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Jornaldeumbanda.com.br São Paulo, 01 de Fevereiro de 2011. contato@jornaldeumbanda.com.br Pág. 1
Confira a matéria sobre a História do Santuário
Nacional da Umbanda em Santo André, as fotografias do
Santuário e entrevista em vídeo, estão disponíveis em nosso
site www.colégiodeumbanda.com.br no menu GALERIA DE
FOTOS E VIDEOS. Saiba como começou o Santuário
Nacional da Umbanda. Pág 20
Jornal Nacional da Umbanda Edição 06
Índice de Matérias Editorial (Rubens Saraceni) pág 02
Teologia e Teologia de Umbanda (Alexandre
Cumino) pág 04
Teologia livre de Umbanda (Alexandre Cumino)
pág. 05 Orixá Pomba Gira, Orixa Estimulante (Pablo
Araujo) pág 06
A Vaidade e o Sol (Bill deOliveira) pág 08
Oração ao Pai Oxumaré (Rafael Martins
Marcondes) pág 09
Regras e Moral na Umbanda (Simone Machado -
Dirigente) pág 09
Sabedoria Oculta(Flavia Vicente) pág 10
O Despertar na Escuridão (Douglas O.Eliás –
Vovô Florentino) pág 11
O Vale dos Orixás –parte II- Um pouco de sua História ( Ogã Basílio de Xango) pág 12
Diminua-te (Laerte Nogiri) pág 14
Ao Rufar dos Tambores – Um pouco de História
(Anderson r. Faria) pág 15
O Mago e seus deveres (Nelson Junior) pág 16
O Culto Mágico Religioso da umbanda Sagrada (Laerte Nogiri) pág17
Samu – Utilidade Publica – importante (Josiane
Trocatti) pág 18
Lançamento do Livro Umbanda de Preto Velho (Etiene Sales) pág 19
Santuário Nacional da Umbanda (Alan
Levasseur) pág 20
Ultima Página – (Rubens Saraceni) pág 22
Santuário Nacional da Umbanda - Pai Ronaldo Linares
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vídeos, dicionários da língua indígena e muito
mais.
Orixá Pomba-Gira é uma Divindade
Unigênita gerada por Deus (Olorum) e manifesta Sua
qualidade estimuladora em tudo e em todos.
Deus, ao individualizar seu aspecto estimulador,
gerou uma Divindade Unigênita chamada Pomba Gira
que, a partir daí, geraria em si e a partir de si toda
energia estimuladora necessária para a Criação, sendo
nesse aspecto e qualidade onisciente, onipotente e
onipresente. Pág. 06
A Associação Beneficente e
Recreativa de Umbanda Vale dos
Orixás, foi fundada em 13.05.86 e esta
localizada na cidade de Juquitiba, a 70
km da cidade de São Paulo, com uma
extensão de 21 (vinte e um) alqueires
de terra nativa. Um verdadeiro paraíso da umbanda a céu
aberto e o maior espaço ecológico da umbanda. Pág.12
A CODIFICAÇÃO DA UMBANDA POR W.W. DA MATTA E SILVA,
SEGUNDO PAI RIVAS NETO. Acompanhe mais esta polemica no meio umbandista, relacionada à “Codificação da Umbanda”. Texto na
integra na pág. 24
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Até o ano de 1990 era desconhecida ou rara uma literatura de romances
psicografados por médiuns psicógrafos umbandistas ou fundamentada em seus mistérios, ainda que a Umbanda seja riquíssima nesse aspecto, tanto quanto é o Espiritismo Kardecista.
Pouco se escrevia ou sabia sobre as entidades umbandistas que respondem ou se apresentam com nomes simbólicos, tais como: sete encruzilhadas, sete porteiras, sete espadas, sete flechas, sete coroas, sete montanhas, sete lanças, sete escudos, sete ondas, sete raios, sete penas, sete caminhos, sete cachoeiras, sete pedreiras, sete pedras, etc., sendo que esses nomes e tantos outros haviam sido revelados por guias espirituais que se manifestavam ha muitos anos na Umbanda.
Nesse ano, quando pai Benedito de Aruanda manifestou-se e apresentou-se como o responsável pelos textos curtos que eu escrevia já há alguns anos e que ele estivera preparando-me para receber uma grande quantidade de livros que abririam para a umbanda um “veio literário” genuinamente umbandista e que, mais adiante, muitos outros médiuns umbandistas também iriam psicografar livros focados dentro desse universo espiritual, senti-me desconfortável com suas palavras incisivas. Inclusive, ele transmitiu que tudo seria muito difícil, mas que era para eu perseverar porque só com o tempo os frutos (novos autores) começariam a surgir e colocar a público seus livros.
Aos poucos e ao longo dos anos fui conseguindo publicar livros com nomes simbólicos: O Guardião da Meia Noite, O Guardião dos Sete Portais, O Guardião Tranca Ruas, O Guardião das Sete Encruzilhadas, O Guardião das Sete Cruzes, etc., cujas histórias dos seus personagens eram “fortes”, mas muito elucidativas porque eles são guardiões de mistérios divinos identificados pelos seus nomes simbólicos bastante populares dentro da umbanda devido ao grande número de médiuns que incorporam e trabalham com espíritos guias manifestadores desses mistérios. Estava aberta a literatura ou romance psicografado umbandista, estava se popularizando dentro da religião por causa da boa aceitação dos livros já publicados por mim até então.
E novas obras mediúnicas fundamentadas no universo místico umbandista começaram a vir a público, já pelas mãos de outros médiuns psicógrafos, também umbandistas, expandindo o número de novos títulos à disposição dos leitores, sempre à espera de novas obras fundamentadas no universo umbandista.
EDITORIAL
Rubens Saraceni - Editora Madras
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Hoje, 20 anos depois da manifestação de Pai Benedito de Aruanda, vejo nesse jornal umbandistas uma infinidade de potenciais médiuns psicógrafos, pois muitos dos textos aqui publicados são de inspiração espiritual, vindos de seus guias ou mentores. Isso me deixa muito feliz porque é só uma questão de tempo para que se sintam seguros e preparados para começarem a psicografar romances ou histórias relacionadas ao universo umbandista e também eles, trazerem a público, novos livros de umbanda que enriquecerão esse “nosso” veio literário, muito parecido com o que já existe no Espiritismo Kardecista desde o seu inicio e que enriqueceu a Doutrina Espirita a tal ponto que, até os seguidores de outras religiões ou doutrinas, buscam em seus livros informações e conhecimento sobre o mundo espiritual.
Coloco aqui o meu muito obrigado a todos os que têm colaborado com nossas edições enviando-nos seus valiosos textos, delineando uma linha editorial instrutiva e doutrinadora genuinamente umbandista, que, aos poucos, esta abrindo para todos os nossos leitores, muitos deles seguidores de outras religiões ou doutrinas, de como é a umbanda e o seu universo mágico, religioso, doutrinário e espiritualista. Meu muito obrigado a todos os novos autores umbandista e aos nossos colaboradores.
Que o divino criador Olorum os abençoem e que vossos guias e amigos espirituais os inspirem sempre para que, cada vez mais, essa nossa literatura cresça!
Escrevam, escrevam e escrevam!
Rubens Saraceni.
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Teologia e Teologia de Umbanda Pensar, Fazer e Produzir Teologia.
“Não há religião sem teologia”
“A produção teológica não é propriedade de alguns profissionais,
“ela não pode ser refém dos líderes e sua hierarquia.” “Nós podemos e devemos fazer teologia”
“Temos quase que por obrigação, por missão, fazer teologia”.
Prof. Dr. Antônio Boeing
Coordenador do Excelente Curso de Bacharelado em Ciências da Religião – UNICLAR
“Teólogos são arrogantes por pensar que estão mais perto de Deus.”
Clodóvis Boff
“Quando um religioso racionaliza, pensa, reflete e fala sobre a sua religião,
“produz teologia, não importa qual seja a sua formação”. Alexandre Cumino
alexandrecumino@uol.com.br
Alexandre Cumino é Ministrante do Curso Livre de “Teologia de Umbanda Sagrada”
Um curso livre e aberto a todos que queiram estudar a Religião de Umbanda,
Independente de sua formação, sem pretensões acadêmicas ou reconhecimento
De quem quer que seja além dos próprios alunos.
A palavra Teologia vem do grego (Théos
+ Logos) em que Théos = Deus ou Divindade,
Logos = Palavra ou Estudo. Logo literalmente
Teologia é o Estudo de Deus, das Divindades ou
simplemente o Estudo do Sagrado.
Quem primeiro se utilizou do termo foi
Platão em A Republica para delimitar um campo
de compreensão racional da naureza divina,
diferente das abordagens poéticas. Aristóteles
também empregou o termo para definir a
filosofia primeira mais tarde chamada de
Metafísica.
Quando um religioso pensa sobre sua
religião está pensando teológicamente, sua
reflexão é teológica e suas conclusões são de
conteudo teológico, desta forma se produz
teologia. Racionalizar, pensar, refletir e expressar
a religião partindo de dentro da mesma é sempre
teologia. Cada religião tem a sua teologia e muito
mais do que isso há formas diversas de pensar
teologias, ou seja, muitas teologias e multiplas
opções de pensar uma mesma religião por
exemplo.
