Post on 21-May-2020
16ª JORNADA APOIAR: ADOLESCÊNCIA E SOFRIMENTO EMOCIONAL NA ATUALIDADE
1 Leila Salomão de La Plata Cury Tardivo (Organizadora)
SÃO PAULO INSTITUTO DE PSICOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
2018
REALIZAÇÃO
INSTITUTO DE PSICOLOGIA DA USP
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA CLÍNICA
ADOLESCÊNCIA E SOFRIMENTO EMOCIONAL NA ATUALIDADE
LABORATÓRIO DE SAÚDE MENTAL E PSICOLOGIA CLÍNICA SOCIAL
São Paulo
LEILA SALOMÃO DE LA PLATA CURY TARDIVO (Organizadora)
ADOLESCÊNCIA E SOFRIMENTO EMOCIONAL NA ATUALIDADE
16ª JORNADA APOIAR: ADOLESCÊNCIA E SOFRIMENTO EMOCIONAL NA ATUALIDADE
2 Leila Salomão de La Plata Cury Tardivo (Organizadora)
E BOOK (13.: 2018: São Paulo) Leila S P C Tardivo (organizadora). ADOLESCÊNCIA E SOFRIMENTO EMOCIONAL NA ATUALIDADE.- Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018 In, 2018
Inclui bibliografia. ISBN: 978-85-86736-93-3
1. Psicologia clínica 2. Psicologia Social 3. Adolescência 4. Clínica I. Título.
RC467
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3 Leila Salomão de La Plata Cury Tardivo (Organizadora)
ADOLESCÊNCIA E SOFRIMENTO EMOCIONAL NA ATUALIDADE APRESENTAÇÃO
Esse livro em edição eletrônica é composto pelos trabalhos apresentados na 16ª
Jornada APOIAR que ocorreu no dia 23 de Novembro de 2018, na Universidade de São
Paulo, na Cidade Universitária, São Paulo. Foi desenvolvida pela equipe do
LABORATÓRIO DE SAÚDE MENTAL E PSICOLOGIA CLÍNICA SOCIAL (PSC DO
IPUSP), foi realizada sem ônus aos participantes, tendo sempre um número
significativo de assistentes e pesquisadores, e desde o ano de 2008 transmitido ao vivo,
on line, pelo sistema IPTV.
O Laboratório constitui-se como espaço propiciador da integração entre ensino,
pesquisa e extensão(prática clínica), oferecendo estágios a alunos de graduação,
proporcionando campo de investigação para o desenvolvimento de dissertações de
mestrado doutorado e trabalhos de pós doutorado, pesquisas e articulações teóricas
de docentes e pesquisadores. O APOIAR, inserido no LABORATÓRIO DE SAÚDE
MENTAL E PSICOLOGIA CLÍNICA SOCIAL foi criado em 2002, e se desenvolve de
acordo com ao tripé que sustenta a universidade pública: produção de conhecimento),
à formação, e prestação de serviços à comunidade). Todas as jornadas, como a
decima sexta, manifestam essa tríplice vocação.
Nessas Jornadas temáticas realizadas a cada ano, são convidados palestrantes de
instituições, universidades e organizações, do Brasil e de outros países, como esse
ano. Houve as contribuições orais dos professores da Universidade de Sevilha
(Espanha), de Buenos Aires (Argentina), e a Sedes Sapientiae. Trabalhos de parceiros
de de universidades, como a brasileiras, da PUC de São Paulo e da Universidade
Federal Fluminense.
As Jornadas APOIAR contam também com contribuições de docentes da Universidade
Metodista, Universidade São Judas Tadeu. É ainda aberto espaço para a divulgação
de trabalhos desenvolvidos por membros e estudantes, de outros Laboratórios do
IPUSP. Todos esses trabalhos são apresentados em sessão de pôster, após aprovação
pela Comissão Cientifica . O conteúdo desses artigos derivados de Iniciação Cientifica
e de Conclusão do Curso (avaliados e com possibilidades de aprimoramento) e das
comunicações orais compõe um e-book, com ISBN. A 16ª Jornada APOIAR foi proposta
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dessa forma e pretendendo se constituir em espaço de interlocução e intercâmbio,
visando contribuir e estimular o desenvolvimento de investigações, de prevenção e de
intervenção no campo da Saúde Mental e da Clínica Social.
Profa. Associada Leila S P C Tardivo
Coordenadora do Laboratório de Saúde Mental e Psicologia Clínica Social
Presidente da Comissão Científica da XIII JORNADA APOIAR
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5 Leila Salomão de La Plata Cury Tardivo (Organizadora)
OBJETIVOS DA 16ª JORNADA APOIAR
Abrir um espaço de divulgação de propostas e trabalhos; desenvolvidas por
organizações dedicadas ao estudo e à atenção em Psicologia Clínica Propor um evento que se constitui em objeto de intercâmbio cientifico e profissional
com todos os presentes.
Elaborar essa publicação, a partir de toda essa intensa atividade; a fim de ampliar a
divulgação dos temas abordados na 16ª Jornada.
Desenvolver todas essas atividades, junto à comunidade USP, bem como aos interessados de outras universidades e instituições, sem qualquer ônus aos participantes.
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Comissão Organizadora
Presidente: Leila S P C Tardivo
Membros
Aline Closel Ana Paula Constantino Fernandes; Bruna A. da Silva Claudia Aranha Gil
Claudia Rodrigues Sanchez Daiane Fuga da Silva Fabiane Alves Gislaine Chaves; Helena Rinaldi Rosa
Lidiane Albuquerque; Loraine Seixas Ferreira; Lucia Valle Malka David Alhanat
Marina Lopes Moreno Rilza Xavier Marigliano Rita de Cassia de Souza Sá
Rodrigo Jorge Salles Sueli dos Santos Vittorino
Comissão de Apoio: Membros do APOIAR e estudantes de graduação IPUSP
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Membros da Comissão Cientifica
Presidente: Leila S P C Tardivo.Membros (IPUSP):
Antonio Augusto Pinto Junior (UFF) ;
Claudia Aranha Gil (USJT);
Danuta Medeiros USJT);
Fabiana Follador e Ambrosio (IPUSP);
Helena Rinaldi Rosa (IPUSP;
Hilda Rosa Capelão Avoglia (UMESP);
Laura Carmilo Granado (IPUSP);
Lucilena Vagostello TJDP);
Manuel Antonio dos Santos (FFCLRP USP) ;
Marcelo Soares da Cruz (IPUSP);
Maria Cecilia de Vilhena Moares( PUC) Marilia Martins Vizzotto ;
Marlene Alves da Silva
Paula Miura (UFAL);
Renato Cury Tardivo (USJTT IPUSP) ;
Rodrigo Sanches Peres (UFPR) ;
Rosa Maria Lopes Affonso;
Tania Maria Jose Aiello Vaisberg IPUSP PUCC);
Valeria Barbieri (FFCLRP USP)
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CRITÉRIOS AVALIADOS PELA COMISSÃO CIENTIFICA Os trabalhos publicados nesse E-book e apresentados na forma de pôsteres
Foram todos avaliados, segundo os itens abaixo inseridos. Muitos foram reenviados , novamente avaliados e publicados após a aprovação, no entanto alguns trabalhos não estão nessa publicação, uma vez que não atingiram os criterios exigidos Foram avaliados os itens: 1- Apresentação e redação a) O título no máximo 12 palavras b) O titulo resume o conteúdo do artigo c) O resumo inclui objetivos, método, resultados e conclusões d) Qualidade de redação do texto completo 2.1 – Para pesquisas quantitativas ou qualitativas: a ) Introdução/Revisão da Literatura b) Relevância do tema investigado c) Referências usadas: relevância e são suficientes d) Objetivos e justificativa :clareza e )Normas: APA (estão seguidas corretamente) f )Método: descrição correta: participantes, procedimentos e instrumentos g) Menção adequada dos aspectos éticos envolvidos h) Resultados: apresentação com clareza, relação com os objetivos e o método (podem ser apresentação de estudos de caso) i) Discussão/ conclusões: qualidade, síntese dos resultados e relação com os dados da literatura 2.2 – Relatos de experiência (Itens: Tema -Introdução, objetivos, relato da experiência / discussão 2.3 – Estudos teóricos – ou do estudo do estado da arte Tema discutido, Introdução, fontes bibliográficas usadas, desenvolvimento do tema, conclusão Os membros da Comissão Cientifica irão analisar os trabalhos inscritos e a partir dos aspectos acima, deverão fazer pareceres , enviando aos autores com as seguintes avaliações. Conclusão da avaliação: ( ) Favorável- aceito sem modificações ( ) Favorável, com pequenas modificações explicitadas no parecer ( ) Favorável, com grandes modificações explicitadas no parecer - ( ) Desfavorável Presidente da Comissão Cientifica Leila S P C Tardivo
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CRITÉRIOS AVALIADOS PELA COMISSÃO CIENTIFICA PARA PREMIAÇÃO DOS PÔSTERES
Os posteres foram avaliados por membros presentes da Comissão Cientifia otros , em função do npumero de posteres apresentados. Foram avaliados e classificados os três melhores do APOIAR, da Ser e Fazer e das Unidades parceiras foram premiados, faznedo jus ao titulo de menção honrosa Fizeram parte dessa Comissão na data da Jornada os seguintes
Avaliadores APOIAR Jornada
Antonio Augusto Pinto Junior-Apoiar e Federal Fluminense
Breno Cesar de Almeida da Silva – Ribeirão
Carolina de Souza- USP Ribeirão
Cecília Vilhena-Apoiar
Claudia Aranha Gil –Apoiar e USJT
Claudia Borim da Silva-USJT
Cristiane Simões- Ser e fazer
Danuta Medeiros-USJT
Erika Hokama USJT
Fabiana F. Ambrosio –Ser e Fazer
Gleise Salles Arias- Apoiar e Metodista
Helena Rinaldi Rosa-Apoiar
Hilda C. Avoglia- Metodista
Laura C. Granado-USJT
Lorraine Seixas USJT e Apoiar
Marilia Gabriela M. Mota- USP Ribeirão
Marlene Alves da Silva-Apoiar
Miria Benincasa –Metodista
Rafael Aiello Fernandes -Ser e Fazer
Roberta Manna-Ser e Fazer
Rodrigo Jorge Salles Apoiar e USJT
Rosa Afonso
Sueli Belluzo -Ser e Fazer
Sueli Victorino dos Santos-Apoiar
Tatiana Tostes-UNIFOR
Vinicius Alexandre –USP Ribeirão
Wanderlei Abadio de Oliveira- USP Ribeirão
Yurín Garcez de Souza Santos – USP Ribeirão
Seguiram os critérios:
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Número do Pôster: _______ Titulo do Pôster: Autor(es): Membro da Comissão Cientifica: avaliar os aspectos e atribuam um conceito de 0 a 10 Foram avaliados os itens: 1- Apresentação e redação – NOTA ___________ O título no máximo 12 palavras ; O titulo resume o conteúdo do artigo;O resumo inclui objetivos, método, resultados e conclusões; Qualidade de redação do texto completo / e 2.1 – Para pesquisas quantitativas ou qualitativas: Introdução/Revisão da Literatura; Relevância do tema investigado; Referências usadas: relevância e são suficientes; Objetivos e justificativa :clareza ;)Método: descrição correta: participantes, procedimentos e instrumentos; Menção adequada dos aspectos éticos envolvidos; Resultados: apresentação com clareza, relação com os objetivos e o método (podem ser apresentação de estudos de caso) ;Discussão/ conclusões: qualidade, síntese dos resultados e relação com os dados da literatura ou 2.2 – Relatos de experiência NOTA ___________ Tema -Introdução, objetivos, relato da experiência / discussão ou 2.3 – Estudos teóricos – ou do estudo do estado da arte NOTA ___________ Tema discutido, Introdução, fontes bibliográficas usadas, desenvolvimento do tema, conclusão Os membros da Comissão Cientifica irão analisar os trabalhos inscritos e a partir dos aspectos acima, deverão fazer pareceres , enviando aos autores com as seguintes avaliações. MÉDIA FINAL ___________ Membro da Comissão Cientifica: Presidente da Comissão Cientifica- Leila S P C Tardivo
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ADOLESCÊNCIA E SOFRIMENTO NA ATUALIDADE - 23 de novembro de 2018
8h00– Recepção /Distribuição de material 9h00 – Abertura- Vice-Diretor - Prof. Dr. Andrés Eduardo Aguirre Antúnez 9h30 - AS COMPETÊNCIAS PARENTAIS. SUA RELAÇÃO COM O ABUSO INFANTIL (LAS COMPETENCIAS PARENTALES: SU RELACIÓN CON EL MALTRATO INFANTIL) Rosa Ines Colombo – Universidade de Buenos Aires Coordenação: Leila Salomão de La Pata Cury Tardivo 10h15 1ª MESA- AUTO-MUTILAÇÃO: ME FERINDO EU ME SINTO. UMA PERSPECTIVA CONSTRUTIVISTA (AUTOMUTILACIÓN: DAÑÁNDOME ME SIENTO A MÍ MISMO. UNA PERSPECTIVA CONSTRUCTIVISTA) -Jesus Garcia Martinez – Universidade de Sevilha MENINAS ADOLESCENTES, OPRESSÃO FEMININA E SOFRIMENTO SOCIAL Tânia Maria José Aiello-Vaisberg e IPUSP; PUC-Campinas A CONDUTA DE AUTOLESÃO EM PRE ADOLESCENTES E ADOLESCENTES: RELAÇÕES COM AUTO IMAGEM E DEPRESSÃO -Leila S.P.Cury Tardivo, Helena Rinaldi Rosa IP-USP Coordenação: Antonio Augusto Pinto Junior – Universidade Federal Fluminense (UFF) 12h15 - SESSÃO DE POSTERES (vão livre do Bloco G – IPUSP) 14h00 - 15h00 – Intervalo para almoço 15h00 - CIRANDA DE MULHERES Marli de Oliveira e Equipe (VIVENCIA) 15h45 - 2ª MESA TESSITURAS DA ADICÇÃO: DO DESENCANTO AO BRINCAR Marcelo Soares da Cruz - IPUSP e Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae COMENTÁRIOS TEÓRICO-CLÍNICOS SOBRE AS TESSITURAS DA ADICÇÃO Flávio Ferraz - Livre-docente pelo IPUSP e Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae Coordenação: Leila S.P.Cury Tardivo 16h30 – LANÇAMENTOS DE LIVROS ESCALA DE EXPOSIÇÃO À VIOLENCIA DOMÉSTICA (EEVD) Leila S.P.Cury Tardivo e Antonio Augusto Pinto Junior CENAS EM JOGO: Literatura, Cinema e Psicanálise Renato Tardivo 17h00 –PREMIAÇÃO DOS PÔSTERES E ENCERRAMENTO Coordenação: Claudia Gil e Tânia Maria José Aiello-Vaisberg
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SUMÁRIO COMUNICAÇÕES ORAIS Pag
AUTO-MUTILAÇÃO: ME FERINDO EU ME SINTO. UMA PERSPECTIVA CONSTRUTIVISTA (AUTOMUTILACIÓN:
DAÑÁNDOME ME SIENTO A MÍ MISMO. UNA PERSPECTIVA CONSTRUCTIVISTA)
Jesus Garcia Martinez 26
MENINAS ADOLESCENTES, OPRESSÃO FEMININA E SOFRIMENTOS SOCIAIS
Tânia Maria José Aiello-Vaisberg 28
A CONDUTA DE AUTOLESÃO EM PRE ADOLESCENTES E
ADOLESCENTES: RELAÇÕES COM AUTO IMAGEM E DEPRESSÃO -
Leila S.P.Cury Tardivo, Helena Rinaldi Rosa
Gislaine Chaves Loraine Seixas Ferreira
36
MALTRATO INFANTIL VULNERABILIDAD Y DESAMPARO. ADULTOS PRETCTORES
Rosa Inés Colombo 49
VIVÊNCIA CIRANDA DE MULHERES
Marli de Oliveira e Equipe 62
ESCALA DE EXPOSIÇÃO À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NO BRASIL (EEVD)
Antonio Augusto Pinto Junior Leila S P Cury Tardivo
81
TESSITURAS DA ADICÇÃO: DO DESENCANTO AO BRINCAR
Marcelo Soares da Cruz 82
TRABALHOS APRESENTADOS NA SESSÃO DE PÔSTER
LABORATÓRIO DE SAÚDE MENTAL E PSICOLOGIA CLÍNICA SOCIAL-APOIAR 83
1. ADOLESCÊNCIA E AUTONOMIA – SAÍDA DA
INSTITUIÇÃO DE ACOLHIMENTO Karina Simões Parente;
Leila S P C Tardivo 84
2. ADOLESCÊNCIA NA REGIÃO DE CANUDOS - BAHIA: UM ESTUDO UTILIZANDO DESENHO-
ESTÓRIA COM TEMA
Gleise Sales Arias ;Gabriela Barreto Chavatte;
Geovana Borges Ribeiro Leila S P C Tardivo
94
3. SAÚDE MENTAL DOS REFUGIADOS NO BRASIL: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Gleise Sales Arias; Leila S P C Tardivo
103
4. APOIAR: CLÍNICA E PESQUISA Gislaine Chaves; Loraine Seixas Ferreira;- Helena Rinaldi Rosa- Leila S
P C Tardivo
110
5. O TESTE DO DESENHO DA PESSOA NA CHUVA: ESTUDOS DE FIDEDIGNIDADE
Leila S P C Tardivo Antonio Augusto Pinto Junior;Lucilena
Vagostello
123
6. EXPRESSÃO DE RAIVA COMO ESTADO E TRAÇO EM INTERNOS EM SISTEMA
Leila Salomão de La Plata Cury Tardivo; Aicil Franco;Bruna Andrade
Oliveira Brito;Claudia Regina Vaz
135
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PRESIDIÁRIO – CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
Torres; Geisa Copello Thomaz;Liv Costa Lobo;Catherine Dutheil;Carolina
Moutinho 7. A ANGÚSTIA DO PROFESSOR EM INTERFACE
COM O FAZER DA PROFISSÃO
Ana Karolina Félix da Silva Leila S P C Tardivo
144
8. A ORGANIZAÇÃO DE PERSONALIDADE BORDERLINE: ESTUDO CLÍNICO COM
ADOLESCENTE
Ana Clara Fusaro Silva Rodrigues;Martha Franco Diniz
Hueb;Leila S P C Tardivo
150
9. ASPECTOS EMOCIONAIS DA DOR CRÔNICA EM ADULTOS E IDOSOS: UMA COMPARAÇÃO
POR MEIO DO TESTE HTP -
Daiane Fuga da Silva;Fabiana Amato Cipola;Rilza Xavier Marigliano;Rodrigo Jorge Salles;Claudia Aranha Gil; Leila
S P C Tardivo
160
10. DOR CRÔNICA EM IDOSOS: SINTOMAS DEPRESSIVOS, PERCEPÇÕES E VIVÊNCIAS
EMOCIONAIS
Claudia Aranha Gil;Ariádine Beneton de Campos;Helen Meschine
Costa;Isolda Maria de Oliveira;Josiane Cadedo da Silva;Milena Cristina de
Freitas;Rodrigo Jorge Salles;Leila S P C Tardivo
170
11. AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA DE ADOLESCENTES INFRATORES POR MEIO DO
QUESTIONÁRIO DESIDERATIVO
Antonio Augusto Pinto Junior; Leila S PC Tardivo;Danuta Medeiros
181
12. O TESTE DO DESENHO DA CASA-ÁRVORE-PESSOA (HTP) EM ADOLESCENTE
INSTITUCIONALIZADO- RELATO DE CASO CLÍNICO
Claudia Rodrigues Sanchez; Helena Rinaldi Rosa ; Leila S PC Tardivo
192
13. ASPECTOS PROJETIVOS DO DESENHO DA ÁRVORE EM ADOLESCENTES COM E SEM
DEPRESSÃO: ESTUDO QUALITATIVO
Rita de Cassia e Sá ; Helena Rinaldi Rosa ; Leila S PC Tardivo
204
14. A ANSIEDADE FRENTE ÀS NOVAS CONQUISTAS A CAMINHO DA CONSTITUIÇÃO DO EU SOU
Isabel G. Lopes Schvartzaid Sueli dos Santos Vitorino
Leila S PC Tardivo
211
15. CASA ABRIGO PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES: VIVÊNCIAS EMOCIONAIS
DE EDUCADORAS
Rilza Xavier Marigliano Edna Helena Rinaldi Rosa Leila S P C Tardivo
221
16. CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM ABRIGO: OFICINA TERAPÊUTICA COM
PROCEDIMENTO DE DESENHOS-ESTÓRIAS COM TEMA (DE-T)
Rilza Xavier Marigliano Edna Helena Rinaldi Rosa Leila S P C Tardivo
230
17. A IMPORTÂNCIA DO VÍNCULO TERAPÊUTICO EM UM CASO DE TENDÊNCIA ANTISSOCIAL
Carolina de Souza e Silva Helena Leila S P C Tardivo
238
18. UM ESTUDO COM O TESTE DO DESENHO DA CASA ÁRVORE PESSOA (HTP) EM
AGRESSORES PEDÓFILOS NO CONTEXTO PRISIONAL SALVADOR
Bruna Andrade Oliveira Brito;Aicil Franco;Claudia Regina Vaz Torres;
Leila S P C Tardivo
242
16ª JORNADA APOIAR: ADOLESCÊNIA E SOFRIMENTO EMOCIONAL NA ATUALIDADE
14
19. REINSERÇÃO FAMILIAR DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACOLHIDOS
INSTITUCIONALMENTE: REVISÃO DA LITERATURA
Helena Rinaldi Rosa Leila S P C Tardivo
Aline
252
20. NARRATIVAS DE ADOLESCENTES GRÁVIDAS OU MÃES: REAÇÕES, ESCOLARIDADE E
VÍNCULOS
Marcela Ohanian; Loraine Seixas; Leila S P C Tardivo ; Albertina Duarte
261
21. O PROCEDIMENTO DE DESENHOS-ESTÓRIAS DE UM ADOLESCENTE COM
QUEIXA DE AUTOLESÃO ANTES E APÓS DOIS ANOS DE PSICOTERAPIA: ESTUDO
COMPARATIVO
Loraine Seixas Gislaine Chaves
Helena Rinaldi Rosa Leila S P C Tardivo
265
22. ATENDIMENTO PSICOLÓGICO EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE: REPERCUSSÕES E
DESDOBRAMENTOS
Rilza Xavier Marigliano, Leila S P C Tardivo
277
23. ANSIEDADE, MEDO E SINTOMAS SOMÁTICOS: CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS A
PARTIR DE UM CASO CLÍNICO APOIAR
Elizeth Tavares de Lacerda Sueli dos Santos Vitoriano
Leila S P C Tardivo
286
SER E FAZER 301
24. “UM ADULTO PARA CHAMAR DE MEU”: IMAGINÁRIO COLETIVO DE FUTEBOLISTAS
ADOLESCENTES
Annie Rangel Kopanakis eTania Aiello-Vaisberg
302
25. MULHER CONTEMPORÂNEA COM OPORTUNIDADE DE CONSTRUÇÃO DE
CARREIRA: CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
Bruna Risquioto Batoni Sueli Regina Gallo-Belluzzo Tânia Maria Aiello-Vaisberg
313
26. “BOM MENINO”: IMAGINÁRIO DE PSICÓLOGAS SOBRE ADOLESCENTES
ABRIGADOS.
