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MANUAL DEORIENTAÇÃOAO PACIENTE

Manual de orientação ao paciente.

ÍNDICE

APRESENTAÇÃO .............................................................................................................. 02O QUE É QUIMIOTERAPIA. SUAS FINALIDADES E SEUS EFEITOS COLATERAIS ........... 03Efeitos colaterais .............................................................................................................. 04Dúvidas mais frequentes .................................................................................................. 04Toda quimioterapia faz cair os cabelos?Todos os pacientes apresentarão enjôos e vômitos devido ao tratamento?Com qual frequência e por quanto tempo eu vou fazer quimioterapia?Posso tomar outros medicamentos durante o meu tratamento?Posso submeter-me a cirurgias ou procedimentos odontológicos durante o meu tratamento?Posso receber “vacinas” durante o meu tratamento?Durante a quimioterapia, o sistema imunológico (defesa do organismo) pode ficar prejudicado?Como saberei se estou com uma infecção?Há como evitar infecções?Dicas e cuidados nutricionais .......................................................................................... 06 Falta de apetite (Anorexia/Inapetência)Boca seca (Xerostomia)Náuseas e Vômitos (Êmese)Alteração de paladar (Disgeusia)Feridas na boca (Mucosite/Estomatite)DiarréiaIntestino Preso (Constipação)Dicas e cuidados de Enfermagem ..................................................................................... 09Dicas e cuidados de Farmácia .......................................................................................... 09Dicas e cuidados em Psico-oncologia .............................................................................. 10Situações Especiais ........................................................................................................... 12MulheresHomensNOÇÕES BÁSICAS DE RADIOTERAPIA ........................................................................... 14PLANTÃO CELULAR ........................................................................................................ 19DIREITOS DOS PACIENTES ONCOLÓGICOS ................................................................. 19Auxílio-doençaAposentadoria por invalidezPIS/PASEPFGTSImposto de RendaIPI, ICMS, IPVA e IOFREFERÊNCIAS E ENDEREÇOS ELETRÔNICOS SOBRE O ASSUNTO ................................ 21ANOTAÇÕES ................................................................................................................... 22TELEFONES ÚTEIS ........................................................................................................... 24

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Manual de orientação ao paciente.

O QUE É QUIMIOTERAPIA?SUAS FINALIDADES E SEUS EFEITOS COLATERAIS.

Quimioterapia é um tipo de tratamento do câncer que utiliza medicamentos (agentes

quimioterápicos), frequentemente chamados de “quimio” ou “aplicação”, que elimi-

nam preferencialmente as células em rápida multiplicação, como é o caso das célu-

las cancerígenas. Cada agente quimioterápico tem um diferente mecanismo de ação

sobre as células tumorais, e consequentemente, causa um perfil de efeitos colaterais

próprios.

A quimioterapia pode ser utilizada com diferentes finalidades: redução do tumor

para facilitar a cirurgia; prevenção das recaídas após cirurgia; aumento da eficácia

da radioterapia; eliminação completa do tumor e, controle do tumor e seus sintomas.

De acordo com o tipo de câncer, finalidade do tratamento e características de cada

paciente, podem ser utilizados esquemas terapêuticos diferentes, com uso de drogas

isoladas ou em combinação, por diferentes vias de administração: intravenosa (pela

veia), oral (pela boca), intramuscular (pelo músculo) ou subcutânea (debaixo da pele).

A maioria dos quimioterápicos são administrados por via intravenosa, sem necessida-

de de internação hospitalar.

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Manual de orientação ao paciente.

APRESENTAÇÃO

O tratamento oncológico vem ao longo do tempo evoluindo com melhorias que ofe-

recem ao paciente maior segurança, conforto e melhor resposta tumoral com aumento

das taxas de sobrevida. A equipe da Cetus acredita que sem o acompanhamento indi-

vidual, completo e humanizado, os avanços terapêuticos não oferecem os melhores

resultados para o tratamento dos pacientes. Com base nestes princípios, a Cetus Me-

dicina Oncológica foi idealizada e inaugurada em outubro de 2006, contando com

profissionais altamente especializados em instituições renomadas. Este manual tem

como objetivo informar a você e seus familiares sobre o tratamento oncológico e suas

consequências, bem como orientá-los durante esta caminhada que faremos juntos.

Boa leitura!

Equipe Cetus.

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Manual de orientação ao paciente.

O QUE É QUIMIOTERAPIA?SUAS FINALIDADES E SEUS EFEITOS COLATERAIS.

Quimioterapia é um tipo de tratamento do câncer que utiliza medicamentos (agentes

quimioterápicos), frequentemente chamados de “quimio” ou “aplicação”, que elimi-

nam preferencialmente as células em rápida multiplicação, como é o caso das célu-

las cancerígenas. Cada agente quimioterápico tem um diferente mecanismo de ação

sobre as células tumorais, e consequentemente, causa um perfil de efeitos colaterais

próprios.

A quimioterapia pode ser utilizada com diferentes finalidades: redução do tumor

para facilitar a cirurgia; prevenção das recaídas após cirurgia; aumento da eficácia

da radioterapia; eliminação completa do tumor e, controle do tumor e seus sintomas.

De acordo com o tipo de câncer, finalidade do tratamento e características de cada

paciente, podem ser utilizados esquemas terapêuticos diferentes, com uso de drogas

isoladas ou em combinação, por diferentes vias de administração: intravenosa (pela

veia), oral (pela boca), intramuscular (pelo músculo) ou subcutânea (debaixo da pele).

A maioria dos quimioterápicos são administrados por via intravenosa, sem necessida-

de de internação hospitalar.

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Manual de orientação ao paciente.

APRESENTAÇÃO

O tratamento oncológico vem ao longo do tempo evoluindo com melhorias que ofe-

recem ao paciente maior segurança, conforto e melhor resposta tumoral com aumento

das taxas de sobrevida. A equipe da Cetus acredita que sem o acompanhamento indi-

vidual, completo e humanizado, os avanços terapêuticos não oferecem os melhores

resultados para o tratamento dos pacientes. Com base nestes princípios, a Cetus Me-

dicina Oncológica foi idealizada e inaugurada em outubro de 2006, contando com

profissionais altamente especializados em instituições renomadas. Este manual tem

como objetivo informar a você e seus familiares sobre o tratamento oncológico e suas

consequências, bem como orientá-los durante esta caminhada que faremos juntos.

Boa leitura!

Equipe Cetus.

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Manual de orientação ao paciente.

Com qual frequência e por quanto tempo eu vou fazer quimioterapia?

O tratamento pode ser diário, semanal, quinzenal ou mensal. A frequência das in-

fusões depende do tipo de doença e do esquema quimioterápico utilizado para cada

caso. Manter em dia o tratamento aumenta as chances de bons resultados.

Em algumas situações é possível definir previamente o número de sessões e, portan-

to, a duração do tratamento. Já em outras, este período dependerá da tolerância e da

resposta ao tratamento.

