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UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA • PALMA DE CIMA, 1649-023 LISBOA • PORTUGAL 1/4
Curso de Licenciatura em Comunicação Social e Cultural Curso de Licenciatura em Serviço Social
ESTATÍSTICA PARA AS CIÊNCIAS SOCIAIS
Doutor José Adelino Afonso Gabinete 5323 da CLSBE jaa@ucp.pt
Ano letivo de 2015/2016, 2º Semestre Carga horária semanal: 3 horas
OBJECTIVOS
Transmitir as técnicas fundamentais da análise quantitativa de dados e aplicar essas técnicas a situações reais relevantes, em especial nas ciências sociais e humanas. Capacitar os estudantes com as bases fundamentais, rigorosas, para poderem continuar os seus estudos de análise estatística. Na lecionação da cadeira é dada ênfase ao conhecimento dos conceitos, interpretação dos resultados encontrados e aplicação a situações relacionadas com as ciências sociais e humanas.
METODOLOGIA
As linhas principais das matérias são expostas em aulas teórico-práticas, as quais são apoiadas com projecções em data show e incluem também a resolução de exercícios. As projecções são previamente disponibilizadas aos alunos para que possam preparar as aulas e tirar melhores apontamentos. Nas aulas práticas em sala de computadores são introduzidos os fundamentos do programa informático SPSS [Statistical Package for the Social Sciences] através da sua aplicação à resolução de exercícios.
O envolvimento responsável do aluno no estudo é um pressuposto da lecionação da cadeira, como forma de consolidação dos conhecimentos e garantia de que poderá mais tarde continuar a sua aprendizagem. O aluno deve acompanhar as matérias aula a aula. Quando qualquer uma das aulas é lecionada pressupõe-se que as anteriores já foram estudadas.
Sempre que possível foram utilizados nos exercícios casos e dados estatísticos reais, com indicação das fontes da informação. Essa indicação pretende evidenciar que é importante citar as fontes originais. Pretende também ser uma forma de familiarização com temas e fontes estatísticas que mais tarde poderão ser úteis aos alunos. Entre os temas abordados contam-se a política, a juventude, a família, a SIDA, a toxicodependência, a gravidez na adolescência ou a pena de morte.
PROGRAMA
Nota: As aulas e o livro de exercícios da cadeira são os elementos fundamentais de estudo. Para os alunos que pretendam um apoio bibliográfico alternativo indica-se, à frente de cada ponto do programa, a relação com as páginas dos livros [A], [B] e [C] da Bibliografia. A Bibliografia não dispensa nem as aulas teóricas nem as aulas práticas. Quando se coloca [ ] (em branco), significa que não é recomendada nenhuma bibliografia para esse ponto. Quando se coloca [xx] (sublinhado), significa que as páginas indicadas incluem abordagens mais avançadas do que o exigido, pelo que a sua leitura só se recomenda a quem se sentir à vontade com essas abordagens.
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1. INTRODUÇÃO
1.1 A necessidade da estatística nas ciências sociais. [ ] 1.2 Estatística descritiva e inferência estatística. [A 15-16; B 20-22] 1.3 As fases do método de análise estatística. [A 16-20; B 19-20] 1.4 População e amostras. [A 43-45] 1.5 Classificação dos dados estatísticos segundo a sua natureza
e segundo a escala em que são expressos. [A 45; B 22-25]
2. ESTATÍSTICA DESCRITIVA UNIDIMENSIONAL
2.1 Variáveis. Variáveis discretas e variáveis contínuas. [A 46] 2.2 Distribuições de frequência. [A 46-51] 2.3 Representação gráfica de distribuições de frequência. [A 51-56] 2.4 Medidas de estatística descritiva.