Há a Teologia Cristã que engloba várias
Teologias como Teologia Católica, Teologia
Luterana, Teologia Calvinista, Teologia
Metodista, Teologia Adventista, Teologia
Evangélica, Teologia Pentecostal, Teologia
Neo-pentecostal, etc. Dentro da Teologia
Católica podemos catalogar diferentes Teologias
como a Teologia Franciscana, Teologia
Jesuita, Teologia Dominicana, Teologia
Mariana, etc. Pode-se estudar Teologia
Histórica buscando a Teologia Medieval,
Teologia Moderna e Teologia Contemporânea
ou Teologia Pós-Moderna, buscando as
tendencias de acordo com a época. Assim como
há Teologia da Libertação, Teologia da
Esperança, Teologia da Prosperidade,
Teologia do Perdão, Teologia do Pecado que
são formas de pensar algumas questões
especificas dentro de um campo social, cultural
ou dogmático. Conforme se organiza e divide a
Teologia em áreas de conhecimento
surega Teologia Sistemática, dividida em
sistemas que explicam temas e assuntos como
Angeologia, Cristologia, Mariologia,
Escatologia, Pneumatologia...
Podemos tratar de todas estas várias
teologias e outras ainda apenas dentro do
cristianismo, que engloba em si mesmo uma
grande variedade de teologias. E da mesma forma
encontraremos diferentes Teologias e variações
teológicas dentro de todas as religiões; como
Teologias Islãmicas, Teologias Judaicas,
Teologias Hinduistas, Teologias Afras,
Teologias Indigenas e muitas outras.
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Teologia é para todos e não para poucos, todos
pensam sobre Deus e o sagrado, inclusive ateus..
Por Alexandre Cumino
Em 1996 Rubens Saraceni idealizou e
concretizou um “Curso de Teologia de
Umbanda”, partindo de vasto material que vinha
psicografando com o pensamento, reflexão e
conceitos passados a ele por seus guias, mentores
e outros mensageiros de Umbanda. A
espiritualidade manifestava por ele a clara
intenção de organizar e produzir material
teológico com uma visão de cima para baixo, do
mundo espiritual para o mundo material. Dentro
desta proposta estava o objetivo inovador de
ensinar a todos que tivessem o interesse de
aprender um pouco mais sobre umbanda. Leigos,
médiuns e sacerdotes umbandistas (Pais e Mães
de Santo, Madrinhas e Padrinhos, Babás e
Babalawôs, Caciques e Mestres), independente
de serem ou não seus filhos espirituais, filhos de
santo, discipulos ou umbandistas.
Embora na Umbanda já houvesse um
pensar teológico variado que se identifica como
Umbanda Branca, Tradicional, Popular, Mixta,
Esotérica, Pura, Eclética e etc. Não houe uma
produção teológica sistemática por boa parte
destes seguimentos e o umbandista em geral
carecia de compreensão teórica para suas práticas
e fundamentos. Há sim uma literatura de
umbanda que teve inicio em 1933 com a primeira
publicação de Leal de Souza e que se multiplicou
desde a década de 1950, ainda assim, em sua
maioria, ou usavam (os autores umbandistas)
uma linguagem muito popular ou abusavam de
pseudo-erudição ocultista-esotérica para explicar
confundindo e confundir explicando. Copiando o
hermetismo europeu com seus dogmas e tabus
explicados à razão de fundamentos Atlantes,
Lemurianos, Sanscritos, Egipcios e outros. Tão
distantes da Umbanda quanto à distãncia
temporal e geográfica de suas pseudo-origens e
mitos fundantes de religiões primordiais e
verdades absolutas.
Existem muitas Faculdades de Teologia,
assim como há Faculdades de Filosofia,
Sociologia, Antropologia, História, Matemática...
E assim como há faculdades para estas
disciplinas também há cursos livres, sem a
pretenção academica de graduação, mas com o
unico objetivo de ensinar a quem queira apreder
independente de sua formação, como é o caso do
“Curso de Teologia de Umbanda Sagrada”.
São muito comuns os “Cursos Livres de
Teologia” ministrados em Igrejas e Templos
Católicos, Luteranos, Evangélicos, Pentecostis e
Neo-pentecostais. Estes cursos se destianm a
religiosos que querem simplesmente aprender
mais e conhecer os fundamentos de sua religião e
não a pretensos e pretensiosos academicos que
pretendem usar de graduação para diminuir os
seus iguais.
Assim como há Faculdades de
Matemática, há Cursos Livres de Matemática,
Faculdades de Filosofia e Cursos de Filosofia,
Faculdades de História e Cursos de História,
Faculdades de Engenharia Elétrica e Cursos de
Elétrica em que o estudante não se forma em
grau nenhum, mas aprende um pouco mais sobre
o que lhe interessa conhecer.
Se... O Curso de Teologia de Umbanda
Sagrada incomoda tanto a algumas pessoas (Já
Rubens Saraceni - Editora Madras
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que é o unico curso livre de teologia que se tem
notícia na Umbanda) ao ponto de sermos
bombardeados, nesta e noutras listas, diariamente
com criticas direcionadas a este mesmo e unico
“Curso de Teologia de Umbanda” livre e
despretencioso, o qual já tem uma tradição de ser
ministrado há 10 anos por mim (Alexandre
Cumino) e há 15 anos por meu Amigo, Irmão,
Pai Espiritual e Mestre Rubens Saraceni.
É PORQUE ESTE CURSO É MUITO BOM E AGRADA A MUITA GENTE...
Pode falar o que quiser, pode falar que quantidade não é qualidade,
Pode falar que não é reconhecido pelo MEC, pode falar que somos isso ou aquilo...
O que é afinal o Velho Escravo? O Indio? O Boiadeiro?
São Meus Mestres de Teologia!!!
Esta é a unica verdade: “Se Paulo fala mal de Pedro... então conheço mais de Paulo que de Pedro”.
Se Rubens Saraceni idealizou o primeiro curso livre de “Teologia de Umbanda” hoje
surgiram muitos outros cursos de Umbanda, que levam nomes variados como Curso de Doutrina
Umbandista, Curso de Iniciação Umbandista, Curso Básico Umbandista, Curso de Introdução á
Umbanda ou simplemente Curso de Umbanda. Multiplicam-se os Cursos dentro e fora dos terreiros
com o unico objetivo de organizar o conhecimento e passar informação adiante. É fato que a obra de
Rubens Saraceni colaborou e muito como inspiração para o surgimento de novos cursos e também de
uma nova literatura umbandista, que vem ganhando o coração dos adéptos.
Realmente estamos muito distante de um diálogo, pois a premissa básica para o mesmo é o
respeito, respeito ao outro e ao trabalho do outro, não exite este respeito quando se tenta por todos os
meios diminuir e desacreditar o trabalho alheio. Enviado por: Alexandre Cumino
E-mail: alexandrecumino@uol.com.br
O PODER ESTIMULADOR DE DEUS.
Orixá Pomba-Gira é uma Divindade Unigênita gerada por Deus (Olorum) e manifesta Sua
qualidade estimuladora em tudo e em todos.
Deus, ao individualizar seu aspecto estimulador, gerou uma Divindade Unigênita chamada Pomba Gira
que, a partir daí, geraria em si e a partir de si toda energia estimuladora necessária para a Criação,
sendo nesse aspecto e qualidade onisciente, onipotente e onipresente.
Deus é o Todo e Pomba Gira é parte do todo que foi individualizada em seu aspecto
estimulador. E assim também o é com Ogum que é a individualização de Deus em seu aspecto
Ordenador, ordenando tudo e todos na Criação, desde o desenvolvimento de uma célula que tem que
desenvolver-se de forma ordenada, até o desenvolvimento do caráter intimo de cada ser. E assim é com
todas as divindades, que geram em si as condições e meios ideais para que os seres gerados sejam
amparados e possam evoluir.
Pomba Gira é também conhecida como Trono dos Desejos ou senhora regente dos desejos, pois
é o atributo que melhor qualifica a energia divina estimuladora gerada por Ela.
A nossa mentalidade e cultura judaico-cristã nos influência a idealizarmos o desejo como algo voltado
somente ao sexo e ao pecado, porem o desejo ou estimulo como energia divina esta relacionada a todos
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os nossos sentidos e áreas da nossa vida, pois somos estimulados pela Divindade Pomba Gira e
vibramos intimamente o desejo de professar uma fé e buscar uma religião que nos proporcione o prazer
de vivenciarmos Deus através dela, de vencer na vida e passar por todos os obstáculos e dificuldades
pertinentes ao nosso dia-dia, de amar o próximo, de casar e constituir família. Ela também estimula em
nós o desejo de buscarmos a retidão de caráter, o equilíbrio, a razão, o conhecimento, a sabedoria, ou
seja, todas as virtudes divinas, afastando-nos dos vícios e desestimulando os sentimentos negativos
vibrados por nós.
