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Doença pelo Coronavírus COVID-19BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO ESPECIAL
Semana Epidemiológica 12 (21/3 a 27/3/2021)
Sumário
Apresentação
Esta edição do boletim apresenta a análise referente à Semana Epidemiológica 12 (21 a 27/3) de 2021.
A divulgação dos dados epidemiológicos e da estrutura para enfrentamento da covid-19 no Brasil ocorre diariamente por meio dos seguintes canais:
| S U M Á R I O |
Apresentação 1SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA COVID-19 2
Mundo 2Brasil 7Macrorregiões, UF e Municípios 10
SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAG) 32SRAG Hospitalizado 32
ÓBITOS POR SRAG 36CASOS E ÓBITOS DE SRAG POR COVID-19 40PERFIL DE CASOS NOTIFICADOS DE SG E CONFIRMADOS POR COVID-19 E CASOS DE SRAG HOSPITALIZADOS E ÓBITOS POR SRAG EM PROFISSIONAIS DE SAÚDE 46
Casos de Síndrome Gripal (SG) 46Casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) 46
PERFIL DOS CASOS E ÓBITOS DE SRAG HOSPITALIZADO CONFIRMADOS POR COVID-19 EM GESTANTES 50
Casos de SRAG hospitalizado em gestantes 50Óbitos de SRAG em gestantes 53
Variantes de Atenção e/ou Preocupação (VOC) no Mundo 57
Variantes de Atenção e/ou Preocupação (VOC) no Brasil 57
Referências de Novas Variantes do Vírus SAR-COV-2 60
Reinfecção por SARS-CoV-2 61VIGILÂNCIA LABORATORIAL 62ANEXOS 78
Ministério da SaúdeSecretaria de Vigilância em SaúdeSRTVN Quadra 701, Via W5 – Lote D, Edifício PO700, 7º andar CEP: 70.719-040 – Brasília/DFE-mail: svs@saude.gov.br Site: www.saude.gov.br/svs
Versão 11 de abril de 2021
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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO ESPECIAL | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde
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Semana Epidemiológica 12 (21/3 a 27/3/2021)
Boletim EpidemiológicoISSN 9352-7864
©1969. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial.
Editores responsáveis:Arnaldo Correia de Medeiros (SVS)Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis (DASNT/SVS): Luciana de Almeida Costa. Coordenação-Geral de Informações e Análises Epidemiológicas (CGIAE): Giovanny Vinícius Araújo Fraça, Fernanda Carolina de Medeiros, João Matheus Bremm, Marli Souza Rocha, Ronaldo Fernandes Santos Alves, Carla Machado da Trindade. Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis (DEIDT/SVS): Laurício Monteiro Cruz. Coordenação- Geral do Programa Nacional de Imunizações (CGPNI/DEIDT/SVS) Francieli Fontana Sutile Tardetti Fantinato, Greice Madeleine Ikeda do Carmo, Daiana Araújo da Silva, Felipe Cotrim de Carvalho, Jaqueline de Araujo Schwartz, Walquiria Aparecida Ferreira de Almeida, Matheus Almeida Maroneze, Luiz Henrique Arroyo, Wanderley Mendes Júnior, Nármada Divina Fontenele Garcia, Marcela Santos Corrêa da Costa e Aline Kelen Vesely Reis. Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde (Daevs): Breno Leite Soares. Coordenação Geral de Laboratórios de Saúde Pública (CGLAB): Eduardo Filizzola, Carla Freitas, Miriam Teresinha Furlam Prando Livorati, Gabriela Andrade Pereira, Layssa Miranda de Oliveira Portela, Leonardo Hermes Dutra, Ronaldo de Jesus, Rodrigo Kato, Vagner Fonseca, Tainah Pedreira Thomaz Maya, Isabella Luiza Passetto, Mayrla da Silva Moniz, Daniel Ferreira de Lima Neto.
SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA COVID-19
Mundo
Até o final da Semana Epidemiológica (SE) 12 de 2021, no dia 27 de março de 2021, foram confirmados 126.726.672 casos de covid-19 no mundo. Os Estados Unidos foram o país com o maior número de casos acumulados (30.218.683), seguido pelo Brasil (12.490.362), Índia (11.971.624), França (4.569.164) e Rússia (4.460.348) (Figura 1A). Em relação aos óbitos, foram confirmados 2.777.337 no mundo até o dia 27 de março de 2021. Os Estados Unidos foram o país com maior número acumulado de óbitos (548.829), seguido do Brasil (310.550), México (201.429), Índia (161.552) e Reino Unido (126.813) (Figura 1B).
O coeficiente de incidência bruto no mundo ao final da SE 12 foi de 16.257,9 casos para cada 1 milhão de habitantes. Dentre os países com população acima de 1 milhão de habitantes, a maior incidência foi identificada na República Tcheca (141.098,5 casos/1 milhão hab.),
seguida pela Eslovênia (101.994,7/1 milhão hab.), Israel (96.052,1/1 milhão hab.), Estados Unidos (91.294,4/1 milhão hab.), Sérvia (85.474,1/1 milhão hab.), Bahrein (82.757,1/1 milhão hab.), Panamá (81.927,2/1 milhão hab.), Portugal (80.422,2/1 milhão hab.), Lituânia (78.407,1/1 milhão hab.) e Suécia (77.235,1/1 milhão hab.) (Figura 2A). O Brasil apresentou uma taxa de 58.984,8 casos para cada 1 milhão de habitantes, não estando na lista dos 20 países de maior incidência, mas ocupando a 27ª posição.
Em relação ao coeficiente de mortalidade (óbitos por 1 milhão de hab.), o mundo apresentou até o dia 27 de março de 2021 uma taxa de 356,3 óbitos/1 milhão de habitantes. Dentre os países com população acima de 1 milhão de habitantes, a República Tcheca apresentou o maior coeficiente (2.407,1/1 milhão hab.), seguida pela Hungria (2.044,6/1 milhão hab.), Bélgica (1.973,3/1 milhão hab.), Eslovênia (1.929,4/1 milhão hab.), Bósnia e Herzegovina (1.895,9/1 milhão hab.) e Reino Unido (1.868,0/1 milhão hab.). O Brasil apresentou um coeficiente de mortalidade de 1.466,5 óbitos/1 milhão hab., ocupando o 15º lugar no ranking mundial da mortalidade por covid-19 (Figura 2B).
Produção:Alexandre Magno de Aguiar Amorim, Aedê Cadaxa, Fábio de Lima Marques, Flávio Trevellin Forini, Sueli Bastos (GAB/SVS)
Projeto gráfico: Núcleo de Comunicação da SVS (GAB/SVS)
Diagramação: Fernanda Almeida (GAB/SVS)
Revisão: Samantha Nascimento (GAB/SVS)
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Fonte: Our World in Data – https://ourworldindata.org/coronavirus – atualizado em 27/3/2021.
FIGURA 1 Distribuição do total de casos (A) e óbitos (B) de covid-19 entre os 20 países com maior número de casos
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FIGURA 2 Distribuição dos coeficientes de incidência (A) e mortalidade (B) (por 1 milhão de habitantes) de covid-19 entre os 20 países com populações acima de 1 milhão de habitantes
Fonte: Our World in Data – https://ourworldindata.org/coronavirus – atualizado em 27/3/2021.
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As Figuras 4 e 5 mostram a evolução do número de casos novos registrados por covid-19 por SE nos cinco países mais afetados pela doença. Na interpretação destas figuras é importante considerar que cada país está em uma fase específica da pandemia, ou seja, alguns encontram-se em pleno crescimento de casos, enquanto outros vislumbram um decréscimo destes. O Brasil atingiu o maior número de casos nesta SE 12, alcançando um total de 539.903 casos novos. Os Estados Unidos ocupam o segundo lugar no número de casos novos na última semana, apresentando 432.748 casos. A Índia apresentou 372.494 casos novos, seguido pela França com 256.654 registros e Itália com um total de 186.421.
Em relação aos óbitos, na SE 12 de 2021, o Brasil registrou o maior número de óbitos novos em todo mundo, alcançando 17.798 óbitos. Os Estados Unidos foram o segundo país com maior número de óbitos novos, alcançando 6.728 óbitos. O México apresentou redução nos registros nesta SE 12, ocorrendo um total de 3.602 óbitos novos. A Itália apresentou 2.994 óbitos novos, enquanto que a Rússia 2.702, ocupando as posições seguintes no ranking mundial de óbitos novos na SE 12.
FIGURA 3 Distribuição dos casos recuperados de covid-19 entre os países com o maior número de recuperados
Fonte: Johns Hopkins University Coronavirus Resource Center – https://coronavirus.jhu.edu/map.html – atualizado em 29/3/2021.
Em relação às análises acerca do número de pessoas infectadas por covid-19 no mundo e que se recuperaram, os Estados Unidos interromperam a atualização desta informação nos meios de comunicação oficiais do país. Dessa forma, as análises de recuperados apresentados abaixo ignoram o país tanto no total de recuperados no mundo, como são subtraídos seu total de casos acumulados para o cálculo da porcentagem de recuperados da doença.
Até o final da SE 12, 74,3% (71.699.562/96.507.989) das pessoas infectadas por covid-19 no mundo se recuperaram, sendo ignorado os dados dos Estados Unidos. A Índia foi o país com o maior número de recuperados (11.323.762 ou 15,8%), seguida pelo Brasil (10.879.627 ou 15,2%), Rússia (4.083.438 ou 5,7%), a Turquia (2.939.929 ou 4,1%) e a Itália (2.832.939 ou 4,0%) (Figura 3).
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FIGURA 4 Evolução do número de novos casos confirmados de covid-19 por semana epidemiológica, segundo países com maior número de casos
FIGURA 5 Evolução do número de novos óbitos confirmados de covid-19 por semana epidemiológica, segundo países com maior número de óbitos
Fonte: Our World in Data – https://ourworldindata.org/coronavirus – atualizado em 27/3/2021.
Fonte: Our World in Data – https://ourworldindata.org/coronavirus – atualizado em 27/3/2021.
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Brasil
O Ministério da Saúde (MS) recebeu a primeira notificação de um caso confirmado de covid-19 no Brasil em 26 de fevereiro de 2020. Com base nos dados diários informados pelas Secretarias Estaduais de Saúde ao Ministério da Saúde, de 26 de fevereiro de 2020 a 27 de março de 2021, foram confirmados 12.490.362 casos e 310.550 óbitos por covid-19 no Brasil. Para o país, a taxa de incidência acumulada foi de 5.898,5 casos por 100 mil habitantes, enquanto a taxa de mortalidade acumulada foi de 146,7 óbitos por 100 mil habitantes.
A SE 12 de 2021 encerrou com um total de 539.903 novos casos registrados, o que representa um aumento de 6% (diferença de 29.002 casos) quando comparado ao número de casos registrados na SE 11 (510.901). Em relação aos óbitos, a SE 12 encerrou com um total 17.798 novos registros de óbitos, representando um aumento de 14% (diferença de 2.148 óbitos) quando comparado ao número de óbitos registrados na SE 11(15.650 óbitos).
O maior registro de notificações de casos novos em um único dia (100.158 casos) ocorreu no dia 25 de março de 2021 e de novos óbitos (3.650 óbitos) em 26 de março de 2021. Destaca-se que a data de notificação pode não representar o dia de ocorrência dos eventos, mas exprime o período ao qual os dados foram informados nos sistemas de informação do MS. Anteriormente, considerando o período após agosto de 2020, o dia ao qual foi observado o menor número de casos novos (8.429 casos) foi 12 de outubro de 2020 e o menor número de óbitos novos (128 óbitos), em 8 de novembro de 2020.
O número de casos e óbitos novos por data de notificação e média móvel de sete dias está apresentado nas Figuras 6 e 8 e o número de casos e óbitos novos por semana epidemiológica nas Figuras 7 e 9.
Em relação aos casos, a média móvel de casos registrados na SE 12 (21 a 27/3/2021) foi de 77.129, enquanto que na SE 11 (14 a 20/3/21) foi de 72.986, ou seja, um aumento de 6% no número de casos novos da semana atual, caracterizando um aumento na média móvel em comparação as duas semanas. Quanto aos óbitos, a média móvel de óbitos registrados na SE 12 foi de 2.543, representando um aumento de 14% em relação à média de registros da SE 11 (2.236).
A Figura 10 apresenta a distribuição por SE dos casos de covid-19 recuperados e em acompanhamento no Brasil em 2020 e 2021. Ao final da SE 12 de 2021, o Brasil apresentava uma estimativa de 10.879.627 casos recuperados e 1.300.185 casos em acompanhamento.
O número de casos “recuperados” no Brasil é estimado por um cálculo composto que leva em consideração os registros de casos e óbitos confirmados para covid-19, reportados pelas secretarias estaduais de saúde, e o número de pacientes hospitalizados registrados no Sistema de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe). Inicialmente, são identificados os pacientes que se encontram hospitalizados por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), sem registro de óbito ou com alta no sistema. De forma complementar, são considerados os casos leves com início dos sintomas há mais de 14 dias que não estão hospitalizados, somados aos que foram hospitalizados e receberam alta (com registro no Sivep-Gripe) e que não evoluíram para óbito.
