Post on 15-Dec-2018
LEIRIA-FÁTIMA Órgão Oficial da Diocese
Ano X • N." 30 • Setembro-Dezembro 2002
DIRECTOR AMÉRICO FERREIRA
CHEFE DE REDACÇÃO JOSÉ ALMEIDA SOUSA
ADMINISTRADOR HENRIQUE DIAS DA SIL V A
CONSELHO DE REDACÇÃO BELMIRA DE SOUSA
JORGE GUARDA LUCIANO CRISTINO
MANUEL MELQUÍADES SAULGOMES
PERIODICIDADE QUADRIMESTRAL
PROPRIEDADE E EDIÇÃO DIOCESE DE LEIRIA-FÁTIMA
REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO SEMINÁRIO DIOCESANO DE LEIRIA
2410 LEIRIA • TELEF. 244 832 760
ASSINATURA ANUAL - 12 Euros NÚMERO AVULSO - 4 Euros
Actos Episcopais . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . ... . . . . . ..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 163
Exposição de Arte Sacra na Igreja de S. Pedro . . . . . . . . . . . . . . . . . . 165
A Diocese quer preservar o seu Património Cultural . . . ...... 168
Escola de Formação Teológica de Leigos . . . . . . . . . . . . . ........ ........ 171
Relatórios de Actividades . . . . . . . . ..... . . . . . .. .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 187
Fátima em foco.. . . . . . . . . . . ..... . . . . . . . . . .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . 196
Homenagem da Freguesia de Matas ao Pe. Manuel Simões
Bento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..... .. . . . .. . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . .. . . . . 198
Casa Diocesana do Clero de Leiria-Fátima (Estatutos) . . . . . 199
Mensagem do Natal 2002 ................................................... 215
Ano do Rosário.............. . . . . . . . ..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . 217
Vida Eclesial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . 219
CD do IV Sínodo de Leiria-Fátima.. . . . . . . . . ........ ....... ....... ..... 223
Levantamento da realidade catequêtica (Leiria-Fátima
2001-2002) ........................ ............................................ 224
Índice Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 238
ACTOS EPISCOPAIS CONSELHO PRESBITERAL·
Decorrido o tempo do mandato trienal do anterior Conselho Presbiteral (19.05. 1999) e tendo presentes as disposições dos estatutes, achamos por bem constituir o novo Conselho Presbiteral da Diocese de Leiria-Fátima como segue:
Membros natos:
Vigário Geral Padre Dr. Jorge Manuel Faria Guarda
Reitor do Seminário Diocesano Padre Dr. Virgílio do Nascimento Antunes
Chanceler da Cúria Diocesana Padre Dr. Américo Ferreira
Presidente da Fraternidade Sacerdotal Padre Dr. Manuel Armindo Pereira Janeiro
Membros eleitos:
Equipa do Seminário e outros Padre Armindo Castelão Ferreira
Vigararia da Batalha Padre Ramiro Pereira Portela
Vigararia de Colmeias Padre Manuel Vítor de Pina Pedro
Vigararia de Fátima Padre Mário de Almeida Verdasca
Vigararia de Leiria Padre Dr. Augusto Ascenso Pascoal
Vigararia da Marinha Grande Padre José Augusto Pereira Rodrigues
Vigararia dos Milagres Padre Pedro Manuel Jorge Ferreira
Vigararia de Monte Real Padre Bertolino Vieira
Vigararia de Ourém Padre Luís Henriques Francisco
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ACTOS EPISCOPAIS
Vigararia de Porto de Mós Padre José Mirante Carreira Frazão
Equipa do Santuário de Fátima Padre José Lopes Baptista
Directores de Secretariados e Comissões Padre Orlandino Barbeiro Bom
Padres Religiosos (Leiria) Padre Frei Daniel António Silveira Teixeira OFM
Padres Religiosos (Fátima) Padre Frei José Geraldes OP
Membros designados:
Padre Dr. Anacleto Cordeiro Gonçalves de Oliveira Padre Dr. Luciano Gomes Paulo Guerra Padre Dr. Joaquim Rodrigues Ventura
Este decreto entra imediatamente em vigor e consequentemente convocamos a primeira reunião deste mandato trienal para o dia 14 de Outubro de 2002.
Leiria, 17 de Setembro de 2002.
t SERAFIM DE SOUSA FERREIRA E SILVA Bispo de Leiria-Fátima
ERECÇÃO CANÓNICA DA CASA DIOCESANA DO CLERO
Considerando as vantagens de uma CASA DIOCESANA DO CLERO e tendo ouvido as pessoas e as instituições em causa, havemos por bem: Fazer erecção canónica da CASA DIOCESANA DO CLERO como instituição particular de solidariedade social e aprovar os ESTATUTOS próprios. Manifestando fraternal apreço e gratidão por quantos têm colaborado na CASA DIOCESANA DO CLERO, formulamos votos que a CASA DO CLERO seja uma Bênção para toda a Diocese.
Leiria, 18 de Outubro de 2002, Festa de S. Lucas Evangelista.
t SERAFIM DE SOUSA FERREIRA E SILVA Bispo de Leiria-Fátima
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EXPOSIÇÃO DE ARTE SACRA NA IGREJA DE S. PEDRO
"Santos da Casa ... " foi o nome escolhido pela Comissão de Arte e Património Cultural da Diocese de Leiria-Fátima para a exposição levada a efeito na Igreja de S. Pedro, em Leiria, e que decorreu de 5 de Outubro a 13 de Novembro.
Esta exposição criteriosamente planeada e estudada pela referida Comissão, patenteou, a quem teve o privilégio de ali se deslocar, um momento de rara beleza estética.
Era constituída por 28 imagens dos séculos XV e XVI e referentes a 22 santos. Cada imagem tinha um painel informativo onde se dava a conhecer a data em que a Igreja celebra a sua memória, uma breve nota sobre a sua história pessoal, o modo como é habitualmente representado e o motivo da invocação popular.
Numa sessão que antecedeu a inauguração oficial da exposição, em que o Prof. Dr. José António Falcão, docente da Universidade Católica e responsável pelo departamen to Histórico e Artístico da Diocese de Beja, apresentou uma conferência sobre "A relação entre a arte e a fé nos séculos XV e XVI", o P. Manuel Armindo Pereira Janeiro, que coordena a Comissão de Arte e Património e foi o principal responsável pela exposição, explicou o seu título "Santos da Casa . . . " referindo que este "evoca a fama secular de alguns santos e a confiança de muitos cristãos na sua intercessão junto de Deus em momentos de maior perigo para a alma, o corpo e os haveres. Disse ainda o P. Manuel Armindo que "dos santos representados só dois eram do segundo milénio (Santo António e Santa Teresa), os restantes eram dos primórdios do Cristianismo.
Se porventura o leitor não foi um dos privilegiados que pode visitar a exposição, deixamos aqui um pequeno apontamento dum texto que o Rev. do P. Jorge Guarda, Vigário Geral da Diocese, publicou em "O Mensageiro" e que com a devida vénia reproduzimos:
Convido o leitor a fazer comigo a visita à exposição '''Santos da Casa". patente na bela igreja de S. Pedro, na cidade de Leiria. Trata-se de imagens de pedra, dos séculos XV e XVI, que representam mártires e outros santos do primeiro milénio cristão. Apenas dois são
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EXPOSIÇÃO DE ARTE SACRA NA IGREJA DE S. PEDRO
do segundo milénio. Todos eles são invocados como protectores por pessoas em múltiplas situações e por grupos profissionais, que a eles se confiam como seu amparo. O anfitrião da Casa, S. Pedro, dá-nos uma palavra de boas-vindas e propõe-se guiar-nos na admiração dos santos presentes e no conhecimento da breve biografia de cada um deles.
À entrada, é-nos fornecido um pequeno guião, que nos introduz no significado, objectivo e conteúdos da exposição. Ali se transcreve parte de uma oração, onde a Igreja exprime o sentido da sua devoção pelos santos: "na sua vida, Deus dá-nos um exemplo; na comunhão com eles uma família,' e.na sua intercessão um auxílio para que, confirmados por tão grandes testemunhas, possamos vencer o bom combate da fé e receber com eles a eterna coroa de glória".
As imagens vieram das igrejas da Diocese. São, portanto, objectos de culto e não peças de museu. Chegando junto delas, admiramos antes de mais a sua beleza, as formas e expressões que lhes deram os seus escultores. Vemos a serenidade que transparece do seu rosto, o género de vestuário que os reveste e os objectos que seguram nas mãos e que sugerem algo sobre a sua vida. Perante cada uma delas, podemos pensar no talento do artista ou na virtude do santo que pretendeu representar. As reacções emotivas podem ir do arrepio pelas setas cravadas no corpo de S. Sebastião ou os olhos no prato de Santa Luzia, ou o afecto que manifestam "as santas mães" e S. Brás pela criança que curou. Alguns rostos, pela ingenuidade da sua representação, fazem-nos sorrir. Mas a majestade de S. Paulo sugere-nos a lembrança da grandeza da sua missão de evangelizador. A beleza de várias das imagens encanta-nos. O vestuário reproduz por vezes o que se usava na época em que a imagem foi esculpida, na vida quotidiana ou na liturgia.
Entretanto, indo para além da imagem, o nosso espírito vai até à vida dos santos representados. Muitos deles, como os apóstolos, S. Vicente ou Santa Apolónia, morreram mártires, isto é, derramaram o seu sangue pela fé. Outros, como Santo Antão, S. Bento ou Santa Teresa, viveram-na de forma admirável. Se nos deixamos conduzir nela força dos santos contemplados, somos como que transportados até Deus, de quem eles são grandiosas testemunhas.
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EXPOSIÇÃO DE ARTE SACRA NA IGREJA DE S. PEDRO
Eles fazem-nos entrar no mundo do divino e da santidade, de que estas figuras participam por graça de Cristo. E, se deixamos abrir o nosso coração e a nossa alma, podemos viver a comunhão como estes heróis da fé. E sentimos algum apoio e conforto para a nossa caminhada espiritual.
E, se porventura esta visita à Casa dos Santos nos parece distrair-nos da nossa casa e do nosso mundo humano com as suas Zutas e tribulações, logo o testemunho da virtualidade com que os santos são invocados na tradição popular nos reconduz ao nosso ambiente. Muitas das nossas ocupações, males, sofrimentos e aspirações encontram eco nestes santos, como que a sugerirem termos neles aliados e ajuda. Podemos assim partir da Sua Casa para as nossas: eles vão connosco, guiam-nos e intercedem por nós para obtermos as bênçãos de Deus. A visita que lhes fizemos enche-nos de esperança, anima-nos e fortalece-nos.
NOTÍCIAS BREVES:
o Papa ofereceu ao Santuário de Fátima um exemplar autografado da Carta Apostólica "O Rosário da Virgem Maria".
Também ofereceu um solideo e uma faixa.
* * *
• Para o 36.º Dia Mundial da Paz (1.1.2003) o Papa João Paulo II escreveu uma Mensagem, com data de 8 de Dezembro 2002, e que lembra a carta encíclica
"Pacem in Terris" do Beato João XXIII, de 11 de Abril
de 1963.
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A DIOCESE QUER PRESERVAR
O SEU PATRIMÓNIO CULTURAL
No dia 6 de Novembro a Comissão de Arte e Património Cultural da Diocese de Leiria-Fátima promoveu uma jornada de formação dirigida aos agentes directamente envolvidos na preservação do património cultural da Igreja, e cujo tema era a preservação do património passado e a qualificação do futuro, e que reuniu 50 Párocos, alguns Conselhos Pastorais e Económicos de paróquias, e 30 arquitectos.
Os trabalhos realizaram-se na Aula Magna do Seminário, com o seguinte programa:
Saudação e recitação da Hora Intermédia.
Apreciação do documento em discussão: Normas Gerais sobre o Património Cultural.
Segurança do Património, pela Dr' Leonor de Sá, Directora do Museu da Polícia Judiciária.
Almoço.
Início do Painel.
Princípios litúrgicos para a remodelação das igrejas, pelo P. Dr. Pedro Ferreira, O.C.D., Director do Secretariado N aciona!.
Preocupações arquitectónicas remodelação de igrejas, pelo Arq. Diogo Pimentel, Responsável pelo Departamento das Lisboa.
Debate.
Encerramento.
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A DIOCESE QUER PRESERVAR·O SEU PATRIMÓNIO CULTURAL
No início dos trabalhos os cerca de 50 padres que responderam ao convite, orientados pelo Presidente da Comissão, P. Manuel Armindo Pereira Janeiro e com a presença do Senhor Bispo D. Serafim, tomaram conhecimento e debruçaram-se sobre o documento em discussão "Normas Gerais sobre o Património Cultural". Este documento, que tem vindo a ser elaborado pela referida Comissão e que será brevemente aprovado e promulgado pelo Senhor Bispo, como O seu nome indica, irá consignar os conceitos básicos para a definição, análise, e classificação do património na nossa Diocese.
Os presentes foram convidados a debruçar-se sobre o texto, para o melhorar, para que possa contribuir para a protecção, preservação e restauração do património existente. Em debate estiveram os critérios que deverão ser tidos em conta para assegurar a fidelidade ao "sagrado" e garantir a beleza estética e espiritual do que se faz actualmente neste domínio.
Seguiu-se a intervenção a directora do Museu da Polícia Judiciária, Dr.ª Leonor de Sá, responsável pelo projecto "Igreja Segura", um programa que visa a "implementação de medidas concretas de segurança e conservação nos locais que albergam o património histórico e artístico da Igreja".
Tendo em conta o aumento da criminalidade relacionada com o furto de objectos de arte sacra e a crescente deterioração de grande parte dessas obras, importa criar as condições para inverter esta tendência e que, ao mesmo tempo, possibilitem a abertura de igrejas encerradas, não só ao culto, mas também para o aproveitamento do seu "potencial para o desenvolvimento sociocultural, turístico e económico das comunidades", referiu esta responsável.
Para atingir tal objectivo, pretende--se apresentar alguns materiais de sensibilização e didácticos junto dos responsáveis e das comunidades, ao mesmo tempo que se criam alguns "casos piloto" devidamente acompanhados por técnicos e autoridades de segurança. Numa segunda fase, o método será alargado a outras igrejas, "procurando integrar parcerias com as câmaras municipais, entidades eclesiais e forças de segurança".
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A DIOCESE QUER PRESERVAR O SEU PATRIMÓNIO CULTURAL
Uma proposta que foi ouvida com muita atenção por parte dos padres presentes c que, à partida, promete vir a ter uma boa adesão e frutos palpáveis num futuro próximo.
Na parte da tarde, a atenção cen trou-se na remodelação e concepção arquitectónicas das igrejas. Convidados para o debate foram o padre Pedro Ferreira, director do Secretariado Nacional de Liturgia, e o arquitecto Diogo Pimentel, responsável pelo Departamento das Novas Igrejas de Lisboa.
o primeiro abordou a questão dos "princípios litúrgicos" a ter em conta neste domínio, enquanto o segundo chamou a atenção para as "preocupações arquitectónicas" a considerar.
Como pano de fundo comum, esteve o desejo de. criar "um diálogo frutuoso entre o exercício da arquitectura em âmbito litúrgico, dentro de um horizonte maior que é o diálogo entre a fé e a cultura", segundo palavras do padre Armindo Janeiro, que delineou como objectivo fundamental desta partilha, "criar condições para que os nossos espaços eclesiais sejam cada vez mais dignos dos mistérios que celebramos e neles resplandeça cada vez melhor a nobreza e a simplicidade das verdadeiras obras de arte".
o saldo do dia foi, segundo os organizadores, "extremamente positivo, sobretudo pela adesão dos sacerdotes e dos arquitectos presentes". Dada a importância e a actualidade destas temáticas, este interesse augura um futuro mais promissor para o património da nossa Igreja, nem sempre devidamente cuidado e preservado no passado recente.
Esta iniciativa, numa altura em que está praticamente concluído o trabalho do inventário diocesano, demonstra o empenho e seriedade com que a Comissão Diocesana de Arte e Património Cultural encara esta missão de dignificar o património existen te, legado pelos cristãos nossos antepassados, e de garantir que o futuro venha a receber das nossas mãos uma herança que retrate devidamente a beleza e profundidade da nossa fé.
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ESCOLA DEFORMAÇÃO
TEOLÓGICA DE LEIGOS ETAPAS DE UMA CAMINHADA
(De 28.08.1983 a 02.10.2000)
Nota prévia: Esta síntese serviu de base para uma intervenção oral, na abertura do ano escolar 2000-2001. A pedido insistente do novo Director, acedi dar este contributo, consciente de que um olhar sobre o passado é sempre útil para construir o futuro. Que este seja cada vez melhor, para o bem da nossa Igreja diocesana.
