Infecção do Sítio Cirúrgico (ISC)

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Infecção do Sítio Cirúrgico (ISC). As infecções de sitio cirúrgico (ISC) são definidas como aquelas que ocorrem no sitio manipulado durante o procedimento cirúrgico. Infecção do Sítio Cirúrgico (ISC). Profª. Ms. Ana Célia Cavalcante Lima. - PowerPoint PPT Presentation

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Infecção do Sítio Cirúrgico Infecção do Sítio Cirúrgico (ISC)(ISC)

As infecções de sitio cirúrgico (ISC)

são definidas como aquelas que

ocorrem no sitio manipulado

durante o procedimento cirúrgico.

INFECÇÃO DO INFECÇÃO DO SÍTIO SÍTIO

CIRÚRGICO CIRÚRGICO (ISC)(ISC)

Profª. Ms. Ana Célia Cavalcante Lima

A infecção hospitalar constitui um

dos grandes problemas enfrentados

pelos profissionais de saúde e

pacientes.

Estima-se, no Brasil, que a ISC ocorra

em 11% das operações.

(APECIH; 2001 )

Infecção do Sítio Cirúrgico Infecção do Sítio Cirúrgico

Tempo de observação

Pode se desenvolver até 30 dias

após a realização do procedimento.

No caso de cirurgias onde foram

implantadas próteses, uma ISC

pode ser diagnosticada até um ano

após a data do implante.

CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO

Pele

Tecido celular subcutâneo

Tecidos molesprofundos

(fáscia e músculo)

Órgão e cavidade

ISCSuperficial

ISCprofunda

ISC de órgão ou cavidade

Incisional Incisional profundaprofunda

Órgão-espaçoÓrgão-espaço

Critérios diagnósticos Critérios diagnósticos (ISC)(ISC)

a)a) Drenagem purulenta Drenagem purulenta da incisão superficialda incisão superficial

b) Cultura positiva de b) Cultura positiva de fluídos ou tecido obtido fluídos ou tecido obtido da incisãoda incisão

c) Pelo menos um dos c) Pelo menos um dos sinais (dor, eritema, sinais (dor, eritema, calor) e incisão aberta calor) e incisão aberta pelo médico, exceto se pelo médico, exceto se a cultura for negativaa cultura for negativa

d) Diagnóstico de d) Diagnóstico de infecção pelo médicoinfecção pelo médico

Incisional Incisional superficisuperfici

alalpelo menos um pelo menos um

dos dos seguintesseguintes

Incisional Incisional superficialsuperficial

Órgão-Órgão-espaçoespaço

Critérios diagnósticos Critérios diagnósticos (ISC)(ISC)

a)a) Drenagem purulenta da Drenagem purulenta da incisão profundaincisão profunda

b) b) Deiscência espontânea da incisão ou abertura pelo cirurgião e pelo menos um dos sinais (dor, eritema, calor)

c) c) Abscesso ou outra evidência de infecção envolvendo a incisão profunda visualizado durante exame direto, re-operação, exame histopatológico ou imagem

d) Diagnóstico de infecção d) Diagnóstico de infecção pelo médicopelo médico

IncisionaIncisional l profundaprofundapelo menos um pelo menos um dos seguintes dos seguintes

Órgão-Órgão-espaçoespaçopelo menos um pelo menos um dos seguintesdos seguintes

Incisional Incisional superficialsuperficial

Incisional Incisional profundaprofunda

Critérios diagnósticos Critérios diagnósticos (ISC)(ISC)

a) Drenagem purulenta pelo dreno

b) Cultura positiva de fluídos ou tecido do órgão ou cavidade

c) c) Abscesso ou outra evidência de infecção envolvendo a incisão profunda visualizado durante exame direto, re-operação, exame histopatológico ou imagem

d) Diagnóstico de infecção d) Diagnóstico de infecção pelo médicopelo médico

FATORES PREDISPONENTESFATORES PREDISPONENTES

Relacionados ao paciente

Relacionados ao procedimento cirúrgico

RELACIONADOS AO PACIENTE

Doenças crônica;Obesidade;Tabagismo;Infecção a distância;Desnutrição;Tempo de internação pré-

operatória prolongada;Grau de contaminação da

cirurgia.

