INTRODUÇÃO -...

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INTRODUÇÃO

POR QUE AS PESSOAS SE MATAM?

POR QUE FRENTE A SITUAÇÕES “SEMELHANTE” ALGUMAS PESSOAS SE PRECIPITAM EM UM ATO SUICIDA E OUTRAS NÃO?

POR QUE PARA ALGUNS A MORTE SE APRESENTA COMO ÚNICA SAÍDA?

QUEM QUER SE MATAR, AVISA?

SUICÍDIO: ATO DE CORAGEM OU DE COVARDIA?

SUICÍDIO OU MORTE VOLUNTÁRIA

▪ “ATO DELIBERADO DE DAR UM DESFECHO FINAL A PRÓPRIA VIDA” (OMS, 2002).

▪ “MORTE VIOLENTA POR CAUSAS EXTERNAS” - NÃO DECORRENTE DE DOENÇA. (CID-10, 10ª REVISÃO)

▪ FENÔMENO COMPLEXO E MULTIFATORIAL.

▪ SUJEITO: DOR - ANGUSTIA - SOFRIMENTO

•“O suicídio é um ato próprio da natureza humana e, em cada época, precisa ser repensado”.

•Goethe

INTRODUÇÃO

▪ - Morte violenta por causas externas, (como homicídios e acidentesde trânsito) (CID-10, 1995);

▪ - A expressão de grande sofrimento

▪ - POR QUE A MORTE POR SUICÍDIO NÃO PROVOCA COMPAIXÃO,COMO AS MORTES POR HOMICÍDIOS e AC. DE TRÂSITO?

▪ - Por que, ao contrário, provoca reações de revolta, indignação,repudio e ódio?

INTRODUÇÃO

▪ SHNEIDMAN: Fenômeno exclusivamente

humano - Todas as culturas

MAL DA MODERNIDADE? DO DC? ▪ História da humanidade

Significados - valores

Civilização - momento histórico

▪ Atualidade: Índices Alarmantes

EPIDEMIOLOGIA

SUICÍDIO NO MUNDO – OMS - 2014

MORTE VIOLENTA POR CAUSAS EXTERNAS, (CID-10)

▪ + ½ Mortes Violentas no Mundo

▪ 1 milhão/ano → 1S/40’’ → 3.000 S/dia

▪ 2ª causa de morte no mundo → 15 a 29 anos

▪ Maior taxa de mortalidade → 70 anos +

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SUICÍDIO E TENTATIVA

▪ 1 S → 10 a 25 TS

▪ 1TS → 3 min

▪ ½ S → TS anterior

▪ TS → Fator de Risco Importante (BOTEGA, 2007)

SUICÍDIO NO MUNDO - HANKING OMS 2014

▪ INDIA

▪ CHINA

▪ USA

▪ RÚSSIA

▪ JAPÃO

▪ CORREIA DO SUL

▪ PAQUISTÃO

▪ BRASIL – 8º lugar no ranking

• № RELATIVOS : 6/100 mil hab

• № ABSOLUTOS: 11.821 mortes

01 S/40 min

3ª Causa entre jovens

SUICÍDIO NO BRASIL: 2.000 - 2012

WHO - Preventing suicide - A global imperative – Disponível em:

http://www.who.int/mental_health/suicide-prevention/world_report_2014/en/

SUICÍDIO E TS CIAVE - BAHIA

▪ CIAVE:

▪ Média: 1.500 TS/ano

▪ Total de óbitos : 2,8%

SUICÍDIO UM GRAVE PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA MUNDIAL - OMS

• 1 S afeta → 6 pessoas (mínimo)

• Escola e Trabalho → Impacto: centenas (WHO, 1999)

• SUPRE - Suicide Prevention Program

Manual de Prevenção do Suicídio →

Recomenda aos Estados-Membros

ações e políticas de assistência e prevenção

do suicídio. (WHO, 2002).

www.abeps.org.br

Suicídio: Fenômeno complexo

▪ Resultado interação múltiplos fatores:

▪ - Biológicos

▪ - Psicológicos

▪ - Sociais

▪ - Culturais

▪ - Ambientais

▪ - Genéticos.

A MAIORIA DOS SUICÍDIOS PODE SER EVITADOS

ESTUDOS MOSTRAM:

40 % - Pessoas que cometem suicídio procuram um serviço de saúde geral de 2 a

7 dias antes do ato, com queixas físicas.