Posso tomar outros medicamentos durante o meu tratamento?

Na maioria dos casos sim, mas antes de tomar qualquer medicamento informe-se

com o seu médico.

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Manual de orientação ao paciente.

EFEITOS COLATERAIS

São todas as reações indesejadas que podem ser causadas pelo tratamento contra o

câncer.

Abaixo descreveremos alguns destes efeitos que poderão ser controlados e ameniza-

dos através das dicas e informações constantes neste manual.

• Fadiga - Fraqueza generalizada associada a desânimo.

• Náuseas e vômitos - Anseio de vomitar e refluxo de secreção gástrica e alimentos

ingeridos.

• Mialgia - Dor muscular.

• Alopecia - Queda de Cabelos.

• Anemia - Redução dos níveis de hemoglobina.

• Diarréia - Evacuações líquidas frequentes.

• Constipação (Obstipação) intestinal - Dificuldade para evacuar, fezes ressecadas e

endurecidas.

• Sangramentos - Perda de sangue por qualquer orifício corporal.

• Xerostomia - Boca seca devido a pouca formação de saliva.

• Descamação da pele - Perda de células que revestem nosso corpo e mucosas.

DÚVIDAS MAIS FREQUENTES

Toda quimioterapia faz cair os cabelos?

Não. Depende do tipo do quimioterápico utilizado em seu tratamento e da sensibili-

dade individual. A alopecia (queda de cabelos) pode ser amenizada evitando o uso de

produtos químicos (tinturas), mantendo adequada higiene (uso de shampoo neutro),

cortando o cabelo mais curto, etc.

Todos os pacientes apresentarão enjôos e vômitos devido ao tratamento?

Não. A possibilidade de apresentar náuseas e vômitos depende do tipo de quimiote-

rápico a ser utilizado e da sensibilidade de cada paciente. Para preveni-los, são utiliza-

das, durante a sessão de quimioterapia, drogas chamadas anti-eméticas (que evitam os

vômitos). Se necessário, seu médico lhe fornecerá receita de medicamentos para con-

trole dos enjôos (leia sobre dicas de alimentos que ajudarão no controle dos enjôos.

Mantendo estes sintomas entre em contato com seu médico ou com o nosso plantão

via celular. PLANTÃO: (31) 9122-8595.)

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Manual de orientação ao paciente.

Com qual frequência e por quanto tempo eu vou fazer quimioterapia?

O tratamento pode ser diário, semanal, quinzenal ou mensal. A frequência das in-

fusões depende do tipo de doença e do esquema quimioterápico utilizado para cada

caso. Manter em dia o tratamento aumenta as chances de bons resultados.

Em algumas situações é possível definir previamente o número de sessões e, portan-

to, a duração do tratamento. Já em outras, este período dependerá da tolerância e da

resposta ao tratamento.

Posso tomar outros medicamentos durante o meu tratamento?

Na maioria dos casos sim, mas antes de tomar qualquer medicamento informe-se

com o seu médico.

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Manual de orientação ao paciente.

EFEITOS COLATERAIS

São todas as reações indesejadas que podem ser causadas pelo tratamento contra o

câncer.

Abaixo descreveremos alguns destes efeitos que poderão ser controlados e ameniza-

dos através das dicas e informações constantes neste manual.

• Fadiga - Fraqueza generalizada associada a desânimo.

• Náuseas e vômitos - Anseio de vomitar e refluxo de secreção gástrica e alimentos

ingeridos.

• Mialgia - Dor muscular.

• Alopecia - Queda de Cabelos.

• Anemia - Redução dos níveis de hemoglobina.

• Diarréia - Evacuações líquidas frequentes.

• Constipação (Obstipação) intestinal - Dificuldade para evacuar, fezes ressecadas e

endurecidas.

• Sangramentos - Perda de sangue por qualquer orifício corporal.

• Xerostomia - Boca seca devido a pouca formação de saliva.

• Descamação da pele - Perda de células que revestem nosso corpo e mucosas.

DÚVIDAS MAIS FREQUENTES

Toda quimioterapia faz cair os cabelos?

Não. Depende do tipo do quimioterápico utilizado em seu tratamento e da sensibili-

dade individual. A alopecia (queda de cabelos) pode ser amenizada evitando o uso de

produtos químicos (tinturas), mantendo adequada higiene (uso de shampoo neutro),

cortando o cabelo mais curto, etc.

Todos os pacientes apresentarão enjôos e vômitos devido ao tratamento?

Não. A possibilidade de apresentar náuseas e vômitos depende do tipo de quimiote-

rápico a ser utilizado e da sensibilidade de cada paciente. Para preveni-los, são utiliza-

das, durante a sessão de quimioterapia, drogas chamadas anti-eméticas (que evitam os

vômitos). Se necessário, seu médico lhe fornecerá receita de medicamentos para con-

trole dos enjôos (leia sobre dicas de alimentos que ajudarão no controle dos enjôos.

Mantendo estes sintomas entre em contato com seu médico ou com o nosso plantão

via celular. PLANTÃO: (31) 9122-8595.)

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Manual de orientação ao paciente.

Falta de apetite (Anorexia /Inapetência)

Se for difícil comer alimentos sólidos, prefira alimentos líquidos ou pastosos como

vitaminas batidas com leite e frutas, sucos, sopas, iogurte e sorvete.

Boca seca (Xerostomia)

Beba líquidos em pequenas quantidades e várias vezes ao dia. Molhos, caldos e so-

pas nas refeições, facilitam a mastigação e o ato de engolir. Balas de menta ou hortelã

contribuem para a salivação. Pergunte ao seu médico ou enfermeira sobre a saliva

artificial.

Náuseas e vômitos (Êmese)

Não faça jejum.

Alimente em pequenas quantidades em intervalos frequentes.

Evite líquidos durante as refeições, frituras, alimentos muito doces, bebidas alcoóli-

cas e cafeína.

Evite movimentos bruscos e excessivos.

Saboreie picolé de uva ou limão, torradas, pipocas e frutas secas.

6

Manual de orientação ao paciente.

Posso submeter-me a cirurgias ou procedimentos odontológicos durante o meu tra-

tamento?

A quimioterapia pode reduzir a capacidade de cicatrização de feridas, as defesas do

organismo e aumentar o risco de sangramento. Informe ao seu dentista que você está

em tratamento e peça orientações ao seu médico.

Posso receber “vacinas” durante o meu tratamento?

Não receba nenhuma vacina antes de consultar o seu médico, pois algumas delas

podem desencadear problemas, tais como infecções.

Durante a quimioterapia o sistema imunológico (defesa do organismo) pode ficar

prejudicado?

Sim. Poderá ocorrer diminuição do número de células de defesa (glóbulos brancos),

facilitando o desenvolvimento de infecções. Em caso de febre, entre em contato com

a nossa equipe.