Instituição:
28 de Agosto de 1983
* * *
No documento da instituição, o Senhor D. Alberto Cosme do Amaral exprime o seguinte: ( . . . ) A Escola estará aberta a qualquer leigo que seriamente deseje aprofundar o conhecimento e vivência da sua fé, mediante uma reflexão teol6gica sistemática. Mas penso de modo particular, naqueles leigos (e também religiosos I as) que estão empenhados ou venham a empenhar-se em qualquer estrutura pastoral, a nível diocesano, ui· cariai, paroquial: «ministérios» e «serviços», movimentos de piedade ou apostolado. A Escola funcionará em colaboração e coordenação com as Escolas existentes - de Catequistas, de Res· ponsáveis dos Cursos de Cristandade, de Animadores de Grupos de Jovens - e outras que por ventura venham a criar-se, sem prejuízo da especificidade de cada uma. ( . . .) Nomeio como seu Director o reverendo Padre Dr. Rogério Pedro de Oliveira. (. . .)
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ESCOLA DE FORMAÇÃO TEOLÓGICA OE LEIGOS
Ano lectivo 1984-85
17 de Dezembro de 1984
- Nomeação da Direcção completa que fica assim constituída:
Pe. Rogério Pedro de Oliveira Pe. Luís Inácio João Emília Almeida Lourenço Belmira Lourenço de Sousa José António Ferreira Paulo Manuel Ferreira Guarda.
- Tarefas imediatas: lançamento da Escola; elaboração dos Estatutos; além das actividades do presente ano escolar, a preparação do lançamento de outras actividades, no próximo ano, aliás já previstas, como o Curso Elementar, a formação de grupos, etc . .
- Duração do mandato: um ano.
10 de Janeiro de 1985
- Início do Curso Geral de Formação Teológica: 12 disciplinas em seis semestres. Eucaristia na igreja do Seminário e sessão de apresen tação da Escola e do Curso.
- Horário e calendário: das 21 h às 23 h, Novo Testamento às quintas-feiras, Antropologia Teológica às quartas-feiras (excepcionalmente às terças-feiras). No ano lectivo seguinte (1985-86), o horário fIXou-se às segundas e quartas-feiras, com as alternativas 18-20 h e 21-23 h como hoje.
Disciplinas:
2 .• semestre: Novo Testamento (D. Américo Henriques) Antropologia Teológica (Dr. Rogério Pedro de Oliveira)
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ESCOLA DE FORMAÇÃO TEOLÓGICA DE LEIGOS
Ano lectivo 1985-86
Disciplinas:
1.� semestre Antigo Testamento - D. Américo Henriques Eclesiologia - Dr. Horácio Coelho Cristino
2." semestre Cristologia - Dr. Luís Inácio João Fé Cristã e Mundo Contemporãneo - Dr. Luciano Gomes Paulo Guerra
Ano lectivo 1986-87
Disciplinas:
L" semestre Teologia Moral - Dr. Rogério Pedro de Oliveira Teologia Litúrgica - Dr. Horácio Coelho Cristino
2." semestre Mistério de Deus - Dr. António Neto Samelo História da Igreja - Dr. Luciano Coelho Cristino
Jornadas:
- 17 de Maio de 1987 - "Leigos na Igreja e no Mundo", por ocasião do Sínodo dos Bispos em Roma, em Outubro seguinte, sobre o mesmo tema. (Cerca de 100 participantes). Conferências: Missão do Leigo no Mundo (Dr. José Dias da Silva); Missão do Leigo na Igreja (Dr. Manuel Pelino); Estruturas da Igreja Diocesana (Dr. Horácio Coelho Cristino).
Ano lectivo 1987-88
Disciplinas:
L" semestre Doutrina Social da Igreja - Dr. Luis Inácio João História das Religiões - Dr. Américo Ferreira
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ESCOLA DE FORMAÇÃO TEOLÓGICA DE LEIGOS
2.º semestre Teologia Pastoral - Dr. Manuel Pelino Escatologia - Dr. Augusto Ascenso Pascoal Mariologia - Dr. Luciano Gomes Paulo Guerra
(Termo do L" ciclo curricular entretanto aumentado de 12 para 15 disciplinas com Teologia Pastoral, Mariologia e Escatologia).
Jonmdas (duas no ano, ritmo que se manteve a partir de então):
- 24 de Janeiro de 1988 - Leigos na Igreja e no Mundo. 2 conferências: "Os Leigos na Igreja: Vocação e Missão" e "A Formação dos Leigos para a nova evangelização", pela Doutora Manuela Silva.
- 15 de Maio de 1988 -A Igreja e o Mundo Moderno. 2 conferências: ('A modernidade, processo de transfor"f!lação sócio-cultural" e "Questões e desafios à Igreja de hoje", pela Dr.' Maria Engrácia Leandro.
Nova Direcção:
A 30 de Setembro de 1988 o Sr. D. Alberto nomeou por 5 anos, a não ser que as circunstâncias, a juízo do Bispo Diocesano, aconselhem o contrário:
- Pe. Dr. Luís Inácio João - Pe. Dr. Anacleto Cordeiro Gonçalves de Oliveira - Pe. Dr. Jorge Manuel Faria Guarda - Dr· Emília Almeida Lourenço - D. Jacinta de Jesus Santos - Dr. José António Ferreira - Sr. Joaquim Luís Fernandes
Ano lectivo 1988-89
Curriculum escolar aumentado para 17 disciplinas, com Teologia Fundamental e Introdução à Bíblia.
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Disciplinas:
1.' semestre
ESCOLA DE FORMAÇÃO TEOLÓGICA DE LEIGOS
Introdução à Bíblia - D. Américo Henriques Antropologia Teológica - Dr. Rogério Pedro de Oliveira
2.' semestre Novo Testamento - Doutor Anacleto Cordeiro Gonçalves de Oliveira Teologia Fundamental - Dr. Jorge Manuel Faria Guarda
Jornadas:
- 19 de Fevereiro de 1989 -ESpiritualidade laical. 2 conferências: ({Princípios de Espiritualidade laical" e ttEspiritualidade laical na Igreja e no mundo". Dra. Maria Manuela Carvalho.
- 28 de Maio de 1989 - A Paróquia - comunidade viva. 2 conferências: ((Paróquia, comunidade de carismas e ministérios, lugar de apostolado orgãnico" e "Conselho paroquial, organismo e lugar de vivência da corresponsabilidade". Doutor Arnaldo Cardoso de Pinho.
Ano lectivo 1989-90
Disciplinas:
1.' semestre Teologia Moral - Dr. Rogério Pedro de Oliveira CPe. Virgílio do Nascimento Antunes) Cristologia - Dr. Luis Inácio João
2.' semestre Antigo Testamento - Doutor Anacleto Cordeiro Gonçalves de Oliveira Mistério de Deus - Dr. António Neto Samelo
Falecimento do Padre Rogério Pedro de Oliveira, a 9 de Novembro de 1989. Foi o verdadeiro fundador da Escola. Nesse mesmo dia deveria leccionar a aula de Teologia Moral.
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ESCOLA DE FORMAÇÃO TEOLÓGICA DE LEIGOS
Direcção, professores e alunos tomaram parte nas suas exéquias. Nos anos seguintes, a Escola reunir-se-á no aniversário do seu falecimento, na celebração da Eucaristia.
Jornadas:
- 12 e 13 de Janeiro de 1990 - "A Solicitude Social da Igre· ja". Oito conferências: Solicitude social da Igreja, porquê? -
D. Serafim de Sousa Ferreira e Silva; Doutrina Social da Igre· ja à luz da Encíclica "Sollicitudo Rei Socialis" - Mons. Dr. Jo· sé Maria da Costa Reis Ribeiro; Mudanças nos últimos 20 anos - Prof. Doutor Américo Ramos dos Santos; Leitura teo· lógica dos problemas - Doutor Arnaldo Cardoso de Pinho; Apresentação geral da Encíclica, continuidade e revelação -Dr. José Pureza; Concepção cristã do desenvolvimento - Dr. José Dias da Silva; Realidade social portuguesa - Prof. Dou· tora Manuela Silva; Desafio da solidariedade na sociedade portuguesa - D. Manuel da Silva Martins.
- 20 de Maio de 1990 -Novos Movimentos religiosos e Sei· tas. Duas conferências - Pe. Doutor Joaquim Carreira das Neves.
Ano Lectivo 1990-91
Conferência (abertura das aulas)
- 8 de Outubro de 1990 - Valores Cristãos na hora da Coo munidade Europeia - Dr. Tomás de Oliveira Dias. Por oca· sião da adesão de Portugal ã Comunidade Europeia.
Disciplinas:
1.. semestre História da Igreja - Dr. Luciano Coelho Cristino Fé e Mundo Contemporâneo - Dr. Luciano G. Paulo Guerra
2 .• semestre Eclesiologia - Dr. Jorge Faria Guarda Doutrina Social da Igreja - Dr. Luís Inácio João
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ESCOLA DE FORMAÇÃO TEOLÓGICA DE LEIGOS
Jornadas:
- 27 de Janeiro 1991 - O Apostolado dos Leigos - 25." aniversário do Vaticano II. Duas conferências - D. José Policarpo.
- 19 de Maio de 1991-Nos 100 anos da "Rerum Novarum". Duas conferências: Desenvolvimento solidário e fraternidade cristã - Dr. Luciano Gomes Paulo Guerra; Opção preferencial pelos pobres, da (�Rerum Novarum" aos nossos dias - Dr. Manuel Carreira das Neves.
Ano Lectivo 1991-92
Disciplinas:
1.. semestre Teologia Pastoral - D. Serafim de Sousa Ferreira e Silva
Mariologia - Dr. Augusto Ascenso Pascoal Escatologia - Dr. Augusto Ascenso Pascoal
2.2 semestre Teologia Litúrgica - Dr Luis Inácio João História das Religiões - Dr. Jorge Faria Guarda
(Termo do 2.· ciclo curricular)
Jornadas:
- 24-25 de Janeiro de 1992 - Transmissão e manipulação da vida - ciência e ética. Oito conferências: Dignidade da Pessoa - Prof. Doutor Daniel Serrão; Anatomofisiologia e desenvolvimento da adolescência - Dra. Margarida Moreira; Quando começa a Vida - Prof. Doutor Rogério Teixeira; Fecundação artificial- Prof. Doutor Agostinho de Almeida Santos; Grandes problemas discutidos na imprensa e sem reflexão científica - Pe. Dr. Vítor Feytor Pinto; Direito ou não direito a manipular a vida humana - Prof. Doutor Luís Archer; Avaliação ética global - Pe. Dr. Vítor Feytor Pinto; Fecundação natural e dinâmica do casal - Dr. Vítor Neto.
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ESCOLA DE FORMAÇÃO TEOLÓGICA DE LEIGOS
- 17 de Maio de 1992 - A Nova Evangelização à Luz do Sínodo. 2 conferências: A Igreja em Sínodo - informação e testem.,,"ho e O Sínodo e a Nova Evangelização - D. João Alves, Bispo de Coimbra.
Curso Básico de Ciências Religiosas (Complemento de habilitação para Professores de Educação Moral e Religiosa Católica)
Componente científica:
- Disciplinas do Curso Geral da Escola - Disciplinas complementares:
• Novo Testamen to II • Antigo Testamento II • Teologia dos Sacramentos • Doutrina Social da Igreja II • História da Igreja Moderna e contemporãnea
Componente pedagógica:
- Didáctica Especial - Organização e desenvolvimento curricular - Organização do Sistema Educativo e Gestão Escolar - Psicologia da Educação - Sociologia da Educação - Tecnologia Educativa
Ano Lectivo 1992-93
Conferência (abertura das aulas)
- Falar de Deus hoje - dificuldades e oportunidades a não perder- Dr.' Maria Filomena Coelho Martins e Dr. Júlio Coelho Martins.
Disciplinas
1.2 semestre Introdução à Bíblia - Dr. Anacleto C. G. de Oliveira Teologia Fundamental - Dr. Jorge Faria Guarda
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ESCOLA DE FORMAÇÃO TEOLÓGICA DE LEIGOS
2.2 semestre Novo Testamento - Dr. Anacleto C. G. de Oliveira Antropologia Teológica - Dr." Belmira Lourenço de Sousa
Jornadas:
- 23 e 24 de Abril de 1993 - Rumos da Europa . . . desafios e interrogações. 7 conferências: Comunidade Europeia, actualidade, metas e desafios - Eng. António José Cardoso e Cunha; A Cultura Europeia ao sair da Modernidade - Doutor Arnaldo Cardoso Pinho; Raízes Culturais para uma Nova Europa - Prof. Doutor Jorge Borges de Macedo; Mecanismos Económicos na Nova Europa - Prof. Doutor Ernáni Rodrigues Lopes; Pronunciamentos da Igreja sobre a Nova Europa - Dr. Manuel Luís Marinho Antunes; Desenvolvimento na Europa e problema das assimetrias - Prof. Doutor Rogério Roque Amaro; Nova Europa, Nova Evangelização - D. João Alves, Bispo de Coimbra.
- 27 de Junho de 1993: A Eucaristia e a vida dos Cristãos - 2 conferências pelo Pe. Adelino Filipe Guarda -Testemunhos: um casal, uma leiga teóloga, um religioso e uma carmelita.
Peregrinação da Escola à Terra Santa - 12-19 de Abril de 1993.
Curso Básico de Ciências Religiosas (prosseguiu).
Sub-Director da Escola: criação, por Decreto episcopal de 6 de Agosto de 1993, do cargo de Sub-Director. O mesmo Decreto nomeia para o cargo a Dr.' Emília Almeida Lourenço. Não foi só a Escola que ficou enriquecida com a sua acção. Com a sua coadjuvação dedicada, o Director pôde prestar melhor atenção às outras actividades pastorais de que estava incumbido.
Ano Lectivo 1993-94
Conferência (abertura das aulas)
- 4 de Outubro de 1993 - Função do Diaconado Permanente na Igreja de Hoje - Diácono Manuel Araújo e espo-
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ESCOLA DE FORMAÇÃO TEOLÓGICA DE LEIGOS
sa, da Diocese de Aveiro. Por ocasião do desafio lançado pelo Senhor Bispo à Diocese.
Disciplinas:
1.. semestre Cristologia - Dr. Luís Inácio João Antigo Testamento - Dr. Arlindo Furtado
2.º semestre Teologia Moral - Dr. Virgílio Miranda Mistério de Deus - Dra. António Neto Samelo
Conferência:
- 10 de Dezembro de 1993 - O Esplendor da verdade - Dr. Virgílio de Miranda Neves. Por ocasião da publicação do documento.
Jornadas:
- 28 e 29 de Janeiro de 1994 - Casados . . Divorciados . . . na Comunidade cristã: 6 conferências: A Família hoje - cons· pecto sociológico - Dr. António Teixeira Fernandes; Dissoluções e recasamentos - Dr. António Teixeira Fernandes; Unidade e Indissolubilidade matrimonial - Dr. Jerónimo Trigo; Divorciados recasados na Comunidade Cristã - Dr. Carlos Paes; Divorciados recasados -perspectivas de enquadramento comunitário - Dr. Carlos Paes.
- 5 de Junho de 1994 - Um salmo, compreender e orar. Tarde espiritual orientada por Doutor Anadeto Cordeiro Gonçalves de Oliveira. Local: Santuário de Nossa Senhora do Fetal, Reguengo do Fetal.
Ano Lectivo 1994-95
Abertura das aulas:
- Conferência: A Família, Berço da Vida - Dr.' Manuela Ra quel Ribeiro, participante na Conferência da ONU, no Cairo, sobre o problema demográfico no mundo.
180 __ ______________________ __________________ __
ESCOLA DE FORMAÇÃO TEOLÓGICA DE LEIGOS
Disciplinas:
1.2 semestre Doutrina Social da Igreja - Dr. Luís Inácio João História da Igreja - Dr. Luciano Coelho Cristino
2.2 semestre Eclesiologia - Dr. Jorge Faria Guarda Igreja e Mundo Contemporâneo - Dr. Luciano Paulo Guerra
Curso de formação Musical-litúrgica
Programa anual, para um ciclo de 3 anos:
- Formação litúrgica - Formação musical - Formação coral e direcção coral -6rgão
Funcionou durante quatro anos, enquanto houve inscrições. Completaram-se dois ciclos de formação.