Bruna Risquioto Batoni;Marina Miranda Fabris Zavaglia;Vanessa Tonon Calderelli Winkler;Marcela
Casacio Ferreira-Teixeira Tânia Aiello-Vaisberg
319
27. A MULHER E A CONCILIAÇÃO DE ATIVIDADES: DIALOGANDO COM A
LITERATURA EMPÍRICA.
Bruna Risquioto Batoni;Carlos Del Negro Visintin;Sueli Regina Gallo-
Belluzzo Tânia Aiello-Vaisberg
325
28. CONCILIANDO ATIVIDADES NOS IMAGINÁRIOS COLETIVOS SOBRE MATERNIDADE: CONSIDERAÇÕES
PRELIMINARES
Carlos Del Negro Visintin Tânia Aiello-Vaisberg
337
29. THE COLLECTIVE IMAGINARY OF MOTHERS OF CHILDREN WITH ATTENTION DEFICIT
HYPERACTIVITY DISORDER – ADHD: PRELIMINARY CONSIDERATIONS
Carlos Del Negro Visintin;Ana Luisa Porto D’Andréa;Bruna de Luca e
Lima Júlia Baldi Sorio,Natália Silveira
Lisbôa Paloma Manzano Maldonado;Pedro Misailidis Antonini;Rafaela Zambotti
de Almeida
343
16ª JORNADA APOIAR: ADOLESCÊNIA E SOFRIMENTO EMOCIONAL NA ATUALIDADE
15
Tânia Aiello-Vaisberg
30. DISPOSITIVOS DE SAÚDE MENTAL: CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES SOBRE O
CUIDADO ÀS MULHERES USUÁRIAS DE DROGAS
Débora Ortolan Fernandes de Oliveira
Tânia Aiello-Vaisberg
350
31. A “CRACOLÂNDIA” EM ARTIGOS CIENTÍFICOS: CONSIDERAÇÕES
PRELIMINARES
Débora Ortolan Fernandes de Oliveira
Natália Del Ponte de Assis Rafael Aiello-Fernandes
Tânia Aiello-Vaisberg
360
32. O RECEIO DO FRACASSO: IMAGINÁRIO DE ESTUDANTES SOBRE O TRABALHO DO
PEDAGOGO
Fabio Riemenschneider Tânia Aiello-Vaiberg
370
33. O IMAGINÁRIO COLETIVO SOBRE SEPARAÇÃO CONJUGAL: CONSIDERAÇÕES
PRELIMINARES
Gisele Meirelles Fonseca Inacarato; Amanda Kempers;Beatriz Soares Stefanelli;Jade Pissamiglio Cyme
Coimbra;Natalia Gomes ;Rodrigues;Rafaela Yukari Yazawa
Tajima;Pedro Augusto de Gobi Scomparin;Raphaela Beatriz Gaspar
Mantovani;Tânia Aiello-Vaisberg
378
34. REFLEXÕES PRELIMINARES SOBRE A EXPERIÊNCIA VIVIDA DE MÃES DE
CRIANÇAS AUTISTAS
Marina Miranda Fabris Zavaglia;Tania Aiello-Vaisberg
386
35. ADOLESCÊNCIA FEMININA NA NETFLIX: ESTUDO PRELIMINAR PARA SELEÇÃO DE
MATERIAL DE PESQUISA
Natália Del Ponte de Assis;Bruna Risquioto Batoni;Tânia Aiello-Vaisberg
398
36. -A AMAMENTAÇÃO À LUZ DO ESTILO CLÍNICO SER E FAZER
Natália Del Ponte de Assis;Andréia de Almeida Schulte;Tânia Aiello-Vaisberg
412
37. FANON E A PSICOLOGIA CONCRETA: CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
Rafael Aiello-Fernandes;Natália Del Ponte de Assis;Bruna Risquioto
Batoni;Débora Ortolan Fernandes de Oliveira;Tania Aiello-Vaisberg
419
38. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES SOBRE GRAVIDEZ, ADOLESCÊNCIA E CLASSE
SOCIAL
Raissa Vasconcelos Cunha Bueno Marina Miranda Fabris Zavaglia
Tania Aiello-Vaisberg
429
39. IMAGINÁRIOS COLETIVOS DE YOUTUBERS SOBRE SER ADULTO
Vanessa Tonon Calderelli Winkler;Gustavo Renan de Almeida
da Silva;Beatriz Figueiredo Lorenzon;Leticia Batista Caldeira
Camila Sakamae Pietro;Fernanda Di Domenico Colaço;Maria Beatriz
Koelle Gabriela Formmaggioni;Gabriela
Martins Bomfim;Tânia Aiello-Vaisberg
436
40. ARPILLERAS: BORDANDO A RESISTÊNCIA – UM ESTUDO PSICANALÍTICO
Ana Leticia Rodrigues Nunes e e Tânia Aiello-Vaisberg
446
16ª JORNADA APOIAR: ADOLESCÊNIA E SOFRIMENTO EMOCIONAL NA ATUALIDADE
16
TRABALHOS DE OUTROS PROGRAMAS E UNIDADES DA USP
456
41. MAPEAMENTO DE QUEIXAS E DEMANDA DE ESTUDANTES (2º E 3º GRAU) ATENDIDOS NO
PLANTÃO PSICOLÓGICO/LEFE-IPUSP LEFE USP
Patrick Amon Mirão Lima dos Santos;Thiago Schaffer
Carvalho;Heloísa Antonelli Aun; Henriette Tognetti Penha Morato –
457
42. A TÉCNICA DO HTP NA COMPREENSÃO PSÍQUICA DE ADOLESCENTES TESTEMUNHAS DA VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR - PSC IPUSP
Tânia Mara Martinez da Silva,
Ana Karolina Félix
474
43. ANÁLISE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE MENTAL INFANTOJUVENIL:
CONTRIBUIÇÕES DE PICHÓN-RIVIÈRESaude Pública USP
Marianna de Francisco Amorim Alberto Olavo Advincula Reis
485
44. PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA ESCOLAR NA ADOLESCÊNCIA, NO BRASIL: O ESTADO DA
ARTE
Iara da Silva Freitas Laura Aparecida Martins Albino
Márcia Helena da Silva Melo
495
45. O DESAFIO DA BALEIA-AZUL – RITOS DO SOFRIMENTO
João Fábio Haddad Caramori Gilberto Safra
507
46. O CONCEITO DE CRIATIVIDADE ORIGINÁRIA NA OBRA DE D. W. WINNICOTT -
PSC - IPUSP
Ivonise Fernandes da Motta – Manuela Campos Pérgola
517
47. PSICODIAGNÓSTICO INTERVENTIVO E O ACOLHIMENTO DE FAMÍLIAS NA TRANSIÇÃO
PARA A ADOLESCÊNCIA-IPUSP- PSC
Mariana do Nascimento Arruda ;Fantini;Rosana F. Tchirichian de Moura;Andrés Eduardo Aguirre
Antúnez
525
48. GENÉTICA E ESTRESSE: EXISTE UMA ASSOCIAÇÃO?FFCLRP USP
Adriana Martins Saur, Manoel Antônio dos Santos
536
49. SAÚDE FÍSICA E MENTAL DE CRIANÇAS NA PERCEPÇÃO DE SUAS FAMÍLIAS ATENDIDAS
EM UM SERVIÇO-ESCOLA DE PSICOLOGIA(FFCLRP-USP)
Isabella Dallacqua Martins, Fernanda Kimie Tavares Mishima-
Gomes,Manoel Antônio dos Santos
548
50. ORIENTAÇÃO DE PAIS COMO PONTO DE APOIO PARA A INTERVENÇÃO
PSICANALÍTICA COM CRIANÇAS(FFCLRP-)
Giovanna Antunes Botazzo Delbem, Fernanda Kimie Tavares Mishima-
Gomes,Manoel Antônio dos Santos
563
51. ADULTOS JOVENS PERTENCENTES ÀS CLASSES MÉDIAS E TRANSIÇÃO PARA VIDA
ADULTA: ASPECTOS PSICOSSOCIAIS (FFCLRP-USP)
Eduardo Name Risk, Manoel Antônio dos Santos
585
16ª JORNADA APOIAR: ADOLESCÊNIA E SOFRIMENTO EMOCIONAL NA ATUALIDADE
17
52. IMAGEM CORPORAL EM MULHERES SUBMETIDAS AO TRATAMENTO
QUIMIOTERÁPICO PARA O CÂNCER DE MAMA: PROTOCOLO PARA UMA METASSÍNTESE DA LITERATURA
Elaine Campos Guijarro Rodrigues,Lucila Castanheira Nascimento,
Ana Carolina Biaggi, Rhyquelle Rhibna Neris,
Manoel Antônio dos Santos
597
53. O TRABALHO DA FANTASIA INCONSCIENTE NUM CASO DE SUSPEITA DE ABUSO
INFANTIL (FFCLRP-USP)
Ana Carolina Fortes Paiva de Pina, Valeria Barbieri
606
54. PROCEDIMENTO DE DESENHOS DE FAMÍLIA COM ESTÓRIAS EM MÃE DE MENINA
VÍTIMA DE ABUSO SEXUAL INCESTUOSO (FFCLRP-USP)
Mariana Campeti Cuoghi, Valeria Barbieri
617
55. NARCISISMO EM IDOSOS
(FFCLRP-USP)
Lilian Regiane de Souza Costa-Dalpino; Ana Carolina Fortes Paiva de
Pina;Valeria Barbieri
629
56. LUTO ANTECIPATÓRIO NO DIAGNÓSTICO RECENTE DE CÂNCER: UM
ESTUDO DE CASO (FFCLRP-USP)
Juliana Tomé Garcia Mareze, Manoel Antônio dos Santos, Érika Arantes de
Oliveira-Cardoso
643
57. QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM TROMBOFILIA(FFCLRP-USP)
Yara Luana Pereira de Souza Manoel Antônio dos Santos, Érika
Arantes de Oliveira-Cardoso
660
58. “O QUE EU TENHO?” ANOREXIA E BULIMIA NA VISÃO DAS PACIENTES (FFCLRP-USP)
Érika Arantes de Oliveira- Cardoso, Breno César de Almeida da Silva,
Anne Caroline Coimbra, João Fontanari,Rosane Pilot Pessa, Manoel Antônio
dos Santos
670
59. O TRATAMENTO COMO JORNADA A SER PERCORRIDA PELO CUIDADOR FAMILIAR
DE PACIENTES COM CÂNCER
Breno César de Almeida da Silva, Manoel Antônio dos Santos, Érika
Arantes de Oliveira-Cardoso
681
60. ADOLESCÊNCIA(S), HOMOSSEXUALIDADE(S) E CIDADANIA: REFLEXÕES SOBRE AS JUVENTUDES
DIVERSAS (FFCLRP-USP)
Yurín Garcêz de Souza Santos, Wanderlei Abadio de Oliveira,Marta
Angélica Iossi Silva,Iara Falleiros Braga,Érika Arantes de Oliveira-
ardoso,Eduardo Name Risk,Vinícius Alexandre,Zeyne Pires Scherer,Manoel
Antônio dos Santos
700
61. PERCEPÇÃO DE MULHERES COM CÂNCER DE MAMA ACERCA DO GRUPO DE APOIO
(FFCLRP-USP)
Carolina de Souza, Manoel Antônio dos Santos
713
62. VIVENDO A TERMINALIDADE: VISÃO DE PACIENTES EM CUIDADOS PALIATIVOS – REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA
(FFCLRP-USP)
Marília Gabriela M. Mota, Manoel Antônio dos Santos,
Érika Arantes de Oliveira-Cardoso
723
16ª JORNADA APOIAR: ADOLESCÊNIA E SOFRIMENTO EMOCIONAL NA ATUALIDADE
18
63. TRANSEXUALIDADE, CORPO E PRAZER: ASPECTOS PSICOSSOCIAIS EM CHAVE
PSICANALÍTICA(FFCLRP-USP)
Eduardo de Souza Constantin, Vitor Hugo de Oliveira, Eduardo Name Risk,
