INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA - resumos.net · INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA Exame de 1ª época...

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NOVA SCHOOL OF BUSINESS AND ECONOMICS INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA Exame de 1ª época Ana Balcão Reis 2 de Junho de 2012 Inácia Pimentel João Miguel Silva Duração Total: 2h15m I ( 9 val) Nos exercícios seguintes escolha a alínea correcta. (0,45 por cada resposta certa, -0,15 por cada resposta errada) _____certas + _____erradas =____ 1. A poupança privada depende: a) positivamente do rendimento disponível e dos rendimentos futuros esperados. b) negativamente do rendimento disponível e dos rendimentos futuros esperados. c) positivamente do rendimento disponível e negativamente dos rendimentos futuros esperados. d) negativamente do rendimento disponível e positivamente dos rendimentos futuros esperados. 2. O PIB per capita português, no conjunto dos últimos quarenta anos, a) diminuiu cerca de 10%. b) não se alterou. c) aumentou por um factor de cerca de 1,5. d) aumentou, tendo mais do que duplicado. 3. Desemprego Natural é igual a: a) desemprego estrutural. b) desemprego cíclico. c) desemprego friccional mais desemprego cíclico. d) desemprego estrutural mais desemprego friccional. 4. Considere que em determinada economia a população aumenta mas a força de trabalho não se altera. De acordo com o modelo de Solow, o efeito de curto prazo desta alteração é: a) o PIB per capita e o PIB por trabalhador diminuem. b) o PIB per capita e o PIB por trabalhador não se alteram. c) o PIB per capita não se altera e o PIB por trabalhador diminui. d) o PIB per capita diminui e o PIB por trabalhador não se altera. 9. Nome: Nº:

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NOVA SCHOOL OF BUSINESS AND ECONOMICS

INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA

Exame de 1ª época

Ana Balcão Reis 2 de Junho de 2012 Inácia Pimentel João Miguel Silva Duração Total: 2h15m

I ( 9 val)

Nos exercícios seguintes escolha a alínea correcta. (0,45 por cada resposta certa, -0,15 por cada resposta errada)

_____certas + _____erradas =____

1. A poupança privada depende:

� a) positivamente do rendimento disponível e dos rendimentos futuros esperados. � b) negativamente do rendimento disponível e dos rendimentos futuros esperados. � c) positivamente do rendimento disponível e negativamente dos rendimentos futuros esperados. � d) negativamente do rendimento disponível e positivamente dos rendimentos futuros esperados.

2. O PIB per capita português, no conjunto dos últimos quarenta anos,

� a) diminuiu cerca de 10%. � b) não se alterou. � c) aumentou por um factor de cerca de 1,5. � d) aumentou, tendo mais do que duplicado.

3. Desemprego Natural é igual a:

� a) desemprego estrutural. � b) desemprego cíclico. � c) desemprego friccional mais desemprego cíclico. � d) desemprego estrutural mais desemprego friccional.

4. Considere que em determinada economia a população aumenta mas a força de trabalho não se altera. De acordo com o modelo de Solow, o efeito de curto prazo desta alteração é: � a) o PIB per capita e o PIB por trabalhador diminuem. � b) o PIB per capita e o PIB por trabalhador não se alteram. � c) o PIB per capita não se altera e o PIB por trabalhador diminui. � d) o PIB per capita diminui e o PIB por trabalhador não se altera.

9. Nome: Nº:

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5. Numa determinada economia o PIBpm a preços correntes em 2010 foi 1000 milhões de euros, tendo-se

verificado em 2011 que o PIBpm a preços correntes foi de 1020 milhões de euros. Sabendo que o Deflator do Produto em 2011 para esta economia foi 1,02, o que pode dizer sobre o crescimento real da economia?

� a) a economia apresentou uma taxa de crescimento real positiva, menor que 2%. � b) a economia apresentou uma taxa de crescimento real positiva, maior ou igual a 2%. � c) a economia apresentou uma taxa de crescimento real negativa. � d) a economia apresentou uma taxa de crescimento real igual a zero.

6. PNB a preços de mercado é igual a:

� a) PIB a preços base + Amortizações + Impostos Indirectos – Subsídios às empresas. � b) PIB a preços base + REX + Impostos Indirectos – Subsídios às empresas. � c) PIB a preços base -Amortizações + Impostos Indirectos – Subsídios às empresas � d). PIB a preços base + REX - Impostos Indirectos + Subsídios às empresas.

7. Considere uma economia em que a circulação monetária e as reservas são uma percentagem fixa dos depósitos totais. Um aumento do coeficiente de preferência por liquidez, CI/D:

� a) aumenta o multiplicador monetário; � b) não tem impacto no multiplicador monetário; � c) não é possível aferir o impacto no multiplicador monetário; � d) reduz o multiplicador monetário;

8. O agregado monetário M1 é constituído por:

� a) circulação monetária, depósitos à ordem e depósitos a prazo. � b) circulação monetária e depósitos à ordem. � c) circulação monetária e depósitos a prazo. � d) depósitos à ordem e depósitos a prazo.

9. A taxa de desemprego em Portugal nos últimos anos, � a) tem aumentado e situa-se agora à volta de 10%. � b) tem aumentado e situa-se agora à volta de 14%. � c) tem diminuído e situa-se agora à volta de 7%. � d) tem diminuído e situa-se agora à volta de 9%.

10. Considere uma economia em que o Governo decide aumentar os impostos autónomos, ��, e os gastos públicos, G, de modo a manter o valor do saldo orçamental. De acordo com o modelo keynesiano,

i. O que pode dizer sobre o valor do produto de equilíbrio? a) Diminui. b) Não se altera. c) Aumenta. d) É incerto qual o efeito sobre o produto de equilíbrio.

ii. Se a função impostos incluir um termo autónomo e uma parte proporcional ao rendimento então a variação necessária dos impostos autónomos é tal que:

a) ∆ ��<∆G. b) ∆ ��=∆G. c) ∆ ��>∆G. d) não sabemos qual a relação entre ∆ �� e ∆G.