Como saberei se estou com uma infecção?

Caso você sinta cansaço, tremores, febre (maior ou igual a 37,8 graus conferida no

termômetro) e suor excessivo, ou mesmo apresente desânimo excessivo entre em con-

tato com a nossa equipe, pois estes sintomas podem estar relacionados com quadro de

infecção. Tenha sempre um termômetro ao seu alcance. PLANTÃO: (31) 9122-8595.

Há como evitar infecções?

Sim. Mantenha sempre higiene adequada, lavando as mãos várias vezes ao dia, prin-

cipalmente antes das refeições e após usar o banheiro. Evite aglomerações, ambientes

fechados e sem ventilação, contatos com pessoas doentes. Evite ferir sua pele (cuidado

ao retirar cutículas e não esprema cravos e espinhas).

Para adequada higiene oral e o não ferimento de sua gengiva use escova de dente

com cerdas macias.

DICAS E CUIDADOS NUTRICIONAIS

Descreveremos dicas para uma adequada alimentação que amenizará complicações

durante a doença e seu tratamento. Para mais esclarecimentos, agende uma consulta

com a nutricionista.

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Manual de orientação ao paciente.

Falta de apetite (Anorexia /Inapetência)

Se for difícil comer alimentos sólidos, prefira alimentos líquidos ou pastosos como

vitaminas batidas com leite e frutas, sucos, sopas, iogurte e sorvete.

Boca seca (Xerostomia)

Beba líquidos em pequenas quantidades e várias vezes ao dia. Molhos, caldos e so-

pas nas refeições, facilitam a mastigação e o ato de engolir. Balas de menta ou hortelã

contribuem para a salivação. Pergunte ao seu médico ou enfermeira sobre a saliva

artificial.

Náuseas e vômitos (Êmese)

Não faça jejum.

Alimente em pequenas quantidades em intervalos frequentes.

Evite líquidos durante as refeições, frituras, alimentos muito doces, bebidas alcoóli-

cas e cafeína.

Evite movimentos bruscos e excessivos.

Saboreie picolé de uva ou limão, torradas, pipocas e frutas secas.

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Manual de orientação ao paciente.

Posso submeter-me a cirurgias ou procedimentos odontológicos durante o meu tra-

tamento?

A quimioterapia pode reduzir a capacidade de cicatrização de feridas, as defesas do

organismo e aumentar o risco de sangramento. Informe ao seu dentista que você está

em tratamento e peça orientações ao seu médico.

Posso receber “vacinas” durante o meu tratamento?

Não receba nenhuma vacina antes de consultar o seu médico, pois algumas delas

podem desencadear problemas, tais como infecções.

Durante a quimioterapia o sistema imunológico (defesa do organismo) pode ficar

prejudicado?

Sim. Poderá ocorrer diminuição do número de células de defesa (glóbulos brancos),

facilitando o desenvolvimento de infecções. Em caso de febre, entre em contato com

a nossa equipe.

Como saberei se estou com uma infecção?

Caso você sinta cansaço, tremores, febre (maior ou igual a 37,8 graus conferida no

termômetro) e suor excessivo, ou mesmo apresente desânimo excessivo entre em con-

tato com a nossa equipe, pois estes sintomas podem estar relacionados com quadro de

infecção. Tenha sempre um termômetro ao seu alcance. PLANTÃO: (31) 9122-8595.

Há como evitar infecções?

Sim. Mantenha sempre higiene adequada, lavando as mãos várias vezes ao dia, prin-

cipalmente antes das refeições e após usar o banheiro. Evite aglomerações, ambientes

fechados e sem ventilação, contatos com pessoas doentes. Evite ferir sua pele (cuidado

ao retirar cutículas e não esprema cravos e espinhas).

Para adequada higiene oral e o não ferimento de sua gengiva use escova de dente

com cerdas macias.

DICAS E CUIDADOS NUTRICIONAIS

Descreveremos dicas para uma adequada alimentação que amenizará complicações

durante a doença e seu tratamento. Para mais esclarecimentos, agende uma consulta

com a nutricionista.

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Manual de orientação ao paciente.

DICAS DE CUIDADOS DE ENFERMAGEM

• Os quimioterápicos podem ocasionar irritações na pele, inflamações no vaso san-

guíneo utilizado para a administração dos medicamentos e ou lesões nos tecidos

próximos a veia puncionada. Essas alterações podem ocasionar dor, ardor, quei-

mação, coceira, vermelhidão ou inchaço. Ao apresentar um desses sintomas, avise

imediatamente a nossa equipe de enfermagem. Esta recomendará para cada situação

específica, cuidados especiais tais como: aplicação de compressas de gelo ou bolsa

de água quente no local afetado.

• Se os sintomas permanecerem entre em contato: PLANTÃO: (31) 9122-8595.

• Fazer exercícios várias vezes ao dia com as mãos (abrir e fechar com força) e beber

dois litros de líquido ao dia são ações simples e importantes para manter a resistên-

cia das veias e facilitar a punção venosa.

• Com o objetivo de evitar as complicações descritas acima, nossa equipe de enferma-

gem avaliará e selecionará o melhor local e veia a ser puncionada. Fique tranqüilo!

• Descansar após as refeições e dormir após as sessões de quimioterapia lhe trará con-

forto e disposição para se recuperar do tratamento.

DICAS E CUIDADOS DE FARMÁCIA

• Fique atento, pois muitos medicamentos têm nomes parecidos, podendo ser confun-

didos no momento do uso, em caso de dúvidas entre em contato com o seu médico

ou com nosso farmacêutico.

• Os comprimidos podem ser divididos em (¼ de comprimido; ½ comprimido; ¾ de

comprimido), porém, as cápsulas e drágeas não devem ser divididas.

Comprimidos Cápsulas Drágeas

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Manual de orientação ao paciente.

Alteração de paladar (Disgeusia)

Evite alimentos muito quentes ou gelados. Utilize ingredientes como manjericão,

alecrim, orégano, hortelã, suco de laranja ou limão, picles, vinagre e consuma balas

azedas ou de hortelã.

Use talheres de plástico caso os de metal estejam interferindo nos sabores dos ali-

mentos. Faça higiene oral antes das refeições.

Feridas na boca (Mucosite / Estomatite)

Evite alimentos ácidos, duros, muito quentes ou muito gelados. Consuma alimentos

macios, pastosos e líquidos (pudins, gelatinas, sorvetes, vitaminas de frutas, sopas,

cremes e mingaus).

Chupar gelo, picolé de limão ou água de coco em cubos durante a administração de

certos medicamentos reduz o risco de mucosite, pergunte a enfermeira.

Não descuide da higiene oral!

Diarréia

Em caso de diarréia, evite alimentos laxativos (que soltam o intestino) como verduras,

cereais integrais, laranja, mamão, ameixa, abacate, derivados do leite e frituras. Coma

maçã, pêra, banana-maçã, cajú, goiaba, melancia. Beba água, soro caseiro ou água de

coco para não desidratar.