São considerados como “em acompanhamento” todos os casos notificados, nos últimos 14 dias, pelas secretarias estaduais de saúde e que não evoluíram para óbito. Além disso, dentre os casos que apresentaram SRAG e foram hospitalizados, consideram-se “em acompanhamento” todos aqueles que foram internados nos últimos 14 dias e que não apresentam registro de alta ou óbito no Sivep-Gripe.
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FIGURA 6 Número de registros de casos novos (A) de covid-19 e média móvel dos últimos 7 dias por data de notificação. Brasil, 2020-21
FIGURA 7 Distribuição dos novos registros de casos por covid-19 por semana epidemiológica de notificação. Brasil, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 27/3/2021, às 18h, sujeitos a revisões.
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 27/3/2021, às 18h, sujeitos a revisões.
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FIGURA 8 Número de registros de óbitos novos (B) por covid-19 e média móvel dos últimos 7 dias por data de notificação. Brasil, 2020-21
FIGURA 9 Distribuição dos novos registros de óbitos (A) por covid-19 por semana epidemiológica de notificação. Brasil, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 27/3/2021, às 18h, sujeitos a revisões.
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 27/3/2021, às 18h, sujeitos a revisões.
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FIGURA 10 Distribuição dos registros de casos recuperados e em acompanhamento por semana epidemiológica de notificação. Brasil, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 27/3/2021, às 18h, sujeitos a revisões.
Macrorregiões, UF e Municípios
No decorrer das semanas epidemiológicas do ano de 2020 até a SE 12 de 2021, os casos e óbitos novos relacionados à covid-19 se mostraram heterogêneos entre as diferentes regiões do país. Na semana epidemiológica 12, o número de casos novos de covid-19 foi de 216.211 no Sudeste, 111.696 no Sul, 107.619 no Nordeste, 58.307 no Centro-Oeste e 46.070 no Norte; o número de óbitos novos foi 7.287 no Sudeste, 4.098 no Sul, 3.241 no Nordeste, 1.945 no Centro-Oeste e 1.227 no Norte. Dessa forma, o Sudeste foi a região com maior número absoluto de casos e óbitos novos, seguido do Sul, Nordeste, Centro-Oeste e Norte (Figura 11A e 11B).
Na Figura 12 são apresentadas as taxas de incidência (A) e mortalidade (B) por covid-19 no decorrer das semanas epidemiológicas para o Brasil e as suas cinco macrorregiões. O cálculo das taxas considera o número
de habitantes para cada local, retirando assim o efeito do tamanho da população na comparação entre as regiões.
Na SE 12, o Sul foi a região com maior taxa de incidência do país, alcançando 369,9 casos/100 mil habitantes. O Centro-Oeste teve a segunda maior taxa de incidência (353,3 casos/100 mil hab.), seguido pelo Norte (246,7 casos/100 mil hab.), Sudeste (242,9 casos/100 mil hab.) e Nordeste (187,6 casos/100 mil hab.). O Brasil apresentou uma incidência total de 255,0 casos/100 mil hab. na SE 12.
Em relação a taxa de mortalidade, o Sul foi a região com maior valor de taxa na SE 12 (13,6 óbitos/100 mil hab.), seguido pelo Centro-Oeste (11,8 óbitos/100 mil hab.), Sudeste (8,2 óbitos/100 mil hab.), Norte (6,6 óbitos/100 mil hab.) e Nordeste (5,6 óbitos/100 mil hab.). A taxa de mortalidade para o Brasil, na SE 12, foi de 8,4 óbitos por 100 mil habitantes.
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FIGURA 11 Distribuição semanal dos casos (A) e óbitos (B) novos por covid-19 a partir do 1º registro, respectivamente, entre as regiões do Brasil, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 27/3/2021, às 18h, sujeitos a revisões.
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FIGURA 12 Distribuição semanal da taxa de incidência (A) e taxa de mortalidade (B) por covid-19 a partir do 1º registro, respectivamente, entre as regiões do Brasil e a média nacional, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 27/3/2021, às 18h, sujeitos a revisões.
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Considerando os dados acumulados de casos e óbitos, desde 26 de fevereiro de 2020 até 27 de março de 2021, conforme apresentados na Tabela 1, a região Norte registrou um coeficiente de incidência acumulada de 7.126,5 casos/100 mil hab. e mortalidade acumulada de 170,6 óbitos/100 mil habitantes. O estado de Roraima apresentou a maior incidência do país, 14.097,4 casos/100 mil hab., enquanto que a maior taxa de mortalidade foi do Amazonas, que apresentou 283,7 óbitos/100 mil habitantes.
A região Nordeste teve uma incidência de 4.994,4 casos/100 mil hab. e mortalidade de 116,8 óbitos/100 mil hab., com o estado de Sergipe apresentando a maior incidência (7.385,7 casos/100 mil hab.) e mortalidade (147,1 casos/100 mil hab.) da região.
Na região Sudeste o coeficiente de incidência foi de 5.072,5 casos/100 mil hab. e a mortalidade de 155,5 óbitos/100 mil hab., com o estado do Espírito Santo apresentando a maior incidência (9.168,3 casos/100 mil hab.) e o Rio de Janeiro a maior mortalidade (207,4 óbitos/100 mil hab.).
A região Sul registrou uma incidência de 8.134,6 casos/100 mil hab. e mortalidade de 149,8 óbitos/100 mil hab., com Santa Catarina apresentando a maior taxa de incidência (10.946,0 casos/100 mil hab.) e o Rio Grande do Sul com a maior taxa de mortalidade (163,5 óbitos/100 mil hab.).
Por fim, a região Centro-Oeste registrou uma incidência de 8.016,2 casos/100 mil hab. e mortalidade de 170,0 óbitos/100 mil habitantes. O Distrito Federal apresentou a maior taxa de incidência (11.093,7 casos/100 mil hab.) e o Mato Grosso a maior taxa de mortalidade (203,5 óbitos/100 mil hab.) da região.
Se considerada a taxa de incidência e mortalidade na SE 12 nas UF (Tabela 1), na região Norte, Rondônia apresentou a maior incidência (489,7 casos/100 mil hab.), seguida por Amapá (450,8 casos/100 mil hab.) e Tocantins (405,0 casos/100 mil hab.), enquanto que a maior mortalidade foi observada em Rondônia (18,0 óbitos/100 mil hab.), Tocantins (9,5 óbitos/100 mil hab.) e Roraima (6,2 óbitos/100 mil hab.).
No Nordeste, as maiores incidências na SE 12 foram observadas no Ceará (288,7 casos/100 mil hab.), Sergipe (287,7 casos/100 mil hab.), Piauí (257,2 casos/100 mil hab.) e Rio Grando do Norte (240,0 casos/100 mil hab.), respectivamente. Em relação a taxa de mortalidade, Rio Grande do Norte (8,3 óbitos/100 mil hab.), Ceará (7,6 óbitos/100 mil hab.), Paraíba (7,4 óbitos/100 mil hab.), Sergipe (6,6 óbitos/100 mil hab.) foram aqueles a apresentarem os maiores valores para a SE 12.
Ao observar a região Sudeste, a maior incidência foi observada no Espírito Santo (367,9 casos/100 mil hab.) e a maior mortalidade em São Paulo (9,4 óbitos/100 mil hab.).
No Sul, Santa Catarina apresentou a maior incidência (450,3 casos/100 mil hab.) para a SE 12, enquanto que o Rio Grande do Sul foi a maior mortalidade (16,3 óbitos/100 mil hab.).
Ao observar o Centro-Oeste na SE 12, a maior taxa de incidência e mortalidade foi constatada no Mato Grosso (434,2 casos/100 mil hab. e 15,0 óbitos/100 mil hab.).
Dentre as 10 UF com maiores números de casos novos registrados na SE 12, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina registraram os maiores números absolutos, respectivamente (Figura 13A).
Em relação ao número total de óbitos novos na SE 12, São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná e Rio de Janeiro foram os que apresentaram os maiores valores registrados, respectivamente (Figura 13B).
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Semana Epidemiológica 12 (21/3 a 27/3/2021)
TABELA 1 Distribuição dos registros de casos e óbitos novos por covid-19 na SE 12, total, coeficientes de incidência e mortalidade (por 100 mil hab.), segundo região e unidade da federação (UF). Brasil, 2021
REGIÃO/UF REGIÃO/UF
CASOS CONFIRMADOS ÓBITOS CONFIRMADOS
NOVOS TOTAL INCIDÊNCIA ACUMULADA
INCIDÊNCIA NA SE 12 NOVOS TOTAL MORTALIDADE
ACUMULADAMORTALIDADE
NA SE 12
Norte 46.070 1.330.704 7.126,5 246,7 1.227 31.856 170,6 6,6
12 AC 3.300 68.575 7.666,6 368,9 53 1.229 137,4 5,9
13 AM 6.960 345.336 8.207,2 165,4 164 11.939 283,7 3,9
16 AP 3.885 95.400 11.070,2 450,8 46 1.268 147,1 5,3
15 PA 15.061 411.363 4.733,3 173,3 450 10.192 117,3 5,2
11 RO 8.797 182.844 10.178,0 489,7 324 3.966 220,8 18,0
14 RR 1.626 88.980 14.097,4 257,6 39 1.320 209,1 6,2
17 TO 6.441 138.206 8.690,8 405,0 151 1.942 122,1 9,5
Nordeste 107.619 2.865.482 4.994,4 187,6 3.241 67.027 116,8 5,6
27 AL 4.694 151.090 4.508,1 140,1 151 3.467 103,4 4,5
29 BA 24.347 791.481 5.301,1 163,1 886 14.886 99,7 5,9
23 CE 26.526 522.173 5.683,8 288,7 702 13.508 147,0 7,6
21 MA 5.952 239.716 3.369,4 83,7 232 5.910 83,1 3,3
25 PB 8.735 254.299 6.295,7 216,3 297 5.509 136,4 7,4
26 PE 13.773 343.406 3.571,0 143,2 337 11.975 124,5 3,5
22 PI 8.440 200.285 6.103,5 257,2 189 3.967 120,9 5,8
24 RN 8.481 191.771 5.426,2 240,0 293 4.394 124,3 8,3
28 SE 6.671 171.261 7.385,7 287,7 154 3.411 147,1 6,6
Sudeste 216.211 4.515.122 5.072,5 242,9 7.287 138.387 155,5 8,2
32 ES 14.951 372.604 9.168,3 367,9 343 7.248 178,3 8,4
31 MG 69.570 1.093.539 5.135,8 326,7 1.602 23.366 109,7 7,5
33 RJ 19.253 638.481 3.676,6 110,9 1.009 36.026 207,4 5,8
35 SP 112.437 2.410.498 5.207,5 242,9 4.333 71.747 155,0 9,4
Sul 111.696 2.456.039 8.134,6 369,9 4.098 45.223 149,8 13,6
41 PR 39.343 833.786 7.239,7 341,6 1.284 16.124 140,0 11,1
43 RS 39.693 828.397 7.252,0 347,5 1.866 18.680 163,5 16,3
42 SC 32.660 793.856 10.946,0 450,3 948 10.419 143,7 13,1
Centro-Oeste 58.307 1.323.015 8.016,2 353,3 1.945 28.057 170,0 11,8
53 DF 11.108 338.930 11.093,7 363,6 362 5.717 187,1 11,8
52 GO 23.012 474.381 6.668,7 323,5 776 11.085 155,8 10,9
50 MS 8.877 210.002 7.475,0 316,0 279 4.078 145,2 9,9
51 MT 15.310 299.702 8.499,2 434,2 528 7.177 203,5 15,0
76 Brasil 539.903 12.490.362 5.898,5 255,0 17.798 310.550 146,7 8,4
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 27/3/2021, às 19h, sujeitos à revisão.
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Semana Epidemiológica 12 (21/3 a 27/3/2021)
FIGURA 13 Distribuição semanal dos casos (A) e óbitos (B) novos por covid-19 a partir do 1o registro, respectivamente, entre os 10 estados com o maior número de casos novos registrados. Brasil, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 27/3/2021, às 19h, sujeitos a revisões.
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Semana Epidemiológica 12 (21/3 a 27/3/2021)
Ao observar a taxa de incidência das UF, Rondônia apresentou o maior valor para a SE 12 (489,7 casos/100 mil hab.), seguido por Amapá (450,8 casos/100 mil hab.), Santa Catarina (450,3 casos/100 mil hab.), Mato Grosso (434,2 casos/100 mil hab.) e Tocantins (405,0 casos/100 mil hab.).
No que concerne à taxa de mortalidade, Rondônia apresentou o maior valor na SE 12 (18,0 óbitos/100 mil hab.) das UF brasileiras, sendo seguido por Rio Grande do Sul (16,3 óbitos/100 mil hab.), Mato Grosso (15,0 óbitos/100 mil hab.), Santa Catarina (13,1 óbitos/100 mil hab.) e Distrito Federal (11,8 óbitos/100 mil hab.).