Se formos estimulados no campo da fé, desejamos buscar uma religião que nos traga a
satisfação e o prazer de vibrarmos Deus através das virtudes Divinas, tais como a tolerância, o respeito
para com outras religiões e formas de cultos.
Se formos estimulados no campo do conhecimento, desejamos buscar um estudo, seja ele de fundo
religioso ou cientifico que nos agrade, traga-nos a satisfação e o prazer.
De estarmos estudando
algo que nos impulsiona a
crescer no sentido de evoluir e
assim melhor servir Deus
servindo ao próximo.
Então vemos que Estimulo,
Desejo, Satisfação e Prazer, não
estão somente ligados ao sexo e
sim a todos os sentidos da vida.
Pomba Gira é a força intima ou
a mola propulsora que nos
impulsiona para cima, sempre
que nossos desejos negativos
nos arrastam para o fundo dos
nossos abismos pessoais.
Enquanto O Orixá Exu
rege o estado externo da criação
denominado de Vazio, A Orixá
Pomba-Gira Rege o estado
interno da criação denominado
de abismo, ou seja, tudo que se
abre para dentro e que se
esconde em nosso intimo, tal
como, a repressão de
sentimentos, por exemplo, o
amor reprimido, que, se na
origem é um sentimento divino,
quando não temos o objeto
amado, desvirtuamos esse
sentimento divino (Amor) e
passamos a internalizar um ódio
desmedido pelo alvo de nosso
sentimento, a frustração de
qualquer desejo almejado por
nós, mas que não conquistamos.
Os traumas psíquicos que
se originaram a partir de
sentimentos negativos
vivenciados por nós, alojando-
se no mais fundo do nosso
intimo, onde somente as
Senhoras dos abismos têm a
chave de acesso, pois trabalham
no resgate de todos os seres,
encarnados ou não, cuja magoa,
frustração e repressão de um
sentimento os levaram a quedas
intermináveis em seus abismos
pessoais, abertos em seus
íntimos.
As manifestadoras
espirituais do Orixá Pomba Gira
lidam com esses aspectos
sentimentais como verdadeiras
psicólogas e, nas suas conversas
envolventes, vão despertando
cada ser de seu
enclausuramento e apatia,
trazendo-os à realidade da vida
e com uma boa gargalhada
ensina-os que, se a vida é difícil
de viver, no entanto é
maravilhosa, pois o Criador de
tudo e de todos sempre nos
faculta a oportunidade de
retornarmos onde paramos e nos
estimula a continuar a evoluir,
substituindo o amargor da vida
por uma bela taça de champanhe
(estimulo e desejo de viver),
passando a entender que, se
temos dificuldades no decorrer
da nossa evolução, Deus não
nos privou das soluções que
estavam e sempre estarão em
nós mesmos.
Isso tudo esta implícito
de forma emblemática nas
próprias linhas de trabalhos de
pombas giras que, por de traz de
seus nomes simbólicos estão os
campos onde atuam. Por
exemplo, citemos a linha de
trabalho denominada Pomba
Gira Maria Molambo da
Lixeira, ali este implícito que os
nomes molambo e lixeira são só
uma forma simbólica de mostrar
o campo de atuação desse
mistério, que é os sentimentos
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negativos de frustração que
anularam a vontade de viver das
pessoas que passaram a
vivenciar esses sentimentos em
seus íntimos e desistiram da
vida.
Essa Pomba Gira que
trabalha com esse mistério, atua
desestimulando esse sentimento
de anulação total da vida,
recolhendo-os em seus campos
para que possam ser diluídos e
em contrapartida atua com a sua
energia estimuladora do amor à
vida, despertando o ser de seu
recolhimento e estimulando nele
o desejo de viver e buscar o seu
crescimento espiritual. Essa
Pomba Gira atua nos campos da
Mamãe Oxum que rege o
Sentido do Amor.
SARAVÁ UMBANDA
Enviado por: Pablo Araújo
E-mail: pablo.lokal@hotmail.com
Quem dança, não dança por orgulho... assim quem é médium não o deve ser por orgulho...
Quem se expressa... não se expressa por vaidade... a expressividade devia apenas servir para a
comunicação, ou melhor, para fins positivos.
Mas isto tem sido confundido... nas artes e na espiritualidade...
A produção artística e a produção mediúnica... com a vaidade... o artista vaidoso nunca será bom... e
assim um médium vaidoso nunca será bom no seu trabalho... Assim como a arte é uma linguagem além
do bem e do mal... a mediunidade é algo sagrado, é uma passagem ao imaterial, metafísico.
Ambas são passagens ao mundo quântico, mental, sonhador...
Divino... O artista e o médium, são ao mesmo tempo criadores e
co-criadores da realidade prática... e a realidade cria com eles.
Assim, o médium não esta preso ao seu guia... pois isto
caracterizaria uma obsessão... saiamos da vaidade de dizer que
todos somos médiuns completamente inconscientes sem o
sermos!... Esta vaidade é uma necessidade do ego em querer ser
perfeito... de forma errônea...
Assim, voltemos ao exemplo inicial: Quem dança não pode ser
orgulhoso!
Neste mundo atual de vaidade pensa-se que quem dança o faz para
exibir-se e não é isto!
Dançar é viver!
Ser médium é manter o equilíbrio da vida!
A vida é uma dança! A mediunidade é uma dança, sim, há uma
catarse nisto, há um traço iogue... há uma felicidade...
Já parou para pensar que tudo na natureza segue uma dança... seja
cósmica ou celular! Atômica...
É uma forma de comunicação de interação... de comunhão, de relacionar-se com o todo, de responder e
ressoar ao todo.
Vejo que isto tem sido esquecido... e fico triste ver estas pessoas sem sensibilidade falando de arte, e de
mediunidade... como quem é erudito... aliás, ser erudito não quer dizer ser artista não é mesmo?... nem
médium...
Por que a ponte entre a arte e a mediunidade...? Porque, para mim, ambas devem ser realizadas com
amor... e uma não vive sem a outra.
Seja o que você é... se assuma, assuma seu brilho... sua luz e sua treva... seu contorno... sua forma...
sua dança.
Saravá. Enviado por: Bill de Oliveira
E-mail: macacomagnetico@ymail.com
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Amado e Divino Pai Oxumarê
Clamamos vossas sete luzes divinas renovadoras dos nossos sentimentos já cansados e esgotados pela
luta do ser e existir.
Amado Pai nos envie vossos fatores positivos para que, inundados com eles, possamos ser
instrumentos renovadores na vida do nosso semelhante e na nossa vida.
Dilua todos os negativismos que vibram no nosso intimo, todas as impurezas e vícios que carregamos
no decorrer de nossas encarnações.
Envolva com suas cores vivas todos os espíritos sofredores que estejam ligados a nós neste momento
por cordões cármicos e que eles sejam envolvidos nas vossas cores sagradas, sejam curados, tenham
suas dores aliviadas e seus mentais reequilibrados dos tormentos terríveis que eles carregam. Dilua-os,
meu Pai e renove neles os sentimentos positivos e a busca pela evolução rumo ao Divino Criador
Olorum.
Pai, também clamamos que envie suas
forças renovadoras aos hospitais,
presídios, orfanatos, asilos e a todos que
imploram por uma nova chance de
evoluírem, mas se encontram na
escuridão por terem se afastado do
Divino Criador.
Olhe por nossos familiares e amigos
encarnados ou desencarnados e que eles
recebam a benção das sete luzes vivas e
divinas do Arco Íris Sagrado.
Meu Pai ilumine todo planeta, leve
vossas cores aos que só enxergam
escuridão e nos livre dos tormentos
negativos, nos proteja hoje e sempre na
nossa caminhada evolutiva no
maravilhoso Planeta Terra!
Amém
Saravá o Divino Pai Oxumarê Enviado por: Rafael Martins Marcondes
E-mail: rafael.marcondes@folha.com.br
Ouvi comentários sobre esse assunto esta semana e resolvi expor minha opinião, pois penso que
muitos que frequentam os terreiros por esse país abençoado pensam que na Umbanda não existem
regras morais e comportamentais.
Sim, nós Umbandistas temos regras de moral como qualquer outra religião, ainda que muitos
que frequentam terreiros não saibam.
Não temos um livro codificador, mas temos a máxima de: amai-vos uns aos outros, temos ainda
o “quem planta colhe o que semeou”.
O código do verdadeiro umbandista é o amor!
Infelizmente muitos pensam que vivemos de fazer trabalhos negativos e vivemos como bem
entendemos, pois lidamos com a magia e assim podemos usa-la para qualquer fim. Alguns, como já
ouvimos dizerem, nem contrariam uma pessoa que lide com magia por medo!
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Estão muito enganados, pois formamos uma religião como as outras existentes e, como toda religião,
praticamos o bem. E se ouvirem dizer que em tal terreiro de Umbanda se presta a serviços de
amarrações, separações de casal ou qualquer outro trabalho negativo, saiba que esse lugar pode ser
qualquer outra coisa, menos Umbanda.