A

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11. A empresa A, que opera em Cabo-Verde, produziu em 2011 20000 euros de panos tingidos. As matérias-primas e os trabalhadores são cabo-verdianos. A empresa pagou 2000 euros de juros a um banco português. Da produção da empresa A, metade foi vendida no mercado interno e metade exportada para Portugal para a empresa B, portuguesa. A empresa B importou os panos tingidos de Cabo-Verde e produziu vestidos, utilizando só factores de produção portugueses. Toda a produção foi exportada gerando receitas no valor de 40000 euros.

i. Qual a contribuição para o PIB da economia portuguesa das operações das empresas A e B?

� a) 32000 � b) 30000 � c) 42000 � d) 40000

ii. Qual a contribuição para o PNB da economia portuguesa das operações das empresas A e B?

� a) 32000 � b) 30000 � c) 42000 � d) 40000

iii. Qual a contribuição para o PIB da economia cabo-verdiana das operações das empresas A e B? � a) 18000 � b) 20000 � c) 9000 � d) 10000

iv. Qual a contribuição para o PNB da economia cabo-verdiana das operações das empresas A e B?

� a) 18000 � b) 20000 � c) 9000 � d) 10000

12. (Corrigida) Para que numa economia seja possível melhorar simultaneamente o saldo das contas

públicas e o saldo das contas externas é preciso que:

� a) a poupança privada aumente mais que o investimento líquido privado. � b) a poupança privada aumente tanto quanto o investimento líquido privado. � c) qualquer das alíneas a), b) e d) é compatível com o aumento simultâneo dos dois saldos. � d) a poupança privada aumente menos que o investimento líquido privado.

13. No cálculo do Rendimento Disponível Privado é contabilizada, � a) a remuneração total do trabalho. � b) a remuneração total do trabalho deduzida das contribuições para a Segurança Social pagas pelas

empresas. � c) a remuneração total do trabalho deduzida das contribuições para a Segurança Social pagas pelas

empresas e pelos trabalhadores. � d) a remuneração total do trabalho deduzida das contribuições para a Segurança Social pagas pelas

empresas e pelos trabalhadores e dos impostos directos sobre o trabalho.

Nome: Nº:

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14. No longo prazo o nível de rendimento,

� a) depende apenas da política orçamental. � b) depende apenas da política monetária. � c) não depende nem da política monetária nem da política orçamental. � d) depende da política monetária e da política orçamental.

15. Em Portugal na última década,

� a) o Saldo Orçamental foi sempre negativo. � b) o Saldo Orçamental foi sempre positivo. � c) o Saldo Orçamental Total foi negativo inicialmente mas agora é positivo. � d) o Saldo Orçamental Total foi positivo inicialmente mas agora é negativo.

16. O PIB português, a preços correntes, em 2010 foi aproximadamente,

� a) 270 000 milhões de euros. � b) 170 000 milhões de euros. � c) 80 000 milhões de euros. � d) 17 000 milhões de euros

A

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II ( 2,1 val)

Considere que a economia A se comporta de acordo com o modelo de Solow, sendo a função de produção

dada por 2/12/1100 LKY = . A taxa de poupança é 18%, a taxa de depreciação 5% e a a população cresce à taxa de 1%. a) Obtenha o valor do capital e do produto por trabalhador no steady-state. b) Se o valor corrente do capital por trabalhador nesta economia for maior que o valor de steady-state, mostre num diagrama com o tempo no eixo das abcissas qual a evolução esperada do produto por trabalhador nos próximos períodos. Justifique. c) Assumindo agora que a economia está no steady-state, explique e mostre no Diagrama de Solow o efeito de curto e longo prazo sobre o capital e o produto por trabalhador de um aumento da taxa de crescimento da população.

Nome: Nº:

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A

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III ( 4 val) Considere uma economia fechada com preços fixos onde:

C = 70 + 0,8 Yd – 2i I = 100 – 8i G = 60 T = 0,25Y

Todos os valores estão expressos em milhões de euros. Os símbolos têm o significado habitual. Como a taxa de inflação é 0, a taxa de juro real é igual à nominal. Considere que a autoridade monetária fixa a taxa de juro em 3%, i=3.

a) Determine a forma reduzida do modelo e calcule o valor de equilíbrio de Y . b) Qual o valor do multiplicador da despesa autónoma nesta economia? Interprete este valor. Se o

governo decidir aumentar os Gastos Publicos em 10 milhões de euros, ∆G=10, qual será o efeito sobre o rendimento de equilíbrio?

c) Para o Banco Central manter a taxa de juro em 3% depois do aumento dos Gastos Públicos, qual a operação de open-market que deve realizar? Explique e represente graficamente o que se passa no mercado monetário.

d) Se a autoridade monetária deixasse a taxa de juro variar, como se alterava o efeito do aumento dos Gastos Públicos sobre o rendimento de equilíbrio? Explique cuidadosamente.

