Post on 09-Jul-2015
ALLENCAR RODRIGUEZ
MAPA MONOGRÁFICO
1ª. Edição
São Paulo Ecel Editora Educação e Letras
2006
Ficha Catalográfica Rodriguez, Allencar Guia prático para a elaboração da estrutura do trabalho monográfico nas áreas da: Educação, para sua apresentação ao processo de seleção para o programa de pós-graduação Stricto Sensu (mestrado). Alencar Rodriguez: São Paulo, ECEL, 1ª. Edição, 2006. 94p. ISBN 85-906554-2-3 ISBN 978-85-906554-2-8 I – Didático II – Educação
2ª reimpressão, 2010.
ALLENCAR RODRIGUEZ
MAPA MONOGRÁFICO
2ª. Edição Revisada
São Paulo 2010
www.eceleditora.com.br
Copyright © 2004 Allencar Rodriguez FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL MINISTÉRIO DA CULTURA REGISTRO NÚMERO: 334.896 Coordenação editorial: Maria de Fátima Barufaldi Capa: foto: Allencar Rodríguez arte: Leopoldo Pavan Revisão: Sueli Sanchez Todos os direitos reservados ECEL – Editora Ceacamp Educação e Letras ISBN 85-906554-2-3 ISBN 978-85-906554-2-8 www.eceleditora.com.br 2010 Impresso no Brasil
SUMÁRIO
Páginas
Apresentação 07
Introdução 08 O que é pesquisar 12 Uma grande idéia (perguntas de pesquisa) 14 Lacuna 15 Recursos metodológicos 16 Cronograma 16 Bibliografia 17 Transcrição dos elementos 18 Uso de citações 20 Citação de citação 22 Anexos 23 O título da monografia 24 Estrutura do trabalho 27 Características físicas 28 Capa 30 Folha de rosto 32 Sumário 34 Resumo 36 Introdução 38 Referencial teórico 40 Justificativa/objetivos/perguntas de pesquisa 42 Metodologia 44 Implicações 46 Cronograma de execução do projeto 48 Referências bibliográficas 50 Metodologia de investigação 52 Pesquisa quantitativa 52 Pesquisa qualitativa 52 Pesquisa do tipo etnográfico 56 Bibliografia 58 Referências 60
ESTRUTURA DO TRABALHO
8 6. BIBLIOGRAFIA
7 5. CRONOGRAMA
6
4. IMPLICAÇÕES
5 3. METODOLOGIA
4
2. JUST – OBJ – PERG PESQ
3 1. REFERENCIAL TEÓRICO
2
INTRODUÇÃO
1 RESUMO
RESUMO
SUMÁRIO
FOLHA DE ROSTO
CAPA
CAPA
- IMPORTANTE -
Neste início de
trabalho faça a
Delimitação do Tema
de sua Proposta de Pesquisa. Enfatize o
problema ou a dúvida
cuja resposta será
alcançada pela
realização de sua
PESQUISA.
☼ APRESENTAÇÃO A Unicamp/Usp e Unesp – Internacionalmente reconhecidas como excelentes centros de pesquisas requerem dos candidatos a um título de mestre um conhecimento amplo, diferenciado e de acordo com suas tendências e interesses do conteúdo investigativo proposto pelo estudante. No estudo desenvolvido para a realização desse trabalho procuramos facilitar os anseios dos estudantes “pré pós-graduação” em Stricto Sensu na área de Ciências Humanas em: Educação – mostrando sucintamente e de uma maneira simples um mapa de como direcionar e montar um roteiro de elaboração de um projeto de pesquisa fazendo sua estrutura definitiva seguindo os parâmetros exigidos por essas universidades. Salientamos que a apresentação da estrutura da monografia – de acordo com estudos realizados – é a mais plausível de aceitação nos Programas de Pós – Graduação na área proposta não sendo a mesma Norma Oficial do Programa.
08 allencar Rodriguez
☼ introdução Ao terminar a graduação muitos estudantes
querem continuar suas carreiras acadêmicas por
interesses diversos, ou seja, procuram uma
especialização em Lato Sensu ou um título de
mestre em Stricto Sensu, e a principal diferença
entre os dois é: O PROJETO DE PESQUISA
exigido em Stricto Sensu como parte do primeiro
processo a ser requerido pelas universidades para
que o estudante seja inscrito do processo de
seleção. Mas, para ter um conceituado título de
mestre (reconhecido nas entidades social e
acadêmica) uma universidade altamente
conceituada deve fazer parte desse processo.
Então, aí começa a primeira dificuldade: Em geral
as universidades não preparam os alunos em seu
período de graduação para a formação de um
bom projeto de pesquisa a ser apresentado a um
processo de seleção nas universidades de
reconhecimento nacional e internacional.
MAPA MONOGRÁFICO 09
Conexão – primeiro passo Para que você administre melhor suas idéias
com relação ao que fazer e estruturar sua
monografia de acordo com as normas
estabelecidas para o critério de avaliação é
importante que você siga os seguintes passos:
▻ entrar no site da Universidade: ▻ clicar em pós-graduação ▻ clicar em cursos de pós-graduação
▻ clicar stricto-sensu ▻ clicar em cursos:
Feito isso procure à Área de Concentração de
seu interesse. Após, clique na Linha de
Pesquisa coerente com a idéia que você tem
para seu projeto em o campo “corpo docente”,
investigue a vida acadêmica dos orientadores
de sua linha de pesquisa através do curriculum
lattes. Isso irá facilitar a delimitação de seu
tema em comum acordo daquilo que seu
possível orientador está trabalhando.
10 allencar Rodriguez
Neste primeiro momento faça a escolha do TEMA DA PESQUISA [o tema indica o assunto abordado – onde se insere aquilo que você quer INVESTIGAR – que é o ASSUNTO DA PESQUISA]. E o que você quer INVESTIGAR é à procura de RESPOSTAS frente ao “problema” evidenciado no desenvolvimento de seu trabalho como educador relacionado ao tema. São as questões “sem respostas” que te atormenta ou te incomoda em SUA prática no âmbito etiológico, epistemológico, filosófico, ético, etc., dentro de sua área de atuação. O QUE É PESQUISAR? Antes da Elaboração dos Tópicos da
Monografia (Estrutura), vamos entender o
que é um projeto de pesquisa e como
direcionar dentro de sua área de interesse,
seus conhecimentos na formação de um
projeto que seja de interesse na área de
pesquisa de seu campo de estudo.
MAPA MONOGRÁFICO 11
PROJETO DE PESQUISA
Para estruturar seu projeto de pesquisa você
deve pensar a PESQUISA em FORMA SIMPLES.
Pensar 1º. , como 1 (uma) PERGUNTA
Nesta fase de ênfase na PERGUNTA é a proposta de
seu projeto de pesquisa.
Pensar depois como 1 (uma) RESPOSTA
Nesta fase de ênfase na RESPOSTA é o relatório final
da prática de seu projeto de pesquisa:
é a sua DISSERTAÇÃO ou TESE.
UM BOM PROJETO PARTE DE UMA BOA PERGUNTA
PESQUISA CIENTÍFICA
É dito que pesquisar é o buscar de soluções
(RESPOSTAS) para “problemas” (PERGUNTAS) – o que
tenho visto pela análise de dissertações, teses, teorias e
pela própria experiência no campo da investigação, não existe uma solução definitiva para um problema (estou
aqui “dentro de uma análise pessoal” refletindo e referindo
na área de ciências humanas), mas um “complemento
de estudos” (isto é, a busca de uma resposta
“suficientemente boa” para um “problema concreto”). Entenda-se, de acordo com D.W.Winnicott,
suficientemente boa é o resultado que o Problema
Concreto se satisfaz. É a geração de conhecimentos como
RESPOSTA a PERGUNTA que trazem implicações
teóricas, metodológicas e práticas que podem induzir os
investigadores a uma nova pesquisa servindo estes elementos citados e difundidos no meio acadêmico como
parâmetro para um novo estudo.
12 allencar Rodriguez
SE NÃO HOUVER PERGUNTA NÃO HAVERÁ CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO
A PRÁTICA DA PESQUISA
SIGNIFICA
A COMPREENSÃO DOS PROBLEMAS.
A pesquisa na vida acadêmica possui variado
dinamismo de atividades, ou seja, serve como coletora de
dados: de campo (em sala de aula – numa etnia – numa
tribo – numa sociedade, etc.), de jornais, revistas, de
documentos diversos, de autores que refletem um tema
ou bibliográficas dentre outras sempre focando uma necessidade concreta – um trabalho escolar, uma
dissertação, uma tese, um artigo – que muitas vezes
leva a um enriquecimento científico teórico, metodológico
e/ou prático ou ainda pode ser que não tenha serventia
no processo de aquisição de conhecimentos.
Para nós e para muitos, o que importa na pesquisa
acadêmica é a sua capacidade de expressão crítica,
inovadora, transformadora e complementar – já que
em nosso caso não existem soluções e nem problemas –
para um determinado tema focado em uma área de
estudo o que deve ser investigado é a problematização relacionada a esse tema. E o
trabalho monográfico é à apresentação do estudante de
querer expor sua criatividade num projeto de pesquisa
que possa ter implicações que atinjam ou alcancem ou
complementem as necessidades que o “campo”
estudado requer no âmbito acadêmico, científico e social.
MAPA MONOGRÁFICO 13
SE A RESPOSTA A SUA PERGUNTA ESTIVER PRONTA EM OUTRAS ÁREAS DAS CIÊNCIAS OU FIXADA EM ALGUM
SISTEMA DE INFORMAÇÃO ENTÃO NÃO HÁ NECESSIDADE DE REALIZAR SUA
PESQUISA – CASO CONTRÁRIO:
Então, pesquisar é preciso – mas como elaborar uma monografia de um
projeto de pesquisa.
Escrever é difícil?
Não! Pois, para a realização de uma pesquisa e a
elaboração de uma monografia certas normas e procedimentos metodológicos específicos devem ser
seguidos.
Sim! Se você não tiver uma boa base de conhecimentos
sobre o assunto o qual propõe realizar a pesquisa, o seu trabalho tende ao descrédito e ao fiasco.
ATENÇÃO: NA ELABORAÇÃO DE SEU PROJETO DE
PESQUISA USE O TEMPO VERBAL: FUTURO E DÊ
PREFERÊNCIA AO USO DA TERCEIRA PESSOA DO
SINGULAR DO TEMPO PRESENTE
14 allencar Rodriguez
O QUE FAZER?
SIGA AS TENDÊNCIAS
Procure verificar se a sua “boa Idéia” é compatível
com o foco que o corpo docente de sua área está
trabalhando.
É evidente que você tem em mente “uma boa
idéia” – que não é a cachaça, naturalmente, para o
seu projeto de pesquisa. Então o primeiro passo é
fazer um projeto provisório que constitua o
planejamento para um projeto definitivo para a elaboração de sua monografia.
DELIMITE O PROBLEMA ELABORANDO UMA PERGUNTA COMPLEXA CUJA RESPOSTA (CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO) PARA O PROBLEMA CONCRETO NÃO SE ENCONTRA NO DOMÍNIO DOS SABERES. SUA RESPOSTA SÓ É POSSÍVEL SER ENCONTRADA NA PRÁTICA. NA REALIZAÇÃO DE SEU PROJETO DE PESQUISA.
ATENÇÃO : Cuidado com o aspecto da problematização que se dirige a construção da
PERGUNTA.
MAPA MONOGRÁFICO 15
EXEMPLO:
Um aluno que apresenta em sala de aula distúrbios de
aprendizagem – ELE É A PARTE EXTERNA DE PROBLEMA
MAIOR. Esse problema É A SUA FORMAÇÃO e/ou A
PRÓPRIA ESCOLA (cujas práticas pedagógicas são
desinteressantes e desestimulantes). Então, o problema é o seu meio vivente (O CAMPO ONDE EXISTE O
PROBLEMA – QUE NESSE CASO PODE SER A
PRÓPRIA ESCOLA) e é nesse campo que está a
Pergunta e a Resposta que você precisa buscar e não no
aluno. Ele é um Diagnóstico que pode ser controlado ou
curado. Seu Meio Ambiente é que deve passar por mudanças para que outros não apresentem a mesma
dificuldade.
Portanto, na localização do Problema Concreto se
encontra a Pergunta Concreta induzido pela necessidade
de se buscar novos conhecimentos os quais formarão um arcabouço para responder essa pergunta. Junto à
problemática deverá ser buscado elementos pertinentes
que já fazem parte do contexto literário daquele assunto
junto ao campo que pretende investigar dando suporte
científico a necessidade dos resultados de seu estudo
para o mundo acadêmico, científico e social.
NESSE CONTEXTO DA BUSCA DE CONHECIMENTOS
(RESPOSTAS) É QUE VOCÊ ELABORA O SEU PROJETO DE
PESQUISA:
▲ Para que, qual a finalidade em querer construir novos
conhecimentos (respostas)
▲ Por quê?
▲ Como se pretende encontrar esses conhecimentos?
Qual metodologia irá usar?
▲ Onde?
▲ Qual referencial teórico você deve seguir?
▲ Quais são suas fontes de informação?
▲ Em quanto tempo é possível realizar seu trabalho?
16 allencar Rodriguez
UMA GRANDE IDÉIA
Agora, toda idéia investigativa deve começar com um
elemento questionador (UM BOM PROJETO PARTE DE UMA BOA PERGUNTA) o qual delimita o problema dentro do tema
escolhido. Esse elemento questionador, essa dúvida, essa
“alguma coisa” que você não sabe (não tem às respostas)
formará uma parte muito importante de seu projeto o qual se
amarra de forma coesa com o objetivo, a justificativa e ao
tema de seu projeto, as: Perguntas de Pesquisa. Perguntas de Pesquisa. Perguntas de Pesquisa, cujas
respostas só são possíveis pela realização de uma pesquisa.