Nós Umbandistas sabemos que o mal praticado volta a quem fez, assim como o bem realizado!
Sabemos que temos que ter boa conduta moral, seja na família, no trabalho ou em qualquer área de
nossa vida. E assim, um verdadeiro Umbandista procede, não por medo de um Deu, que irá nos
castigar, mas sim por que sabemos que o amor e o respeito fazem parte de nossas vidas, como mola
propulsora.
Lidamos com pessoas neste mundo e com espíritos no plano astral e vemos as terríveis
consequências que a falta de amor e respeito às Leis de Deus causam. .
Verdadeiros Umbandistas praticam o que pregam e sabem que a cada erro praticado será sempre
cobrado uma reparação e mudança consciêncial em pouco tempo.
Ai então, podemos ouvir sobre médiuns que violaram algumas regras de conduta, não interessa
em que campo, serem cobrados em suas reparações e reforma íntima, pela Lei de Ação e Reação, mas,
muitas vezes, preferem se afastar do terreiro, ocultando seu interior, dizendo que aquela casa não
estava fazendo bem a ele. E saem falando mal do dirigente e do corpo mediúnico da casa, e muitas
vezes da própria religião que o abraçou e apenas pediu-lhe uma consciência limpa.
Oras, a quem essas pessoas querem enganar?
A Umbanda, sim, é uma RELIGIÃO. E se um "fiel" infringe regras ele mesmo tem que repara-
las, senão entrará em choque com seus próprios Guias, que de tudo fazem para que possa crescer de
forma consciente e equilibrada.
Portanto, saibam que a Umbanda e seus membros têm sim regras comportamentais, mas elas são
alimentadas pelo mais puro amor e respeito ao próximo e a Deus, pois somos todos UM!
Enviado por: Simone Machado (Dirigente)
E-mail: templodenana@hotmail.com
Aqui nessa vida achamos que somos os verdadeiros criadores dos nossos caminhos, mas a
pergunta que não quer calar é: -- Somos criadores ou co-criadores do nosso atual estado de evolução?
Ao pararmos para analisar vemos quantas vezes agimos sem pensar por uma onda de instinto
avassaladora que nos remete a tomar determinadas atitudes boas e nem sempre tão boas assim...
Creio que é chegada a hora de começarmos a ser puxados para a “razão espiritual” e enxergar
um duplo sentido em tudo e todos que nos cercam; de sermos aquele que será o observador (razão
consciente) e observado, analisando-nos e decifrando o que realmente está por debaixo do véu.
Espero que nessa mensagem vocês encontrem uma luz, pois o véu está a se levantar e
precisamos estar prontos.
Mensagem enviada pelo Senhor Exú Lucífer:
“Não se pode crer na primeira coisa que ver como se fosse o certo. E, ao pararmos para refletir,
estamos pondo no subconsciente um ponto de interrogação, uma pergunta, tal como: isso pode ou não,
é bom ou não?”
A cada segundo de vida na terra temos que manter os olhos bem abertos, ouvir e sentir com o
coração. Tudo tem uma questão duvidosa, dualista atrás e é por causa desse dualismo que muitas vezes
cometemos erros insuperáveis ou irreparáveis e aí se torna um ciclo onde cada ação tem uma reação,
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onde ás vezes, por ordem da LEI DA SINTONIA NOS LIGAMOS A SERES INFERIORES que nos
vão seduzindo, envolvendo a ponto de nos prender em uma teia e a saída é praticamente impossível,
porque naquela teia ele nos tem como presas e trabalha com nossas próprias forças, utiliza dos nossos
dons e mistérios, transforma-nos em armas letais para espalhar e semear o mal entre todos na terra.
Aqui, nas Trevas, não é melhor ou pior do que na terra, como vocês pensam. O que simplesmente
vocês não entendem é: O ser que não se purificou de seus delitos contra o criador e contra seus
semelhantes vem parar aqui em um dos vários domínios existentes, dependendo do maior negativismo
que esse ser tiver, como:
A ganância desmedida. quando esse ser desencarnar ele irá para o reino onde o que impera é a
ganância e ali esse ser será atormentado por seu maior desejo, aqui o seu maior desejo se torna o seu
maior tormento.
Não somos monstros de GRANDES CHIFRES e ENORMES GARRAS, como muitos dizem,
para amedrontar seus desafetos ou para mostrar superioridade perante seus semelhantes, somos sim,
guardiões e sustentadores de mistérios infinitos em si e trabalhamos para a luz dentro da lei maior
nessa infinita escuridão”.
Exú Lúcifer. Enviado por: Favia Vicente
Email: flaviavicente@click21.com.br
A chuva fina desbotava o roseiral anunciando no beiral da mata uma noite fria e sem luar, convidando
ao aconchego, no sossego para quem é de sossegar.
Os olhos dos pássaros iam-se fechando, siriris se afogando e os cães atropelavam-se na estrada já
barrenta percebendo lá de longe o ronco do motor do velho Ford - camioneta do seu senhor.
Num canto recolhidas, as mimosas coloridas, desde ontem, meio secas, eram colocadas no peitoral da
janela do quarto de Amaralina, moça bela, sarapatéia, que encantou seu rico senhor sendo então
acertado pelos seus pais o casório para a antevéspera dos treze anos, firmando a promessa para o Santo
que é Antônio e da Santa que é Maria, a Virgem.
Chamuscado pelo barro, descia o chofer dono do
carro, pigarreando e com cusparadas, praguejando
o tempo e os cães em suas zoadas:
_ “Sai pra lá, pestes de animais... eis que me
sujam e já tiram a minha paz... prendam-nos!
Cadê meu capataz?”.
Embriagado com desvelo, equilibrando um
garrafão com cachaça do engenho, titubeou,
tropeçou, sacudiu o ar à procura da firmeza de um
tronco, sem alcançá-lo, ao chão lançou-se.
Rolou no barrete sem controle, ralhando um
palavrão, sorriu enfim feliz ao ver intacto seu
garrafão:
_ “Está salva maldita aguardente que me traz
tanta satisfação”
Levantou-se se refazendo, ajeitou-se, armou-se,
pensou nos cães dar açoites, esquivou-se,
retemperou-se, serviu-se se encachaçando num
grande gole, mas engolfou e engasgou-se.
Gargalhou e gritou:
_ “Fiáááá!”
Vinha Amaralina que seu esposo “Fia” a
apelidaria:
_ “Cadê o capataz? Chame-o para ajudar a
descarregar”.
_" Eis que vem vindo, marido meu, mas estás
bem? Pareces Bêbado também?
_ Olha rapariga, não me afronte. Entre já para o
quarto que hoje tu vai provar dessa fonte... teus
olhos vejo e estou louco de desejo.
_ “Ah, Deus meu, que castigo este marido que me
deu!”.
Resignou-se retornando a casa encontrando o
capataz que com olhos ansiados, cruzou-os com
os dela revelando à sentinela desejos de
intimidades marginais.
Caminhou o capataz, resoluto e Cortez, acudindo
seu patrão e seus pertences.
Descarregou lentamente, armazenando a carga na
despensa e já prendia os cães no canil, ouvindo
gritos, suspirou nervoso, pois sabia vinha de sua
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amada, covardemente estuprada pelo velho
bêbado que desposara.
Controlando sua ira, desfez um golpe num
pontapé; não podendo ter o seu patrão na mira,
destruiu o pequeno broto de mirra.
Empreendeu corrida refugiando-se na mata
úmida, numa pequena cabana, arrumando
distração, cuidando de armas de caça, chicotes em
amarração, controlando sua raiva e sua sanha.
Amaralina já sem forças, agredida e maltratada,
selvagemente seviciada por quem deveria só amá-
la, jazia agora chorosa, dolorida até nas tripas,
respingando o rubro e tinto sangue que menstrua
todo mês na lua cheia, mas que nessa noite,
encoberta pelas nuvens, não Luzia.
O Coronel jazia encolhido a roncar, debruçado no
lençol de linho branco, bêbado, depois de
satisfeitos seus desejos de sexo brutal e desatinos.
Amaralina ultrajada e ferida pensou em matá-lo e,
livre dele, melhorar sua vida.
Em pensamentos planejava um golpe com o ferro
de passar roupas ou, talvez, desferir-lhe com o
facão, num talho profundo no coração.
Determinada caminhou com dificuldade
procurando os materiais, mas qual?
De repente ouviu um forte barulho, um grito e um
estampido: o que será?
Voltou ao quarto e viu seu coronel que agonizava
atravessado pelo gargalo do garrafão, com o
sangue em jorrete inundando todo o ventre.
Assombrada, indagava o que ocorreu.
Jamais saberia. Dificilmente deduziria, mas a
explicação:
Eis que o coronel acordou num assombro, pois
sonhava estar preso por homens-monstro,
vampiros, negras almas do mal e trevosa horda
animal.