Nome: Nº:

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A

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IV (4,9 val)

Considere que determinada economia é descrita pelas seguintes equações: � = �� + �� − �� = 100 + 0.75� − 5� � = � � − �� = 300 − 10� � = �� = 200 � = �� + �� = −20 + 0.2� � = �� + � ���

� � = 135 + 10 ����� � �� = ������ + � = 100 + 0,1�

Considere ainda que:

• O nível geral de preços, p, é fixo e igual a 1 e "#$ = 4. • A taxa de juro é determinada nos mercados interionais. Está fixa e igual a 5% (i = 5).

a) Obtenha a forma reduzida do modelo e calcule o rendimento de equilíbrio. b) Um choque nos mercados internacionais faz subir a taxa de juro para 10%. Qual o efeito sobre o rendimento

de equilíbrio? Quantifique a sua resposta. Explique a intuição do resultado e represente graficamente. c) O que representa a Curva da Procura Agregada (AD)? Obtenha a expressão da AD supondo que a taxa de

juro continua fixa em 5% - não é preciso chegar aos valores finais mas escreva a expressão detalhadamente.

Considere agora que os preços são flexíveis tendo a Oferta Agregada de Curto Prazo o comportamento

representado na figura abaixo. A taxa de juro continua a ser fixa exógenamente pelos mercados internacionais.

d) Represente graficamente o efeito de curto prazo do aumento da taxa de juro mencionado em b) supondo que a economia estava inicialmente em Pleno Emprego. Compare o resultado com o obtido na alínea b). (Não faça cálculos, apenas análise

gráfica)

e) Explique o processo de ajustamento após o efeito inicial do aumento da taxa de juro até ao equilíbrio de longo prazo e represente-o graficamente.

ASCP

p

Y

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A

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Continuação da resposta do Grupo IV. SÓ DO GRUPO IV.

Nome: Nº:

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A

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Folha de Rascunho Não vai ser corrigida

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NOVA SCHOOL OF BUSINESS AND ECONOMICS

INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA

Exame de 1ª época TÓPICOS DE CORRECÇÃO

Ana Balcão Reis 2 de Junho de 2012 Inácia Pimentel João Miguel Silva Duração Total: 2h15m

I ( 9 val)

Nos exercícios seguintes escolha a alínea correcta. (0,45 por cada resposta certa, -0,15 por cada resposta errada)

Versão A

1. A poupança privada depende: � a) positivamente do rendimento disponível e dos rendimentos futuros esperados. � b) negativamente do rendimento disponível e dos rendimentos futuros esperados. X c) positivamente do rendimento disponível e negativamente dos rendimentos futuros esperados. � d) negativamente do rendimento disponível e positivamente dos rendimentos futuros esperados.

2. O PIB per capita português, no conjunto dos últimos quarenta anos,

� a) diminuiu cerca de 10%. � b) não se alterou. � c) aumentou por um factor de cerca de 1,5. X d) aumentou, tendo mais do que duplicado.

3. Desemprego Natural é igual a:

� a) desemprego estrutural. � b) desemprego cíclico. � c) desemprego friccional mais desemprego cíclico. X d) desemprego estrutural mais desemprego friccional.

4. Considere que em determinada economia a população aumenta mas a força de trabalho não se altera. De acordo com o modelo de Solow, o efeito de curto prazo desta alteração é: � a) o PIB per capita e o PIB por trabalhador diminuem. � b) o PIB per capita e o PIB por trabalhador não se alteram. � c) o PIB per capita não se altera e o PIB por trabalhador diminui. X d) o PIB per capita diminui e o PIB por trabalhador não se altera.

9. Nome: Nº:

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5. Numa determinada economia o PIBpm a preços correntes em 2010 foi 1000 milhões de euros, tendo-se

verificado em 2011 que o PIBpm a preços correntes foi de 1020 milhões de euros. Sabendo que o Deflator do Produto em 2011 para esta economia foi 1,02, o que pode dizer sobre o crescimento real da economia?

� a) a economia apresentou uma taxa de crescimento real positiva, menor que 2%. � b) a economia apresentou uma taxa de crescimento real positiva, maior ou igual a 2%. � c) a economia apresentou uma taxa de crescimento real negativa. X d) a economia apresentou uma taxa de crescimento real igual a zero.

6. PNB a preços de mercado é igual a:

� a) PIB a preços base + Amortizações + Impostos Indirectos – Subsídios às empresas. X b) PIB a preços base + REX + Impostos Indirectos – Subsídios às empresas. � c) PIB a preços base -Amortizações + Impostos Indirectos – Subsídios às empresas � d). PIB a preços base + REX - Impostos Indirectos + Subsídios às empresas.

7. Considere uma economia em que a circulação monetária e as reservas são uma percentagem fixa dos depósitos totais. Um aumento do coeficiente de preferência por liquidez, CI/D:

� a) aumenta o multiplicador monetário; � b) não tem impacto no multiplicador monetário; � c) não é possível aferir o impacto no multiplicador monetário; X d) reduz o multiplicador monetário;

8. O agregado monetário M1 é constituído por:

� a) circulação monetária, depósitos à ordem e depósitos a prazo. X b) circulação monetária e depósitos à ordem. � c) circulação monetária e depósitos a prazo. � d) depósitos à ordem e depósitos a prazo.

9. A taxa de desemprego em Portugal nos últimos anos,

� a) tem aumentado e situa-se agora à volta de 10%. X b) tem aumentado e situa-se agora à volta de 14%. � c) tem diminuído e situa-se agora à volta de 7%. � d) tem diminuído e situa-se agora à volta de 9%.

10. Considere uma economia em que o Governo decide aumentar os impostos autónomos, ��, e os gastos públicos, G, de modo a manter o valor do saldo orçamental. De acordo com o modelo keynesiano,

i. O que pode dizer sobre o valor do produto de equilíbrio? a) Diminui. b) Não se altera.

X c) Aumenta. d) É incerto qual o efeito sobre o produto de equilíbrio.

ii. Se a função impostos incluir um termo autónomo e uma parte proporcional ao rendimento então a

variação necessária dos impostos autónomos é tal que: X a) ∆ ��<∆G.

b) ∆ ��=∆G. c) ∆ ��>∆G.

d) não sabemos qual a relação entre ∆ �� e ∆G.