ISTO É, AS RESPOSTAS CONCRETAS PARA O SUPOSTO
PROBLEMA NÃO SE ENCONTRAM NAS BIBLIOTECAS, NA
INTERNET, NOS ARQUIVOS, ETC.
Portanto, as PERGUNTAS DE PESQUISA fazem
referência à “QUESTÃO”, à “DÚVIDA” dentro da delimitação
do problema que você, COMO PESQUISADOR, não sabe e
seu desafio frente a esse problema é buscar e descobrir as
respostas que só poderá ser concretizado pela PROPOSTA
DE SUA PESQUISA. Identifique nesse contexto o tempo e o espaço da problematização (veja página 65).
Procure dimensionar que implicações positivas e
complementares a sua “idéia” (agora chamada proposta de
pesquisa) pode proporcionar no contexto acadêmico e social.
Após essa análise siga os seguintes parâmetros:
PARÂMETROS
▻ Parta do princípio que existem questões “sem respostas”
SEU CONTEXTO É O
CONHECIMENTO CIENTÍFICO
EXEMPLO
:
MAPA MONOGRÁFICO 17
A PERGUNTA É O CAMINHO DO ANDAR
CIENTÍFICO
A RESPOSTA É UM TRECHO DESSE CAMINHO
TEMA DE PESQUISA
OS CONHECIMENTOS MÚLTIPLOS QUE O TEXTO
OFERECE E AS COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
DE LEITURA
◇ QUAL é a causa de que nossos estudantes do
ensino médio interpretam o mesmo texto de forma diferente? ◇ COMO dimensionar o quanto seu conhecimento
prévio, seu conhecimento de mundo, a sua formação social e a formação do professor interferem em sua leitura, interpretação e reflexão textual? ◇ O QUE compreender no estudante/leitor os
conhecimentos múltiplos que um texto oferece?
RESPOSTAS ÀS QUESTÕES ACIMA: NÃO SEI!
PARA DESCOBRIR TENHO QUE SEGUIR OS
CAMINHOS QUE ESSAS QUESTÕES PROVOCAM
ATÉ O CAMPO DE INVESTIGAÇÃO. ENTÃO, TEREI ÀS RESPOSTAS.
(OS CONHECIMENTOS CIENTÍFICOS)
Portanto: Se não houver PERGUNTA não
haverá PESQUISA. Não haverá a busca das
RESPOSTAS (busca de CONHECIMENTOS
CIENTÍFICOS)
18 allencar Rodriguez
◊ Baseado nessas questões: IMPORTANTE: que são chamadas de
Perguntas de Pesquisa serão à base da elaboração de seu projeto de pesquisa –
É o que direciona um trabalho de pesquisa.
CUIDADO: A PERGUNTA DE PESQUISA só é pertinente à realização do projeto se a
BUSCA DE RESPOSTA for POSSÍVEL.
CONSELHO: Dê preferência às questões que seu
Possível Orientador também esteja à procura. Como
saber isso? Pesquise em seu Curriculum Lattes o campo
de pesquisa em que atua. Faça cursos de extensão,
fóruns, simpósios em que ele ou ela participa e se
possível participe como aluno ouvinte ou especial em
alguma disciplina que ele(a) ministra.
REDAÇÃO
Pelas perguntas de pesquisa elabore uma redação
explicitando os teóricos/investigadores que direcionam
seu estudo mostrando como a sua investigação será
desenvolvida e que se somam ou contradizem as idéias
existentes. Descreva o estudo bibliográfico dos autores
de sua área de pesquisa mostrando a formação de seus conceitos baseados nesses estudos e a necessidade da
efetivação de seu projeto mostrando seus OBJETIVOS.
Isto é [AQUILO QUE PRETENDE COM A
INVESTIGAÇÃO]. Manifeste „PARA QUE” você tem a
intenção de fazer a pesquisa. PARA QUE SERVE sua
pesquisa? Evidenciar com clareza o que é PRETENDIDO Com o PROPÓSITO DA INVESTIGAÇÃO. Desta forma
você estará deixando explícito qual a sua INTENÇÃO
como PESQUISADOR.
MAPA MONOGRÁFICO 19
Explicite também a necessidade de RESPOSTAS para
as suas perguntas de pesquisa e mostre a contribuição
que o mesmo pode ocasionar. É importante ressaltar a importância de seu projeto para a comunidade científica
e social. O contexto dessa redação é a sua
JUSTIFICATIVA.
A JUSTIFICATIVA refere-se a RAZÃO, o MOTIVO, o
PORQUÊ da pesquisa que se propõe realizar. É justificar a necessidade de seu projeto.
RECURSOS METODOLÓGICOS
É muito importante definir os recursos metodológicos
que serão utilizados na pesquisa. Isto é, COMO (ONDE) se pretende encontrar as respostas ao problema
delimitado. A metodologia adotada é o caminho que
você vai percorrer para responder a PERGUNTA
elaborada no “PROBLEMA” por meio de (FONTES)
INSTRUMENTOS DE COLETA DE REGISTROS
[COLETA DE DADOS] e PROCEDIMENTOS ADOTADOS PARA A ANÁLISE (EM VÁRIAS FONTES –
bibliográficas, documentos, campo (observando
e/ou participando)). Isso tem referência na
„MANEIRA” no “MODO” em “COMO” se conseguem as
informações que possam responder “AS PERGUNTAS DE
PESQUISA” correspondente ao “problema” a partir do TEMA da pesquisa. Por exemplo, em Lingüística
Aplicada, de acordo com Cavacalti, M. em “a pesquisa na
sala de aula: metodologia de investigação científica e a
formação do professor”, estes parâmetros devem ser
seguidos:
20 allencar Rodriguez
▲Observação em sala de aula:
Fixando detalhes e identificando os possíveis “problemas”
– visíveis ou não, significativos ou que aparentemente não o sejam - que induzam a alienação e desinteresse
dos agentes envolvidos (alunos e professor). Os registros
dessas observações serão feitos no instante do ocorrido
em notas escritas em forma de diário os quais se somam
à recursos adjacentes como a gravação em áudio e vídeo.
▲Notas Mentais:
Este recurso reflexivo é adotado no momento da
observação que os participantes possam se sentir
constrangidos no momento dos registros de detalhes.
▲Diários:
1. diário de campo: será baseado nos registros em sala de aula sob as observações anotadas no instante do
ocorrido e as notas mentais;
2. diário dialogado: serão os registros gravados em áudio
e vídeo;
3. diário do aluno: serão explicitadas suas necessidades e
dificuldades;
NO CAMPO METODOLÓGICO EXISTE AINDA O SUBJETIVISMO DAS HIPÓTESES.
NOTA: ALGUMAS UNIVERSIDADES NÃO EXIGEM A APRESENTAÇÃO DE HIPÓTES EM
SEU PROJETO DE PESQUISA
MAPA MONOGRÁFICO 21
4. diário retrospectivo: serão anotadas as reflexões
diárias realizadas em campo.
▲Vinheta:
Serão feitas algumas narrativas - inerentes ao projeto -
especificando pelas falas e diálogos dos agentes
envolvidos mostrando a coesão e coerência do mesmo.
▲Entrevista:
Serão feitas coletas de registros em pesquisas de base etnográfica como a estruturada, semi estruturada e não
estruturada.
▲Gravação das aulas:
Áudio/vídeo/transcrição de excertos
▲Visionamento:
Serão feitos com os agentes participantes da pesquisa -
em grupos pequenos - uma análise da gravação em vídeo
e áudio dos registros feitos em sala de aula. Esta
atividade será registrada para futuras reflexões no
sentido de enriquecer os dados coletados para análise.
▲Memo:
De forma reflexiva será elaborado um “memo” contendo
dados experimentais ocorridos em momentos específicos
em sala de aula ou num “visionamento” que sejam
inerentes as questões do projeto de pesquisa.
▲Documentos:
Análise de registros pré-existentes ou durante o período
de coleta de registros: o material didático utilizado, o
plano de aula do professor, os materiais construídos pelos
alunos, determinações da escola, enfim todo material
utilizado em sala de aula.
Todo programa de pesquisa segue uma metodologia
de pesquisa. Nas áreas de investigação na Educação
e Lingüística Aplicada as mais comuns são:
22 allencar Rodriguez
Ǫ veja no CD Ǫ pesquisas tipos de pesquisas
▻ Metodologia Qualitativa de Pesquisa:
Tipos: Etnografia – estudo de caso – pesquisa-ação
pesquisa introspectiva – pesquisa participante.
André (1995) – Magalhães (1994, 1996) –
Moita Lopes (1994)
▻ Pesquisa Experimental / Quantitativa
Veja a abordagem das pesquisas na página 58
em metodologia de
investigação
RESULTADO
Faça um breve relato das implicações que o estudo
trará. Neste caso você trabalhará com suposições
de resultados esperados.
As implicações podem ser teórica, metodológica ou
prática ou ainda ambas.
CRONOGRAMA
É a organização do tempo disponível para a realização do projeto. Deve ser muito bem elaborado caso contrário seu
projeto estará totalmente comprometido. E a idealização
de seu título de mestre irá literalmente projeto abaixo.
Cada etapa deve ser subdividida de acordo com a
necessidade de tempo para que a mesma seja
desenvolvida e completada.
MAPA MONOGRÁFICO 23
Exemplo de cronograma:
2010 2011
BIBLIOGRAFIA
É uma lista abrangente de todo material
consultado, estruturado e inerente ao tema da pesquisa. Essa lista deve ser feita em ordem
alfabética considerando-se o último sobrenome do
autor apresentado em preferencialmente em letras
maiúsculas seguindo os critérios da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), (1989),
estabelecido pela NBR - 6023. Se houver várias obras de um mesmo autor, substitui-se o nome do
autor por um traço equivalente a cinco espaços. As
fontes (as quais o autor buscou informações),
indicadas no trabalho científico dentro das normas
da ABNT, são os “elementos que permitem a
identificação no todo ou em parte, de documentos impressos ou registrados em diversos tipos de
materiais, (“ABNT, apud Costa, 1993:94).
Trimestre
atividade Atividade
Disciplina Obrigatória Levantamento e Estudo de
Bibliografia Coleta de dados
Análise do Material Coletado Redação da Dissertação Defesa da Dissertação
1o.
Tri 2o.
Tri 3o.
Tri 4o.
Tri 1o.
Tri 2o.
Tri 3o.
Tri 4o.
Tri
24 allencar Rodriguez
TRANSCRIÇÃO DOS ELEMENTOS
Livros consideradas no todo
a) um só autor: ▲ Autor ► último sobrenome (letras maiúsculas), nome
e outro sobrenome (letras minúsculas) que podem ser
abreviados. ▲ Título ► grafado em negrito, e/ou itálico – usando-se
CA (caixa alta) para a primeira letra da primeira palavra e
CB (caixa baixa) para as demais palavras. Após colocar
ponto final e dois espaços. ▲ Edição ► (se houver a menção da edição, ela deve ser
indicada entre dois espaços, á direita e à esquerda, em
algarismos arábico, seguido de ponto e abreviatura da palavra edição. Ex. 5. ed.). ▲ Local de publicação (cidade) ► (indique como está
no livro, seguido de dois pontos (:). Ex.: São Paulo: ▲ Editora ► (vem em seguida aos dois pontos do local
da publicação. Ex. São Paulo: Ecel editora). ▲ Ano de publicação ► (indicada em algarismo arábico,
sem ponto ou espaço entre eles. Ex.: 2005).
Autor: Ingedor Grusfeld Villaça Koch
Título: Desvendando os segredos do texto
Edição:
Local: São Paulo
Ano: 2002
KOCH, I.G.V. “Desvendando os Segredos do Texto”. São
Paulo: Cortez, 2002
Havendo outra(s) obra(s) do mesmo autor:
_____. A Coesão Textual. 6a. ed. São Paulo: Contexto,
1993.
MAPA MONOGRÁFICO 25
b) autoria composta:
A entrada é feita pelo nome do primeiro autor
apresentando em seguida o nome do segundo autor
seguido de ponto e vírgula.
CAVALCANTI, M. C.; MOITA LOPES, L. P.
“Implementação de Pesquisa na Sala de Aula de
Línguas no Contexto Brasileiro” – Trab. Ling.
Aplic., Campinas (17): 133-144 Jan/Jun – 1991
c) capítulos de livros:
Quando o autor do capítulo é diferente do autor responsável pelo livro todo:
Apresenta-se da seguinte forma:
Autor do capítulo, título do capítulo, In: Autor do
livro (se existir – pode ser um trabalho com vários autores), título, edição, local de publicação (cidade):
editora, data.
CAVALCANTI, M. C. “A Propósito de Lingüística
Aplicada.” In: Trabalhos em Lingüística Aplicada, vol. 07, 1986
HÉBRARD, Jean. “Três figuras de jovens leitores:
alfabetização e esclarização do ponto de vista da história
cultural”. In: ABREU,
Márcia (org.). Leitura, história e história da leitura.
Campinas: Mercado de Letras, Associação de Leitura do
Brasil; São Paulo: FAPESP, 2000, pp. 33-78.
A palavra (org.) relacionado acima, significa que a obra possui um organizador, assim como coordenador
(Coord.), compilador (comp.), tradutor (Trad.), etc..