Manoel Antônio dos Santos
734
64. “ESSA SITUAÇÃO FOI A QUE MAIS MARCOU MINHA VIDA”: COMPREENDENDO
EXPERIÊNCIAS DE VÍTIMAS DE BULLYING(FFCLRP-USP)
Wanderlei Abadio de Oliveira, Jorge Luiz da Silva, Rosimár Alves Querino, Vinícius Alexandre, Yurín Garcêz de Souza Santos, Simona
Carla Silvia Caravita, Marta Angélica Iossi Silva, Manoel Antônio
dos Santos
746
65. REFLETINDO COM DELEUZE SOBRE QUESTÕES DE GÊNERO NA EDUCAÇÃO
(FFCLRP-USP)
Vinicius Alexandre, Rodrigo Sanches Peres, Fabio Scorsolini-Comin,
Manoel Antônio dos Santos
760
66. CONJUGALIDADE TRANS: STATUS ATUAL DA PESQUISA NOS CONTEXTOS NACIONAL
E INTERNACIONAL (FFCLRP-USP)
Vinicius Alexandre, Alain Giami, Lúcia Alves Silva Lara, Érika Arantes de Oliveira-Cardoso, Kelly Graziani
Giacchero Vedana, Jacqueline de Souza, Manoel Antônio dos Santos
768
67. TRANSEXUALIDADES E TRAVESTILIDADES: EXPERIÊNCIAS DE CONJUGALIDADE DAS TRAVESTIS E DE HOMENS E MULHERES
TRANS (FFCLRP-USP)
Vinicius Alexandre, Iara Falleiros Braga,
Wanderlei Abadio de Oliveira, Marta Angélica Iossi Silva, Adriana Inocenti
Miasso, Sandra Cristina Pillon,
Manoel Antônio dos Santos
796
68. ANÁLISE PSICANALÍTICA DO LUTO EM PERSONAGENS DE FICÇÃO: PERSPECTIVA
KLEINIANA
Carolina de Souza,Manoel Antônio dos Santos
805
69. QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM DOENÇA FALCIFORME QUE REALIZARAM O
TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS: ANÁLISE DA
PRODUÇÃO CIENTÍFICA (FFCLRP-USP)
Lucas dos Santos Lotério, Manoel Antônio dos Santos,Érika Arantes de
Oliveira- Cardoso
816
70. ADOLESCENTES GRÁVIDAS: VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER E REPERCUSSÕES NA
VIDA ESCOLAR
(EACH-USP)
Dora Mariela Salcedo Barrientos, Paula Orchiucci Miura,Alessandra
Mieko Hamasaki,AnaLeticia Aparecida Lopes Bezerra da
SilvaLilian V. Barreto de Carvalho;Priscila Mazza de Faria B Caroline Barbosa Vergueiro,Carla
Santiago Souza Saad
826
71. CRISE FAMILIAR APÓS O DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNO DE ESPECTRO DO AUTISMO: CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DA FUNÇÃO
REFLEXIVA PARENTAL (IPUSP PSA)
Milena Moro Degasperi;Rogerio
Lerner
836
16ª JORNADA APOIAR: ADOLESCÊNIA E SOFRIMENTO EMOCIONAL NA ATUALIDADE
19
72. A VIVÊNCIA DO CÂNCER AVANÇADO NA INTERFACE COM A ESPIRITUALIDADE: APROXIMAÇÕES À LOGOTERAPIA NA
PRÁTICA CLÍNICA(FFCLRP-USP)
Andrea Carolina Benites,Érika Arantes de Oliveira-Cardoso,Lucila
Castanheira Nascimento,Fabio Scorsolini-Comin,
Rodrigo Sanches Peres,Manoel Antônio dos Santos
843
UNIVERSIDADES E INSTITUIÇÕES PARCEIRAS
860
73
FALTA À PRIMEIRA CONSULTA PSICOLÓGICA: A EXPERIÊNCIA DE UM AMBULATÓRIO PARA ADOLESCENTES
Teresa Helena Schoen Marcia Cecília Vianna CañeteMaria Aznar-Farias
861
74 A ADOLESCÊNCIA E A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE: UMA PROPOSTA DE
INTERVENÇÃO
Teresa Helena Schoen Maria Aznar-Farias Edwiges Ferreira de Mattos
Silvares
873
75 AS POTÊNCIAS E OS LIMITES DE UMA EQUIPE DE ABORDAGEM SOCIAL
Bárbara Martins Danielle Rodrigues de Jesus Assumpção Humberto
Ramos de Oliveira Junior
884
76 A CRIANÇA AUTISTA VISTA POR SUA : ENTRE O FILHO REAL E O IDEAL
Lucas Matheus Almeida NunesHilda Rosa Capelão Avoglia
894
77 A PERCEPÇÃO DE SUPORTE SOCIAL DO PÚBLICO LGBTQ+
Ana Cláudia Alves de Araujo Bruna Luiza Cyrillo Di Lascio Higor Santos
Antunes da Silva João Pereira da Silva Larissa dos Santos Jacob
Nathalia Faria de Santana Claúdia Borim da Silva Loraine Seixas
Ferreira
906
78 A EXPRESSÃO FOTOGRÁFICA E O ACESSO À SUBJETIVIDADE
Eduardo Marchese Damini Hilda Rosa Capelão Avoglia
916
79 ADOLESCÊNCIA E SOFRIMENTO: ATUAÇÃO DE UM SERVIÇO DE SAÚDE
ESPECIALIZADO EM ADOLESCÊNCIA
Teresa Helena Schoen;Rosa Maria Eid Weiler;Aline Maria Luiz
Pereira;Flávia Calanca da Silva;Sheila Rejane Niskier;Maria Sylvia de Souza
Vitalle
927
80 ANSIEDADE E DEPRESSÃO EM ALUNOS DO PRIMEIRO AO QUINTO
ANO DE PSICOLOGIA
Alexya Soares Dantas; Gabriela Castilho de
Araújo;Gabriela Souza Chaves da Silva;Pedro Inácio S. Siqueira de
Oliveira;Polianna Castro de Brito;Patricia Eliza Romera arcia;Sanchaine Perandin
Gonçalves; Marta Ferreira Bastos
938
81 A ARTE COMO POSSIBILIDADE EM SAÚDE Ohana Caroline Alves Emanuelle Dos Santos Vieira
945
84 SAT: PERCEPÇÃO E APERCEPÇÃO DE UMA IDOSA CARDIOPATA SOBRE O
ENVELHECIMENTO
Geisa G. Rafael Ana Gatti
954
16ª JORNADA APOIAR: ADOLESCÊNIA E SOFRIMENTO EMOCIONAL NA ATUALIDADE
20
85 RELAÇÃO ENTRE A COMPULSÃO POR COMPRAS E A AUTOESTIMA DE
UNIVERSITÁRIOS
Camila de Carvalho Sá Camila Rosa Cazemiro
Maria Aparecida Duarte Cardozo de Souza
Daiane Assis de Oliveira Pechim Sarah Raquel Moreira da Silva
Biagolini Cláudia Borim da Silva
965
85 ÍNDICE DE DEPRESSÃO EM MULHERES DONAS DO LAR E TRABALHADORAS COM
DUPLA JORNADA
Henrique Santos Silva Giovana Ramires Carmignani
Jessica Harka dos Santos Vieira Matheus Vitor Rodrigues
Raquel Wong Gabrielli Macedo Silva Cláudia Borim da Silva Rodrigo Jorge Salles
976
86 SATISFAÇÃO E SOBRECARGA EM SAÚDE MENTAL: UM ESTUDO COM FUNCIONÁRIOS
DO CAPS
Samara Cristina Alves Lima Aline Cordeiro dos Santos
Gustavo Soares dos Santos Cláudia Borim da Silva
986
87 SATISFAÇÃO E SOBRECARGA DE PROFISSIONAIS QUE TRABALHAM COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
Rosemeire dos Santos de Jesus Caique Rodrigues Lopes da Silva
Dione Pereira Lopes Fernando João de Andrade Regiana Pereira Rodrigues
Cláudia Borim da Silva
1000
88 PLANEJAMENTO DA APOSENTADORIA: UMA COMPARAÇÃO ENTRE O JOVEM E O PRÉ-
APOSENTADO
Juliana Eschiavoni Barboza Ceci Maria Gonçalves
Taís Rodrigues Fernandes Cláudia Borim da Silva
1011
89 HABILIDADES COGNITIVAS PROMOTORAS DE ADAPTAÇÃO SOCIAL EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM TRANSTORNO DO
ESPECTRO AUTISTA
Márcia Regina Fumagalli Marteleto Brasília Maria Chiari
Jacy Perissinoto
1022
90 A COMUNIDADE E O ESPAÇO URBANO COMO CENÁRIO CRIMINAL - A REALIDADE DE ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A
LEI NA CIDADE DE SÃO PAULO
Ricardo Rentes Glória Jólluskin
1034
91 ENVELHECIMENTO DE PROFESSORES DO ENSINO SUPERIOR: PERCEPÇÕES E
VIVÊNCIAS NA MATURIDADE
MILENA CRISTINA DE FREITAS Claudia Aranha Gil
1052
92 HOMOSSEXUALIDADE E HOMOFOBIA NO CONTEXTO ESCOLAR: RELATO DE
EXPERIÊNCIA SOBRE PERCEPÇÕES DISCENTES
Leandro Ferreira de Melo Tatiane Clair Silva Denise De Micheli
1065
93 QUALIDADE DE VIDA DOS USUÁRIOS DA CENTRAL DE PENAS E MEDIDAS
ALTERNATIVAS
Bruno Mambrini Daniele Batista de Sousa Gabriela Mayara da Silva
Ingrid Aparecida dos Santos
1077
16ª JORNADA APOIAR: ADOLESCÊNIA E SOFRIMENTO EMOCIONAL NA ATUALIDADE
21
Janaína Custódio da Silva Suellen Cristina Cardias de Sena
Lucas Catiane Kariny Dantas Souza
Ercília Mendes Nifoci Claudia Borim da Silva
94 AS POTÊNCIAS E OS LIMITES DE UMA
EQUIPE DE ABORDAGEM SOCIAL Bárbara Martins
Danielle Rodrigues de Jesus Assumpção
Humberto Ramos de Oliveira Junior
1088
95 AUTOCUIDADO E QUALIDADE DE VIDA EM UNIVERSITÁRIOS COM ÚNICA E
MULTITAREFAS
Gabriel da Silva Santos Jaqueline Thais da Rocha Juliane Santos Cardoso
Noemi Duarte Mascarenhas Santos Thais Farias da Silva
Thalyta Ruanna Gomes Moreira Catiane Kariny Dantas Souza
Renata Ercília Mendes Nifoci Claudia Borim da Silva
1099
96 AUTOESTIMA E SOCIALIZAÇÃO DE INDIVÍDUOS TRANSGÊNEROS
Caroline Aparecida Alves Matos de Oliveira
Lucas José da Silva Rafael Francisco da Cruz Suellen de Souza Lopes
1111
97 CARACTERIZAÇÃO DAS PESQUISAS SOBRE AUTOLESÃO NA ADOLESCÊNCIA
Antonio Augusto Pinto Junior, Adonis Tiago dos Santos, Amanda Carneiro
Emmerich, Carolina Franco Brito, Fernanda Aline de Souza, George
Mendonça da Costa, Iris Braga Aguiar de Freitas, Isabelle Marques Souza,
Isadora de Almeida Dutra, Karina Nogueira Britschka, Letícia Maria