Jornadas:
- 28 e 29 de Janeiro de 1995 - Compromisso Cristão na Igreja Diocesana: 4 conferências: Teologia da Igreja Diocesana- Diocese, Comunidade de Fiéis - Doutor Georgino Rocha; Munus Pastoral do Bispo - Doutor Georgino Rocha; Corresponsabilidade na Comunidade Cristã - Dr. José Dias da Silva; Compromisso laical na Igreja Diocesana - Dr. José Dias da Silva.
- 8 de Julho de 1995 - Questões conexas com o problema da ordenação sacerdotal das mulheres. Duas conferências: Emergência da autoridade nas sociedades humanas, desde o matrimónio às organizações internacionais e Pesquisa sobre o problema da mulher no "Catecismo Católico" Por Dr. Luciano Paulo Guerra. Em Monte Real, mata do Convento das Clarissas, com convívio.
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ESCOLA DE FORMAÇÃO TEOLÓGICA DE LEIGOS
Ano Lectivo 1995-96
Conferência:
- 25 de Outubro de 1995 - O Evangelho da vida - Prof. Doutor Wal ter Oswald. Por ocasião da publicação da Evange/ium Vitae.
Disciplinas:
1.2 semestre História das Religiões - Dr. Jorge Faria Guarda Mariologia - Dr. Augusto Ascenso Pascoal Escatologia - Dr. Augusto Ascenso Pascoal
2." semestre Teologia Litúrgica - Dr. Pedro Lourenço Ferreira Teologia Pastoral - Dr. Manuel Santos José
(Termo do 3.2 ciclo curricular)
Jornadas:
- 20-21 de Janeiro de 1996 - Celebração do Dia do Senhor e sensibilidade contemporânea - Os Resultados da Consulta sinodal- Dr. Luís Inácio João; Celebração do Dia do Senhor e sensibilidade contemporânea - Dou tor Micael Pereira. Temática do Sínodo diocesano em curso.
- 15 de Junho de 1996 - Comunicação e Diálogo na Liturgia: conferência: - Dr. Pedro Lourenço Ferreira. Sarau musical com o Curso de Formação Musical Litúrgica.
Ano Lectivo 1996-97
Conferência:
- 25 de Outubro de 1995 - Uma Experiência de missão em Angola - Pe. Vítor Mira de Jesus.
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Disciplinas:
1.' semestre
ESCOLA DE FORMAÇÃO TEOLÓGICA DE LEIGOS
Teologia Fundamental - Dr. Jorge Faria Guarda Introdução à Bíblia - Dr. Virgílio do Nascimento Antunes
2.' semestre Novo Testamento - Dr. Anacleto Cordeiro Gonçalves de Oliveira Cristologia - Dr. Luís Inácio João
Jornadas:
- 21, 22 e 23 de Fevereiro de 1997 - O misterioso à luz da ciência (parapsicologia, ciência e fé). 16, 17 e 18 de Maio de 1997 - Repetição do tema, dado que muitas pessoas não conseguiram lugar na sala que esgotara.
- 7 de Junho de 1997 Cristo, ontem, hoje e sempre - Início da preparação para o fim do Milénio. Por Doutora Maria Manuela Carvalho. Sarau musical com o Curso de Formação Musical Litúrgica.
Ano Lectivo 1997-98
Conferência:
- 1 de Outubro de 1997 - Festas e culto do Espírito Santo. Por Dr. Luciano Coelho Cristino. Integrada no ano dedicado ao Espírito Santo, na caminhado para o Ano Jubilar de 2000.
Disciplinas:
1.2 semestre Antropologia Teológica - Dr.' Belmira Lourenço de Sousa Antigo Testamento - Dr. Virgílio do Nascimento Antunes
2.' semestre Mistério de Deus - Dr. António Neto Samelo Eclesiologia - Dr. Jorge Faria Guarda
__________________________________________ 183
ESCOLA DE FORMAÇÃO TEOLÓGICA DE LEIGOS
Jornadas:
- 17 e 18 de .Janeiro de 1998: O Deus que nos faz viver -aprofundamento do tema sinodal. Quatro conferências: "Queremos é viver" e "O Deus que nos faz viver" por Dr. Carlos Paes; "Como falamos de Deus" e uSó no amor se encontra Deus", Doutor Carlos do Canno Silva.
- 20 de Junho de 1998 - O Espírito Santo e o Sacramento do Crisma - Por Pe. Doutor António Marta. Sarau musical pelo Curso de Fonnação Musical-Litúrgica.
Formação para os membros dos Conselhos Pastorais e Comissões de igrejas e capelas.
- Foi anunciada mas não se conseguiu levar por diante por falta de pessoas disponíveis para a ministrar.
Ano Lectivo 1998-99
Conferência:
- 7 de Outubro de 1998 - Músicas hoje na Liturgia . Por Dr. Paulo Lameira. Integrado no Curso de Formação Musical-Litúrgica que continua a ser ministrado.
Disciplinas:
I" semestre Fé e Mundo contemporâneo - Dr. Luciano G. Paulo Guerra História da Igreja - Dr. Luciano Coelho Cristino
2.- semestre Teologia Moral - Dr. Virgilio Miranda Neves Teologia Pastoral - Dr. Adelino Filipe Guarda
Jornadas:
- 16 e 17 de Janeiro de 1999 - Assíduos à fracção do pão: Duas conferências: "Identidade e acção da Assembleia que celebra" e "Razões da nossa fidelidade à Celebração Dominical" por Pe. Dr. Sérgio Diz Nunes.
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ESCOLA DE FORMAÇÃO TEOLÓGICA DE LEIGOS
- 26 de Junho de 1999 - O Rosto de Deus Pai - por Pe. Dr. Jorge Faria Guarda. Actuação dos alunos de Curso de Formação Musical-Litúrgica.
Curso ((Consciência baptismal e Compromisso cristão"
- Realizado na Barreira, por uma equipa da Escola, Pe. Jorge Faria Guarda, Pe. A1cides das Neves dos Santos Rocha, Maria Emília de Sousa Carreira e Joaquim Carrasqueiro de Sousa, para a Vigararia de Leiria, em colaboração com os respectivos párocos. Sete serões, em sete semanas, começando na última sexta-feira de Outubro.
Ano Lectivo 1999-2000
Conferência (abertura das aulas)
- 11 de Outubro de 1999 - "A minha sensibilidade cristã perante Francisco e Jacinta Marta, declarados exemplo de santidade". Por Dr. António Pinto Leite (jurista e jornalista). Por ocasião da conclusão e assinatura em Roma do processo dos Pastorinhos, e na iminência da sua beatificação.
Disciplinas:
L" semestre Teologia Litúrgica - Pe. Carlos Cabecinhas Mariologia - Dr. Augusto Ascenso Pascoal Escatologia - Dr. Augusto Ascenso Pascoal
2.· semestre Doutrina Social da Igreja - Dr. Luís Inácio João História das Religiões - Dr. Jorge Faria Guarda
(Termo do 4." ciclo curricular)
Jornadas:
- 21 e 22 de Janeiro de 2000 - A Santíssima Trindade na vida dos cristãos - Cinco conferências: "Exílio da Trin-
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ESCOLA DE FORMAÇÃO TEOLÓGICA DE LEIGOS
dade na vida dos cristãos", ((Caminhos para o conhecimento da Trindade", "Igreja, caminho de presença da Trindade", toA presença da Trindade no homem criado à sua imagem e semelhança" e "Perspectivas para a vivência da espiritualidade trinitária no futuro", por: Doutor José Jacinto Ferreira de Farias (Universidade Católica).
- 24 de Junho de 2000 - "A Igreja no mundo contemporâneo - testemunho de heroicidade na defesa intransigente do homem" - Por Dr. Virgílio Miranda Neves. No quadro da memória dos mártires cristãos do último século, celebrada por João Paulo II e da revelação da terceira parte do Segredo de Fátima.
Curso ((Consciência baptismal e Compromisso cristão"
- Realizado por uma equipa da Escola, Pe. Jorge Faria Guarda, Pe. Alcides Rocha, Maria Emília de Sousa Carreira e Joaquim Carrasqueiro de Sousa, em Monte Redondo para a Vigararia de Monte Real, em colaboração com os respectivos párocos. Sete serões.
Novo Director:
- 9 de Junho de 2000 - O Padre Dr. Manuel Armindo Pereira Janeiro foi nomeado Director da Escola. Formará nova Direcção. A Direcção cessante manifestara ao Senhor Bispo que seria bom ser substituída, tendo em conta o natural desgaste de uma actividade de doze anos e atendendo ã circunstância especialmente propícia de um novo impulso, no enquadramento da renovação sinodal. Sabendo que O Espírito de Deus está sempre presente para inspirar e vivificar a acção da sua Igreja, vivemos a certeza de tempos de renovação e de esperança.
Leiria, 2 de Outubro de 2000.
Pe. Luís Inácio João
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RELATÓRIOS DE ACTIVIDADES SECRETARIADO DIOCESANO
DA EDUCAÇÃO CRISTÃ DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
APRESENTAÇÃO
Ao apresentannos o Relatório das Actividades do Secretariado Diocesano da Educação Cristã da Infãncia e Adolescência na diocese de Leiria-Fátima, pretendemos situar-nos no terreno, avaliar o itinerário catequético de cada paróquia e vigararia, e descortinar os novos caminhos de renovação de que o Sínodo Diocesano tanto falou. Move-nos a esperança de que é possível, com o esforço de todos e a certeza de sennos animados pelo Espirito Santo, a Alma da Igreja. É Ele que move os corações e fortalece as vontades.
Apesar das qualidades de todos nós e do muito trabalho que todos fizemos, fomos apenas instrumentos do mesmo Espírito. Na medida em que a Ele nos abrimos e por Ele nos deixámos envolver foram acontecendo maravilhas.
Foi a pedagogia catequética, embebida na pedagogia de Jesus Cristo que nos ajudou a fazer caminho nas comunidades, em corresponsabilidade e comunhão, celebrando a fé e dando testemunho.
Queremos cada vez mais abrir-nos ao apoio e ajuda a todos os pais. Em vez de atirar pedras queremos dar as mãos. É que deles e da comunidade depende em grande parte o caminho e a celebração da fé. Os catequistas com o pároco são chamados a fazer essa ligação e animação. Acreditamos que, sendo muito dificil, é possível. A isso nos move os dons do Espírito Santo.
Pe. Augusto Gomes Gonçalves Director do Sec. Diocesano da Ed. Cristã da Infância e Adolescência
I - OBJECTIVOS DO SECRETARUUOO
1- Formar, nas várias vertentes, os catequistas, bem como todos os educadores, particulannente os pais, para que na comunidade se crie a corresponsabilidade, se viva a comunhão e se provoque a participação.
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RELATÓRIOS DE ACTIVIDADES
2 -Promover a responsabilidade das paróquias e vigararias na área da catequese, partindo do trabalho "no terreno".
3 - Responder aos desafios lançados pelo Sínodo Diocesano à catequese, e, através do inquérito lançado à diocese, ler os sinais dos tempos e propor a renovação continuada e assumida.
4 - Incentivar a realização das Jornadas Vicariais de Catequistas, em corresponsabilidade com os pais, os catequistas e as comunidades.
n - ACÇÕES REALIZADAS NO ANO PASTORAL 2001-2002
L Encontro Diocesano de Catequistas Realizou-se no dia 30 de Setembro O Encontro Diocesano Anual
de Catequistas. Teve urna participação de cerca de 450 Catequist.as. O tema desenvolvido foi: "Comunidade activa, Catequese
renovada". Ajudou nesta reflexão o Pe. Victor Marques da diocese de Aveiro.
2_ Escola Diocesana de Catequistas A Escola de Catequistas funcionou quizenalrnente, ao longo do
Ano Pastoral, num total de 15 serões, incluindo a abertura e o encerramento.
Teve uma participação média de 150 catequistas. O Tema geral que o Secretariado Diocesano se propôs desenvol
ver ao longo deste Ano Pastoral, segundo ano do programa bienal, foi: "O dínamismo da Palavra de Deus no itinerário Catequético, situando-A nos catecismos".
Foi tratado e apresentado em várias vertentes por três orientadores:
2.1 - Centralidade de Moisés - Pe. Dr. Virgílio Nascimento Antunes
A vocação de Moisés - Ex 3, 4-14 Moisés figura de Cristo
2_2 - O Pentateuco Nome; conteúdo; Autor; narração histórica de Israel; Leis de Is
rael.
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2.3 - Literatura Profética - A Esperança do reino em Isaías Dr. g Belmira Lourenço de Sousa
Quem são os Profetas Os Livros Proféticos Contexto Histórico do Profetismo O Profeta Isaías e a sua mensagem Complementaridade entre AT e NT
RELATÓRIOS DE ACTIVIDADES
2.4 - Apresentação da obra de S. Lucas -Evangelho e Actos Dr. Anacleto Cordeiro Oliveira
A forma como o texto está escrito; O contexto em que está escrito e o que nele nos é apresentado
2.5 -A formação dos Evangelhos e dos Actos dos Apóstolos
Os factos que entre nós se consumaram; A sua transmissão por "testemunhas oculares" "servidores da
Palavra" A fixação por escrito dos factos.
2.6 - Hagiógrafos Pe. Dr. Virgílio Nascimento Antunes
Salmo 27 Os livros Sapienciais Os Salmos
2.7 - Eclesiologia - S. Paulo - 1 Coríntiós 12 Dr. g Belmira Lourenço de Sousa
O que é afinal a Igreja "Corpo Mistico de Cristo"
2.8 - Ser Igreja, em Cristo
L" Coríntios Os carismas e a imagem do Corpo
2.9 - Catequese e Comunidade - Comunidade e Catequese
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RELATÓRIOS DE ACTIVIDADES
2.10 - Orientações para a leitura do Apocalipse de João Pe. Dr. Anacleto Cordeiro Oliveira
2.11 - Reflexão sobre o Magnificat
3 - Cursos de Iniciação Catequística
Realizaram-se ao longo deste ano os seguintes Cursos de Iniciação:
Texto: "Mensageiros da Boa Nova"
Quinta da Matinha - Marrazes - para os seminaristas do Ano Propedêutico e aberto às paróquias da Vigararia de Leiria e outras. Teve a participação de 32 catequistas
Cruz da Areia - Vigararia de Leiria, com a participação de 34 catequistas.
Fátima - Vigararia de Fátima, com a participação de 54 catequistas.
Meirinhas - Vigararia de Colmeias, com a participação de 20 catequistas.
Texto: "Edição do Secretariado Nacional"
Porto de Mós, com a participação de 40 catequistas das várias paróquias que fazem parte da Vigararia.
Total de participação, mais ou menos assídua: 180 catequistas Fizeram exame - 103 catequistas: 7l com aproveitamento; 9
com exame incompleto; 20 com avaliação insuficiente.
4 - Formação espiritual Realizou-se um Retiro para Catequistas, na Quaresma. Parti
ciparam 68 catequistas.
5 - Outros O Secretariado Diocesano promoveu a realização das Jornadas
Vicariais de Catequistas nas Vigararias e colaborou directa ou indirectamente. Foram sete as Vigararias que as realizaram. O Secretariado Diocesano propôs o tema e as estratégias, que foram assumidas na quase totalidade, O tema foi: "Comunidade Viva - Família e Catequese Activa".
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RELATÓRIOS DE ACTIVIDADES
o Secretariado colaborou também na Festa do Corpo de Deus, coordenando a participação nesta Celebração das crianças que fizeram a Primeira Comunhão.
III - ENCONTRO COM AS EQUIPAS VICARIAIS PARA A CATEQUESE
No Seminário Diocesano, realizaram-se dois encontros de informação, partilha, análise da realidade da catequese e descoberta de estratégias de renovação, para as Equipas Vicariais de Catequese, compostas pelos sacerdotes delegados das respectivas Vigararias, acompanhados por dois catequistas, um da Catequese da Infãncia e outro da Catequese da Adolescência.
Da agenda do primeiro encontro destacamos: a análise das dificuldades, na área da catequese, das comunidades; a organização paroquial da catequese; os materiais didácticos utilizados, particularmente os catecismos; as Jornadas Vicariais da Catequese; e o lançamento do inquérito à diocese.
No segundo encontro tratámos: seguimento dado a algumas questões pontuais do último encontro; o inquérito lançado; a formaçào dos catequistas nas Vigararias; e a apresentação de alguns esquemas das festas da catequese.
De maneira geral nota-se uma certa incapacidade real no responder às necessidades concretas da catequese em todas as comunidades. São muitas as dificuldades, o que vem exigir mais comunhão na planificação vicaria!.
Há que fortalecer a esperança de todos os catequistas, na certeza de que é possível muito mais.