Intestino preso (Constipação)

Se você apresentar intestino preso, aumente a ingestão de líquidos e o consumo de

verduras e frutas, como a laranja com bagaço, mamão com semente, ameixa, tama-

rindo e abacate.

Faça atividades físicas na medida do possível. Converse com seu médico.

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Manual de orientação ao paciente.

DICAS DE CUIDADOS DE ENFERMAGEM

• Os quimioterápicos podem ocasionar irritações na pele, inflamações no vaso san-

guíneo utilizado para a administração dos medicamentos e ou lesões nos tecidos

próximos a veia puncionada. Essas alterações podem ocasionar dor, ardor, quei-

mação, coceira, vermelhidão ou inchaço. Ao apresentar um desses sintomas, avise

imediatamente a nossa equipe de enfermagem. Esta recomendará para cada situação

específica, cuidados especiais tais como: aplicação de compressas de gelo ou bolsa

de água quente no local afetado.

• Se os sintomas permanecerem entre em contato: PLANTÃO: (31) 9122-8595.

• Fazer exercícios várias vezes ao dia com as mãos (abrir e fechar com força) e beber

dois litros de líquido ao dia são ações simples e importantes para manter a resistên-

cia das veias e facilitar a punção venosa.

• Com o objetivo de evitar as complicações descritas acima, nossa equipe de enferma-

gem avaliará e selecionará o melhor local e veia a ser puncionada. Fique tranqüilo!

• Descansar após as refeições e dormir após as sessões de quimioterapia lhe trará con-

forto e disposição para se recuperar do tratamento.

DICAS E CUIDADOS DE FARMÁCIA

• Fique atento, pois muitos medicamentos têm nomes parecidos, podendo ser confun-

didos no momento do uso, em caso de dúvidas entre em contato com o seu médico

ou com nosso farmacêutico.

• Os comprimidos podem ser divididos em (¼ de comprimido; ½ comprimido; ¾ de

comprimido), porém, as cápsulas e drágeas não devem ser divididas.

Comprimidos Cápsulas Drágeas

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Manual de orientação ao paciente.

Alteração de paladar (Disgeusia)

Evite alimentos muito quentes ou gelados. Utilize ingredientes como manjericão,

alecrim, orégano, hortelã, suco de laranja ou limão, picles, vinagre e consuma balas

azedas ou de hortelã.

Use talheres de plástico caso os de metal estejam interferindo nos sabores dos ali-

mentos. Faça higiene oral antes das refeições.

Feridas na boca (Mucosite / Estomatite)

Evite alimentos ácidos, duros, muito quentes ou muito gelados. Consuma alimentos

macios, pastosos e líquidos (pudins, gelatinas, sorvetes, vitaminas de frutas, sopas,

cremes e mingaus).

Chupar gelo, picolé de limão ou água de coco em cubos durante a administração de

certos medicamentos reduz o risco de mucosite, pergunte a enfermeira.

Não descuide da higiene oral!

Diarréia

Em caso de diarréia, evite alimentos laxativos (que soltam o intestino) como verduras,

cereais integrais, laranja, mamão, ameixa, abacate, derivados do leite e frituras. Coma

maçã, pêra, banana-maçã, cajú, goiaba, melancia. Beba água, soro caseiro ou água de

coco para não desidratar.

Intestino preso (Constipação)

Se você apresentar intestino preso, aumente a ingestão de líquidos e o consumo de

verduras e frutas, como a laranja com bagaço, mamão com semente, ameixa, tama-

rindo e abacate.

Faça atividades físicas na medida do possível. Converse com seu médico.

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Manual de orientação ao paciente.

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Manual de orientação ao paciente.

• O uso incorreto dos medicamentos pode retardar a melhora ou agravar a doença.

Siga rigorosamente os horários prescritos pelo seu médico.

• Guarde os medicamentos em local limpo, seco e protegido da luz, mantenha-os na

embalagem original, pois além de protegê-lo, ela traz a identificação do produto e

prazo de validade.

• Não use medicamentos com prazo de validade vencido, pois podem prejudicar sua

saúde ou não fazer o efeito esperado.

• Os medicamentos que tiverem a orientação “manter sob refrigeração” devem ser

guardados na segunda prateleira da geladeira, e nunca na porta ou no congelador.

• Sempre lave as mãos antes e após manuseio de medicamentos.

NÃO SE AUTOMEDIQUE!

NÃO SUSPENDA O USO DO MEDICAMENTO POR CONTA PRÓPRIA!

DICAS E CUIDADOS EM PSICO-ONCOLOGIA

O diagnóstico de câncer e todo o processo da doença são vividos pelo paciente e

pela sua família como um momento de intensa angústia, sofrimento e ansiedade. Leia

abaixo algumas orientações sobre o assunto.

• Lembre-se: o estado emocional e mental tem uma função importante na sua recu-

peração.

• O sucesso do tratamento depende da confiança na equipe médica e na eficiência

do tratamento.

• Seus familiares são personagens fundamentais no auxílio ao seu tratamento.

• Não se sinta só, procure ajuda psicológica para falar de seus medos e sofrimentos.

• Tenha postura positiva diante de sua saúde e bem-estar.

• Discuta e esclareça com nossa equipe possíveis dúvidas quanto ao tratamento e

efeitos colaterais;

• Mantenha interação social;

• Adquira novos hábitos como tricotar, pintar, fazer palavras cruzadas, participar de

jogos, etc.

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Manual de orientação ao paciente.

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Manual de orientação ao paciente.

• O uso incorreto dos medicamentos pode retardar a melhora ou agravar a doença.

Siga rigorosamente os horários prescritos pelo seu médico.

• Guarde os medicamentos em local limpo, seco e protegido da luz, mantenha-os na

embalagem original, pois além de protegê-lo, ela traz a identificação do produto e

prazo de validade.

• Não use medicamentos com prazo de validade vencido, pois podem prejudicar sua

saúde ou não fazer o efeito esperado.

• Os medicamentos que tiverem a orientação “manter sob refrigeração” devem ser

guardados na segunda prateleira da geladeira, e nunca na porta ou no congelador.

• Sempre lave as mãos antes e após manuseio de medicamentos.

NÃO SE AUTOMEDIQUE!

NÃO SUSPENDA O USO DO MEDICAMENTO POR CONTA PRÓPRIA!

DICAS E CUIDADOS EM PSICO-ONCOLOGIA

O diagnóstico de câncer e todo o processo da doença são vividos pelo paciente e

pela sua família como um momento de intensa angústia, sofrimento e ansiedade. Leia

abaixo algumas orientações sobre o assunto.

• Lembre-se: o estado emocional e mental tem uma função importante na sua recu-

peração.

• O sucesso do tratamento depende da confiança na equipe médica e na eficiência

do tratamento.

