L EITURA E E SCRITA EM LÍNGUA PORTUGUESA PARA ALUNOS SURDOS NAS ESCOLAS PRIORITÁRIAS Diretoria de...

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LEITURA E ESCRITA EM LÍNGUA

PORTUGUESA PARA ALUNOS SURDOS

NAS ESCOLAS PRIORITÁRIAS

Diretoria de Ensino da Região de Jacareí

PCNPs:GUARACI DA ROCHA SIMPLICIO,LUCIANE IDALGO GONÇALVES GOBBATTO e

MARCOS DE MOURA ALBERTIMSUPERVISORAS: ANA LÚCIA O. DA COSTA

PINAFFI e ALCIONE ZANOBONI CORRAL

MOVIMENTO SETEMBRO AZUL

PAUTA 1. ABERTURA 2. BREVE HISTÓRICO SOBRE A SURDEZ 3. CONCEITO DE SURDEZ 4. LEGISLAÇÃO 5. DEPOIMENTO DE UMA SURDA

ALMOÇO 5. CULTURA SURDA/BILINGUISMO 6. REFLETINDO SOBRE A ESCRITA:

CADERNOS DO CURRÍCULO(GRUPOS PARA DISCUSSÃO)

AVALIAÇÃO

TRAJETÓRIA HISTÓRICA DA SURDEZ

Observando a trajetória histórica do ontem e o processo hoje, a história da humanidade foi testemunha de como as pessoas com deficiência foram excluídas da sociedade.

o Durante os séculos X a IX A.C, as leis permitiamque os recém nascidos com sinais de debilidade ou algum tipo de má formação fossem lançados ao monte Taigeto.

As crianças que nasciam com alguma deficiência

eram deixadas nas estradas para morrerem.Eram

rejeitadas pela sociedade.

(Kanner,1964,p.5),relatou que :

“a única ocupação para os retardados

mentais encontrada na literatura antiga é

a de bobo ou de palhaço,para a

diversão dos senhores e de seus

hóspedes.

E sobre a educação não havia notícias.A surdez que é insignificante, as crianças eram consideradas irracionais.

Mais tarde na Idade Média, a Igreja condena o infanticídio, fornecendo a idéia de atribuir as causas sobrenaturais as “anormalidades” que apresentavam as pessoas.

Ainda na Idade Moderna não havia notícias de experiências educacionais com crianças surdas.

1712-1789 surgiu na França o Abade Michel de L´Epée a primeira escola para crianças surdas, onde foi utilizada a língua de sinais...

uma combinação dos sinais com a gramática francesa,com objetivo de ensinar a ler,escrever,transmitir a cultura e dar acesso à educação

Em 1791, a sua escola se transforma no Instituto Nacional de Surdos e Mudos de Paris, e foi dirigida pelo seu seguidor o gramático Sicard.

Em1950,na Alemanha,a primeira escola pública baseada no método oral.

No século XIX,os Estados Unidos se destacam na educação de surdos utilizando a ASL (Língua de Sinais Americana).Em 1864 surge a 1ª escola americana transformada no mesmo ano em Universidade para surdos.

CONGRESSO DE MILÃO

O Congresso de Milão foi uma conferência internacional educadores de surdos, em 1880. Depois de deliberações entre 6 e 11 de Setembro de 1880, o congresso declarou que a educação oralista era superior à de língua gestual e aprovou uma resolução proibindo o uso da língua gestual nas escolas. Desde sua aprovação em 1880, as escolas em todos os países europeus e nos Estados Unidos mudaram para a utilização terapêutica do discurso sem língua gestual como método de educação para os surdos.

ANTES DO CONGRESSO

Antes do Congresso, na Europa, durante o século XVIII, surgiram duas tendências distintas na educação dos surdos: o gestualismo (ou método francês) e o oralismo (ou método alemão).

A grande maioria dos surdos defendia o gestualismo, enquanto que apenas os ouvintes apoiavam o oralismo - por exemplo Alexander Graham Bell, nos EUA, fazia campanha a favor deste método, entre muitos outros professores, médicos, etc.