IV - A EQUIPA DIOCESANA
A equipa é constituída por doze elementos, incluindo o Director. Embora todos profissionalmente muito ocupados dão o melhor que são capazes. Muitas horas de voluntariado, em generosidade constante.
Reunimos todos os meses, com agenda preparada e preenchida com vários momentos: oração, avaliação, partilha, programação e preparação das acções de formação.
191
RELATÓRIOS DE ACTIVIDADES
De salientar a tentativa de reflexão dos desafios lançados constantemente ao Secretariado e o descortinar das respostas atempadas e oportunas.
A prioridade de todo o seu trabalho pastoral situa-se na formação dos catequistas e seu apoio.
v - AVALIAÇÃO GLOBAL
Nas reuniões de 11 e 25 de Junho, em que avaliamos o ano findo e planificámos o próximo, fizemos a seguinte avaliação global:
Foi positiva toda a acção do Secretariado. Salientou-se o muito trabalho pai-a poucos braços.
Pouca resposta de algumas paróquias na formação dos catequistas, na Escola de Catequistas, nos Cursos de iniciação e mesmo na organização da catequese. Paróquias há que nem sequer partilham as dificuldades. Outras pensam que o Secretariado Diocesano deveria assumir todas as acções de formação.
Apesar de tudo houve um caminho percorrido e nota-se da parte de muitos catequistas o desejo de avançar mais na renovação da catequese.
Há necessidade de mais diálogo entre as paróquias e o Secretariado, de melhor organização vicarial e de gente a caminham; sem ficar uma vida inteira a lamentar-se.
Nota-se falta de esforço suficiente, por parte das paróquias, na renovação da catequese e em seguir as orientações gerais que o Secretariado Diocesano, em nome do Senhor Bispo, tenta transmitir.
De salientar: o optimismo, a esperança e o desejo de servir em qualidade de bastantes catequistas.
VI - ONDE ESTAMOS . . . QUEREMOS FAZER CAMINHO ...
Onde estamos?
1 - Sentimos grandes dificuldades em fazer da catequese uma escola de fé para a vida, com protagonismo e in tervenção das crianças e adolescentes na Igreja, em corresponsabilidade eclesial.
192 _____________________ ________________________ ___
RELATÓRIOS DE ACTIVIDADES
2 - As crianças e adolescentes participam pouco na vida comunitária das paróquias. E a participação na Eucaristia e nos Sacramentos tem diminuído.
3 - Os catequistas não têm uni acompanhamento de formação e de ajuda permanente no serviço da catequese, que prestam. E a sua vida cristã e sacramental muitas vezes é mínima,
4 - Muitas paróquias não têm os dez anos de catequese, pelo facto de não haver catequistas preparados. Tendo em conta que nunca se resolve um problema pela negativa, sentimos uma séria necessidade de se concretizar mais a comunhão na diocese.
5 - Notam-se vontades reais de renovar a catequese. Provam-no a existência de alguns Secretariados Paroquiais da Catequese, que tentam coordenar melhor a Pastoral Catequética.
6 - Estamos a procurar estudar, reflectir e avaliar toda a problemática da catequese com as equipas vicariais da catequese, já referidas.
Queremos fazer caminho!
1 - De acordo com a proposta da Assembleia Sinodal e o desejo do nosso Bispo, ten támos fazer um estudo da catequese na diocese, através dum inquérito respondido pelas paróquias. Esperamos devolver o estudo às vigararias no principio do próximo ano, para que o estudem no seu espaço humano e pastoral.
2 - Embora com muitas dificuldades é de desejar que todos os padres da diocese se envolvam mais no estudo da realidade catequética, em espírito de renovação.
3 - Queremos repensar a ajuda a dar às paróquias no sentido de envolver mais os pais das crianças e adolescentes na catequese. Por isso propomos que os pais sejam também convidados a participar nas Jornadas Vicariais.
4 - Sentimos forte necessidade de ajudar mais os catequistas, para fazerem melhor catequese. Tentaremos partir do terreno, para melhor responder às solicitações, que agradecemos.
1 93
RELATÓRIOS DE ACTIVIDADES
5 - Queremos que o Secretariado Diocesano possa ser mais útil a todas as paróquias. Incentivaremos mais o diálogo entre todos os Secretariados Paroquiais da Catequese, através das Vigararias. Por isso iremos continuar a trabalhar com as equipas vicariais,já referidas.
6 - Pedimos mais partilha das experiências dos catequistas, mesmo as não tão positivas como desejávamos. Aprendemos todos uns com os outros.
7 - Há urgência em disponibilizar mais catequistas responsáveis e formadores e dar-lhes formação especifica.
Embora limitados, move-nos o Serviço para uma catequese de mais qualidade. E fortalece-nos o Espírito, fonte de todo o dinamismo catequético.
"O nosso Sínodo concluiu (nn. 42 e 43), que a catequese deve ter dinamismo para criar o desejo de crescer na fé. Mas acrescenta que o catequista deve assumir-se como animador criativo. Para que possa animar o catequista desanimado é uma contradição; perante diferentes dificuldades que batem à porta ou o fazem tropeçar no caminho, o catequista há-de animar-se na vida espiritual e eucarística, com o estudo, para que haja competência e vivência1 assim como para que não estejam ausentes o rigor e o amor".
(D. Serafim de Sousa Ferreira e Silva aos catequistas da diocese)
CENTRO VOLUNTÁRIOS DO SOFRIMENTO
A um ano do decreto de aprovação do Centro Voluntários do, Sofrimento, em 0 1 de Novembro de 2001, desejamos apresentar, no presente relatório, os elementos mais importante que caracterizaram a nossa caminhada e o nosso apostolado.
Começámos as nossas actividades por constituir o Conselho dio-cesano que é composto pelos seguintes elementos:
Assistente eclesiástico: Pe. José Augusto Pereira Rodrigues. Responsável: Custódia Carreira Cunha. Animadora de grupos: Maria de Fátima Silva Carreira. Conselheira: Isabel Maria Carreira Cunha.
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RELATÓRIOS DE ACTIVIDADES
Como Conselho diocesano realizàmos o primeiro encontro em 26 de Dezembro de 2001 em que irmã Anna Maria Cipriano nos explicou como funciona o Conselho diocesano visto que em Portugal é o primeiro a ser aprovado e não temos experiência apostólica.
Ao longo do ano realizàmos quatro encontros de Conselho tendo no dia 8 de Maio de 2002 participado também os chefes de grupo para analisarmos as situações em que os grupos se encontram visto ser aí que se realiza, através da oração, reflexão e partilha o crescimento interior da entrega à vontade do Pai e à missão.
No ano 200 1-2002 tivemos como tema proposto pela Direcção Geral dos Silenciosos Operários da Cruz, "do Cenáculo para a estrada" isto é viver no quotidiano a mensagem que o Evangelho nos transmite. Este tema foi desenvolvido nos grupos em nove fichas e o texto que nos acompanhou foi tirado do Evangelho de S. João 20, 19-28.
Nos tempos fortes litúrgicos realizaram-se encontros para todos, inscritos e simpatizantes de várias idades na sede do CVS e desenvolveram-se os temas de fonna viva e participada. Realizámos encontros mensais e um dia de retiro para os chefes de grupos. Participámos nos Exercícios Espirituais e no Campo de Verão (para os mais novos) organizados pelos Silenciosos Operários da Cruz. Entres outras actividades participámos em grupo na Peregrinação diocesana.
Por unanimidade marcamos o "Dia da Adesão" para o Domingo de Cristo Rei. Assim, em cada ano, neste dia, fazemos um encontro para todos no qual, durante a Missa, se realiza o compromisso ao CVS para aqueles que querem fazer a caminhada dentro desta Associação e durante dois anos participaram na Escola Associativa.
O CVS tem como único rendimento, até agora, o dinheiro das inscrições dos associados, que estamos a utilizar na organização do arquivo.
O tema que iremos desenvolver durante o ano pastoral 2002--2003 é: "Entregue ao Senhor e à Sua Palavra".
Confiados à protecção de Maria imploramos ao Espirito Santo que nos encha dos Seus dons para continuarmos o nosso serviço na Igreja.
A Responsável Custódia Carreira Cunha
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FÁTIMA EM FOCO As frequentes multidões de Fátima são uma das imagens
mais fortes da Igreja Católica
Fátima é um dos lugares mais altos de invocação do nome de Deus, cremos que por disposição divina, apesar de nunca os Pastorinhos terem traduzido qualquer desejo nesse sentido, e de Lúcia ter mesmo respondido à mãe e ao pároco que não chamavam para lá as pessoas, as quais se iam, era porque queriam.
As grandes e frequentes multidões de Fátima são conhecidas no mundo inteiro, a ponto de corporizarem , ao lado da Praça de S. Pedro, talvez a imagem mais forte da Igreja Católica. Assim a peregrinação poderá ser ocasião para exortar os cristãos à reunião « assídua», em nome do Senhor, para as quatro espécies de actividade que uniam os primeiros cristãos: «ensino dos Apóstolos, união fraterna, fracção do pão e orações» (Act. 2, 42). Sobretudo na oração familiar, na missa dominical, nas peregrinações, nos encontros de movimentos eclesiais, em actividades de associações socio--caritativas ou de movimentos políticos.
A palavra de Nossa Senhora ao apresentar-se na aparição de Outubro como a «Senhora do Rosário», e a insistência com que pediu esta oração todas as vezes que apareceu, levam a pensar que o Rosário é realmente, apesar da monotonia que o seu carácter repetitivo apresenta, uma forma eminente de manifestar o amor e reverência para com Deus.
Ao mesmo tempo poderão recordar-se outras formas de oração ensinadas pelo Anjo e Nossa Senhora: a adoração do Ss.mo; as jaculátórias de 13 de Julho; a devoção dos cinco primeiros sábados.
A vida dos três videntes está recheada de exemplos: recurso permanente à oração; fuga para a Loca (o deserto . . . ); prostração durante tempos prolongados, repetindo as orações aprendidas; silêncio e isolamento do Francisco na igreja paroquial diante do sacrário, em adoração ao «Jesus escondido»; recurso frequente àsjaculatórias; rememoração mútua da oferta do sacriflcio, nos momentos mais diflceis ou de « esquecimento» ; terço frequente, sozinhos ou em grupo, em família e com os «peregrinos».
Pe. Luciano Guerra Reitor do Santuário
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FÁTIMA EM FOCO
Fátima é uma "Universidade" para a Igreja de Portugal
A cidade de Fátima tem vindo a afumar-se, nos últimos anos, como um centro de formação bíblica, catequética, pastoral e teológica para a Igreja em Portugal. A comprová-lo estão os inúmeros congressos, seminários, encontros, cursos e retiros que se realizam ao longo de todo o ano. A última semana de Agosto foi mesmo excepcional ao nível da aposta da Igreja na formação dos seus membros e agentes pastorais.
Desde o dia 21 até ao dia 30, no Centro Catequético de Fátima, as Missionárias Reparadoras do Sagrado Coração de Jesus promoveram um Curso Geral de Formação de Catequistas, contando com a participação de várias dezenas de catequistas e a outros educadores da Fé.
Celebrando as suas bodas de prata, encerra nesta sexta-feira, a 25." Semana Bíblica Nacional, uma iniciativa dos Padres Capuchinhos. Durante cinco dias, reuniram-se padres, religiosas e leigos, no Seminário do Verbo Divino, debatendo "A Bíblia e a Vida . . . Ontem e Hoje". Este encontro contou, mesmo, com a presença de vários bispos portugueses.
Outra iniciativa, mas desta vez promovida pelos Padres Dominicanos, foi a Semana de Verão de Teologia. O evento decorreu na Casa das Irmãs Dominicanas, em Fátima, e contou com a presença de várias personalidades, que falaram sobre "Messianismos: ontem e hoje". Este tema foi desenvolvido, durante os quatro dias do curso, pelos Drs. José Augusto Mourão, Francolino Gonçalves e José Eduardo Franco.
Amanhã, encerra o Curso de Missiologia, uma iniciativa que é destinada essencialmente a membros de congregações religiosas que querem conhecer a missão e a sua problemática. Este curso para os fu turos missionários foi leccionado no Cen tro Missionário Allamano - Consola ta. A orientação coube a professores da Universidade Católica que expuseram temas como: "Espiritualidade Missionária"; "Evangelização na época e no espaço dos descobri mentos" e "A evangelização e as culturas: o desafio da inculturação".
O último grande evento deste mês de Agosto foi a 25.- Assembleia Interdiocesana do Renovamento Carismático Católico que reuniu durante este fim de semana mais de 2.000 pessoas no Centro Pastoral Paulo VI. Esta assembleia teve como pregador o P. Diego J amaril\o e foi subordina da ao tema .Eu sou o Bom Pastor..
Sérgio Carvalho - Em "O Mensageiro"
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HOMENAGEM DA FREGUESIA DE MATAS AO PADRE
MANUEL SIMÕES BENTO Da Assembleia de Freguesia de Matas recebemos uma cópia do
Voto de Pesar, pelo falecimento do Rev.do Padre Manuel Simões Ben· to, aprovado por Unanimidade dos Membros daquele órgão delibera· tivo, o qual transcrevemos a seguir:
Os habitantes da Freguesia de Matas foram surpreendidos pe· lo falecimento do Reverendíssimo Padre Manuel Simões Bento, ocor· rido no dia 3 de Maio 2002, o qual significou uma grande perda para todos os catõlicos da Freguesia.
O Padre Manuel Simões Bento não era apenas o Prior da nos· sa Freguesia. Era também o Homem e o Amigo sempre disposto a ajudar o Próximo, pautando a sua vida pelos valores da ética e do respeito pelos Outros.
Foram cerca de 22 anos, dos quais 17 anos diante da Freguesia de Matas, em que a sua figura e o sacerdócio que exerceu marcaram a vida da Freguesia. Foram anos de esforço e dedicação à promoção espiritual e social dos habitantes da Freguesia de Matas, nunca re· gateando esforços e marcando sempre presença junto daqueles que mais precisam.
Como Presidente da Junta de Freguesia de Matas, cumpre- me honrar a memória do Padre Manuel Simões Bento, manifestando o reconhecimento da população, que serviu com dedicação.
Estou certo de que interpreto o sentimento de todos os habitantes da Freguesia de Matas, que viram partir um amigo da nossa Terra.
E neste sentido que proponho à Digníssima Assembleia Fregue· sia de Matas um voto de pesar, como forma de manifestar o reconhe· cimento dos habitantes da Freguesia de Matas pelo trabalho efectuado, pela total dedicação no exercício do sacerdócio e pela soli· dariedade e ajuda que sempre concedeu a quem precisa. A disponibi· lidade sempre foi uma grande virtude do Padre Manuel Simões Bento.
Matas, 28 de Junho de 2002.
O Presidente da Assembleia de Freguesia de Matas Manuel Antunes
198 ________________________________________ __
CASA DIOCESANA DO CLERO DE LEIRIA-FÁTIMA
ESTATUTOS
Preâmbulo
A Casa Diocesana do Clero, antiga aspiração do presbitério, deu os primeiros passos para a sua concretização, em 1972, com a oferta de um terreno pelo Cónego Aurélio Galamba de Oliveira. Por proposta do Clero, em 1978, o bispo D. Alberto Cosme do Amarai nomeou a Comissão Diocesana do Clero, ã qual confiou a tarefa de conduzir o projecto. O seu bom acolhimento, manifestado em generosas contribuições, possibilitou que a Casa chegasse a bom porto e, em 1989, acolhesse os primeiros residentes.
No decreto de 1986, em que aprovou os estatutos provisórios, o bispo D. Alberto dizia que era "com imenso júbilo e gratidão" que via surgir e crescer a Casa para dar aos membros do Presbitério Diocesano e ãs familiares e empregadas que os acompanharam, no seu ministério pastoral, no serviço doméstico, as condições de vida que a sua situação de idade avançada, doença ou invalidez exijam.
Passados mais de quinze anos, com as circunstâncias mudadas, nomeadamente pela entrada em vigor do Regulamento da Administração dos Bens da Igreja (RABI) na Diocese de Leiria-Fátima, e dentro do espírito sinodal de renovação, impunha-se a revisão dos Estatutos, a fim de lhes dar maior clareza e os tornar instrumento válido para que a instituição atinja os seus objectivos em favor do clero e de outros beneficiários. Neste sentido, elaborou-se uma Carta de Princípios, discutida e aprovada em Assembleia Geral dos membros da Casa reunida a 7 de Junho de 2001, que serve de orientação ao presente Estatuto e ao Regulamento Geral a elaborar posteriormen te.