26 allencar Rodriguez
Dissertações e Teses
O formato a seguir deve ser: Autor, título, Categoria (grau e área de concentração), cidade, ano.
CONSOLO, D. A. “O Livro Didático como
Insumo para o Ensino de Língua Estrangeira
(Inglês) na escola pública.” Dissertação de Mestrado, Campinas, Unicamp, 1990.
Internet Autor. Título. Obtida via Internet http://pepsic.bvs-psi.org.br/scielo
USO DE CITAÇÕES
“São elementos tirados dos documentos consultados
durante a pesquisa e que se revelaram úteis para comprovar e esclarecer melhor as idéias desenvolvidas
pelo autor” (David, 1996:51).
Pode ser em forma de fragmentos de texto:
“A palavra é um signo ideológico por natureza”,
afirma Bakhtin (1992:16).
Pode ser feita por meio de uma paráfrase:
Baseado nos pressupostos teóricos defendidos por
pesquisadores como Kleiman (2002), de que na interação, proposta de uma leitura através do quadro referencial
selecionado, enquanto o leitor aceita, refuta, critica, e também
apoiado num processo seletivo que determina a depreensão da
linha temática, a integração das informações num significado único e abrangente é uma reação intersubjetiva: então sem o
engajamento do conhecimento prévio do leitor não haverá
compreensão e que seus diversos níveis de conhecimentos se
integram entre si num processo interativo.
MAPA MONOGRÁFICO 27
Ao fazer uso de transcrições literais das palavras dos autores reproduzindo todo o seu formato textual e de
redação, isto é, forma, ortografia e acentuação, não usa-
se aspas ao iniciar a citação e ao finalizar coloque entre
parênteses, sobrenome do autor, ano da publicação e
número da página. Essas citações são feitas com destaque na página – recuo nas margens direita e
esquerda centrando o texto. O espaço entre as linhas é
simples e o tamanho da fonte é um número menor o que
está sendo usado. Exemplo, se a fonte que está sendo
usada é de tamanho 12, então a citação será do tamanho
11.
A última sesta na paz de Crenaque, Ipavu
jamais havia de esquecer: o pé, com o band-aid no dedão por causa da topada, ao voltar do
porre, no batente da porta, dando o último
impulso da rede na parece, o embalo da rede
diminuindo, o corpo se fechando, tatu-bola, a qualquer recado do mundo lá fora. Não ouvia
mais nem o zumbido de puns ou muriçocas,
vespas ou varejeiras porque começavam a
ruflar as asas poderosas de Uiruçu, o gavião-real, a bicar em pleno vôo, sob o dossel das
árvores, o macaco que acabava de arrancar
com as garras do jatobá, caça dos dois, menino
e gavião ligados pelo sangue que derramavam, pelas entranhas quentes em que se nutriam,
pela vida predatória e a rapinagem comum
(Callado, 1994:67).
Atenção
Citações acima de cinco linhas são apresentadas,
via de regra, em itálico seguindo o modelo acima.
28 allencar Rodriguez
Ao fazer uso de uma citação usam-se reticências para
omitir algum pressuposto/segmento que não seja
inerente á proposta daquilo que se deseja mostrar no seguimento de sua contextualização focando seus
pareceres.
Relacionada a essa mesma visão de texto como conjunto de elementos diversificados (seja
estrutura gramatical ou palavras) é a crença de
que o texto é apenas um conjunto de palavras
cujos significados devem ser extraídos um por
um, para assim, cumulativamente, chegar à mensagem do texto. Baseia-se essa hipótese, por
um lado, na crença de que o papel do leitor
consiste em apenas extrair essas informações,
através do domínio das palavras que, nessa visão, são veículos das informações. (...) Uma
conseqüência dessa atitude é a formação de um
leitor passivo, que quando não consegue construir
o sentido do texto acomoda-se facilmente a essa situação. (KLEIMAN, 2000, pp 18-19).
CITAÇÃO DE CITAÇÃO – (apud)
Esse é um caso particular de citação, é o caso de
citar um texto citado por outro. Essa indicação é
feita por uma proposição latina apud, que significa
“junto de”, após o nome do autor citado.
“Communicative goals are best achieved by giving due attention to language use and not just usage, to fluency
and not just accuracy, to authentic language and
contexts, and to students’ eventual need to apply
classroom learning to heretofore unrehearsed contexts in
the real world.” (Brown apud Tardin Cardoso, 2000).
Tardin Cardoso pesquisou Brown e fez uma citação do
autor em sua obra. Eu não pesquisei Brown e sim
Tardin eu reproduzi sua citação.
ESCOLA:
PROFESSOR:
GRADUAÇÃO: (opcional)
CIDADE: DATA:
MAPA MONOGRÁFICO 29
Atenção:
Para a formatação de sua monografia para a Unicamp,
não faça uso sistemático do (apud), seu uso não é bem
visto. No caso da citação anterior, se é algo que importa,
é melhor você pesquisar a obra do autor citado. Em nosso
caso:
BROWN, D.H. Principles of language learning and
teaching, New Jersey: Prentice-Hall, 2000. Ao invés de
fazer uso do (apud).
ANEXOS
Não é aconselhável fazer o uso de anexos nos projetos
de ingresso em programas de pós-graduação na área de
nosso estudo na Unicamp.
O mesmo toma espaço dentro do número de páginas
(são numerados) e seu projeto não pode ultrapassar um número limite de páginas de texto entre 10 e 15
geralmente. Por outro lado à elaboração de anexo é
complexo e pode atrapalhar a sua proposta de pesquisa
Mas, se não houver alternativa e a presença de
anexo(s) for ou forem necessário(s), faça sua identificação por letras maiúsculas consecutivas e por
seus respectivos títulos. E não esqueça os anexos são
elementos complementares para corroborar dados,
informações e afirmações:
ANEXO 1 – Modelo de apresentação de
questionário para entrevista de professores:
30 allencar Rodriguez
O TÍTULO DA MONOGRAFIA
Redija um título claro o qual o leitor possa
compreender o seu significado. Seja breve, conciso e
criativo contextualizando o assunto de sua pesquisa
usando poucas palavras eliminando os supérfluos –
(não encher lingüiça).
Seja o menos abstrato possível na titulação de seu
texto. Sua mensagem deve ser concreta.
O título de sua obra deverá estar relacionado em seu
contexto a sua área de atuação.
O título de sua monografia é o seu primeiro contato
com o examinador e causando um impacto positivo e
induzindo o examinador à curiosidade que seu título
explicitar, então ele será a “porta de entrada” para sua
obra, para seus anseios e expectativas.
O título de sua obra é o jardim de seu mapa
construído. Se for bem apresentável e chamar a atenção,
aquele que adentrar nesse jardim irá querer conhecer os
outros departamentos de seu mapa os quais você deverá apresentá-lo bem estruturados e funcionais.
Quando você passa pela rua e vê um belo jardim
defronte uma residência a sua curiosidade será induzida
espontaneamente imaginando como será o interior da
mesma.
MAPA MONOGRÁFICO 31
REFERÊNCIAS
Muito mais do que saber escrever é necessário saber ler
e a Unicamp no seu contexto de Universidade de
Pesquisa prioriza e muito essa habilidade no estudante.
Seja de graduação, (veja o contexto da redação de seu
vestibular), vale 50% da prova na sua primeira fase. “Redação da Unicamp uma prova de Leitura e Escrita”,
Rodriguez, A, “Estudo aplicado – redação”, 2004:67) e
também nos cursos de prós-graduação em Stricto Sensu
formalizado em sua monografia.
Então ao usar a linguagem como propriedade de
escrita, atente com muita concentração naquilo que lê trabalhando com a reflexão. Faça um esboço de trabalho
ou rascunho escrevendo de maneira impessoal: 3a.
Pessoa do singular, 3a. Pessoa do plural ou 1a. Pessoa do
plural. Não faça uso de frases rebuscadas ou palavras de
significação dúbia ou duvidosa. Quando mais simples e
direto escrever, melhor. Escreva de forma sintetizada, espontânea e não faça uso de frases longas e procure
contextualizar suas idéias em parágrafos curtos. Tome
cuidado com as incorreções gramaticais como:
concordâncias, o uso de pronomes oblíquos,
regência verbal e nominal e o uso dos verbos
impessoais. Leia e releia seu texto. Ler e escrever, “É exercício de reelaboração – escrever – reler –
reescrever”, Rodriguez, A. “Estudo aplicado – redação”,
(2004:106).
ÉTICA
O trabalho de pesquisa é sempre direcionado em
decorrência de uma pesquisa anterior, pois, a ciência
não possui uma formatação única, acabada e é claro
seu trabalho também não o será e por ser uma
construção contínua, paulatina e evolutiva não faça uso do famoso índice de citação oculto o (pld.) –
plagiado. É crime. Seja ético na produção de sua
monografia.
8 6. BIBLIOGRAFIA
7 5. CRONOGRAMA
32 allencar Rodriguez
Detalhamento do Mapa Monográfico
6
4. IMPLICAÇÕES
5 3. METODOLOGIA
4
2. JUST – OBJ – PERG PESQ
3 1. REFERENCIAL TEÓRICO
2
INTRODUÇÃO
1 RESUMO
RESUMO
SUMÁRIO
FOLHA DE ROSTO
CAPA
CAPA
O objetivo deste mapa
é para orientar à elaboração de
monografias para a
área da educação e
lingüística aplicada.
MAPA MONOGRÁFICO 33
8 6. BIBLIOGRAFIA
7 5. CRONOGRAMA
6
4. IMPLICAÇÕES
5 3. METODOLOGIA
4
2. JUST – OBJ – PERG PESQ
3 1. REFERENCIAL TEÓRICO
2
INTRODUÇÃO
1 RESUMO
RESUMO
SUMÁRIO
FOLHA DE ROSTO
CAPA
CAPA
ATENÇÃO:
Os excertos de cada página servem apenas como exemplo do assunto em questão e não possuem coerência entre eles.
- IMPORTANTE -
Neste início de
trabalho faça a Delimitação do Tema
de sua Proposta de
Pesquisa. Enfatize o
problema ou a dúvida
cuja resposta será
alcançada pela realização de sua
PESQUISA.
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
34 allencar Rodriguez
APRESENTAÇÃO DA PÁGINA:
FORMATO DA FOLHA
Deve ser feito em páginas de formato
internacional A4 (210 x 297 mm) com
espaçamento 2 entre as linhas ou siga os
critérios do edital de sua área.
DIMENSÕES DAS MARGENS
a) margem superior : 3,0 cm
b) margem inferior : 2,0 cm
c) margem direita : 2,0 cm
d) margem esquerda : 3,0 cm
APRESENTAÇÃO DO VOLUME
Varia para cada área entre 10 e 15
páginas. Siga as instruções das Normas
Específicas para Inscrição e Seleção de
Candidatos encontrados no site da instituição.
MAPA MONOGRÁFICO 35
. margem superior - 3,0 cm
.3,0 cm – esquerda direita - 2,0 cm
. margem inferior - 2,0 cm
CAPA
36 allencar Rodriguez
É a identificação de seu
trabalho e deve conter:
A) nome do autor –
alto da página – fonte 18
(Para a Lingüística Aplicada da Unicamp –
as cópias enviadas devem ser ANÔNIMAS)
B) título do trabalho –
centro da página – fonte 18
B) centralizado no rodapé da página –
fonte 14
* nome da universidade
* nome da faculdade
* departamento do curso
* local e data
MAPA MONOGRÁFICO 37
CAPA
JULIA ROBERTS
Fonte 18
(2 ESPAÇOS DUPLOS)
Fonte 18
“BEIJOS”: LINGUAGEM UNIVERSAL
Fonte 14
Universidade Estadual de Campinas
Faculdade de Educação Filosofia, História, Educação e Sociedade Campinas/SP, 27 de fevereiro de 2005
LEMBRETE:
Para a Lingüística Aplicada
(Unicamp) seu trabalho deve ser
ANÔNIMO
FOLHA DE ROSTO
38 allencar Rodriguez
Atenção:
. A folha de rosto não é
numerada, mas já é a página
número 1 de seu trabalho.
Semelhante à capa, deve conter:
* o nome do autor
(exceção para a L. A. Unicamp) – fonte 18
* o título do trabalho – fonte 18
* centralizado no rodapé da página: - fonte 14
* nome da universidade
* nome da faculdade
* departamento do curso
* local e data
A diferença em relação à disposição gráfica da
capa é a inclusão, logo abaixo do título, à
direita da página, a referência à natureza do
trabalho e seu objeto acadêmico – fonte
MAPA MONOGRÁFICO 39
FOLHA DE ROSTO:
. LEMBRETE: . Para a Lingüística Aplicada (Unicamp) seu trabalho deve
ser ANÔNIMO
JULIA ROBERTS
Fonte 18
Fonte 18
“BEIJOS”: LINGUAGEM UNIVERSAL
Projeto a ser apresentado ao Departamento de
Filosofia, História, Educação e Sociedade da Universidade Estadual de Campinas como parte do Processo de Seleção para o Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu (mestrado) em Educação.
Fonte 12
Nome do orientador: 12
Fonte 14
Universidade Estadual de Campinas
Faculdade de Educação Filosofia, História, Educação e Sociedade Campinas/SP, 27 de fevereiro de 2005
LEMBRETE:
Para a Lingüística Aplicada
(Unicamp) seu trabalho deve ser ANÔNIMO
SUMÁRIO
40 allencar Rodriguez
. É a amostragem da estruturação do seu trabalho, é
a enumeração dos principais elementos elaborados graficamente da mesma forma indicando a página.