CONGRESSO DE MILÃO

O Congresso de Milão , em 1880, foi um momento obscuro na História dos surdos, uma vez que lá um grupo de ouvintes tomou a decisão de excluir a língua gestual do ensino de surdos, substituindo-a pelo oralismo (o comitê do congresso era unicamente constituído por ouvintes.) Em consequência disso, o oralismo foi a técnica preferida na educação dos surdos durante fins do século XIX e grande parte do século XX.

O Congresso durou 3 dias, nos quais foram votadas 8 resoluções, sendo que apenas uma (a terceira) foi aprovada por unanimidade.

CONGRESSO DE MILÃO

Uma década depois do Congresso de Milão, acreditava-se que o ensino da língua gestual quase tinha desaparecido das escolas em toda a Europa, e o oralismo espalhava-se para outros continentes.

CONSEQUENCIAS DO CONGRESSO DE MILÃO

Em resultado da evolução nos campos da tecnologia e da ciência,no século XX, particularmente no campo da surdez a educação dos surdos passou a ser dominada pelo oralismo (que encara a surdez como algo que pode ser corrigido). No entanto, sem cura da surdez os insucessos do oralismo começaram a ser evidenciados. O oralismo espera que, dominando a língua oral,o surdo esteja apto para integrar-se à sociedade e à comunidade ouvinte.

BRASIL

Após a Proclamação da República, iniciou-se a expansão das instituições de educação especial, caracterizada principalmente pela proliferação de entidades de natureza privada, de personalidade assistencial, o que não é de se espantar, já que a instrução para a população brasileira não havia sido assumida pelo Estado, nem na primeira Constituição brasileira (1824), nem na primeira Constituição da República (1891).

BRASIL

o A atenção formal aos portadores de deficiência, no Brasil, iniciou-se com a criação de internatos, ainda no século XIX, idéia importada da Europa, no período imperial.

o Em 1857 é fundado no Rio de Janeiro,por D.Pedro II o Instituto de Educação de Surdos (Ines) – ainda em funcionamento

Em 1960 com o fracasso do oralismo criou-se a metodologia da comunicação total, que durou muito pouco por ter sua concepção bem parecida com a primeira.

SURDEZ OU DEFICIÊNCIA AUDITIVA?

A surdez, ou deficiência auditiva, como muitas pessoas preferem chamar, se caracteriza por uma dificuldade na recepção, percepção e reconhecimento de sons.

É comumente classificada de acordo com o grau da perda auditiva.

CLASSIFICAÇÃO POR FORMA DE COMUNICAÇÃO

Surdos oralizados: aqueles que se comunicam utilizando a língua oral e/ou escrita.

Surdos sinalizados: aqueles que se comunicam utilizando alguma forma de linguagem gestual.

Surdos bilíngues: aqueles que utilizam ambas as formas de comunicação.

CLASSIFICAÇÃO DAS PERDAS AUDITIVAS DE ACORDO COM O GRAU:

- Normal .................................... até 25 dB - Leve ...................................... de 26 a 40 dB - Moderada ................................ de 41 a 55 dB - Moderadamente severa .......... de 56 a 70 dB - Severa ..................................... de 71 a 90 dB Profunda .................................. maior que 91

dB Nesta classificação, surdo é aquele que tem

perda auditiva profunda, e que, portanto, dificilmente adquirirá linguagem oral sem um treinamento específico para utilização da audição residual e da fala.

CONCEPÇÕES

O uso do termo deficiência auditiva, assim como a classificação das perdas auditivas, está relacionado à concepção de surdez conhecida na literatura como clínico-patológico. Nesta concepção, a surdez é considerada como incapacidade, uma vez que as condutas e valores da maioria ouvinte são tomados como “norma” e o surdo se diferencia como alguém que foge a esta “norma” (Tabith Junior et al., 2003).

