Jesuíno Romano na III Semana Saude e Meio Ambiente Santa Marcelina

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Apresentação da Palestra "A Qualidade do Ar na Região Metropolitana de São Paulo " proferida pelo Jesuíno Romano na III Semana Interinstitucional de Saúde e Meio Ambiente Santa Marcelina em 06 de agosto de 2014.

Transcript of Jesuíno Romano na III Semana Saude e Meio Ambiente Santa Marcelina

São Paulo, 06 agosto 2014CETESBQuím. Jesuino Romano

III Semana de Saúde e Meio Ambiente Santa Marcelina A Qualidade do Ar na RMSP

ÔNIBUS E CAMINHÕES ANTIGOS

INDICADORES DE QUALIDADE DE VIDA

CONJUNTO DE FATORES INDIVIDUAIS COMO:

- QUALIDADE DA ÁGUA

- QUALIDADE DO AR

- QUALIDADE DOS ALIMENTOS

- QUALIDADE DO ENSINO PÚBLICO

- QUALIDADE DO TRANSPORTE PÚBLICO

- QUALIDADE DA SEGURANÇA PÚBLICA

- QUALIDADE DE MORADIA,

QUE SE REFLETE NO BEM ESTAR DO CIDADÃO

UMA MANHÃ DE JULHO EM SP

OUTRA MANHÃ DE JULHO EM SP

Less than half the 24-hour standard of 65 µg/m3

COMPOSIÇÃO DO AR

78% nitrogênio (N2)

21% oxigênio (02)

0,03% gás carbônico (CO2)

0,7% outros gases

NECESSIDADES HUMANAS

O HOMEM RESISTE A:

5 semanas sem alimentos;

5 dias sem água e

5 minutos sem ar.

Necessita de 8 litros de ar por minuto.

POLUENTE ATMOSFÉRICO

Qualquer substância presente no ar eque, por sua concentração, possa torná-lo nocivo à saúde, inconveniente ao bemestar público, danoso aos materiais, àflora e à fauna, ou prejudicial àsatividades normais da comunidade.

A SOLUÇÃO O PROBLEMA

CONTROLE LEGAL FONTES

METEOROLOGIA

E TOPOGRAFIA

QUALIDADE DO

AR EXISTENTE

EFEITOS

QUALIDADE DO

AR DESEJADA

TÉCNICAS DE CONTROLE

CONSIDERAÇÕES

ECONÔMICO-SOCIAIS

75,6%

56,6%

13,3%1,4%

6,2%

7,6%

67,2%

38,6%

15,6%

13,0%

1,2%

2,6%

13,3%

18,3%

10,0%

25,0%

25,0%

9,6%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

CO HC NOx MP

Veíc. Leves Veíc. Pesados Motos Proc. Industrial

Ressuspensão Aerossol Sec. Base de Combustível

Estimativa de emissões relativas por tipo de fonte

Padrões Qualidade do Ar no Estado de São Paulo

Valor MP10

24hµg/m³

MP10

anualµg/m³

MP2,524h

µg/m³

MP2,5

anualµg/m³

O3

8hµg/m³

NO2

Anualµg/m³

NO2

1hµg/m³

SO2

24hµg/m³

SO2

anualµg/m³

CO8h

ppm

Conama150 50

160 (1h)

100 320 365 80 9

M 1 120 40 60 20 140 60 260 60 409

M 2 100 35 50 17 130 50 240 40 309

M 3 75 30 37 15 120 45 220 30 20 9

Padrão Final 50 20 25 10 100 40 200 20 - 9

METEOROLOGIA E QUALIDADE DO AR

Acima: situação da “pluma” numa “instabilidade”;

Abaixo: a mesma pluma quando existe a “tampa” (camada de inversão de temperatura)‏

Atmosfera - Dispersão

MONITORAMENTO

REDE MANUAL

Parâmetros - rotina• SO2

• MP2,5

• MP10

• Fumaça• PTS• ChumboOutros parâmetros• Composição do MP:

metais/ânions/C.O./C.E.• Comp. orgânicos voláteis• Comp. de enxofre reduzido• Teor de enxofre nos

combustíveis• Amônia, Fluoretos

REDE AUTOMÁTICA

Poluentes:•SO2

•MP10

•MP2,5

•O3

•NO/NOx/NO2

•CO

Parâmetros Meteorológicos:

•DV, VV

•Temperatura

•Umidade

•Pressão

•Radiação (UV,Total)