• Seus familiares são personagens fundamentais no auxílio ao seu tratamento.

• Não se sinta só, procure ajuda psicológica para falar de seus medos e sofrimentos.

• Tenha postura positiva diante de sua saúde e bem-estar.

• Discuta e esclareça com nossa equipe possíveis dúvidas quanto ao tratamento e

efeitos colaterais;

• Mantenha interação social;

• Adquira novos hábitos como tricotar, pintar, fazer palavras cruzadas, participar de

jogos, etc.

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Manual de orientação ao paciente.

Após minha cirurgia e meu tratamento para o câncer de próstata tenho dificuldade

para ter ereção. Existe algum recurso médico que me ajude? Posso tomar medicamen-

tos sem consultar um médico?

A impotência pode ocorrer após alguns procedimentos cirúrgicos e poderá ser con-

tornada através do uso de medicamentos, mas que devem ser orientados e prescritos

por profissionais experientes. Não use nenhuma medicação sem conversar com seu

oncologista.

A quimioterapia vai me tornar infértil?

Alguns quimioterápicos podem causar infertilidade. Seu médico orientará sobre os

riscos e as alternativas antes de iniciar o tratamento.

Poderei desempenhar minhas atividades trabalhistas normalmente?

Em muitos casos sim. A manutenção de atividades trabalhistas pode ser muito be-

néfica durante o tratamento. Situações específicas deverão ser discutidas com o seu

médico.

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Manual de orientação ao paciente.

SITUAÇÕES ESPECIAIS

• MULHERES

Posso fazer as unhas do mesmo lado que operei minha mama?

Sim, desde que você não tenha sido operada em sua axila. Caso tenha, é possível.

Mas não retire as cutículas e evite pequenos cortes. Em caso de dúvida pergunte ao

seu oncologista.

Minha menstruação não mais retornou após a quimioterapia. Isto é normal?

Em muitos casos sim. Alguns quimioterápicos apresentam potencial de antecipar a

“menopausa” e/ou alterar seus ciclos menstruais. Contudo, a menstruação poderá re-

tornar após o seu tratamento. Fique atenta, há possibilidade de gravidez durante este

período.

Já passei da menopausa, mas após o uso de medicamentos para o câncer de mama

voltei a ter sangramentos vaginais. Isto é normal?

Após a menopausa não é normal que as mulheres apresentem sangramento vaginal.

Se isto ocorrer, entre em contato com seu médico.

Após meu tratamento, sinto-me menos atraente. Sinto dor durante as relações sexuais

e redução do desejo sexual. Por quê? O que posso fazer para melhorar?

Muitas pacientes apresentam alterações na aparência e no funcionamento do seu

corpo que podem ser causadas por cirurgia, radioterapia e quimioterapia, mas fre-

quentemente o maior problema se encontra na esfera psicológica. Caso você se sinta

desta forma, converse com o seu médico e peça ajuda psicológica.

Quando poderei engravidar?

Muitas mulheres poderão engravidar normalmente após um período de segurança ao

término de seu tratamento. Pergunte ao seu médico e tire suas dúvidas.

• HOMENS

A quimioterapia pode me deixar impotente?

A impotência masculina ocorre em sua maioria devido a distúrbios psicológicos. No

entanto, muitas medicações utilizadas no tratamento do câncer podem ser a causa

dessa situação. Para melhor orientação consulte seu médico.

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Manual de orientação ao paciente.

Após minha cirurgia e meu tratamento para o câncer de próstata tenho dificuldade

para ter ereção. Existe algum recurso médico que me ajude? Posso tomar medicamen-

tos sem consultar um médico?

A impotência pode ocorrer após alguns procedimentos cirúrgicos e poderá ser con-

tornada através do uso de medicamentos, mas que devem ser orientados e prescritos

por profissionais experientes. Não use nenhuma medicação sem conversar com seu

oncologista.

A quimioterapia vai me tornar infértil?

Alguns quimioterápicos podem causar infertilidade. Seu médico orientará sobre os

riscos e as alternativas antes de iniciar o tratamento.

Poderei desempenhar minhas atividades trabalhistas normalmente?

Em muitos casos sim. A manutenção de atividades trabalhistas pode ser muito be-

néfica durante o tratamento. Situações específicas deverão ser discutidas com o seu

médico.

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Manual de orientação ao paciente.

SITUAÇÕES ESPECIAIS

• MULHERES

Posso fazer as unhas do mesmo lado que operei minha mama?

Sim, desde que você não tenha sido operada em sua axila. Caso tenha, é possível.

Mas não retire as cutículas e evite pequenos cortes. Em caso de dúvida pergunte ao

seu oncologista.

Minha menstruação não mais retornou após a quimioterapia. Isto é normal?

Em muitos casos sim. Alguns quimioterápicos apresentam potencial de antecipar a

“menopausa” e/ou alterar seus ciclos menstruais. Contudo, a menstruação poderá re-

tornar após o seu tratamento. Fique atenta, há possibilidade de gravidez durante este

período.

Já passei da menopausa, mas após o uso de medicamentos para o câncer de mama

voltei a ter sangramentos vaginais. Isto é normal?

Após a menopausa não é normal que as mulheres apresentem sangramento vaginal.

Se isto ocorrer, entre em contato com seu médico.

Após meu tratamento, sinto-me menos atraente. Sinto dor durante as relações sexuais

e redução do desejo sexual. Por quê? O que posso fazer para melhorar?

Muitas pacientes apresentam alterações na aparência e no funcionamento do seu

corpo que podem ser causadas por cirurgia, radioterapia e quimioterapia, mas fre-

quentemente o maior problema se encontra na esfera psicológica. Caso você se sinta

desta forma, converse com o seu médico e peça ajuda psicológica.

Quando poderei engravidar?

Muitas mulheres poderão engravidar normalmente após um período de segurança ao

término de seu tratamento. Pergunte ao seu médico e tire suas dúvidas.

• HOMENS

A quimioterapia pode me deixar impotente?

A impotência masculina ocorre em sua maioria devido a distúrbios psicológicos. No

entanto, muitas medicações utilizadas no tratamento do câncer podem ser a causa

dessa situação. Para melhor orientação consulte seu médico.

15

Manual de orientação ao paciente.

1. O que é Radioterapia?

A radioterapia é o tratamento realizado com radiação ionizante (exemplo: Rx) desti-

nado a impedir o avanço de tumores e/ou a destruição total do mesmo.

Ela pode ser usada em conjunto com a quimioterapia dependendo do tipo do tumor

e do tratamento definido pelo médico a fim de obter melhores resultados.

O tratamento radioterápico é indolor e dependendo da região a ser tratada, pode ou

não apresentar efeitos colaterais.

2. Como é feito o tratamento?

O médico radioterapêuta analisa cuidadosamente a área afetada pelo câncer, e a ela

dirige o tratamento radioterápico.