2.4.1 Medidas de localização. [A 61-71 das quais 71; 78-89] 2.4.2 Medidas de dispersão. [A 97-110] 2.4.3 Medidas de assimetria. [A 127-131]
3. ESTATÍSTICA DESCRITIVA BIDIMENSIONAL
3.1 Quadros de dupla entrada. 3.1.1 Frequências conjuntas e frequências condicionadas. [ ] 3.1.2 Frequências e independência estatística entre variáveis. [ ]
3.2 Associação estatística entre duas variáveis. 3.2.1 Modelo de regressão linear simples. [A 163-180 das quais 170-171; 174-175] 3.2.2 Análise do grau de associação entre variáveis [A 181-191]
4. TEORIA ELEMENTAR DA PROBABILIDADE
4.1 Experiências aleatórias. Espaços de resultados. Acontecimentos. [B 27-38] 4.2 Álgebra dos acontecimentos. [B 39-44] 4.3 Conceitos de probabilidade. Conceito clássico e conceito
frequencista de probabilidade. [B 45-49] 4.4 Axiomas da teoria das probabilidade. [B 51-57, 58-59] 4.5 Probabilidades da união e da intersecção de acontecimentos. [Ver também B 39-44] 4.6 Probabilidades condicionadas. Probabilidades condicionadas
de acontecimentos independentes. [B 62-64, 68-72]
4.7 Probabilidades condicionadas. Fórmula de Bayes. [B 78-80]
5. VARIÁVEIS ALEATÓRIAS
5.1 Definição de variável aleatória. Variáveis aleatórias discretas e contínuas. [B 87-95]
5.2 Funções de probabilidade e distribuição de variáveis aleatórias. [B 99-107, 107-112] 5.3 Parâmetros de variáveis aleatórias: Valor esperado e variância. [B 127-139] 5.4 Duas distribuições teóricas importantes.
5.4.1 Distribuição binomial. [B 166-180, 182, 184] 5.4.2 Distribuição normal. [B 222-223, 223-235]
6. DISTRIBUIÇÕES POR AMOSTRAGEM E INTERVALOS DE CON FIANÇA
6.1 Amostra aleatória. Parâmetros e estatísticas. [C 47-54] 6.2 O teorema do limite central. [C 57-58]
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6.3 Distribuições por amostragem das estatísticas mais importantes. 6.3.1 Distribuição da média amostral. [C 59-61, 74-77] 6.3.2 Distribuição da proporção amostral. [C 69-72]
6.4 Estimação de parâmetros e intervalos de confiança. [C 87-94; 95-96; 111-113, 114] 6.5 Aplicação às sondagens e estudos de opinião. [ ]
7. INTRODUÇÃO AOS ENSAIOS DE HIPÓTESES PARAMÉTRICOS
7.1 A necessidade dos ensaios de hipóteses. [C 131-132] 7.2 Hipóteses. Hipótese nula e hipótese alternativa [C 133-134] 7.3 Como fazer um ensaio de hipótese à média num universo normal
e à proporção num universo binomial. [C 135-142; 171-172] 7.4 Erros nos ensaios de hipóteses. Erro de rejeição e erro de aceitação [C 143-159]
BIBLIOGRAFIA
Bibliografia Básica
� AFONSO José Adelino - «Primeiros passos de estatística para as ciências sociais e humanas: exercícios temáticos». Policopiado. Lisboa: Fevereiro de 2015.
� MORGAN George A., LEECH Nancy L., GLOECKNER Gene W., BARRETT Karen C., «IBM SPSS for Introductory Statistics: Use and Interpretation», Routledge Academic; 4 edition, 2010. ISBN 978-0-415-88229-3.
� GONICK Larry and SMITH Woolcott - «The cartoon guide to statistics». New York: HarperCollins Publishers, 1993. ISBN 0-06-273102-5.
� REIS Elizabeth. - «Estatística descritiva». 5ª Edição - 2ª Reimpressão. Lisboa: Edições Sílabo, Outubro de 2002. ISBN 972-618-230-1. [A]
� REIS Elizabeth, MELO Paulo, ANDRADE Rosa e CALAPEZ Teresa - «Estatística Aplicada». Vol.1, 4ª Edição revista, 2ª Reimpressão. Lisboa: Edições Sílabo, 2003. ISBN 972-618-245-X. [B]
� REIS Elizabeth, MELO Paulo, ANDRADE Rosa e CALAPEZ Teresa - «Estatística Aplicada». Vol.2, 4ª Edição revista. Lisboa: Edições Sílabo, 2001. ISBN 972-618-205-0. [C]
Nota: No Programa da cadeira indica-se a relação das diversas matérias com as páginas dos livros [A] , [B] e [C] .
