Anticoncepcionais Orais e Histerectomia

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JÉSSICA GONÇALVES SILVA ANTICONCEPCIONAIS ORAIS E HISTERECTOMIA

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J ÉSS ICA GONÇALVES S I LVA

ANTICONCEPCIONAIS ORAIS E HISTERECTOMIA

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ANTICONCEPCIONAIS ORAIS

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Os anticoncepcionais ou contraceptivos orais são medicamentos que previnem a gravidez. São utilizados para o planejamento familiar, controle do crescimento populacional, prevenção de uma gravidez de risco e outros

A pílula anticoncepcional é um comprimido que tem em sua base a utilização de uma combinação de hormônios, geralmente estrogênio e progesterona sintéticos (parecidos com os produzidos pelo próprio corpo), que impede a ovulação. Ele também modifica o muco cervical, dificultando o acesso do espermatozoide ate o óvulo.

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Ação dos ACO

Os contraceptivos hormonais agem interrompendo a ovulação. Eles tem a função de manter níveis constantes de progesterona e estrogênio, que inibem a secreção hipofisária de LH e FSH mantendo os óvulos "adormecidos" e impedindo a ovulação. O principal mecanismo de ação dos ACO é justamente a manutenção de níveis hormonais constantes (progesterona e estrógeno), assim como ocorre durante a gestação

Com o uso de ACO

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Tipos de pílulasDentre os diversos tipos de pílulas as mais receitadas são:• Pílula Monofásica: estrogênio e

progesterona com a mesma dosagem. É o comprimido anticoncepcional mais conhecido pelas mulheres.

• Minipílula: possui em sua base somente progesterona. Utilizada por mulheres que estão amamentando e deve ser usada todos os dias sem interrupção.

• Pílula Multifásica: A pílula multifásica tem combinação de hormônios com diferentes dosagens conforme a fase do ciclo reprodutivo. Essas pílulas causam menos efeitos colaterais e possuem cores diferentes, para diferenciar a dosagem e o ciclo. A ordem da cartela deve ser respeitada.

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• Para usar qualquer uma das pílulas disponíveis é importante que a mulher (adolescente, jovem ou adulta), após escolher a pílula como método anticoncepcional, procure um serviço de saúde para receber as informações e orientações corretas sobre como usar o método, bem como suas características.

• Deve-se sempre tomar a cartela completa para obter a segurança da prevenção.

• Se usado corretamente, a eficácia é de 98 a99% mesmo durante a pausa de até 7 dias.

• Episódios e diarreia e vômitos em até 4h após a ingestão da pílula pode diminuir a eficácia da medicação.

• Antibióticos também podem diminuir o efeito da pílula.• Se a mulher achar que está grávida, mas ainda estiver tomando a

pílula, ela deverá realizar um teste de gravidez o mais rápido possível. Caso a gravidez seja confirmada, a mulher deverá deixar de tomar a pílula. 

Orientações Gerais

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Mais utilizadosAlgumas pílulas mais utilizadas no Brasil

Ciclo 21 É bem popular no Brasil por seu baixo custo. A cartela com 21 comprimidos custa em média R$ 3 e é doada pelo governo em postos de saúde de todo o Brasil.MicrovlarTambém está na lista dos populares com baixo custo, custa em média R$ 7 por cartela. Diane 35Com custo mais elevado, custa em média R$ 20.CerazetteÉ o mais popular no pós parto por ser considerado mais fraco e um dos mais caros, em média R$ 40. 

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TamisaO anticoncepcional Tamisa 20 e Tamisa 30, seu valor médio no mercado é de R$ 30.

SeleneO anticoncepcional Selene tem como custo médio R$ 20.

YazO anticoncepcional Yaz tem como custo médio nas farmácias R$ 20.

Elani CicloO anticoncepcional Elani Ciclo está na lista dos mais conhecidos porque costuma causar poucas reações e sem ganho de peso, custa em média R$ 30.

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TRATAMENTOSO método contraceptivo oral é a prática de prevenção mais utilizada atualmente. Além da contracepção, a pílula anticoncepcional também é utilizada terapia de algumas doenças que acometem uma parcela das mulheres e sintoma de algumas patologias tais como: • Sangramentos irregulares;• Cólicas menstruais, TMP, diminuição do fluxo

menstrual;• Endometriose e síndrome dos ovários policísticos;• Acne• Pode diminuir a incidência de câncer no ovário e

Endométrio, doença benigna da mama;• Doenças inflamatórias pélvica• Gravidez ectópica.