FIGURA 14 Distribuição semanal da taxa de incidência (A) e taxa de mortalidade (B) por covid-19 a partir do 1º registro, respectivamente, entre os 5 estados com as maiores taxas registradas na última semana epidemiológica. Brasil, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 27/3/2021, às 19h, sujeitos a revisões.*Taxas de incidência e mortalidade por 100 mil habitantes, considerando a população TCU 2020.
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Semana Epidemiológica 12 (21/3 a 27/3/2021)
FIGURA 15 Distribuição espacial da taxa de incidência por covid-19, por UF, na SE 12. Brasil, 2021
FIGURA 16 Distribuição espacial da taxa de mortalidade por covid-19, por UF, na SE 12. Brasil, 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 27/3/2021, às 18h, sujeitos a revisões.
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 27/3/2021, às 18h, sujeitos a revisões.
A Figura 15 apresenta espacialmente a distribuição da taxa de incidência nas UF para a SE 12, enquanto que a
Figura 16 apresenta a taxa de mortalidade para a mesma semana epidemiológica.
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Semana Epidemiológica 12 (21/3 a 27/3/2021)
FIGURA 17 Representação da dinâmica de redução, estabilização e incremento do registro de casos (A) e óbitos (B) novos por covid-19, por UF, na SE 12. Brasil, 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 27/3/2021, às 19h, sujeitos a revisões.
A Figura 17 representa a dinâmica de redução, estabilização e incremento do registro de casos e óbitos novos de covid-19 no Brasil, por UF, na SE 12. Com relação ao registro de novos casos, destaca-se a redução nos registros em 5 estados, aumento em 13 e estabilização em 8 e no DF (Figura 17A e Anexo 1). Comparando a SE 12 com a SE 11, observa-se um aumento de 6% no número de novos casos. A média diária de casos novos registrados na SE 12 foi de 77.129, superior à média apresentada na SE 11 com 72.986 casos. Se comparada a SE 11, que apresentou 510.901 casos e 15.650 óbitos, a SE 12 teve aumento de 6% e 14%, respectivamente.
Em relação ao registro de novos óbitos, foi observada uma redução em 4 estados, aumento em 16 e no DF e estabilização em 4 (Figura 17B e Anexo 1). Comparando a SE 12 com a SE 11, verifica-se um aumento de 14% no número de registros novos. Foi observado uma média de 2.543 óbitos por dia na SE 12, superior à média da SE 11 de 2.236.
Comparativamente a SE 11, na SE 12 as UF que apresentaram redução no número de novos casos foram: Alagoas, Rio Grande do Sul, Bahia, Roraima e Tocantins. A estabilização dos casos ocorreu em Rondônia, Distrito Federal, Ceará, Amazonas, Santa Catarina, Maranhão, Pernambuco, Amapá e Sergipe. O aumento ocorreu na Paraíba, Pará, Paraná, Espírito Santo, Mato Grosso, São Paulo, Acre, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás, Piauí, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte.
Comparando a SE 12 com a SE 11, verificou-se redução no número de novos óbitos no Amazonas, Roraima, Acre e Paraíba. Houve estabilização no Paraná, Rio Grande do Sul, Pará, Goiás, Sergipe e Bahia. O aumento foi constatado em Rondônia, Piauí, Santa Catarina, Maranhão, Amapá, Alagoas, Ceará, Tocantins, Pernambuco, Mato Grosso, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Distrito Federal, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
De acordo com critérios estabelecidos por especialistas externos e do próprio Ministério da Saúde, a estabilidade é classificada dos percentuais de mudança abrangidos pelo intervalo de -5% a +5%.
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Semana Epidemiológica 12 (21/3 a 27/3/2021)
No conjunto de estados da região Norte, observou-se uma estabilização (0%) no número de novos casos registrados na SE 12 (46.070) quando comparado com a semana anterior (46.086), com uma média diária de 6.581 casos novos na SE 12, frente a 6.584 registrados na SE 11. Entre as SE 12 e 11 foi observado redução no número de casos em Roraima (-9%) e Tocantins (-9%), estabilização em Rondônia (-5%), Amazonas (-3%) e Amapá (+4%), e aumento no Pará (+7%) e Acre (+12%) (Figura 18A). Ao final da SE 12, os sete estados da região Norte registraram um total de 1.330.704 casos de covid-19 (10,7% do total de casos do Brasil) (Figura 19A e Anexo 2). Nessa região, os municípios com maior número de registros de casos novos na SE 12 foram: Belém/PA (3.097), Manaus/AM (2.663) e Macapá/AP (2.468).
Em relação aos óbitos, observou-se uma estabilização (-5%) no número de novos óbitos na SE 12 em relação à semana anterior, com uma média diária de 175 óbitos na SE 12, frente a 184 na SE 11. Houve redução do número de óbitos no Amazonas (-37%), Roraima (-20%) e Acre (-10%), estabilização no Pará (0%), e aumento em Rondônia (+9%), Amapá (+12%) e Tocantins (+15%) (Figura 18B). Ao final da SE 12, os sete estados da região Norte apresentaram um total de 31.856 óbitos (10,3% do total de óbitos do Brasil) (Figura 19B e Anexo 2). Belém/PA (214), Porto Velho/RO (134) e Manaus/AM (71) foram os municípios com maior número de registros de óbitos na SE 12.
FIGURA 18 Representação da dinâmica de redução, estabilização e incremento do registro de casos (A) e óbitos (B) novos por covid-19 no Brasil na SE 12. Região Norte, Brasil, 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 27/3/2021, às 19h.
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Semana Epidemiológica 12 (21/3 a 27/3/2021)
FIGURA 19 Distribuição de casos (A) e óbitos (B) novos por covid-19, por SE de notificação, entre os estados da região Norte. Brasil, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde - atualizado em 27/3/2021, às 19h.
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Semana Epidemiológica 12 (21/3 a 27/3/2021)
No conjunto de estados da região Nordeste observa-se uma estabilização (+3%) no número de casos novos na SE 12 (107.619) em relação à SE 11 (104.664), com uma média de casos novos de 15.374 na SE 12, frente a 14.952 na SE 11. Nessa região, o estado do Ceará apresentou o maior número de casos novos na semana, seguido da Bahia e de Pernambuco. Foi observado redução no número de novos registros de casos na SE 12 em Alagoas (-30%) e Bahia (-10%), estabilização no Ceará (-4%), Maranhão (+3%), Pernambuco (+4%) e Sergipe (+5%), e aumento na Paraíba (+6%), Piauí (+27%) e Rio Grande do Norte (+168%) (Figura 20A). Ao final da SE 12, os nove estados da região Nordeste apresentaram um total de 2.865.482 casos de covid-19 (22,9% do total de casos do Brasil) (Figura 21A e Anexo 3), sendo os municípios com maior número de novos registros: Fortaleza/CE (7.134), Salvador/BA (4.876), Recife/PE (4.610), Teresina/PI (3.067) e Aracaju/SE (2.989).
Quanto aos óbitos, houve um aumento de 10% no número de novos registros de óbitos na SE 12 em relação à SE 11, com uma média diária de 463 óbitos na SE 12 frente a 419 na SE 11. Na SE 12, o estado da Bahia apresentou o maior valor de novos registros de óbitos (886), seguido de Ceará (702) e Pernambuco (337). Observou-se redução no número de novos registros de óbitos na SE 12, em comparação com a SE 11 na Paraíba (-6%), estabilização em Sergipe (+1%) e Bahia (+5%), e aumento no Piauí (+10%), Maranhão (+11%), Alagoas (+13%), Ceará (+15%), Pernambuco (+20%) e Rio Grande do Norte (+33%) (Figura 20B). Ao final da SE 12, os nove estados da região Nordeste apresentaram um total de 67.027 óbitos por covid-19 (21,6% do total de casos do Brasil) (Figura 21B e Anexo 3). Os municípios com maior número de novos registros de óbitos na SE 12 foram: Fortaleza/CE (342), Salvador/BA (329), Natal/RN (130), João Pessoa/PB (121) e Recife/PE (86).
FIGURA 20 Representação da dinâmica de redução, estabilização e incremento do registro de casos (A) e óbitos (B) novos por covid-19 no Brasil na SE 12. Região Nordeste, Brasil, 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 27/3/2021, às 19h.
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Semana Epidemiológica 12 (21/3 a 27/3/2021)
FIGURA 21 Distribuição de casos (A) e óbitos (B) novos por covid-19, por SE de notificação, entre os estados da região Nordeste. Brasil, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 27/3/2021, às 19h.
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Semana Epidemiológica 12 (21/3 a 27/3/2021)
Dentre os estados da região Sudeste, observa-se um aumento de 14% no número de novos registros na SE 12 (216.211) em relação à SE 11 (189.715), com uma média diária de 30.887 casos novos na SE 12, frente a 27.102 na SE 11. Foi observado aumento no número de casos novos de covid-19 no Espírito Santo (+7%), São Paulo (+9%), Minas Gerais (+16%) e Rio de Janeiro (+51%) (Figura 22A). Ao final da SE 12, os quatro estados da região Sudeste apresentaram um total de 4.515.122 casos de covid-19 (36,1% do total de casos do Brasil) (Figura 23A e Anexo 4). Os municípios com maior número de novos registros de casos na SE 12 foram: São Paulo/SP (23.669), Belo Horizonte/MG (11.089), Rio de Janeiro/RJ (4.674), São José do Rio Preto/SP (2.696) e Vespasiano/MG (2.643).
Quanto aos óbitos, verificou-se um aumento de 30% no número de novos óbitos registrados na SE 12 (7.287) em relação à SE 11 (5.619), com uma média diária de 1.041 novos registros de óbitos na SE 12, frente a 803 observados na SE 11. Foi observado aumento no número de novos registros de óbitos por covid-19 em São Paulo (+26%), Minas Gerais (+27%), Rio de Janeiro (+42%) e Espírito Santo (+72%) (Figura 22B). Ao final da SE 12, os quatro estados da região Sudeste apresentaram um total de 138.387 óbitos (44,6% do total de óbitos no Brasil) (Figura 23B e Anexo 4). Os municípios com maior número de novos registros de óbitos na SE 12 foram: São Paulo/SP (1.056), Rio de Janeiro/RJ (376), Guarulhos/SP (171), Belo Horizonte/MG (159) e Campinas/SP (158).
FIGURA 22 Representação da dinâmica de redução, estabilização e incremento do registro de casos (A) e óbitos (B) novos por covid-19 no Brasil na SE 12. Região Sudeste, Brasil, 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 27/3/2021, às 19h.
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Semana Epidemiológica 12 (21/3 a 27/3/2021)
FIGURA 23 Distribuição de casos (A) e óbitos (B) novos por covid-19, por SE de notificação, entre os estados da região Sudeste. Brasil, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 27/3/2021 às 19h.
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Semana Epidemiológica 12 (21/3 a 27/3/2021)
Para os estados da região Sul, observa-se uma redução de 6% no número de casos novos na SE 12 (111.696) em relação à SE 11 (118.226), com uma média de 15.957 casos novos na SE 12, frente a 16.889 na SE 11. Houve redução no número de casos novos registrados durante a semana no Rio Grande do Sul (-19%), estabilização em Santa Catarina (0%) e aumento no Paraná (+7%) (Figura 24A). Ao final da SE 12, os três estados apresentaram um total de 2.456.039 casos de covid-19 (19,7% do total de casos do Brasil) (Figura 25A e Anexo 5). Os municípios com maior número de novos registros de casos na SE 12 foram: Porto Alegre/RS (4.725), Curitiba/PR (3.723), Joinville/SC (3.213), Florianópolis/SC (2.394) e Ponta Grossa/PR (2.225).
Quanto aos óbitos, foi observado uma estabilização (-1%) no número de novos registros de óbitos na SE 12 (4.098) em relação à SE 11 (4.133), com uma média de 585 óbitos diários da semana atual, frente aos 590 registros da SE 11. Houve estabilização no número de novos óbitos registrados durante a semana no Rio Grande do Sul (-3%) e Paraná (-5%), e aumento em Santa Catarina (+11%) (Figura 24B). Ao final da SE 12, os três estados apresentaram um total de 45.223 óbitos por covid-19 (14,6% do total de casos do Brasil) (Figura 25B e Anexo 5). Os municípios com maior número de novos registros de óbitos na SE 12 foram: Porto Alegre/RS (342), Curitiba/PR (157), Canoas/RS (119), Joinville/SC (81) e Maringá/PR (78).
FIGURA 24 Representação da dinâmica de redução, estabilização e incremento do registro de casos (A) e óbitos (B) novos por covid-19 no Brasil na SE 12. Região Sul, Brasil, 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 27/3/2021, às19h.
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Semana Epidemiológica 12 (21/3 a 27/3/2021)
FIGURA 25 Distribuição de casos (A) e óbitos (B) novos por covid-19, por SE de notificação, entre os estados da região Sul. Brasil, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 27/3/2021 às 19h.