Vilela Spínola, Letícia Paranhos Rios, Liz Flores Fernandes da Silva, Raíssa
Rodrigues Vieira dos Santos
1122
98 CIÚME ROMÂNTICO NA POPULAÇÃO LGBTI+ Camila Mamede Cabral Felipe Carvalho Damacena Leonardo Callipo da Silva Mariana França de Araujo Monalisa Robles Carmona Thais Gonçalves Gomes Alice Lopes Fernandes
Cláudia Borim da Silva
1133
97 COMPARAÇÃO DOS AFETOS POSITIVOS E NEGATIVOS EM TRABALHADORES
EMPREGADOS E DESEMPREGADOS
Karolline Neves Campos Silva Karyne Santiago Lima
Natália Alves Leite Cláudia Borim da Silva
Erica Hokama
1144
98 DESENVOLVIMENTO DA PATERNIDADE DE BEBÊS FRUTO DA GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
Paula Orchiucci Miura Adélia Augusta Souto de Oliveira
Kedma Augusto Martiniano Santos Estefane Firmino de Oliveira Lima
1155
16ª JORNADA APOIAR: ADOLESCÊNIA E SOFRIMENTO EMOCIONAL NA ATUALIDADE
22
Marianna Ribeiro Guimarães
99 EXPLORAÇÃO VOCACIONAL: ASPECTOS IMPORTANTES PARA A TRAJETÓRIA EDUCACIONAL E PROFISSIONAL DE
UNIVERSITÁRIOS
Bianca Aparecida da Silveira Bruna Roberta Silva Araujo
Isabela Ruiz de Souza Juliana Pereira dos Santos
Kauane Fernanda Novaes de Poças Sorani Bitencort Toda Fernandes
Claudia Borim da Silva
1170
100 ESPELHO, ESPELHO MEU... UM ESTUDO DE CASO NA CLÍNICA PSICANALÍTICA
Carolina de Fátima Tse Hilda Rosa Capelão Avoglia
1181
101 ESTUDOS SOBRE O SENTIMENTO DO CIÚME COMO MOTIVADOR DOS DELITOS PASSIONAIS: REVISÃO INTEGRATIVA DE
LITERATURA
Ingrid Bento de Almeida Erika Kelly Dias
1194
102 EXPECTATIVA DE FUTURO DOS MILITANTES DE MOVIMENTOS POLÍTICO-
SOCIAIS
Diana Graziela Ferreira Pinto Marta Ferreira Bastos
Gabriel Casseano Gimenes Gabriela Rizete Antunes
Andressa Pereira da Cruz
1205
103 EXPLORAÇÃO VOCACIONAL: ASPECTOS IMPORTANTES PARA A TRAJETÓRIA EDUCACIONAL E PROFISSIONAL DE
UNIVERSITÁRIOS
Bianca Aparecida da Silveira Bruna Roberta Silva Araujo
Isabela Ruiz de Souza Juliana Pereira dos Santos
Kauane Fernanda Novaes de Poças Sorani Bitencort Toda Fernandes
Claudia Borim da Silva
1217
104 FRONTEIRAS DA PRÁTICA DE PSICOTERAPIA EM MEDIDA
SOCIOEDUCATIVA DE INTERNAÇÃO
Celso T. Yokomiso 1229
105 IMAGINÁRIO COLETIVO E RELAÇÃO CUIDADOR FORMAL E IDOSOS: ESTUDO COM DESENHOS- ESTÓRIAS COM TEMA
Beatriz de Melo Rios; Tamires Folco Lopes;
Sueli dos Santos Vitorino
1239
106 IMPACTOS DO DESEMPREGO NA QUALIDADE DE VIDA DE TRABALHADORES
Mellina Harue Shima Jecks Bruna de Lima Coutinho
Samara Aparecida Resende de Aniz Adeny Laurent Costa Silva
Ana Carolina Vieira Gonçalves Gabriel Bueno dos Santos
Erica Hokama Claudia Borim da Silva
1246
107 AS TÉCNICAS GRÁFICAS PROJETIVAS COMO DISPOSITIVO CLÍNICO: UM RELATO
DE EXPERIÊNCIA.
Camila dos Santos Moreira, Tatiana Tostes Vieira da Costa
1258
108 MATERNIDADE ADOLESCENTE: DA GESTAÇÃO GEMELAR AO NASCIMENTO
DAS BEBÊS
Paula Orchiucci Miura Adélia Augusta Souto de Oliveira
Ellen Borges Tenorio Galdino Ana Caroline dos Santos Silva
1275
16ª JORNADA APOIAR: ADOLESCÊNIA E SOFRIMENTO EMOCIONAL NA ATUALIDADE
23
Maria Marques Marinho Peronico Pedrosa
Maria Eduarda Silveira Souza Ferro Suzy Kamylla de Oliveira Menezes
Marianna Ribeiro Guimarães 109 MULHERES DO CÁRCERE: ASPECTOS
DEPRESSIVOS E ANSIÓGENOS Beatriz Santana dos Santos
Camila Santos de Assis Cinthia Lira Vieira
Caroline Mayara Gabriel Coelho Ortiz Franciele Aparecida Silva
Marta Ferreira Bastos
1289
110 O USO DA TECNOLOGIA E SUA INFLUÊNCIA NA CONSTITUIÇÃO DA SAÚDE MENTAL
Caio Felix de Araujo
Plinio Thomaz Aquino Junior 1301
111 O LÚDICO NA CLÍNICA PSICANALÍTICA: UM ESTUDO COM UMA CRIANÇA ACOLHIDA.
Gabriela Barreto Chavatte Hilda Rosa Capelão Avoglia
1312
112 PRECISAMOS FALAR SOBRE TRABALHO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA JUNTO AOS
ADOLESCENTES
Estefane Firmino de Oliveira Lima Kedma Augusto Martiniano Santos
Nívea Kelly Santos da Silva Paula Orchiucci Miura
1324
113 PRODUÇÃO GRÁFICA COMO MECANISMO DE ENFRENTAMENTO DE UMA
ADOLESCENTE COM COMPORTAMENTO AUTOLESIVO
Fernanda Zanon Ribeiro Gabriela Barreto ChavatteHilda Rosa
Capelão Avoglia
1337
114 REFLEXOS DO CENÁRIO POLÍTICO E O VOTO COMO (DES)ESPERANÇA DE
UNIVERSITÁRIOS
Bianca de Oliveira Moledo Gabriela Claudino de Almeida Silva
Rafael Gonçalves Flores Yasmin Luna Menezes Cláudia Borim da Silva
1348
115 RELAÇÃO ENTRE COGNIÇÃO, QUALIDADE DE VIDA E ATIVIDADE FÍSICA NO IDOSO
Gislene Ferreira Calado; Gustavo Almeida Freire;;
Leonardo Henrique Nogueira; Marcos Vinícius da Silva Vieira;
Thiago Augusto Vasconcelos; Sídia Araújo ;
Catiane Kariny Dantas Souza; Renata Ercília Mendes Nifoci;
Angélica Castilho Alonso
1361
116 JUVENTUDE E PROFISSÃO: GRUPOS DE REFLEXÃO EM UM CURSINHO POPULAR
PRÉ-VESTIBULAR.
Sarah Fernandes Campos Antonio Carlos Barbosa da Silva
1372
117 O SUPORTE FAMILIAR EM JOVENS UNIVERSITÁRIOS
Samuel Fernando Brasil Bianca Farias Gonçalves
Carla Monteiro Fernandes de Souza Jéssica Regina Teodoro de Oliveira
Marília Braga De Souza Cláudia Borim da Silva Rodrigo Jorge Salles
1382
118 SEMINÁRIO - SOBRE AS BASES PARA O SELF NO CORPO (WINNICOTT, 1970)
Elaine Aparecida Almeida de Matos, Jonas José Gomes Ananias,
Leonardo Ferreira Galvão Tavares
1393
16ª JORNADA APOIAR: ADOLESCÊNIA E SOFRIMENTO EMOCIONAL NA ATUALIDADE
24
Veridiana da Silva Prado Vega
119 PSICODIAGNÓSTICO COMPREENSIVO: O QUE ESTÁ OMITIDO NO DIAGNÓSTICO DE
BORDERLINE?
Fernanda Yannia Guiter Ana Beatriz Gomes Fontenele Stephanie Barreto Silva Aguiar Tatiana Tostes Vieira da Costa
1413
120 ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE RISCO INDICADORES CLÍNICOS NA NO ÂMBITO DO
PSICODIAGNÓSTICO
Linda Kasther Apolônio Teles Leônia Cavalcante Teixeira
Tatiana Tostes Vieira da Costa
1423
121 O CUTTING EM ADOLESCENTES: UMA INTERLOCUÇÃO ENTRE LACAN E
WINNICOTT
Antonio Augusto Pinto Junior Cláudia Henschel de Lima
Amanda Carneiro Emmerich
1437
122 A INFLUÊNCIA DOS PROFESSORES NA INFÂNCIA COMO MEDIADORES DA
CONSTRUÇÃO DA PERSONALIDADE
Caroline Lopes Oliveira; Diogo Santos Silva
Renato Tardivo
1451
123 IMAGINÁRIOS COLETIVOS SOBRE A SEXUALIDADE DO IDOSO: UMA REVISÃO DA
PRODUÇÃO CIENTÍFICA
Beatriz de Melo Rios; Tamires Folco Lopes
Sueli dos Santos Vitorino
1461
LISTA DE AUTORES
1469
16ª JORNADA APOIAR: ADOLESCÊNCIA E SOFRIMENTO EMOCIONAL NA ATUALIDADE
Leila Salomão de La Plata Cury Tardivo (Organizadora)
25
COMUNICAÇÕES ORAIS
16ª JORNADA APOIAR: ADOLESCÊNCIA E SOFRIMENTO EMOCIONAL NA ATUALIDADE
Leila Salomão de La Plata Cury Tardivo (Organizadora)
26
AUTOMUTILACIÓN: DAÑÁNDOME ME SIENTO A MÍ MISMO. UNA
PERSPECTIVA CONSTRUCTIVISTA.
Jesus Garcia Martinez
La automutilación sólo puede ser entendida en un entramado relacional,
familiar, personal y social y constituye, por sus relaciones con el suicidio un factor de
riesgo para la salud. Ante la ausencia de un tratamiento efectivo, en esta presentación
se describirán tanto los procedimientos de evaluación como los de intervención que,
desde una perspectiva constructivista y narrativa, permiten reconstruir elementos de
la identidad dañada y preservar y recuperación el sentido del self. Así se detallarán
procedimientos adecuados para evaluar la identidad en adolescentes y menores. Los
procedimientos utilizados en terapia de constructos personales para trabajar con
dilemas y evocar constructos de alto nivel jerárquico y los procedimientos de la terapia
narrativa destinados a externalizar el problema del daño y la angustia y buscar valores
en la experiencia de la persona. Se prorporcionará una revisión de la literatura
científica relacionada con estas aproximaciones en el ámbito del tratamiento de la
automutilación y se darán datos de su eficacia. Igualmente, se comentarán elementos
relacionados con el proceso terapéutico en estos casos y se expondrán ejemplos
concretos de intervención.