Suicídio: Grave problema de Saúde Pública Mundial

1. Identificar

2. Abordar

3. Manejar

4. Encaminhar um suicida na comunidade.

Capacitar profissionais de saúde→ Decisivo PS

O SUICÍDIO NA REDE SUS: LIMITES

I. LIMITE GERAL:

I. FALTA DE PREPARO TÉCNICO, ÉTICO E EMOCIONAL DO PS PARA LIDAR COM O SUICÍDIO – ATENÇÃO BÁSICA – POSTOS DE SAÚDE – EMERGÊNCIAS –UPAS.

CLÍNICA DO SUICÍDIO NAS UPAS E EMERGÊNCIAS DE HOSPITAIS GERAIS

II. LIMITES ESPECÍFICOS:

- HIPÓCRATES - CABE AO MÉDICO, SE NÃO CURAR, ALIVIAR O SOFRIMENTO

- O OLHAR CARTESIANO DO SER HUMANO – Id. MÉDIA

HOSPITAL:

1. Lugar para tratar enfermidades físicas

2. Propiciar cura: “EVITAR MORTE” e ALIVIAR SOFRIMENTO

- QUE MORTE, QUE SOFRIMENTO, DO CORPO?

- A MORTE DO SUJEITO e O SOFRIMENTO PSÍQUICO NÃO CONTAM EM UM HOSPITAL GERAL?

CLÍNICA DO SUICÍDIO EM HOSPITAL GERAL

I. LIMITES ESPECÍFICOS:

PACIENTE SUICIDA ou COM DEPRESSÃO:

1. “NÃO TEM” DOENÇA FÍSICA - DOR NA ALMA

2. BUSCA ALÍVIO DOR - NA MORTE

3. NÃO BUSCA TRATAMENTO/CUIDADO

4. VOLUNTARIAMENTE:

- CAUSOU DANOS A SAÚDE

- COLOCOU A VIDA EM RISCO

CLÍNICA DO SUICÍDIO EM HOSPITAL GERAL

▪ I. LIMITES ESPECÍFICOS:

▪ MÉDICO▪ MÉDICO NÃO É ENSINADO A LIDAR COM AMORTE▪ MORTE PAC: FRACASSO, INSUCESSO, FERIDA▪ NARCÍSICA

NAS UPAS E EMERGÊNCIAS - PACIENTE COM DIAGNÓSTICO DE DEPRESSÃO, DOENÇA MENTAL OU SOFRIMENTO PSÍQUICO

SE TEM DIAGNÓSTICO PSIQUIÁRICO NÃO PODE TER DOENÇA FÍSICA - É ESTIGMATIZADOS E MALTRATADO

▪ Ex: Paciente com depressão e história de TS - com Cefaleia intensa, “não tem nada”, é histriônica!

▪ Sofre assédio moral

▪ Punição: Sonda do acesso é maior

▪ Recebe um ansiolítico na veia - ALTA

▪ Retorna 2 vezes até entrar em COMA - AVC

COMO VC SE SENTIRIA?

Se você fraturasse o pé e todas as vezes que precisasse ir a uma Emergência ...

Ex: - Você está com todos sintomas da chikungunya

- Mas, se fraturou o pé uma vez,

- Não importa: se seu corpo inteiro dói, se você tem febre ou mal-estar;

- O médico lhe dará anti-inflamatório e lhe dirá:

- “Seu problema é da fratura, procure um ortopedista!”.

- Em seguida, lhe dará alta – COMO VC SE SENTIRIA?

LIMITE GERAL: FALTA DE PREPARO OS

FALTA DE INFORMAÇÃO - SILÊNCIO - TABU

CAUSAS → CONSEQUÊNCIAS

↓ INFORMAÇÃO → Desconhecimento Fenômeno

REFORÇA: Crenças - Mitos - Estigma

↑ PRECONCEITO → Compreensão Equivocada

→ Redução a ideias Simplistas

→ CONSEQUÊNCIAS → Abordagens Inadequadas → Discriminação → (mal) trato

→ Posturas éticas duvidosas →

IATROGENIA DAS PALAVRAS →

↑ RISCO NOVAS TS ou SUICÍDIO CONSUMADO

CRENÇAS - MITOS – PERCEPÇÕES DISTORCIDAS – ESTIGMAS – RISCO S

SUICÍDIO: CRENÇAS - MITOS

1. Suicídio ato de fraqueza - covardia

2. Quem quer se matar não avisa

3. Quem ameaça não se mata.

4. Quem quer morrer mesmo, se mata.

5. TS: Chamar atenção - Manipular

6. Suicídio é de falta de Deus - de fé

CRENÇAS → MITOS → ESTIGMAS

Por vida em risco:

▪ Manipular

▪ Chamar atenção

▪ Emocionalmente doente ou

▪ Sofrimento proporções intoleráveis

NECESSITA DE AJUDA E NÃO DE CRÍTICAS

POR QUE É UM ASSUNTO TÃO SILENCIADO?