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Semana Epidemiológica 12 (21/3 a 27/3/2021)
No conjunto das UF da região Centro-Oeste, observa-se um aumento de 12% no número de casos novos da SE 12 (58.307) em relação à SE 11 (52.210), com uma média diária de 8.330 casos novos na SE 12, frente a 7.459 na SE 11. Foi observado estabilização no Distrito Federal (-5%), e aumento no Mato Grosso (+8%), Mato Grosso do Sul (+18%) e Goiás (+22%) (Figura 26A). Ao final da SE 12, a região apresentou um total de 1.323.015 casos de covid-19 (10,6% do total de casos do Brasil) (Figura 27A e Anexo 6). Os municípios com maior número de novos registros de casos na SE 12 foram: Brasília/DF (11.108), Goiânia/GO (5.212) e Cuiabá/MT (3.210).
Quanto aos óbitos, foi observado um aumento de 16% no número de novos registros de óbitos na SE 12 (1.945) em relação à SE 11 (1.675), com uma média diária de novos registros de óbitos de 278 na SE 12, frente a 239 na SE 11. Foi observado estabilização em Goiás (+1%), e aumento no Mato Grosso (+23%), Mato Grosso do Sul (+30%) e Distrito Federal (+40%) (Figura 26B). As quatro unidades federadas da região Centro-Oeste apresentaram um total de 28.057 óbitos (9% do total de óbitos do Brasil) (Figura 27B e Anexo 6). Os municípios com maior número de novos registros de óbitos na SE 12 foram: Brasília/DF (362), Goiânia/GO (227) e Cuiabá/MT (162).
FIGURA 26 Representação da dinâmica de redução, estabilização e incremento do registro de casos (A) e óbitos (B) novos por covid-19 no Brasil na SE 12. Região Centro-Oeste, Brasil, 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 27/3/2021, às 19h.
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Semana Epidemiológica 12 (21/3 a 27/3/2021)
FIGURA 27 Distribuição de casos (A) e óbitos (B) novos por covid-19, por SE de notificação, entre as unidades federadas da região Centro-Oeste. Brasil, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 27/3/2021 às 19h.
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Semana Epidemiológica 12 (21/3 a 27/3/2021)
A Figura 28 mostra a distribuição espacial dos casos novos para covid-19 por município ao final das SE 11 e 12 (Figura 28 A e B, respectivamente). Até o dia 27 de março de 2021, 100% dos municípios brasileiros registraram pelo menos um caso confirmado da doença. Durante a SE 12 de 2021, 5.302 municípios apresentaram casos novos, sendo que destes, 194 apresentaram apenas 1 caso nesta semana; 4.136 apresentaram de 2 a 100 casos; 897 apresentaram entre 100 e 1.000 casos novos; e 75 municípios se mostraram em uma situação crítica, tendo registrados mais de 1.000 casos novos nesta semana.
Por sua vez, a Figura 29 mostra a distribuição espacial dos óbitos novos por covid-19 ao final das SE 11 e 12 (Figura 29 A e B, respectivamente). Até o dia 27 de março de 2021, 5.408 (97,1%) dos municípios brasileiros apresentaram pelo menos um óbito pela doença desde o início da pandemia.
Durante a SE 12 de 2021, 2.629 municípios apresentaram óbitos novos, sendo que desses, 1.080 apresentaram apenas um óbito novo; 1.248 apresentaram de 2 a 10 óbitos novos; 256 municípios apresentaram de 11 a 50
óbitos novos; e 45 municípios apresentaram mais de 50 óbitos novos.
Ao longo do tempo, observa-se uma transição dos casos de covid-19 das cidades que fazem parte das regiões metropolitanas para as cidades do interior do país. Na SE 13, 87% dos casos novos eram oriundos das capitais e regiões metropolitanas e 13% das demais cidades do país. A partir da SE 25 de 2020 até a SE 2 de 2021, a maioria dos casos novos foram registrados em cidades do interior do Brasil. Ao final da SE 12 de 2021, 61% dos casos registrados da doença no país foram oriundos de municípios do interior (Figura 30A e Anexo 7). Em relação aos óbitos novos, a partir da semana 36 de 2020 o número de registros no interior foi maior do que na região metropolitana. Contudo, essa tendência se inverteu ou chegaram a se igualar durante algumas semanas subsequentes, como visto nas SE 50 e 51 de 2020. Atualmente, na SE 12 de 2021, os óbitos novos ocorridos em regiões interioranas (53%) é superior àquelas registradas em regiões metropolitanas (47%) (Figura 30B e Anexo 8).
FIGURA 28 Distribuição espacial dos casos novos de covid-19, por município, ao final das semanas epidemiológicas 11 (A) e 12 (B). Brasil, 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 27/3/2021 às 19h.
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Semana Epidemiológica 12 (21/3 a 27/3/2021)
FIGURA 29 Distribuição espacial dos óbitos novos por covid-19, por município, ao final das semanas epidemiológicas 11 (A) e 12 (B). Brasil, 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 27/3/2021, às 19h.
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Semana Epidemiológica 12 (21/3 a 27/3/2021)
FIGURA 30 Distribuição proporcional de novos registros de casos (A) e óbitos (B) por covid-19, por municípios integrantes das regiões metropolitanas e do interior do Brasil. Brasil, 2020-21
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 27/3/2021, às 19h.
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Semana Epidemiológica 12 (21/3 a 27/3/2021)
SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAG)
SRAG Hospitalizado
Foram notificados 1.582.526 casos de SRAG hospitalizados no Brasil, de 2020 até a SE 12 de 2021. No ano epidemiológico de 2020, até a SE 53, foram notificados 1.163.984. Em 2021, até a SE 12, 418.542 casos de SRAG registrados no Sivep-Gripe (Figura 31). É importante ressaltar que a redução do número de registros, a partir da SE 10 de 2020, está possivelmente atrelada ao intervalo entre o tempo de identificação do caso e a digitação da ficha no sistema de informação, o que torna os dados preliminares e sujeitos a alterações (Figura 31).
No ano epidemiológico de 2020, 58,1% dos casos foram confirmados para covid-19 e 35,0% foram classificados
como SRAG não especificadas. Observa-se o aumento da notificação dos casos de covid-19 a partir da SE 10 até a SE 18. Desta semana até a SE 28 verifica-se uma estabilização das notificações de casos graves ocasionados pela doença. A partir da SE 29 até a SE 43 há uma tendência de queda dos registros, seguido de novo aumento a partir da SE 45. Em 2021, verifica-se a tendência de aumento a partir da SE 6 (Figura 32).
Do total de 418.542 casos de SRAG hospitalizados com início de sintomas até SE 12, 64,2% (268.525) foram confirmados para covid-19, 14,9% (62.498) por SRAG não especificada, 20,2% (84.390) estão com investigação em andamento, 0,1% (361) foram causados por influenza, 0,5% (2.108) por outros vírus respiratórios e 0,2% (660) por outros agentes etiológicos (Tabela 2). Em relação à semana epidemiológica anterior foram notificados 65.265 novos casos de SRAG.
FIGURA 31 Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave hospitalizados, segundo semana epidemiológica de início dos sintomas Brasil, 2020 a 2021, até a SE 12
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 29 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões
471
464
475
436
484
510
623
898
1.11
31.
899 4.77
112
.095 14.4
3115
.764 18
.976
24.0
4530
.029 34
.121
33.6
48 35.9
8032
.526
29.9
59 34.1
1732
.497
34.5
5331
.368 36
.184
36.2
6633
.919
33.4
8031
.767
29.7
1530
.734
27.9
8926
.016
26.2
5623
.785
22.0
7821
.383
22.1
7020
.725
18.7
5619
.204
18.4
55 22.9
35 25.4
31 28.8
3628
.634 32
.240
29.9
2627
.882
29.7
87 33.1
7834
.046
32.7
4329
.924
27.7
0632
.935 35
.584
43.9
1245
.146
56.7
3947
.748
26.7
935.
266
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 01 02 03 04 05 06 07 08 09*
10*
11*
12*
2020 2021
Cas
os S
RAG
Semana epidemiológica de início dos sintomas*Dados preliminares
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO ESPECIAL | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde
33
Semana Epidemiológica 12 (21/3 a 27/3/2021)
FIGURA 32 Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave Hospitalizados, segundo classificação final do caso e semana epidemiológica de início dos sintomas. Brasil, 2020 a 2021, até a SE 12
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 29 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões
Dentre as regiões do país, as com maior número de casos de SRAG notificados até a SE 12 foram Sudeste, seguida da região Sul. Em relação às UF, aquelas que concentraram os maiores registros de casos de SRAG no mesmo período foram São Paulo 123.961 (29,6%), Minas Gerais 46.669 (11,2%) e Rio Grande do Sul 33.419 (8,0%). Já em relação às UF, se destacaram para SRAG por covid-19: São Paulo com 79.432 (29,6%), Rio Grande do Sul com 27.998 (10,4%) e Minas Gerais 27.575 (10,3%) (Tabela 3).
Dentre os casos de SRAG, 226.943 (54,2%) são do sexo masculino e a faixa etária com o maior número de casos notificados é a de 60 a 69 anos de idade com 84.794 (20,3%) casos. Em relação aos casos de SRAG por covid-19, 147.344 (54,9%) são do sexo masculino e a faixa etária mais acometida foi a de 60 a 69 anos de idade com 58.559 (21,8%) (Tabela 4).
TABELA 2 Casos de SRAG notificados segundo classificação final. Brasil, até a SE 12/2021
SRAG TOTAL 2021 (até SE 12)n %
covid-19 268.525 64,2%
influenza 361 0,1%
Outros Vírus Respiratórios 2.108 0,5%
Outros Agentes Etiológicos 660 0,2%
Não especificada 62.498 14,9%
Em investigação 84.390 20,2%
TOTAL 418.542 100,0%
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 29 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
45.000
50.00001 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 01 02 03 04 05 06 07 08 09
*10
*11
*12
*
2020 2021
Cas
os
Semana Epidemiológica de Início dos Sintomas*Dados Preliminares
Covid-19 Influenza Outros Vírus Respiratórios Outros Agentes Etiológicos SRAG Não Especificada Em Investigação
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Semana Epidemiológica 12 (21/3 a 27/3/2021)
TABELA 3 Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) hospitalizados, segundo classificação final e região/unidade federada de residência. Brasil, 2021 até SE 12
Região/UF de residênciaSíndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
Região Norte 23.032 21 77 40 3.421 6.055 32.646
Rondônia 3.014 7 0 7 267 785 4.080
Acre 489 0 0 0 94 622 1.205
Amazonas 10.996 4 36 17 1.262 1.406 13.721
Roraima 589 0 0 0 78 7 674
Pará 6.096 9 10 10 1.176 2.084 9.385
Amapá 540 0 6 1 46 62 655
Tocantins 1.308 1 25 5 498 1.089 2.926
Região Nordeste 39.934 99 145 88 11.665 18.031 69.962
Maranhão 2.303 25 3 17 592 419 3.359
Piauí 2.387 7 3 4 347 745 3.493
Ceará 8.378 6 13 3 1.921 6.589 16.910
Rio Grande do Norte 3.318 4 15 11 634 775 4.757
Paraíba 4.620 46 0 15 1.019 1.495 7.195
Pernambuco 2.473 2 26 3 3.040 3.143 8.687
Alagoas 2.783 2 0 0 742 1.756 5.283
Sergipe 2.883 4 0 11 749 765 4.412
Bahia 10.789 3 85 24 2.621 2.344 15.866
Região Sudeste 121.365 187 1.214 423 32.873 41.357 197.419
Minas Gerais 27.575 53 31 78 8.922 10.010 46.669
Espírito Santo 1.510 3 6 3 416 467 2.405
Rio de Janeiro 12.848 21 173 24 3.935 7.383 24.384
São Paulo 79.432 110 1.004 318 19.600 23.497 123.961
Região Sul 59.919 35 356 81 9.952 13.338 83.681
Paraná 18.351 5 315 14 4.680 8.540 31.905
Santa Catarina 13.570 17 34 33 2.006 2.697 18.357
Rio Grande do Sul 27.998 13 7 34 3.266 2.101 33.419
Região Centro-Oeste 24.237 19 316 28 4.579 5.598 34.777
Mato Grosso do Sul 4.940 3 44 8 1.605 918 7.518
Mato Grosso 3.246 2 0 4 374 1.210 4.836
Goiás 10.892 12 101 11 1.600 2.464 15.080
Distrito Federal 5.159 2 171 5 1.000 1.006 7.343
Outros países 38 0 0 0 8 11 57
Total 268.525 361 2.108 660 62.498 84.390 418.542
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 29 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões
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TABELA 4 Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) hospitalizados, segundo classificação final, faixa etária e sexo. Brasil, 2021 até SE 12
Faixa etária (em anos)
Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
<1 1.240 26 1.115 31 4.332 2.984 9.728
1 a 5 1.121 38 589 39 5.240 2.799 9.826
6 a 19 1.731 17 113 35 3.206 1.828 6.930
20 a 29 8.128 8 32 34 2.699 3.138 14.039
30 a 39 25.247 23 33 50 3.916 7.997 37.266
40 a 49 39.197 40 29 56 5.198 11.888 56.408
50 a 59 51.501 65 41 76 7.327 14.992 74.002
60 a 69 58.559 51 44 103 9.619 16.418 84.794
70 a 79 47.333 49 50 106 10.051 13.202 70.791
80 a 89 27.454 37 42 96 8.098 7.355 43.082
90 ou mais 7.014 7 20 34 2.812 1.789 11.676
Sexo
Masculino 147.344 208 1.163 360 32.467 45.401 226.943
Feminino 121.134 153 943 300 30.012 38.952 191.494
Ignorado 47 0 2 0 19 37 105
Total geral 268.525 361 2.108 660 62.498 84.390 418.542
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 29 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões.