A

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11. A empresa A, que opera em Cabo-Verde, produziu em 2011 20000 euros de panos tingidos. As matérias-primas e os trabalhadores são cabo-verdianos. A empresa pagou 2000 euros de juros a um banco português. Da produção da empresa A, metade foi vendida no mercado interno e metade exportada para Portugal para a empresa B, portuguesa. A empresa B importou os panos tingidos de Cabo-Verde e produziu vestidos, utilizando só factores de produção portugueses. Toda a produção foi exportada gerando receitas no valor de 40000 euros.

i. Qual a contribuição para o PIB da economia portuguesa das operações das empresas A e B?

� a) 32000 X b) 30000 � c) 42000 � d) 40000

ii. Qual a contribuição para o PNB da economia portuguesa das operações das empresas A e B?

X a) 32000 � b) 30000 � c) 42000 � d) 40000

iii. Qual a contribuição para o PIB da economia cabo-verdiana das operações das empresas A e B? � a) 18000 X b) 20000 � c) 9000 � d) 10000

iv. Qual a contribuição para o PNB da economia cabo-verdiana das operações das empresas A e B?

X a) 18000 � b) 20000 � c) 9000 � d) 10000

12. Para que numa economia seja possível melhorar simultaneamente o saldo das contas públicas e o saldo

das contas externas é preciso que: � a) a poupança privada aumente mais que o investimento líquido privado. � b) a poupança privada aumente tanto quanto o investimento líquido privado. � c) não é possível melhorar os dois saldos simultaneamente. � d) a poupança privada aumente menos que o investimento líquido privado. Há um erro nesta pergunta: a alínea c) devia ser “qualquer das alíneas a), b) e d) é compatível com o aumento simultâneo dos dois saldos”. Essa seria a reposta certa. Tal como está a alínea c) é a única que está errada. Contabilizam-se como certas todas as outras e não responder.

13. No cálculo do Rendimento Disponível Privado é contabilizada, � a) a remuneração total do trabalho. � b) a remuneração total do trabalho deduzida das contribuições para a Segurança Social pagas pelas

empresas. � c) a remuneração total do trabalho deduzida das contribuições para a Segurança Social pagas pelas

empresas e pelos trabalhadores. X d) a remuneração total do trabalho deduzida das contribuições para a Segurança Social pagas pelas empresas e pelos trabalhadores e dos impostos directos sobre o trabalho.

Nome: Nº:

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14. No longo prazo o nível de rendimento,

� a) depende apenas da política orçamental. � b) depende apenas da política monetária. X c) não depende nem da política monetária nem da política orçamental. � d) depende da política monetária e da política orçamental.

15. Em Portugal na última década,

X a) o Saldo Orçamental foi sempre negativo. � b) o Saldo Orçamental foi sempre positivo. � c) o Saldo Orçamental Total foi negativo inicialmente mas agora é positivo. � d) o Saldo Orçamental Total foi positivo inicialmente mas agora é negativo.

16. O PIB português, a preços correntes, em 2010 foi aproximadamente,

� a) 270 000 milhões de euros. X b) 170 000 milhões de euros. � c) 80 000 milhões de euros. � d) 17 000 milhões de euros

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I ( 9 val)

Nos exercícios seguintes escolha a alínea correcta. (0,45 por cada resposta certa, -0,15 por cada resposta errada)

Versão B

1. O PIB português, a preços correntes, em 2010 foi aproximadamente,

� a) 270 000 milhões de euros. X b) 170 000 milhões de euros. � c) 80 000 milhões de euros. � d) 17 000 milhões de euros

2. Considere que em determinada economia a população aumenta mas a força de trabalho não se altera. De acordo com o modelo de Solow, o efeito de curto prazo desta alteração é: � a) o PIB per capita e o PIB por trabalhador não se alteram. � b) o PIB per capita e o PIB por trabalhador diminuem. X c) o PIB per capita diminui e o PIB por trabalhador não se altera. � d) o PIB per capita não se altera e o PIB por trabalhador diminui.

3. A poupança privada depende: � a) negativamente do rendimento disponível e dos rendimentos futuros esperados. � b) positivamente do rendimento disponível e dos rendimentos futuros esperados. � c) negativamente do rendimento disponível e positivamente dos rendimentos futuros esperados. X d) positivamente do rendimento disponível e negativamente dos rendimentos futuros esperados.

4. O PIB per capita português, no conjunto dos últimos quarenta anos,

� a) não se alterou. � b) diminuiu cerca de 10%. X c) aumentou, tendo mais do que duplicado. � d) aumentou por um factor de cerca de 1,5.

5. PNB a preços de mercado é igual a: X a) PIB a preços base + REX + Impostos Indirectos – Subsídios às empresas. � b) PIB a preços base + Amortizações + Impostos Indirectos – Subsídios às empresas. � c) PIB a preços base + REX - Impostos Indirectos + Subsídios às empresas. � d) PIB a preços base -Amortizações + Impostos Indirectos – Subsídios às empresas.

Nome: Nº:

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7. Considere uma economia em que o Governo decide aumentar os impostos autónomos, ��, e os gastos públicos, G, de modo a manter o valor do saldo orçamental. De acordo com o modelo keynesiano, iii. O que pode dizer sobre o valor do produto de equilíbrio?

X a) Aumenta. b) Diminui. c) Não se altera.

d) É incerto qual o efeito sobre o produto de equilíbrio.

iv. Se a função impostos incluir um termo autónomo e uma parte proporcional ao rendimento então a variação necessária dos impostos autónomos é tal que:

a) ∆ ��>∆G. X b) ∆ ��<∆G.

c) ∆ ��=∆G. d) não sabemos qual a relação entre ∆ �� e ∆G.

