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21-01-2010
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Instrumentos de Gestão
Docente: Tiago Pinho
Mestrado em Logística
Carla Domingues
Daniel Ferreira
Mário Oliveira
Sílvia Pereira
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WMS – Sistema de Gestão de Armazém
RFID – Identificação por Radiofrequência
Gestão de Frotas
Leitura Óptica
EDI – Electronic Data Interchange
VMI – Vendor Managed Inventory
Compras Electrónicas
Sistemas Integrados de Gestão
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A tecnologia avança a grande velocidade, contribuindo para criar novas regras de
actuação entre os intervenientes no sector logístico.
No entanto, estas regras implicam, também, o recurso ao desenvolvimento de novas
soluções, por forma a garantir a competitividade das empresas.
Para que a tecnologia contribua para o aumento real da produtividade, não basta
instalar equipamentos nos veículos.
Torna-se necessário analisar a empresa do ponto de vista interno e externo, no seu
relacionamento com os seus clientes e fornecedores e integrar as informações
relevantes nos sistemas.
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Sistema da informação que planeia, programa e controla todas as operações do armazém.
Chegada do veiculo
Recebimento dos materiais
ArrumaçãoSeparação
dos pedidos
Reposição e controle de
stockInventário
Programação e controle de
frotas
Base de dados estruturada, onde todos os artigos e localizações estão referenciados e respectivamente associados.
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Quando é dada a entrada de item em armazém, o seu código
único é lido com a ajuda de um leitor e a sua informação
detalhada é registada na base de dados.
O artigo fica imediatamente disponível no sistema e pode ser
de seguida arrumado numa zona devidamente identificada.
Todos os processos internos são controlados com a ajuda de
terminais, que lêem simultaneamente os códigos dos
objectos e as suas localizações respectivas. A leitura do
código de destino é sempre obrigatória para assegurar a de
forma rápida e fácil o rastreio do produto. 5
Expedição imediata das mercadorias
recebidas para os locais de depósito;
Revisão repetida da localização dos
stocks;
Gestão do espaço para uma
utilização e rentabilização máxima.
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Sistema de gestão em tempo real;
Evita roturas de stocks (emissão de alertas);
Relatórios de estatísticas de fluxos;
Redução de erros;
Evita paralisação da empresa para realização de inventários;
Optimização de processos e utilização dos espaços.
Diminuir o custo
Aumento da produtividade
Melhorar a integração do processo de armazenagem
com os demais processos
Melhorar o atendimento ao cliente 7
A identificação por radiofrequência (IDRF) é um sistema automático
de identificação que possibilita a transmissão de dados recorrendo a
marcas/identificadores (tags) portáteis para leitores com a
capacidade de processar tais dados.
As marcas são microchips, de dimensões muito reduzidas, por vezes
microscópicas, que se encontram conectados a uma antena e que
possuem a capacidade de transmitir informação de identificação –
tipicamente, um código único universal.
Os dados transmitidos pelas marcas de radiofrequência (RF) podem
incluir informação sobre a identificação ou a localização, bem como
outra relativa às características (propriedades) do produto etiquetado. 8
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Aumentam a competitividade;
Reduzem a intervenção humana;
Diminuem o capital de trabalho;
Processamento da informação em tempo real;
Nenhuma linha visual é necessária;
Aumentar a disponibilidade dos produtos e identificar as áreas problemáticas na
cadeia de abastecimento;
Dinamizar a eficiência da logística e reduzir o roubo e a falsificação;
Aumentar a precisão do inventário e optimizar a projecção de estimativas
comerciais ;
Reduzir os custos de manutenção e concentrar-se nas excepções de processos
dispendiosos. 11
Violação da integridade física: uma etiqueta possui dados específicos domaterial em que está localizada. Se esta for trocada e colocada noutroproduto os dados por ela transmitidos já não vão corresponder à realidadee pode provocar danos à empresa.