AUTO-MUTILAÇÃO: ME PREJUDICANDO EU ME SINTO. UMA PERSPECTIVA
CONSTRUTIVISTA
Jesus Garcia Martinez
A automutilação só pode ser entendida em um relações entrelaçadas entre o
familiar, pessoal e social e constitui um fator de risco para a saúde devido às suas
relações com o suicídio. Diante da ausência de tratamento efetivo, esta apresentação
16ª JORNADA APOIAR: ADOLESCÊNCIA E SOFRIMENTO EMOCIONAL NA ATUALIDADE
Leila Salomão de La Plata Cury Tardivo (Organizadora)
27
descreverá tanto os procedimentos de avaliação e como de intervenção que, a partir
de uma perspectiva construtivista e narrativa, permitem reconstruir elementos da
identidade prejudicada e preservar e recuperar o sentido do self. Assim, serão
detalhados os procedimentos adequados para avaliar a identidade em adolescentes
e crianças. Os procedimentos utilizados na terapia de constructos pessoais para
trabalhar com conflitos e evocar constructos de alto nível hierarquico e os angustia e
buscar valores na experiência da pessoa. Será apresentada uma revisão da literatura
científica relacionada a essas abordagens no campo do tratamento da automutilação
e serão fornecidos dados sobre sua eficácia. Da mesma forma, serão comentados
elementos relacionados ao processo terapêutico nesses casos e serão exposos
exemplos concretos de intervenção .
16ª JORNADA APOIAR: ADOLESCÊNCIA E SOFRIMENTO EMOCIONAL NA ATUALIDADE
Leila Salomão de La Plata Cury Tardivo (Organizadora)
28
MENINAS ADOLESCENTES, OPRESSÃO FEMININA E SOFRIMENTOS SOCIAIS
Tania Maria José Aiello Vaisberg
Universidade de São Paulo
PUC-Campinas
Resumo: O presente texto tem como objetivo propor uma reflexão sobre a
histeria e a experiência vivida por meninas adolescentes levando em conta fenômenos
tais como a opressão feminina vigente na sociedade contemporânea. Argumenta no
sentido de que interações que promovem despersonalização/ desumanização da
adolescente, no sentido de vê-la como objeto ou máquina destinada ao prazer do
homem afetam de modo perverso o processo de amadurecimento feminino.
Palavras-chave: meninas adolescentes, histeria, opressão da mulher,
sofrimento social.
As primeiras pacientes atendidas, nos primórdios da psicanálise, eram
mulheres que tinha sido diagnosticadas como histéricas (Freud, 1893/1969). Na
verdade, a psiquiatria deve à psicanálise a criação dessa categoria diagnóstica, que
se forjou a partir da distinção, que o criador da psicanálise podia fazer, como
neurologista, entre sintomas que seguiam caminhos neurofisiológicos e outros, que
pareciam serem, antes de mais nada, expressivos. Assim, a tarefa primeira, diante de
sintomas supostamente histéricos, consistia em realizar um diagnóstico diferencial
com vistas a distinguir entre casos orgânicos e casos psicogênicos. Ficou assim
estabelecida a possibilidade de ocorrência de sintomas psicopatológicos a partir de
determinação puramente psicogênica.
Pouco tempo depois, veio Jaspers (1913/2000), considerado fundador da
psicopatologia como disciplina científica, a afirmar a existência de dois tipos de
sintomas psicopatológicos, os compreensíveis e os explicáveis. Os compreensíveis
seriam aqueles determinados psicologicamente, como reações a experiências vividas.
Os explicáveis seriam aqueles que decorreriam de danos de caráter biológico, que
não guardariam nenhuma relação com ocorrências biográficas. Durante muito tempo,
essa distinção básica organizou o campo da psicopatologia, destinando os casos
16ª JORNADA APOIAR: ADOLESCÊNCIA E SOFRIMENTO EMOCIONAL NA ATUALIDADE
Leila Salomão de La Plata Cury Tardivo (Organizadora)
29
explicáveis à tratamentos orgânicos, sob cuidados psiquiátricos ou neurológicos,
enquanto os casos compreensíveis poderiam ser abordados psicoterapêuticamente,
por psicólogos e psicanalistas. Por este motivo, Bercherie (1980/2004) pôde afirmar
que a psiquiatria se organizaria a partir do que denominou “índice de não
compreensibilidade do observador”.
Ora, esse índice veio a ser implodido pela psicanálise, na medida em que seu
método investigativo apresenta um fundamento ético segundo o qual todas os atos
humanos, psíquicos, corporais e de ação sobre o meio ambiente, estariam dotados
de sentido afetivo-emocional, mesmo quando se apresentassem, à primeira vista,
como bizarros, cruéis ou absurdos. De fato, reza a psicanálise que, mesmo condutas
que parecem sem sentido, podem vir a ser compreendidas como acontecer humano
dramático e relacional, se entendermos que parte expressiva da motivação das
condutas permanece fora do campo da consciência dos agentes. Por esse motivo,
compreendemos, hoje, com Bleger (1963/2007), que todos os casos são, de fato,
psicológicos, porque tudo o que acontece aos seres humanos, desde a doença física,
que altera o organismo, até a pobreza e a adversidade social, que afetam o viver, são
vividos, inevitavelmente, como experiência emocional. Por este motivo, podemos
contribuir, como de fato o fazemos, para o bem-estar emocional de pacientes
orgânicos, de vítimas de precariedade socioeconômica ou de racismo, por exemplo.
Atualmente se sabe que o fato de uma pessoa poder ser beneficiada por
atendimento psicológico não significa, de modo algum, que pensamos que seus
problemas derivam de algo que ocorre tão-somente em sua mente ou em seu mundo
interno, de modo que o reconhecimento crítico de problemas relacionais, que ocorrem
entre pessoas, ou da vigência de condições sociais opressivas, não nos leva a concluir
que não estamos diante de uma questão psicológica. Em termos coloquiais, podemos
dizer que sabemos hoje que sofrimentos emocionais não são “coisas que só existem
dentro da cabeça da pessoa”.
Em suma, a antiga ideia de que existiram casos orgânicos, casos psicogênicos
e casos sociais, que permaneceriam a cargo do (a) médico (a), do(a) psicólogo(a) ou
da(o) assistente social, não mais se sustenta. Assim, todo sofrimento é psicológico, já
que se inscreve como experiência vivida, ainda que eventualmente inconsciente, é
relacional , porque se dá entre pessoas, segundo o modo humano de existência, que
consiste em coexistir, e também é social, já que as pessoas estão sempre inseridas
em sociedades(1963/2007).
16ª JORNADA APOIAR: ADOLESCÊNCIA E SOFRIMENTO EMOCIONAL NA ATUALIDADE
Leila Salomão de La Plata Cury Tardivo (Organizadora)
30
Não temos dúvida acerca do caráter pioneiro de certas colocações blegerianas
sobre a natureza humana, que concebeu a partir de seus estudos sobre materialismo
dialético (Bleger, 1958/1973), o que lhe permitiu criticar e rejeitar a antropologia
freudiana ao mesmo tempo em que aderiu aos pressupostos éticos que fundam a
psicanálise. Assim, é justamente a partir da visão antropológica marxista que o autor
argentino chega à concepção de que todo sofrimento tem caráter social.
Cabe, entretanto, destacar que o conceito de sofrimento social apareceu mais
tardiamente no campo das ciências humanas e da filosofia, vale dizer, a partir dos
anos oitenta do século XX, tendo em vista designar padecimentos que se conectam
diretamente com guerra, pobreza e exploração econômica, perseguição política,
perseguição religiosa, tortura, racismo e opressão da mulher, entre outras.
Assim, entendemos ser útil discriminar dois tipos de uso para a expressão
sofrimentos sociais: em sentido amplo e em sentido restrito. Em sentido amplo, que é
aquele que a articulação blegeriana da noção marxista de natureza humana permite
afirmar, todos os sofrimentos humanos seriam sociais, em virtude do ser humano ser
essencialmente social. Em sentido restrito, o termo deve ser reservado quando se faz
mais clara e direta a vinculação entre sentimentos de desamparo, culpa, humilhação
e injustiça e certas configurações sociais ligadas à exploração, à discriminação e à
opressão de indivíduos e grupos. Usaremos esse conceito, no presente texto, em
sentido restrito, mas isso não significa que não reconheçamos que, de um ponto de
vista ontológico, toda experiência emocional sofrida corresponde a sofrimentos
sociais.
Julgamos importante salientar que os sofrimentos sociais podem se tornar
invisíveis quando defesas impedem que a sociedade, que os produz, possa vê-los
com clareza. A própria psicologia, como ciência humana, pode contribuir para o não
reconhecimento desse tipo de sofrimento, quando atribui problemas emocionais a
causas exclusivamente intrapsíquicas. Podemos citar, como exemplo de
invisibilização de sofrimentos sociais, o caso da Cracolândia paulistana que, como
espaço urbano diferenciado, é bastante visível, incomodando o poder público e parte
da sociedade, enquanto as dores de seus habitantes são simplesmente ignoradas.
Assim, se a Cracolândia não é, em si mesma, invisível, a verdade é que há todo um
esforço para que o complexo determinismo social, a ela subjacente, causador de
muito sofrimento, não seja percebido. Um jeito de fazer isso consiste em vê-la tão
somente como fruto do uso abusivo imotivado de drogas. Nessa linha, a poder-se-ia
16ª JORNADA APOIAR: ADOLESCÊNCIA E SOFRIMENTO EMOCIONAL NA ATUALIDADE
Leila Salomão de La Plata Cury Tardivo (Organizadora)
31
concluir que esse espaço deve sua existência ao fato de haver, na cidade, pessoas
predispostas e fracas que seriam psiquicamente incapazes de controlar seus
impulsos.
Ora, uma observação atenta do que se encontra em jogo revela que a
Cracolância é efeito dramático da violência estrutural da sociedade. Sem dúvida, há
violência quando o cidadão de classe média é assaltado. Mas há também violência
quando uma sociedade se organiza de modo a permitir que grandes parcelas da
população viva em condição de desamparo, humilhação e injustiça. Na verdade, a
sobrepopulação trabalhadora superemboprecida permanente é a maior vítima dos
sofrimentos sociais em nosso país (Singer, 2011).
Entretanto, se a pobreza é um grande problema entre nós, que temos uma
superpopulação de pobres, o fato é que o sofrimento social não deriva apenas da
pobreza, já que abundam outras formas de violência. Há sofrimento social quando,
por exemplo, detectamos a permanência do racismo entre brasileiros que conheceram
ascensão social e econômica, diplomaram-se em curso superior, mas sofrem
tratamento diferenciado em função de sua condição racial, como demonstrou Aiello-
Fernandes (2013;2018). Há sofrimento social quando atentamos para a condição das
mulheres, um sofrimento que atravessa classes, atingindo tanto as de classe baixa
como as de classe média, mesmo quando admitimos que, quando interseccionados,
pobreza, racismo e opressão feminina adquirem contornos ainda mais complexos e,
eventualmente, mais violentos. No momento nos concentraremos nos modos como a
opressão feminina ocorre na vida da menina adolescente.
