Post on 09-Nov-2018
Tecnicas mamograficas
MAMOGRAFIA
HISTÓRICO
Instituto Brasileiro de controle de Câncer (IBCC), em 1971, eles trouxeram o primeiro mamógrafo para o Brasil, equipamento que
protagonizou uma das maiores conquistas da mastologia no país.
1º Aparelho
Aparelho GE Senographe 600T
Aparelho
Recursos do painel
Recurso do aparelho
MÉTODOS DE LOCALIZAÇÃO
ANATOMIA E FISIOLOGIADA MAMA
Processadoramanutenção
Mensal– Lavagem completa
Quinzenal– Lavagem parcial (avaliar)
Semanal– Rolo e cuba de água
Processadoramanutenção
Diário– Ao ligar → temperatura ideal → 33º a 35º C
– Confirmar temperatura do revelador
– Limpar a bandeja
– Passar algumas películas
– Tempo de revelação 3 a 5– Ideal,exclusiva para a mamografia, esvaziar no final do
dia o tanque da água.
CONTROLE DE QUALIDADE
Processadora : Ideal,exclusiva para a mamografia, esvaziar no final do dia o tanque da água.Temperatura ideal : 33º a 35º CTempo de revelação 3 a 5
minutos
Chassis
Mensal– Limpeza completa
Semanal– Limpeza parcial
Diária– Abrir verificar limpeza
Chassis
NUMERAR OS CHASSIS
OBSERVAR O LADO DE ABERTURA
Mamografia - Preparo
– Não aplicar TALCO, DESODORANTE ouQUALQUER TIPO DE CREME, em mamasou axilas no dia do exame.
– Trazer Exames anteriores.
Mamografia - Pedido original– Observar tipo de exame;– Observar resumo cliníco
Anamnese– Idade– Fuma ?– Amamentação ?– Anticoncepcional ?
Menopausa ? Antecendentes familiar ? Antecendentes pessoal ? Queixas ?
Alta qualidade mamográfica arte de posicionarciência de produzir imagem
Mamografia de rastreamento em população assintomáticaCrânio-caudal (CC)Oblíquo-médio-lateral (OML)
Essas projeções são comumente referidas como projeçõesmamográficas padrões.Incidências complementares são muitas vezes necessáriaspara elucidar dúvidas.
POSICIONAMENTOS
Projeções Mamográficas Padrões
POSICIONAMENTOS
CRANIO CAUDAL - CCA mama é projetada com o feixe de raios-x indo da cabeça em direção aos pés.Toma-seo cuidado de tracioná-la para que não seja excluida nenhuma
região.Como a mama possui uma certa mobilidade em relação à caixa toracica,devemos lançar mão desse recurso para um melhor posicionamento
em CC. A radiografia com a mama na posição relaxada não possibilita um bom posicionamento. deve-se suspender a mama até o seu
ponto de mobilidade máxima, levando o chassis até o vertice da mama com a parede do
abdômen (sulco-inframamário)e, dai, tracioná-la.
A mama é puxada para frente, centralmente ao chassi, com o mamilo
posicionado de perfil.O braço do lado examinado está relaxado, e o ombro fica fora do
campo. A cabeça é girada para o lado oposto
ao estudado.Rugas e dobras na mama devem ser alisadas, e a compressão aplicada até
que a mama esteja tensa.O marcador e a identificação da
paciente são sempre colocados na face axilar.
POSICIONAMENTOS
A altura do chassi é determinada pela elevação da mama até atingir um ângulo de 90° em relação à parede torácica. O
chassi ficará no nível dos limites superiores da prega
inframamária.Tamanho do filme - 18 x 24 cm , em sentido transversal, ou 24 x 30
cm, também em sentido transversal25 a 28 kVp
Proteção Colocar avental de chumbo na cintura
Posição do Paciente Ortostática; se não for possível, sentada
CRANIO CAUDAL
PosicionamentoNormal
CCD
CCE
Imagem
CRÂNIO CAUDAL
Fatores TécnicosTamanho do filme - 18 x 24 cm,. em sentido transversal, ou 24 x 30 cm , em sentido
transversal. Grade móvel. 25 a 28 kVpProteção Colocar avental de chumbo na cintura
Posição do Paciente Ortostática; se não for possível, sentadaPosição da Parte:
O tubo e o chassi permanecem em ângulo reto entre si; o RC é angulado em cerca de 45°. O RC entra na mama medialmente, perpendicular ao músculo peitoral da
paciente. Para mulheres corpulentas, com mamas grandes, o ângulo deve ser de 40º a 60° a partir do eixo vertical. Para mulheres magras, com mamas pequenas, o ângulo
deve ser de 60 a 70° a partir do eixo vertical.