CONCEPÇÃO CLÍNICO PATOLÓGICO

O uso do termo deficiência auditiva, assim como a classificação das perdas auditivas, está relacionado à concepção de surdez conhecida na literatura como clínico-patológico. Nesta concepção, a surdez é considerada como incapacidade, uma vez que as condutas e valores da maioria ouvinte são tomados como “norma” e o surdo se diferencia como alguém que foge a esta “norma” (Tabith Junior et al., 2003).

CONCEPÇÃO SÓCIO-ANTROPOLÓGICA

Concepção sócio-antropológica - A surdez não é concebida como uma deficiência, mas como uma diferença, no sentido de que a falta de audição impõe uma diferença na forma como o indivíduo vai ter acesso às informações do mundo.

A língua de sinais constitui o elemento identificatório dos surdos, e o fato destes se constituírem em comunidade possibilita que compartilhem e conheçam as normas de uso desta língua, já que interagem cotidianamente em um processo comunicativo eficaz e eficiente (Skliar, 1997).

Nos últimos anos, observa-se um movimento na direção de mudança na concepção de surdez. Em vez de deficiência, ela passa a ser concebida como diferença, caracterizada, principalmente, pela forma de acesso ao mundo, pela visão, em vez de pela audição, como acontece com os ouvintes. O acesso ao mundo pela visão inclui o direito à Língua de Sinais, que, por ser visual-gestual, não oferece dificuldade para ser adquirida pelos surdos.

LEGISLAÇÃO

Embora ainda tímido, este movimento resultou em algumas conquistas significativas para a educação de surdos, dentre as quais se destaca a aprovação da Lei Federal 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que prevê a formação de intérpretes de Língua de Sinais para possibilitar aos surdos o acesso à informação; da Lei Federal 10.436, de 24 de abril de 2002, que reconhece a Língua Brasileira de Sinais, como língua oficial das comunidades de surdos; e do Decreto Federal 5626, de 22 de dezembro de 2005, que regulamenta os dois documentos anteriores.

DECRETO 5626

Pontos a destacar:• o uso do termo “surdo” em lugar de

“deficiente auditivo”, presente nos documentos anteriores. A pessoa surda é definida como aquela que, por ter perda auditiva, compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira de Sinais.

DECRETO 5626

• Reconhecimento do direito dos surdos a uma educação bilíngüe, na qual a Língua de Sinais é a primeira Língua, e a Língua Portuguesa, preferencialmente na modalidade escrita, é a segunda. A modalidade oral da Língua Portuguesa é uma possibilidade, mas deve ser trabalhada fora do espaço escolar.

Artigo 14

§ 1o  Para garantir o atendimento educacional especializado e o acesso previsto no caput, as instituições federais de ensino devem:

VI - adotar mecanismos de avaliação coerentes com aprendizado de segunda língua, na correção das provas escritas, valorizando o aspecto semântico e reconhecendo a singularidade lingüística manifestada no aspecto formal da Língua Portuguesa;

ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

A concepção de ensino de língua, conforme o Currículo Oficial do Estado de São Paulo, é o do trabalho com o texto, com foco na depreensão do conteúdo e da significação da palavra naquele contexto.

O texto é o foco principal do processo de ensino-aprendizagem. Considera-se texto qualquer sequência falada ou escrita que constitua um todo unificado e coerente dentro de uma determinada situação discursiva.

Para o aluno surdo, bem como para o ouvinte, muito mais do que a decodificação, é preciso ativar o conhecimento prévio para uma compreensão global do texto.

CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES DO ENSINO DA LÍNGUA

Realização de uma quantidade razoável de trabalhos em grupo ou em pares;

Fornecimento de informações autênticas em contextos do mundo real;

Produção visando a uma verdadeira comunicação;

Realização de tarefas que preparem os alunos para o uso autêntico da língua “no mundo lá de fora”;

Produção escrita visando a um público real.

O SURDO E O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA

Para o surdo, a língua de sinais é sua primeira língua, só que o processo não é o de aquisição natural por meio da construção de diálogos espontâneos, mas o de aprendizagem formal na escola.

Aos alunos surdos, bem como aos ouvintes, devem ser apresentados o maior número de textos, para que tenha um repertório considerável e possa se valer desse repertório para construção do sentido do que lê.