Há duas maneiras de utilizar radiação contra o câncer :

• Radioterapia externa ou teleterapia: que são aplicações diárias de radiação emiti-

das por um aparelho específico. (Acelerador Linear).

• Braquiterapia: que é o tratamento através de material radioativo inseridos próximo

ao tumor onde será liberada a radiação.

Etapas do Tratamento:

1ª - Consulta Médica (análise médica detalhada de cada caso com coleta de dados

clínicos, exame físico e estudo do tipo de tumor maligno, área corporal afetada e in-

dicação de tratamento);

2ª - Simulação e Planejamento Técnico: a simulação é realizada por um profissional

da área da física através de um software especializado (programa de computador) que

ajuda a analisar, dosar e quantificar a irradiação, bem como os campos que serão de-

finidos e aplicados pela equipe médica para seqüência de tratamento;

3ª - Aplicações (são as sessões de aplicação de irradiação propriamente dita que são

registradas em prontuário médico e em cartões de orientação para os pacientes duran-

te o tratamento);

14

Manual de orientação ao paciente.

NOÇÕES BÁSICAS DE

RADIOTERAPIA

15

Manual de orientação ao paciente.

1. O que é Radioterapia?

A radioterapia é o tratamento realizado com radiação ionizante (exemplo: Rx) desti-

nado a impedir o avanço de tumores e/ou a destruição total do mesmo.

Ela pode ser usada em conjunto com a quimioterapia dependendo do tipo do tumor

e do tratamento definido pelo médico a fim de obter melhores resultados.

O tratamento radioterápico é indolor e dependendo da região a ser tratada, pode ou

não apresentar efeitos colaterais.

2. Como é feito o tratamento?

O médico radioterapêuta analisa cuidadosamente a área afetada pelo câncer, e a ela

dirige o tratamento radioterápico.

Há duas maneiras de utilizar radiação contra o câncer :

• Radioterapia externa ou teleterapia: que são aplicações diárias de radiação emiti-

das por um aparelho específico. (Acelerador Linear).

• Braquiterapia: que é o tratamento através de material radioativo inseridos próximo

ao tumor onde será liberada a radiação.

Etapas do Tratamento:

1ª - Consulta Médica (análise médica detalhada de cada caso com coleta de dados

clínicos, exame físico e estudo do tipo de tumor maligno, área corporal afetada e in-

dicação de tratamento);

2ª - Simulação e Planejamento Técnico: a simulação é realizada por um profissional

da área da física através de um software especializado (programa de computador) que

ajuda a analisar, dosar e quantificar a irradiação, bem como os campos que serão de-

finidos e aplicados pela equipe médica para seqüência de tratamento;

3ª - Aplicações (são as sessões de aplicação de irradiação propriamente dita que são

registradas em prontuário médico e em cartões de orientação para os pacientes duran-

te o tratamento);

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Manual de orientação ao paciente.

NOÇÕES BÁSICAS DE

RADIOTERAPIA

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Manual de orientação ao paciente.

Feridas na boca Podem ocorrer durante a irradiação de tumores que se localizam na cabeça e pesco-

ço. A irradiação pode provocar aparecimento de aftas, irritação nas gengivas, na gar-

ganta e feridas na boca. Algumas medidas podem ser seguidas para evitar e minimizar

os ferimentos:

• Mantenha a boca sempre limpa escovando os dentes com maior freqüência;

• Evite ingerir alimentos duros, quentes, ácidos e condimentados (leia mais sobre

dicas de nutrição);

• Procure usar cremes dentais mais suaves e escova de dente de cerdas macias, fa-

zendo bochechos quando necessário com produtos indicados por seu médico;

• Ingira maior quantidade de líquidos (água, chás e sucos).

Queimaduras na pele Podem ocorrer queimaduras na pele que recobre a área irradiada. Para diminuir os

efeitos locais, é ideal manter a pele bem hidratada, e não utilizar substâncias que po-

dem irritar ainda mais o local. Em caso de dúvidas pergunte ao seu médico!

Diarréia

A irradiação de tumores localizados no abdome e na pelve pode causar diarréia em

maior ou menor intensidade, dependendo da reação do organismo. Se ela persistir

por mais de 24 horas, o paciente deverá obter orientação médica. Nos casos menos

intensos, algumas medidas podem ajudar:

• Mantenha ingestão adequada de líquidos (chás, água e sucos);

• Evite tomar leite e derivados;

• Procure fazer refeições em pequenas quantidades e com maior frequêcia, evitando

alimentos gordurosos e frituras.

Dor para urinar A irradiação de tumores localizados na pelve pode causar irritação na bexiga, cau-

sando desconforto ou dor para urinar e às vezes até sangramento. O paciente deve

procurar orientação médica para controlar os sintomas e diminuir o risco de compli-

cações.

16

Manual de orientação ao paciente.

3. Toda Radioterapia é igual?

Não. A radioterapia é uma modalidade de tratamento contra o câncer. A irradiação

será indicada de acordo com o tipo de tumor, área afetada pela neoplasia e finalidade

de tratamento.

4. A duração do tratamento é igual para todos os casos?

O tratamento é planejado, entre outros aspectos, de acordo com o tipo de tumor e o

estágio da doença. As aplicações geralmente são diárias, obedecendo aos intervalos

programados pelo médico. Durante o período de tratamento é feito acompanhamento

das reações do organismo e estas são fatores importantes na determinação da duração

da radioterapia. A resposta tumoral às aplicações, em casos especiais, também pode

ser um fator que altera o tempo de tratamento.

5. Existe algum risco no tratamento de radioterapia?

Sim, as altas doses de radiação que destroem o tumor, podem atingir também os te-

cidos normais causando efeitos colaterais.

No entanto, o aparelho utilizado na Cetus para a radioterapia, tem capacidade de

atuar unicamente na região afetada pelo câncer, reduzindo o comprometimento de

órgãos sadios durante o tratamento. Esta modalidade de tratamento oferece maior se-

gurança para os pacientes, para os profissionais que atuam no tratamento, para a po-

pulação e para o meio ambiente.

Sempre tire suas dúvidas com seu médico e informe sobre os sintomas e sinais anor-

mais. Segue informações sobre os efeitos colaterais:

17

Manual de orientação ao paciente.

Feridas na boca Podem ocorrer durante a irradiação de tumores que se localizam na cabeça e pesco-

ço. A irradiação pode provocar aparecimento de aftas, irritação nas gengivas, na gar-

ganta e feridas na boca. Algumas medidas podem ser seguidas para evitar e minimizar

os ferimentos:

• Mantenha a boca sempre limpa escovando os dentes com maior freqüência;

• Evite ingerir alimentos duros, quentes, ácidos e condimentados (leia mais sobre

dicas de nutrição);

• Procure usar cremes dentais mais suaves e escova de dente de cerdas macias, fa-

zendo bochechos quando necessário com produtos indicados por seu médico;

• Ingira maior quantidade de líquidos (água, chás e sucos).