TABELA 5 Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) hospitalizados, segundo classificação final e raça. Brasil, 2021 até SE 12
Raça/corSíndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
Branca 126.517 146 777 376 25.170 30.449 183.435
Preta 10.338 11 75 43 3.250 3.451 17.168
Amarela 2.392 0 5 8 524 732 3.661
Parda 85.227 161 759 173 22.819 32.145 141.284
Indígena 505 0 9 5 152 121 792
Ignorado 43.546 43 483 55 10.583 17.492 72.202
Total 268.525 361 2.108 660 62.498 84.390 418.542
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 29 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões
A raça/cor branca é a mais frequente entre os casos de SRAG (183.435; 43,8%), seguida da parda (141.284; 33,8%), preta (17.168; 4,1%), amarela (3.661; 0,9%) e indígena (792; 0,2%). É importante ressaltar que 72.202 (17,3%) ignoraram a informação. Para os casos de SRAG por
covid-19 a raça/cor mais prevalente é a branca (126.517; 47,1%), seguida da parda (85.227; 31,7%), preta (10.338; 3,8%), amarela (2.392; 0,9%) e indígena (505; 0,2%). Observa-se que um total de 43.546 (16,2%) (Tabela 5) possuem a informação ignorada.
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ÓBITOS POR SRAG
Foram notificados 399.782 óbitos de SRAG no Brasil, de 2020 até a SE 12 de 2021. No ano epidemiológico de 2020, até a SE 53, foram notificados 305.798 óbitos por SRAG no Sivep-Gripe e em 2021, até a SE 12, 93.984. No ano epidemiológico de 2020, 72,8% dos óbitos foram confirmados para covid-19 e 26,2% foram classificados como SRAG não especificadas. Observa-se o aumento da notificação dos óbitos por covid-19 a partir da SE 10 até a SE 18. A partir da SE 21 até a SE 43 há uma tendência de queda dos registros, seguido de aumento a partir da SE 45. Em 2021, observa-se um novo aumento do número de óbitos notificados a partir da SE 5. Destaca-se que a redução no número de óbitos registrados com início de sintomas a partir da SE 9 de 2021 pode estar relacionada ao tempo de evolução dos casos e a digitação da ficha no sistema de informação, o que torna os dados preliminares sujeitos a alterações (Figuras 33 e 34).
Dos 399.782 casos de SRAG que evoluíram a óbito entre 2020 e 2021, 1.442 notificações ainda não possuem data de ocorrência preenchida no sistema. Segundo os óbitos de SRAG por mês de ocorrência, a maioria dos óbitos por SRAG (49.766, 12,5%) foram notificados no mês de março
de 2021, notificados até o dia 29, destes, 45.205 (90,8%) ocorreram em decorrência da covid-19. Em 2021, registrou-se 35.726 óbitos em janeiro e 31.104 em fevereiro. Já em 2020, o mês com maior número de notificações foi o mês de maio com 46.289 registros, seguido de julho com 40.927 registros e de junho com 40.505.
Do total de 93.984 óbitos por SRAG com início de sintomas até a SE 12, 87,0% (81.770) foram confirmados para covid-19, 10,8% (10.188) por SRAG não especificada, 0,1% (50) por influenza, 0,1% (113) por outros agentes etiológicos, 0,1% (58) por outros vírus respiratórios e 1,9% (1.805) estão com investigação em andamento (Tabela 6). Em relação à semana epidemiológica anterior, foram notificados 19.606 novos óbitos por SRAG.
Dentre as regiões do país, as com maior número de óbitos por SRAG registrados até a SE 12 foram a Sudeste, seguida da Sul. Em relação às UF, aquelas que concentraram o maior número de óbitos por SRAG no mesmo período foram: São Paulo com 22.764 (24,2%), Minas Gerais com 10.680 (11,4%) e Rio Grande do Sul com 9.628 (10,2%). Em relação às UF que se destacaram para o número de óbitos de SRAG por covid-19: São Paulo (19.637, 24,0%), Minas Gerais (9.062; 11,1%) e Rio Grande do Sul (8.846; 10,8%) (Tabela 7).
FIGURA 33 Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), segundo classificação final do caso e semana epidemiológica de início dos sintomas. Brasil, 2020 a 2021, até a SE 12
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 29 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 01 02 03 04 05 06 07 08 09*10*11*12*
2020 2021
Óbi
tos
Semana Epidemiológica de Início dos Sintomas*Dados Preliminares
Covid-19 Influenza Outros Vírus Respiratórios Outros Agentes Etiológicos SRAG Não Especificada Em Investigação
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FIGURA 34 Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), segundo classificação final do caso e data de ocorrência. Brasil, 2020 a 2021 até a SE 12
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 29 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões
TABELA 6 Óbitos por SRAG notificados, segundo classificação final. Brasil, até a SE 12/2021
SRAG TOTAL 2021 (até SE 12)n %
covid-19 81.770 87,0%
influenza 50 0,1%
Outros vírus respiratórios 58 0,1%
Outros agentes etiológicos 113 0,1%
Não especificada 10.188 10,8%
Em investigação 1.805 1,9%
TOTAL 93.984 100,0%
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 29 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões
0
500
1000
1500
2000
2500
1 6 1116212631 5 10152025 1 6 1116212631 5 1015202530 5 1015202530 4 9 14192429 4 9 14192429 3 8 13182328 2 7 12172227 2 7 12172227 1 6 11162126 1 6 1116212631 5 1015202530 4 9 141924 1 6 11162126
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março
2020 2021
Núm
ero
de ó
bito
s po
r SR
AG
Data do óbito
SRAG por COVID-19 SRAG por Influenza SRAG por outros vírus respiratórios SRAG por outro agente etiológico SRAG não especificado Em investigação
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TABELA 7 Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), segundo classificação final e região/unidade federada de residência. Brasil, 2021 até SE 12
Região/UF de residênciaÓbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
Região Norte 10.062 3 4 6 812 28 10.915
Rondônia 1.337 1 0 0 25 4 1.367
Acre 231 0 0 0 15 1 247
Amazonas 4.922 1 2 2 482 8 5.417
Roraima 463 0 0 0 69 0 532
Pará 2.508 1 1 4 187 12 2.713
Amapá 147 0 0 0 3 0 150
Tocantins 454 0 1 0 31 3 489
Região Nordeste 12.476 4 13 25 2.382 328 15.228
Maranhão 711 0 1 5 152 2 871
Piauí 540 1 1 1 37 16 596
Ceará 3.358 0 0 2 442 174 3.976
Rio Grande do Norte 1.028 1 0 3 183 70 1.285
Paraíba 1.545 1 0 2 240 6 1.794
Pernambuco 995 0 5 2 512 29 1.543
Alagoas 536 0 0 0 135 2 673
Sergipe 718 1 0 3 107 2 831
Bahia 3.045 0 6 7 574 27 3.659
Região Sudeste 33.912 34 11 51 4.800 1.089 39.897
Minas Gerais 9.062 12 0 15 1.414 177 10.680
Espírito Santo 509 1 1 1 115 0 627
Rio de Janeiro 4.704 3 6 5 627 481 5.826
São Paulo 19.637 18 4 30 2.644 431 22.764
Região Sul 18.385 8 20 25 1.550 111 20.099
Paraná 5.275 2 19 5 646 23 5.970
Santa Catarina 4.261 5 0 14 201 20 4.501
Rio Grande do Sul 8.849 1 1 6 703 68 9.628
Região Centro-Oeste 6.920 1 10 6 643 249 7.829
Mato Grosso do Sul 1.337 0 5 1 178 39 1.560
Mato Grosso 652 0 0 0 28 7 687
Goiás 3.663 1 3 4 320 190 4.181
Distrito Federal 1.268 0 2 1 117 13 1.401
Outros países 15 0 0 0 1 0 16
Total 81.770 50 58 113 10.188 1.805 93.984
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 29 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões
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39
Semana Epidemiológica 12 (21/3 a 27/3/2021)
TABELA 8 Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), segundo classificação final, faixa etária e sexo. Brasil, 2021 até SE 12
Faixa etária (em anos)
Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
<1 99 1 10 2 94 5 211
1 a 5 45 0 5 1 62 5 118
6 a 19 152 1 2 2 76 8 241
20 a 29 916 1 2 3 175 25 1.122
30 a 39 3.264 0 2 7 369 81 3.723
40 a 49 6.677 4 2 5 718 162 7.568
50 a 59 11.848 6 5 17 1.262 274 13.412
60 a 69 19.206 9 9 21 1.979 356 21.580
70 a 79 20.503 15 8 26 2.373 449 23.374
80 a 89 14.637 13 6 22 2.187 333 17.198
90 ou mais 4.423 0 7 7 893 107 5.437
Sexo
Masculino 44.449 29 30 63 5.352 946 50.869
Feminino 37.308 21 28 50 4.833 859 43.099
Ignorado 13 0 0 0 3 0 16
Total geral 81.770 50 58 113 10.188 1.805 93.984
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 29 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões
TABELA 9 Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), segundo classificação final e raça, 2021 até SE 12
RaçaÓbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
Branca 38.077 27 23 65 4.080 594 42.866
Preta 3.678 1 3 7 559 86 4.334
Amarela 686 0 0 1 75 8 770
Parda 28.645 18 22 32 4.090 772 33.579
Indígena 182 0 0 0 21 3 206
Ignorado 10.502 4 10 8 1.363 342 12.229
Total 81.770 50 58 113 10.188 1.805 93.984
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 29 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões
Dentre os óbitos por SRAG, 50.869 (54,1%) são de indivíduos do sexo masculino e a faixa etária com o maior número de óbitos notificados é a de 70 a 79 anos de idade, com 23.374 (24,9%) óbitos. Em relação aos
óbitos de SRAG por covid-19, 44.449 (54,4%) são do sexo masculino e a faixa etária mais acometida foi a de 70 a 79 anos, 20.503 (25,1%) (Tabela 8).
A raça/cor branca é a mais frequente dentre os óbitos de SRAG (42.866; 45,6%), seguida da parda (33.579; 35,7%), preta (4.334; 4,6%), amarela (770; 0,8%) e indígena (206; 0,2%). É importante ressaltar que 12.229 (13,0%) óbitos
possuem a informação ignorada. Já para os óbitos de SRAG por covid-19 a raça/cor branca (38.077; 46,6%) foi a mais frequente, seguida da parda (28.645; 35,0%), preta (3.678; 4,5%), amarela (686; 0,8%) e indígena (182; 0,2%) (Tabela 9).
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40
Semana Epidemiológica 12 (21/3 a 27/3/2021)
CASOS E ÓBITOS DE SRAG POR COVID-19 Entre as semanas epidemiológicas 8 de 2020 a 12 de 2021 (que compreende entre os dias 26 de fevereiro de 2020 a 27 de março de 2021), 944.935 casos de SRAG por covid-19 foram notificados no sistema de informação (Sivep-Gripe). Neste período, a SE com o maior registro de casos foi a 9 de 2021 (28 de fevereiro a 6 de março), representando 4,0% (38.067) das notificações.
Neste mesmo período foram notificados 304.252 casos de SRAG por covid-19 que evoluíram ao óbito, tendo na SE 9 de 2021 (28 de fevereiro a 6 de março) a maior ocorrência de óbitos 3,8% (11.491), seguida das SE 8 e 7 (14 a 27 de fevereiro de 2021), representando 3,3% e 3,2% (10.080 e 9.792, respectivamente) dos óbitos notificados até este período para cada uma das duas SE.
Na região Centro-Oeste, o maior registro de casos e óbitos de SRAG por covid-19 foi na SE 9 (28 de fevereiro a 6 de março de 2021), representando 4,1% (3.580) dos casos e 4,6% (1.142) dos óbitos até o período analisado. Diferentemente do Norte do país que, até o momento, tem a SE 2 de 2021 (10 a 16 de janeiro) com o maior número de casos notificados, com 4,4% (3.500) do total, e também na SE 2 o maior registro de óbitos, 5,3% (1.687) dos óbitos notificados até a SE 12 de 2021. Na região Nordeste, 4,3% (7.299) dos casos e 5,3% (3.351) dos óbitos foram notificados na SE 20 (10 de maio a 16 de maio) (Figura 35).
No Sudeste do país, 3,7% (16.616) dos casos foram notificados entre os dias 28 de fevereiro e 6 de março de 2021 (SE 9) e 3,1% (4.355) dos óbitos de SRAG por covid-19 na mesma semana (Figura 35). Na região Sul do país, a SE 9 (28 de fevereiro a 6 de março de 2021) apresentou o maior número de registros de casos, 6,6% (10.113) e, também, o maior número de óbitos, 7,4% (3.325).
