Mariana Alencar Gerente PMGZ/LEITE Miradouro-MG 2013€¦ · Mariana Alencar Gerente PMGZ/LEITE...

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Mariana Alencar

Gerente PMGZ/LEITEMiradouro-MG

2013

GIR

GIR

GUZERÁ

Melhoramento Genetico

• Promover a mudança da freqüência gênica

em determinada população em

características que são definidas de acordo

com o interesse humano quer seja

qualitativas ou quantitativas...

Leite no Brasil...

• Segundo Anualpec (2011) em 10 anos

conseguimos evoluir o volume de produção

em apenas 15 %;

Melhorar o que???

Ações

• Além de boas práticas de manejo de

pastagem...

• Utilização de genética superior e adaptada.

De acordo com Aguiar (2011) na Nova

Zelandia houve superioridade de animais

adaptado quando comparados a

estrangeiros em que estes produziram 1,3%

de sólidos a menos e pesaram 70 quilos a

mais...

Melhoramento Genético

• Estima-se que a composição genética de

animais produtores de leite no Brasil seja

mais de 80% de cruzamentos entre zebu-

europeu...

Melhoramento Genético

HOLANDES

• ±1882 início de seleção;

• 1998- +34.000Kg em 365

dias;

• IPP de 25 a 27 meses;

• IEP: 15 a 17 meses;

ZEBU

• ±Maior efetivo em 1960;

• Guzerá: 2.100 quilos em

205 dias

• Gir Leiteiro: 3.500

quilos de leite em 305

dias

• IPP acima de 40 meses

para ambas;

• IEP: acima de 14

meses;

Controle Leiteiro

• Visa aferir a produção de leite de matrizes no

período de 24 horas;

• Criadores Iniciantes prazo de ate 75 dias e já

participantes até 45 dias....

Controle Leiteiro

Controle Leiteiro

• Esgota deve ser pesada mas não entra no

somatório e ser repassada pelo bezerro.

• Sistemas de duas ordenhas

preferencialmente de 12 em 12 horas;

• Sistema de tres ordenhas obrigatoriamente

de 8 em 8 horas;

• Analise qualitativa do leite...

Melhoramento Genético

• Controle Leiteiro não visando somente...

Controle Leiteiro

• Atualmente... 8 laboratórios credenciados a

Rede Brasileira de Qualidade do Leite!!!

• Proteína, CCS, Gordura e CBT dificuldade de

transporte para atender a temperatura

exigida!!!

Controle Leiteiro

• Gordura: importante componente para

industria láctea, depende da alimentação

fornecida, estagio de lactação e fatores

genéticos;

Controle Leiteiro

GONZÁLES et. al. (2000)

Controle Leiteiro

• Para as raças Guzerá e Gir Leiteiro no

Sumário 2011 para a produção leiteira

encontramos valores médios de

percentagem de gordura:

100

150

200

250

300

350

40

60

80

100

120

140

160

1960 1964 1968 1972 1976 1980 1984 1988 1992 1996 2000 2004 2008

Pro

duçã

o s

óli

dos

(kg)

Pro

duçã

o (

kg)

Ano do Nascimento

G305 P305 Lac305 Sol305

Controle Leiteiro

• Proteína: componente importante pode

variar suas bases de acordo com

agrupamento genético e possui pouca

variação de valor quando apresentação

variações de ambiente como estagio de

lactação sendo o mais limitante ingestão de

energia.

Controle Leiteiro

• Zebuinos quase em sua totalidade

apresentam beta-caseina A2;

• Taurinos 80 a 100% beta-caseina A1;

• Nova Zelandia lança leite somente de vacas

que produzem a proteina A2, devido a

proteína A1 ter sido no leite padrão está

fortemente ligada ao surgimento de doenças

cardíacas, diabetes do tipo 1 (infantil) e

outras doenças

MILKPOINT, (2003)

Controle Leiteiro

• Contagem de Células Somáticas: indica a saúde

do úbere pois o indicativo de presença de

células de defesa pode indiciar alguma infecção

(mastite subclinica e clinica)

Controle Leiteiro

Controle Leiteiro/BIOTIPO

FUNCIONAL

P= G + A + GA

• Por que as PTA’s são tão valorizadas?

- porque elas mostram numericamente quem é o melhor animal;

- porque elas ajudam na seleção;

- porque elas valorização comercial dos animais

Avaliação Genética

PTA’s

• PTA’s predicted transmiting ability ou

diferença esperada na progênie

• PTA = ½ (valor genético)

• São valores numéricos que servem para

classificar e comparar os animais

PTA’s

• PTAs são diferenças em relação a uma base

(que é o zero)

• touros com PTAs positivas e negativas

• touro A: PTA= +300 Kg para leite

touro B: PTA= +100 Kg

Comparação do touro A e B

• a diferença entre os touros A e B é de 200 Kg

“podemos esperar que a média das filhas do touro A seja 200 kg de leite superior à média das filhas do touro B, dado que todos os outros fatores sejam idênticos.”

todos os outros fatores sejam

idênticos

QUAIS FATORES?

P = G + E

Sanidade

Genótipo

Manejo

Alimentação

Produção de leite

Condições

climáticas

P = G + E + GE

Modelo Genético• P = G + E

– G = A + CG

• A = Valor genético

Modelo Genético• P = G + E

– G = A + CG

• A = Valor genético

• CG = Valor da combinação gênica

P = A + CG + E

Avaliação genética

• Para que os animais possam ser

comparados:

– As produções ou desempenhos

reprodutivos devem ser ajustados para

os efeitos de meio previsíveis.