Então acolhera em seu cangote, mais do líquido
hipnótico e vendo seus verdugos ganharem vida
materializando-se em sua frente, amedrontou-se,
se desequilibrou, mas dessa vez não teve sorte,
pois o garrafão de cachaça que nunca abandonava
foi sua sina onde encontrou a própria morte.
(continua no site
www.jornaldeumbanda.com.br no menu
Textos e artigos especiais...). Por: VOVÔ FLORENTINO DE AGODÔ
Recebido por Douglas O. Elias
Por: Ogã Basílio de Xangô
Ogã Basílio de Xangô discursando no templo do Vale dos Orixás, em Juquitiba no dia 9 / 01/ 2011.
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Pai Aguirre, Pai Rubens e Ogã Basílio.
A Associação Beneficente e Recreativa de Umbanda Vale dos Orixás, foi fundada em 13.05.86 e esta
localizada na cidade de Juquitiba, a 70 km da cidade de São Paulo, com uma extensão de 21 (vinte e um)
alqueires de terra nativa. Um verdadeiro paraíso da umbanda a céu aberto e o maior espaço ecológico da
umbanda.
Este espaço tem a administração da União de Tendas de Umbanda e Candomblé do Brasil (1)
, presidida pelo
pai Jamil Rachid e da Associação Paulista de Umbanda (2)
, hoje representada pelo pai Edson dos Anjos, duas
federações irmãs, que se juntaram há anos.
Pai Jamil Rachid e o saudoso Pai Demétrio Augusto Domingues, juntos e sem medir esforços, se empenharam
ao máximo para presentear a nossa família umbandista com este paraíso e dar um basta àquela situação criada
pelas pessoas que faziam e deixavam os trabalhos espirituais nas encruzilhadas, nas ruas e nas cachoeiras.
Aliás, vale anotar aqui que até hoje e apesar de já ter uma idade mais avançada, o Pai Jamil Rachid, que
tantas e tantas vezes se pôs a edificar com suas próprias mãos as grutas, capelas e tendas ou templos que lá
estão, continua se dedicando de corpo e alma para a manutenção e solidificação daquele nosso solo sagrado,
sem nunca deixar de lado todas as suas ocupações e obrigações frente à religião e sem jamais abandonar a
União de Tendas de Umbanda e Candomblé do Brasil.
Trata-se de um local totalmente adaptado para nossas famílias umbandistas poderem desenvolver os
trabalhos espirituais em paz, sossegadas e de modo adequado, sem ter que invadir propriedade alheia.
No Vale dos Orixás, são realizados vários eventos anuais, tais como: amaci, festas dos ciganos, de Oxóssi, de
Iansã, dos Baianos e dos Boiadeiros e festa de São Jorge (orixá Ogum), já que foi completada por pai Jamil a
sua missão em levar os 50 anos dessa festividade no ginásio do Ibirapuera.
Todos os que conhecem já sabem - e aqueles que ainda não conhecem um dia ainda visitarão e
saberão que, realmente, é um verdadeiro “Vale dos Orixás”, como a própria razão social diz. É verdade
que, infelizmente, ainda existem confusões entre o Vale dos Orixás com outros locais destinados a
praticas umbandistas. Mas, esperamos que com o tempo cessem essas confusões entre as denominações
de vários locais com a mesma finalidade: facilitar para a nossa comunidade suas praticas na Natureza!
(1) União de Tendas de Umbanda e Candomblé do Brasil, fundada em 30.10.55, localizada na
Capital do Estado de São Paulo, na Rua Cardeal Arco Verde, 940, Pinheiros. O local também funciona o
Templo Espiritualista e Confraternização de Umbanda São Benedito, tendo como chefe espiritual o Baluarte da
Umbanda, pai Jamil Rachid, cuja incansável luta pelo reconhecimento e engrandecimento da Umbanda todos
conhecem. E tem como vice-presidente pai Milton Aguirre, coordenador geral Ogã Jose Juvenal dos Santos e
diretor jurídico Dr. Antônio Basílio Filho, mais conhecido como Ogã Basílio de Xangô. O templo realiza os
trabalhos espirituais todas as primeiras sextas feiras do mês e a União de Tendas realiza suas reuniões com Pais
e Mães de Santo todos os primeiros domingos do mês. Também realiza inúmeros cursos para Sacerdotes e
Sacerdotisas.
(2) A Associação Paulista de
Umbanda está sediada na Rua Engenheiro
Guilherme C. Frender, nº 512, no bairro de
Jardim Aricanduva, em São Paulo - SP e
atualmente é representada pelo pai Edson dos
Anjos. Ela foi fundada pelo saudoso pai
Demétrio Dominguez, seu primeiro
presidente, que lutou muito pelo
reconhecimento e desenvolvimento da
Umbanda entre nós. Ele faleceu em 2007,
deixando um grande legado espiritual para
toda a nossa comunidade.
E não é por outra razão que, na gestão
de pai Edson dos Anjos, foi criada e outorgada
em sessão solene no auditório Paulo
Kobayashi, a medalha de honra Demétrio
Dominguez, com a qual foram recentemente
agraciados expressivos líderes e destacados membros da religião, com a presença de pai Jamil Rachid e pai
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Milton Aguirre, respectivamente presidente e vice-presidente da União de Tendas de Umbanda e Candomblé do
Brasil, de Sandra Santos, presidente da Associação Espiritualista do Estado de São Paulo, da Ekédi Ogunladê,
representante do Primado do Brasil, dos dignos representantes da Federação Umbandista Maria Padilha, do Dr.
Antônio Basílio Filho, direto jurídico do Superior Órgão de Umbanda do Estado de São Paulo, entre muitos
outros ilustres representantes da Umbanda.
‘’Se queres crescer, DIMINUA-TE’’.
‘’Conheça a ti mesmo, conhecerá a teu semelhante, é o Senhor teu Deus’’.
‘’Diga-me com quem andas que vos direis que és’’.
‘’Ninguém busca a fonte... Com jarra cheia’’.
Todos os estudantes que se propõem a buscar os conhecimentos dos Mistérios Divinos sejam
eles Religiosos ou Magístico devem saber,
Que tanto nos estudos religiosos quanto da Magia Divina, tem dois lados, sendo um Exotérico e
outro Esotérico que diferenciamos assim:
Primeiro Exotérico: Significa tudo o que esta escrito de forma aberta ou profana, seja nos livros
Sagrados ou nos livros de Magias, de Doutrinas ou até mesmo nos livros em forma de Romance,
Mitos, Lendas e Sagas, encontrados nas livrarias.
Segundo, Esotérico: Significa tudo que esta escrita na forma oculta ou fechada às pessoas não
preparadas para adquirir estes conhecimentos Divinos, mas que estão todos eles contidos dentro desses
livros.
Como acessar os Mistérios Divinos?
Deus, Nosso Pai Misericordioso para com todos os seus filhos, não faz distinção se pobre ou
rico, se intelectual ou analfabeto.
É muito comum vermos em nossos Trabalhos Religiosos, médiuns com formação universitária
ler e reler os livros de doutrina de sua Religião e não conseguirem entender e muito menos ensinar.
Ao passo que outros médiuns com grau menor de escolaridade, não só entende como consegue
ensinar os seus pares.
A chave de acesso aos Mistérios Divinos contidos nestes livros é o ‘’Grau de Evolução
Consciêncial’’.
Este grau não se adquire em escola de ensino regular seja ele fundamental básico, médio ou
universitário.
Por isso eu disse que Deus não distingue seus filhos. Como pai amoroso, nos criou uma
Centelha Viva e Divina, e nos fez Evoluir nos Planos da Vida, dotando-nos com seus Fatores Divinos,
capacitando-nos a sermos sua Imagem e Semelhança, mas regulando a todos com a Lei do Livre
Arbítrio, que nos torna semelhante na carne, mas com diferentes Graus na Evolução Consciêncial na
utilização da Lei do Livre Arbítrio nas diversas Encarnações já vividas por nós.
A Soberbia, Prepotência, Vaidade, Orgulho, Inveja, Intolerância, Preguiça, são algumas formas
de utilização do livre arbítrio, usadas pelos Seres Humanos, mas que os faz regredirem no seu Grau de
Evolução Consciêncial.
Enquanto que a Humildade, Perseverança, Amor, Fé, Benevolência, Tolerância, são alguns dos
atributos que elevam o nosso Grau Consciêncial e nos colocará de frente para os Mistérios Divinos.
É importante que o estudante ENTENDA e COMPREENDA:
Não é você que absorve os Mistérios Divinos; portanto, pode ler e reler quantas vezes quiser, só
entenderá de forma Profana ou Exotérica, e quando ensinar o que aprendeu o fará de forma fria e não
conseguirá contagiar os seus pares.
É muito comum vermos acontecer discórdia, a não aceitação da forma com que esta sendo
passada pela pessoa que predispõe a ensinar, mesmo usando método áudio visual dos mais modernos.
Portanto, quando isto vier acontecer com você que predispõe a ensinar, faça uma avaliação. É
necessário aceitar as desavenças como um conflito de opinião e continuar com humildade o seu
trabalho de fazer com que seus pares venham adquirir os seus mesmos conhecimentos. É sinal que se
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encontra no caminho correto e cabe a você despertar nos seus os Graus de Evolução Consciêncial, mas
respeitando o Livre Arbítrio de cada um.