8. A empresa A, que opera em Cabo-Verde, produziu em 2011 20000 euros de panos tingidos. As matérias-primas e os trabalhadores são cabo-verdianos. A empresa pagou 2000 euros de juros a um banco português. Da produção da empresa A, metade foi vendida no mercado interno e metade exportada para Portugal para a empresa B, portuguesa. A empresa B importou os panos tingidos de Cabo-Verde e produziu vestidos, utilizando só factores de produção portugueses. Toda a produção foi exportada gerando receitas no valor de 40000 euros.

i. Qual a contribuição para o PIB da economia portuguesa das operações das empresas A e B?

X a) 30000 � b) 32000 � c) 40000 � d) 42000

ii. Qual a contribuição para o PNB da economia portuguesa das operações das empresas A e B?

� a) 30000 X b) 32000 � c) 40000 � d) 42000

iii. Qual a contribuição para o PIB da economia cabo-verdiana das operações das empresas A e B? X a) 20000 � b) 18000 � c) 10000 � d) 9000

iv. Qual a contribuição para o PNB da economia cabo-verdiana das operações das empresas A e B?

� a) 20000 X b) 18000 � c) 10000 � d) 9000

B

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8. Para que numa economia seja possível melhorar simultaneamente o saldo das contas públicas e o saldo

das contas externas é preciso que: � a) a poupança privada aumente tanto quanto o investimento líquido privado. � b) a poupança privada aumente mais que o investimento líquido privado. � c) a poupança privada aumente menos que o investimento líquido privado. � d) não é possível melhorar os dois saldos simultâneamente. Há um erro nesta pergunta: a alínea d) devia ser “qualquer das alíneas a), b) e c) é compatível com o aumento simultâneo dos dois saldos”. Essa seria a reposta certa. Tal como está a alínea d) é a única que está errada. Contabilizam-se como certas todas as outras e não responder.

10. Numa determinada economia o PIBpm a preços correntes em 2010 foi 1000 milhões de euros, tendo-se

verificado em 2011 que o PIBpm a preços correntes foi de 1020 milhões de euros. Sabendo que o Deflator do Produto em 2011 para esta economia foi 1,02, o que pode dizer sobre o crescimento real da economia?

� a) a economia apresentou uma taxa de crescimento real positiva, maior ou igual a 2%. � b) a economia apresentou uma taxa de crescimento real positiva, menor que 2%. X c) a economia apresentou uma taxa de crescimento real igual a zero. � d) a economia apresentou uma taxa de crescimento real negativa.

11. Considere uma economia em que a circulação monetária (CI) e as reservas são uma percentagem fixa

dos depósitos totais. Um aumento do coeficiente de preferência por liquidez, CI/D: � a) não tem impacto no multiplicador monetário; � b) aumenta o multiplicador monetário; X c) reduz o multiplicador monetário; � d) não é possível aferir o impacto no multiplicador monetário;

12. O agregado monetário M1 é constituído por:

X a) circulação monetária e depósitos à ordem. � b) circulação monetária, depósitos à ordem e depósitos a prazo. � c) depósitos à ordem e depósitos a prazo. � d) circulação monetária e depósitos a prazo.

13. No cálculo do Rendimento Disponível Privado é contabilizada,

� a) a remuneração total do trabalho. � b) a remuneração total do trabalho deduzida das contribuições para a Segurança Social pagas pelas

empresas. � c) a remuneração total do trabalho deduzida das contribuições para a Segurança Social pagas pelas

empresas e pelos trabalhadores. X d) a remuneração total do trabalho deduzida das contribuições para a Segurança Social pagas pelas empresas e pelos trabalhadores e dos impostos directos sobre o trabalho.

13. No longo prazo o nível de rendimento,

� a) depende apenas da política monetária. � b) depende apenas da política orçamental. � c) depende da política monetária e da política orçamental. X d) não depende nem da política monetária nem da política orçamental.

Nome: Nº:

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14. A taxa de desemprego em Portugal nos últimos anos,

X a) tem aumentado e situa-se agora à volta de 14%. � b) tem aumentado e situa-se agora à volta de 10%. � c) tem diminuído e situa-se agora à volta de 9%. � d) tem diminuído e situa-se agora à volta de 7%.

15. Em Portugal na última década,

� a) o Saldo Orçamental foi sempre positivo. X b) o Saldo Orçamental foi sempre negativo. � c) o Saldo Orçamental Total foi positivo inicialmente mas agora é negativo. � d) o Saldo Orçamental Total foi negativo inicialmente mas agora é positivo.

16. Desemprego Natural é igual a:

� a) desemprego cíclico. � b) desemprego estrutural. X c) desemprego estrutural mais desemprego friccional. � d) desemprego friccional mais desemprego cíclico.

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I ( 9 val)

Nos exercícios seguintes escolha a alínea correcta. (0,45 por cada resposta certa, -0,15 por cada resposta errada)

Versão C

3. Considere que em determinada economia a população aumenta mas a força de trabalho não se altera. De acordo com o modelo de Solow, o efeito de curto prazo desta alteração é: � a) o PIB per capita não se altera e o PIB por trabalhador diminui. X b) o PIB per capita diminui e o PIB por trabalhador não se altera. � c) o PIB per capita e o PIB por trabalhador diminuem. � d) o PIB per capita e o PIB por trabalhador não se alteram.

4. No cálculo do Rendimento Disponível Privado é contabilizada, � a) a remuneração total do trabalho. � b) a remuneração total do trabalho deduzida das contribuições para a Segurança Social pagas pelas

empresas. � c) a remuneração total do trabalho deduzida das contribuições para a Segurança Social pagas pelas

empresas e pelos trabalhadores. X d) a remuneração total do trabalho deduzida das contribuições para a Segurança Social pagas pelas empresas e pelos trabalhadores e dos impostos directos sobre o trabalho.