Queimaduras na pele Podem ocorrer queimaduras na pele que recobre a área irradiada. Para diminuir os

efeitos locais, é ideal manter a pele bem hidratada, e não utilizar substâncias que po-

dem irritar ainda mais o local. Em caso de dúvidas pergunte ao seu médico!

Diarréia

A irradiação de tumores localizados no abdome e na pelve pode causar diarréia em

maior ou menor intensidade, dependendo da reação do organismo. Se ela persistir

por mais de 24 horas, o paciente deverá obter orientação médica. Nos casos menos

intensos, algumas medidas podem ajudar:

• Mantenha ingestão adequada de líquidos (chás, água e sucos);

• Evite tomar leite e derivados;

• Procure fazer refeições em pequenas quantidades e com maior frequêcia, evitando

alimentos gordurosos e frituras.

Dor para urinar A irradiação de tumores localizados na pelve pode causar irritação na bexiga, cau-

sando desconforto ou dor para urinar e às vezes até sangramento. O paciente deve

procurar orientação médica para controlar os sintomas e diminuir o risco de compli-

cações.

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Manual de orientação ao paciente.

3. Toda Radioterapia é igual?

Não. A radioterapia é uma modalidade de tratamento contra o câncer. A irradiação

será indicada de acordo com o tipo de tumor, área afetada pela neoplasia e finalidade

de tratamento.

4. A duração do tratamento é igual para todos os casos?

O tratamento é planejado, entre outros aspectos, de acordo com o tipo de tumor e o

estágio da doença. As aplicações geralmente são diárias, obedecendo aos intervalos

programados pelo médico. Durante o período de tratamento é feito acompanhamento

das reações do organismo e estas são fatores importantes na determinação da duração

da radioterapia. A resposta tumoral às aplicações, em casos especiais, também pode

ser um fator que altera o tempo de tratamento.

5. Existe algum risco no tratamento de radioterapia?

Sim, as altas doses de radiação que destroem o tumor, podem atingir também os te-

cidos normais causando efeitos colaterais.

No entanto, o aparelho utilizado na Cetus para a radioterapia, tem capacidade de

atuar unicamente na região afetada pelo câncer, reduzindo o comprometimento de

órgãos sadios durante o tratamento. Esta modalidade de tratamento oferece maior se-

gurança para os pacientes, para os profissionais que atuam no tratamento, para a po-

pulação e para o meio ambiente.

Sempre tire suas dúvidas com seu médico e informe sobre os sintomas e sinais anor-

mais. Segue informações sobre os efeitos colaterais:

19

Manual de orientação ao paciente.

PLANTÃO CELULAR: (31) 9122-8595

O que é o plantão Cetus?

A Cetus oferece assistência médica via celular. Este serviço tem como objetivo orien-

tar você e sua família em casos de dúvidas e/ou complicações médicas. É importante

lembrar que o plantão Cetus não substitui a avaliação médica. Eventuais consultas

e internações hospitalares serão indicadas pelo oncologista de plantão, sempre que

necessário.

Fique tranquilo, pois na Cetus há sempre um oncologista pronto para ajudá-lo!

DIREITOS DOS PACIENTES ONCOLÓGICOS

AUXÍLIO-DOENÇA (Lei 8.213, de 24.07.91 - Artigos 59 e 63)

O auxílio-doença pode ser concedido ao paciente que estiver incapacitado para seu

trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 dias consecutivos.

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

A aposentadoria por invalidez é concedida ao paciente com câncer desde que sua in-

capacidade para o trabalho seja considerada definitiva pela perícia médica do INSS.

Para mais informações ligue para o PREVIFone: 0800 78 01 91

Atenção: Os funcionários públicos são regidos por leis especiais. As informações

estão disponíveis no departamento pessoal de cada repartição.

18

Manual de orientação ao paciente.

Boca seca (xerostomia) A irradiação em tumores de cabeça e pescoço pode causar irritação nas glândulas

salivares, causando diminuição da salivação.

• Mantenha ingestão adequada de líquidos (chás, água e sucos);

• Em casos especiais seu médico indicará produtos artificiais que simulam a saliva

(saliva artificial).

FIQUE ATENTOS AOS SEGUINTES SINTOMAS QUE REQUEREM CUIDADOS IME-

DIATOS

• Febre (temperatura maior que 37,8 graus);

• Falta de ar ou dificuldade para respirar;

• Dificuldade de controlar a urina;

• Dificuldade na visão (dupla ou borrada);

• Dor de localização ou intensidade anormal;

• Sangramento de qualquer região, que persista por tempo mais prolongado.

Caso você apresente algum dos sintomas acima procure seu médico, ele poderá lhe

oferecer ajuda e mais informações.

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Manual de orientação ao paciente.

PLANTÃO CELULAR: (31) 9122-8595

O que é o plantão Cetus?

A Cetus oferece assistência médica via celular. Este serviço tem como objetivo orien-

tar você e sua família em casos de dúvidas e/ou complicações médicas. É importante

lembrar que o plantão Cetus não substitui a avaliação médica. Eventuais consultas

e internações hospitalares serão indicadas pelo oncologista de plantão, sempre que

necessário.

Fique tranquilo, pois na Cetus há sempre um oncologista pronto para ajudá-lo!

DIREITOS DOS PACIENTES ONCOLÓGICOS

AUXÍLIO-DOENÇA (Lei 8.213, de 24.07.91 - Artigos 59 e 63)

O auxílio-doença pode ser concedido ao paciente que estiver incapacitado para seu

trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 dias consecutivos.

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

A aposentadoria por invalidez é concedida ao paciente com câncer desde que sua in-

capacidade para o trabalho seja considerada definitiva pela perícia médica do INSS.

Para mais informações ligue para o PREVIFone: 0800 78 01 91

Atenção: Os funcionários públicos são regidos por leis especiais. As informações

estão disponíveis no departamento pessoal de cada repartição.

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Manual de orientação ao paciente.

Boca seca (xerostomia) A irradiação em tumores de cabeça e pescoço pode causar irritação nas glândulas

salivares, causando diminuição da salivação.

• Mantenha ingestão adequada de líquidos (chás, água e sucos);

• Em casos especiais seu médico indicará produtos artificiais que simulam a saliva

(saliva artificial).

FIQUE ATENTOS AOS SEGUINTES SINTOMAS QUE REQUEREM CUIDADOS IME-

DIATOS

• Febre (temperatura maior que 37,8 graus);

• Falta de ar ou dificuldade para respirar;

• Dificuldade de controlar a urina;

• Dificuldade na visão (dupla ou borrada);

• Dor de localização ou intensidade anormal;

• Sangramento de qualquer região, que persista por tempo mais prolongado.

Caso você apresente algum dos sintomas acima procure seu médico, ele poderá lhe

oferecer ajuda e mais informações.

21

Manual de orientação ao paciente.