MÉDIO LATERAL OBLIQUA - MLO
A mama é projetada com o feixe de raios x indo da região medial para a lateral oblíqua. A angulação do tubo de raios x pode variar de 45 à 60 graus de acordo com o eixo da mama da paciente na sua caixa torácica,
ou seja, de acordo com o biótipo de cada paciente. A técnica em radiologia encontrará dificuldades para executar o
posicionamento no caso de angulações incorretas, pois surgirão problemas como dobras de pele ou exclusão
de áreas importantes ao exame. Após a escolha da angulação do equipamento, deve-se escolher
o ponto onde devera ser colocado o canto do bucky.
MEDIO LATERAL OBLIQUA- MLO
Imagem
Projeções Mamográficas complementares
POSICIONAMENTOS
Compressão seletivaA compressão seletiva é usada com ou sem ampliação. É feita usando-se um compressor pequeno, que pode ser quadrado ou redondo. Esse compressor tem por finalidade dissociar estruturas que possam estar causando dúvidas, como, por exemplo, uma densidade assimétrica. Cabe lembrar que a compressão seletiva pode ser realizada em qualquer projeção: CC, MLO
Magnificação com compressão seletiva
Quando em algumas das incidências da rotina básica aparecer imagem suspeita (microcalcificação, densidade assimétrica ou imagem nodular), é necessário fazer uma radiografia com magnificação (ampliação) e compressão seletiva.Magnificação com compressão seletiva. Observe o acessório de magnificação, que faz com que aumente a distância objeto-filme. Quanto maior for a distância objeto-filme, maior será o fator de ampliação da imagem mamografica.
Incidência crânio-caudal exageradacoTodo o parênquima precisa ser visualizado na incidência crânio-caudal. Quando isso não acontece, ou quando houver suspeita de nódulo em região lateral da mama, deve-se proceder à radiografia crânio-caudalexagerada. O tubo de raios X deve ser agulado cerca de 5 graus, elevando-se o chassis de modo que a porção lateral da mama fique elevada e o corpo da paciente é girado a fim de que a porção lateral da mama seja radiografada.As áreas cinzas mostram as regiões que deixam de ser visibilizadas nas incidências em crânio-caudal ou em crânio-caudal exageradaPaciente posicionada em incidência crânio-caudalexagerada, onde o tubo deve ser angulado cerca de 5 graus, erguendo o lado referente à mama que será radiografada.Posicionar a paciente como em uma radiografia crânio-caudal, girando o corpo da paciente, de modo que a região lateral da mama possa ser tracionada e radiografada.
Incidência CleavageEsta incidência tem por finalidade radiografar a parte medial da mama. Este posicionamento é feito tracionando-se as duas mamas em conjunto. Dessa forma pode-se radiografar a região medial que, na incidência crânio-caudal, não é visibilizada.
Para facilitar a execução do posicionamento, a técnica pode ser colocada atrás da paciente e, com as duas mãos, tracionar as duas mamas
Vemos a mama esquerda posicionada. Note que, para que seja possível usar a técnica automática do equipamento, a região medial da mama que se está radiografando deve estar sobre a célula foto-elétrica 1.
Célula foto-elétrica posicionada no espaço entre as duas mamas (note a "meia-lua"). Neste caso, não será possível usar a técnica automática do equipamento e, sim, a técnica manual, pois o equipamento selecionará parâmetros técnicos para o ar
Incidência "rolada"Esta incidência tem por finalidade desfazer imagens suspeitas que possam ter sido "criadas" pela somatória de duas ou mais estruturas, assim, a incidência "rolada" poderá ser útil para dissociar as imagens. A mama é posicionada em projeção crânio-caudal e "rolada" para a direita ou para a esquerda e, após isso, é efetuada a compressão.