Nesta Carta definiu-se que todos os membros do Presbitério, sujeitos dos mesmos direitos e deveres face ã Casa, são por ela corresponsáveis. Exercem a sua responsabilidade mediante a participação nos processos de decisão, sempre que para tal forem solicitados, e ainda pela visita, dedicação e apoio ã instituição.
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ESTATUTOS
CAPÍTULO I
DENOMINAÇÃO, NATUREZA, CONSTITUIÇÃO E FINS
Artigo 1.º
(Denominação, natureza e sede)
1. A "Casa Diocesana do Clero", adiante designada simplesmente por Casa, erecta canonicamente pelo Bispo de Leiria-Fátima como pessoa jurídica pública, é uma instituição particular de solidariedade social.
2. Esta Casa exprime a solicitude do Bispo Diocesano, a fraternidade sacerdotal e a caridade cristã para com as pessoas que nela são acolhidas, no intuito de lhes oferecer condições de vida dignas, exigidas pela sua situação.
3. A Casa tem a sua sede na Avenida João XXIII, em Fátima, concelho de Ourém, distrito de Santarém e diocese de Leiria-Fátima.
Artigo 2 ..
(Fins)
1. Esta instituição, nos termos do Art. 29.0, destina-se a acolher e dar conveniente assistência aos sacerdotes diocesanos idosos ou inválidos que o desejarem e a proporcionar aos outros condições para um tempo de recuperação da saúde, repouso ou revigoramento físico e espiritual.
2. Dentro das disponibilidades existentes e das condições de admissão estabelecidas no Regulamento Geral, a Casa também acolhe e presta assistência às familiares e empregadas que acompanharam os sacerdotes no seu ministério pastoral, no serviço doméstico.
200 __________________________________________ __
Artigo 3.'
(Serviços)
ESTATUTOS
Para a realização das suas finalidades e na medida em que a prática o aconselhe e os meios disponíveis o permitam, a Casa propõe-se oferecer diversos serviços, nomeadamente e por ordem de prioridade:
a) - Residência para sacerdotes diocesanos idosos, inválidos, em convalescença ou repouso temporário e para as familiares e empregadas mencionadas no artigo anterior, em circunstâncias idênticas de idade e saúde;
b) - centro de dia e de convívio para os sacerdotes diocesanos; c) - actividades de ocupação de tempos livres; d) - actividades de manutenção física; e) - iniciativas culturais de valorização e expressão de quali
dades pessoais; f) - assistência na doença e noutras situações de necessidade.
Artigo 4.'
(Funcionamento)
1. A organização e funcionamento dos diferentes sectores de actividades, referidas no artigo 3.', obedecerão às normas legais aplicáveis e a normas internas elaboradas pela Direcção.
2. Os residentes da Casa são a sua razão de ser. Por isso, procurar-se-á sempre ouvi-los, motivá-los e envolvê-los, quer na vida da Casa, quer nas iniciativas propostas pela Direcção, promovendo a sua participação activa.
3. As várias actividades a desenvolver deverão corresponder às necessidades dos utentes em consonância com o espírito de comunhão e partilha da Igreja Diocesana.
4. Para efeitos do número anterior, a Casa procurará e aceitará a colaboração de pessoas voluntárias dotadas de aptidões especiais para trabalhos específicos.
__________________________________________ 201
ESTATUTOS
Artigo 5.'
(Cooperação)
1. A Casa colaborará com outras instituições no âmbito sacerdotal, pastoral e cultural.
2. A Casa poderá celebrar acordos de cooperação com outras entidades oficiais e particulares, em ordem a garantir o indispensável apoio humano, técnico e financeiro.
3. A Casa poderá também adquirir bens móveis e imóveis provenientes de heranças, legados, doações e outras formas legais.
CAPÍTULO II
ÓRGÃOS DIRECTIVOS
SECÇÃO I
Disposições Gerais
Artigo 6.'
(Órgãos directivos)
São órgãos directivos da Casa Diocesana do Clero:
a) - A Direcção b) - O Conselho Fiscal
Artigo 7.'
(N omeação e eleição)
1. O Bispo Diocesano é o primeiro responsável pela Casa. Compete-lhe definir a sua orientação geral e nomear o Presidente da Direcção, por quem é suficientemente representado.
202 ________ ____ ______________________________ __
ESTATUTOS
2. Os restantes membros dos Órgãos Directivos serão eleitos em Assembleia do Clero e confirmados pelo Bispo Diocesano, salvo o disposto no número seguinte.
3. Se o Bispo Diocesano assim o entender, poderá nomear para o lugar de vogal na Direcção, referido no Artigo 14 .• , n .• 1, uma familiar ou empregada dos sacerdotes, que reuna as condições adequadas ao desempenho da função.
Artigo 8.·
(Eleição)
1. A eleição, segundo o disposto no Artigo precedente, far-se-á por voto secreto, em Assembleia do Clero expressamente convocada para o efeito e presidida pelo Bispo Diocesano.
2. O processo de eleição será definido pelo Bispo Diocesano e comunicado à Assembleia do Clero antes de cada acto eleitoral.
3. Todos os membros do Clero Diocesano são eleitores e elegíveis, nos termos do Art. 29 .•
Artigo 9."
(Condição de exercício)
1. Aos membros dos Órgãos Directivos não é permitido o desempenho de mais de um cargo na Casa.
2. O exercício de qualquer cargo por parte dos membros dos Órgãos Directivos é gratuito, podendo, no entanto, justificar-se o pagamento de despesas dele derivadas.
Artigo 10.·
(Preenchimento de vaga)
1. Em caso de vacatura de algum dos lugares eleitos dos Órgãos Directivos, deverá proceder-se ao preenchimento da vaga ve-
____________________________________________ 203
ESTATUTOS
rificada, no prazo máximo de um mês, mediante proposta dos restantes membros do órgão em causa ao Bispo Diocesano.
2. Os membros designados para o preenchimento das vagas existentes, nos termos do número anterior, completam apenas o mandato em curso.
Artigo 11.'
(Funcionamento dos Órgãos)
1. Os Órgãos Directivos são convocados pelo respectivo Presidente e só podem deliberar com a presença da maioria dos seus titulares.
2. As deliberações são tomadas por maioria dos votos dos titulares presentes, tendo o Presidente, além do seu voto e em caso de empate, direito a voto de qualidade.
3. As votações respeitantes a assuntos de incidência pessoal dos seus titulares serão feitas obrigatoriamente por escrutínio secreto.
Artigo 12.'
(Responsabilidade dos titulares)
1. Os membros dos Órgãos Directivos são responsáveis, civil e criminalmente, pelas faltas ou irregularidades cometidas no exercício do mandato.
2. Além dos motivos previstos na lei, os membros dos órgãos directivos ficam ilibados de responsabilidade, quando:
a) - não tiverem tomado parte na respectiva resolução e a reprovarem com declaração na Acta da sessão imediata em que se encontrem presentes;
b) - tiverem votado contra essa resolução e o fizeram consignar na Acta respectiva.
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Artigo 13.
(Limitações dos titulares)
ESTATUTOS
1. Os membros dos Órgãos Directivos não podem votar em assuntos que directamente lhes digam respeito, ou nos quais sejam interessados os respectivos familiares.
2. Os membros dos Órgãos Directivos não podem celebrar contratos, directa ou indirectamente, com a instituição, salvo se do contrato resultar manifesto benefício para a Casa, e se houver a respectiva licença, por escrito, do Bispo Diocesano.
3. Os fundamentos das deliberações sobre os contratos referidos no número anterior devem constar das Actas das reuniões dos respectivos Órgãos Directivos.
4. Serão sempre lavradas Actas das reuniões de qualquer Órgão Directivo, obrigatoriamente assinadas por todos os membros presentes.
SECÇÃO II
Direcção
Artigo 14.-
(Número de membros e mandato)
1. A Direcção da Casa é constituída por cinco membros: Presidente, Vice-Presidente, um Secretário, um Tesoureiro e um Vogal.
2. O mandato da Direcção será de um quinquénio, podendo este ser renovado apenas por um segundo quinquénio consecutivo.
Artigo 15.
(Competência da Direcção)
Compete à Direcção gerir a Casa no referente à administração ordinária e representá-la legalmente, incumbindo-lhe designadamente:
____________________________________________ 205
ESTATUTOS
a) - garantir a efectivação dos direitos dos beneficiários; b) - elaborar anualmente o relatório de contas de gerência,
bem como o orçamento e programa de acção para o ano seguinte, submetendo-os ao parecer do Conselho Fiscal;
c) - enviar, anualmente, ao Bispo Diocesano, para aprovação, o relatório de actividades e as contas de gerência, bem como o orçamento e programa de acção para o ano seguinte, dentro dos prazos legais;
d) - assegurar a organização e o funcionamento dos serviços, bem como a escrituração dos livros, nos termos da lei;
e) - organizar o quadro de pessoal da Casa, contratando-o e gerindo--o;
f) - representar a Casa em juízo e fora dele, sendo necessário para a representar em juízo, a autorização do Bispo Diocesano, dada por escrito;
g) - elaborar as normas internas da Casa de harmonia com o Artigo 4";
h) - manter sob sua guarda e responsabilidade os bens e valores da Casa;
i) - elaborar e manter actualizado o inventário do património da Casa;
j) - decidir sobre a aceitação de heranças, legados, doações e com-pras, em conformidade com a legislação, canónica e civil, aplicável;
k) - providenciar sobre fontes de receita para a Casa; I) - celebrar acordos de cooperação com serviços oficiais; m) - zelar pelo cumprimento da lei, dos estatutos, do regula
mento e das deliberações dos Órgãos Directivos, sem prejuízo das atribuições que o Direito Canónico confere ao Bispo Diocesano;
n) - fornecer ao Conselho Fiscal os elementos que este lhe so-licitar para o cumprimento das suas atribuições.
Artigo 16.'
(Competências do Presidente da Direcção)
Compete ao Presidente da Direcção:
a) - Superintender na administração da Casa, orientando e supervisionando os respectivos serviços;
206 ________________________________________ __
ESTATUTOS
b) - convocar e presidir às reuniões da Direcção, dirigindo os respectivos trabalhos;
c) - representar a Casa em juízo e fora dele, de acordo com a alínea f) do Art. 15 º;
d) - Assinar e rubricar os termos de abertura e encerramento do livro de Actas da Direcção;
e) - despachar os assuntos normais de expediente e outros que careçam de solução urgente, sujeitando estes últimos à confirmação da Direcção, na primeira reunião seguinte.
Artigo 17.'
(Competências do Vice-Presidente)
Compete ao Vice-presidente coadjuvar o Presidente no exercício das suas atribuições, e substituí-lo nas suas ausências e impedimentos.
Artigo 18.'
(Competências do Secretário)
Compete ao Secretário:
a) - lavrar as actas das reuniões da Direcção; b) - preparar, de acordo com o Presidente, a agenda de tra
balhos para as reuniões da Direcção, organizando os processos dos assuntos a serem tratados;
c) - superintender nos serviços da secretaria.
Artigo 19.'
(Competências do Tesoureiro)
Compete ao Tesoureiro:
a) - receber e guardar os valores da Casa; b) - promover a escrituração de todos os livros de receita e
despesa;
____________________________________________ 207
ESTATUTOS
c) - assinar as autorizações de pagamento e as guias de receita conjuntamente com o Presidente;
d) - apresentar mensalmente à Direcção o balancete em que se descriminem as receitas e despesas do mês anterior;
e) - superintender nos serviços de contabilidade e tesouraria.
Artigo 20 ·
(Competências do Vogal)
Compete ao vogal coadjuvar os restantes membros da Direcção nas respectivas atribuições e exercer as funções que a Direcção lhe atribuir.
Artigo 21.'
(Reunião da Direcção)
A Direcção reunirá ordinariamente uma vez por mês e sempre que for convocada pelo Presidente.
Artigo 22.'
(Requisitos da assinatura)
1. Para obrigar a Casa, são necessárias e bastantes as assinaturas conjuntas do Presidente e de qualquer outro membro da Direcção.
2. Nas operações financeiras, são obrigatórias as assinaturas conjuntas do Presidente, ou do Vice-presidente, e do Tesoureiro.
3. Nos actos de mero expediente, bastará a assinatura de qualquer membro da Direcção.
208 ________________________________________ __
SECÇÃO III
Conselho Fiscal
Artigo 23 .•
(Constituição e mandato)
ESTATUTOS
1. O Conselho Fiscal é constituído por três membros, o Presiden te e dois Vogais;
2. O mandato do Conselho Fiscal é de cinco anos, renovável apenas uma vez.
Artigo 24 2
(Competência)
Compete ao Conselho Fiscal vigiar o cumprimento da lei, dos estatutos e do regulamento da Casa, sem prejuízo das atribuições canónicas conferidas ao Bispo Diocesano e, nomeadamente:
a) - exercer vigilância sobre a escrituração e demais documentos da Casa, sempre que o julgue conveniente;
b) - assistir ou fazer-se representar por um dos seus membros às reuniões da Direcção, sempre que o julgue oportuno, mas sem direito de voto;
c) - emitir parecer sobre o relatório de contas de gerência, bem como sobre o orçamento apresentado pela Direcção;
d) - dar parecer sobre quaisquer assuntos que a Direcção submeta à sua apreciação.
Artigo 25.º
(Reuniões)
A Conselho Fiscal reunirá anualmente e sempre que for convocado pelo Presidente.
___________________________________________ 209
ESTATUTOS
CAPÍTULO III
PATRIMÓNIO E RECEITAS
Artigo 26.'
(Património da Casa)
O património da Casa é constituído pelos bens e valores que lhe pertencem e venham a ser adquiridos pela mesma através de doações, heranças, legados ou por outras formas legais.
Artigo 27.'
(Receitas ordinárias)
1. Constituem receitas ordinárias da Casa:
a) - o contributo das pessoas que nela residem, conforme o es-tabelecido no Regulamento Geral da Casa;
b) - os rendimentos de bens ou valores do seu património;
c) - a comparticipação do Fundo Diocesano do Clero;
d) - a receita de serviços prestados a terceiros;
e) - os subsídios que venha a receber da Segurança Social e outras instituições.
2. Constituem receitas extraordinárias da Casa:
a) - heranças, legados e dádivas de benfeitores;
b) - os subsídios do Fundo Económico Diocesano (cfr. RABI, Regulamento de Administração dos Bens da Igreja, na Diocese de Leiria-Fátima (RABI) art. 1Ú alínea e);
c) - eventuais auxílios de instituições públicas ou privadas.
210 _______________________________ ___________ __
CAPÍTULO IV
ASSISTÊNCIA ESPIRITUAL
Artigo 28.Q
(Vida espiritual)
ESTATUTOS
1. A Casa promoverá em benefício dos seus residentes e de quem a frequenta os meios indispensáveis à vida espiritual e à san tificação pessoal.
2. Para assegurar e coordenar tal serviço espiritual o Bispo diocesano nomeará o sacerdote que entender adequado.
CAPÍTULO V
A CASA E O CLERO DIOCESANO
Artigo 29 · (Sujeitos de direitos e deveres)
1. Todos os membros do Presbitério de Leiria-Fátima são sujeitos dos mesmos direitos e deveres, face à Casa Diocesana do Clero.
2. São também sujeitos dos mesmos direitos e deveres os presbíteros, que não sendo diocesanos, são abrangidos pelo RABI.
Artigo 30.Q
(Direitos e Deveres)
1. Nos termos do Art. 29.0, são direitos dos Membros do Presbitério Diocesano:
a) - usufruir da Casa, nos termos dos Estatutos; b) - eleger e ser eleito para os Órgãos Directivos, nos termos
dos estatutos; c) - ser informado sobre o relatório de actividades e de con
tas da gerência, bem como do orçamento e programa de acção para o ano seguinte;
d) - aprovar as normas da Liga de Amigos a elaborar pela Direcção;
__________________________________________ 21 1
ESTATUTOS
e) - aprovar o Regulamento Geral da Casa; f) - aprovar as alterações ao Estatuto da Casa elaboradas pe
la Direcção;
2. Nos termos do Artigo 29 º, são deveres dos Membros do Presbitério Diocesano:
a) - participar nos processos de decisão sempre que para tal for convidado;
b) - desempenhar com zelo, dedicação e eficiência os cargos para que for eleito;
c) - contribuir para a manutenção da Casa nos termos do RABI.