Como para o aluno surdo a Língua Portuguesa é segunda língua, faz-se necessário um trabalho de incentivo para que ele se interesse pelo texto escrito, uma vez que a leitura é a maior fonte de informação para que adquira a linguagem escrita.

Na estratégia de leitura utilizada pelo professor, podem ser selecionadas algumas palavras consideradas essenciais para o entendimento do texto, apresentando sinônimos.

A preocupação com a seleção de textos que sejam do interesse do aluno deve ser primordial. Como o aluno se interessa pelo assunto, possui um conhecimento prévio que pode auxiliar no entendimento global do texto.

A cada atividade de leitura apresentada, é preciso ter claro o que se pretende atingir: atividades de localização de informação explícita? Posicionamento crítico?

ATIVIDADE DESENVOLVIDA POR ALUNO DO 6º ANO, QUE FREQUENTA A SALA DE RECURSOS

PARDALZINHOMANUEL BANDEIRA

O pardalzinho nasceuLivre. Quebraram-lhe as asasSacha lhe deu uma casa,Água, comida e carinhos.Foram cuidados em vão:

A casa era uma prisão.O pardalzinho morreuO corpo, Sacha enterrouNo jardim; a alma, essa voouPara o céu de passarinhos.

ESCRITA DO ALUNO

O PARDALZINHO

Era uma vez passarinho voa um menino pegou uma pedra machugou as asas.

A menina cuidou a asas a menina pegou passarinhocolocou prisão.

O nome passarinho é pardalzinho, ele ficou triste. A menina colocou, comida, cama, água mas o passarinho ficou com fome muito o triste o coração parou, o pardalzinho morreu.

Menina ficou chorando e depois tirou areia fez um buraco colocou o passarinho, colocou no jardim, o passarinho foi no céu ele é anjo.

ESCRITA DO SURDO

Levar em conta as variantes linguísticas, tanto da L1 quanto da L2.

Libras é uma língua que se utiliza da modalidade vísuo-espacial, cuja relação significante-significado é icônica, diferente da LP, cujos significados são arbitrários.

Pontuação: o que caracteriza, em Língua Portuguesa, se a frase é declarativa, interrogativa ou imperativa, por exemplo, é a pontuação. Em Libras, a diferença está na utilização de marcas fisionômicas, movimentos de pescoço juntamente com o movimento manual.

“coisas”são caracterizadas por movimento de mão. Mudanças por sucessão de movimentos.

Ver a escrita do aluno surdo como indício do conhecimento que eles têm do português e não como erro.

ADAPTAÇÃO CURRICULAR

PRINCÍPIOS DA ADAPTAÇÃO CURRICULAR

Adaptação curricular está fundamentada em quatro critérios básicos:

1- O que o aluno deve aprender.2- Como e quando aprender.3- Que formas de organização do ensino são mais eficientes no processo de aprendizagem.4- O que, como e quando avaliar o aluno.

ADAPTAÇÕES DE ACESSO AO CURRÍCULO

criar condições físicas, ambientais e materiais para o aluno na sua unidade escolar de atendimento; propiciar os melhores níveis de comunicação e interação com as pessoas com as quais convive na comunidade escolar; favorecer a participação nas atividades escolares; propiciar o mobiliário específico necessário; fornecer ou atuar para a aquisição dos equipamentos e recursos materiais específicos necessários; adaptar materiais de uso comum em sala de aula; adotar sistemas de comunicação alternativos para os alunos de comunicação oral (no processo ensino-aprendizagem e na avaliação

ADAPTAÇÕES DOS OBJETIVOS E CONTEÚDOS

Priorizar objetivos e conteúdos que sejam essenciais para aprendizagem posterior.Priorizar os objetivos que enfatizem a capacidade e habilidades básicas de atenção , participação e adaptação do aluno.Eliminar os conteúdos menos relevantes ou secundários para dar mais enfoque aos conteúdos essenciais .Introduzir reforço de aprendizagem e a retomada de determinados conteúdos para garantir o seu domínio.Sequenciar os conteúdos que requeiram processos gradativos.