SE O SUICÍDIO É UM GRAVE PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA MUNDIAL – OMS

EXPLICAÇÕES

▪ HISTÓRICAS

▪ RELIGIOSAS → Pecado

▪ MORAIS → Crime

▪ MÉDICAS → Expressão Doença Mental

▪ FILOSÓFICAS → Problema filosófico realmente sério (Camus, 1942, O Mito de Sísifo).

POR QUE O SUICÍDIO AINDA É UM TEMA TÃO SILENCIADO?

VALORES MORAIS E RELIGIOSOS MEDIEVAIS

INFLUÊNCIAS ATUALIDADE

→ SUICÍDIO - TABU

→ SUICIDA - Estigmatizado

COM SEU ATO, O SUICIDA

→ Desestabiliza as dinâmicas familiar e social

→ Contraria as leis cristãs

→ Desafia a lógica capitalista

→ Subverte a Ordem Médica

→ Prejulgado, Condenado, Sentenciado, (Des)cuidado (CARVALHO-RIGO, 2016).

SUICÍDIO E TS CADA VEZ MAIS PRESENTES NO TRABALHO DOS PS

▪ Atuam em urgências e emergências;

▪ Muitos pacientes resistem em atender às demandas entendidas por eles como de saúde mental, em hospitais gerais;

▪ TS nos serviços de saúde: revolta e agressividade.

CLÍNICA DO SUICÍDIO EM HOSPITAL GERAL

HOSPITAL GERAL:

- PACIENTE:

- vulnerabilidade, necessidade, demanda ajuda,

- submissão Saber e Poder Médico

- SUICIDA:

- Saudável - Causa dano a saúde, coloca a vida em risco vontade própria

- Não quer, nem aceita o cuidado,

- Não se submete ao saber médico

- Não demanda, mas necessita do cuidado médico

O suicida subverte a Ordem Médica

O que há de particular com os sujeitos suicidas diante dos quais muitos médicos ignoram seu CEM?

O que há de particular no suicídio capaz de provocar uma (des)ordem Médica?

ORIGEM DAS ABORDAGENS ETICAMENTE COMPROMETIDAS

PRESSUPOSTOS:

1. RELIGIOSOS MEDIEVAIS

- SUICÍDIO → O PIOR DOS PECADOS.

2. MORAIS MEDIEVAIS

- SUICÍDIO → CRIME

3. MEDICINA SEC XIX:

- SUICIDA → ANORMAL

4. MEDICINA SEC XX:

- SUICIDA → DOENTE MENTAL

NA ATUALIDADE

▪ ESTADO – DESCRIMINALIZA O SUICÍDIO

▪ SOCIEDADE: CONDENA, CASTIGA, ESTIGMATIZA

▪ SUICIDA: EGOÍSTA, FRACO, LOUCO, SEM FÉ

CLÍNICA DO SUICÍDIO EM HOSPITAL GERAL - POSSIBILIDADES

FENÔMENO COMPLEXO E MULTIFATORIAL

INTERAÇÃO:

FATORES PREDISPONENTES x FATORES PRECIPITANTES

- Fatores Externos – Precipitantes - Gatilho

- Fatores Internos/Biográficos/Predisponentes

História de vida (marcas)

Traços de personalidade

Doenças mentais

- Fatores Sócio-culturais: Sigdo – Função

- Fatores Genéticos

FATORES PREDISPONENTES x FATORES PRECIPITANTES

FATORES DE RISCO PARA O SUICÍDIO

▪ PRINCIPAIS TRANSTORNOS ASSOCIADOS AO SUICÍDIO:

▪ 1. TRANSTORNOS DE HUMOR (DEPRESSÃO)

▪ 2. USO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS (ÁLCOOL e OUTRASDROGAS)

▪ 3. ESQUIZOFRENIA

▪ A comorbidade de TH com Uso SPA (depressão e alcoolismo):

▪ → A mais frequente

IDENTIFICAÇÃO DO RISCO DE COMPORTAMENTOS SUICIDAS NO CONTEXTO CLÍNICO

▪ Não há como prever

▪ Pode-se avaliar RS: - Baseado Fatores de risco e de proteção

- Uma boa entrevista

▪ O profissional de saúde deve estar preparado e bem treinado para a abordagem destes pacientes;

DIANTE TS OU RS:

▪ Profissional de saúde: Pode tentar conduzir paciente para algoque acredita - uma ideologia, uma fé;

▪ Treinamento: separar crenças, sentimentos, desejos

▪ Essencial:- Ouvir com atenção;

- estar do lado;

- Não tentar mudar sentimentos e ideias dos pacientes a qualquercusto.