Mas se você desistir e abandonar o grupo são sinal que ainda não se encontra de frente com os
Mistérios Divinos. Portanto, cabe a você humildade buscar os conhecimentos que lhe faltam para ser
absorvido pelos Mistérios Divinos.
Quando isso acontecer tudo fluirá de forma natural com os Conhecimentos dos Mistérios
Divinos. Você será uma pessoa Agregadora e as Divindades Regentes dos Mistérios o farão
instrumento da vontade delas. Dali em diante tudo o que estava oculto aos seus olhos lhe será mostrado
como um passe de mágica.
Assim, quando for ler algo para ser ensinado aos seus, leia nas entre linhas, pontos e vírgulas,
que lhe abrirão novos meios de ensinar nunca imaginado; portanto é necessário que tenha a Humildade
de, quando for buscar os conhecimentos que o elevará nos seu Grau de Evolução Consciêncial, procure
internalizar todos os conhecimentos adquiridos através dos livros e cursos já efetuados por vice, ou
esvazie a taça do seu Saber.
Vá à busca dos conhecimentos e aprendizados com a taça do Saber vazia. Só assim colherá
novas Sabedorias que preencherão as lacunas existentes na sua vida.
Se for com a Taça do Saber cheia você mostrará a todos uma pessoa Soberba, Prepotente e
Mesquinha, pois todos os novos ensinamentos se transbordarão no vazio do esquecimento.
Esclarecimento:
Antônio de Carvalho, locutor da rádio Bandeirante produtor do programa durante mais de trinta
anos chamado ‘’Conversinha ao Pé do Ouvido’’, discípulo do Professor João Henrique de Souza,
fundador da Escola Teosófica do Brasil.
O termo ‘’DIMINUA-TE’’ não se encontra nos livros, era usado pelas escolas Esotéricas da
Civilização do passado, assim também surgiu de outra Escola Esotérica no Oriente o termo ‘’Se Quer
Crescer, DIMINUA-TE’’.
A dois mil anos atrás o mestre Jesus veio acrescentar em forma de parábolas; ‘’Conheça a Ti
Mesmo, conhecerá o Teu Semelhante e o Senhor Teu Deus’’.
Enviado por: Laerte Nogiri
E-mail:
A música desde há muito tempo é usada como uma maneira do ser humano conectar-se com as
divindades. Cada povo a sua maneira, tem seu modo de mostrar suas alegrias, suas tristezas, suas
lamentações, seus pedidos de ajuda e proteção. Muitas civilizações antigas e atuais usaram e usam
deste recurso musical para se comunicar com o Divino.
Dentre outros achados, que evidenciam o uso da música por civilizações muito antigas,
arqueólogos encontraram tambores do período neolítico na Morávia datados de 6000 anos A.C.
No Egito foram encontrados tambores com peles esticadas datados de 4000 anos A.C. Na
Mesopotâmia e na antiga Suméria, alguns tambores de 3000 anos A.C. ainda são encontrados.
Os primeiros tambores eram feitos de troncos ocos e as peles eram de répteis ou couro de
peixes. Com o passar do tempo, foram surgindo uma grande variedade de tambores, com formas, tipos
de peles e métodos de fixação diferentes; usavam-se pregos, grampos, cola, faziam-se furos nas peles
pelas quais passavam cordas a fim de esticá-las. O método de fixação de peles com aros surgiu na
Europa.
Em todo o mundo encontramos religiões ou seitas que utilizam tambores em seus rituais. Na
China, usam-se tambores feitos de bronze em rituais sagrados e cerimônias de casamento.
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No Japão temos o ritual “Bate o Coração da Mãe Terra”, representado por um gigantesco
tambor chamado O-TAIKO, que tem ligação direta com a história sagrada do Japão e ao culto original
do Xintoísmo. Há também os de menor tamanho chamado SHIME-TAIKO. Esses instrumentos são
usados para a evocação ritual dos Kamis (espíritos universais).
Nativos norte-americanos também associam os toques nos tambores com as batidas do coração
da Mãe-Terra. Para os Xamãs, é veículo para a invocação de espíritos para curas e para afastar a força
do mal. È o instrumento de comunicação entre o Céu e a Terra.
No Brasil, povos trazidos da África para cá como escravos, trouxeram o culto aos Orixás, aos
Inkices, aos Voduncis, etc., que também se utilizavam de tambores em seus rituais. E essa maneira de
cultuar as forças da natureza se espalhou aqui em nossa Pátria, dando origem a várias religiões tidas
como Afro-brasileiras, entre elas a nossa querida Umbanda, que também se utiliza dos atabaques para
entrar em sintonia com o criador de tudo e de todos: nosso Pai Olorum!
Os ata baques dentro da Umbanda são instrumentos sagrados que devem ser reconhecidos como
um dos meios que os Umbandistas utilizam em seus rituais a fim de estabelecerem uma comunicação
mais rápida e harmoniosa com os Orixás e as Entidades e também como motivação positiva dos seus
adeptos e frequentadores. Enviado por: Anderson R. Faria.
E-mail: Andersonogum56@hotmail.com
O MAGO E SEUS DEVERES
O que seremos nós, se não a consciência que podíamos ter, ou que poderemos alcançar?
É dever do Mago, ter consciência de que é um instrumento da Lei e da Justiça de Deus, para que
nunca se envaideça quando bem sucedido, nem nunca entristeça quando sua ação parecer inócua, pois
com certeza foi o mago um instrumento ante o merecimento de quem foi beneficiado, seja muito ou
pouco.
É dever de o Mago zelar pelos Mistérios que passa a guardar, pois quem não guarda o que Deus
lhe dá, não mantém o que desperdiça, e não valoriza o que poderia ter.
É dever de o Mago estar sempre atendo com as oportunidades de auxilio, independente da hora,
independente do lugar, independente da posição social, credo ou raça, tendo como guia suas
delimitações nos Mistérios que guarda, cumprindo a Lei Divina e não suas opiniões pessoais.
É dever de o mago manter o respeito pelo seu iniciador enquanto aluno, e pelo seu iniciado
enquanto mestre, cabendo ao desrespeitoso, de qualquer parte, o peso da ação desrespeitosa, no ir e vir
da balança do Karma.
É dever do mago não explicar o que não sabe; não falar do que não entende, nem palpitar sobre
o que desconhece.
É dever de o mago cumprir a carta de princípios passada pelo Mestre Seyman Hamisser Yê,
para que nossas línguas não sejam nem farpas, nem pregos, e cujo único fio venha da verdade e da auto
critica.
É dever do Mago, não confundir momentos de agradecimento dos auxiliados com débitos
pessoais com o mesmo, pois muitas vezes o maior devedor pode ser o Mago, que numa ação de Karma
positivo, pôde iniciar-se em Mistérios que o ajudam a auxiliar quem um dia ele mesmo pode ter feito
cair em vidas passadas.
É dever de o Mago ter confiança no que sabe, e na dúvida procurar seu iniciador, e na
necessidade ajudar ou ser ajudado por um irmão, de acordo com o que ocorrer numa demonstração de
fraternidade e sensatez.
É dever de o mago praticar a Magia Divina sempre que for necessário ou solicitado. E é lícito
sempre utilizá-la para si, pois o que ocorrer estará no merecimento e não será uma ação negativa ou
fora dos ditames da Lei, por que o que é Divino não comporta erros.
É dever de o mago ser pleno na Sua comunhão com Deus, pois só entendendo que Deus é a
plenitude única e esta em tudo, em tudo o Mago estará feliz, pois mesmo em Lágrimas, consolará quem
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esta na dor, curará mesmo em solidão e será a boa companhia. E mesmo em miséria gerará riquezas,
pois todo Mago é servo de Deus, é Instrumento da Lei, e é a extensão dos Mistérios que carrega e,
como tal, deve estar acima do que é óbvio e ser o ponto de apoio aos que não têm a mesma
compreensão da Criação, mas como ele, são filhos de Dele, ainda em evolução.
Mas como todos os deveres terrenos, cabe somente ao nosso livre arbítrio levá-los a bom termo,
bastando acreditar que todas as ações geram reações, e que obrigações Divinas, são obrigações
Sagradas. Enviado por: Nelson Junior
E-mail: nelsonjuniorguitar@gmail.com
O Culto Mágico Religioso da Umbanda Sagrada
É um ritual novo dentro dos trabalhos de Umbanda Sagrada, mas que fazia necessário para
preencher uma lacuna existente dentro do ritual umbandista.
Haja visto que o trabalho dentro do Templo Umbandista sempre se faz de forma individual
(entidade espiritual e o consulente).
É necessário para que a Umbanda Sagrada ofereça, como uma religião na mente e no coração de
todos que a buscam nos momentos de aflições e desesperos, algo mais que venha tocar seus corações e
volte suas mentes ao Divino Criador, restituindo-lhes sua fé.
