Introdução à Macroeconomia

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Introdução à Macroeconomia. Pedro Telhado Pereira António Almeida. As raízes da Macroeconomia. A Grande Depressão – Anos 30 do Séc. XX nos E.U.A. – Colapso dos preços da Bolsa Outubro de 19291,5 milhões de desempregados 193313 milhões de desempregados (em 51 milhões de trabalhadores) - PowerPoint PPT Presentation

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Introdução à Macroeconomia

Pedro Telhado Pereira

António Almeida

As raízes da Macroeconomia

• A Grande Depressão – Anos 30 do Séc. XX nos E.U.A. – Colapso dos preços da Bolsa

• Outubro de 1929 1,5 milhões de desempregados• 1933 13 milhões de desempregados (em 51

milhões de trabalhadores)• 27% menos de produção em 1933 do que em

1929.• Desemprego superior a 14% até 1940.

Teoria Clássica

• Adam Smith (1723 - 1790) - '' A Riqueza das Nações'' (1976) - a ideia de uma mão invisível.

• Aplicação de modelos microeconómicos Exemplo: excesso de oferta de

trabalho, diminuição dos salários até novo equilíbrio.• Recessões seriam passageiras porque com o

aumento do desemprego os salários decresciam e os produtores contratariam mais trabalhadores, aumentando a produção.

• Isto não aconteceu durante a grande depressão.

A revolução Keynesiana

• The General Theory of Employment, Interest and Money, por John Maynard Keynes, publicada em 1936.

• O governo devia intervir na alturas de recessão para levar a uma recuperação.

Como funcionou a Teoria Keynesiana?• Grande parte da teoria macroeconómica

recente se baseia nos trabalhos de Keynes. As suas “recomendações” pareceram funcionar nos anos 60s, mas nos 70s e 80s aparece a estagnação acompanhada de inflação, ou seja períodos de grande inflação e alto desemprego.

• A teoria keynesiana é posta em causa.• Actualmente existem várias escolas

macroeconómicas como veremos neste curso.

Quais as preocupações principais dos Macroeconomistas?

• Inflação

• Crescimento do Produto

• Desemprego

Inflação

• Aumento generalizado dos preços

• Os problemas que a hiper-inflação origina:– Dificuldade de planeamento a médio e longo prazo

– Perca de poder de compra das pessoas com rendimentos constantes

– …

 ÍNDICE DE PREÇOS NO CONSUMIDOR

(BASE 100: 2002)

PORTUGAL

TOTAL

Índice do mêsVariaçãomensal

%

Variaçãohomóloga

%

Variação médiados últimos12 meses

%

AnosMeses

2002 2003 2002 2003 2002 2003 2002 2003

Janeiro 98,2 102,1 0,2 0,1 3,5 4,0 4,3 3,7 Fevereiro 98,0 -0,2 3,2 4,1 Março 98,4 0,4 3,2 4,0 Abril 99,3 0,9 3,6 3,9 Maio 99,9 0,6 3,3 3,8 Junho 100,2 0,3 3,4 3,7 Julho 100,3 0,1 3,4 3,6 Agosto 100,5 0,2 3,7 3,6 Setembro 100,4 -0,1 3,7 3,6 Outubro 101,1 0,7 4,0 3,6 Novembro 101,8 0,7 4,0 3,6 Dezembro 102,0 0,2 4,0 3,6

Crescimento do Produto no médio e longo prazo

• Produto – montante de bens e serviços produzidos durante um certo período, normalmente um ano

• Recessões – quando o período decresce pelo menos em 2 trimestres consecutivos

Evolução do PIB real

-6

-4

-2

0

2

4

6

8

10

12

1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000

ano

Série1

Dados recentes:

• Do Destaque do INE

• “Produto Interno Bruto cresce 0,5% em 2002• O Produto Interno Bruto (PIB) português cresceu, em termos reais,

0,5% no ano 2002, em desaceleração face ao crescimento verificado em 2001 (1,6%). Este abrandamento derivou da evolução da procura interna, que recuou 0,4% face ao ano anterior, particularmente condicionada pelo investimento.