ADAPTAÇÕES NOS PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS E NAS ATIVIDADES DE

ENSINO/APRENDIZAGEM

Selecionar um método acessível ao aluno.Alterar os métodos definidos para o ensino.Introduzir atividades complementares para reforçar ou apoiar a aprendizagem.Introduzir atividades alternativas, para que o aluno realize enquanto os colegas realizam outras atividades.

ADAPTAÇÕES NOS PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS E NAS ATIVIDADES DE ENSINO/APRENDIZAGEM

Alterar o nível de abstração de uma atividade oferecendo recursos de apoio, sejam visuais, auditivos, gráficos ou materiais concretos.

Alterar o nível de complexidade das atividades Ex: simplificar um problema matemático.

Alterar e adaptar a seleção de materiais. Ex: livros em Braille, computador, calculadora.

ADAPTAÇÕES NA TEMPORALIDADEAdaptar o período para alcançar determinados objetivos.Alterar o tempo previsto nos procedimentos didáticos e nas atividades.

ADAPTAÇÕES NAS AVALIAÇÕESAlterar se necessário as formas , instrumentos, técnicas,critérios , linguagem, ou tempo e oferecer outras oportunidades de promoção.

NÍVEIS DE ADAPTAÇÃO CURRICULAR

1- Projeto pedagógico (currículo escolar) :-Adaptações nesse nível referem-se a medidas de ajuste do currículo em geral.Elas devem focalizar , a organização escolar e os serviços de apoio.2- Sala de aula:-Adaptações nesse nível são realizadas pelo professor e destinam-se à programação das atividades de sala de aula.3- Individual:-Adaptações nesse nível tem como base o currículo regular e é processual de acordo com a necessidade do aluno.4- Diversificação Curricular:Adaptações nesse nível tem caráter funcional , são significativas e elaboradas para alunos com déficits graves e permanentes, que não consigam alcançar os objetivos, conteúdos e componentes propostos no currículo regular . Devem ser realizadas por especialistas com a ajuda da família e após uma avaliação psicopedagógica.

AS MEDIDAS DE ADAPTAÇÕES CURRICULARES DEVEM CONSIDERAR OS SEGUINTES ASPECTOS :

Ser precedida de uma criteriosa avaliação do aluno.

Fundamentar-se na análise do contexto escolar e familiar,que favoreça a identificação dos elementos adaptativos necessários.

Contar com a participação da equipe docente, da técnica da escola e com o apoio de uma equipe psicopedagógica, se necessário.

Promover o registro documental das medidas adaptativas adotadas.

Evitar que as programações individuais sejam definidas com prejuízo para a escolarização do aluno, seu desempenho, promoção escolar e socialização.

Adotar critérios rigorosos para realizar adaptações curriculares extremas.

ADAPTAÇÃO DE SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM

DICAS PARA TRABALHAR COM DEFICIENTE AUDITIVO

o Trate-o de maneira natural, não adotando atitudes de superproteção ou rejeição;

o Alerte-o para que matenha sempre a atenção voltada para o interlocutor;

o Fale com clareza,naturalmente,sem aumentar o tom de voz;

o Exponha e repita as idéias e conceitos de formas variadas,com vocabulário adequado e flexível,sem infantilizar;

DICAS PARA TRABALHAR COM DEFICIENTE AUDITIVO

o Facilite a compreensão da mensagem:

observando um assunto de cada vez;organizando frases simples e claras;evitando movimento de corpo,de cabeça,de objetos e detalhes obstrutivos(bigode,franja,ba

la e chiclete);conversando de frente, de forma que a ilumina

ção incida sobre o rosto de quem fala;utilizando sinais e/ou gestos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. LEI 10.098, de 19 de dezembro de 2000.

________ LEI nº 10.436, DE 24 DE ABRIL DE 2002.

________ Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Decreto 5.626, 2005.

Orientação Técnica/CAPE “Língua Portuguesa para Surdos”

Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (FENEIS)