O estado com a maior incidência de casos de SRAG por covid-19 notificados até a SE 12 é o Amazonas (261,33), seguido do Rio Grande do Sul (245,10), de Santa Catarina (187,11), do Mato Grosso do Sul (175,84), de São Paulo (171,60) e do Distrito Federal (168,86). Quanto à
mortalidade de SRAG por covid-19, o Amazonas (116,98) é a UF com a maior taxa apresentada, seguida do Rio Grande do Sul (77,47), de Rondônia (74,42), de Roraima (73,35), de Santa Catarina (58,75) e de Goiás (51,49) (Figura 36). As taxas de incidência e de mortalidade de SRAG por covid-19 são apresentadas a cada 100 mil habitantes e o detalhamento das demais UF encontram-se no Anexo 9.
Contabilizando os óbitos notificados de SRAG por covid-19 por mês de ocorrência, em 2020, no mês de março ocorreram 714 óbitos, em abril 12.828, em maio 33.107, em junho 29.139, em julho 30.489, em agosto 25.948, 18.654 em setembro, 13.503 em outubro, em novembro 13.316, em dezembro 24.100. Em 2021, em janeiro 23.985 óbitos, 26.467 em fevereiro e 45.205 em março notificados até o dia 29. Os dias 17 e 16 de março de 2021 foram os com os maiores números de óbitos confirmados por covid-19 no Brasil até o momento, com um total de 2.033 e 2.003 óbitos ocorridos nestas datas, respectivamente (Figura 37).
Até a SE 12, 91,8% (229.372) dos casos de SRAG por covid-19 foram encerrados por critério laboratorial, 5,3% (13.171) encerrados por clínico imagem, 1,9% (4.712) por critério clínico e 1,1% (2.715) como clínico-epidemiológico. Não foram incluídos nesta análise 18.555 casos sem informação de critério preenchido ou que aguardam conclusão (Tabela 10).
Dentre os óbitos de SRAG por covid-19, 91,6% (73.156) foram encerrados por critério laboratorial, 5,0% (4.025) por clínico imagem, 1,8% (1.463) por critério clínico e 1,6% (1.243) clínico-epidemiológico. Não foram incluídos nesta análise 1.883 óbitos sem informação de critério preenchido ou que aguardam encerramento destes (Tabela 11).
Entre os 81.770 óbitos de SRAG por covid-19 notificados até a SE 12, 51.312 (62,7%) apresentavam pelo menos uma comorbidade. Cardiopatia e diabetes foram as condições mais frequentes, sendo que a maior parte destes indivíduos que evoluiu a óbito e apresentava alguma comorbidade possuía 60 anos ou mais de idade (Figura 38).
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41
Semana Epidemiológica 12 (21/3 a 27/3/2021)
FIGURA 35 Casos e óbitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19, por regiões geográficas, segundo semana epidemiológica de início dos primeiros sintomas. Brasil, 2020 e 2021 até a SE 12
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 29 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões*Dados preliminares
45 74 258 1.
073
3.45
1 5.15
96.
724 9.
506
13.6
1617
.775 20
.946
21.0
8322
.635
20.0
7718
.298 20
.841
20.1
3021
.501
19.3
2222
.622
22.5
7620
.708
20.0
9318
.482
16.8
9417
.212
15.7
5114
.110
14.2
0312
.732
11.4
8811
.211
10.7
5410
.243
9.31
09.
615
9.71
5 13.0
02 15.3
10 18.2
8218
.687 21
.138
19.4
4917
.916 19
.802 22
.593
23.0
2321
.542
19.1
7217
.564
21.2
52 23.7
5430
.361
31.5
6338
.067
28.3
9112
.422
1.41
2
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 1 2 3 4 5 6 7 8 9* 10*
11*
12*
2020 2021
Hosp
italiz
açõe
s de
SRA
G p
or C
ovid
-19
Semana Epidemiológica
BRASIL
16 21 9730
998
9 1.61
1 2.49
33.
663
5.42
97.
332
9.06
38.
793
8.92
77.
714
6.85
7 7.50
46.
780
7.22
46.
430
7.45
87.
431
6.69
46.
598
5.91
25.
339
5.34
04.
717
4.15
44.
253
3.73
53.
379
3.14
73.
068
2.87
42.
425
2.59
92.
601 3.
428 4.
094
5.09
25.
330
6.42
45.
995
5.61
1 6.14
07.
393
7.44
97.
234
6.17
15.
391
6.76
2 7.48
29.
792
10.0
8011
.491
7.05
92.
568
290
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 1 2 3 4 5 6 7 8 9* 10*
11*
12*
2020 2021
Óbi
tos d
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AG p
or C
ovid
-19
Semana Epidemiológica
BRASIL
3 6 14 33 72 107
116
114
113 18
5 324 45
267
8 833 1.
020
1.51
9 1.78
32.
495
2.39
82.
928
2.89
32.
671 2.
974
2.97
22.
732 2.90
82.
715
2.11
92.
032
1.93
21.
816
1.68
81.
437
1.34
91.
061
814
641 85
3 949
1.19
81.
284 1.
549
1.51
91.
407 1.
610 1.
826
1.74
71.
713
1.63
61.
626
2.12
52.
235
2.74
52.
865
3.58
02.
618
1.22
911
8
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 1 2 3 4 5 6 7 8 9* 10*
11*
12*
2020 2021
Hosp
italiz
açõe
s de
SRA
G p
or C
ovid
-19
Semana Epidemiológica
CENTRO-OESTE
0 4 5 3 16 28 23 26 30 4410
010
219
0 244 27
950
058
676
875
595
795
687
197
594
384
2 868
804
634
617
537
494
458
371
359
257
190
158 19
4 220 27
427
039
8 428
373 41
049
141
8 463
441
446
582 65
186
7 901
1.14
267
430
332
0
200
400
600
800
1.000
1.200
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 1 2 3 4 5 6 7 8 9* 10*
11*
12*
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Semana Epidemiológica
CENTRO-OESTE
3 8 14 2011
2 265
732
1.47
62.
200
2.98
33.
343
2.99
82.
906
2.18
01.
816
1.93
01.
559
1.51
81.
133 1.
331
1.31
01.
161
1.16
21.
147
1.00
7 1.16
61.
055
901
947
874
769
790
808
767
701 82
474
2 855
890 98
693
41.
203
1.20
01.
331
1.94
92.
944 3.
232 3.
500
2.85
92.
178 2.35
11.
771
1.76
91.
545
1.92
01.
319
536
52
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 1 2 3 4 5 6 7 8 9* 10*
11*
12*
2020 2021
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italiz
açõe
s de
SRA
G p
or C
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-19
Semana Epidemiológica
NORTE
2 4 6 9 4111
937
175
41.
149
1.49
11.
668
1.36
81.
282
948
725 79
552
052
740
2 461
437
344
350
316
320 35
127
923
122
521
620
818
6 232
198
167 23
718
5 246
255 30
826
237
2 403 48
177
71.
427 1.51
01.
687
1.27
889
81.
046
769
789
696
805
441
128
15
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 1 2 3 4 5 6 7 8 9* 10*
11*
12*
2020 2021
Óbi
tos d
e SR
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or C
ovid
-19
Semana Epidemiológica
NORTE
16 29 59 142 45
1 646
1.20
22.
257
3.50
84.
895
6.53
5 6.90
3 7.29
96.
392
5.59
2 5.94
45.
387
5.38
14.
350 4.
831
4.50
73.
998
3.51
62.
895
2.52
32.
519
2.17
61.
761
1.83
31.
719
1.55
31.
503
1.59
81.
554
1.51
71.
517
1.53
81.
708
1.89
42.
570
2.40
1 2.86
62.
584
2.39
72.
467
2.61
12.
879
2.64
82.
563
2.66
73.
555 4.
033
4.94
04.
958
5.83
63.
924
1.68
724
3
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 1 2 3 4 5 6 7 8 9* 10*
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5 6 25 2614
9 246
500
944
1.53
52.
288
3.13
4 3.30
43.
351
2.81
92.
389
2.44
22.
111
2.15
41.
679
1.80
51.
705
1.49
91.
316
1.05
990
686
073
558
963
860
751
946
347
949
643
046
244
2 527
551
775
724 89
082
978
877
3 846
867
887
816
847
1.15
81.
297
1.62
61.
551 1.
863
1.09
141
260
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 1 2 3 4 5 6 7 8 9* 10*
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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO ESPECIAL | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde
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Semana Epidemiológica 12 (21/3 a 27/3/2021)
FIGURA 36 Incidência e mortalidade de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19, segundo unidade federada de residência. Brasil, 2021 até a SE 12
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 29 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões. Obs.: população estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 2020 (população geral).
FIGURA 35 Casos e óbitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19, por regiões geográficas, segundo semana epidemiológica de início dos primeiros sintomas. Brasil, 2020 e 2021 até a SE 12
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 29 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões*Dados preliminares
5 4 18 56 257
288
216
200
308
400
432
507
610
725
834 1.
283
1.68
4 2.23
72.
263 2.
873 3.
555
3.48
83.
373
3.20
72.
957
2.83
62.
549
2.53
82.
344
2.03
51.
702
1.72
91.
675
1.71
41.
800
2.00
42.
111
3.19
3 4.05
4 4.65
24.
852
4.84
94.
246
3.48
33.
426
3.62
43.
484
3.03
02.
898
2.81
74.
078
6.08
38.
573 9.
380 10
.113
6.54
92.
645
269
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 1 2 3 4 5 6 7 8 9* 10*
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2 2 3 14 35 65 53 34 56 83 98 104
137 20
221
4 334 44
9 616
666
917
1.14
31.
063
1.12
01.
013
871
825
732
698
660
534
501
458
442
431
435 51
652
278
41.
064 1.23
61.
352 1.51
81.
308
1.05
71.
063
1.11
498
988
084
576
31.
217
1.89
22.
866
3.25
23.
325
1.71
658
060
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 1 2 3 4 5 6 7 8 9* 10*
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18 27 153 82
02.
556 3.
853
4.45
7 5.45
77.
486
9.31
0 10.3
1210
.223 11
.142
9.94
69.
035 10
.163
9.71
49.
867
9.17
810
.659
10.3
099.
387
9.06
78.
261
7.67
57.
782
7.25
46.
789
7.04
76.
172
5.64
85.
501
5.23
54.
859
4.23
14.
454
4.68
26.
392 7.
523 8.
875
9.21
610
.671
9.89
79.
296 10
.347 11
.588
11.6
7810
.646
9.21
38.
270 9.
143
9.62
812
.328
12.8
1116
.616
13.9
786.
323
730
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
18000
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 1 2 3 4 5 6 7 8 9* 10*
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7 5 5825
674
61.
153 1.
545 1.
904
2.65
93.
425
4.06
33.
915
3.96
73.
500
3.24
93.
432
3.11
33.
159
2.92
8 3.31
83.
189
2.91
62.
837
2.58
12.
400
2.43
52.
166
2.00
02.
113
1.84
11.
657
1.58
21.
543
1.39
01.
136
1.19
41.
294 1.
677 2.
004
2.49
9 2.72
23.
246
3.02
42.
911 3.11
7 3.51
53.
663
3.31
52.
791
2.43
6 2.75
92.
871
3.64
13.
678
4.35
53.
136
1.14
412
3
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
5000
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 1 2 3 4 5 6 7 8 9* 10*
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Semana Epidemiológica 12 (21/3 a 27/3/2021)
TABELA 10 Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19, segundo critério de encerramento e região, 2021 até SE 12
Região/UF de residênciaCritério de encerramento
Laboratorial Clínico Epidemiológico Clínico Clínico Imagem Total
Região Norte 16.952 863 1.246 2.564 21.625
Rondônia 2.159 14 200 323 2.696
Acre 447 4 18 7 476
Amazonas 7.666 730 723 1.402 10.521
Roraima 414 3 11 158 586
Pará 5.050 74 145 434 5.703
Amapá 217 2 123 171 513
Tocantins 999 36 26 69 1.130
Região Nordeste 33.394 441 1.034 1.502 36.371
Maranhão 1.616 53 177 163 2.009
Piauí 1.867 35 28 291 2.221
Ceará 7.009 158 273 148 7.588
Rio Grande do Norte 2.889 16 34 88 3.027
Paraíba 4.031 5 59 251 4.346
Pernambuco 2.356 4 12 12 2.384
Alagoas 1.979 36 122 99 2.236
Sergipe 2.506 4 7 43 2.560
Bahia 9.141 130 322 407 10.000
Região Sudeste 105.068 870 1.125 5.176 112.239
Minas Gerais 25.374 313 152 498 26.337
Espírito Santo 1.099 10 24 111 1.244
Rio de Janeiro 9.380 161 524 1.800 11.865
São Paulo 69.215 386 425 2.767 72.793
Região Sul 53.736 347 804 2.022 56.909
Paraná 15.827 75 243 99 16.244
Santa Catarina 11.885 152 283 546 12.866
Rio Grande do Sul 26.024 120 278 1.377 27.799
Região Centro-Oeste 20.187 194 502 1.905 22.788
Mato Grosso do Sul 4.761 10 13 33 4.817
Mato Grosso 2.349 12 99 591 3.051
Goiás 8.815 143 222 936 10.116
Distrito Federal 4.262 29 168 345 4.804
Outros países 35 0 1 2 38
Total 229.372 2.715 4.712 13.171 249.970
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 29 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões.*18.555 casos de SRAG por covid-19 casos sem preenchimento ou aguardando conclusão.