AS CRENÇAS COMUNS PS

▪ 1. “Se eu perguntar sobre ideias de suicídio, não estarei induzindo um suicídio?”;

▪ 2. “E se a pessoa me responder que sim, que ela pensa em se matar, eu vou ter que carregar essa responsabilidade?”.

▪ Na maioria dos casos, a pessoa se sente aliviada e acolhida pela oportunidade de expor seus pensamentos e sentimentos relacionados ao suicídio. (BERTOLOTE et al, 2010).

ESSES RECEIOS BLOQUEIAM A AVALIAÇÃO DO RS

▪ O profissional de saúde pode ser Influenciado por atitudes negativas e por crenças;

- Dificuldade: compreender empaticamente o paciente;

▪ Avaliar bem o RS e iniciar ações

▪ Falta de empatia → Dissonância afetiva →

▪ Dificultar a ação clínica.

A ABORDAGEM INICIAL DO PACIENTE

Calma, não julgadora e empática.

O assunto deve ser abordado com tato, clareza, perguntando, na entrevista clínica, conforme as respostas sejam positivas:

▪ Tem pensado em morte ultimamente/mais do que de costume?

▪ Tem pensado em morrer?

▪ Tem pensado em acabar com a vida?

▪ Tem feito planos para isso?

▪ Pode falar mais sobre isso?

QUESTÕES ADICIONAIS

▪ O processo não termina com a confirmação das ideias suicidas.

▪ Questões adicionais, avaliar: frequência, gravidade da ideação suicida, possibilidade real de suicídio.

▪ Saber: Se tem plano, meios de cometer S e se são acessíveis

▪ Questões: não coercitivas,

▪ Criar a empatia: médico - paciente

O PS DE EMERGÊNCIA DEVE SABER RECONHECER:

• Pensamentos de:

• Desesperança, Desespero e Desamparo.

• Desesperança: com ou sem depressão: ↑ RS

• Na avaliação do RS:

• Presença, Persistência e Grau da Desesperança

• PS: Se não experimentar ansiedade nessas ocasiões: contatoempático pobre, apressado, e/ou defensivo

• - Impede: avaliação clínica e trabalho terapêutico

AÇÕES DE PREVENÇÃO:

PACIENTE - FAMÍLIA - EQUIPE

POLÍTICA DE PREVENÇÃO

▪ ACOLHER

▪ RESPEITAR: SOFRIMENTO e TEMPO

▪ SUSTENTAR A ESCUTA DA MORTE

▪ RESPONSABILIZAR-SE PELO PACIENTE:CUIDAR/ACOMPANHAR

▪ RECONHECER SEU LIMITE: SABER QUE NÃO É RESPONSÁVEL PELA VIDA

DO OUTRO

ACOLHER → OFERTA DE UM LUGAR → ESCUTADO

- A TENÇÃO: percurso - tratamento - vida

- N EUTRALIDADE ATIVA: ↓Julgamentos - ↑Respeito

- I NTERESSE: na sua singularidade, sua história

- M ANEJO: para suportar sem expectativas

- O UVIDOS: para escutar além do dito

DISPONIBILIZAR TELEFONE CELULAR

POLÍTICA DO NEPS Â N I M O

CONDUÇÃO DO TRATAMENTO

a. Como abordar?

b. Avaliar o Risco

c. Plano de Ações

CONDUÇÃO DO TRATAMENTO

• Especificidades:

→ Clínica do Limite - Dor Psíquica Extrema

→ Clínica Da Urgência - Tempo

→ Abordagem: DIMENSÃO DO SOFRIMENTO

ASPECTOS ÉTICOS NA ABORDAGEM À PESSOA EM RISCO DE SUICÍDIO

SUICÍDIO

• Suicídio: Maiores causas de mortalidade no mundo

• TS: importante fator de risco

• Abordagem e tratamento: Estratégia Prevenção

• Intervenção na crise: Ocasião favorável (Botega , 2009).

• Estudos: condutas hostilidade e rejeição. (VIDAL e GONTIJO, 2013).EXEMPLOS

CONDUÇÃO DO PACIENTE COM RISCO DE SUICÍDIO NO CONTEXTO HOSPITALAR

▪ FORMULAÇÃO DE RISCOS → CONDUTAS TERAPÊUTICAS

▪ Como é um sofrimento não legitimado;

▪ O risco é muitas vezes negligenciado;

▪ O paciente recebe alta sem avaliação psicológica ou psiquiátrica.