– Agrupar animais que estiveram sob as

mesmas condições de criação

• Grupos de contemporâneos

Formas para minimizar o efeito de

fatores de ambiente

• Uniformidade do ambiente

• Mensuração acurada do desempenho

• Ajustes matemáticos para efeitos de

ambientes conhecidos

• Grupos contemporâneos

Uniformizar o ambiente

• Gado de leite

– Todos estarem no mesmo pasto e receberem a mesma quantidade de concentrado.

– Não fazer controle leiteiro seletivo.

Medida acurada do desempenho

• Adequação dos equipamentos para pesagem ou medição do leite;

• Controlar a ordenha da manhã e da tarde;

• Cuidados na coleta e transcrição dos dados;

Efeitos de ambiente

• Predizíveis– idade da vaca;duração da

lactação; número de ordenhas

• Não predizíveis– rebanho, ano e mês de

parto, grupo de manejo.GC

Fatores desconhecidos.

Exemplos de Fatores

Predizíveis

Exemplos de efeitos ambientais para os quais

existem procedimentos de ajuste matemáticos ou

fatores de ajuste

Características Efeito do ambiente

Produção ou Percentagem de:

- Leite

- Gordura

- Proteína

Duração da lactação

Idade ao parto

Número de ordenhas

BST

Duração da lactação

2000

3000

4000

5000

6000

0 50 100 150 200 250 300

DL

P305

Idade da vaca ao parto

3000

3200

3400

3600

3800

2 6 10 14 18

idade (anos)

P305 (

kg

)

Número de ordenhas

• Uma ordenha, produção:

– 20-30% menor que em duas ordenhas

(STELWAGEN, 1994).

BST

• Proporciona aumento na produção de leite de

3,38% a 7,2% (Londono et al, 1997; Suárez et

al., 2002).

• Varia de acordo com a alimentação, fase da

lactação, escore corporal, tipo e dosagem do

hormônio.

Fatores não predizíveis

Grupos contemporâneos• Grupo de animais submetidos a ambientes

semelhantes com respeito à expressão de uma característica.

• Tipicamente, para uma característica em gado leiteiro, contemporâneos são animais que:

– apresentam o seu desempenho no mesmo local,

– pariram na mesma época,

– são manejados da mesma forma.

Produção de leite

Data de

Nascimento

GC

Duração da

lactação

Resíduo

GENÓTIPO

A+CG

Modelo Animal

Exemplo de GC para produção

de leite

• Rebanho/Fazenda;

• Ano de parição;

• Estação ou mês do parto;

• Grupo de manejo.

Grupos de contemporâneos

• Fatores que afetam a acurácia das

avaliações genéticas

– Número de animais em cada grupo

– Homogeneidade de ambiente

– Controle seletivo

– Conexão entre os grupos

– Tratamento preferencial

Número de animais

Grupos de contemporâneos

• Com apenas um animal

– Não contribuem para avaliação genética

• Filhas de apenas um touro

– Não contribuem para avaliação genética

7.4

7.5

7.6

7.7

7.8

7.9

4 8 15

31

62

125

250

500

Animais/Grupo

Err

o P

ad

rão

(kg

)

0.4

0.42

0.44

0.46

0.48

0.5

Ac

urá

cia

Erro Padrão

Acurácia

OLIVEIRA (2001)

Tamanho dos grupos contemporâneos afeta a acurácia das estimativas

Ambientes heterogêneos

Ambientes heterogêneos

Mês ou Estação do Parto

2600

2700

2800

1 3 5 7 9 11

mês do parto

P30

5 (

kg

)

Controle seletivo

Controle Seletivocontrole não-seletivo controle seletivo

Vaca Touro GC P305 desvios P305s desvios

10 1 1 1100 -1100

11 1 1 3000 800 3000 -433

14 2 1 4100 1900 4100 667

15 2 1 1000 -1200

17 3 1 3200 1000 3200 -233

18 3 1 800 -1400

12 1 2 900 882

13 1 2 4000 1530 4000 534

16 2 2 900 -1570

19 3 2 2900 430 2900 -566

20 3 2 3500 1030 3500 34

21 3 2 1050 -1420

média 2204 3450

Média GC1 2200 3433

Média GC2 2470 3467

Conectabilidade

Conectabilidade

• Os dados de animais de rebanhos não

conectados, isto é, que não usam touros

de fora, mesmo que analisados em

conjunto com o de outros rebanhos, não

contribuem para a avaliação genética dos

demais e os resultados não são

comparáveis com os de outros rebanhos.

Conectabilidade

A B C D E F

1 X X

2 X X

3 X

4 X X

5 X

Touros

GC

O que fazer?

Grupos de contemporâneos

• Conter o maior número possível de

animais;

– Estação;

– Formação de grupos de manejo.

• Condições de ambiente menos

heterogêneas possível;

Grupos de contemporâneos

• Conter progênies de mais de um touro;

• Evitar tratamento preferencial ou

anotar quando isso ocorrer;

Grupos de Contemporâneos

• Controlar todas as novilhas/vacas paridas (controle não-seletivo);

• Conectados;

• Comunicar qualquer mudança de manejo.

Muito Obrigada!!!

pmgzleite@abcz.org.br