Atenção
O sumário – não é
numerada e é a 2a.
página de seu mapa.
O sumário deve conter:
resumo
introdução 1. referencial teórico
2. justificativa/objetivos/
perguntas de pesquisa
3. metodologia
4. implicações (Ling. Aplic.)
5. cronograma
6. referências bibliográficas
MAPA MONOGRÁFICO 41
SUMÁRIO
SUMÁRIO: FONTE 16
(2 ESPAÇOS DUPLOS)
Páginas
FONTE: 12
RESUMO 01
INTRODUÇÃO 02
1. REFERENCIAL TEÓRICO 04
2. JUSTIFICATIVA 05
3. METODOLOGIA 09
4. IMPLICAÇÕES 12
5. CRONOGRAMA 12
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 13
O que o autor pretende?
Qual a proposta
do texto?
RESUMO
42 allencar Rodriguez
Estrutura:
Com aproximadamente 120 palavras (20 linhas) e
fonte 11 o resumo deve conter ressaltadas as partes
fundamentais de seu trabalho, coerente, coeso,
concreto detalhando os passos que você se propõe a
fazer para a formatação da promessa de cumprir o
que foi proposto.
Atenção:
0 resumo – é numerada e é a 3a.
página de seu mapa.
Conteúdo:
Parecido com uma carta de intenção redija uma boa
redação mostrando de forma inteligível (com muita
clareza) o assunto (tema do texto), os aspectos
inerentes de seus objetivos, o porquê da necessidade
de realização da mesma. Mostre o que pretende
realizar em sua pesquisa, quem serão os elementos
pesquisados e onde ocorrerá o evento mantendo a
postura da ética, isto é, não denominando
diretamente o lugar central da pesquisa e nem seus elementos. Indique a metodologia e o tipo de
pesquisa o qual você fará uso em sua investigação.
Relate as perguntas de pesquisa. Descreva o
referencial teórico citando os autores inerentes de
sua pesquisa bibliográfica em ordem cronológica. Não
se apegue há frases longas e use a forma impessoal
em seu relato.
1ª. Página
Numerada (1)
Veja página
41 ao lado.
MAPA MONOGRÁFICO 43
RESUMO
excerto 1 1
Resumo
A analise de obras de pesquisadores/autores que atuam na área da lingüística textual como: Baktin,
1994; Kock, 2000; Costa Val, 2000, Kleiman, 2000
entre outros, forneceu um arcabouço teórico para a
formação desse projeto de pesquisa e as mesmas
teorias mostram que a efetivação deste trabalho
preencherá uma lacuna existente no processo interativo de leitura (leitor/texto): a aquisição de
conhecimentos múltiplos que o texto oferece
baseando na pergunta de pesquisa: O que acontece
com nossos estudantes e leitores que cada um
interpreta o mesmo texto de maneiras diferentes? E
o projeto evidenciará um procedimento metodológico de cunho qualitativo (Nunan, 1989); (Bodgan &
Biklen, 1994); (Lopes, 1996) e de caráter
etnográfico (Erickson, 1986), justificando a natureza
interativa da pesquisa que tem como objetivo quanto
o sujeito leitor, a) Verificar e compreender como seu
conhecimento prévio – de leitura – de mundo – em função de sua formação social, interfere na
compreensão integral do texto.
b) Compreender as inferências que a leitura sofre
em função de sua formação social.
c) Dimensionar os elementos básicos do leitor que
não prejudique a compreensão contextual integral do texto. O desenvolvimento deste projeto será em
escolas da rede pública estadual com alunos do
ensino fundamental em uma cidade da região de
Campinas.
INTRODUÇÃO
44 allencar Rodriguez
ATENÇÃO: VEJA NA PÁGINA 66 A PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA
Contendo no máximo uma página e meia (1½) a introdução é
o relato geral do trabalho proposto o qual você define ao leitor
de sua monografia e também as razões que o levaram a elaborar o seu projeto fazendo uma relação com os autores reconhecidos
pela comunidade acadêmica no âmbito de sua pesquisa e suas
teorias (como se fosse uma breve revisão bibliográfica) que o
induziram e fundamentaram os parâmetros e a necessidade da
produção do seu projeto de pesquisa. Faça um resumo do assunto (TEMA) a ser pesquisado assim como a problematização do tema.
Qual sua situação atual e principalmente mostre que existe uma
lacuna que precisa ser preenchida em detrimento de uma melhora
ou um complemento ou uma “solução” para o “problema” que foi detectado por você relacionado ao tema. Lembre-se: não se
investigam TEMAS, o que são investigados são os
PROBLEMAS, relacionados ao TEMA. Situe o tema no perímetro
geométrico (em que lugar acontece) onde se concentrará a busca de RESPOSTAS como também, o tempo da ocorrência do problema.
A introdução possui um caráter, a maneira de dizer, “informal”,
como se você estivesse dizendo a alguém o que seria o seu projeto
de pesquisa e baseado segundo concepções de alguns autores
relacionados ao tema em questão dizendo O QUE você pretende fazer e qual a RAZÃO, o MOTIVO, o PORQUÊ.
NOTA: Um projeto de pesquisa NUNCA orienta, desenvolve,
contribui, intervém, promove, propõe, capacita, etc..
A proposta deste projeto é: desenvolver, contribuir,
propor... (errado)
Pesquisa é DIAGNÓSTICO:
conhecer o problema
descobrir – diagnosticar
analisar, descrever, dimensionar
A proposta deste projeto é: descobrir fatores que intervém...
(correto)
MAPA MONOGRÁFICO 45
INTRODUÇÃO
excerto 2 2
INTRODUÇÃO
A proposta deste projeto no âmbito dos conhecimentos múltiplos que o texto oferece e as competências e habilidades de leitura é de descobrir qual é a causa de que nossos estudantes do ensino médio interpretam o mesmo texto de forma diferente? Como dimensionar o quanto seu conhecimento prévio, seu conhecimento de mundo, a sua formação social e a formação do professor interferem em sua leitura, interpretação e reflexão textual? O que compreender no estudante/leitor os conhecimentos múltiplos que um texto oferece? Baseado nos pressupostos teóricos defendidos por pesquisadores
como Ingedore Villaça Kock (2002) de que o dom natural de formar idéias a partir das palavras reflete a concepção de sujeito, de língua, de texto e de construção de sentido, Ângela Kleiman (2002), na interação, proposta de uma leitura através do quadro referencial selecionado, enquanto o leitor aceita, refuta e crítica, também apoiado num processo seletivo que determina a depreensão da linha temática, a integração das informações num significado único e
abrangente é uma reação intersubjetiva, então sem o engajamento do conhecimento prévio do leitor não haverá compreensão e que seus diversos níveis de conhecimentos se integram entre si num processo interativo. A construção de sentidos, seja pela fala, escrita, leitura, está diretamente relacionado às atividades discursivas e às práticas sócias às quais os sujeitos têm acesso ao longo de seu processo de
socialização, então o objetivo deste estudo é, compreender como seu conhecimento prévio, em função de sua formação social, interfere na compreensão global textual. O método a ser utilizado para a operacionalização do projeto será o hipotético-dedutivo. A pesquisa será do tipo qualitativa de observação direta como também, pesquisa de campo exploratório. Ocorrerá em salas de aula de 5ª à 8ª série do ensino fundamental de uma instituição da rede municipal de ensino em uma cidade da região de Campinas. As técnicas empregadas serão: documentação indireta, documentação direta intensiva e documentação direta extensiva.
1. REFERENCIAL TEÓRICO
46 allencar Rodriguez
No referencial teórico você faz citações dos autores
pesquisados os quais provocaram os seus interesses
pelas respostas das questões de sua proposta e a
necessidade de um complemento sobre o assunto que a
efetivação de sua pesquisa pode proporcionar. Mostre o
levantamento de estudos já realizado sobre o assunto.
Destaque os principais trabalhos existentes sobre o tema
e faça uma ligação entre a bibliografia pesquisada desses
autores com a situação do problema que está sendo
estudado. Esses autores devem ser reconhecidos pela
comunidade acadêmica como excelência no âmbito do
TEMA “assunto” de sua pesquisa. Nesse caso você estará
buscando a cientificidade de sua pesquisa e fugindo de
um embasamento subjetivo.
Ex.: o meu interesse pela questão que proponho é
baseado em pressupostos teóricos de Etges (1993),
Frigotto (1993), Figueiredo (1997), dentre outros,
que fornecem respaldos teóricos para que o projeto em questão caracterize com segurança as respostas
pertinentes da pesquisa em campo. Junto a esses
será seguida a concepção de Bittencourt (1998), o
qual mostra que as raízes biológicas e as
condicionantes sócio-culturais são determinantes
para o processo ensino-aprendizagem.
MAPA MONOGRÁFICO 47
1. REFERENCIAL TEÓRICO
excerto 3 3
1. REFERENCIAL TEÓRICO
Eni Orlandi (2001) relata: o sujeito, que interpreta, lê
a partir de sua posição sujeito, o sujeito leitor crítico lê refletindo sobre sua posição sujeito, sobre as condições
de produção de sua leitura, por isso ele não interpreta
apenas, ele compreende, sem no entanto trabalhar sua
determinação através da teoria.
Isso fortalece a minha hipótese de como são importantes a formação do leitor, a sua experiência
prévia de leitura e seu conhecimento de mundo.
Outro argumento que vem justificar o meu estudo é o
uso do texto para o ensino de conceitos estruturais da gramática normativa na sala de aula que induz o leitor
dificuldades na compreensão do texto escrito em função
desta abordagem inadequada de leitura.
“Pode-se definir texto ou discurso como ocorrência lingüística falada ou escrita, de qualquer extensão,
dotada de unidade sociocomunicativa, semântica e
formal. Antes de mais nada, um texto é uma unidade de
linguagem em uso, cumprindo uma função identificável
num dado jogo de atuação sociocomunicativa” (Costa Val, 1991;3-4).
Portanto, se o texto cumpre uma função identificável,
a pluralidade de conhecimentos múltiplos inseridos no
texto devem ser adquiridos além da mensagem propriamente dita sem inferências culturais pré -
estabelecidas.
.................................
2. JUSTIFICATIVA/OBJETIVOS E PERGUNTAS DE PESQUISA
48 allencar Rodriguez
2.1. – JUSTIFICATIVA:
DAR RESPOSTA À(AO)
Faça um relato teórico das pesquisas bibliográficas
feitas por você explicitando o arcabouço teórico de cada
autor e citando-os, indique a contribuição dada pelos
mesmos no campo de seu estudo e a posição deles face
ao que foi estudado. A contextualização da obra pesquisa
é o referencial teórico para a construção do seu projeto de pesquisa.
Num outro parágrafo faça uma conexão entre o que
fundamentou o seu projeto de pesquisa e o pressuposto
teórico das obras citadas que tornaram o referencial da
sua pesquisa. É a descrição do “problema” (faça a contextualização minuciosa do problema), é a lacuna
que precisa ser preenchida. Mostre o que foi e está sendo
feito e o que pretende fazer.
Feito isso, entre os dois parâmetros acima – o
arcabouço teórico dos autores da literatura científica da
área e o fundamento de seu projeto – mostre a relevância de seu trabalho na sociedade acadêmica, na sociedade
científica e na sociedade civil. Demonstre os benefícios
(impactos positivos) e o valor que o desenvolvimento
de seu trabalho trará no âmbito das ciências humanas.
Demonstre a pertinência do estudo. Demonstre por que
vale a pena sustentar uma pesquisa com o TEMA “assunto” escolhido. Demonstre que aspectos podem ser
compreendidos a partir dos resultados de sua pesquisa.
Reforce a necessidade da realização e a viabilidade de
seu projeto fazendo uma identificação entre as teorias
estudas e a sua proposta que convergem para um mesmo
ponto comum entre os objetivos dos autores e o seu. Principalmente, mostre as implicações, as contribuições
que o seu projeto poderá trazer. E, também, as razões de
ordem pessoal que o levaram ao tópico de conhecimento
descrito.
POR QUE FAZER
ESSA PESQUISA?
AOS RESULTADOS
PARCIAIS
MAPA MONOGRÁFICO 49
2.2. – OBJETIVOS E PERGUNTAS DE PESQUISA
2.2.1. – OBJETIVOS
Evidenciar com clareza o propósito de sua pesquisa.
Qual é a META de sua investigação, qual é a
FINALIDADE de sua investigação. Isto é, PARA QUE
serve fazer sua pesquisa? Lembre-se que todos os objetivos, seja Objetivo
Geral ou Objetivo Específico, devem iniciar com o
verbo no infinitivo: Estudar, delinear, verificar,
demonstrar, identificar, distinguir, investigar, etc.
2.2.1. 1 – OBJETIVO GERAL
Sua sustentação se dá pelos objetivos específicos.
2.2.1. 2 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
O objetivo específico tem como finalidade à realização do objetivo geral. Isso significa que por meio dos
objetivos específicos se chega ao objetivo geral. Devem
apresentar um equilíbrio de forma que não sejam muito
amplos e nem muito restritos e que mostrem os caminhos
necessários para alcançar o objetivo geral.
2.2.2 – PERGUNTAS DE PESQUISA
Explicitar as questões de pesquisa
As perguntas de pesquisa estão relacionadas à
PROBLEMATIZAÇÃO do TEMA. A partir disso se dá à
busca das RESPOSTAS (conhecimento científico) fundamento da pesquisa.
AO RESULTADO FINAL
DO TRABALHO
À QUESTÃO
O QUE SE
QUER COM ESSA
PESQUISA?