• A procura externa líquida, por outro lado, contribuiu positivamente para o crescimento do PIB, em virtude do comportamento das Exportações de Bens e Serviços, que cresceram 2,0% em relação ao ano anterior.”

• “O primeiro semestre do ano foi caracterizado por um crescimento relativamente elevado, de 1,6% em volume face a igual semestre do ano anterior. Este período beneficiou fundamentalmente da procura interna, conjugada com um interessante ritmo de crescimento das Exportações de Bens e Serviços.

• Pelo contrário, o 2º semestre de 2002 foi marcado pela contracção do PIB, em 0,7% face ao período homólogo, em virtude do pronunciado arrefecimento da procura interna, com especial destaque para o Investimento.”

Desemprego:

• Taxa de desemprego - Percentagem da população activa desempregada.

• Como veremos mais adiante a taxa de desemprego zero não é o objectivo.

Evolução da taxa de desemprego

0,0%

2,0%

4,0%

6,0%

8,0%

10,0%

12,0%

1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000

Ano

Série1

População e Condições Sociais

                                                                                                                                                                                           

Intervenção na Economia

• Política Fiscal (Governo)– Impostos– Despesa Pública

• Política Monetária (Banco Central)– Taxa de desconto– Reservas obrigatórias

• Políticas estruturais (Governo)– Novo enquadramento jurídico

Componentes da Macroeoconomia

Os três mercados da Macroeconomia

• Mercado dos bens e serviços

• Mercado Monetário (Financeiro)

• Mercado do Trabalho

Metodologia em Macroeoconomia

• Fundamentos Microeconómicos

• A procura e a oferta agregada– Procura agregada – procura total por bens e

serviços– Oferta agregada – oferta total de bens e

serviços.

Procura e Oferta Agregadas

• Não confundir com a procura e oferta no mercado individual– Relembrar o que se mantém constante.

Medição da actividade económica

• Produto Interno Bruto – PIB (GDP em inglês)– É a soma dos valores monetários do consumo,

do investimento bruto, das compras de bens e serviços pelo Estado e das exportações líquidas produzidos num país durante um ano.

ou

• GDP is the total market value of a country's output. It is the market value of all final goods and services produced within a given period of time by factors of production located within a country.

Algumas notas

• Bens finais– Logo não inclui os bens intermediários

– Falamos de valor acrescentado

• Produzidos num dado territorial– Logo não inclui bens produzidos no estrangeiro por

nacionais

• Bens novos– Logo não inclui bens usados nem simples transacções

monetárias

Cálculo do PIB

• Óptica da Despesa

• Óptica do Rendimento

• Equivalência entre as duas ópticas

Óptica da Despesa

• Consumo (C)

• Investimento Privado (I)

• O Consumo e Investimento Públicos (G)

• As exportações líquidas (EX – IM)

PIB = C + I + G + (EX – IM)

Óptica do Rendimento

• PIB = Rendimento Nacional + Amortizações + (impostos indirectos – subsídios) + pagamentos de factores líquidos ao resto do mundo + outros

• Outros – inclui transferências entre empresas e erros de colecta de dados

Rendimento Nacional

• rendimento total obtido pelos nacionais detentores de factores de produção– Salários– Rendas– Juros– Lucros

Rendimento disponível - RD

• PIB PNB

• PNB PNL

• PNL RN

• RN RD

Verifique a igualdade entre a poupança e investimento

I+X=PS+GSInvestimento interno mais

exportações líquidas é igual poupança privada mais o excedente orçamental

Para além das contas nacionais

• Trabalho não contabilizado – Exemplo – trabalho das donas de casa

• A economia subterrânea

• Prejuízos ambientais

Distinguir valores reais e nominais

O índice de preços ou deflator