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44
Semana Epidemiológica 12 (21/3 a 27/3/2021)
TABELA 11 Óbitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19, segundo critério de encerramento e região. Brasil, 2021 até SE 12
Região/UF de residênciaCritério de encerramento
Laboratorial Clínico Epidemiológico Clínico Clínico Imagem Total
Região Norte 7.562 559 421 1.250 9.792
Rondônia 997 5 135 139 1.276
Acre 224 0 0 3 227
Amazonas 3.389 510 219 685 4.803
Roraima 325 2 9 127 463
Pará 2.152 31 38 230 2.451
Amapá 66 1 15 61 143
Tocantins 409 10 5 5 429
Região Nordeste 11.198 178 208 386 11.970
Maranhão 589 20 23 45 677
Piauí 442 15 4 63 524
Ceará 2.948 74 89 77 3.188
Rio Grande do Norte 949 9 9 16 983
Paraíba 1.463 1 9 63 1.536
Pernambuco 963 4 4 4 975
Alagoas 445 11 8 27 491
Sergipe 695 1 2 2 700
Bahia 2.704 43 60 89 2.896
Região Sudeste 30.830 356 581 1.421 33.188
Minas Gerais 8.591 128 35 169 8.923
Espírito Santo 479 4 1 13 497
Rio de Janeiro 3.300 123 433 592 4.448
São Paulo 18.460 101 112 647 19.320
Região Sul 17.478 95 137 457 18.167
Paraná 5.049 20 66 41 5.176
Santa Catarina 3.964 48 50 111 4.173
Rio Grande do Sul 8.465 27 21 305 8.818
Região Centro-Oeste 6.073 55 116 511 6.755
Mato Grosso do Sul 1.304 2 3 20 1.329
Mato Grosso 517 4 24 91 636
Goiás 3.072 43 76 342 3.533
Distrito Federal 1.180 6 13 58 1.257
Outros países 15 0 0 0 15
Total 73.156 1.243 1.463 4.025 79.887
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 29 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões.*1.883 óbitos de SRAG por covid-19 casos sem preenchimento ou aguardando encerramento.
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45
Semana Epidemiológica 12 (21/3 a 27/3/2021)
FIGURA 38 Comorbidades e fatores de risco dos óbitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19. Brasil, 2021 até SE 12
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 29 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões
FIGURA 37 Óbitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19, segundo data de ocorrência. Brasil, 2020 e 2021, até SE 12
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 29 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões
1 0 0 1 3 4 8 13 20 19 24 4
2 39 42 62 65 77 75 96 1
23 123 14
8 168 18
9 204
190 22
420
321
6 257
257 29
5 327
303 3
50 366 380 41
2 465
517
499
593 6
42 683 7
21 725 75
586
986
987
6 892 92
1 971
1026 10
6310
02 1018
1105
1094
1083
1088 1
136
1131 11
7310
95 1118
1106
1099 1
157
1066 11
0211
8110
7110
0411
6110
0110
8610
50 109
710
4196
910
4010
2310
31 1048
986 1
035
924
1003
936
1018
962 977 10
1394
0 972 99
899
793
494
692
0 949 9
9991
8 967
918
912
892 92
999
895
491
398
393
092
0 978
964 10
0799
997
996
890
510
5410
3110
2610
1799
7 105
110
0699
392
910
6510
3795
195
4 101
592
5 974
968 1
014
986
950
955
886 9
46 942
935
941
910
909
889 90
983
591
786
886
083
0 850
826
790 81
776
176
6 807
750 8
0473
6 755
731 7
7971
8 761
765
743
724
686 71
669
068
5 699
699
626
625
700
666
627
630
626
621
612
609
598
559
565
535
533 56
3 587
547
516 54
261
451
1 569 57
250
9 528
524
492
479 50
348
1 495
454
421
430
430
430
433
365 39
140
338
5 417
384
385
332
421
381
377 40
439
339
432
1 367
353 37
538
338
337
838
637
038
138
8 419
397 42
238
238
3 445
417
416 44
643
9 461 49
050
2 528
509 526 55
8 580
593 6
39 653 7
1667
067
966
765
2 716 7
45 750
752 78
276
9 830
784 82
582
782
883
0 860
843
787 802
878
739
839
779 79
980
9 849
826
815 832 8
8082
2 861 88
886
093
0 986
957
958 1
012
991
949
1021
996
978 10
1910
07 1031
968
1033
1015
943
1022
1026
1006 1021
978
973 10
1793
6 960
956
944
919
873 9
3385
4 876
889
870
938
898
878
835 8
8784
2 881 896 93
192
890
397
5 102
7 1091
1057
1144
1157
1125
1310
1387
1394
1470
1444 14
71 153
417
4216
6117
47 1765
1755
1856 18
96 194
3 2003 20
3319
4318
5419
5419
37 1960
1752
1715
1528
1002
667
413
69
0
500
1000
1500
2000
2500
12 16 20 24 28 1 5 9 13 17 21 25 29 3 7 11 15 19 23 27 31 4 8 12 16 20 24 28 2 6 10 14 18 22 26 30 3 7 11 15 19 23 27 31 4 8 12 16 20 24 28 2 6 10 14 18 22 26 30 3 7 11 15 19 23 27 1 5 9 13 17 21 25 29 2 6 10 14 18 22 26 30 3 7 11 15 19 23 27 3 7 11 15 19 23 27
Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março
2020 2021
Núm
ero
de ó
bito
s
Data do óbito por COVID-19
220
357
677
4.470
1.060
605
736
1.064
5.547
6.844
558
707
1.274
4.550
1.852
4.076
4.473
3.493
21.316
30.991
- 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000
Doença hematológica
Doença hepática
Asma
Obesidade
Imunodepressão
Pneumopatia
Doença neurológica
Doença renal
Diabetes
Cardiopatia
Número de óbitos por COVID-19
Com
orbi
dade
ou
fato
r de
risco
60 ou mais <60 anos
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PERFIL DE CASOS NOTIFICADOS DE SG E CONFIRMADOS POR COVID-19 E CASOS DE SRAG HOSPITALIZADOS E ÓBITOS POR SRAG EM PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Casos de Síndrome Gripal (SG)
Até o dia 29 de março de 2021, foram notificados 230.034 casos de SG suspeitos de covid-19 em profissionais de saúde no e-SUS Notifica. Destes, 64.689 (28,1%) foram confirmados para covid-19. As profissões de saúde com maiores registros dentre os casos confirmados de SG por covid-19 foram técnicos/auxiliares de enfermagem (19.067; 29,5%), seguidos de enfermeiros (10.935; 16,9%), médicos (7.193; 11,1%), farmacêuticos (3.420; 5,3%) e agentes e comunitários de saúde (3.272; 5,1%) (Tabela 12).
Casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
A variável Ocupação foi incluída em 31/3/2020 na ficha de registro individual dos casos de SRAG hospitalizados disponibilizada no Sivep-Gripe, com a possibilidade de alimentação retroativa. A variável segue em acordo com a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO).
Os dados apresentados de casos e óbitos de SRAG hospitalizados em profissionais de saúde refletem um recorte dos casos graves nessas categorias, e não apresentam o total dos acometidos pela doença no país.
Até a SE 12, foram notificados 1.043 casos de SRAG hospitalizados em profissionais de saúde no Sivep-Gripe. Destes, 713 (68,4%) foram causados por covid-19 e 280 (26,8%) encontram-se em investigação. Dentre as profissões mais registradas dentre os casos SRAG hospitalizados pela covid-19, 176 (24,7%) foram técnicos/auxiliares de enfermagem, 149 (20,9%) foram médicos e 91 (12,8%) foram enfermeiros. Dentre os casos notificados de SRAG por covid-19 em profissionais de saúde, 406 (56,9%) são indivíduos do sexo feminino (Tabela 13).
TABELA 12 Casos de SG que foram notificados e confirmados para covid-19 em profissionais da saúde, por categoria profissional. Brasil, 2021
Profissões de saúde segundo CBO*CASOS DE SÍNDROME GRIPAL (SG)
SUSPEITOS DE COVID-19Notificados Confirmados
Técnicos e auxiliares de enfermagem 68.987 19.067
Enfermeiros e afins 39.595 10.935
Médicos 22.115 7.193
Farmacêuticos 11.109 3.420
Agente comunitário de saúde 12.313 3.272
Cirurgiões-dentistas 9.998 2.873
Fisioterapeutas 9.170 2.534
Recepcionistas 6.608 1.741
Psicólogos e psicanalistas 6.417 1.609
Nutricionistas 3.876 1.101
Agente de combate às endemias 2.962 850
Técnico em farmácia e em manipulação farmacêutica 2.917 776
Agente de saúde pública 2.715 739
Auxiliares de laboratório da saúde 2.345 722
Assistentes sociais e economistas domésticos 2.743 707
Trabalhadores em serviços de promoção e apoio à saúde 2.535 686
Técnicos de odontologia 2.561 664
Biomédicos 1.904 610
Veterinários e zootecnistas 2.095 602
Profissionais da educação física 1.883 564
Condutor de ambulância 1.481 544
Auxiliar de radiologia 1.532 469
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Profissões de saúde segundo CBO*CASOS DE SÍNDROME GRIPAL (SG)
SUSPEITOS DE COVID-19Notificados Confirmados
Cuidadores de crianças, jovens, adultos e idosos 2.329 428
Técnicos de laboratórios de saúde e bancos de sangue 1.319 387
Fonoaudiólogos 1.476 376
Terapeutas ocupacionais, ortoptistas e psicomotricistas 866 177
Biólogos e afins 582 152
Socorristas (exceto médicos e enfermeiros) 560 151
Agentes da saúde e do meio ambiente 469 126
Gestores e especialistas de operações em empresas, secretarias e unidades de serviços de saúde 392 107
Tecnólogos e técnicos em terapias complementares e estéticas 370 104
Técnicos em segurança do trabalho 373 97
Professores 355 92
Outros profissionais de ensino 217 91
Profissionais da biotecnologia 398 91
Pesquisadores das ciências biológicas 429 85
Trabalhadores de laboratório fotográfico e radiológico 254 80
Trabalhadores em registros e informações em saúde 319 76
Tecnólogos e técnicos em métodos de diagnósticos e terapêutica 232 74
Operadores de telefonia 151 45Trabalhadores de atenção, defesa e proteção a pessoas em situação de risco e adolescentes em conflito com a lei 100 31
Pesquisadores das ciências da saúde 89 27
Físicos 120 22
Químicos 60 22
Assistentes sociais e economistas domésticos 107 17
Professores 86 17
Técnicos em óptica e optometria 43 14
Técnicos em produção, conservação e de qualidade de alimentos 44 14
Técnicos de imobilizações ortopédicas 50 13
Técnicos em manutenção e reparação de equipamentos biomédicos 50 13
Trabalhadores dos serviços funerários 42 12
Técnicos em próteses ortopédicas 53 10
Profissionais das terapias criativas, equoterápicas e naturológicas 36 8
Osteopatas e quiropraxistas 19 7
Técnico em eletroeletrônica e fotônica atuando na área da saúde 30 7
Técnicos em eletricidade e eletrotécnica 15 6
Técnicos em necrópsia e taxidermistas 17 6
Doula 22 4
Instrutores e professores de cursos livres 12 4
Parteira leiga 8 4
Engenheiros de produção, qualidade, segurança e afins 11 3
Gesseiros 14 3
Técnicos de apoio à biotecnologia 10 3
Musicoterapeuta, arteterapeuta, equoterapeuta ou naturólogo 13 2
Trabalhadores auxiliares dos serviços funerários 19 2
Técnicos de apoio à bioengenharia 8 1
Engenheiros de alimentos e afins 4 0
Total 230.034 64.689
Fonte: Sistema e-SUS Notifica. Dados atualizados em 29 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões. * Classificação Brasileira de Ocupações.