50 allencar Rodriguez
PESQUISA
Tomada num sentido amplo, pesquisa é
toda atividade voltada para a solução de
problemas; como atividade de BUSCA,
INDAGAÇÃO, INVESTIGAÇÃO, é a atividade
que vai no permitir ELABORAR UM
CONHECIMENTO, que nos auxilie na
COMPREENSÃO dessa realidade e ORIENTE
nossas ações.
“Pesquisa científica é um conjunto
de procedimentos sistemáticos,
baseados no raciocínio lógico, que tem por objetivo encontrar
soluções para os problemas de
métodos científicos”.
(ANDRADE, 2001)
MAPA MONOGRÁFICO 51
2. JUSTIFICATIVA, OBJETIVOS E PERGUNTAS
DE PESQUISA
excerto 4 4
2.1. – JUSTIFICATIVA A pesquisadora e autora do livro Desvendando os Segredos do Texto Ingedore Villaça Kock (2002) afirma que quando falamos dos níveis de compreensão nós estamos falando sob dois aspectos lingüísticos sócio-cultural e conhecimento de mundo. Por outro lado, a também pesquisadora e autora de várias obras em lingüística textual, Ângela Kleiman (2002), argumenta que na compreensão de um texto – que depende de um conhecimento prévio – o conhecimento de mundo (interação de um nível de conhecimento) é o enriquecimento cultural adquiridos com o tempo, formal e informalmente. Assim o leitor consegue construir o sentido do texto. É sob esta perspectiva teórica – formação do indivíduo (seu conhecimento de mundo) – influi na compreensão contextual global fundamentando este projeto no objetivo de descobrir como ocorre neste indivíduo a sua formação para aquisição de conhecimentos múltiplos fornecidos pelos textos. É nesse sentido que estudos sobre como adquirir os conhecimentos múltiplos que os textos oferecem tornam-se cada vez mais importantes e o meu projeto vai ao encontro daqueles que querem procurar as respostas para a problemática da compreensão textual.
2.2. – OBJETIVOS E PERGUNTAS DE PESQUISA 2.2.1 – OBJETIVOS 2.2.1.1. – OBJETIVO GERAL Compreender como o leitor usa suas habilidades de leitura num contexto para compreensão integral dos conhecimentos múltiplos que o texto oferece justificando a idéia de que num texto não há limites para ler. 2.2.1.2. – OBJETIVOS ESPECÍFICOS 2.2.1.2.1.: Verificar e compreender como seu conhecimento prévio – de leitura – de mundo – em função de sua formação social, interfere na compreensão integral do texto. 2.2.1.2.2.: Compreender as inferências que a leitura sofre em função de sua formação social. 2.2.1.2.3.: Dimensionar os elementos básicos do leitor que não prejudique a compreensão contextual integral do texto.
2.2.2. – PERGUNTAS DE PESQUISA
◇ O que acontece com nossos estudantes e leitores que cada um interpreta o mesmo texto de formas diferentes?
3. METODOLOGIA
52 allencar Rodriguez
QUE PROCEDIMENTOS SERÃO EXECUTADOS PARA
RESPONDER ÀS INDAGAÇÕES
ATENÇÃO:
PARA ESSE ESTUDO SUGERIMOS A LEITURA DE:
A PESQUISA NA SALA DE AULA; METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E A FORMAÇÃO DO
PROFESSOR.
Marilda C. Cavalcanti
(UNICAMP)
Esta é uma parte muito importante para a aceitação de seu projeto. Neste tópico deve ser
relatado de forma clara à descrição de como ou de
que forma será conduzido o seu projeto no campo
proposto: (em sala de aula), (fora da sala de aula),
os sujeitos participantes, etc. O tipo de pesquisa
que será feito: bibliográfica, documental, pesquisa de campo, estudo de caso. Será pesquisa do tipo
(qualitativa ou quantitativa), ou ainda, as duas. Em
alguns casos, por exemplo, a pesquisa etnográfica e
a pesquisa-ação são usadas concomitantemente.
Dizer o porquê do uso dos sujeitos da pesquisa: Ex.:
A investigação será feita com alunos da rede pública do ensino fundamental devido à
necessidade de se verificar quais são as suas
necessidades num arcabouço teórico no ensino de
línguas. Justifique o uso dos procedimentos
metodológicos o qual fará uso em sua pesquisa e
cite os autores pesquisados para o desenvolvimento da aplicação de sua metodologia.
MAPA MONOGRÁFICO 53
3. METODOLOGIA
excerto 5 5
3. METODOLOGIA 3.1 – A NATUREZA DA PESQUISA
Baseado em pressupostos teóricos de Bogdan e Biklen (1994) o projeto será operacionalizado por meio de um estudo
de natureza qualitativa, de base quantitativa se respaldando
nos paradigmas da pesquisa etnográfica (Erickson, 1986).
3.2 – O CONTEXTO E OS SUJEITOS
O desenvolvimento do projeto será com alunos da rede pública – em uma escola rural - do ensino fundamental de
uma cidade de porte pequeno na região de Campinas/SP,
devido à necessidade de complementar (com a elaboração desse projeto) suas necessidades de um melhor arcabouço
teórico para o processo ensino/aprendizagem de línguas. Com
isso objetivando construir um mapa acessível e simples de recursos didáticos para esses alunos materializados dentro de
um contexto histórico, social de agentes do campo.
3.3 – INSTRUMENTOS DE COLETA DE REGISTROS E PROCEDIMENTOS ADOTADOS PARA A ANÁLISE
Para a coleta de registros serão: a) Observação em sala de aula ou de sala de aula.
Seguirá um processo de identificação dos “problemas”
que se prende a proposta desse projeto e seus registros
serão feitos no momento do acontecimento em forma de diário.
b) Diário de campo
Registros em sala de aula... c) Entrevista
Serão feitas as formas estruturada, semi e não
estruturada. d) Gravação das aulas: ............
e) Documentos: ......................
4. IMPLICAÇÕES
54 allencar Rodriguez
Atenção: ESSA PARTE É OPCIONAL – DE PREFERÊNCIA FAÇA SEU USO PARA MONOGRAFIAS
NA ÁREA DA LINGÜÍSTICA APLICADA
DE CERTA FORMA NO PROJETO PARA A EDUCAÇÃO
ESTE CONTEXTO JÁ ESTÁ INSERIDO NA
JUSTIFIVATIVA AO ARGUMENTAR A RELEVÂNCIA DO TRABALHO PARA A SOCIEDADE CIENTÍFICA E
CIVIL.
Descreva o que de útil a realização de seu projeto
poderá trazer.
Veja a seqüência:
4.1 – Implicações Teóricas:
4.2 – Implicações Metodológicas:
4.3 – Implicações Práticas (ou Sociais):
Este tópico é o contexto dos resultados esperados
onde antecipando possíveis resultados que o seu
estudo proporcionará alguns tópicos poderão ter a
formatação de um conteúdo teórico que servirá como base para novos estudos investigativos ou
como recurso de segmento para a execução de um
novo programa ou ainda poderá produzir insumos
que servirão de recursos didáticos ou pedagógicos
no processo ensino/aprendizagem e também o seu
projeto poderá proporcionar a união de tudo o que foi citado.
MAPA MONOGRÁFICO 55
4. IMPLICAÇÕES
excerto 6 6
4. IMPLICAÇÕES 4.1 – Implicações Teóricas:
O desenvolvimento desse projeto contribuirá para o
enriquecimento de fundamentos teóricos anteriormente feitos por pesquisadores/autores acrescidos de novos fatores antes
ausentes na bibliografia estudada e que são inerentes para o
processo de estudo investigativo de novas soluções, ou complementos ou inovações para o desenvolvimento da
aquisição da linguagem em L.E. para o ensino fundamental.
4.2 – Implicações Metodológicas:
Sabendo que um trabalho científico é fruto de uma pesquisa
anterior, portanto não é um algo acabado, pois a ciência não é
um todo acabado, então somado a proposta anterior, o processo de operacionalização desse projeto poderá servir
como base de seguimento de pesquisa para futuros
requerentes a um título de mestre na área em questão.
4.3 – Implicações Práticas:
Por outro lado, o complemento desse estudo investigativo
irá produzir substanciais conceitos práticos que nortearão futuros estudantes de línguas a uma aquisição continua,
paulatina e definitiva de insumo que priorize no estudante a
capacidade de expressão e criatividade em sua formação definitiva para o desenvolvimento de suas competências e
habilidades com real significado e aplicabilidade da língua
inglesa.
5. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO PROJETO
56 allencar Rodriguez
Nesse item, deverão ser indicadas as seqüências cronológicas da pesquisa (lista ou quadro) onde se fará
menção das etapas de seu início e conclusão.
Na lista ou quadro de seu cronograma deverá conter:
1. disciplina obrigatória
2. estudo bibliográfico
3. elaboração dos instrumentos
de coleta de registros
4. análise do material coletado
5. redação da dissertação
6. defesa da dissertação
MAPA MONOGRÁFICO 57
5. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO PROJETO
excerto 7 7
5. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO PROJETO
. Exemplo de cronograma:
2010 2011
Período / Atividade 1o.S 2o.S 1o.S. 2o.S.
Disciplinas Obrigatória
Levantamento e Estudo
da Bibliografia
Coleta de Dados
Análise do Material
Coletado
Redação da Dissertação
Defesa da Dissertação
VEJA EXEMPLO COMPLETO NA PÁGINA 21
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
58 allencar Rodriguez
É uma lista abrangente de todo material consultado,
estruturado e inerente ao tema da pesquisa. Essa lista
deve ser feita em ordem alfabética considerando-se o
último sobrenome do autor apresentado em
preferencialmente em letras maiúsculas seguindo os
critérios da Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT), (1989), estabelecido pela NBR - 6023. Se houver
várias obras de um mesmo autor, substitui-se o nome
do autor por um traço equivalente a cinco espaços. As
fontes (nas quais o autor buscou informações), indicadas
no trabalho científico dentro das normas da ABNT, são os
“elementos que permitem a identificação no todo ou em
parte, de documentos impressos ou registrados em
diversos tipos de materiais, (“ABNT, apud Costa,
1993:94).
MAPA MONOGRÁFICO 59
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
excerto 8 8
6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA FILHO, J.C.P “Maneiras de Compreender
Lingüística Aplicada” – Revista Letra, nº. 2 – Santa Maria
(RS): Universidade Federal de Santa Maria - 1991
________________ . “Escolha e Produção de Material
Didático para um Ensino Comunicativo.”
Contexturas – Ensino Crítico de Língua Inglesa no.1 –
1992
BROWN, D. “Principles of Language Learning and
Teaching.” New Jersey: Prentice Hall, 2000
CAVALCANTI, M. C. “A Propósito de Lingüística
Aplicada.” In: Trabalhos em Lingüística Aplicada, vol. 07,
1986
MOITA LOPES, L. P.. Oficina de Lingüística Aplicada: “A
Natureza Social e Educacional de Lingüística dos
Processos de Ensino Aprendizagem de Línguas.”
Campinas – SP: Mercado de Letras, 1996
NUNAN, D. “Designing Tasks for the Communicative
Classroom.” Cambridge. CUP, 1989
SCHÖN, D. A. “Educando o Profissional Reflexivo: Um
Novo Design para o Ensino e a Aprendizagem.”
WIDDOWSON, H.G.O. “O Ensino de Línguas para a
Comunicação.” Campinas, Pontes Editores, 1991.
Tradução de José Carlos P. Almeida Filho
60 allencar Rodriguez
ATENÇÃO METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO
Esta é uma parte muito delicada do programa de investigação
na área da educação.
Não deixe de entrar em contato conosco.
Daremos as diretrizes corretas que você deverá seguir quanto
à metodologia de investigação.
Ǫ METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO
◊ PESQUISA EXPERIMENTAL (QUANTITATIVA)
É baseada na análise da mensuração dos dados coletados ou parte deles.
◊ PESQUISA QUALITATIVA (INTERPRETATIVA) A abordagem qualitativa surgiu da necessidade de buscar
uma metodologia de investigação que leve em consideração
a natureza dinâmica dos conceitos relacionados às ciências sociais já que os fenômenos humanos e sociais são
diferentes dos fenômenos físicos, químicos ou biológicos
que podem ser regidos por leis gerais, matematicamente ou
teoricamente às quais podem ter às análises de seus registros experimentais seguindo uma abordagem
quantitativa. A abordagem qualitativa é a busca da
interpretação dos fatos ocorridos no campo de pesquisa em
lugar da mensuração.
◊ PESQUISA QUALITATIVA (fonte: Profa. Dulce M. P.
Camargo)
OBJETIVOS
Produzir um conhecimento transformador; Apontar possíveis rumos de mediação, ação e/ou intervenção.
CARACTERÍSTICAS
Possibilita repensar a concepção de ciência como verdade única;
Entende a investigação como:
* relação teoria/prática; * relação sujeito/objeto;
Incentiva o envolvimento da população interessada; Realiza uma reflexão contínua acerca da prática cotidiana;
Permite a construção do conhecimento através do diálogo da
ciência com o senso comum.
MAPA MONOGRÁFICO 61
LIMITES
Abordagem fundamentalmente conjuntural:
acontecimentos; cenários; sujeitos; relações de
poder; articulações; contradições. Dificuldades em relação ao resgate das falas dos
pesquisados.
OPERACIONALIZAÇÃO
1a. Etapa – FASE EXPLORATÓRIA
Determinar o campo de investigação e sua
definição;
Esboço preliminar do problema; Organização da equipe (quando a pesquisa for
coletiva);
Formulação da proposta preliminar: viabilidade;
fontes humanas; recursos humanos e
representações;
Delimitação conjunta da área abrangida; Seleção e preparação dos participantes.