Cópia de etiquetas: se uma pessoa tiver conhecimentos sobre criação deetiquetas, pode copiar dados de uma etiqueta alheia, usando um leitor, ecriar uma nova com os mesmos dados. Um exemplo: alguns carrosfabricados actualmente possuem um dispositivo com RFID que faz comque não seja necessário o transporte da chave. Facilmente um ladrão podecopiar a etiqueta deste dispositivo e fazer a cópia desta. O roubo seriasimples e discreto.
Vigilância da etiqueta: obtenção de dados das etiquetas para uso indevidosem envolver fisicamente a etiqueta. Exemplo: um assaltante pode rastrearos dados bancários de uma pessoa e, sabendo que esta possui grandequantia de dinheiro, obriga-la a levantar dinheiro numa ATM.
O material pode ser facilmente rastreado.
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Tanto os sistemas como as pessoas são importantes numa
organização, mas os sistemas estão cada vez mais
superando, em qualidade e velocidade, a capacidade de
processamento de informações.
Exemplo: Leitura humana de dados vs Leitura óptica de
dados – código de barras
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Há alguns anos atrás, quando um motorista saía os portões
da transportadora com um camião, ele tornava-se a pessoa
mais importante da empresa, tanto o veículo como a carga
ficavam nas suas mãos. Todavia a necessidade de uma
gestão logística mais eficiente aliada ao crescente número
situações indesejáveis (roubos, engarrafamentos, …)
obrigou o mercado de transportadores utilizar ferramentas
de gestão.
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Comunicação económica, fiável e segura;
Monitorização em tempo real de todos os veículos;
Total controlo sobre a actividade dos condutores;
Melhor planeamento de rotas, cargas e actividades;
Menor tempo de resposta;
Redução de custos de operação
Melhoria de qualidade do serviço prestados;
Aumento da produtividade;
Aumento da segurança e controlo dos veículos e condutores.
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Exemplos de equipamentos
É um rastreador que funciona tanto por sinais de
telemóvel (GSM/GPRS) como por GPS.
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Para instalações semi permanentes utilizando,
ou não, o adaptador para o Isqueiro do carro em
caso de falta de energia. Tem a capacidade de
gravação até 16.000 registos, numa memória
Flash de 4 Mb (Mega Byte). Tem uma
particularidade funciona em situações extremas
de temperatura; entre -10 graus para +60 graus.
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Exemplo de pagina na internet (Ver actividades diárias, alertas de zona, de velocidade, de uso fora de horário de trabalho, quilometragem, etc) 20
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Esta tecnologia é utilizada na identificação dos
leitores e documentos. A sua aplicação é transversal
a vários módulos (Catalogação, Empréstimo e
Inventário).
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Uma redução significativa do tempo de recolha de dados;
Uma diminuição de erros relativamente à introdução
manual de dados.
Linguagem igual em toda a cadeia.
As quais resultam numa:
Maior fiabilidade nos dados recolhidos;
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1º Intermediário 2º Intermediário Centro Distribuição
Cliente FinalSuper M.
ProdutorMatéria-Prima
•ID Produtos•ID Agregações•No. Lote•Data de Produção•Data de Validade•SCCC•No. Encomendas
•No. Lotes (N)•Data de Produção•Data de Validade•SCCC (N)•No. Encomendas
•No. Lotes (N)•Data de Produção•Data de Validade•SCCC (N)•No. Encomendas
•No. Lotes (N)•Data de Produção•Data de Validade•SCCC (N)•No. Encomendas
•ID Novos Prod.(PV)
Retirado da Pagina de CODIPOR
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789 107 221055 7
QR-code
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Países aderentes
Países Membro
Números EAN atribuídos directamente pela EAN
Retirado da Pagina de CODIPOR 26
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ESTRUTURA DE CODIFICAÇÃO:
Contém até 12 dígitos que são lidos e identificados contendo: adescrição do produto, o nome do fornecedor, o preço, a quantidade emstock, de entre outras informações.