O Sofrimento da Menina Adolescente
Jovens, muitas das quais sobrecarregadas com o cuidado de parentes doentes,
enquanto seus irmãos estavam estudando ou exercendo suas profissões, eram
atendidas por Freud (1893/1969) em virtude do fato de estarem apresentando
sintomas que vieram a ser considerados conversivos. Nessa clínica, ouvir relatos
sobre abordagens sexuais perpetrados por homens adultos, geralmente familiares,
era ocorrência comum. O psicanalista se impressionou e, diante disso, pôs-se a refletir
sobre se poderia manter seu primeiro pensamento, segundo o qual os sintomas
neuróticos resultariam da vivência de situações traumáticas, que entendeu, até um
certo momento, como acontecimentos reais. Provavelmente perguntou-se perplexo:
como seria possível que aquela boa gente europeia estivesse tratando desse modo
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suas meninas? “Não acredito mais na minha neurótica”, confessa ao amigo por carta
(Freud, 1986/2006), para chegar à teoria de que as moças viveriam uma excitação
sexual que as impeliria a fantasiar abusos, acusando homens inocentes de tentativas
do que hoje chamaríamos assédio. Claro que essas moças não pagavam por suas
consultas, a remuneração do profissional era feita por seus pais, tios, cunhados... Mas
o que estaria realmente em jogo nessa dificuldade da moça lidar com sua excitação
sexual?
Se quisermos, consciente ou inconscientemente, evitar problemas com os
homens acusados, durante as sessões de tratamento, de assédio, invocar uma
determinação intrapsíquica, totalmente descolada do modo como as mulheres eram
oprimidas concretamente, poderá ser uma resposta conveniente. Não se trataria,
claro, de pensar que as mulheres poderiam estar sendo atacadas na sua saudável
possibilidade de se sentirem sexualmente vivas, mas que teriam nascido com algum
comprometimento que as levaria a lidar mal com a própria sexualidade.
Mas o que ocorreria se nos dispuséssemos, pelo menos como um exercício de
reflexão, a considerar que, pelos menos em alguns casos, o assédio poderia ter
ocorrido de fato? Nesse caso, seríamos convidadas a conjecturar sobre a
possibilidade de se pensar uma possível vinculação entre histeria e sofrimento social.
Além disso, também poderíamos indagar sobre o que circulava, no início do século
passado, como imaginários coletivos europeus sobre a sexualidade feminina.
Provavelmente, sob os costumes prevalentes, a excitação da mulher deve ter sido
compreendida como ocorrência causadora de constrangimento, algo de que se
envergonhar... Seria, assim, muito diferente da excitação masculina, certamente
concebida como signo de potência, de capacidade e de vida! Nesse contexto,
provavelmente o amadurecimento sexual da mulher seria fortemente afetado, de
modo que uma forma de resgatar a dignidade pessoal poderia passar pela dignidade
de “não sentir”, que se faria, claro está, à custa de algo que o pensamento
winnicottiana veio a pensar como verdadeiramente precioso: sentir-se viva e real.
Cabe aqui uma interrogação: o que ocorreria se considerássemos a possibilidade de mudar de perspectiva, de deixar de considerar a histeria como um sofrimento
intrapsíquico, para vê-la à luz da tremenda ambivalência por meio da qual a excitação
sexual feminina era socialmente significada nas condições vigentes na Europa
naquela época?
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Voltemos agora ainda mais para perto da adolescente. Aberastury e Knobel
(1971) referem as perdas características da adolescência: perda dos pais da infância,
espécie de gênios da lâmpada que, na nossa sociedade, mantém-se à serviço dos
desejos dos filhos, e perda do corpo infantil. No caso da mulher, perda de um corpo
próprio, eventualmente pleno de vitalidade, quando predomina a saúde, que se
transforma num corpo objeto do desejo do homem. No consultório temos oportunidade
de testemunhar aflições que a experiência de ver o próprio corpo se tornar objeto do
desejo do outro suscita. Podemos dizer que a adolescência da menina corresponde a um período em
que a jovem é apresentada à violência central da vida feminina: ter seu corpo
transformado em objeto, em máquina que pode proporcionar prazer ao homem. Não
nos espanta lembrar, assim, dos ataques ao próprio corpo ou dos sintomas
anoréxicos, comuns em meninas adolescentes, que são formas contemporâneas de
machucar a si mesma um novo corpo que traz consigo muito desconforto. Já tivemos oportunidade de afirmar que os sofrimentos sociais estão
intrinsecamente associados a um certo tipo de violência nuclear que, atualizando-se
por meio de interações despersonalizantes, por meio da qual se negam a alguém sua
condição de pessoa (Aiello-Vaisberg, 2017). Assim como o negro, o judeu no campo
nazista e outros alvos de opressão e violência, a menina adolescente vive um
processo no âmbito do qual deixa de ser pessoa para tornar-se objeto de prazer,
dimensão que se tornará, daí em diante, influente nos rumos de sua vida.
As interações desumanizantes/ despersonalizantes ocorrem em campos
vinculares que ocorrem em contextos macrossociais – e menina adolescente se torna
vítima de algo que adquire contornos ainda mais perversos, pois enquanto é
despersonalizada/ desumanizada para se tornar puro corpo atraente, não deixa de
perceber que pode auferir ganhos secundários, que a afastarão cada vez mais de si
mesma, num movimento dissociativo. O que fazer, em termos clínicos, se essas
conjecturas puderem ser pesquisadas com rigor e se revelarem acertadas?
Deveríamos abandonar a clínica, encarando-a como inevitavelmente ligado a
movimentos de ocultação de determinantes sociais do sofrimento? Ou quem sabe,
deveríamos abandonar a clínica e aguarda que as distintas militâncias obtenham as
transformações político-sociais necessárias? Responderíamos diferentemente se
compreendêssemos que, inserindo-se no cotidiano, a clínica, enquanto cuidado com
o sofrimento, não seria antagônica ao combate da violência estrutural contra a mulher,
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em geral, e contra a menina adolescente em particular? Concluímos destacando que essas são questões que merecem nossa reflexão e que, a nosso ver, esse quadro
aponta para a necessidade de desenvolvimento de uma clínica psicológica fundada
em posicionamentos humanistas que, em nosso país, devem assumir um caráter pós-
colonial (Dussel,1998).
Referências Bibliográficas
Aberastury, A. & Knobel, M. (1971) Adolescência normal. Buenos Aires:Editorial
Paidós.
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Mestrado, Pontifícia Universidade Católica de Campinas.
Aiello-Fernandes, R. (2018) Racismo e Psicanálise em Produções Acadêmicas. Tese
de Doutorado, Pontifícia Universidade Católica de Campinas.
Aiello-Vaisberg, T.M.J. (2017) Estilo Clínico Ser e Fazer: Resposta Crítico-
Interpretativa a Despersonalização e Sofrimento Social. Boletim da Academia
Paulista de Psicologia, 37(92),41-62.
Bercherie, P. (2004) Histoire et Structure du Savoir Psychiatrique. Paris: L’Harmattan
(Original publicado em 1980).
Bleger, J. (1973) Psicoanalisis y Dialética Materialista. Buenos Aires: Paidos (Original
publicado em 1958).
Bleger, J. (2007) Psicologia de la Conduta. Buenos Aires: Paidós. (Original publicado
em 1963).
Dussel, E. (1998) Ética de la Liberación en la Edad de la Globalización y de la
Exclusión. Madrid: Trotta.
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Freud, S. (1969) Algumas considerações para um estudo comparativo das paralisias
motoras orgânicas e histéricas (Vol. 1). Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original
publicado em 1893).
Freud, S. (2006) Lettres à Wilhelm Fliess, 1887-1904. Paris:PUF. (Original publicado
em 1986).
Jaspers, K. (2000) Psychopathologie Générale. Paris: Bibliothèque des Introuvables.
(Original publicado em 1913)
Singer, A.V. (2011) Realinhamento eleitoral e mudança política no Brasil. Tese de
Livre Docência. Universidade de São Paulo.
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A CONDUTA DE AUTOLESÃO EM PRE ADOLESCENTES E ADOLESCENTES: RELAÇÕES COM AUTO IMAGEM E DEPRESSÃO
Leila S.P.Cury Tardivo, Helena Rinaldi Rosa, Gislaine Chaves. Loraine
Seixas Ferreira - IP-USP
Observa-se um aumento considerável da conduta autolesiva na população escolar,
e são poucos estudos com instrumentos psicológicos que estudem a situação em
nosso meio, em especial em adolescentes mais jovens, que muitas vezes o mantêm
em segredo. O objetivo dessa apresentação foi o de aprofundar o conhecimento de
aspectos psicológicos – como a visão de si, do mundo, as relações, angústias e
emoções, e identificar sinais de depressão e ansiedade, em adolescentes com
condutas de autolesão, manifestadas em ambiente escolar. Participaram do estudo
adolescentes . Foi empregado o DFH, o Questionário de Depressão Infantil (CDI) além
de entrevistas semidirigidas iniciais. Os resultados apontaram traços de insegurança
e inadequação, bem como sentimentos de menos valia, demonstrando a necessidade
dos adolescentes de serem cuidados e compreendidos. Foi evidenciada a conduta de
autolesão como busca de “alívio” da dor. Serão apresentados os resultados da
investigação , bem como serão discutidas propostas interventivas e preventivas junto
à família e às escolas.
Introdução A adolescência é considerada no Brasil, segundo o Estatuto da Criança e
do Adolescente (Brasil, 1991), o intervalo dos 12 anos aos 18 anos e 11 meses, sendo
essa uma etapa importante no desenvolvimento, marcada por importantes
transformações físicas, psíquicas e sociais (Tardivo, 2007) como também, no que se
refere ao desenvolvimento psíquico, na formação da identidade. No entanto, essas
duas etapas do desenvolvimento variam conforme a comunidade e a época em que
se encontra inserida, contemplando variadas perspectivas teóricas (Tardivo, 2007).
Aberastury (Aberastury & Knobel, 1981) descrevia que a fase da adolescência
pode ser apresentada com forte expansividade social, períodos ou momentos de
energia e coragem desmedidas, cheios de luta e ideais quixotescos com muitos
sonhos e aventuras, e tudo isso podendo ser prontamente convertido em retração
social, sentimentos de depressão, incertezas, passividade e desânimo. E mesmo
assim, dentro do que se poderia chamar crise, e não c
omo algo patológico.
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Essa fase do desenvolvimento, que é a transição do estado infantil para o
adulto, configura-se numa crise (Levisky,1998) e é possível que seja a etapa mais
vulnerável de todo o desenvolvimento humano. Possivelmente, essa vulnerabilidade
pode ser mais intensa de acordo com o ambiente em que está inserido o adolescente
(Tardivo, 2007).
Os jovens podem lançar mão de diferentes posturas e comportamentos
avaliados como preocupantes àqueles que fazem parte de seu cotidiano, uma vez que
o limiar entre o comportamento normal e patológico neste contexto é sutil. Somado a
isso, está a realidade atual na qual cada vez mais têm se observado o envolvimento
de pré-adolescentes e adolescentes em comportamentos de risco (Macedo & Sperb,
2013), além de atuações auto e hetero-destrutivas, como, por exemplo, as
manifestações suicidas e aquelas, foco deste estudo, os comportamentos autolesivos
(Nock, Joiner, Gordon, Lloyd-Richardson & Prinstein, 2006).
Em meio aos conflitos evidenciados na adolescência, atrelados à vivência em
uma sociedade com uma estrutura social mais fragilizada, comportamentos de
automutilação ou autolesão vem ocorrendo. Dados para a compreensão e
enfrentamento da automutilação – e também do suicídio – entre jovens estão
relacionados a vulnerabilidade genética, psiquiátrica, psicológica, além dos aspectos
familiar, social e cultural e os efeitos da mídia e da internet no contágio, pela sua
importância nos dias de hoje (Hawton, Saunders e O'Connor, 2012).Dados
epidemiológicos indicam a adolescência como o período mais vulnerável para a
ocorrência do comportamento autolesivo (Brown & Plener, 2017). Washburn (2012)
estima que a prevalência do comportamento varie de 7,5 a 8% na pré-adolescência,
aumentando para 12 a 23% em adolescentes.