2a. Etapa – FASE DO DIAGNÓSTICO PRELIMINAR
Procedimentos, objetivos, referencial teórico,
cronograma;
Estudo da estruturação dos sujeitos envolvidos;
Estudo sócio-econômico-político e cultural do local: seus problemas, lutas e reivindicações;
Levantamento e sistematização de propostas de
solução pelos sujeitos envolvidos;
Elaboração coletiva de diagnóstico preliminar;
Divulgação do diagnóstico: seminários, recursos
áudio-visuais, gráficos, boletins...
62 allencar Rodriguez
3a. Etapa – FASE DA ANÁLISE CRÍTICA AMPLIADA
Realização de fóruns mais amplos para percepção
dos diferentes entendimento e explicações
referentes ao diagnóstico;
Aplicação de questionário, ou outro instrumento para captação de opiniões, sugestões e
representações
4a. Etapa – FASE DE ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE AÇÃO Sistematização geral;
Análise crítica;
Elaboração de um plano de ação.
5a. Etapa – DIVULGAÇÃO DO PLANO E SEUS RESULTADOS Retomada do seminário geral;
Criação de comissões para divulgação fora da área;
Retirada da equipe de profissionais;
Ação dos sujeitos construtores – participantes;
INSTRUMENTOS OPERACIONAIS
Entrevistas: diretiva e não-diretiva; Questionários (instrumento de apoio);
História de vida;
História oral;
Análise documental;
MAPA MONOGRÁFICO 63
NOVE QUESTÕES FREQÜENTES SOBRE A
INVESTIGAÇÃO QUALITATIVA
FONTE: Bogdan e Biklen (1994)
Há possibilidade de utilização conjunta das
abordagens qualitativa e quantitativa?
A abordagem qualitativa é verdadeiramente
científica?
Em que a investigação qualitativa difere daquilo
que pessoas como os professores, jornalistas e artistas
fazem?
Os resultados qualitativos são generalizáveis?
Há interferência da subjetividade do pesquisador
no processo de coleta de dados?
Presença do pesquisador modifica o comportamento das pessoas estudadas?
Dois pesquisadores que estudem
independentemente o mesmo local ou os mesmos
sujeitos chegarão às mesmas conclusões?
Qual o objetivo da pesquisa qualitativa?
Em que é que diferem a pesquisa qualitativa e
quantitativa?
ATUALIZAÇÃO DE QUESTÕES QUE DOMINAM O ÂMBITO DA ÉTICA NAS PESQUISAS QUALITATIVAS
Consentimento informado;
Proteção dos sujeitos contra qualquer espécie de
danos.
64 allencar Rodriguez
Existem diferentes tipos de pesquisa qualitativa,
focaremos aquela que mais nos interessa:
PESQUISA DO TIPO ETNOGRÁFICO
Etnográfico – relativo à etnografia: Disciplina que tem por
fim o estudo e a descrição dos povos, sua língua, raça,
religião, etc., e manifestações materiais de sua atividade.
Pesquisa do tipo etnográfica é um conjunto de técnicas
para coletar, analisar e descrever registros relacionados
aos hábitos, as crenças e atitudes de um grupo social e
seus valores fazendo um trabalho investigativo retratando
uma comunidade, uma sala de aula, etc. Interiorizados
nesses campos de investigação, os etnógrafos (aqueles que usam a abordagem da pesquisa etnográfica) estão
diretamente vinculados a cultura e educação, refletindo,
observando, participando ou seja se interando com a
situação estudada, pois nesse instante estão sendo
justapostos às características pessoais de cada participante tais como: seu conhecimento de mundo, seu
conhecimento prévio, sua identidade, sua linguagem,
enfim, sua formação histórico, político e social.
O processo da pesquisa etnográfica é de se inteirar dos
eventos que estão ocorrendo considerando todos os aspectos a eles inerentes e não se apegando naquilo que
possa ser os resultados finais.
De acordo com Erickson (1986), a pesquisa etnográfica
baseia-se a três perguntas: O que está acontecendo
dentro deste campo de investigação? Quais as inferências que traz aos agentes envolvidos? Qual a
reflexão/interpretação pode ser formalizada? A partir
dessas perguntas é que se fundamenta o equacionamento
das possíveis soluções para um determinado problema
que induziu a criação e a natureza de seu projeto de
pesquisa.
MAPA MONOGRÁFICO 65
CONTEXTUALIZAÇÃO
EXEMPLIFICADA
DOS
PRINCIPAIS
ELEMENTOS
TEXTUAIS
TEMA – OBEJTIVO - METODOLOGIA
66 allencar Rodriguez
A PROBLEMATIZAÇÃO
TEMA: O REGIME DE PROGRESSÃO CONTINUADA
NOTA: Não se investigam TEMAS, o que são
investigados são os PROBLEMAS.
O PROBLEMA deve ser formulado como PERGUNTA
sobre o tema.
Deve-se explicitar o problema em forma de uma ou mais perguntas onde suas respostas não se encontram
nos saberes. As respostas (a procura do conhecimento)
devem ser buscadas pela pesquisa.
PERGUNTA: PROBLEMATIZAÇÃO
PRETENDO
INVESTIGAR
1) QUAIS benefícios o regime de progressão continuada
trouxe no contexto da redução da evasão escolar? 2) QUAIS inovações didáticas e/ou pedagógicas o regime de
progressão continuada promoveu aos alunos que passaram
por esse sistema?
3) QUE mudança trouxe no comportamento do aluno o
regime de progressão continuada? 4) PORQUE, estatisticamente, o índice de repetência
caracterizado pelo baixo rendimento está no patamar de
10% sabendo que esse índice não é real?
ATENÇÃO: ESSAS PERGUNTAS GERAM UMA PERGUNTA
SÍNTESE
O REGIME DE PROGRESSÃO CONTINUADA ESTÁ ATINGINDO SEUS OBJETIVOS?
Isto é, 1) trouxe benefícios no contexto da evasão?
2) ocorreram inovações? 3) provocou mudanças na práxis do aluno? 4) diminuiu realmente à repetência ou
ela é mascarada pela progressão continuada?
À QUESTÃO - À DÚVIDA
À RAZÃO - O MOTIVO
MAPA MONOGRÁFICO 67
ATENÇÃO:
Ao elaborar a pergunta situe o problema
no TEMPO e no ESPAÇO.
5) QUAIS benefícios o regime de progressão continuada
NO ENSINO FUNDAMENTAL DAS ESCOLAS PÚBLICAS
ESTADUAIS DE CAMPINAS trouxe no contexto da
redução da evasão escolar NO ANO DE 2008?
6) QUAIS inovações didáticas e/ou pedagógicas o regime
de progressão continuada promoveu aos alunos DAS 8ª. SÉRIES DO ENSINO FUNDAMENTAL DA ESCOLA
PÚBLICA ESTADUAL DE CAMPNAS EM 2008?
7) QUE mudança trouxe no comportamento do aluno DO
ENSINO FUNDAMENTAL DAS 5ª. às 7ª. SÉRIES DAS
ESCOLAS PÚBLICAS ESTADUAIS DE CAMPINAS, o
regime de progressão continuada EM 2008? 8) PORQUE, estatisticamente, o índice de repetência
caracterizado pelo baixo rendimento está no patamar
de 10% NAS ESCOLAS PÚBLICAS DE ENSINO
FUNDAMENTAL DE CAMPINAS NESTE ANO DE 2008
sabendo que esse índice não é real?
RESUMINDO: ESSAS SÃO DÚVIDAS INTERESSANTES
E
ESSAS PERGUNTAS CONTÉM UM PROBLEMA
POR QUE:
1) As respostas não estão no saberes: biblioteca, internet, etc.
2) As respostas serão alcançadas pela realização da
pesquisa proposta.
3) O problema está situado no tempo (2008) e no espaço
(escolas públicas estaduais do ensino fundamental de
Campinas) 4) Lembre-se: A pergunta só é pertinente à realização do
projeto se a BUSCA DE RESPOSTA for POSSÍVEL. E,
nesse caso, é possível, pois a resposta se encontra nos
dados estatísticos das escolas e na DE a qual a escola
pertence. Além disso, facilmente é possível encontrar
os alunos que freqüentaram a escola no período citado. 5) A pergunta é original uma vez que atende aos
interesses acadêmicos e sociais.
68 allencar Rodriguez
Veja, então, que não pesquisamos o TEMA:
O REGIME DE PROGRESSÃO CONTINUADA.
A pesquisa tem como FINALIDADE: Explicar os
fenômenos de sua aplicação, verificar como esses
fenômenos ocorrem e/ou ocorreram, as mudanças
provocadas pelo seu processo e quais as inferências e
interferências que podem ocorrer e/ou sofrer.
O projeto de pesquisa não é simplesmente um PLANO
DE ATIVIDADES, por exemplo, PEDAGÓGICOS.
“Meu projeto propõe uma nova estratégia de leitura em sala de aula.”
Isso não é projeto de pesquisa.
Isso é um projeto pedagógico,
Uma vez que as RESPOSTAS (conhecimentos
científicos) têm a finalidade de DESCOBRIR,
COMPREENDER e EXPLICAR o contexto de uma
realidade concreta problematizada no tema de
pesquisa.
PORTANTO: A preocupação do projeto de pesquisa
não é PROPOR, CONTRIBUIR, MODIFICAR,
ALTERAR, POSSIBILITAR, INTERFERIR, ETC.
MAPA MONOGRÁFICO 69
A QUESTÃO DOS OBJETIVOS
A META A FINALIDADE
Nesta fase do projeto o pesquisador não deverá fazer
uma contestação ou oferecer uma alternativa ao problema que irá analisar, pois sua ocorrência só será
possível com o resultado da pesquisa.
TEMA: O REGIME DE PROGRESSÃO CONTINUADA
OBJETIVO GERAL: ANALISAR se o regime de progressão continuada
cumpre com o intuito explícito em seu próprio nome
“Progressão Continuada”.
NOTA: VEJA, Se cumpre está atingindo seus objetivos,
caso contrário, não. Essas hipóteses estão relacionadas aos OBJETIVOS ESPECÍFICOS.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
1) REVELAR se o regime de progressão continuada é um
regime progressivo ou regressivo. 2) COMPARAR se à redução do índice de reprovados é
real ou mascarada pelos índices de aprovação daqueles
que são promovidos mesmo sem aprender.
3) RELACIONAR se o índice da evasão escolar no regime
de progressão continuada é permeada pela cultura da
exclusão. 4) DESCREVER o que os alunos retidos não aprenderam
em detrimento daqueles que foram promovidos sem
aprender.
NOTE: a freqüência dos verbos ativos (revelar,
comparar, relacionar, descrever, etc.) em detrimentos dos verbos que INDUZA INTERVENÇÃO:
Contribuir, modificar, interferir, possibilitar, etc.
70 allencar Rodriguez
Então, nesse parâmetro o seu pretenso orientador e/ou a
banca examinadora terá condição de avaliar qual é a sua
intenção na qualidade de pesquisador e o propósito de
sua pesquisa.
As respostas dos objetivos específicos dão suporte
ao objetivo geral para ANALISAR se o regime de
progressão continuada cumpre com o intuito explícito em
seu próprio nome “Progressão Continuada”. O que
significa promover ao aluno um ensino de qualidade,
inclusão e igualdade de oportunidades, produção de
conhecimento que vai ao encontro da idealização da
Progressão Continuada feito por Paulo Freire no
contexto da educação como meio para a libertação.
MAPA MONOGRÁFICO 71
METODOLOGIA
A NATUREZA DA PESQUISA
Para responder às questões expostas no âmbito de uma
análise crítica, qualitativa e quantitativa da problematização temática é necessário considerar
elementos que situa o sujeito – objeto nas concepções
políticas, econômicas, pedagógicas e sóciais. Dessa
forma, a investigação deve seguir o caminho do
conhecimento epistemológico, filosófico e fenomenológico
do homem, da sociedade, da cultura e da escola. Conhecido os elementos que situam o sujeito-objeto
no contexto da problemática temática e a literatura de
contextualização do tema através do referencial teórico
somado ao estudo da literatura oficial relativa ao objeto
incluindo os decretos, resoluções, deliberações da
Secretaria Estadual da Educação e a Lei das Diretrizes Básicas (LDB) de âmbito nacional será adotado para esta
pesquisa os pressupostos teóricos de Bogdan e Biklen
(1994) e será operacionalizado por meio de um estudo
de natureza qualitativa, de base quantitativa se
respaldando nos paradigmas do modelo de pesquisa
estudo de caso. “O estudo de caso é o estudo de um caso, seja ele
simples e específico ou complexo e abstrato.” Lüdke e
André (1896). Segundo Goode e Hatt (1968), o caso se
destaca por se constituir numa unidade dentro de um
sistema mais amplo. Nesse caso, o projeto se destaca por
ter um interesse único, distinto mesmo que venha ser semelhante com outros estudos e situações. Então, pela
sua característica única foi escolhido o estudo de caso que
entre suas principais características fundamentais
destacamos: os estudos de caso enfatizam a
“interpretação em contexto”, buscam retratar a realidade
de forma completa e profunda, usam uma variedade de fontes de informações e procuram representar os
diferentes e às vezes conflitantes pontos de vista
presentes numa situação social. Lüdke e André (1986).
72 allencar Rodriguez
O CONTEXTO DOS SUJEITOS O desenvolvimento do projeto será com alunos da
rede estadual de Campinas, do ensino fundamental
delimitando como sujeitos de investigação os alunos das
6ª., 7ª. e 8ª. séries.