PTS- AMOSTRADOR DE GRANDE VOLUME /

GRAVIMÉTRICO

AMOSTRADOR MANUAL DE MATERIAL PARTICULADO INALÁVEL - MP10

MONITOR AUTOMÁTICO DE MP10

MONITORES AUTOMÁTICOS

REDE AUTOMÁTICA

REDE AUTOMÁTICA

CENTRAL DE PROCESSAMENTO

CLASSIFICAÇÃO

Poluentes Primários: emitidos diretamente pelas

fontes de emissão: CO, SO2, NO

Poluentes Secundários: formados na atmosfera

através da reação química entre poluentes

primários e e/ou constituintes naturais da

atmosfera: O3, NO2

CLASSIFICAÇÃO DOS POLUENTES

CONFORME SUA ORIGEM

PARÂMETROS INDICADORES DA QUALIDADE DO AR

MATERIAL PARTICULADO

MONÓXIDO DE CARBONO

DIÓXIDO DE NITROGÊNIO

DIÓXIDO DE ENXÔFRE

OZÔNIO

São José do Rio Preto

São Paulo - Cerqueira César

Fino

(< 2,5 µm)‏

Grosso

(entre 2,5 e 10 µm)‏

MATERIAL PARTICULADO DE DIFERENTES TAMANHOS

Pulmão

direito

Pulmão

esquerdo

Traquéia

laringe

faringe

Partículas Inaláveis (<10µm)

Partículas maiores que 10µm: são

coletadas pelo trato e eliminadas

através de tosse, espirro e coriza

Partículas menores que 10µm e maiores

que 2,5µm: depositam-se na traquéia

Lóbulo

superior

Lóbulo

inferior

Lóbulo

médio

Partículas menores que 2,5µm:

penetram profundamente nos pulmões e

se depositam nos alvéolos

brônquios Zona

respiratória

cavidade nasal

SISTEMA RESPIRATÓRIO E TAMANHO DAS PARTÍCULAS

MATERIAL PARTICULADO (MP)‏

• Fonte principal: processos

industriais, veículos, queima de

biomassa, poeira de rua, etc.

• Danos à saúde: quanto menor o tamanho

da partícula, maior o efeito sobre a saúde.

Irritação nos olhos e garganta, doenças

respiratórias crônicas, reduz a resistência às

infecções;

• Danos ao ambiente: danos à

vegetação, contaminação do solo, incômodo

às comunidades, deterioração da

visibilidade.

0

20

40

60

80

100

120

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

MP

10

(µg

/m3)

Cubatão - Centro Cubatão - V.Parisi Cubatão - V.Mogi

Santos Santos-Ponta da Praia (EM)

EVOLUÇÃO DAS MÉDIAS ANUAIS MP10

Médias Anuais de MP10 no Mundo (mg/m3)

0

5

10

15

20

25

30

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

MP

2,5

g/m

3)

Cerqueira César (M) Cid.Universitária-USP-IPEN (A) Congonhas (A)

Ibirapuera (M) Pinheiros (M) Piracicaba (A)

Pinheiros (A) Santos-Ponta da Praia - EM (A) São Caetano do Sul (M)

São José do Rio Preto (M) São José do Rio Preto (A)

EVOLUÇÃO DAS MÉDIAS ANUAIS MP2,5

Médias Anuais de MP2,5 no Mundo (mg/m3)

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

Johanesburg

o

Fra

nkfu

rt

Essen

Berlim

Bru

xela

s

São J

osé d

o R

io P

reto

Piracic

aba

São P

aulo

São C

aeta

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o S

ul

Medelli

n

Quito

Madrid

Barc

elo

na

Nova J

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Long Isla

nd

Pitts

burg

h

Fila

délfia

Los A

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s

San B

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ard

ino

Fre

sno

Paris

Nic

e

Toulo

use

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e

Reim

s

Am

ste

rdã

Utr

ech

t

Budapeste

Londre

s

Bolo

nha

Rom

a

Ferr

ara

Vero

na

Veneza

Milã

o

Monza

Cid

ade d

o M

éxic

o

Monte

rrey

Lim

a

Afr AlemanhaBélg Brasil Col Eq Espan Estados Unidos França Hol HunUK Itália Méx Peru

DIÓXIDO DE ENXOFRE (SO2)

• Fonte principal: queima de combustíveis

que contém enxofre

• Danos à saúde: Irritação dos olhos e

nariz. Ataca os pulmões, agravamento de

doenças respiratórias. Pode provocar

rinite, laringite e faringite. Pessoas com

asma e doenças crônicas de pulmão e

coração são as mais sensíveis;

• Danos à vegetação: espécies ainda

mais sensíveis que o homem;

• Danos aos materiais: diretos e indiretos

(chuva ácida).

DIÓXIDO DE NITROGÊNIO (NO2)

• Fonte principal: processos de combustão

em veículos (principalmente

diesel), indústrias, usinas

termelétricas, incineradores etc. São

precursores dos oxidantes fotoquímicos

• Danos à saúde: (NO2) causa problemas

respiratórios, agravamento de asma e

bronquite. Pode causar enfisema pulmonar

e problemas cardiovasculares;

• Danos à vegetação e aos materiais:

diretos e indiretos (chuva ácida). Danos à

agricultura

MONÓXIDO DE CARBONO (CO)

• Fonte principal: queima incompleta de

combustíveis, principalmente veículos;

• Danos à saúde: Substitui o oxigênio na

hemoglobina, dificultando seu transporte.

