 Repblica populista: JK e Jnio QuadrosJuscelino Kubitschek (1956-1961)1.
Economia1.1. Plano de metas: rpido desenvolvimento industrial
Cinquenta anos em cincoEstado: indstria de base Iniciativa privada: indstria de bens de consumo durveis
Industrializao1.2. Indstria automobilstica, mquinas pesadas, cons-
truo civil e navalTransferncia de tecnologia obsoleta para o Brasil Brasil: dependncia de tecnologia e de capitais es-
trangeirosDesenvolveu uma mo de obra mais qualificada e
consciente.Classe mdia: prestao de servios e mercado con-
sumidorMecanizao no campo: problemas agrrios
Resultado dos anos JK1.3. Dvida externa elevada
Consumismo (classe mdia) Inflao Elevao do custo de vida Ruptura com o FMI
O governo Jnio Quadros (UDN) 2. 1961 (janeiro a agosto)
Promessa de austeridade poltica e econmica Liberao do valor do cmbio (do dlar) Arrocho salarial Fim dos subsdios Desvalorizao monetria
Poltica externa independente2.1. Aproximao com os pases do Leste Europeu e os pa-
ses africanosCondecorao de Ernesto Che Guevara
25/08/61 = Renncia2.2. Esperava uma reao militar para sua permann-
cia, evitando que o vice-presidente Joo Goulart assu-misse.
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Histria
Mdulo 40 Repblica Populista: Jango e o golpe de 1964
O governo Joo Goulart 1. (PSD PTB) 19611964
Impasse entre setores militares pela posse de Joo Goulart.
Cadeia da Legalidade favorvel posse de Joo Gou-lart.
Soluo: Parlamentarismo (de 1961 a 1963)
Economia2. Plano Trienal de Desenvolvimento Econmico e Social:
Reformas de Base: reforma agrria / bancria / edu-cacional / monetria / sade / habitacional
Poltica e Social3. Segmentos a favor do governo Jango:
UNE (Unio Nacional dos Estudantes), CGT (Comando Geral dos Trabalhadores), Ligas Camponesas e Igreja Progressista;
Segmentos contra o governo Jango:IBAD (Instituto Brasileiro de Ao Democrtica); IPES
(Instituto de Pesquisa e Estudos Sociais), MAC (Movimento Anticomunista), grande imprensa, latifundirios, burgue-sia nacional e Igreja Conservadora.
O golpe4. EUA: negam-se a renegociar a dvida externa e a li-
berar novos emprstimos; opunham-se nacionalizao de empresas de comunicaes e de explorao de minas.
13 de maro de 1964: comcio na Central do Brasil = decreto presidencial a favor de reformas.
19 de maro de 1964: marcha da Famlia com Deus
pela Liberdade = reao conservadora.1 o de abril = golpe militar
Mdulo 41 Regime militar (I)Os primeiros dias1.
Ato Institucional n 1 (AI-1) 1964Conservava a Constituio de 1946; eleio indireta
para presidente; cassao de mandatos legislativos fede-rais, estaduais e municipais por 10 anos, sem nenhuma apreciao judicial.
Eleio (pelo Colgio Eleitoral) do Marechal Humber-to de Alencar Castello Branco para presidente.
O governo Castello Branco (1964-1967)2. Criao do SNI (Servio Nacional de Informao) ba-
seado na Doutrina de Segurana Nacional (DSN).PAEG (Plano de Ao Econmica do Governo): revo-
gao da Lei de Remessa de Capital para o exterior (Lei 4.131 / 1962); desnacionalizao da economia; liberdade de investimentos do capital estrangeiro.
Lei de Greve: o governo definiria o significado da greve; autorizao prvia do governo.
Fim da estabilidade do emprego e substituio pelo FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Servio).
AI-2 (1965): o Legislativo sob controle do Executi-vo; novas cassaes; fim dos partidos polticos e criao da ARENA (Aliana Renovadora Nacional) e do MDB (Movimen-to Democrtico Brasileiro).
AI-3 (1966): eleio indireta para governadores e de prefeitos das capitais.
AI-4 (1967): Nova Constituio Executivo delibe-raes sobre questes de segurana e oramento; criao de reas de segurana nacional; manuteno da Imunidade Parlamentar, do habeas corpus e autonomia do judicirio.
O Governo Costa e Silva (1967-1969)3. PED (Plano Estratgico de Desenvolvimento): conti-
nuidade do PAEG.Presso social contra o governo = cobrana de resul-
tados nas reas sociais, educacional, habitacional, infla-o, dvida externa, reforma agrria.