INTRUMENTOS DE COLETA DE REGISTRO E
PROCEDIMETNOS ADOTADOS PARA A ANÁLISE
SIGA O PADRÃO DA PÁGINA 18
Para a coleta de dados serão utilizados como técnicas:
a) observação em sala de aula. Nesse caso haverá um
processo de identificação dos problemas que se prende
à proposta desse projeto e seus registros serão feitos
no momento do acontecimento em forma de diário. b) gravação de aulas...
c) entrevistas com alunos nas formas estruturadas, semi e
não estruturadas.
d) Investigação do diário dos professores.
e) Investigação dos documentos escolares dos alunos.
Para o estudo dos dados será feito a análise de conteúdo
para a análise da problemática articulada ao tema tendo
em vista as perguntas e objetivos da pesquisa.
MAPA MONOGRÁFICO 73
CANAL INTERATIVO
Você chegou ao final de um estudo de
orientação para a formação de sua
monografia. O processo é difícil – veja o
grande número de inscritos para o processo seletivo da Unicamp e o pequeno
número de aprovados. O trabalho
desenvolvido neste livro irá ajudar muito
para a construção da estrutura do
trabalho – seus conceitos e contextos. É evidente que muitas dúvidas irão aparecer
no decorrer de sua elaboração. Isso
ocorrendo, envie um e-mail para nós.
Imediatamente lhe daremos o retorno
para facilitar seu trabalho tirando suas
duvidas e/ou fornecendo subsídios teóricos para a elaboração contextual das
etapas da estrutura do trabalho como
também dicas de materiais de
pesquisadores/autores os quais você
deve tomar conhecimento dentro da área
de seu interesse.
acquireskills@ig.com.br assunto: dúvidas
Aos interessados em enviar sua monografia
para a área da educação, envie seu e-mail para
complementos na metodologia de pesquisa,
pois a Unicamp, nessa área, trabalha em seis variáveis possíveis de proposta investigativa:
1 - Políticas, Administração e Sistemas
Educacionais; 2 – Filosofia e História da
Educação; 3 – Psicologia Educacional; 4 –
Ensino e Práticas Culturais; 5 – Educação,
Conhecimento, Linguagem e Arte; 6 – Ciências Sociais na Educação.
74 allencar Rodriguez
BIBLIOGRAFIA:
ANDRÉ, M.E.D.A.Etnografia da prática escolar. Campinas:
Papirus, 1996
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR-6023: informação – documentação – referências –
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ALMEIDA FILHO, J.C.P. A produção de projetos iniciais
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pesquisa.” Universidade Estadual de Campinas
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BRANDÃO, C.R. (org.). Pesquisa Participante. São Paulo: Brasiliense, 1980.
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normalização de trabalhos acadêmicos. Editora da UFJF,
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DYNIEWIEZ A.M. e MARTINS, M.L. Pesquisar é preciso,
escrever é difícil? In Cogitare Enfermagem. Curitiba (3):
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GAMBOA, S.S. “Pesquisa em educação: métodos e epistemologias.” Chapecó: Argos, 2007
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LAKATOS, E.M. e MARCONI, M.A. Metodologia científica.
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MATOS, F.G. O título de um trabalho científico: claro,
conciso, concreto e criativo. In Ciência e Cultura, 40 (8):
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MOITA LOPES, L.P. “Oficina de lingüística aplicada: a
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de ensino aprendizagem de línguas”. Campinas: Mercado
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aplicada: a linguagem como condição e solução. In
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SALVADOR, A. Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica; elaboração e relatório de estudos científicos.
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SCHÖN, D.A. Educando o profissional reflexivo: um novo
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SEVERINO, A.J. Metodologia do trabalho científico. 13a.
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VIEIRA, S. Como escrever uma tese. São Paulo: Pioneira,
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VIEGAS, W. Orientação aos alunos na redação e apresentação gráfica de monografia, teses e dissertação.
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Sítios da Internet
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.
www.abnt.gob.br, consultado em 07/05/2008
Pós-Graduação da Faculdade de Educação da
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
http://www.posgrad.fae.unicamp.br, consultado em 30 de dezembro de 2008.
Pós-Graduação da Faculdade de São Paulo (Usp).
http://www3.fe.usp.br/pgrad, consultado em 30 de
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Pós-Graduação da Universidade Estadual Paulista
(Unesp). http://www.fclar.unesp.br/pos, consultado em
30 de dezembro de 2008.
REFERÊNCIAS
Pesquisa Qualitativa:
Profa. Dulce Maria Pompeo de Camargo
Roteiro de Elaboração de um Projeto de Pesquisa:
Prof. Dr. João Bosco Cabral dos Santos
Elaboração de Projetos de Pesquisa em Lingüística
Aplicada:
Prof. Dr. José Carlos de Almeida Filho e Kleber Aparecido
da Silva.
78 allencar Rodriguez
EXCERTOS
KLEIMAN, A Oficina de Leitura teoria & prática. 9a. ed. Campinas, SP: Pontes, 2002
KOCH, I.G.V. Desvendando os Segredos do Texto.
São Paulo: Cortez, 2002
___________. A Coesão Textual. 6a. ed. São Paulo: Contexto, 1993
MATENCIO, M.L.M. Leitura Produção de Textos e a
Escola. Campinas, SP: Mercado de Letras, 1994.
ORLANDI, E. P. Discurso e Texto Formulação e Circulação dos Sentidos. Campinas, SP: Pontes,
2001.
A L L E N C A R RODRIGUEZ
The author holds a BA in Letter (English and English Literature) from the Catholic University of Campinas and posting graduating on MA in Applied Linguistic And Psicopedagogy in Education by UNESP He has a large experience about cram schools (vestibulares) and he is engaged on studies of didactic books (English for secondary students; writing and reading in Portuguese – in the area of Applied Linguistic / Foreign Language Teaching and Learning and Linguistic / Acquisition Competence of Writing and Reading.
Moreover, he is engaged on gothic literature.
(see: www.katcavernum.com.br) in the area of Literary History and Theory and his
main work in this area is related to the universe of short stories.
His short stories are a combination of gothic romance and horror romance that
incorporate the dark atmosphere on description and narrative from Middle Age. The
obscure of Nature, mind, fear, mystery, imagination, darkness and death are
presented on our context as castles, roads and knights. The stories bring fiction,
romance, interest subjects and true reports through a cultured vocabulary within
three basic elements of literary gothic: terror: the physics mutilation and death;
horror: the power of evil and the supernatural; and the mystery: the disturbance
of mind. Following the statements of Clara Reeve (1729 – 1807) disciple of Walpole
– the supernatural are presented on dreams, nightmares, the darkness of mind and
mysteries dins as groan and murmur.
Bibliography:
Literary Gothic:
vertigoes of the soul 1968 – the driver window to the sky waiting for the
rain hell‟s bells goodbye blue sky devil‟s pan
ashes of death yesterday farewell fears the darkness before the dawn valdring
Didactic; estudo aplicado – redação (a redação
no vestibular da Unicamp e Fuvest) mapa monográfico :
(a construção do projeto de pesquisa em educação)
Brazilian Literature:
te conto no ônibus
Você chegou ao fim de um processo longo e
difícil de aquisição de conhecimentos. Espero que
meu trabalho tenha sido útil. Se alguma dúvida
persistir envie um e-mail para:
acquireskills@ig.com.br ou acesse:
http://www.avalloncursos.blogspot.com
assunto: dúvidas monografia
Veja a seguir um exemplo completo de uma
monografia com as aplicações das teorias
contidas neste livro.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
ALLENCAR RODRIGUEZ
“ESPECTADOR DO FENÔMENO BULLYING:
FATOR INTRIGANTE DE UM CONTEXTO DE
VIOLÊNCIA.”
Universidade Estadual de Campinas
Faculdade de Educação
Psicologia Educacional: L.P.G.
Campinas/SP, 20 de agosto de 2010
ALLENCAR RODRIGUEZ
“ESPECTADOR DO FENÔMENO BULLYING:
FATOR INTRIGANTE DE UM CONTEXTO DE
VIOLÊNCIA.”
Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso de
Pós-Graduação, em Educação, da
Universidade Estadual de Campinas, como
requisito parcial à obtenção do título de
mestre.
Orientadora: Profa. Dra. Telma Pileggi Vinha
Universidade Estadual de Campinas
Faculdade de Educação
Psicologia Educacional: L.P.G.
Campinas/SP, 20 de agosto de 2010
SUMÁRIO
Páginas
RESUMO 01
INTRODUÇÃO 02
1. REFERENCIAL TEÓRICO 04
2. JUSTIFICATIVA/OBJETIVOS 05
2.1 JUSTIFICATIVA 05
2.2 OBJETIVOS 06
2.2.1. OBJETIVO GERAL 06
2.2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 06
3. METODOLOGIA 07
3.1. A NATUREZA DA PESQUISA 07
3.2. OS SUJEITOS PARTICIPANTES DA PESQUISA 08
3.3. INSTRUMENTOS DE COLETA DE REGISTROS 08
4. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO PROJETO 08
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 09
1
RESUMO
Trata-se de uma pesquisa empírica que será desenvolvida a partir de um
estudo de caso no contexto do fenômeno bullying em uma escola da rede pública
estadual num município da região de Campinas. Os sujeitos participantes da
pesquisa serão alunos das 5ª. 6ª. 7ª. e 8ª. séries envolvidos como espectadores do
fenômeno. O objetivo deste trabalho tem a finalidade de diagnosticar os aspectos
psicossociais do espectador do fenômeno bullying a partir de seus próprios relatos.
Como procedimentos metodológicos serão utilizados algumas técnicas de pesquisa
que o campo investigativo determinar durante a ocorrência do evento, bem como,
entrevista com questões abertas, não restritivas e livres aplicadas aos espectadores
do bullying e procedimentos de Desenhos-Estórias (D-E), Trinca (1972), como
técnica de investigação clínica da personalidade. Isso tudo no intuito de responder
as indagações que direcionam este projeto de pesquisa no intuito de conhecer e ter
sentido desse intrigante personagem de um contexto de violência. Indagações como:
1) Por que existem espectadores para esse quadro de violência? 2) Quem são esses
alunos envolvidos na assistência do fenômeno bullying?; 3) Quais são seus
comportamentos fora da escola?; 4) Qual a relação do espectador com o bully e a
vítima?; 5) O que sentem no momento que a vítima é agredida física ou
verbalmente?; 6) O que sentem e o que pensam à partir do relato do sentimento da
família e da vítima no contexto das conseqüências dos atos das agressões?; Essas
questões são baseadas em conhecimentos bibliográficos de autores, pesquisadores
que fundamentam este projeto como: Fante (2005), Lopes Neto (2005), Beaudoin
(2006), Tognetta e Vinha (2007), Pereira (2009), Vicentin (2009), Winnicott (2000,
2005), Feltran (2008), Sagim (2008), Caprera (2005). A constituição dos dados será
dirigida para os significados no âmbito das percepções que o sujeito tem do
fenômeno o qual está inserido num contexto de pesquisa fenomenológica com
análise qualitativa de base quantitativa.
2
INTRODUÇÃO
Compreendida no contexto histórico e social a manifestação da violência está fortemente
arraigada no interior da sociedade de que esse problema deve ser unicamente interiorizado e
discutido no âmbito da aplicação de leis e regras que punam o agressor com castigos e pesadas
penas que o modifiquem para sua convivência social (Morais, 1995). Isso reduz o debate de que
sua responsabilidade pertence apenas ao poder público representado pela polícia, justiça e o sistema
penitenciário não considerando o fato da construção da autonomia moral do indivíduo. Fora desse
parâmetro das leis e regras, inúmeros são os estudos que analisam as múltiplas faces da violência
na tentativa de compreender esse fenômeno entre os pares dentro da unidade escolar (Fante, 2005),
(Beaudoin, 2006), (Tognetta e Vinha, 2007), (Pereira, 2009), (Vicentin, 2009), suas relações
psicosociais e interpessoais (Winnicott, 2000, 2005), a relação entre política e violência (Feltran,
2008), a violência doméstica (Sagim, 2008), a violência institucional (Caprera, 2005) e muitos
outros no âmbito das práticas sociais.