Bibliografia auxiliar
� MURTEIRA Bento - «Probabilidades e estatística». Volumes I e II. 2ª edição revista. Lisboa: McGraw-Hill de Portugal, 1990. ISBN 972-9241-17-1 e ISBN 972-9241-07-4. [Trata-se de livros de carácter bastante mais avançado].
� MURTEIRA Bento J. F. - «Análise exploratória de dados: estatística descritiva». Lisboa [etc.]: McGraw-Hill, 1993. ISBN 972-9241-25-2.
� MURTEIRA Bento [et al] - «Introdução à Estatística». Lisboa: McGraw-Hill de Portugal, Novembro de 2001. ISBN 972-773-116-3.
� SIEGEL Sidney and CASTELLAN, Jr N. John - «Nonparametric statistics: for the behavioral sciences». Second Edition. New York [etc.]: McGraw-Hill International Editions, 1988. ISBN 0-07-100326-6.
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METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO
Avaliação final contínua:
Processo I de cálculo da avaliação final contínua:
� Trabalho de grupo 30 % � Teste Intermédio 20 % � Teste final com toda a matéria 40 % � Assiduidade e Participação 10 %
Processo II de cálculo da avaliação final contínua:
� Trabalho de grupo 30 % � Teste Intermédio 20 % � Teste final com toda a matéria 50 %
O trabalho de grupo destina-se a fazer a análise descritiva de uma amostra, com o auxílio do SPSS. Os fundamentos deste programa serão dados nas aulas práticas em sala de computadores. O enunciado do trabalho e a data de entrega serão entregues no início das aulas. O Professor pode marcar uma oral do trabalho se entender que é necessária para clarificar como foi feita a sua execução.
A avaliação final contínua será o valor mais alto de entre os processos de cálculo I e II. A assiduidade e participação só conta se o aluno tiver média nos outros elementos de avaliação igual ou superior a 7,0 valores.
Passam na disciplina os alunos que reunirem os seguintes requisitos:
� Avaliação final contínua igual ou superior a 9,5 valores e um mínimo de 7,5 na média ponderada dos dois testes.
Reprovam na disciplina e são excluídos da prova complementar os alunos que reunirem os seguintes requisitos:
� Avaliação final contínua menor do que 7,5 valores ou menos de 6,5 na média ponderada dos dois testes
Prova complementar:
� Os alunos realizam a Prova Complementar nos restantes casos [a classificação contínua expressa em pauta para ser admitido à prova complementar é de 8 ou 9 valores].
� A prova complementar engloba toda a matéria abordada ao longo do semestre. A nota final terá em conta a avaliação contínua (50%) e os resultados obtidos na prova complementar (50%).
� Um aluno poderá ter de fazer a prova complementar ou reprovar na cadeira, se se verificar, por si só, qualquer um dos seguintes fatores penalizantes: aceitação do cálculo de média, moda ou mediana fora do domínio de definição da variável; aceitação do cálculo de variância negativa; aceitação do cálculo de probabilidade inferior a zero ou superior a um.
Prova complementar em substituição do teste:
� Um aluno só poderá fazer a prova complementar em substituição do teste se cumprir as condições previstas no regulamento de avaliação da FCH.
Consulta permitida e consulta obrigatória nas provas de avaliação:
• Toda a consulta pessoal é permitida. Toda a informação deve estar reunida num dossier. • No segundo teste e na prova complementar é obrigatória a consulta da sebenta de exercícios da cadeira [para a
consulta das tabelas estatística]. * • Não é permitido o uso de telemóveis, computadores ou quaisquer aparelhos de comunicação nas provas de
avaliação.
* Nota: Também se aplica ao exame de recurso ou qualquer outra época especial de avaliação final.
Em tudo o mais aplica-se o regulamento de avaliação do FCH, nomeadamente quanto à assiduidade mínima às aulas para efeitos de aprovação.
OUTRA INFORMAÇÃO IMPORTANTE
• Para um bom funcionamento das aulas exige-se pontualidade aos alunos.