3. No longo prazo o nível de rendimento,

X a) não depende nem da política monetária nem da política orçamental. � b) depende da política monetária e da política orçamental. � c) depende apenas da política orçamental. � d) depende apenas da política monetária.

4. A poupança privada depende: X a) positivamente do rendimento disponível e negativamente dos rendimentos futuros esperados. � b) negativamente do rendimento disponível e positivamente dos rendimentos futuros esperados. � c) positivamente do rendimento disponível e dos rendimentos futuros esperados. � d) negativamente do rendimento disponível e dos rendimentos futuros esperados.

Nome: Nº:

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5. A empresa A, que opera em Cabo-Verde, produziu em 2011 20000 euros de panos tingidos. As

matérias-primas e os trabalhadores são cabo-verdianos. A empresa pagou 2000 euros de juros a um banco português. Da produção da empresa A, metade foi vendida no mercado interno e metade exportada para Portugal para a empresa B, portuguesa. A empresa B importou os panos tingidos de Cabo-Verde e produziu vestidos, utilizando só factores de produção portugueses. Toda a produção foi exportada gerando receitas no valor de 40000 euros.

i. Qual a contribuição para o PNB da economia portuguesa das operações das empresas A e B?

� a) 30000 X b) 32000 � c) 40000 � d) 42000

ii. Qual a contribuição para o PIB da economia portuguesa das operações das empresas A e B?

X a) 30000 � b) 32000 � c) 40000 � d) 42000

iii. Qual a contribuição para o PNB da economia cabo-verdiana das operações das empresas A e B? � a) 20000 X b) 18000 � c) 10000 � d) 9000

iv. Qual a contribuição para o PIB da economia cabo-verdiana das operações das empresas A e B?

X a) 20000 � b) 18000 � c) 10000 � d) 9000

6. O PIB português, a preços correntes, em 2010 foi aproximadamente,

� a) 17 000 milhões de euros � b) 80 000 milhões de euros. X c) 170 000 milhões de euros. � d) 270 000 milhões de euros.

7. Para que numa economia seja possível melhorar simultaneamente o saldo das contas públicas e o saldo

das contas externas é preciso que: � a) não é possível melhorar os dois saldos simultaneamente. � b) a poupança privada aumente menos que o investimento líquido privado. � c) a poupança privada aumente mais que o investimento líquido privado. � d) a poupança privada aumente tanto quanto o investimento líquido privado.

Há um erro nesta pergunta: a alínea a) devia ser “qualquer das alíneas b), c) e d) é compatível com o aumento simultâneo dos dois saldos”. Essa seria a reposta certa. Tal como está a alínea a) é a única que está errada. Contabilizam-se como certas todas as outras e não responder.

C

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8. Numa determinada economia o PIBpm a preços correntes em 2010 foi 1000 milhões de euros, tendo-se

verificado em 2011 que o PIBpm a preços correntes foi de 1020 milhões de euros. Sabendo que o Deflator do Produto em 2011 para esta economia foi 1,02, o que pode dizer sobre o crescimento real da economia?

� a) a economia apresentou uma taxa de crescimento real negativa. X b) a economia apresentou uma taxa de crescimento real igual a zero. � c) a economia apresentou uma taxa de crescimento real positiva, menor que 2%. � d) a economia apresentou uma taxa de crescimento real positiva, maior ou igual a 2%.

9. Desemprego Natural é igual a: � a) desemprego friccional mais desemprego cíclico. X b) desemprego estrutural mais desemprego friccional. � c) desemprego estrutural. � d) desemprego cíclico.

10. Considere uma economia em que a circulação monetária (CI) e as reservas são uma percentagem fixa

dos depósitos totais. Um aumento do coeficiente de preferência por liquidez, CI/D: � a) não é possível aferir o impacto no multiplicador monetário; X b) reduz o multiplicador monetário; � c) aumenta o multiplicador monetário; � d) não tem impacto no multiplicador monetário;

11. O PIB per capita português, no conjunto dos últimos quarenta anos,

� a) aumentou por um factor de cerca de 1,5. X b) aumentou, tendo mais do que duplicado. � c) diminuiu cerca de 10%. � d) não se alterou.

12. PNB a preços de mercado é igual a:

� a) PIB a preços base -Amortizações + Impostos Indirectos – Subsídios às empresas. � b) PIB a preços base + REX - Impostos Indirectos + Subsídios às empresas. � c) PIB a preços base + Amortizações + Impostos Indirectos – Subsídios às empresas. X d) PIB a preços base + REX + Impostos Indirectos – Subsídios às empresas.

13. A taxa de desemprego em Portugal nos últimos anos,

� a) tem diminuído e situa-se agora à volta de 7%. � b) tem diminuído e situa-se agora à volta de 9%. � c) tem aumentado e situa-se agora à volta de 10%. X d) tem aumentado e situa-se agora à volta de 14%.

Nome: Nº:

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14. Em Portugal na última década, � a) o Saldo Orçamental Total foi negativo inicialmente mas agora é positivo. � b) o Saldo Orçamental Total foi positivo inicialmente mas agora é negativo. X c) o Saldo Orçamental foi sempre negativo. � d) o Saldo Orçamental foi sempre positivo.

15. Considere uma economia em que o Governo decide aumentar os impostos autónomos, ��, e os gastos públicos, G, de modo a manter o valor do saldo orçamental. De acordo com o modelo keynesiano,

i. O que pode dizer sobre o valor do produto de equilíbrio? a) Não se altera.