Desconforto, náuseas, dor de

cabeça, tontura, asfixia, alterações nas

funções motoras e problemas

cardiovasculares;

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

CO

(p

pm

)

Marg.Tietê-Pte Remédios Centro Cerqueira César

Congonhas Parelheiros Pinheiros

Osasco Taboão da Serra Carapicuíba

Cid. Universitária-USP-IPEN Ibirapuera Moóca

Parque D. Pedro II Santo Amaro Santo André - Paço Municipal

São Caetano do Sul

EVOLUÇÃO DAS MÉDIAS ANUAIS (MÁXIMAS DE 8h)

OZÔNIO (O3)

• Fonte principal: é produzido quimicamente

pela reação entre óxidos de nitrogênio e

compostos orgânicos voláteis (COVs) na

presença de luz solar;

• Danos à saúde: congestão nasal, irritação

da garganta e olhos, tosse. Alteração da

função pulmonar principalmente nas

crianças. Atinge regiões mais afastadas das

fontes de precursores;

• Danos à vegetação: inibidor da

fotossíntese, causa lesões nas folhas.

Causa prejuízos à agricultura

• Armazenamento e operações de carga e

descarga de combustíveis (Terminais e Postos de Combustíveis)‏

• Tanques de Derivados de Petróleo

• Refinarias

• Usinas de Asfalto

• Uso de solventes industriais (tintas)‏

• Fabricação de borracha (pneus)‏

• Emissão por veículos automotores

FONTES DE COMPOSTOS ORGÂNICOS VOLÁTEIS

CETESB DIVISÃO DE QUESTÕES GLOBAIS

CAMADA DE OZÔNIO

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

2009 2010 2011 2012 2013

O3

-m

éd

ia d

as m

áxim

as d

e 8

h (

µg/

m3 )

Capão Redondo Cid_ Universitária-USP-Ipen Ibirapuera

Interlagos Itaim Paulista Itaquera

Moóca N_ Sra_ do Ó P_ D_ Pedro II

Parelheiros Pinheiros Santana

Santo Amaro

EVOLUÇÃO DAS MÉDIAS ANUAIS (MÉDIAS 8h)

0

20

40

60

80

100

2009 2010 2011 2012 2013

O3

-m

éd

ia d

as m

áxim

as d

e 8

h (

µg

/m3)

Jacareí São José dos Campos Americana

Jundiaí Paulínia Paulínia-Sul

Piracicaba Sorocaba Tatuí

QUALIDADE DO AR E

COMUNICAÇÃO

FORMAS DE DIVULGAÇÃO À

POPULAÇÃO

INDICE GERALMP10 MP2,5 O3 CO NO2 SO2

(µg/m³) (µg/m³) (µg/m³) (ppm) (µg/m³) (µg/m³)

> 1130 >800N5‏–‏Péssima >200 > 250 >125 > 200 > 15

N4‏–‏Muito‏Ruim 121-200 >150 - 250 > 75 - 125 >160 -200

N3‏–‏Ruim 81-120 >100 - 150 >50 - 75 >130 - 160

>9 - 11 >200 - 240

>13-15 > 320 - 1130 > 365 - 800

>20 - 40

>11 - 13 >240 - 320 >40 - 365

N2‏–‏Moderada 41-80 >50 - 100 >25 -50 >100 - 130

Qualidade Índice

N1 - Boa 0 - 40 0 - 50 0 - 25 0 - 100 0 - 9 0 - 200 0 - 20

QUALIDADE DO AR E EFEITOS À SAÚDE

Toda a população pode apresentar sérios riscos de

manifestações de doenças respiratórias e

cardiovasculares. Aumento de mortes prematuras em

pessoas de grupos sensíveis.

N5‏–‏Péssima >200

Toda a população pode apresentar sintomas como tosse

seca, cansaço, ardor nos olhos, nariz e garganta. Pessoas

de grupos sensíveis (crianças, idosos e pessoas com

doenças respiratórias e cardíacas) podem apresentar

efeitos mais sérios na saúde.

N4‏–‏Muito‏Ruim 121-200

Toda a população pode apresentar agravamento dos

sintomas como tosse seca, cansaço, ardor nos olhos, nariz

e garganta e ainda falta de ar e respiração ofegante.

Efeitos ainda mais graves à saúde de grupos sensíveis

(crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias e

cardíacas).

Pessoas de grupos sensíveis (crianças, idosos e pessoas

com doenças respiratórias e cardíacas) podem apresentar

sintomas como tosse seca e cansaço. A população, em

geral, não é afetada.

N3‏–‏Ruim 81-120

N2‏–‏Moderada 41-80

Qualidade Índice Efeitos

N1 - Boa 0 - 40

Cadastramento único no Portal da CETESB:https://portalambiental.cetesb.sp.gov.br/pla/

PAINÉIS NAS AVENIDAS

OBRIGADO

cetesb@sp.gov.br

jromano@sp.gov.br