Guerreiro e Sampaio (2013) compreendem a conduta autolesiva na
adolescência como uma manifestação das "adolescências patológicas" (p.
214), entendidas a partir da "falta de esperança e incapacidade para conseguir um
sentido para lidar com as emoções, organizar um sentido de pertença e manter um
sentimento sustentado de bem-estar" (p. 214). A conduta autolesiva estudada na
pesquisa desenvolvida pelos autores considera aqueles comportamentos que
apresentam lesões corporais deliberadamente infligidas pelo sujeito sobre si, sem
intenção letal declarada, com desfecho não fatal e socialmente não aceito (Nock,
2010; Moreira, 2008). Na maior parte das vezes, são realizados sem a participação
de outrem, podendo gerar ferimentos e\ou danos físicos, bem como psíquicos, de grau
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e intensidade variados (Almeida, 2010). Ocorrem de maneira crônica ou esporádica e
por meio de padrões rítmicos e/ou repetitivos, passíveis de acarretar riscos graves
àqueles que neles se engajam e, quando não tratados adequadamente, com
possibilidades de tentativa de suicídio exponencialmente maiores (Guerreiro &
Sampaio, 2013).
Entre as motivações para a autolesão, Kaplan e Sadock (1998) citam: raiva,
alívio de tensão, desvio do foco de atenção da dor emocional para a dor física e desejo
inconsciente de morrer. Em relação aos fatores de risco, Silva e Botti (2017) escrevem
que podem ser divididos em: fatores familiares, sociais e individuais.
Considerando os fatores de risco familiares, pode-se encontrar estudos que
demostram a dificuldade dos pais na compreensão dessa conduta, fomentando o
distanciamento intrafamiliar (Giannetta et al.,2012), pesquisas que salientam a
ausência de percepção de afeto familiar como dado relevante a ser considerado na
compreensão do comportamento autolesivo (Baetens et al.,2013), além de uma
história familiar de tentativa de suicídio, histórico de violência praticado por um adulto
ou pais contra o adolescente em alguma etapa da vida, problemas de parentalidade e
familiares com histórico de automutilação .No que diz respeito aos aspectos sociais
dos fatores de risco para o comportamento autolesivo, o isolamento social, bullying, a
falta de escolaridade, de formação profissional e/ou empregos, bem como amigos com
história de automutilação.( Silva e Botti ,2017).
Ainda se citam os aspectos individuais considerados fatores de risco para esse
comportamento podem estar associados às condições psicopatológicas específicas,
transtornos de conduta, personalidade borderline, ansiedade, consumo de álcool e
outras drogas, preocupações com orientação sexual, impulsividade e baixa
autoestima (Silva e Botti, 2017).
Como pode-se observar, a depressão está muito relacionada nos estudos com
o comportamento autolesivo, no entanto esse comportamento pode ser classificado
como "auto-corte não-suicida", embora alguns adolescentes possam vir a cometer
suicídio, pois as tentativas à integridade corporal, em princípio, não se relacionam à
tentativa de morrer, mas às tentativas de viver. Dessa forma, a lesão autoprovocada
pode ser entendida como um compromisso, uma tentativa de restauração do sentido,
em que os ferimentos se apresentam como forma de evitar a morte, através da
“neutralização parcial dos instintos destrutivos” (Kovács, 2008, p.183)
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Os dados apresentados demonstram a importância de se estudar as relações
entre aspectos da personalidade, a conduta autolesiva e a depressão. É necessário
compreender essas relações, pois, segundo Le Breton (2010), esses adolescentes
chocando-se contra o mundo, de maneira a se machucar, recuperam o controle de
uma emoção poderosa e destrutiva, procuram uma contenção e encontram então a
dor ou os ferimentos.
Diante das questões supracitadas que relacionam motivos e fatores de
risco para o comportamento autolesivo e que consideram questões de autoimagem
(por exemplo: incapacidade para lidar com as emoções, falta de sentimento de
pertença, preocupações com a orientação sexual, impulsividade, baixa autoestima,
insatisfação corporal, sensação de incompetência e outras perturbações de
personalidade) e psicopatológicas, como a depressão, é interessante conhecer e
avaliar os adolescentes que praticam esses comportamentos. Pesquisas desse tipo
são importantes por trabalharem a fim de compreender as ocorrências que dizem
respeito a um desenvolvimento emocional patológico daquelas formas de expressão
sintomáticas que constituem o amadurecimento global, pois os comportamentos
autolesivos necessitam de estudos e compreensão intensa de forma a poder preveni-
los e propor formas de intervenção.
Dessa maneira, o texto visou apresentar os resultados encontrados no estudo
das relações entre autoimagem, aspectos da personalidade e depressão de pré-
adolescentes e adolescentes, na faixa etária entre 11 e 16 anos, que apresentam o
comportamento autolesivo (grupo clínico) em comparação a um grupo controle.
Método Tipo de estudo
O estudo é parte de um projeto maior, aprovado pelo Comitê de Ética
em Pesquisa com Seres Humanos do Instituto de Psicologia da Universidade de São
Paulo (CAAE 60486016.7.0000.5561, parecer 1.844.372).
Dessa forma, visando a melhor compreensão dos dados encontrados, será
utilizado o método quantitativo, apresentando as ocorrências mais frequentes dos
instrumentos utilizados, que serão confrontadas entre os grupos e terão os resultados
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apresentados em linguagem matemática, permitindo a mensuração das
características observáveis com o uso de provas estatísticas do material.
Participantes
Os participantes da pesquisa forma divididos em dois grupos: um grupo clínico,
composto por 29 pré-adolescentes e adolescentes com manifestação do
comportamento autolesivo, e um grupo controle, com 29 pré-adolescente e
adolescentes sem essa conduta.
Instrumentos
Para a análise dos dados foram utilizados como instrumentos: uma entrevista
semi dirigida que contemplou os dados psicossociais, o Questionário de Depressão
Infantil (CDI) e o Desenho da Figura Humana (DFH). A seguir serão descritos cada
um dos instrumentos.
Entrevista
A entrevista foi escolhida como instrumento por ser definida, segundo Bleger
(1980), como uma forma de reunir com detalhe e amplitude os dados
preestabelecidos, permitindo chegar a “uma síntese tanto da situação presente como
da história de um indivíduo, de sua doença e de sua saúde” (Bleger, 1980, p. 11-12).
Questionário de Depressão Infantil (CDI)
O CDI foi utilizado para avaliar a presença de sintomatologia da depressão
entre os participantes. Trata-se de um inventário de autorrrelato elaborado por Kovacs
(1983), originário do Beck Depression Inventory (BDI) para adultos, e foi adaptado
para crianças no Brasil por Barbosa, Dias, Gaião e Lorenzo (1996). O objetivo do
questionário é identificar a presença e a severidade do transtorno depressivo na
infância, assim como identificar alterações afetivas em crianças e adolescentes. É
composto por 27 itens, cada um apresentando três opções de resposta, e a criança
deve escolher qual das opções de resposta de cada item melhor descreve seu estado
nos últimos tempos. Cada resposta é pontuada em 0; 1 ou 2, dependendo da opção
escolhida.
Desenho da Figura Humana (DFH)
O DFH foi escolhido na pesquisa por ser um instrumento que favorece, de forma
natural, a expressão das necessidades e dos conflitos do próprio Eu. Considera-se
também que a figura humana desenhada relaciona-se intimamente com os impulsos,
ansiedades, conflitos e compensações características do próprio sujeito, sendo
possível dizer que a pessoa desenhada é a própria pessoa; o papel, o meio ambiente;
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e o processo de desenhar, uma relação de projetar a si mesmo, com todos os
significados (Machover, 1949).
Machover (1949) e, posteriormente, Hammer (1981) – observaram que os
desenhos também traziam contribuições para realizar a análise da personalidade dos
sujeitos e, assim, identificaram que os elementos contidos no DFH falavam mais sobre
o sujeito que o desenho em si, considerando que os desenhos poderiam ser vistos
com indicadores do desenvolvimento psicológico da criança (Paludo; Costa; Silva,
2010).
Machover (1949) acrescenta que durante a produção do DFH há um
processo de seleção que envolve a identificação por meio da projeção e introjeção,
devendo o indivíduo desenhar consciente, mas também inconscientemente, dessa
forma envolvendo a projeção na imagem. A autora escreve que a experiência
ampliada e concentrada com desenhos da figura humana indica uma íntima união
entre a figura desejada e a personalidade do indivíduo que está realizando o desenho.
Análise dos resultados
Os dados obtidos com o CDI foram trabalhados conforme a nota de corte para
o público brasileiro (17 pontos). No entanto, considerou-se indicativo de algum grau
de depressão a pontuação acima de 11 pontos. Já o DFH foi analisado a partir da
criação de categorias que se referem a aspectos gerais, formais e de conteúdo dos
desenhos (Hammer, 1981 e Van Kolck, 1968), A análise dos dados encontrados nos
dois instrumentos foi submetida a tratamento estatístico para comparação entre os
grupos clínico e controle. Também foi possível a comparação entre os resultados do
CDI e os aspectos avaliados no DFH.
Resultados A Tabela 1 apresenta a comparação dos dados sociodemográficos entre os
dois grupos, considerando a idade, sexo e escolaridade dos participantes.
Tabela 1. Comparação dos dados sociodemográficos entre os grupos
Variável Controle
(n=29)
Clínico
(n=29)
t p-value
Idade* 13,06 (1,36) 13,10 (1,34) 0,970 0,923
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Sexo (masculino)** 10 19 1,000 1,000
Escolaridade* 7,93 (1,81) 7,42 (1,25) -1,212 0,231 *Teste t de Student – Resultados expressos em Média (DP).
**Teste Chi-Quadrado – Resultados expressos em N (%).
Sig – p
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Cabeça Pequena 0 (0) 5 (17) 5,472 0,019
Cabelo Enrolado 1 (3) 6 (21) 4,062 0,044
Pescoço Fino 2 (7) 13 (45) 10,881 0,001
Olhos Presença de Pupilas 24 (83) 13 (45) 9,032 0,003
Nariz Pequeno 5 (17) 14 (48) 6,340 0,012
Boca Lábios presentes 1 (3) 10 (34) 9,087 0,003
Corpo Presença 28 (97) 20 (69) 7,733 0,005
Braços Presença 29 (100) 19 (66) 12,083 0,001
Em cruz 10 (34) 1 (3) 9,087 0,003
Deteriorados (defeituoso) 6 (21) 1 (3) 4,062 0,044
Mãos Presença 20 (69) 12 (41) 4,462 0,035
Fechadas 9 (31) 0 (0) 10,653 0,001
Pernas Presença 28 (97) 19 (66) 9,087 0,003
Pés Presença 28 (97) 18 (62) 10,507 0,001
Linha de Base Presença 9 (31) 0 (0) 10,653 0,001
Cinto Presença 15 (52) 0 (0) 20,233
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O resultado do CDI do Grupo Clínico mostra que , para alguns adolescentes,
essa etapa do desenvolvimento é muito mais crítica. A presença de sintomas
relacionados à depressão foi significativamente maior no grupo de adolescentes com
comportamento autolesivo, corroborando trabalhos que associam esse
comportamento a transtornos psiquiátricos, sendo o humor deprimido e o Transtorno
Depressivo Maior os mais presentes (Millon e Davis, 1996; Skegg, 2005; Klonsky,
2007; Giusti, 2013).
Ao que se refere aos Desenhos de Figura Humana, foi identificado 20
categorias com diferença significativa entr