Em caso de dúvidas ou necessidade de mais esclarecimentos das informações conti-

das neste manual, entre em contato com nossa equipe.

Tel.: (31) 3595-5444

E-mail: faleconosco@cetus.med.br

Acesse nossa página: www.cetus.med.br.

REFERÊNCIAS E ENDEREÇOS ELETRÔNICOS

Apresentamos abaixo, referências e endereços eletrônicos com informações sobre o câncer.

ACS - American Cancer Society: www.cancer.org

INCA - Instituto Nacional do Câncer: www.inca.gov.br

NAPACAN - Núcleo de Apoio ao Paciente com Câncer: www.napacan.org.br

Oncoguia: www.oncoguia.com.br

CETUS Medicina Oncológica: www.cetus.med.br.

SBOC: Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica: www.sboc.org.br

20

Manual de orientação ao paciente.

PIS/PASEP (Resolução 01, de 15.10.96, do Conselho Diretor do PIS/PASEP)

O PIS pode ser retirado na Caixa Econômica Federal e o PASEP no Banco do Brasil

pelo trabalhador cadastrado no PIS/PASEP antes de 1988 que tiver neoplasia malig-

na (câncer), na fase sintomática da doença, ou que possuir dependente portador de

câncer.

FGTS (Lei 8.922, de 25.07.94)

Todo trabalhador acometido de câncer tem direito de sacar o depósito do fundo de

garantia por tempo de serviço (FGTS), tanto para o seu tratamento quanto para o trata-

mento de seus dependentes.

Você pode obter mais informações no site da Caixa Econômica Federal:

www.caixa.gov.br.

IMPOSTO DE RENDA (Lei 7.713, de 22.12.98)

Os portadores de doença grave, mesmo que a doença tenha sido contraída após a

aposentadoria, têm o benefício de isenção do pagamento do imposto de renda sobre

os recebimentos de aposentadoria, reforma ou pensão.

IPI, ICMS, IPVA E IOF (Isenção na aquisição de automóveis)

(IPI - Lei 10.754, de 31.10.03; IOF – Lei 8.383, de 30.12.91)

Os benefícios nos casos de deficiências físicas causadas por câncer ou por

qualquer outro motivo que dificulte/impeça a direção de um veículo comum. A

concessão dos benefícios ficará a critério da perícia médica do DETRAN e de

acordo com a legislação específica de cada estado.

Para mais informações sobre estes e outros benefícios, acesse nosso site:

www.cetus.med.br

21

Manual de orientação ao paciente.

Em caso de dúvidas ou necessidade de mais esclarecimentos das informações conti-

das neste manual, entre em contato com nossa equipe.

Tel.: (31) 3595-5444

E-mail: faleconosco@cetus.med.br

Acesse nossa página: www.cetus.med.br.

REFERÊNCIAS E ENDEREÇOS ELETRÔNICOS

Apresentamos abaixo, referências e endereços eletrônicos com informações sobre o câncer.

ACS - American Cancer Society: www.cancer.org

INCA - Instituto Nacional do Câncer: www.inca.gov.br

NAPACAN - Núcleo de Apoio ao Paciente com Câncer: www.napacan.org.br

Oncoguia: www.oncoguia.com.br

CETUS Medicina Oncológica: www.cetus.med.br.

SBOC: Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica: www.sboc.org.br

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Manual de orientação ao paciente.

PIS/PASEP (Resolução 01, de 15.10.96, do Conselho Diretor do PIS/PASEP)

O PIS pode ser retirado na Caixa Econômica Federal e o PASEP no Banco do Brasil

pelo trabalhador cadastrado no PIS/PASEP antes de 1988 que tiver neoplasia malig-

na (câncer), na fase sintomática da doença, ou que possuir dependente portador de

câncer.

FGTS (Lei 8.922, de 25.07.94)

Todo trabalhador acometido de câncer tem direito de sacar o depósito do fundo de

garantia por tempo de serviço (FGTS), tanto para o seu tratamento quanto para o trata-

mento de seus dependentes.

Você pode obter mais informações no site da Caixa Econômica Federal:

www.caixa.gov.br.

IMPOSTO DE RENDA (Lei 7.713, de 22.12.98)

Os portadores de doença grave, mesmo que a doença tenha sido contraída após a

aposentadoria, têm o benefício de isenção do pagamento do imposto de renda sobre

os recebimentos de aposentadoria, reforma ou pensão.

IPI, ICMS, IPVA E IOF (Isenção na aquisição de automóveis)

(IPI - Lei 10.754, de 31.10.03; IOF – Lei 8.383, de 30.12.91)

Os benefícios nos casos de deficiências físicas causadas por câncer ou por

qualquer outro motivo que dificulte/impeça a direção de um veículo comum. A

concessão dos benefícios ficará a critério da perícia médica do DETRAN e de

acordo com a legislação específica de cada estado.

Para mais informações sobre estes e outros benefícios, acesse nosso site:

www.cetus.med.br

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Manual de orientação ao paciente.

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Manual de orientação ao paciente.

ANOTAÇÕES

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Manual de orientação ao paciente.

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Manual de orientação ao paciente.

ANOTAÇÕES

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Manual de orientação ao paciente.

TELEFONES ÚTEIS

Cetus.. ..................................................................3595-5444

UNIMED Betim....................................................................3539-5900

Orcca........................................................................................3595-3882

Polícia Militar...................................................................................190

Corpo de Bombeiros ........................................................................193

Defesa Civil......................................................................................199

SAMU..............................................................................................192

Caixa Econômica Federal...............................................0800 726 0101

Rua Hum, 337 - Jardim Brasília - Betim / MGwww.orcca.org.br

Rua Vinte, 90 - Jardim Brasília • Betim/MGTel.: (31) 3595-5444 • faleconosco@cetus.med.br

Oncologia Clínica:• Dr. Bruno Côrtes Aragão• Dr. Charles Andreé Joseph de Pádua• Dr. Geraldo Felício da Cunha Júnior• Dra. Mônica Cristina Toledo Pereira • Dra. Patrícia Mourthé Piancastelli• Dra. Renata Fernandino Garcia• Dr. Sandro Márcio Salim Lana• Dr. Victor Hugo Lopes Rodrigues• Dr. Warne Pedro de Andrade

Oncologia Pediátrica:• Dr. Eduardo Ribeiro Lima• Dra. Karine Corrêa Fonseca

Hematologia:• Dr. Leandro Santiago Moreira

Enfermagem:• Enfª. Michelle Cynthia do Nascimento

Farmácia:• Farmª. Carolina Bicalho Santos

Departamento de Pesquisa Clínica:• Dra. Renata Fernandino Garcia

Coordenação Médica• Juliana de Oliveira Costa Coordenação de estudos - Site

Psicologia / Psico-oncologia:• Psi. Sandra Souza

CORPO CLÍNICO:

Patrocínio:

(31) 3245-2463 • www.cristalpharma.com.br

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