Possam ver os Templos de Umbanda Sagrada, com os ensinamentos internalizados na sua infância,
juventude ou seus conceitos atuais sobre a sua religiosidade.
O Culto Mágico Religioso dentro do ritual de Umbanda Sagrada tem esse poder de mostrar a
todos algo familiar e Divino.
Onde todos passarão ver a Umbanda Sagrada não como um meio de resolver seus problemas
urgentes e depois de resolvidos irão embora e só voltarão quando estiverem novamente desesperados,
mas passarão a ver a Umbanda Sagrada como uma religião Divina e seus Templos Sagrados onde
voltarão sempre para louvar o Divino Criador e suas Divindades com Amor em seus corações.
Os Sagrados Orixás que regem a Umbanda Sagrada abriram para o meio material o Culto
Mágico Religioso a través do seu médium Rubens Saraceni. O qual, por meio da psicografia recebeu
diversas orações Sagradas, com poderes amplos de realização na vida das pessoas, atuando de forma
coletiva, não se restringindo somente às pessoas presentes, mas também alcançando a todos que
estejam ausentes. Mas que de certa forma estão ligados a nós através dos fios invisíveis, sejam eles de
ordem mentais ou espirituais, onde todos e tudo são beneficiados, regenerados, curados, reordenados,
reequilibrados redirecionados, segundo os ditames da Lei Maior e da Justiça Divina.
Assim sendo, devemos explicar o que significa “O Culto Mágico Religioso".
O Culto Mágico Religioso é uma louvação ao nosso Divino Criador Olorum, durante o qual os
participantes têm a oportunidade de entrar em sintonia vibratória com Ele e, intimamente clamar por
seu auxilio Divino, confessando-lhe suas dificuldades, seus sofrimentos, suas magoas e tristezas.
É mágico: porque traz ações realizadoras e a concretização do Verbo Divino, através das ordens
mágicas contidas dentro das orações Sagradas e Divinas.
É a realização de quando Cristo Jesus disse:
“Pedis e Sereis Atendidos”.
“Bateis e lhes Serão Abertas as Portas”.
Peça paz, e lhe será dado; peça harmonia e lhe será concedida; peça saúde, paciência, fartura,
amor, benevolência etc., e serão atendidos.
Bata, que as portas lhe abrirão, bata que as passagens lhe serão concedidas, bata que seus
caminhos se abrirão para dias melhores, mais cheios de graças e prosperidades.
Basta saber pedir, saber bater, para que o Divino Criador lhe atenda.
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É religioso: porque é um ato de fé. Porque é realizado dentro de um Templo de Umbanda
Sagrada e também, porque é realizado por um sacerdote ou sacerdotisa, que trás em si a outorga de
realizar o Culto Mágico Religioso, dentro do ritual de Umbanda Sagrada.
O Templo de Umbanda Sagrada Pai Benedito de Aruanda, vem realizando o Culto Mágico
Religioso no inicio dos seus trabalhos espirituais. Porque entende que desta forma, vai internalizando
nos corações de todos que a buscam os conhecimentos Divinos, como mais uma forma de louvar Deus
e seus Divinos Tronos, (os Sagrados Orixás da Umbanda) e atender a muitos de uma só vez.
Enviado por: Laerte Nogiri
E-mail: jornalpba@yahoo.com.br
UTILIDADE PÚBLICA - IMPORTANTE
As ambulâncias e emergências médicas perceberam que muitas vezes nos acidentes da estrada os
feridos têm um celular consigo. No entanto, na hora de intervir com estes doentes, não sabem qual a
pessoa a contatar na longa lista de telefones existentes no celular do acidentado.
Para tal, o SAMU lança a ideia de que todas as pessoas acrescentem na sua longa lista de
contatos o NUMERO DA PESSOA a contatar em caso de emergência. Tal deverá ser feito da seguinte
forma:
'AA Emergência' (as letras AA são para que apareça sempre este contato em primeiro lugar na lista
de contatos). É simples, não custa nada e pode ajudar muito ao SAMU ou quem nos acuda. Se lhe
parecer correta a proposta que lhe fazemos, passe esta mensagem a todos os seus amigos, familiares
e conhecidos.
É tão-somente mais um dado que registramos no nosso celular e que pode ser a nossa
salvação. Por favor, não destrua esta mensagem! Ré envie-o a quem possa dar-lhe uma boa utilidade.
JOSIANE TROCATTI
Coordenadora Administrativa
SAMU - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.
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Sobre o livro Umbanda de Pretos-Velhos.................................................................................................
A Umbanda é um conjunto religioso, assim como o Cristianismo, formado por diversas
vertentes ou ramificações. Cada uma dessas ramificações da Umbanda representa uma religião dentro
da religião, formando um complexo diverso e plural.................................................................................
A diversidade da Umbanda gera uma riqueza de doutrinas, ritos, formas, cores e manifestações,
em que a Umbanda de pretos-velhos, linha doutrinária seguida pelo CESJB - Centro Espírita São João
Batista, é uma dentre tantas manifestações que revela a grandiosidade da Umbanda em seu conjunto
religioso.
Nosso livro é uma construção singela que tenta mostrar um pouco dessa "Umbanda de Pretos-
velhos"; um pouco dessa ramificação da Umbanda praticada no CESJB, fundado em 1945 pelo
Babalorisá Nilton Vianna e que tenta preservar uma história, uma tradição, uma cultura religiosa em
um mundo de grandes transformações...... ................................................
Um mundo em que os médiuns de cada casa de Umbanda
têm pouco interesse pelas tradições de suas próprias origens, em
entendê-las ou preservá-las. Porém, existe uma pequena parte dos
médiuns que busca
esse entendimento, esse conhecimentos, esses porquês escondidos
na raiz do tempo, para entendimento da Umbanda que praticam
ou que outros praticam.
Para esses médiuns, para essas pessoas, tivemos o interesse
de fazer esse livro.
Axé, Umbanda!!!
Salve, os Pretos-velhos e Pretas-Velhas de cada terreiro, e que
Zamby
ilumine, cada vez mais, esses guias maravilhosos!!!
Por: Pai Etiene Sales
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Entrada do Santuário Nacional da Umbanda, Estrada do Montanhão, 700 – Parque Pedroso – Santo André.
O Santuário Nacional da Umbanda, esta situado na cidade de Santo André, no bairro do
Montanhão, onde foi uma antiga pedreira. Acreditem, era pedra pura aquele local! Conforme nos
explicou Pai Ronaldo Linares, presidente da FUGABC e responsável pela manutenção e preservação
do Santuário, a cerca de 40 anos atrás a região onde se localiza o Santuário da Umbanda era, nada mais
nada menos, que uma grande pedreira, que já
vinha sendo explorada há muitos anos. Quando
começou a cuidar desta área, que era uma
grande cratera, resultado da exploração local,
Pai Ronaldo conta que foi preciso plantar cada
muda existente hoje lá. Foi feito um verdadeiro
REFLORESTAMENTO no local, pois não
existiam plantas, árvores e nem mesmo queda
de água.
Hoje as duas cachoeiras que estão livres
para acesso são resultados do desvio de um
pequeno córguinho que corria atrás da
montanha, e com a extração de pedras do local
acabou por tornar-se duas quedas d´agua, duas
cachoeiras.
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O santuário da Umbanda, dispõe de estacionamento
amplo, sanitários, lanchonete, loja de artigos religiosos e áreas
para realização de trabalhos espirituais, são tendas de vários
tamanhos, distribuídas em todo o Santuário, mais de 140
tendas, sendo algumas delas para locação avulsa e outras são
de locação fixa.
Pai Ronaldo Linares mantém no Santuário da Umbanda
um laboratório botânico, onde são preparadas mudas para
plantio, e caso você passe por lá, vale dar uma atenção especial
às colunas onde
estão os Orixás,
ao redor e atrás
de cada uma, foi
plantada a
planta
correspondente
ao Orixá em
questão, sendo
algumas trazidas de longe, por não serem nativas da
região, como é o caso dos “dendezeiros” que ficam ao
redor do vale onde estão localizadas as imagens dos
Orixás. Ao redor de toda a propriedade existem plantas
todas em correspondência com o Orixá próximo à cerca.
Existe um barracão onde esta sendo atualmente
montado a imagem de Oxalá, com de 15 metros de
altura, que em breve estará ocupando um lugar de
destaque no topo do vale.
São feitas restaurações e criação de imagens
neste barracão, tudo mantido pelos frequentadores e pela
FUNGABC.
Por incrível que pareça, quando fomos fazer a
visita no Santuário da Umbanda, Pai Ronaldo enquanto descrevia com riqueza de detalhes, sobre como
foi a construção do Santuário, comentou em dado momento que mesmo fazendo reflorestamento local,
criando toda aquela área verde, sem a ajuda da prefeitura e de empresas privadas, apenas com seus
colaboradores, buscando em determinadas épocas mudas de plantas na serra a caminho do mar, foi
multado por solicitar a ajuda de um funcionário, para tirar uma árvore que havia caído e estava
obstruindo a passagem na estrada. O detalhe é que o funcionário não derrubou a árvore, apenas
desobstrui a passagem partindo uma árvore
que já estava tombada devido à chuva e
vendaval.