PLANO NACIONAL DE PREVENÇÃO DO SUICÍDIO

• 3. Inclusão da Classificação de Risco de Suicídio nas Emergências de Hospitais Gerais com Pulseira identificatória.

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DE SUICÍDIO

Risco de queda

Risco de Hipo/Hiperglicemia

Risco Cadiovascular

Risco de engasgo

Risco de Suicício

POSSIBILIDADES

1. DESFAZER MITOS – REVER VALORES

2. DESPIR-SE DE PRECONCEITOS

3. ESTUDAR O FENÔMENO DO SUICÍDIO –

QUALIFICAÇÃO E TREINAMENTO

CONDUÇÃO DO TRATAMENTO:

PERGUNTAS FUNDAMENTAIS

1. O QUE HÁ COM VOCÊ?

- O QUE ESTÁ DOENDO?

- ONDE ESTÁ DOENDO?

2. COMO POSSO LHE AJUDAR?

COMO ABORDAR?

1. EVITAR - JULGAMENTOS PRÉVIOS e PRECONCEITUOSOS

- IDEIAS SIMPLISTAS: “Quem ameaça não se

mata”, “ Quem quer morrer não avisa”,

- RÓTULOS: Chamar atenção, Manipulação,

- INTERPRETAÇÕES EQUIVOCADAS:

Ato de fraqueza, covardia ou coragem

Falta de fé, de Deus ou de amor, etc.

- INCENTIVO: Pensamento +

A QUEM INTERESSA O INCENTIVO?

2. RESPEITAR - Condição Emocional e Sofrimento

ASPECTOS ÉTICOS NA ABORDAGEM

RECOMENDAÇÕES

→ NUNCA: MINIMIZAR, DESVALORIZAR

COMPARAR, ROTULAR, CRITICAR

ABANDONAR, DESAFIAR

INCENTIVAR

→ SEMPRE: LEVAR A SÉRIO

ESCUTAR SEM JUÍZO DE VALOR

OFERECER AJUDA

ACOMPANHAR

OUTRAS RECOMENDAÇÕES

• Família e Equipe - VIGILÂNCIA:

• Impedir Acesso a Meios Letais:

Medicamentos

Armas de fogo

Facas, giletes, estiletes

Pesticidas

Produtos químicos

Domissanitários, etc

www.saude.ba.gov.br/cartilhasuicidio

Referências Bibliográficas

• BERTOLOTE, J.M.; FLEISCHMANN, A. Suicide and pychiatric diagnosis: a worldwide perspective. In: World Psychiatry. 2002.

• BERTOLOTE, JM; BOTEGA, JN; MELLO-SANTOS, C. Detecção do risco de suicídio nos serviços de emergência psiquiátrica. 2010. In:http://www.scielo.br/pdf/rbp/v32s2/v32s2a05.pdf.

• BOTEGA et all., SILVA, C. CF, STEFANELLO S, Fabrício Mauro ML, Vaz Scavacini de Freitas G, Botega NJ. Factors associated with repeated suicideattempts. Preliminary results of the WHO Multisite Intervention Study on Suicidal Behavior (SUPRE-MISS) from Campinas, Brazil. Crisis. 2009;30(2):73-8.

• BOTEGA, N., BLANCA, W. Comportamento Suicida. Rio Grande do Sul: Artmed, 2004.

• BOTEGA, N. Crise Suicida. Porto Alegre: Editora Artmed, 2015

• CARVALHO, S. A importância da capacitação. Trabalho apresentado no V Congresso Brasileiro de Toxicologia Clínica. Salvador: Abracit, 2014.

• CARVALHO-RIGO, S.C. Suicídio e os desafios para a psicologia. Brasília: CFP, 2013.

• CARVALHO, S. A morte pode esperar? Clínica psicanalítica do suicídio. Salvador: AC Campo Psicanalítico, 2014.

• ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Relatório mundial da saúde. Saúde mental: nova concepção, nova esperança. Lisboa: OMS, 2002.

• ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados à saúde, 10ª Revisão (CID-10). SãoPaulo: Centro Colaborador da OMS para a classificação de doenças em português. 1995, vol.1. [ Links ].

• SHNEIDMAN, E. S. Comprehending suicide, 2001. American Psychological Association, Washington.

• VIDAL, C. E. L. e CONTIJO, E. D. Tentativas de suicídio e o acolhimento nos serviços de urgência: a percepção de quem tenta. In: Cad. Saúde Colet., 2013,Rio de Janeiro, 21 (2):108-14.

• WHO - World Health Organization. Multisite Intervention Study on Suicidal Behaviours. SUPRE-MISS: Protocol of SUPRE-MISS. Geneva, 2002.

OBRIGADA!