X b) Aumenta. c) Diminui. d) É incerto qual o efeito sobre o produto de equilíbrio.

ii. Se a função impostos incluir um termo autónomo e uma parte proporcional ao rendimento então a

variação necessária dos impostos autónomos é tal que: a) não sabemos qual a relação entre ∆ �� e ∆G. b) ∆ ��=∆G.

X c) ∆ ��<∆G. d) ∆ ��>∆G.

16. O agregado monetário M1 é constituído por:

� a) circulação monetária e depósitos a prazo. � b) depósitos à ordem e depósitos a prazo. � c) circulação monetária, depósitos à ordem e depósitos a prazo. X d) circulação monetária e depósitos à ordem.

C

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a) Dadas as hipótese do modelo de Solow a variação do capital por trabalhador, ( )knsyk +−=∆ δ .

E sem avanço tecnológico exógeno, no longo prazo a economia converge para um equilíbrio onde constante. Assim a condição de steady

( )knsyk +=⇔=∆ δ0 Para encontrar o valor de k no steady

2/1

2/12/12/1 100100

L

K

L

LK

L

Y⇔==

( )2/11000 +=⇔=∆ knksk δ

Dados os valores dos parâmetros para esta economia:

Substituindo na expressão do produto por trabalhador: b)

y Versão A do exame: k

ySS

Versões B e C do exame: k

II ( 2,1 val)

) Dadas as hipótese do modelo de Solow a variação do capital por trabalhador,

E sem avanço tecnológico exógeno, no longo prazo a economia converge para um equilíbrio onde Assim a condição de steady-state é:

k

Para encontrar o valor de k no steady-state, devemos primeiro encontrar a expressão

2/1100ky =⇔

2

100

+=⇔

n

sk SS

δ

Dados os valores dos parâmetros para esta economia:

01,005,0

18,0100

2

+=SS

k

ubstituindo na expressão do produto por trabalhador: 100100 2/1 =⇔= ssyky

Versão A: Para k0>kSS o investimento é m

o necessário para manter o capital por trabalhadorlogo k diminui até que sy

Como o produto por trabalhador depende positivamente do capital por trabalhador, à medida que k diminui, convergirem ambos para os respectivos valores de steady-state. Versões B e C: Para k0<k

que o necessário para manter o capital por trabalhador, logo k aumenta

Como o produto por trabalhador depende positivamente do capital por trabalhador, à medida que k aumenta, convergirem ambos para os respectivos valores de steady-state.

tempo

Versão A do exame: k0 > kss

Versões B e C do exame: k0 < kss

) Dadas as hipótese do modelo de Solow a variação do capital por trabalhador, k, é dada por

E sem avanço tecnológico exógeno, no longo prazo a economia converge para um equilíbrio onde k é

expressão de y=Y/L.

( ) 900003100 2=×=

30000300100 =×

o investimento é menor que o necessário para manter o capital por trabalhador,

( )knsy += δ

Como o produto por trabalhador depende positivamente do capital por trabalhador, à

diminui, y vai diminuindo até convergirem ambos para os respectivos

<kSS o investimento é maior

para manter o capital por aumenta até que ( )knsy += δ

Como o produto por trabalhador depende positivamente do capital por trabalhador, à

aumenta, y vai aumentando até convergirem ambos para os respectivos

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c)

Versões A e B: Quando n aumenta

( ) 0' <∆⇒+< kknsy δ . Logo, k diminui

no curto prazo, até convergir para o novo

nível de steady-state que é inferior ao inicial.

À medida que k cai, y também cai.

steady-state a taxa de crescimento de k e y

volta a ser zero, tal como era no steady

inicial mas os níveis de k e y são mais baixos.

Versão C: Quando

( ) 0' >∆⇒+> kknsy δ . Logo, k

curto prazo, até convergir para o novo nível de

steady-state que é superior ao inici

que k aumenta, y também aumenta. No novo

steady-state a taxa de crescimento de k e y volta

a ser zero, tal como era no steady

mas os níveis de k e y são mais altos.

n aumenta,

. Logo, k diminui

no curto prazo, até convergir para o novo

state que é inferior ao inicial.

À medida que k cai, y também cai. No novo

state a taxa de crescimento de k e y

como era no steady-state

inicial mas os níveis de k e y são mais baixos.

n diminui,

. Logo, k aumenta no

curto prazo, até convergir para o novo nível de

erior ao inicial. À medida

que k aumenta, y também aumenta. No novo

state a taxa de crescimento de k e y volta

a ser zero, tal como era no steady-state inicial

mas os níveis de k e y são mais altos.

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III ( 4 val)

Considere-se uma economia fechada com preços fixos onde i=3 e:

C = 70 + 0,8 Yd – 2i I = 100 – 8i G = 60 T = 0,25Y

a) Em equilíbrio Y = Despesa Planeada (AE)

E em economia fechada : GICAE ++=

Neste caso:

GbiIaicYCAEd +−+−+= e tYYTYY

d −=−=

Substituindo na condição de equilíbrio obtém-se a forma reduzida do modelo:

[ ] ⇔+−++=−−⇔+−++−+= ibaGICYtcibaGItYYcCY )()1(1)()(

( )ibaGICtc

Y )()1(1

1* +−++

−−=⇔

Substituindo com os valores para esta economia vem:

( ) ( ) 5002005,2302304,0

1*3)82(6010070

75,08,01

1* =×=−=⇔×+−++

×−=⇔ YY

O rendimento de equilíbrio é 500.

b) Na alínea a) obteve-se que: Atc

Y)1(1

1*

−−= . Logo 5,2

)1(1

1=

−− tcé o multiplicador da

despesa autónoma nesta economia. Este valor do multiplicador significa que se a Despesa

Autónoma aumenta x unidades, o rendimento de equilíbrio aumenta 2,5x unidades.