Artigo 3 1. Q (
(Assembleia do Clero)
Para tratar dos assuntos relativos ã Casa, o Clero Diocesano reunirá, ordinariamente, uma vez por ano, e extraordinariamente, sempre que o Bispo Diocesano o decidir, a Direcção o solicitar, ou um grupo de pelo menos 15 presbíteros o requerer em carta dirigida ao Bispo Diocesano, nos termos do Art. 29 º
Artigo 32.·
(Perda dos direitos)
Perde-se todos os direitos quando se deixa de estar abrangido pelo Artigo 29.2
CAPÍTULO VI
LIGA DE AMIGOS
Artigo 33.Q
(Constituição e Normas)
1. A Liga de Amigos da Casa Diocesana do Clero é constituída pelas pessoas que se proponham colaborar na prossecução dos objectivos da Casa, quer através de dádivas, quer de trabalho voluntário.
212 ____________ . ________________________________ ___
ESTATUTOS
2. A constituição, organização e funcionamento da Liga de Amigos obedecerão a normas próprias elaboradas pela Direcção, que serão aprovadas em Assembleia do Clero c confirmadas pelo Bispo Diocesano.
CAPÍTULO VII
REGULAMENTO GERAL
Artigo 34.'
(Conteúdo e actualização)
1. A Casa terá um Regulamento Geral aprovado em Assembleia do Clero e confirmado pelo Bispo Diocesano, onde se estabelece as condições de admissão dos residentes, as normas de funcionamento, a organização interna e outras disposições necessárias ao bom ambiente da instituição.
2 ' A actualização periódica do Regulamento Geral é da responsabilidade da Direcção que, terá em conta as sugestões dos residentes, e será confirmada pelo Bispo Diocesano.
CAPÍTULO VII
CONDIÇÕES TRANSITÓRIAS
Artigo 35.'
(Direitos adquiridos)
Os sacerdotes e as familiares ou empregadas que eram "mem_ bros contribuintes ou benfeitores da Casa" ou "equiparados" e declararam desejar manter os benefícios consignados nos Estatutos anteriores, quando residentes, poderão beneficiar "de redução da mensalidade" nas condições mencionadas no Regulamento Geral.
____________________________________________ 213
ESTATUTOS
CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES DIVERSAS
Artigo 36.0
(Alteração, omissões e extinção)
1. Os presentes Estatutos poderão ser alterados por iniciativa do Bispo Diocesano, ou por proposta da Direcção, aceite em Assembleia do Clero.
2. Os casos omissos serão resolvidos pela Direcção, com a aprovação do Bispo Diocesano.
3. Em caso de extinção da Casa, os bens móveis e imóveis que lhe pertençam serão atribuídos a outra instituição, indicada pelo Bispo Diocesano, que prossiga objectivos afins aos da Casa Diocesana do Clero.
Aprovamos os Estatutos da CASA DIOCESANA DO CLERO de Leiria-Fátima em 36 artigos e 11 páginas por nós numeradas e rubricadas.
Leiria, 18 de Outubro 2002, Festa de S. Lucas Evangelista.
t SERAFIM DE SOUSA FERREIRA E SILVA, Bispo da Diocese de Leiria-Fátima
O CHANCELER,
/ IL/�,ij -1011 / N.R. - No próximo número publicaremos o Regulamento Geral.
2 1 4 __________________________________________ __
MENSAGEM DO NATAL 2002
Querido Diocesano de Leiria-Fátima:
Não vou falar de prendas, nem de crises. Prefiro pensar no Amor e soerguer a Esperança! Sentimos problemas e ouvimos interrogações. Pertencem à condição humana.
Mas sei que temos capacidade para vencer. A vida é luta. Há muitas mudanças. Também há novidades. Atribui-se (indevidamente) a Salomão o axioma de que "não há nada de novo debaixo do sol" (Ecl. 1, 9). É verdade, e não é verdade. Há coisas novas. Há progresso. E nós não queremos ser meros espectadores, mas protagonistas e bons obreiros.
Na história da humanidade, apesar dos atrasos, das regressões e dos ritmos diferentes, há uma constante caminhada democrática e cultural. Já não estamos no tempo das cavernas ou na idade média. Também não é só a electrónica ou a internet que nos interpela e desafia. Todos podemos e devemos contribuir para um mundo melhor, na sua pluralidade e no seu conjunto!
Acreditamos e sentimos experimentalmente que a vontade colectiva e a inteligência do coração têm força e condições para que se chegue a uma civilização do amor. Para todos.
Podemos reconhecer que nos corre nas veias sangue de Caim e Abel. Reconhecemos iualmente que o podemos purificar, e repetir: "a tentação violêncial a palavra corrupção/ vão deixar a existencial vamos pô--Ias no caixão" . . .
Por ocasião do Natal, não podemos deixar de pensar nos valores da família. A imagem do Menino é um Apelo ao respeito pelos valores mais sagrados. A voz débil de uma Criança é um grito que nos chama ao bom senso. O sorriso cândido de uma Criança revela-nos os segredos da Vida. A presença desinstaladora de uma Criança demonstra que ninguém está só, e que ninguém é absoluto. Todos precisamos uns dos outros, e todos somos corresponsáveis na construção de uma comunidade mais fraternal. Na paz.
Não será ocasião de falar de pedofilias, ou de greves, ou de fome ou de guerras e corrupções. Com os pés na terra, é necessário levantar a bandeira da Esperança, e olhar o Céu, sem utopias e sem magias. Com o dinamismo do melhor e mais além.
__________________________________________ 215
MENSAGEM DO NATAL 2002 _______________ _
Junto do presépio, rezamos ao Menino e aos homens de boa vontade para que todos decidam fazer a opção pela Verdade e pelo Amor. Que a nossa Diocese de Leiria-Fátima seja uma célula viva ou um "elo forte" no tecido polícromo de toda a Humanidade.
Para todos formulo votos de boas festas e, na perspectiva do 36.· dia mundial da paz recordo e sublinho que a paz, na consciência e no relacionamento de cada um e de cada nação, é um "compromisso permanente",
Nesse dia 1 de Janeiro 2003, e na formajá habitual, terei muita honra e alegria em cumprimentar os que ao princípio da tarde, entenderem deslocar-se à casa episcopal de Leiria.
De novo os melhores votos de Santo Natal 2002 e Feliz Ano 2003.
Leiria, 16 de Dezembro 2002.
t SERAFIM SOUSA FERREIRA E SILVA Bispo de Leiria-Fátima
NOTÍCIAS BREVES:
• O Centro de Formação e Cultura estuda a concretização de um velho sonho do Museu de Arte Sacra.
• No próximo dia 4 de Fevereiro ocorre o centenário de nascimento do Cón. José Galamba de Oliveira. Uma Comissão central prepara as Comemorações.
• Nos dias 14-17 de Novembro foi o 112.º curso de cristandade de Homens. Nos dias 12-15 de Dezembro foi o 84.º curso de cristandade de Senhoras.
2l6 _________________________________________ __
ANO DO ROSÁRIO No passado dia 16 de Outubro, o Santo Padre João Paulo II co
memorou 24 anos da sua eleição, começando assim o 25.' ano do seu Pontificado, o seu ano jubilar.
Para comemorar esse evento escreveu a Carta Apostólica Rosa· rium Virginis Mariae.
Nela chama a atenção para a importância que os anteriores Papas atribuíram a essa oração nomeadamente Leão XIII, que, no dia 1 de Setembro de 1883, publicou a Encíclica Supremi aposto/atus oftleio, comemorand<r-se; em 2003, 120 anos da sua promulgação. Não esquece a promoção do Rosário feita por João XXIII e a Exortação apostólica Marialis eu/tus de Paulo VI. Atendendo a tudo isto, Sua Santidade proclama o período que vai de Outubro de 2002 a Outubro de 2003 Ano do Rosário.
Depois de aprofundar cada grupo dos mistérios do Rosário - os mistérios gozosos os dolorosos e os gloriosos -, o Santo Padre propõe um grupo de mais cinco mistérios a que chamou Mistérios da Luz. Neles apresenta Cristo como "luz do mundo" (Jo 8, 12) e proclama no 1.0 mistério o Baptismo no Jordão; no 2.' mistério a sua auto-revelação nas bodas de Caná, no 3. o mistério o anúncio do Reino de Deus com o convite à conversão, no 4.' mistério a Transfiguração e no 5.2 mistério a instituição da Eucaristia.
A fim de reflectir sobre esta Carta Apostólica e trocar impressões sobre o que poderia/deveria ser feito no 'Ano do Rosário', o Senhor Bispo reuniu com alguns padres da Diocese donde saíram alguns aspectos/propósitos, como os que seguem, e que foram tema de uma carta dirigida a todo o clero diocesano:
- promover a leitura e a consequente prática da Carta Apostólica;
- insistir} com solicitude pastoral, no valor do rosário, como tempo/modo de contemplação/meditação, ao mesmo tempo de exame de consciência e de projecto de vida;
- aproveitar eventualmente a imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima, como sinal profético e cultual em visita às comunidades, vg. paróqufa elou vigararia;
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ANO DO ROSÁRIO __________________ _
-intensificar e/ou restaurar o hábito de rezar o rosário (terço) nas igrejas ou lugares de culto e nas famílias, com breves leituras bíblicas e alguns momentos de silêncio;
- aproveitar os 'oratórios' que circulam de casa em casa, para que o agregado familiar, igreja doméstica, possa juntar-se em oração;
- apoiar e preparar "voluntários" que se disponibilizem para rezar nas casas de familiares e vizinhos;
- informar e aconselhar a reza diária do rosário na capelinha das aparições de Fátima, transmitida pela RR;
- possibilitar e distribuir meios de apoio (folhetos com a indicação dos temas ou mistérios, terços, textos doutrinais, etc.) . . . Por sua vez, a CEP, o Santuário de Fátima, o MMF e outros Serviços preparam acções e gestos para todo o ANO DO ROSÁRIO.
NOTAS DA ADMINISTRAÇÃO Agradecemos o pagamento da assinatura, que poderá ser feito também através da Câmara Eclesiástica.
* * *
• Se faltar algum número para efeito de colecção, é urgente pedir, pois temos alguns em arquivo.
* * *
Está a ser preparado o primeiro número do ano de 2003, esperando que esteja em distribuição nos finais de Fevereiro.
2 1 8 ________________________________________ _
VIDA ECLESIAL NOVO ANO DA ESCOLA DE CATEQUISTAS
A Escola Diocesana de Catequistas iniciou as suas actividades deste ano pastoral no passado dia 15 de Outubro. O encontro realizou-se na aula magna do Seminário e foi presidido pelo Sr. Bispo D. Serafim, primeiro catequista da Diocese. Estiveram presentes cercado 220 catequistas, que quiseram iniciar o novo ano catequético duma maneira especial, procurando a sua formação.
Foi um momento rico que se viveu em conjunto. Na primeira parte, e depois de se apresentarem os elementos das diversas vigararias, o Padre Augusto Gomes Gonçalves, director do Secretariado Diocesano da Educação Cristã da Infância e Adolescência, dirigiu a todos uma palavra de boas-vindas.
Deram-se informações sobre o funcionamento da escola e apresentou-se, para este triénio, o seu plano pastoral, que é a formação específica, concretizada nos Cursos de Iniciação Catequística e Curso Geral.
Na segunda parte, depois dum breve intervalo, celebrou-se a Eucaristia na igreja do Seminário, presidida pelo Senhor Bispo, que na homilia felicitou todos os presentes, agradeceu a sua dedicação à catequese e incentivou à formação, à oração e ao estudo diário. A Eucaristia foi celebrada e vivida dum modo festivo, assinalando os 25 anos do início da Escola, com cânticos ofertório solene com a apresentação de alguns símbolos e, por fim, O compromisso dos catequistas. No final, antes da saída, D. Serafim fez questão de cumprimentar pessoalmente todos os catequistas presentes.
REUNIÃO DOS CATEQUISTAS DA VIGARARIA DE OURÉM
Cerca de uma centena de catequistas e seus Párocos, encontraram-se para reflectir, rezar e conviver, em Ourém, no passado dia 6 de Outubro.
Nessa mesma manhã, fizeram o seu compromisso de catequistas e animadores.
Do tema debatido em grupos, chegaram às seguintes conclu-sões:
____________________________________________ 219
A VIDA ECLESIAL
• A alegria de transmitir a vivência da Boa Nova de Jesus Cristo; • A disponibilidade de complementar e ajudar, com os pais, a
educação Crista; • Dar especial atenção às crianças, que não têm a possibilidade
de serem Cristãmente acompanhadas pela família.
Fomentar caminhos que ajudem a ultrapassar as carências exis-tentes, tais como:
• Valorização dos Catequistas pela formação e oração; • Visitar as famílias desagregadas; • Implementar uma Catequese de Adultos em cada Paróquia; · Consciencializar os pais que a catequese não é mais uma das
"ocupaçõesn das crianças.
Em conclusão: uma boa Catequese nasce e cresce, dentro do espírito de Comunidade Cristã.
A Equipa Vicarial de Catequese
INAUGURAÇÃO DA IGREJA DO BARRACÃO
Barracão inaugurou a sua igreja no dia 22 de Setembro. A cerimónia foi presidida pelo Bispo da Diocese de Leiria-Fáti
ma, D. Serafim de Sousa Ferreira e Silva e contou com a presença de centenas de moradores e de várias entidades do concelho e distrito leiriense, de que se destacam a Presidente da Câmara Municipal de Leiria, Isabel Damasceno, o Governador Civil do Distrito de Leiria, José Leitão da Silva e o Presidente da Junta de Freguesia de Colmeias, Luís Pinto. Contou ainda com a presença dos padres Adelino Nunes das paróquias de Vermoil e Meirinhas, Martinho Vieira, pároco de Colmeias e Memória, Joaquim Baptista pároco de Leiria, Manuel Santos José, da paróquia de Minde, e Raúl Carnide pároco de S. Simão de Litém.
A construção da nova igreja contou com o apoio da Cãmara Municipal de Leiria e da Junta de Freguesia de Colmeias. Contudo, a obra foi suportada, na sua maioria, pelos donativos dos moradores e amigos daquele lugar, assim como alguns empresários da região.
220 ________________________________________ __
A VIDA ECLESIAL
A nova igreja, em honra de S. João Baptista, teve um custo que rondou os 400 mil Euros
Para Adelino Soares, elemen to da Comissão, a inauguração desta igreja é algo "que os moradores ambicionavam" desde 1993.
Segundo o referido elemento foi uma construção que contou com o esforço da população que através dos seus donativos conseguiu construir este templo.
SEMANA VOCACIONAL DOS SEMINARISTAS
À semelhança do que aconteceu no ano passado na vigararia de Ourém, realizou-se, de 15 a 22 de Setembro, uma semana vocacional, desta feita na vigararia de Porto de Mós.
A iniciativa partiu do grupo dos seminaristas maiores da diocese de Leiria-Fátima, que, tendo em conta o panorama actual e a perspectiva futura das vocações na Igreja Católica em Portugal, resolveram tirar uma semana das suas férias e pôr mãos à obra no intuito de sensibilizar a população para os tempos difíceis que se avizinham em termos de vocações religiosas e ao mesmo tempo para dar a conhecer aquela que é a realidade actual do Seminário Diocesano.
De acordo com os números actuais, o futuro não é nada animador. Na diocese de Leiria-Fátima, que ainda não vai sentindo muito o problema, os números apontam para a existência de 108 padres para um total de 74 paróquias. No entanto, tirando os que já estão aposentados por idade e doença e que realizam apenas serviços mínimos, cerca de dois terços têm mais de 50 anos. Tendo em conta que apenas 30 têm menos de 50 anos, a média das idades dos padres anda pelos 60 anos. E, para desanimar ainda mais, o número actual de seminaristas é de apenas 9, todos eles seminaristas maiores, isto é, alunos distribuídos pelos 6 anos do curso superior de Teologia. O que quer dizer que não há seminaristas menores, ou seja o Seminário Menor de Leiria está vazio.
Por tudo isto, os poucos alunos existentes não quiseram ficar de braços cruzados, e decidiram dar a conhecer a realidade que parece
____________________________________________ 221
A VIDA ECLESIAL
querer passar despercebida à sociedade hodierna. Quiseram mostrar que a sociedade necessita de padres, mas que para isso as famílias não podem ficar de braços cruzados, não podem continuar a ficar especadas, fazendo de conta que não é nada com elas.
No final da semana, depois de um dia em cada uma das paróquias serranas vivido entre contactos e encontros com as populações, jovens e adultos, o grupo dos nove seminaristas, que teve o acompanhamento dum padre responsável pelo seminário maior e doutro responsável pelo secretariado das vocações e pré-seminário, mostrou-se satisfeito pelo acolhimento e pelo maior conhecimento das realidades encontradas, esperando que no futuro possam surgir frutos do trabalho realizado.
(De "O Mensageiro'')
NOTÍCIAS BREVES: No dia 8/12 foi instituído no ministério de Acólito Sérgio Jorge Lopes Morgado, e foram instituídos Leitores André Antunes Batista e Manuel Henrique Gameiro de Jesus.