Criao do Mobral (Movimento Brasileiro de Alfabeti-zao), Projeto Rondon e Plano Nacional de Sade.
Oposio: estudantes, trabalhadores, setores populares e polticos do MDB (eleitos em 1966).
Sindicatos: sob interveno do governo.
Oposio sindical: corrente do sindicalismo que bus-cava retomar os cargos sindicais perdidos por imposio do regime militar.
A oposio sindical vence as eleies no sindicato de Contagem e Osasco, realizando greves.
1967: greve em Contagem = vitoriosa1968: greve em Osasco = interveno militar, persegui-
o aos lderes sindicais, desaparecidos.1967: Frente Ampla = reunio de lideranas polticas
(Carlos Lacerda, Juscelino Kubitschek, Magalhes Pinto, Jango) contra o regime militar. Por decreto, os militares proibiram a existncia e a atuao da Frente Ampla.
AI-5 (1968): plenos poderes ao presidente e fim das
liberdades e garantias democrticas.resultado: tortura, desaparecidos, prises arbitrrias,
inutilidade da Arena e do MDB, anulao do Judicirio, fim do habeas corpus etc.
Junta Militar: Emenda Constitucional n o 1. Decretos--Leis sem a divulgao do seu contedo.
O Governo Emlio Garrastazu 4. Mdici (1969-1974)
Ao das esquerdas: guerrilha rural, urbana, se-
questro de embaixadores, invases a quartis, assalto a bancos etc.
rgos de represso: DOI-CODI, OBAN e DOPS.
Lei de Segurana Nacional: destruio das liberdades
pblicas = proibio do direito de reunio, de imprensa, de associao etc.
Economia
1 PND: Plano Nacional de Desenvolvimento. Tecnocra-tas na economia.
Milagre Econmico: elevao do PIB a ndices de 14% ao ano, capital estrangeiro, estatais e crdito ao consumidor.
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Histria
Mdulo 42 Regime militar (II)O governo Ernesto Geisel (1974-1979) 1.
Uma abertura lenta, gradual e seguraO governo Ernesto Geisel (1974-1979) Uma abertu-
ra lenta, gradual e seguraFim do milagre econmico: dvida externa, inflao
e desempregoCrescimento da oposio: MDBAbertura:Suspenso parcial da censura Reformas eleitorais Lei Falco1975: Morte do jornalista Vladimir Herzog1976: Morte do sindicalista Manuel Fiel Filho1977: Pacote de Abril (Emenda Constitucional n o 8):Senadores binicos (1/3 do senado era indicado pelo
regime militar)Alterao no nmero de deputados no Congresso:
cada Estado teria um nmero de deputados proporcional ao nmero de habitantes, e no mais de acordo com o nmero de eleitores.
Aprovao de emendas constitucionais: aprovao pelos deputados com maioria absoluta (50% + 1)
Lei Falco para todas as eleies: federais, estaduais e municipais
Poltica externa: Pragmatismo Responsvel Restabelecimento de relaes diplomticas com a
China.
Reconhecimento de regimes socialistas: Angola, Gui- n-Bissau e Moambique.
Acordo nuclear com a Alemanha. Questo energtica:Prolcool (Biomassa) Poltica interna:Greves no ABC paulista (1978 / 79). Readmisso do direito de habeas corpus.Fim do AI-5 Oposio Institucional ao regime militar:OAB: Ordem dos Advogados do Brasil ABI: Associao Brasileira de Imprensa CNBB: Conferncia Nacional dos Bispos do Brasil
O governo Joo Batista 2. Figueiredo (1979-1985)
Continuidade da abertura: Lei da Anistia; reforma partidria (voto vinculado e proibio de coligaes nas eleies)
Opositores abertura (militares, DOI-CODI): atentado no Riocentro, carta bomba na OAB, destruio de bancas de jornais
1984: campanha das Diretas-J (derrotada por uma margem 22 votos.)
A sucesso de Figueiredo:Eleio indireta no Congresso Tancredo Neves / Jos Sarney versus Paulo Maluf.
Mdulo 43 Nova Repblica: Sarney e CollorO governo Jos Sarney (1985-1989)1.
1986: Plano Cruzado Nova moeda: cruzado; con-gelamento de preos; tabelamento de valores; ndices de deflao; gatilho salarial para quando a inflao ultrapas-sasse 20%.
Boicote ao Plano Cruzado: empresrios maquiavam os produtos; cobrana de gio; ausncia de produtos no mercado.
Vitria eleitoral do Plano Cruzado: vitria do PMDB para governador em todos os Estados, exceto em Sergipe; 54% do Legislativo Federal.