CLASSIFICAÇÃO DA FERIDA CLASSIFICAÇÃO DA FERIDA CIRÚRGICACIRÚRGICA

LIMPALIMPA

POTENCIALMENTE CONTAMINADAPOTENCIALMENTE CONTAMINADA

CONTAMINADACONTAMINADA

INFECTADAINFECTADA

Há abordagem dos tratos digestivo,

respiratório, genitourinário e

orofaringe

Situações controladas e sem

contaminação não usual.

Cirurgia genitourinária: não há

cultura de urina positiva

Classificação da ferida Classificação da ferida cirúrgicacirúrgica

PotencialmentePotencialmente contaminadacontaminada

Cirurgia biliar: não há infecção

de vias biliares

Cirurgias de apêndice, vagina e

orofaringe quando não há

evidência de infecção ou quebra

de técnica.Taxa de ISC esperada : 3 a 11%Taxa de ISC esperada : 3 a 11%

Classificação da ferida Classificação da ferida cirúrgicacirúrgica

PotencialmentePotencialmente contaminadacontaminada

Feridas traumáticas recentes, abertas

Contaminação grosseira durante

cirurgia de trato digestivo,

manipulação de via biliar ou

genitourinária na presença de bile ou

urina infectadas

Quebras maiores de técnica

É encontrada inflamação mas não

purulenta

Classificação da ferida Classificação da ferida cirúrgicacirúrgicaContaminadaContaminada

Taxa de ISC esperada : Taxa de ISC esperada : 10 a 17%10 a 17%

Durante a cirurgia: secreção

purulenta, tecido

desvitalizado, corpos

estranhos ou contaminação

fecal

Feridas traumáticas com

atraso de tratamento

Classificação da ferida Classificação da ferida cirúrgicacirúrgicaInfectadaInfectada

Taxa de ISC esperada : 27%Taxa de ISC esperada : 27%

Relacionados ao procedimento cirúrgicoRetirada de pelos (tricotomia) Preparo da pele do pacienteTécnica cirúrgicaParamentação cirúrgicaDuração da cirurgia Presença de drenosInstrumental e campos cirúrgicos esterilizadosProfilaxia antimicrobianaAmbiente

TRICOTOMIA

Evitá-la ao máximo, realizando-a apenas nos pacientes com pelos abundantes e espessos no local da futura incisão cirúrgica.

Limitar a área de tricotomia.

TRICOTOMIA

Preferir a tonsura à tricotomia elétrica.Preferia a tricotomia elétrica à

tricotomia com lâmina.Realizar tricotomia, no máximo, duas

horas antes da intervenção cirúrgica.Não realizar tricotomia dos cílios e das

sobrancelhas.

TRICOTOMIA

imediatamente antes – 3,1%

24 horas antes – 7,1%

≥ 24 horas antes – 20%

Taxa de infecção de sítio cirúrgico

(tricotomia com lâmina) de acordo com o

tempo antes da cirurgia

Anti-sepsia da pele do paciente

Solução de amplo espectro com ação residual

PVPIClorexidina

Solução degermante seguida de solução alcoólica (pele íntegra) mesmo princípio ativo

Solução aquosa para mucosas

Preparo da Preparo da pelepele

Medidas de Medidas de controle controle

Intra-operatórioParamentação cirúrgica completaTécnica cirúrgicaUso de drenosCuidados com material esterilizado:

embalagem, armazenamento, validade, controle de qualidademanipulação asséptica

Manter a porta da sala fechadaNúmero de pessoas reduzido

ESCOVAÇÃO DAS MÃOS

Jundiaí 2012

Durante todo o processo, as mãos

devem estar sempre acima do

nível dos cotovelos. O processo

todo deve durar rigorosamente

cinco minutos para a primeira

cirurgia e três minutos entre

dois procedimentos cirúrgicos.

PARAMENTAÇÃO

Medidas de Medidas de controle controle

Pós-operatório

Curativo

manter curativo estéril por

24 horas

manipulação asséptica

orientar o paciente quanto

aos cuidados com incisão

Superfícies fixasPlanta física

Ar condicionado Equipamentos

Manutenção

Medidas geraisMedidas gerais

MEDIDAS GERAIS - RECURSOS HUMANOS

Cuidados com a Saúde

E.P.I.

TreinamentoRoupa privativa / paramentação

BOA PROVA