Na assembleia do Clero Diocesano de 18/11 foram constituídos os órgãos directivos da Casa do Clero, assim:
Direcção: Padres Benevenuto Santiago Morgado, Vítor . José Mira de Jesus, António Ra-mos, Augusto Ascenso
Pascoal e Luís Inácio João.
Conselho Fiscal: Padres Virgílio do Rocio Francisco, José Mirante Carreira Frazão e António Lopes de Sousa.
222 __________________________________________ __
CD DO IV SÍNODO DE LEIRIA-FÁTIMA
Está pronta a edição dum CD com a principal documentação produzida durante o IV Sínodo Diocesano de Leiria-Fátima, uma caminhada que decorreu de Abril de 1995 a Março de 2002.
Organizado ao estilo de página de Internet, o CD abre com uma breve descrição do conteúdo, onde se encontram ligações para as orações, hinos e logotipo do Sínodo, bem como para o Boletim Informativo, uma publicação que, em 47 edições, constitui o verdadeiro "historial" de todo o processo. Existe ainda uma hiperligação para o sítio (página web) oficial da Diocese, caso se esteja 'ligado' à Internet.
No menu Lateral, é apresentado um índice geral do arquivo, onde os documentos estão divididos em seis grandes fases: Fase inicial: os textos que serviram de base à reflexão do Grupo Preparatório e o documento por este elaborado, a Mensagem-Consulta à população e os dados recebidos, e a Carta Pastoral "Unidos no Caminho da Esperança", que marcou o início oficial dos trabalhos. Quatro fases de reflexão: cada uma delas marcada por um guião temático para reflexão nos grupos das comunidades, uma sessão da Assembleia Sinodal e uma Exortação do Bispo; na 3 ' fase apresenta-se ainda o projecto "Dá-me a Tua Mão - Os mais novos em Sínodo" e na 4 ' fase a reflexão efectuada sobre os "Novos Rumos para a Vida Consagrada na Igreja de Leiria-Fátima". Fase imal: o Livro do IV Sínodo, com uma breve história de toda a caminhada feita ("O Caminho da Esperança") e com as Orientações Sinodais ("Pela fé, unidos no amor, testemunhamos a esperança"), o verdadeiro 'sumo' das conclusões retiradas deste processo de reflexão e da vivência eclesial do mesmo.
Todos estes documentos e muitos outros, em cerca de 22 Mb de informação, poderão agora ser consultados, guardados, imprimidos e pesquisados informaticamente, facilitando assim a sua utilização pelos agentes pastorais, investigadores, jornalistas e público em geral.
O CD, que foi editado em formato CD-CARD, está a ser cedido ao preço de euros. Os interessados deverão contactar o Secretariado Permanente do Sinodo, Seminário Diocesano de Leiria - 2414-011 LEIRIA (te1. 965022333, fax 244821 102, correio: lmferraz@mail.telepac.pt
Luís Miguel Ferraz Secretário Permanen te do Sínodo
__________________________________________ 223
LEVANTAMENTO DA REALIDADE CATEQUÉTICA
LEIRIA-FATIMA 2001-2002
APRESENTAÇÃO
O Sínodo Diocesano, 1995-2002, perguntou à nossa diocese: "Que catequese temos?"
O Secretariado Diocesano da Educação Cristã da Infância e Adolescência ouviu atentamente e deixou-se interpelar. Pretende, por isso, responder, em renovação constante e com qualidade pedagógica. Daí o presente levantamento da realidade catequética na nossa diocese de Leiria-Fátima.
Entretanto parece-nos de grande utilidade apresentar também a síntese, em separado, de cada uma das Vigararias, com as suas paróquias, para que, aí no terreno, se possa estudar mais em profundidade toda a realidade catequética das suas paróquias.
Em anexo, apresentamos uma grelha para ajudar no mesmo estudo, que aconselhamos a fazer ao longo do presente ano pastoral. Sugerimos aos Párocos, Equipas Vicariais e Paróquias que promovam, com os catequistas e outros Agentes da Pastoral, encontros de reflexão sobre esta área pastoral.
"Renovando a Esperança, celebramos a Fé", como proclamámos no Encontro Diocesano de Catequistas deste ano.
Assim, reafirmamos a fidelidade ao Espírito, na certeza de que os catequistas poderão ser a Esperança na renovação da catequese, para celebrarmos a Fé com dinamismo apostólico.
Que os catequistas aceitem ser os profetas dos tempos em que vivemos.
o Director Diocesano
Pe. Augusto Gomes Gonçalves
224 ____________________________ __ ________ __ __
'" '" '"
CATEQUESE: DIOCESE DE LEIRIA-FÁTIMA - 2001 / 2002
1 . Organização Paroquial da Catequese
. ' ""'- Secretariado 101101011 de Catequese(3) Ano di 1.' COITIIInh30 Ano da Pr�sao de f� "'no � Crisma ContinulClade
Vigararias � g z � Sim Sim "ao ., Sim "ao ., 2.' lno 3 . t �no ., 6.t ano Outro "" 10.·81lO Quuo ., "m "" ., Batalha 6 24 3 3 - 5 1 - • 2 - 6 - - 6 - - 3 3 -
Colmeias 10 16 7 2 1 7 2 1 - 9 1 9 - 1 7 2 1 - 9 1 Fátima • 21 • - - 3 1 - 2 2 - 3 1 - 3 1 - 2 2 -
Leiria 8 26 8 - - 8 - - 7 1 - 8 - - 8 - - 5 3 -
Marinha Grande 3 2ü 3 - - 3 - - 1 2 - 3 - - 3 - - 2 1 -
Milagres B 2ü 5 3 - 5 3 - 5 3 - 6 2 - • • - 5 3 -
Monte Real ( 1 ) B 18 5 2 1 7 - 1 3 • 1 • 3 1 5 2 1 2 5 1 Ourém 13 33 7 5 1 • B 1 12 - 1 10 2 1 3 9 1 6 7 -
Porto de Mós (2) 12 17 4 6 2 9 1 2 7 3 2 6 1 5 9 1 2 2 8 2 Totais 72 195 46 21 5 51 16 5 41 " 5 55 9 B 48 19 5 27 41 4
% - - 63,9% 29.2% 6,9% 70,8% 22,2% 6,90/. 56,9% 36,1% 6,9% 76,4% 12,5% 11,1% 66,1% 26,4% 6,9% 37,5% 56,9ft 5,6%
Noras: Vigararia de Monte Real: ( 1 ) Uma paróquia não respondeu ao inquérito. Vigararia de Porto de Mós (2) Duas paróquias nao responderam ao inquérito; em três paróquias não há Profissão de Fé.
(3) Não: 2 paróquias por opção; 8 por falta de catequistas para os adolescentes; 4 consideram anos de cale--quese a mais.
levantamento da Realidade catequética - 2001/2002 (Diocese de Leiria-Fatima)
'" '" C) CATEQUESE: DIOCESE DE LE.IRIA-FÁ TIMA - 2001 1 2002
2. Dados Estatísticos catequlstas
Catequlzandos
Vigararias � I 50" Idades (31 FOfflIlI<;aO
\��o�� \'3' .",," ",,'< z �
,�&<' Totais .' Totais < " 16·25 2&-35 "., 46·55 . " '" C. Geral 0'''.
Batalha 6 1310 794 2104 40 262 302 5 101 56 56 42 40 132 1 22
Colmeias 10 1031 692 1723 53 162 215 10 87 67 44 33 20 103 3 5
Fátima 4 1511 872 2383 31 237 268 - 87 95 74 53 54 172 27 12
Leiria 8 2406 1372 3778 99 372 471 10 173 78 80 63 68 224 15 23
Marinha Grande 3 1843 900 2743 104 330 434 2 108 84 62 63 - 286 3 -Milagres 8 1559 907 2486 76 257 333 1 137 72 49 44 30 188 5 25
Monte Real 8 1243 824 2067 80 231 311 17 44 50 44 34 1 6 130 1 4
Ourém 1 3 1842 870 2712 58 290 348 18 130 49 58 56 49 155 9 7
Porto de Mós 1 2 1288 762 2050 38 263 301 - 121 53 57 45 26 99 9 1
Totais 72 14033 7993 22026 579 2404 2983 63 988 604 524 433 303 1489 73 99
% - 63,7% 36,3% - 19,4% 80,6% - 2,2% 33% 20,2% 17,6% 14,5% 10,2% 50% 2,4% 3,3%
Notas: ( 1 ) Vigararia de Monte Real: uma paróquia não respondeu ao inquérito. (2) Vigararia de Porto de Mós: duas paróquias não responderam ao inquérito. (3) Porque 5 paróquias não responderam a esle ilem, ele não coincide com o número tolal de catequistas.
Levantamento da Realidade catequética - 2001/2002 (Diocese de Leiria-Fátima)
Total Nenhum
155 147
1 1 1 104
211 57
262 209
289 145
218 1 15
135 176
171 177
109 192
1661 1322
55,7% 44,3%
lO lO "
CATEQUESE: DIOCESE DE LEIRIA-FÁTIMA - 2001 / 2002
3. Materiais Didácticos
M.lde Catecismo Material apoio Vigararias
Paróquias ". "'" HI respollcleu Se nao porq"e •• "" Algllm "',espand""
Batalha 6 5 1 � - Prog. próprio 4 1 1 -Colmeias 10 10 - - - 7 3 - -Fátima 4 4 - - - 4 - - -Leiria 8 8 - - - 7 - 1 -Marinha Grande 3 2 , " - Prego próprio 3 - - -Milagres 8 8 - - - 8 - - -Monte Real ( 1 ) 8 7 - 1 - 5 - 2 1
I Ourém 13 10 2 1 falta de conteOOo 9 3 1 -Porto de Mós (2) 12 10 - 2 - 9 1 - 2 Totais 72 64 4 4 - 56 8 5 3
% - 89,9% 5.6% 5,6% - 77,8% 11,1% 6,9% 4,.2%
I Notas: ( 1 ) Vigararia de Monle Real. Uma paróquia não respondeu ao inquérito. (2) Vigararia de Porto de Mós. Duas paróquias nao responderam ao inquérito.
(3) 56n0 9.2e 1 0.2 ano ..
Levantamento da Realidade catequética - 2001/2002 (Diocese de leiria-Fátima)
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2 4
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2 26
36,1%
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I I
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CATEQUESE: DIOCESE DE LEIRIA-FÁTIMA - 2001 / 2002
4. Reuniões de Catequistas
H.lele -- Conle\klos Vigararias P.Oquias "- "-Quinun .. ..... Blmesnl Trimeslf'l � ......... ""- .- _ . .-
Batalha 6 - 5 I - - - I 5
Colmeias 1 0 I 5 2 I I 2 3 4
Fátima 4 - 2 - 2 - - I 3
Leiria 8 I 6 - I - I - 7
Marinha Grande 3 - 6 2 - - - - 8
Milagres 8 - 2 I - - I I I
Monte Real (1) 8 - 5 2 - I I 3 3
Ourém 1 3 - 2 4 4 3 I 5 5 Porto de Mós (2) 12 - 4 I 5 2 2 - 8
Totais 72 2 37 13 13 7 8 14 44
% - 2,8% 51,4% 18,1% 18,1% 9,7% 11,1% 19,4% 61,1%
Notas: ( 1 ) Vigararia de Monte Real: uma paróquia não respondeu ao inquérito. (2) Vigararia de Porto de Mós. Duas paróquias não responderam ao inquérito.
Levantamento da Realidade catequética - 2001/2002 (Diocese de Leiria-Fátima)
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8,3%
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CATEQUESE: DIOCESE DE LEIRIA-FATIMA - 2001 / 2002
5. Catequese / Família / Comunidade
F�·se �9açao: C.tequese e Pais Faz-H ligaçao: Catequeosl e Comunidade
Vigararias N.lde IntetesseclaQOlTlJni(I!I(Ie Festas nas Minas domniciJÕs
Par6qulu C'" Visitas Folhas Panicip.
AeunlOes ,,,,,,,, ,�W � "" d e Pais c.ateq. Filllos "'" "'" .... ... ""' .... ''''� w,
Batalha 6 6 6 5 I 5 2 I 3 2 - 5 - I -
Colmeias 10 7 8 7 - 6 4 5 I 2 2 8 - I I Fátima 4 4 4 3 I 2 I 3 - I - 2 I I -
Leiria 8 8 8 8 I 8 2 6 2 - - 7 - I -
Marinha Grande 3 2 3 3 I 3 - I - 2 - 3 - - -
Milagres 8 6 7 7 3 8 5 7 I - - 7 - I -
Monte Real 8 6 5 5 I 7 4 5 I I I 5 - 2 I Ourém 13 8 6 8 I 9 I 5 3 2 3 4 5 I 3 Porto de Mós 12 9 7 6 - 6 3 5 4 I 2 6 3 I 2
Totais 72 56 54 52 9 54 22 38 15 I I 8 47 9 9 7
% - 77,8% 75,0% 72,20/0 12,5% 15,0% 30,6% 52,8% 20,8% 15,3% 11,1% 65,3% 12,5% 12,50/. 9,7%
Notas: (1) Vigararia de Monte Real: uma paróquia nao respondeu ao inquérito.
(2) Vigararia de Porto de Mós. Duas paróquias não responderam ao inquérito.
levantamento da Realidade catequética - 2001/2002 (Diocese de Leiria-Fátima)
., c. o CATEQUESE: DIOCESE DE LEIRIA-FÁTIMA - 2001 I 2002
5. Catequese / Família / Comun idade
5.2 - Que colaboração se pede aos pais
Ajuda na formação dos filhos: testemunho cristão, exemplo, interesse, empenho e acompanhamento.
Participação nas festas/celebrações dos vários anos de catequese.
Acompanhamento e participação na Missa dominical.
Participação nas catequeses dos filhos.
Participação e colaboração activa na preparação das festas de catequese.
Apoio, diálogo e ajuda aos filhos e aos catequistas.
Participação nas reuniões.
Mais interesse pela catequese.
Que não dificultem a participação das crianças na catequese e na Missa.
Organização da catequese.
Apoio moral e logístico.
Reunião trimestral.
Que sejam catequistas.
Ajuda monetária.
Presença e participação em todas as actividades organizadas: campanhas propostas, passeios . .