AY ∆=∆ 5,2* .

Assim, se o Governo decidir aumentar os gastos Públicos em 10, o rendimento de equilíbrio

aumentará 2,5x10=25 unidades.

c) O aumento de rendimento provocado pelo aumento dos Gastos Públicos, aumenta a procura de

moeda. O excesso de procura de moeda que equivale a um excesso de oferta de títulos, leva à queda

do preço dos títulos e subida da taxa de juro. Para evitar esta subida da taxa de juro o Banco Central

terá que aumentar a oferta de Moeda, ou seja, aumentar a moeda em circulação. Para atingir este

objectivo a operação de open-market que deve ser realizada é uma compra de títulos por parte do

Banco Central.

M/p

i

(M/p)d para Y1

(M/p)d para Y0

3

(M/p)S0

i’

(M/p)S1

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d) Se o Banco Central deixasse a taxa de juro aumentar (ver alínea c), este aumento da

taxa de juro faria cair o Consumo e o Investimento. Isto levaria a uma queda da

despesa planeada que compensaria em parte o aumento dos Gastos Públicos,

reduzindo assim a variação final da despesa planeada e, consequentemente do

rendimento de equilíbrio. Assim o efeito final seria um aumento do rendimento

menor que o determinado pelo multiplicador keynesiano, ou seja, menor que 25.

Trata-se do efeito de crowding-out pelo qual o aumento da despesa publica faz cair a

despesa privada, reduzindo a variação final do rendimento de equilíbrio.

IV (4,9 val)

Considerando que determinada economia é descrita pelas seguintes equações e que p=1, ��� = 4 e i = 5.

� = � + �� − �� = 100 + 0.75� − 5� � = � − �� = 300 − 10� � = � = 200

� = �� + �� = −20 + 0.2� � = �� + � �� !

" = 135 + 10 �� !

" �# = �#���� + $� = 100 + 0,1�

a) Em equilíbrio Y = Despesa Planeada (AE)

mYIMp

epxXGbiIaicYCIMXGICAE

Fd −−

+++−+−+=−+++=

Substituindo na condição de equilíbrio obtém-se a forma reduzida do modelo:

( )[ ] ⇔+−

+−+++−=+−−⇔

⇔−−

+++−+−−−+=

ibap

epxIMXGITcCYmtc

mYIMp

epxXGbiIaitYTYcCY

F

F

)()11

)(

0A

Y

AE AE

45º

Y=AE

*0Y *

1Y

1A

AE’ ∆G

Y

final

Queda de C e I devido a aumento de i

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+−

+−+++−

+−−=⇔ iba

p

epxIMXGITcC

mtcY

F

)()1(1

1*

Substituindo com os valores para esta economia vem:

( )

( ) 123061526155,0

1*754010013520030015100

1,06,01

1*

5)105(410100135200300)20(75,01001,08,075,01

1*

=×=×=⇔−+−+++++−

=⇔

⇔×+−×+−+++−×−+×−

=⇔

YY

Y

O rendimento de equilíbrio é 1230.

b) Quando a taxa de juro sobe o Consumo e o Investimento caem o que faz cair a despesa planeada.

Isto leva a uma acumulação de stocks que faz cair a produção. A queda de produção implica queda

de rendimento que faz cair novamente a despesa planeada e o mecanismo repete-se até se chegar a

um novo equilíbrio com rendimento de equilíbrio mais baixo.

Dado que os preços estão fixos o efeito é explicado no contexto do modelo keynesiano.

Da forma reduzida do modelo obtida em a) podemos concluir que:

[ ]ibamtc

Y ∆+−+−−

=∆ )()1(1

1*

Neste caso a taxa de juro aumentou 5, logo temos que: [ ] 1507525155,0

1* −=×−=×−=∆Y

c) A Curva da Procura Agregada faz corresponder a cada nível geral de preços o nível de

rendimento que equilibra o mercado de bens (e simultaneamente os mercados monetário

e de títulos).

0A

Y

AE AE

45º

Y=AE

*0Y*

1Y

I∆

1A

AE’

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Da alínea a):

+−

+−+++−

+−−= iba

p

epxIMXGITcC

mtcY

F

)()1(1

1*

Substituindo com os valores para esta economia, mas deixando p variável, obtém-se:

×+−×+−++++

+×−= 5)105(

41010013520030015100

1,08,075,01

1*:

pYAD

Fazendo as contas – o que não era pedido - obtinha-se:

pY

pY

801150*

40575

5,0

1* +=⇔

+×=⇔

d) Agora a AScp é positivamente inclinada.

Como vimos em b) após o aumento da taxa de juro, o rendimento que equilibra o mercado de bens diminui, para o mesmo nível de p. Logo a AD desloca-se para a esquerda. O deslocamento na horizontal da AD é igual à variação de Y obtida em b), igual a 150. Mas agora os preços são flexíveis, por isso o equilíbrio de curto prazo verifica-se com uma menor variação de Y e com queda de p. Y final é menor porque a queda de p leva a um aumento da taxa de câmbio real que faz aumentar as exportações, compensando em parte a queda de C e I causada pelo aumento da taxa de juro.

ASCP

p

Y

e) Após a queda inicial de C e I causada pelo aumento da taxa de juro, o valor de equilíbrio de curto-prazo de Y está abaixo do pleno-emprego, logo há desemprego, o que vai provocar uma pressão para os salários caírem. Quando os salários forem renegociados serão reduzidos, isso faz cair os custos de produção e expande a oferta, deslocando a AScp para baixo. Isto vai acontecendo até que a economia volte ao output de Pleno Emprego.

ASCP

p

Y

AD

p

Y

YP

AD

Y1

YP

AD

Y1