Vale
lembrar que o
Santuario da
Umbanda dispõe
de seguranças
uniformizados e
apaisana, sendo
um local seguro
e muito amplo
para realização
de trabalhos,
oferendas e etc. Instrumento macumba
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Estas são apenas algumas fotografias do santuário da Umbanda, entrem no site www.jornaldeumbanda.com.br e no menu GALERIA DE FOTOS E VIDEOS, e veja as demais fotografias do Santuário, juntamente com uma entrevista cedida pelo Pai Ronaldo Linares ao Pai Rubens Saraceni, a respeito da criação e conservação do Santuário, mais um patrimônio da Umbanda.
Por: Alan Levasseur
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Por Alexandre Cumino
Rubens Saraceni publicou um conjunto
de quatro livros ( Doutrina e Ritual de Umbanda, Magia de Umbanda, Orixás: Os Tronos de Deus e A Ciência dos Orixás ) num único “livrão” intitulado Código de Umbanda no qual afirma, logo na apresentação do mesmo:
Muitos devem estar achando pretensiosa a obra que ora chega às suas mãos, caro leitor, e nós até entendemos o ceticismo e a inquietação que deve despertar uma obra como esta [...] Mesmo nós... ponderamos acerca do efeito psicológico de se usar um título com o “peso” de um termo como este: “código” [...] achávamos uma temeridade utilizar esse termo, pois a intenção nunca foi ferir suscetibilidades, e parecia-nos muito provável que isso ocorresse [...] Mas os Mestres (espirituais) insistiam no termo e, aos poucos, apresentavam desdobramentos do tema original (“A Ciência dos Orixás”) [...] O resultado foi um conjunto de temas e assuntos tão abrangente que, se não representava formalmente um “código religioso”, tratava-se no mínimo , de uma “codificação” extensa de vários pólos relativos aos fundamentos do Ritual de Umbanda Sagrada, tanto ao nível de sua estruturação no
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astral quanto de consciência religiosa e práticas rituais [...] Código de Umbanda não é, portanto, um código no sentido de “um conjunto de regras”, mas sim no sentido de “um conjunto de conhecimentos, conceitos e preceitos” [...]
Sendo este “Código de Umbanda” o nome dado a um conjunto de 4 livros, o tema “Código” não é abordado no conteúdo do mesmo, já que cada livro possui tema definido, fica claro que “Código de Umbanda” é apenas um título que dá sentido de ser a um conjunto de informações organizado sobre Umbanda.
No título Tratado Geral de Umbanda, Rubens Saraceni apresenta um texto sobre As Sete Linhas de Umbanda, no qual cita codificação como vemos:
Pai Benedito de Aruanda e mestre Seiman Hamiser yê, de fato, revolucionaram o repetitivismo até os anos 90 do século XX e deram início à abertura dos mistérios da Umbanda e a uma codificação ampla e ilimitada, pois nas sete vibrações divinas estão todos os Orixás, nas sete linhas cabem todos eles [...]
Esperamos que novos autores umbandistas venham a aceitar e aderir a nossa codificação de sete linhas bipolarizadas [...][14]
Aqui o autor está falando de uma nova forma de compreender as Sete Linhas de Umbanda, em que codificação aparece, dentro de uma linha de raciocínio toda voltada ao tema, que é título, As Sete Linhas de Umbanda. O tema “código” e “codificação” é praticamente inexistente na obra de Rubens Saraceni, quase 60 títulos publicados.
Por conta da publicação do livro “Código de Umbanda” e esta passagem sobre a
“codificação” das Sete Linhas de Umbanda, alguns umbandistas trataram do assunto (código ou codificação) como se fosse uma novidade.
E encontraram “brecha” para criticar, de forma pejorativa tentam desclassificar o autor, Rubens Saraceni. Imputando ao mesmo a intenção de “codificar a Umbanda”, dando a entender que o mesmo tem objetivo de dominá-la, como se isso fosse possível... Desavisados ou mal intencionados; desavisados, por desconhecer a História da Umbanda ou mal intencionados em sua tentativa de manipular a opinião de terceiros no meio umbandista.
Código de umbanda, o livro que esta tirando o sono e consumindo todo o tempo útil de
muitas pessoas, entre elas, o escritor F.Rivas Neto, que escreveu em seus livros que a
CODIFICAÇÃO DA UMBANDA havia sido consolidada em 1956 por W.W. da Matta e Silva,
conforme documento público abaixo. Atentem para os destaques em verde!
CODIFICAÇÃO DA UMBANDA POR W.W. DA MATTA E SILVA,
SEGUNDO PAI RIVAS NETO. Em seu livro “A PROTOSÍNTESE CÓSMICA”, Francisco Rivas Neto (Pai Rivas), afirma com todas as letras que W.W. da Matta e Silva restaurou a verdadeira Umbanda (como se a praticada até então fosse falsa!) e no livro “Lições Básicas de Umbanda” afirma que a codificação da Umbanda começou em 1908 com Pai Zélio de Moraes e foi consolidada por W.W. da Matta e Silva em 1956, conforme consta em documento anexo no fim da página, que é uma prova jurídica. No processo da AUEESP contra o que é considerado ofensivo às entidades da Umbanda, em 2010, na pagina 738 do processo, anexo abaixo, mais uma vez o Pai Rivas afirma que a codificação da Umbanda foi consolidada em 1956 por seu mestre W.W. da Matta e Silva.
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Então, onde esta a coerência se em seu livro já antigo e em um processo recente (2010) ele afirma que a Umbanda já foi codificada. E nas listas de discussão e fóruns de Umbanda e em vídeos na internet ele afirma ser contra a codificação da Umbanda?!!! SERÁ INCOERÊNCIA, SEGUNDAS INTENÇÕES OU INTERESSES FERIDOS? Nos seus livros, Pai Rivas afirma ser seguidor de W.W. da Matta e Silva. No processo, Pai Rivas afirma não ser mais seguidor dele há vários anos. Logo depois do encerramento do processo, Pai Rivas torna a afirmar que é o único e legitimo sucessor de W.W. da Matta e Silva e de sua Umbanda Esotérica. Mais uma vez, onde esta a coerência??? Um líder religioso e escritor umbandista pode até cometer erros porque não é infalível, mas não pode ser incoerente senão confunde seus seguidores. O meu livro não se chama A CODIFICAÇÃO DA UMBANDA. Portanto, porque a implicância com um livro meu denominado CÓDIGO DE UMBANDA que, logo em sua introdução diz não querer codificar a Umbanda e sim, que é um código de chaves interpretativas do seu universo oculto? Será esquecimento do que escreveu; implicância com minha obra mediúnica; ou será má intenção? Para mim e muitos umbandistas que lemos os seus livros, não entendemos como alguém que reafirmou em um processo, cuja página de seu livro tornou-se um documento público de sua defesa e no qual reafirmou recentemente perante a justiça que a codificação da umbanda já foi concluída por W. W. da Matta e Silva em 1956, já há vários anos venha afirmando que é contra a Codificação da Umbanda, atribuída a mim devido ao nome do meu livro, publicado desde 1998. É muita contradição e muito estranho, não? Eu não consigo entender essa postura contraditória dele! E muito menos dos seus discípulos e seguidores, que, mesmo sabendo de tudo isso que foi escrito por ele, ainda lhe fazem coro há vários anos. Talvez não tenham lido o livro do próprio mestre deles, não? Se o leram, não se justifica tais ataques ao meu livro. E, se não leram, então estamos diante de um caso único, onde todos fazem o que o mestre manda, mas não se dão ao trabalho de confirmar se o que ele diz é verdadeiro. E isso pode ser classificado como ingenuidade ou idiotice por parte deles, certo? Pois o meu, tenho certeza que todos eles já o leram e releram várias vezes, aprendendo mais comigo que com o próprio mestre deles, o que acho muito bom, sabem? Afinal, sou lido pelos que me admiram e (SOU MUITO MAIS LIDO E ESTUDADO) pelos que me perseguem. É UM CASO ÚNICO, CERTO? Peço a todos que leiam o que ele escreveu em seu livro e que juntou a um processo público, tornado documento público de defesa, destacado em negrito por nós. Depois, tirem suas próprias conclusões.
A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR: E ENTÃO PAI RIVAS E ASSECLAS, A UMBANDA JÁ FOI CODIFICADA OU NÃO?
SE JÁ FOI CODIFICADA, TUDO BEM! MAS SE NÃO FOI. . . UM DIA SERÁ!
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PS.: Só colocamos esta prova documental nesse jornal devido às incessantes críticas e ataques
ao seu fundador, Pai Rubens Saraceni que, por ter escrito um livro com o nome “CÓDIGO DE
UMBANDA”, vive sendo atacado em listas e fóruns de Umbanda por inúmeros seguidores desse
autor, pois não queremos transformar o jornal em palco de disputas ou discórdias entre os
umbandistas.