INFERTILIDADE FATOR MASCULINO. INTRODUÇÃO Ausência de gravidez após 1 ano de relações sexuais...

Post on 07-Apr-2016

218 views 2 download

Transcript of INFERTILIDADE FATOR MASCULINO. INTRODUÇÃO Ausência de gravidez após 1 ano de relações sexuais...

INFERTILIDADE

FATOR MASCULINO

INTRODUÇÃOAusência de gravidez após 1 ano de relações

sexuais sem métodos anticoncepcionais

85% dos casais gravidez ao final do 1º ano 15% apresentam infertilidade 50% fator masculino ( isolado ou associado)

TRATAMENTO MICROCIRURGIA EMPÍRICO REPRODUÇÃO ASSISTIDA

30%

50%

20% FATORMASCULINOFATORFEMININOFATORMISTO

AVALIAÇÃO INICIALHISTÓRIA CLÍNICAHISTÓRIA CLÍNICA

Duração Paternidade pregressa Avaliação ginecológica completa da parceira Tratamento prévio Anomalias congênitas Hipospádias Criptorquidia Epispádias Puberdade

ANTECEDENTESANTECEDENTES

Doenças sistêmicas Uso de medicamentos Hábitos de vida Cirurgias prévias Torsao testicular Hábitos sexuais Exposição a fatores de risco : RT

QTCalorPesticidas

AVALIAÇÃO INICIAL

EXAME FÍSICO GERAL

Estado físico Caracteres sexuais Distribuição de pelos Massa muscular Estatura Envergadura Ginecomastia Cicatrizes cirúrgicas

GENITAL

Pênis Tamanho Meato uretral Placas Testículos Posição Volume Consistência Funículos Epidídimos D. deferentes Toque retal

AVALIAÇÃO HORMONAL FSH / LH / Testosterona /

Prolactina Causa infrequente Potencialmente curável Suspeita: Alteração laboratorial severa Disfunção erétil Ginecomastia Distúrbio de virilização

ESPERMOGRAMA Avaliação inicial / tratamento Não é prova de fertilidade Abstinência 3-5 dias / Avaliação imediata Valores normais ( OMS) Volume 2-5 ml pH 7,2-7,8 Concentração >20 milhôes/ml Motilidade > 50% móveis Morfologia > 30% normais ( > 14% KRUGER)

Alterações encontradas Hipospermia Aspermia Azoospermia Oligozoospermia Astenospermia Teratospermia Necrospermia

ESPERMOGRAMA

TESTES ADICIONAIS

Leucócitos seminais

Anticorpos anti-espermatozóides

Morfologia estrita de Kruger

Teste hipo-osmótico

Teste pós-coital

Teste de penetração espermática(Hamster Test)

Avaliação genética

ULTRA-SOM Morfologia testicular Presença de varicocele ( DOPPLER ) US Transretal Obstrução ductal Agenesia Hipospermia Azoospermia

ULTRA-SOM

BIOPSIA TESTICULAR Azoospermia

Oligozoospermia severa ( < 5 Milhões/ml )

Diagnóstica / Terapêutica

Cirúrgica ou por punção

AZOOSPERMIA Ausência de espermatozóides no sêmen 15 – 20 % Homens inférteis 01 – 02 % População masculina CAUSAS : Pré-testicular Testicular ou primária Pós-testicular ou obstrutiva

CONGÊNITAS ( Agenesia de deferentes ou v. seminais) ADQUIRIDAS (vasectomia / cirurgias inguinais)

TRATAMENTO : Cirúrgico ( reversão de vasectomia) RTU de ductos ejaculadores REPRODUÇÃO ASSISTIDA

TEMPO PÓS - VASECTOMIA

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

< 3 ANOS 3 - 8 ANOS 9-14ANOS > 15 ANOS

PERMEABILIDADEGRAVIDEZ

VASO-VASOSTOMIA

MICROSCÓPIO X LUPA

PLANO ÚNICO X DOIS PLANOS

TEMPO PÓS VASECTOMIA

2/3 TEM ANTICORPOS ANTI ESPERMATOZÓIDES

ESPERMOGRAMA PÓS – OPERATÓRIO NORMAL 65 % SUCESSO

EPIDIDIMOVASOSTOMIA

1/3 TEM OBSTRUÇÃO EPIDIDIMO AÓS 08 ANOS

FALHAS VASOVASOSTOMIA

TREINO MICROCIRURGICO

10 – 20 % REOBSTRUÇÃO

ESPERMATOZÓIDE NO SEMEN ATÉ 01 ANO

VARICOCELE Dilatação varicosa do plexo

pampiniforme 10 – 20 % População masculina 20 – 40 % Homens inférteis Geralmente a esquerda ( 20-40 %

Bilateral) FISIOPATOLOGIA

Temperatura eleva

Estase / Hipoxia

Refluxo venoso da adrenal

VARICOCELE 50 % tem espermograma normal Principal causa de infertilidade 2ª DIAGNÓSTICO Exame físico

Ultra-som + Doppler

Termografia ??

VARICOCELE TRATAMENTO Cirurgia convencional

Laparoscopia

Embolização ??

60 – 70 % tem melhora do espermograma

30 – 40 % Gravidez

LESÃO MEDULAR

Geralmente pacientes em idade reprodutiva 95 % Distúrbio ejaculatório 75 % Disfunção erétil 50 % Distúrbio da espermatogenese

TRATAMENTO Simpaticomiméticos Eletroejaculação Drogas injetáveis ou orais (ereção) REPRODUÇÃO ASSISTIDA

HIPOGONADISMO HIPOGONADOTRÓFICO

Causa infrequente, porém curável.

Congênito ( ex.: Síndrome de Kaulmann )

Adquirido ( Tumores , Hipopituitarismo )

TRATAMENTO Reposição hormonal

REPRODUÇÃO ASSISTIDA

INSEMINAÇÃO INTRA – UTERINA

FERTILIZAÇÃO IN VITRO

INJEÇÃO iNTRACITOPLASMÁTICA

DE ESPERMATOZÓIDES

INSEMINAÇÃO INTRA – UTERINA

Indicações Fatores mecânicos Alterações ejaculatórias Alterações seminais Falha após 3 – 6 coitos N º após preparo seminal > 05 milhões / ml

3 – 6 ciclos

Taxas de sucesso : 8 – 12 % / CICLO ATÉ 50 % APÓS 06 CICLOS

FERTILIZAÇÃO IN VITRO

FERTILIZAÇÃO IN VITRO

Falha após 3 – 6 ciclos de IIU

Nº após preparo seminal 2-5 milhões / ml

Taxas de sucesso 20 – 40 % / ciclo Até 70 % após 4 ciclos

INJEÇÃO INTRACITOPLASMÁTICA DE ESPERMATOZÓIDES

INDICAÇÕES

Azoospermias obstrutivas Azoospermias não obstrutivas Falha após fertilização in vitro Fator imunológico Ausência de ejaculação Parada de maturação

Falha na reversão pós-vasectomia

INJEÇÃO INTRACITOPLASMÁTICA DE ESPERMATOZÓIDES

Pode-se usar espermátides Taxa de malformações congênitas semelhante à da

população geral Alterações cromossomiais importantes “Prova do

tempo” Taxas de sucesso 20-40 % / ciclo

até 70 % em 4 ciclos

INJEÇÃO INTRACITOPLASMÁTICA DE ESPERMATOZÓIDES