1987: Plano Bresser Congelamento de preos por dois meses; aumento de tarifas pblicas e impostos; gatilho salarial para quando a inflao ultrapassasse 10%
Crescimento das oposies: vitria do PT, PDT e PSDB nas principais capitais do pas.
1988: Constituio CidadPresidencialismo, federalismo, representao popu-
lar, direito propriedade privada, voto universal e secreto, extensivo aos analfabetos e obrigatrio para os maiores de 18 anos (facultativo para maiores de 16 anos), respeito aos ndios (suas terras, idiomas e culturas).
Trabalhismo: licena maternidade de 4 meses, licena paternidade, jornada semanal de 44 horas, ampla liberdade sindical, direito de greve, indenizao por demisso sem justa causa.
1989: Plano Vero Nova moeda: Cruzado Novo; congelamento de preos de alguns produtos; abertura ao mercado externo; privatizaes de estatais; corte nos gas-tos pblicos (sade, educao, transporte e habitao).
1989: Eleies presidenciais diretas Conjuntura internacional: queda do Muro de Berlim. Segundo turno das eleies: Collor (Partido da Re-
novao Nacional PRN): arrojado, decidido, caador de marajs, campanha junto aos descamisados com discurso para os empresrios; Lula (Frente Brasil Popular): poltica voltada para o social.
O governo Fernando Collor 2. de Melo (1990-1992)
1990: Plano Collor Nova moeda: retorno do Cruzei-ro; bloqueio dos depsitos nas contas correntes que ultra-passassem 50 mil cruzados (devolvidos aps 18 meses e em 12 parcelas); tabelamento de preos dos principais gneros de consumo; pr-fixao salarial
Reforma Administrativa com a extino de vrios mi-nistrios e substituio por secretarias.
1991: Plano Collor II Congelamento de salrios; pr-fixao dos juros.
Escndalo de corrupo envolvendo PC Farias e o pre-sidente Collor. Processo de impeachment do presidente pelo Congresso (9/92) e sua renncia (12/92).
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Mdulo 44 Nova Repblica: Itamar, FHC e LulaO governo Itamar Franco (1992-1995)1.
CPI (Comisso Parlamentar de Inqurito) do oramento: os anes do oramento.Lanamento do Plano Real:modelo econmico com base em experincias do Mxico e da Argentina; fortalecimento da moeda nacional com parmetros do dlar; congelamento de salrios; entendimento com os empresrios sobre controle de preos.
Eleies presidenciais de 19942. O candidato FHC (PSDB PFL)Programa mos obra, Brasil Refazer o esquema de financiamento e desenvolvimento Fortalecimento do Legislativo Realizao de projetos sociais Defesa dos interesses nacionais ante a comunidade internacional O candidato Lula (Frente Brasil Popular)Revoluo democrtica Estado Forte no sistema produtivo Estmulo ao cooperativismo e s pequenas e mdias empresas Programas sociais nas reas: sade, habitao, educao, transporte de massa, democratizao da terra e poltica
agrcola
O governo Fernando Henrique Cardoso (1995-1999)3. Neoliberalismo / GlobalizaoQuebra dos monoplios estatais do petrleo e telecomunicaesAlterao no conceito de empresas nacionaisAtrai o capital estrangeiro, principalmente o especulativo.Propostas de reformas: previdncia social; funcionalismo pblico; sistema fiscal, tributrio e administrativoConflitos entre o MST (Movimento dos trabalhadores Sem-Terra) e foras do governoEconomia: aumento da taxa de juros; desvalorizao cambial; queda do consumo e elevao do ndice de desemprego;
PROER (Programa de Reestruturao e Fortalecimento do Sistema Financeiro)Mercosul: 1 o de janeiro de 1995 (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai)ONGs: direitos humanos, questes sociais, minorias, fome, misria, trabalho infantil, aids, reeleio
O governo Fernando Henrique Cardoso (1999-2002)4. Crescimento da violncia urbana Elevao dos ndices de desemprego
O governo Luiz Incio Lula da Silva (2002-2006)5. Programas: Fome Zero, Primeiro Emprego, Bolsa FamliaProUniSistema de cotas nas UniversidadesManuteno da poltica econmica do governo FHC pelo ministro da Fazenda, Antnio Palocci Poltica externa: frica / Amrica Latina / Pases rabesInteresse em ser membro permanente do Conselho de Segurana da ONU Denncias de envolvimento de ministros e bancada do PT em esquemas de corrupoSaneamento da economia dvida externa e estabilizaoAt 2009, poucos efeitos da crise mundial (subprime)Denuncismo CPIs.
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