Levantamento da Realidade catequétlca - 2001/2002 (Diocese d e Leiria-Fátima)
18 14 1 1 7 6 5 4 3 2 1 1 1 1 1 1
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CATEQUESE: DIOCESE DE LEIRIA-FÁTIMA - 2001 1 2002
5. Catequese / Família / Comunidade
5.5 - Outras acções para interessar a comunidade
Festas da catequese, de abertura e encerramento festivo. Campanhas: Advento, Natal, Quaresma. Festas litúrgicas: Natal , Páscoa. Missa mensal animada pelas crianças da catequese. Catequese de adultos e encontros com os pais. Dia do magusto. Participação: festas da comunidade, Via Sacra. Homilias às crianças nas missas, em alguns domingos. Convívios, passeios . . . Dia paroquial d a Catequese. Exposição de trabalhos. Caminhadas. celebrações campais. campanhas. visita aos doentes . . . CelebraÇÕes, visitas e Instituições. Informar bem a comunidade. Semana Nacional de Educação Cristã com sensibilização a partir da Escola. Entreqa das campanhas, celebracões oom crianças. Incentivar cada Centro. Aproveitar todas as acções da comunidade. Pereqrinação a Fátima. Assinalam·se datas festivas: Dia da Mãe, do Pai, 2 de Fevereiro, dia da Misericórdia, 1 3 de Maio, acções de solidariedade. Jornadas juvenis.
levantamento da Realidade catequétlca - 2001/2002 (Diocese de leiria·Fátima)
S 6 6 4 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
.,,, CO ' lO , , I
-. -I CATEQUESE: DIOCESE D E LEIRIA-FÁTIMA - 2001 / 2002
6. A Catequese na vida • Vivência dos eatequizan(\O$ ParlJcipaç30 na Comunidade
� Vigararias ii Na vida Na lamilia ..... """""� ..... Renovou a catequese
. 'm '" ,OO� ., .. "'" """'" ... 'm """'" .. 'm ",," 00 .. 'm .., """00 .. 'm '" """'" .. z Batalha 6 - - 6 - - - 6 - 2 4 - 1 5 - - 1 5 - 1 3 2 -
Colmeias 10 1 - 8 . , - - 9 1 5 4 1 4 5 1 1 1 6 2 - 2 7 1
Fátima 4 1 - 3 - - - 3 1 2 2 - 1 3 - 1 2 1 - 1 - 3 -
Leiria 8 1 1 6 - 1 - 7 - - 8 - 2 6 - 1 - 7 - - 3 5 -
Marinha Grande 3 - - 3 - - - 3 - 2 1 - 1 2 - - - 3 - - 1 2 -
Milagres 8 2 - 6 - 1 - 7 - 4 4 - 3 5 - 2 - 6 - 1 3 4 -
Monte Real (1) 8 - - 7 1 - 2 5 1 5 2 1 4 3 1 1 3 3 1 - 2 5 1 Ourém 13 3 - 7 3 1 - 9 3 8 2 3 4 6 3 1 1 8 3 1 2 7 3 Porto de Mós (2) 12 3 - 7 2 3 - 7 2 6 4 2 4 6 2 3 4 3 2 - 2 8 2 Totais 72 1 1 1 53 7 6 2 56 8 34 31 7 " 41 7 10 12 42 8 4 18 43 7
% - 15,30/0 1,4% 73,6% 9,7% 8,3'1\ 2,8% n,,,," 11,1% 47,2% 43,1% 9,7% 33,3'1\ 56,9'1\ 9,7% 13,9% 16,7% 5S,3% 11,1% 5,,,," 25,0% 59,7% 9,7%
Notas: ( 1 ) Vigararia de Monte Real: uma paróquia não respondeu ao inquérito. (2) Vigararia de Porto de Mós. Duas paróquias não responderam ao inquérito.
levantamento da Realidade catequética - 2001/2002 (Diocese de Leiria-Fátima)
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CATEQUESE: DIOCESE DE LEIRIA-FÁTIMA - 2001 / 2002
7. Organização Vicarial
Moo ele EAlstl!equipa Se e.1518, prHlI HfYlço é necessVIlI para renovar Vigararias PlrOquÍilS Sim "'" W. "" "" ... = "" .m ... -
Batalha 6 - 6 - - - - 6 2 1 1
Colmeias 10 8 1 1 8 - - 2 2 - -
Fátima 4 - 4 - - - - 4 2 - -
Leiria 8 8 - - 8 - - - 1 - -
Marinha Grande 3 3 - - - - 2 1 - - -
Milagres 8 8 - - 4 2 1 1 - 1 -
Monte Real ( 1 ) 8 2 4 2 - - 2 6 3 2 1 Ourém 13 2 4 7 2 - - 1 1 3 1 1 Porto de Mós (2) 12 - 10 3 - - - 12 7 1 1 Totais 72 31 29 13 22 2 5 43 20 6 4
% - 43,1% 40,3% 18,1% 30,6% 2,81\ 6,9% 59,7% 271'% 8,3% 5,6%
Notas: ( 1 ) Vigararia de Monte Real: uma paróquia não respondeu ao inquérito.
(2) Vigararia de Porto de Mós. Duas paróquias nao responderam ao inquérito.
Levantamento da Realidade catequética - 2001/2002 (Diocese de leiria-Fátima) . _-- ---
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3
7
1
8
3 41
56,9%
., � CATEQUESE: DIOCESE DE LEIRIA-FÁTIMA - 2001 f 2002
8. O que deveria m udar na Catequese Nfvel Paroquial Nível Diocesano Nacional
Mais e meilor fOfmação dos cateQJislas 22 Mais formação e ocompanhamento dos calequistas 7 RevisàJ, reestruturação e octualiza;ão de catecismos 38 Mais part� e interesse dos Pais 9 Estabelecer unidade ClJanto aos anos de ca\tqJese 5 Catecismos mais acessíl'€is 5 T eslemunho e empenho dos ca!eqJisIas 4 Descentralização de algumas <dividades 3 Reduzi os anos de cateQ,Jese 4 Maior interesse daComunK:lOOe ParOQ.lial 4 Estabelecer unOOde CJlanlo a recep:;ão dos Saaamentos , Revisão e ocIualização de material de � , lJ;ja;ão entre a catequese e a famITia 3 Formação masi a:::essivel para os cateqJisIas , Promo�er a inter�igação ootre a catequese e RMRC , Envolvimento dos pais na catequese 3 Descentralizaçà:l da Escola de CateqJistas , Catequese centrada em Cristo e SlIa experiêflda 1 Meih"es � I instalaQ)es 3 Actualização dos Cursos de Iniciação , Mais iniciativas para adolescentes 1 Melhor material ddádico 3 Afxlio mais eficaz às ParóqJias , Retiros 1 Mais cateqJislas , FormI:U eQJipas de formação para catequistas de adolescentes , Catecismos rom inOC<ção de octividades 1 Intercâmbio entre os Centros de Ca!e�ese , menos anos de Catequese , Conteúdos ClJe resp::lOdam às i1QJietaçõe$ dos sOOIescenles 1 Coerência entre a catequese e prática dominCal , Apostar na catequese para pais 1 r €r em conta as reaidades - fX)UCaS crianças 1 Mais <4»iO aos cateqlJistas 1 Cursos mais práticos e vivenciais 1 Diversos catecismos 1 Mais união e áá1og:l entre os catequistas 1 Propostas concretas para vivência da Eucaristia , FOImas de cativar as Icfnilias 1 Me!h()( ap'oveitamento e motivação para o que já existe 1 Responsabilizar os pais e os cat�is'.as 1 Mais formação de catequistas de OOoIescentes 1 Maior coota::to com os Centros 1 Mais resçonsáveis para a,ooiar as paréquias 1 Maior :nj:) 00 Pároco 1 Mais nmximidade do Secretar� 1 Critérios de matrícula 00s cateruizandos 1 Mais comunacio e niciativas 1 CeleI:rações E�isticas melhorocias 1 Um Secre!ariaOO mais dioãmi::o 1 Cativar iovens e casais para a cateqJese 1 CumOOmento uniforme das normas IiccesaMS 1 Grup::l$ mais----;;;:;-enos 1 FOITl1ar mais fOlll1aoores de Ol.tequistas 1 Haver Secretariado Paroouial 1 Mais intervençà:l nas mm VlCariais 1 1 ,lComunhoo -e;;; ex� OOs----;;-ais 1 Mais material de----;;;; 1
�redivas mais cooae� e flexweís 1 Levantamento da Realidade catequética Jomallnbmativo 1 - 2001/2002 (Diocese de Leiria-Fátima)
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CATEQUESE: DIOCESE DE LEIRIA-FÁTIMA - 2001 / 2002
9. Que n ecessidades, urgências e mudanças propõe Catecismos renovados
Maior ligação: catequese vida de fé na comunidade
Mais e melhOl' formação de catequislas e pais
Empenho, testemunho, disponibilidade e exemplo dos calequistas
Formação doutrinal, espiritual e moral dos catequistas com maior prOfundidade e exigência
Mais encontros de oração
ACQ5es que envolvam catequizandos, catyequislas, pais e comunidade
Mais envolvimento e interesse dos pais pela catequese
Fazer itinerário de vida de fé ao longo da catequese e promover o protagonismo das crianças e adolescentes
Mais motivação dos catequislas. Que sintam necessidade de formação
Eucaristias mais apelaUvas para maior participação dos pais
Investir na Pastoral da familia para que os pais não se demitam da missão e as crianças tenham apoio e testemunho
Maior presença dos padres e formação com o Pároco
Urgência de novos conteúdos e nova metodoiogia para adolescentes
Apostar em animadores de jovens sem desperdiçar boas vontades
Apetrechar as paróquias oom material didáctico
Mais acções desenvotvidas pela equipa diocesana Empenho na catequese de adultos
Enriquecer a formação moral e cristã em colaboração proxima, oom as aulas de Moral
Rever a oportunidade do Crisma aos 16 anos
Perlsar em situações onde há poucas crianças
Retiros para adolescentes e ;ovens
Regulamento da Catequese a propor à Diocese
Suscitar nos mensageiros maior entusiasmo pela pessoa de Jesus Cristo
Levantamento da Realidade catequética - 2001/2002 (Diocese de Leiria-Fátima)
17 11 11 7 7 , 5 4 3 3 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1
1
1 1
LEVANTAMENTO DA REALIDADE CATEQUÉTICA - 2001-2002
REFLEXÃO A FAZER NAS VIGARARIAS Introdução O presente inquérito foi feito para ajudar a ler a realidade da catequese em to
da a diocese de Leiria-Fátima e consequentemente ajudar as comunidades a renová-la. Partindo dos dados apresentados e melhorando a catequese faremos dela uma educação da fé. O Secretariado Diocesano da Catequese lança esse desafio às Vigararias, com este esquema para a sua reflexão, na certeza de que é possivel melhorar. Não pretende dar respostas a ninguém, mas dar um contributo eficaz, particularmente aos padres e catequistas, que têm um papel fundamental neste processo.
1 - Organização paroquial da catequese -gráfico 1 1 .1 - São já 64% as paróquias que têm o Secretariado Paroquial da Catequese,
mas 36% ainda não o têm. Se não o tem, qual a razão? Como criá-lo? O Secretariado Paroquial exprime e efectiva a corresponsabilidade e dá quali
dade à catequese. 1.2 - Os Bispos portugueses, em Abril de 1988, aprovaram os dez anos de cate
quese. Mas a questão é sobretudo conseguir dar sequência à formação já iniciada, nos momentos em que ela é mais necessária, isto é, na adolescência e najuventude. O que podemos melhorar neste sector da catequese?
1.3 - Sendo possível, parece ser útil criar uniformidade nas celebrações principais: Primeira Comunhão, Profissão de Fé e Crisma.
Sugerimos que se aprofundem as razões pastorais e, sendo possível, se dêem passos nesse sentido.
2 - Dados estatísticos - gráfico 2 2.1 - Alguns catequistas com 15 anos e menos podem não ter maturidade sufi
ciente para fazer catequese. 2.2 - São muitos os catequistas na diocese que ainda não têm formação especí
fica. Como está a nossa Vigararia? Nas paróquias estão a fazer-se todos os possíveis para responder a este problema?
3 - Materiais didácticos -gráfico 3 3.1 - A não utilização dos catecismos pode significar uma catequese sem nexo
e fora dum itinerário de vida e de fé, sobretudo quando não há um verdadeiro plano de pastoral paroquial.
3.2 - Os catecismos e o material de apoio, mesmo precisando duma renovação urgente, ajudam a preparar bem as catequeses. O estudo e a pedagogia dos catequig... tas é o mais importante.
3.3 - Como estamos a preparar a catequese que fazemos?
4 - Reunião de catequistas -gráfico 4 Sem reunião de catequistas não se pode fazer comunhão na catequese nem de
bater os problemas reais. 4.1-Quanto mais frequentes e melhor preparadas forem as reuniões, mais qua
lidade terá a catequese. 4.2 - A participação dos catequistas nas reuniões será tanto mais positiva quan
to bem preparada.
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LEVANTAMENTO DA REALIDADE CATEQUÉTICA - 2001-2002
4.3 -Há que dar prioridade à formação: "a formação não cansa, mas entusiasma!" 4.4 - As reuniões são espaços de informações/partilha, formação e oração. 4.5 - Que qualidade têm as nossas reuniões? O que podemos melhorar?
5 - Catequese I Família I Comunidade -gráfico 5 5.1 - Deve reflectir-se sobre o que dizem os catequistas no inquérito, nomea
damente quanto ao seguinte: • Não pode haver verdadeira catequese sem a família, sobretudo sem os pais. • Devem os catequistas tomar iniciativas, se possível com o apoio do Secreta
riado, que visem a colaboração dos pais. • A catequese melhorará se houver na paróquia uma Pastoral Familiar orga
nizada. 5.2 - Pois que a catequese é de toda a comunidade, há que descobrir formas de
maior conhecimento e colaboração. 5.3 - Há que definir formas de acção neste campo muito vasto.
6 - A catequese na vida -gráfico 6 6.1 - Tentar descobrir o porquê da pouca vivência cristã dos catequizandos da
nossa comunidade. 6.2 - A vida sacramental e em especial a participação na Eucaristia é o princi
pal termómetro da vida cristã e por isso da seriedade da catequese. Como formar os catequizandos neste sentido?
6.3 - Os catequizandos devem ser iniciados na prática da caridade cristã. Como inseri-los nas acções sócio--caritativas, fomentando o seu protagonismo e capacidade criativa?
6.4 - A catequese e a sua séria renovação foram preocupação central do Sínodo. Mas parece que não ajudou muito? Procurar as razões.
6.5 - O Crisma é a confirmação na Fé e num Cristianismo adulto. Que podemos deduzir daqui com vista à preparação deste Sacramento? E ao acompanhamento dos crismados? O que há a melhorar?
7 - Organização Vicarial -gráfico 7 Reflicta sobre os aspectos concretos em que a Equipa Vicarial pode ser útil e aju
dar as paróquias. Se não existe na nossa Vigararia, o que fazer para a criar?
8 - O que deveria mudar ou melhorar na catequese da paróquia? -gráfico 8
Cada paróquia deve tirar as conclusões que lhe dizem respeito e assumir o trabalho pastoral a fazer.
O mesmo deve fazer o Secretariado Diocesano.
9 - Necessidades, urgências, mudanças -gráfico 9 Cada paróquia deve dar seguimento às urgências apresentadas.
NB: Não esqueças, caro catequista, que a renovação e a melhoria da catequese e da vivência da fé, na tua comunidade, depende muito de ti; se pouco fizeres para isso, não tens o direito de criticar os outros ou fazer-lhes exigências.
O SDECIA
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ÍNDICE GERAL
Ano X • N'!! 28 • Janeiro-Abril 2002
Actos Episcopais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Autarcas da Diocese em Oração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
71." Peregrinação Diocesana a Fátima e encerramento do IV Sínodo Diocesano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Carta Pastoral da Promulgação do IV Sínodo . . . . . . . . . . 15
Vida Eclesial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
O Dalai Lama em Fátima . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Conselho Presbiteral da Diocese de Leiria-Fátima . . . . . . 25
Conselho Pontifício da Pastoral da Saúde . . . . . . . . . . . . . 27 Cristianismo e Cultura: Um futuro (em) aberto . . . . . . . . 29
O Sacramento da Confirmação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
Crismas nos meeses de Maio-Setembro . . . . . . . . . . . . . . . 79
Ano X • N'!! 29 • Maio-Agosto 2001
Linhas de Acção Pastoral para 2002 / 2003 . . . . . . . . . . . . . . . 83
Mensagem Episcopal aos Catequistas de Leiria-Fátima. . . . . 86
Reunião de Deputados da Diocese . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
Mensagem do Sr. Bispo aos Advogados . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93
Vida Eclesial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . • . . . . . . 95
Nomeações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102
Homilia do Sr. Bispo na Eucaristia da Peregrinação do dia 13 de Abril em Fátima. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103
Peregrinação Aniversária a Fátima . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105
Elementos do Censo sobre a Prática Dominical . . . . . . . . . . . . 107
"A Missão e Anúncio e Perdão" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113
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Pressinto o Sopro do Espírito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119
Jornadas sobre Medicinas Não Convencionais . . . . . . . . . . . . 129
Fundação Arca da Aliança. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . 130
Fundo Económico Diocesano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131
Santuário de Fátima (contas referentes ao ano 2001). . . . . . . 133
Retiros do Clero em Fátima . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135
Museus na Diocese. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137
População residente no concelho de Leiria. . . . . . . . . . . . . . . . 138
O Sacramento da Penitência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 139
O Santuário de Fátima . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149
Ofertórios Diocesanos no Ano 2001. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155
Ano X · N.Q 30 · Setembro-Dezembro 2002
Actos Episcopais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 163
Exposição de Arte Sacra na Igreja de S. Pedro . . . . . . . . . . . . 165
A Diocese quer preservar o seu Património Cultural . . . . . . . 168
Escola de Formação Teológica de Leigos . . . . . . . . . . . . . . . . . 171
Relatórios de Actividades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 187
Fátima em foco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 196
Homenagem da Freguesia de Matas ao Padre Manuel Simões Bento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 198
Casa Diocesana do Clero de Leiria-Fátima (Estatutos) . . . . . 199
Mensagem do Natal 2002 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 215
Ano do Rosário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 217
Vida Eclesial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . 219
CD do IV Sínodo de Leiria-Fátima . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 223
Levantamento da realidade catequética (Leiria-Fátima 2001--2002). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 224
Índice Geral . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 238
__________________________________________ 239
LEIRIA-FÁTIMA, publicação quadrimestral, que arquiva decretos e provisões, divulga critérios e normas de acção pastoral e recorda etapas importantes da vida da Diocese.
Impresso na GRÁFICA DE LEIRIA
Depósito Legal Ng 64587/93
240 ________________________________________ __