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Efeitos ColateraisApesar se serem consideradas seguras, as pílulas combinadas pode causar

alguns efeitos colaterais devido a combinação hormonal e sua atuação no organismo. Os efeitos mais comuns são:• Dores de cabeça e náuseas: são comuns nas primeiras semanas de

utilização da pílula anticoncepcional devido às grandes alterações  hormonais.

• Alteração do fluxo menstrual: É frequente existir uma diminuição na quantidade e duração do sangramento durante a menstruação, assim como sangramentos de escape entre cada ciclo menstrual.

• Aumento de peso: Alterações hormonais provocadas pelas pílulas aumentam a vontade de comer . Algumas ainda podem provocar retenção de líquido provocando aumento do peso corporal

• Surgimento de espinhas: Podem surgir nos primeiros meses de utilização e mulheres adultas

• Alterações do humor: Os hormônios combinado podem diminuir a produção de serotonina aumentando o risco de depressão.

• Diminuição da libido: Pode ocorrer devido diminuição da produção de testosterona.

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Trombose: Formação de um trombo (coágulo) no interior do coração ou de um vaso sanguíneo

As mulheres estão cada vez mais consciente do risco de trombose devido ao uso de anticoncepcionais. Apesar dos relatados terem aumentado nos últimos tempos, continua sendo um complicação rara, ainda menor que em uma gravidez. As chances de desenvolver trombose venosa profunda com o uso de ACO são maiores em mulheres que apresentam outros fatores de risco cardiovascular como pressão alta, diabetes ou colesterol alto, por exemplo.Estudos recentes indicam que os anticoncepcionais mais modernos, apesar de terem menos efeitos colaterais, tem mais riscos de causar trombose que as pílulas mais antigas.

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HISTERECTOMIA

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A histerectomia é um procedimento cirúrgico que consiste na retirada total ou parcial do útero e anexos.

A histerectomia é a segunda cirurgia mais realizada no mundo. Calcula-se que no Brasil de 20% a 30% das mulheres serão submetidas a esta intervenção até a sexta década de vida, aproximadamente 200 mil casos por ano. Nos EUA, este número gira em torno de 600 mil por ano.

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 Vários motivos podem levar uma mulher a recorrer à intervenção, como, por exemplo:

• Câncer do útero.• Sangramentos disfuncionais.• Hemorragias incontroláveis.• Crescimentos não malignos

do útero e dos anexos.• Prolapso pélvico.• Infecção pélvica severa e outros

danos irreparáveis ao útero.

Indicação

Mioma Câncer colo de útero

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TiposDependendo da razão para a histerectomia, o cirurgião pode escolher remover a totalidade ou apenas uma parte do útero. Classificados em:• Histerectomia parcial – remoção apenas da a parte superior do

útero, mantendo o colo do útero e anexos no lugar.• Histerectomia total – remoção de todo o útero e colo do útero.• Histerectomia radical – remoção de todo o útero, os tecidos e

ligamentos ao lado do útero, o colo do útero e a parte superior da vagina. 

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Procedimentos cirúrgicos

Existem três procedimentos cirúrgicos para retirada do útero que podem ser escolhidos em conjunto pelo paciente e pelo médico, cada um deles mais bem adaptado a cada caso individual:

• Histerectomia abdominal: feita por meio de um corte (uma incisão) no abdome.

• Histerectomia vaginal: retirada do útero através da vagina.• Videolaparoscopia: cirurgia realizada por pequenos orifícios feitos

no abdome. A retirada do útero é feita por via vaginal.

Videolaparoscopia Abdominal Vaginal

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Pós histerectomia

Após a histerectomia  períodos menstruais param e é impossível engravidar, se os ovários não forem removidos, eles continuaram a produzir hormônios o óvulos até a menopausa. Se a histerectomia for radical, devido a retirada dos ovários há consequentemente, necessidade de fazer reposição hormonal uma vez que esta função é prejudicada.As complicações possíveis do ato cirúrgico em si são: lesões do intestino, bexiga ou ureteres

Em geral, as histerectomias evoluem bem, mas a recuperação depende da extensão da cirurgia e da técnica empregada. Nas cirurgias mais radicais e extensas é de se esperar algumas limitações durante cerca de quatro meses. Uma "recuperação total" pode exigir de seis a doze meses.Após a cirurgia, pode ocorrer sangramento vaginal, infecção, dor pélvica crônica e diminuição da sensibilidade sexual.

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