5601072210557
3 dígitos (cedidos pela EAN): País(560 – Portugal)
5, 4 ou 3 dígitos Empresa (107)
4, 5 ou 6 dígitos Produto (221055)
1 dígito (obtido pelo cálculo algoritmo): Dígito de controlo (7)
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Algumas considerações a ter em conta na hora de
criar um código de barra.
Tamanho
Cores (Barras escuras em fundos claros)
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É um sistema que permite a troca electrónica de mensagens/documentos
estruturados (normalmente associados às transacções) entre organizações, de
computador para computador, segundo normas definidas.
31C
liente
Fo
rneced
or
Encomenda
Confirmação Encomenda
Aviso de expedição
Entrega
Aviso de recepção
Factura
Substituição do uso de documentos em papel;
Automatizar procedimentos, onde a comunicação ágil reduz o tempo de
realização e finalização dos mesmos, fomentando uma maior
efectividade e possibilitando vantagens competitivas para as
organizações;
Facilitar a integração dos dados de empresas.
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A utilização de EDI reduz os custos de processamento e pessoal, dado que
elimina ou reduz as seguintes actividades:
inserção de dados redundantes;
reconciliação manual de diferentes documentos;
correcção de erros relacionados com a inserção incorrecta de dados;
envio por correio ou fax de documentos;
arquivo e distribuição de documentos;
liberta o pessoal de tarefas administrativas repetitivas.
A utilização de EDI reduz os custos de stock, dado que ao reduzir o ciclo de
encomenda e incerteza associada, permite reduzir stocks de segurança.
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Ao nível estratégico, a utilização do EDI não deve ser como um mecanismo de redução de
custos, mas sim uma nova forma de fazer negócio e um factor de integração da cadeia de
abastecimento, pois:
potencia a reengenharia/redesenhar de processos internos;
permite reduzir lead-times;
melhora a capacidade de resposta aos clientes, pois disponibiliza informação em tempo real;
permite suportar sistemas de gestão de materiais de uma forma automática, como sejam o MRP
ou o JIT;
permite estreitar a relação com os parceiros de negócio ou outras organizações que fazem parte da
cadeia logística;
potencia que a organização compita numa base global/internacional;
permite a toda a organização utilizar a mesma informação, que é simultaneamente correcta e
actualizada;
muitas vezes é um requisito obrigatório.
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Custos iniciais de implementação;
Necessidade de maior segurança para os dados;
Incompatibilidade com os sistemas existentes e com as interfaces com o consumidor;
Necessidade de adaptação dos funcionários.
EDI - Desvantagens
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EDI
O EDI é uma evolução natural, que combina a potência da informática e das
telecomunicações para substituir a documentação de papel enquanto suporte de
dados em actividades e serviços comerciais.
EDI é o comércio sem papéis, o caminho mais curto entre os sistemas informáticos
dos parceiros comerciais.
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VMI - Vendor Managed Inventory
Objectivo
Fazer com que os fornecedores, por meio de um sistema de
EDI, verifiquem as necessidades do cliente por um produto,
no momento certo e na quantidade certa.
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Stock gerido pelo fornecedor através da informação recebida de forma contínua
sobre os movimentos de stock (ou da procura);
Na prática, o fornecedor passa a ser responsável por manter os níveis de inventário
do cliente em valores pré-estabelecidos.
O fornecedor passa a ter acesso aos dados de inventário do cliente (normalmente
via EDI) e é responsável por criar ordens de compra para o seu próprio material.
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VMI - Vendor Managed Inventory
Os stocks totais (fornecedor + Cliente) são inferiores, pois não há duplicação de
stocks e há visibilidade dos consumos.
Requer um esforço significativo e know-how logístico por parte do fornecedor,
liberta recursos do lado do cliente e cria laços mais fortes.
VMI - Vendor Managed Inventory
Obviamente, existem benefícios e riscos associados a um programa de VMI.