Isso demonstra a amplitude do tema, sua complexidade, suas características diversas
generalizadas pelo tema violência o qual é rotulado de acordo com sua manifestação como
violência contra a mulher, violência contra homosexuais, crianças e adolescentes, negros,
estrangeiros, nordestinos, etc.. Mas, esse tipo de ação possui em comum o fato de que sua ação é
vivenciada e observada pelos envolvidos diretos: agressor e vítima. Sua prática ocorre às
escondidas, não muito os espectadores dos atos da violência do agressor são os amigos e no
contexto doméstico a própria família o que é claro, é muito grave, pois, por exemplo:
Com relação à violência doméstica contra a criança e o adolescente, são possíveis explicações para
a ocorrência dessa violência. Uma das mais mencionadas, quando a questão é este tipo de
violência, é que existe a reprodução das experiências vividas durante a infância, contribuindo,
assim, para que a violência perdure. (Sagim, 2008)
Nesse sentido, muitas ações da violência presentes na sociedade são reconstruídas e
revividas no âmbito da unidade escolar. Essas ações possuem características explícitas ou veladas
cujas dimensões são objetivas contra o patrimônio ou entre os pares cuja predominância se dá entre
os pares: aluno-aluno e cerca de 40% desses casos (Fante, 2008) são casos do fenômeno bullying e
como enfatiza Fante (2008, p.51), “revelam que a média de estudantes brasileiros é acima dos
incides mundiais” e sua ocorrência se dá, de acordo com a autora, no pátio (44%), nos corredores
(30%) e na
3
sala de aula sem o professor (40%). Esses dados mostram o grande diferencial entre a ação da
violência externa e a violência entre os pares no ambiente escolar. No pátio, nos corredores e na
sala de aula existe o espectador que de acordo com cada escola pode variar muito no número de
espectadores. E, esse é um dos grandes problemas da ocorrência do fenômeno bulling. O bully
(brigão, valentão) reconhecidamente existe (Tognetta, 2009), uma vez que também existe um
público que o assiste e assiste sua ação. Ação que se dá principalmente na esfera do ataque verbal,
psicológico e físico. Então dentro desse contexto problemático: 1) Por que existem espectadores
para esse quadro de violência?; 2) Quem são esses alunos envolvidos na assistência do fenômeno
bullying?; 3) Quais são seus comportamentos fora da escola?; 4) Qual é a maior ocorrência do
fenômeno da assistência, em grupo ou individual?; 5) Qual a relação do espectador com o bully e a
vítima?; 6) O que sentem no momento que a vítima é agredida física ou verbalmente?; 7) O que
sentem e o que pensam à partir do relato do sentimento da família e da vítima no contexto das
conseqüências dos atos das agressões?; 8) Qual o sentimento desse espectador quando a vítima não
mais existe?; 9) O que se pode aprender com a manifestação dos espectadores?. Da construção
desse quadro problemático podemos sintetizar: Quais são as características psicossociais do
espectador da ação de bullying? Desta forma, desvelando enfaticamente o espectador do bully nós
poderemos entender um pouco mais o próprio bully. O motivo, a razão, o porquê de sua existência.
Por outro lado, a reflexão desse quadro problemático deixa explícito que o problema é mais
um entre muitos casos de violência que a imposição de leis como o aprovado Projeto de Lei N°
0069/2009 (que combate a prática de bullying) ou regras de conduta comuns e presentes nos
chamado códigos de ética dos alunos não terão efeito nas atitudes desses alunos, visto que
Ao impor as regras, impedindo que os alunos tenham as experiências necessárias para a aceitação
interior e, portanto, para a legitimação das normas, os educadores tornam-nas exteriores ao sujeito
(pois não foram construídas por intermédio da reflexão ou tiveram suas necessidades descobertas por meio de experimentações efetivas). Assim sendo, passam a ser cumpridas apenas enquanto a
autoridade que as institui estiver presente. (Vinha, 2008, p. 28)
Então, sua ação é velada num contexto e pública junto aos espectadores que queremos
conhecer com mais profundidade. Isso baseado numa pesquisa científica coordenados por um
referencial teórico que da sustentabilidade à pesquisa e por uma necessidade que justifica a busca
do conhecimento proposto seguindo um caminho de procedimentos que serão executados para
responder às indagações. Indagações cujas respostas não se encontram nos saberes.
4
1. REFERENCIAL TEÓRICO
Não há dúvidas o quanto são nefastas as implicações do fenômeno bullying no ambiente
escolar. Principalmente no que se inserem os protagonistas do fenômeno: agressor e vítima.
Segundo Fante (2008), os espectadores, outros protagonistas do fenômeno, assistem a tudo, calado,
sofrendo as conseqüências. Somado a isso, a autora, pesquisadora descreve que “as conseqüências
para os espectadores vão desde a ansiedade, insegurança, aflição, tensão, irritabilidade, medo de se
tornar a próxima vítima, prejuízo no processo de aprendizagem e socialização e o desenvolvimento
de atitudes de desrespeito ao individualismo”. Mas, na prática tenho acompanhado uma situação
crônica do fenômeno (programa de estágio em Psicopedagogia Educacional e Clínica com extensão
Psicanalítica de corrente winnicottiana: Unesp/Araraquara) onde as atitudes daqueles que o assiste
vão de encontro à descrição da autora no contexto de que os espectadores se assemelham às vítimas
no âmbito das conseqüências nefastas que os atingem.
Já Tognetta (2009), a pesquisadora relata que “os espectadores estão atentos às ações dos
líderes e às confirmações das vítimas, legitimando e validando a ação do autor por medo de se
tornarem à próxima vítima”. Nesse contexto tanto Tognetta como Fante estão de acordo. Mas, na
prática essa faceta de ficar ao lado do mais forte, por medo, não é o elemento fomentador do
público do fenômeno bullying pois,
Grande parte das testemunhas sente simpatia pelos alvos, tende a não culpá-los pelo ocorrido, condena o comportamento dos
autores e deseja que os professores intervenham mais
efetivamente. Cerca de 80% dos alunos não aprovam os atos de
bullying. (LOPES NETO, 2005 – S168 – Vol. 81, n°. 5, grifo
nosso).
Então, precisamos descobrir elementos mais pertinentes que induzam a formação do
público do bully no contexto de sua formação psicossocial. Nesse sentido está o meu interesse pela
questão o qual proponho desvelar, compreender e explicar baseado em pressupostos teóricos de
autores, pesquisadores como Fante (2005), Lopes Neto (2005), Beaudoin (2006), Tognetta e Vinha
(2007), Pereira (2009), Vicentin (2009), Winnicott (2000, 2005), Feltran (2008), Sagim (2008),
Caprera (2005). Esses autores pesquisadores, mestres e doutores, trazem muitas respostas no
âmbito das causas e conseqüências aos protagonistas: agressor e vítima, como também, suas
implicações no ambiente escolar e possíveis soluções para esse grave problema. Todo contexto de
suas obras são partes inerentes ao estudo do problema o qual proponho no intuito de investigar,
identificar, analisar e conhecer os espectadores para melhor entender a vítima e o agressor,
principalmente este último.
5
2. JUSTIFICATIVA/OBJETIVOS
2.1. JUSTIFICATIVA
Fante e Pedra (2008) contextualizaram em sua obra seis questões pertinentes aos
espectadores do fenômeno bullying no âmbito da unidade escolar. Essas questões correspondem
aos aspectos das conseqüências físicas e psíquicas sobre o sujeito e nenhuma questão sobre sua
formação psicossocial. No contexto dos espectadores é dito:
Mesmo não sofrendo diretamente as agressões muito deles podem
se sentir inseguros, incomodados e mesmo traumatizados pelo sofrimento do outro. Alguns espectadores reagem negativamente,
uma vez que seu direito de aprender em um ambiente seguro e
solidário foi violado, o que pode influenciar seu progresso
acadêmico e social, além de prejudicar sua saúde física e emocional. Fante e Pedra (2008 – pag. 94,94)
Somado a isso, muitos outros autores, pesquisadores como, Beaudoin e Taylor (2004),
Constantini (2004), Lopes Neto (2009) formaram uma vasta literatura no contexto dos
protagonistas agressores e vítimas. Isto é, o objetivo da pesquisa foi construir um suporte teórico
baseado na ação do bully versus vítima na intenção de se compreender esse elemento agressor e
suas conseqüências dentro da unidade escolar. Nessa linha de pesquisa da ação do bullying, Pereira
(2009) desenvolveu um trabalho cujo objetivo foi analisar
Porque é tão difícil para as escolas detectarem o bullying, quais as
conseqüências deste no desenvolvimento cognitivo, afetivo e
psicológico dos alunos vitimados, assim como analisar o papel da
escola e da família no combate e prevenção desse problema, identificando formas para minimizar a sua ocorrência nas escolas.
Pereira (2009, p. 7, grifo nosso).
Nesses relatos das pesquisas bibliográficas é natural perceber que esse arcabouço teórico,
desvelando os malefícios sobre os protagonistas agressores e vítimas, contribui sistematicamente
para a ocorrência da pesquisa proposta para o complemento de conhecimentos sobre os
protagonistas do fenômeno bullying. Além disso, a efetivação dessa pesquisa promoverá uma
compilação de conhecimentos sobre o espectador do bully na sua conjuntura psicossocial em
função de seu processo de maturação no interior de seu desenvolvimento emocional Winnicott
(1983). E, também, a realização do projeto proposto, que se identifica com as teorias estudadas,
será importante no âmbito da sociedade acadêmica, científica e civil com implicações positivas no
contexto teórico, metodológico e prático, uma vez que a busca das respostas às indagações
formuladas na problematização poderão apontar novos caminhos rumo ao dimensionamento do
fenômeno bullying como um todo e que nos permita compreender e elaborar um conhecimento
enfático dessa realidade de violência dentro da unidade escolar.
6
2.2. OBJETIVOS
2.2.1. OBJETIVO GERAL
Diagnosticar os aspectos psicossociais do espectador do fenômeno bullying a partir de seus
próprios relatos. Essa é a finalidade do objetivo geral da pesquisa no almejo de conhecer
enfaticamente e empiricamente esse protagonista.
2.2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
2.2.2.1. Caracterizar as habilidades do espectador do bully em identificar, examinar e enfrentar
problemas.
2.2.2.2. Interpretar se o seu estado emocional caracteriza-se pela insegurança, pela procura de uma
identidade e/ou a falta de produtividade num contexto de inferioridade.
2.2.2.3. Conceituar o objetivo de seu comportamento.
2.2.2.4. Equacionar os dados da forma de consciência que o espectador tem do risco de estar
associado a comportamentos violentos no âmbito da filosofia, da moral, da cultura e das leis.
2.2.2.5. Conhecer o ambiente e o processo de maturação do espectador na sua formação emocional
e moral.
2.2.2.6. Investigar os aspectos dinâmicos da personalidade do espectador do bully.
7
3. METODOLOGIA
A lógica da pesquisa em educação [...] supõe a reconstituição das
articulações entre os diversos fatores que integram os processos da produção do conhecimento. Suponhamos que todo processo de
produção do conhecimento se manifesta numa estrutura de
pensamento que inclui conteúdos filosóficos, lógicos, epistemológicos, teóricos, metodológicos e técnicos. Gamboa
(2007).
3.1. A Natureza da Pesquisa
Para responder às questões expostas no âmbito de uma análise crítica, qualitativa e
quantitativa da problematização temática é necessário considerar elementos que situa o sujeito –
objeto nas concepções políticas, econômicas, pedagógicas e sociais. Desta forma, a investigação
deve seguir o caminho epistemológico, filosófico e fenomenológico do homem, da sociedade, da
cultura e da escola.
Conhecido os elementos que situam o sujeito-objeto no contexto da problemática temática
e a literatura de contextualização do tema através do referencial teórico essa pesquisa será
operacionalizada por meio dos pressupostos teóricos e epistemológicos da pesquisa qualitativa de
Bogdan e Biklen (1994) e de base quantitativa se respaldando nos paradigmas do modelo de
pesquisa estudo de caso.
“O estudo de caso é o estudo de um caso, seja ele simples e específico ou complexo e
abstrato”. Lüke e André (1986). Segundo Goode e Hatt (1972), o caso se destaca por se constituir
uma unidade dentro de um sistema mais amplo. Nesse caso, o projeto de destaca por ter um
interesse único, distinto mesmo que venha ser semelhante com outros estudos e situações. Então,
pela sua característica única foi escolhido o estudo de caso que entre suas principais características
fundamentais destacamos: enfatiza a descoberta, a “interpretação em contexto”, busca retratar a
realidade de forma completa e profunda, usam uma variedade de fontes de informações e procuram
representar os diferentes e às vezes conflitantes pontos de vista presentes numa situação social
Lüke e André (1986).
Então essa pesquisa que prima bela busca de informações com critérios qualitativos e
quantitativos não se fundamenta apenas na criação de um quadro de dados empíricos e/ou
estatísticos de ocorrência momentânea num lugar por um período de tempo. O que se quer
descobrir está escondido na formação dos sujeitos participantes, na projeção inconsciente de seus
desenhos Trinca (1972), no relato de seus pensamentos, no significado de suas verbalizações, em
seus gestos e suas posturas. Desta forma o percurso metodológico irá seguir uma visão
fenomenológica dentro de um estudo de caso, uma vez que essa tem como objetivo o próprio
fenômeno onde se busca a consciência do sujeito através da expressão de suas experiências internas
8
Isso supera diferentes desvios e condicionantes que reduzem a capacidade de compreensão
da problemática da realidade revelando novos conhecimentos de caráter científico em
detrimento de que esse estudo possa ser visto como um simples exercício acadêmico de um
curso de pós-graduação.
3.2. Os Sujeitos Participantes da Pesquisa
Os participantes da pesquisa serão alunos da 5ª. 6ª. 7ª. e 8ª. séries do Ensino Fundamental
da Rede Pública do Estado de São Paulo de uma escola da Região de Campinas envolvidos numa
situação de espectadores do fenômeno bullying.
3.3. Instrumentos de Coleta de Registros
Para a coleta de dados para a análise do fenômeno situado pela descrição da experiência de
mundo dos sujeitos envolvidos no intuito de entender seus significados deverá conter: questões
abertas, não restritivas e livres; diário de campo; diário dialogado e diário retrospectivo,
procedimento Desenho-Estória além de outros instrumentos que o desenvolvimento da pesquisa no
campo investigativo venha determinar.
4. CRONOGRAMA
2011 2012
Trimestre atividade Atividade
Disciplina Obrigatória Levantamento e Estudo de
Bibliografia Coleta de dados
Análise do Material
Coletado Redação da Dissertação Defesa da
Dissertação
1o.
Tri 2o.
Tri 3o.
Tri 4o.
Tri 1o.
Tri 2o.
Tri 3o.
Tri 4o.
Tri
9
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR-6023: informação –
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