Observe que, neste caso, as estruturas que se encontram na região superior da mama se projetarão na região medial do filme e as estruturas que se encontram na região inferior da mama se projetarão na região lateral do filme.
Para efeito didático, foram colocados dois marcadores, um acima do mamilo e outro abaixo.
Incidência "rolada"
Sem se mexer nos marcadores, foi feito o rolamento da mama, de modo que a região superior foi deslocada medialmente e a região inferior, lateralmente.
Após o "rolamento" da mama é feita a compressão e, em seguida, a radiografia sem os marcadores metálicos.
Incidência em perfil com o tubo em 90ºSe na incidências básicas (CC e MLO) forem vistas calcificações puntiformes e esparsas, bilateralmente, sugere-se realizar a incidência em perfil, com o tubo angulado em 90 graus e com ampliação, na tentativa de se caracterizar a formação de imagens típicas de "meia-lua", chamada de tea cup (xícara de chá ou leite de cálcio).É possível executar incidências em perfil absoluto (90 graus), em projeções médio-lateral e látero-medial.
Médio-lateral - o feixe de raios X vai da região medial para a lateral e o bucky fica posicionado na região lateral da paciente.
Látero-medial - o feixe de raios X vai da região lateral para a medial e o bucky fica posicionado na região medial da paciente.
Incidências em perfil e ampliaçãoQuando se desejar um maior detalhadamento da imagem, pode-se fazer a incidência em perfil com ampliação.
Emprega-se o mesmo sistema da incidência em perfil com o tubo em 90 graus, porém, aumenta-se a distância foco-filme para que haja a ampliação (magnificação).
Incidência axilarEsta incidência pode ser útil quando há suspeita de nódulo em região axilar e que não pode ser visibilizada na incidência MLO. O tubo de raios X é angulado em 45 graus. A região da axila e a superior do braço são colocadas sobre o bucky, de modo que a parte posterior do braço da paciente fique quase debruçada. Neste caso não se deve preocupar com a mama, mas somente com a região axilar.
Paciente posicionada em incidência axilar
Incidência de "Cleópatra"Esta incidência tem por finalidade esclarecer imagens duvidosas que possam ter se apresentado na incidência MLO, como por exemplo, tentar desfazer densidade assimétrica no quadrante súpero-lateral quando há suspeita de superposição de estruturas.
A paciente é posicionada de modo que seu corpo fique inclinado, assemelhando-se à posição de Cleópatra deitada sobre o divã (dai o nome da incidência). Caso seja necessário, o buckypode ser angulado de 5 a 15 graus para facilitar o posicionamento de pacientes com menor mobilidade de corpo. A mama é comprimida de forma a enfatizar a região lateral.
A incidência de "Cleópatra".
Exame de mamas com implante de silicone (prótese) – Manobra de Eklund
Para se radiografar mamas com implante de silicone, não se pode usar a célula fotoelétrica pois, devido à alta densidade do silicone, o sistema automático do aparelho elegerá uma técnica muito alta e a radiografia ficará muito escura, com o padrão fora do esperado. A mama com implante de silicone, deve ser avaliada de duas formas: tracionando todo o conjunto (mama + prótese) e em manobra de Eklund (ou manobra de mobilização), quando não há restrição para tal procedimento.
As restrições para se fazer a manobra de Eklund são:
•próteses endurecidas;* próteses aderidas ao parênquima mamário;* próteses com paredes abauladas ou onduladas;* áreas irregulares na parede da prótese.
ATENÇÃOCaso haja impedimento de se realizar manobra de Eklund em uma das mamas, não fazer em nenhuma mama da paciente.
Exame de mamas com implante de silicone (prótese) – Manobra de Eklund
Posicionamento da mama com a prótese, tracionando todo o conjunto (mama + prótese). Esta radiografia tem por finalidade estudar a mama e, principalmente, a parede da prótese.
Manobra de Eklund (1° passo) - Com uma das mãos deve-se tracionar somente a mama e, com a outra, massagear a prótese para que esta saia do campo da radiografia
Exame de mamas com implante de silicone (prótese) – Manobra de Eklund
Manobra de Eklund (2° passo) -Somente a mama deve ser comprimida e a prótese retirada para fora do campo de radiografia
Manobra de Eklund (3° passo) - A compressão é concluida e o resultado final será uma radiografia onde somente a mama é visualizada.