Para aperfeiçoar os benefícios, é importante que, como em qualquer
programa, as actividades sejam bem planeadas, executadas e lideradas.
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FORNECEDOR E COMPRADOR COMPRADOR FORNECEDOR
• Reforça a parceria entre as
empresas.
• Redução dos tempos na
cadeia de abastecimento.
• Melhor atendimento ao
cliente final, ao ter melhor
disponibilidade do material
em inventário.
• Melhor timing das ordens de
compras.
• Estabilidade no inventário e
menor risco de falta de
materiais.
• Redução do custo de emissão
e processamento de pedidos.
• Melhoria do nível de serviço.
• Pode manter o foco no
serviço ao cliente final.
• Redução do risco.
• Melhor previsão da procura,
já que tem acesso a dados
detalhados de inventário e
consumo do comprador.
• Maior facilidade de incorporar
promoções no plano de
inventário.
• Redução de erros.
• Redução de custos de
transporte, posse e de
aprovisionamento
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Complexidade: o sistema de EDI deve ser testado exaustivamente para garantir que os dados são de
confiança.
Aceitação: os funcionários envolvidos nas duas empresas devem conhecer os objectivos
e processos do VMI, já que a relação fornecedor-comprador
muda.
Comunicação: aumenta a dependência de comunicação
entre fornecedor e comprador. Devem-se definir novos
processos entre as empresas.
Excesso ou Falta de Inventário: devem existir regras claras para
casos nos quais sobre ou falte material, e quando o comprador
quer mudar os níveis de inventário.
Tempo: o VMI envolve um tempo de aprendizagem
considerável. As empresas envolvidas devem ter isto claro e aceitar a curva de
aprendizagem.
Resistência: os vendedores do fornecedor podem ser
contrários a um sistema que tira o poder de venda das
suas mãos.
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Necessidade de utilizar tecnologias avançadas, o que traz um acréscimo de custos;
A extrema confiança que terá que existir entre as duas partes;
A aceitação por parte dos funcionários de ambas as partes da sua responsabilidade;
Aumento de custos para o fornecedor;
Inexistência de regras claras em relação aos custos com a gestão de stocks;
A implementação do EDI.
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O VMI integra-se na cadeia de abastecimento como forma de estabelecer uma real
colaboração e partilha de informação entre o fornecedor e o cliente e com isso, não
só permite reduzir o nível de stock ao longo da cadeia como proporciona uma
redução de custos.
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- O que é um Sistema de Gestão Integrado?
Conjunto de partes interligadas e interdependentes, que,
conjuntamente, formam um todo unitário com
determinado objectivo e efectuam determinada função
produzindo um ou mais resultados.
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• O SGI é, actualmente, uma ferramenta de grande importância
para as empresas que tem como principal objectivos:
permitir uma maior fluidez em toda a organização, melhorando o
reconhecimento e a compreensão das responsabilidades e inter-relações
organizacionais.
Integrar toda a gestão da empresa com a obtenção de informação em tempo
real, acelerando assim o processo de decisão.
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Ou seja:
- Uma organização que trabalhe com um SGI,
aumenta a eficiência operacional e melhora o
seu desempenho geral, diminuindo os riscos e
tornando claro as responsabilidades.
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- O que são compras electrónicas?
As compras electrónicas consistem na
aquisição de bens e serviços, a qualquer hora e
a partir de qualquer local, através de um
conjunto de soluções, usando a internet.
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- Consiste na implementação de um portal electrónico de forma a
possibilitar uma entidade a criação da sua encomenda e submetê-
la ao fornecedor com os seguintes objectivos:
Gerar poupanças e aumentar a eficiência do processo de aquisição;
Aumentar a transparência do procedimentos;
Aprofundar o conhecimento da estrutura das despesas e dos processos de
aquisição existentes;
Melhorar os tempos de resposta em relação as solicitações internas e ao
próprio mercado;
Adoptar práticas inovadoras;
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http://www.regaletes.com/microscopio-usb-p-693.html
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