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TABELA 13 Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em profissionais de saúde, segundo classificação final. Brasil, 2021 até SE 12
Profissiões segundo CBO
Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes
etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE 25 0 0 0 3 11 39
AGENTE DE SAÚDE PUBLICA 5 0 0 0 2 3 10
ASSISTENTE SOCIAL 8 0 0 0 5 12 25
ATENDENTE DE ENFERMAGEM 4 0 0 0 0 0 4
ATENDENTE DE FARMÁCIA 19 0 0 0 3 12 34
AUXILIAR DE PRODUÇÃO FARMACÊUTICA 1 0 0 0 0 2 3
BIÓLOGO 1 0 0 0 0 0 1
BIOMÉDICO 4 0 0 0 0 2 6CIRURGIÃO DENTISTA – ODONTOLOGIA DO TRABALHO 0 0 0 0 1 1 2
CUIDADOR DE IDOSOS 31 0 0 0 1 11 43
CUIDADOR EM SAÚDE 10 0 0 0 0 3 13
DOULA/PARTEIRA 5 0 0 0 0 2 7
ENFERMEIRO 91 0 0 0 6 45 142
FARMACÊUTICO 36 0 0 0 4 15 55
FISIOTERAPEUTA 18 0 0 0 1 8 27
FONOAUDIÓLOGO 3 0 0 0 0 2 5
MÉDICO 149 0 0 0 8 40 197
MÉDICO VETERINÁRIO 34 0 0 0 1 8 43
NUTRICIONISTA 11 0 0 0 0 1 12
ODONTOLOGISTA 30 0 0 0 2 18 50
PSICÓLOGO OU TERAPEUTA 13 0 0 0 0 4 17
SANITARISTA 0 0 0 0 0 1 1
TÉCNICO OU AUXILIAR DE ENFERMAGEM 176 0 0 0 12 64 252
TÉCNICO OU AUXILIAR DE FARMÁCIA 1 0 0 0 0 0 1
TÉCNICO OU AUXILIAR DE LABORATÓRIO 8 0 0 0 1 7 16
TÉCNICO OU AUXILIAR DE VETERINÁRIO 2 0 0 0 0 0 2
TÉCNICO OU AUXILIAR EM NUTRIÇÃO 1 0 0 0 0 1 2TÉCNICO OU AUXILIAR EM RADIOLOGIA E IMAGENOLOGIA 9 0 0 0 0 1 10
TÉCNICO OU AUXILIAR EM SAÚDE BUCAL 7 0 0 0 0 1 8
TERAPEUTA OCUPACIONAL 1 0 0 0 0 3 4
OUTROS 10 0 0 0 0 2 12
Sexo
Masculino 307 0 0 0 17 106 430
Feminino 406 0 0 0 33 174 613
Total geral 713 0 0 0 50 280 1.043
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 29 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões. *Outros: podendo incluir as profissões de copeiro de hospital, cozinheiro de hospital, recepcionista de consultório médico ou dentário, instrumentador cirúrgico e socorrista (exceto médicos e enfermeiros).
Dos 1.043 casos notificados de SRAG hospitalizados em profissionais de saúde, 199 (19,1%) evoluíram para o óbito, a maioria (190; 95,5%) por covid-19. Dos óbitos por SRAG confirmados por covid-19, as categorias profissionais que se destacaram foram técnico/
auxiliar de enfermagem (47; 24,7%), médico (34; 17,9%) e enfermeiro (18; 9,5%, respectivamente), até a SE 12. O sexo feminino foi o mais frequente, com 102 (54,3%) óbitos registrados de SRAG em profissionais de saúde (Tabela 14).
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TABELA 14 Óbitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em profissionais de saúde, segundo classificação final. Brasil, 2021 até SE 12
Profissiões segundo CBO
Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes
etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE 8 0 0 0 0 0 8
AGENTE DE SAÚDE PÚBLICA 1 0 0 0 0 0 1
ASSISTENTE SOCIAL 2 0 0 0 0 1 3
ATENDENTE DE ENFERMAGEM 2 0 0 0 0 0 2
ATENDENTE DE FARMÁCIA 3 0 0 0 1 0 4
CUIDADOR DE IDOSOS 12 0 0 0 0 0 12
CUIDADOR EM SAÚDE 2 0 0 0 0 0 2
DOULA/PARTEIRA 3 0 0 0 0 0 3
ENFERMEIRO 18 0 0 0 0 1 19
FARMACÊUTICO 11 0 0 0 0 0 11
FISIOTERAPEUTA 6 0 0 0 0 0 6
MÉDICO 34 0 0 0 1 0 35
MÉDICO VETERINÁRIO 12 0 0 0 0 0 12
NUTRICIONISTA 1 0 0 0 0 1 2
ODONTOLOGISTA 13 0 0 0 1 0 14
PSICÓLOGO OU TERAPEUTA 4 0 0 0 0 0 4
TÉCNICO OU AUXILIAR DE ENFERMAGEM 47 0 0 0 2 0 49
TÉCNICO OU AUXILIAR DE LABORATÓRIO 3 0 0 0 1 0 4
TÉCNICO OU AUXILIAR EM NUTRIÇÃO 1 0 0 0 0 0 1TÉCNICO OU AUXILIAR EM RADIOLOGIA E IMAGENOLOGIA 1 0 0 0 0 0 1
TÉCNICO OU AUXILIAR EM SAÚDE BUCAL 3 0 0 0 0 0 3
OUTROS 3 0 0 0 0 0 3
Sexo
Masculino 88 0 0 0 2 1 91
Feminino 102 0 0 0 4 2 108
Total geral 190 0 0 0 6 3 199
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 29 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões*Outros: podendo incluir as profissões de copeiro de hospital, cozinheiro de hospital, recepcionista de consultório médico ou dentário, instrumentador cirúrgico e socorrista (exceto médicos e enfermeiros).
As UF que apresentaram o maior número de casos notificados de SRAG hospitalizados por covid-19 em profissionais de saúde foram: São Paulo (177), Minas Gerais (72), Amazonas (63) e Goiás (49). Em relação aos
óbitos por covid-19, até a SE 12, os maiores registros foram de São Paulo (38), Amazonas (30), Minas Gerais (24), e Roraima e Santa Catarina (16 cada) (Figura 39).
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FIGURA 39 Casos (A) e óbitos (B) de Síndrome Respiratória Aguda Grave por covid-19 em profissionais de saúde, segundo unidade federada de residência. Brasil, 2021 até SE 12
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 29 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões
PERFIL DOS CASOS E ÓBITOS DE SRAG HOSPITALIZADO CONFIRMADOS POR COVID-19 EM GESTANTES
Casos de SRAG hospitalizado em gestantes
No período até a SE 12, dos 418.542 casos de SRAG hospitalizados, 3.322 (0,8%) foram gestantes. Do total de gestantes hospitalizadas por SRAG, 1.867 (56,2%) foram confirmados para covid-19, 1 (0,0%) por influenza, 16 (0,5%) por outros vírus respiratórios, 8 (0,2%) por outros agentes etiológicos, 681 (20,5%) por SRAG não especificada e 749 (22,5%) encontram-se em investigação (Tabela 15).
Dos 69 casos de SRAG em gestantes com início de sintomas na SE 12, 24 foram devido à covid-19, 5 classificados como SRAG não especificado e 40 ainda estão em investigação. A redução no número de registros com início de sintomas a partir da SE 9 pode estar relacionada ao tempo de evolução dos casos e à digitação da ficha no sistema de informação, o que torna os dados preliminares sujeitos a alterações (Figura 40).
Dentre as regiões do país, as com maior número de casos de SRAG notificados até a SE 12 foram Sudeste
(1.288, 38,8%), seguida do Nordeste (625, 18,8%). Em relação às UF, aquelas que concentraram o maior número de casos de SRAG no mesmo período foram São Paulo (794), Minas Gerais (295), Paraná (260) e Rio Grande do Sul (210). Já em relação a SRAG por covid-19, as UF que se destacam são São Paulo (451), Rio Grande do Sul (168), Minas Gerais (154) e Amazonas (136) em casos confirmados (Tabela 15).
Dentre os casos de SRAG em gestantes, a faixa etária com o maior número de casos notificados é a de 20 a 29 anos de idade com 1.351 (40,7%) casos, seguida pela faixa etária de 30 a 39 anos, com 1.343 (40,4%) casos. Em relação aos casos de SRAG por covid-19 em gestantes a faixa etária mais acometida é a de 30 a 39 anos de idade com 832 (44,6%) casos, seguida da faixa etária de 20 a 29 anos, com 717 (38,4%) casos (Tabela 16).
A raça/cor parda é a mais frequente entre os casos de SRAG (1.449), seguida da branca (1.201). É importante ressaltar que 124 casos não possuem a informação de raça/cor registrada. Para os casos de SRAG por covid-19 a raça/cor mais prevalente é a parda (757), seguida da branca (750). Ainda, 252 casos de covid-19 não possuem a informação de raça/cor registrada (Tabela 16).
Tanto os casos de SRAG, como SRAG confirmado para covid-19, a idade gestacional mais frequente é o 3º trimestre, com 1.928 (58,0%) e 1.107 (59,3%) casos, respectivamente (Tabela 16).
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FIGURA 40 Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em gestantes, segundo semana epidemiológica de início dos primeiros sintomas. Brasil, 2021 até a SE 12
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 29 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
1 2 3 4 5 6 7 8 9* 10* 11* 12* 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Cas
os
Semana Epidemiológica de Início dos Sintomas*Dados Preliminares
SRAG por COVID-19 SRAG por Influenza SRAG por outros vírus respiratóriosSRAG por outros agentes etiológicos SRAG não especificado Em investigação
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TABELA 15 Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em gestantes, segundo classificação final e região. Brasil, 2021 até SE 12
Região/UF de residênciaSíndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Gestante
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
Região Norte 280 1 0 0 55 97 433
Rondônia 34 1 0 0 18 13 66
Acre 7 0 0 0 6 8 21
Amazonas 136 0 0 0 15 14 165
Roraima 4 0 0 0 0 0 4
Pará 70 0 0 0 14 46 130
Amapá 18 0 0 0 2 0 20
Tocantins 11 0 0 0 0 16 27
Região Nordeste 298 0 3 1 163 160 625
Maranhão 16 0 0 0 2 2 20
Piauí 11 0 1 0 13 12 37
Ceará 73 0 0 0 27 71 171
Rio Grande do Norte 13 0 0 0 4 8 25
Paraíba 83 0 0 0 59 15 157
Pernambuco 5 0 2 0 19 22 48
Alagoas 12 0 0 0 5 10 27
Sergipe 20 0 0 1 10 6 37
Bahia 65 0 0 0 24 14 103
Região Sudeste 680 0 0 4 312 292 1.288
Minas Gerais 154 0 0 3 77 61 295
Espírito Santo 5 0 0 0 6 9 20
Rio de Janeiro 70 0 0 1 51 57 179
São Paulo 451 0 0 0 178 165 794
Região Sul 378 0 9 1 85 129 602
Paraná 118 0 9 0 39 94 260
Santa Catarina 92 0 0 1 20 19 132
Rio Grande do Sul 168 0 0 0 26 16 210
Região Centro-Oeste 231 0 4 2 66 71 374
Mato Grosso do Sul 43 0 4 1 27 9 84
Mato Grosso 36 0 0 0 2 28 66
Goiás 103 0 0 0 25 29 157
Distrito Federal 49 0 0 1 12 5 67
Outros países 0 0 0 0 0 0 0
Total 1.867 1 16 8 681 749 3.322
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 29 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões
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TABELA 16 Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em gestantes, segundo faixa etária, raça/cor e idade gestacional. Brasil, 2021 até SE 12
Faixa Etária, Raça e Idade Gestacional
Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Gestante
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
Faixa Etária (em anos)
De 10 a 19 95 0 6 1 111 72 285
De 20 a 29 717 1 7 3 315 308 1.351
De 30 a 39 832 0 3 4 207 297 1.343
De 40 a 49 156 0 0 0 34 47 237
De 50 a 59 57 0 0 0 13 24 94
Sem Informação 10 0 0 0 1 1 12
Raça/Cor
Branca 750 0 8 1 207 235 1.201
Preta 90 0 0 1 50 37 178
Amarela 9 0 0 0 9 7 25
Parda 757 1 5 2 338 346 1.449
Indígena 9 0 0 0 4 0 13
Ignorado/Em Branco 252 0 3 4 73 124 456
Idade Gestacional
1º Trimestre 168 0 2 1 93 76 340
2º Trimestre 498 1 5 2 188 192 886
3º Trimestre 1.107 0 9 5 376 431 1.928
Idade Gestacional Ignorada 94 0 0 0 24 50 168
Total 1.867 1 16 8 681 749 3.322
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 29 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões
Óbitos de SRAG em gestantes
Do total de casos de SRAG notificados em gestantes (3.322) com início de sintomas até a SE 12, 174 (5,2%) evoluíram para óbito. Do total de 174 óbitos por SRAG, 91,4% (159) foram confirmados para covid-19, 6,3% (11) por SRAG não especificada, 1,7% (3) estão com investigação em andamento (Tabela 17).
Nenhum óbito foi registrado em gestante por SRAG com início de sintomas na SE 12. Destaca-se que a redução no número de óbitos registrados com início de sintomas a partir da SE 9 pode estar relacionada ao tempo de evolução dos casos e à digitação da ficha no sistema de informação, o que torna os dados preliminares sujeitos a alterações (Figura 41).
Dentre as regiões do país, as com o maior número de óbitos de SRAG em gestantes registrados até a SE 12 foram Sudeste, concentrando 37,4% (65) dos óbitos, seguida da Norte, com 22,4% (39). Em relação às UF, aquelas que concentraram o maior número de óbitos
por SRAG em gestantes no mesmo período foram São Paulo (33) e Amazonas (26), seguidas de Minas Gerais (22) e de Goiás (12). Já para óbitos de SRAG por covid-19 se destacam: São Paulo (31), Amazonas (26), Minas Gerais (20) e Goiás (11) (Tabela 17).
Dentre os óbitos por SRAG em gestantes, a faixa etária com o maior número de óbitos notificados é a de 30 a 39 anos de idade, com 81 (46,6%) óbitos, seguida da faixa etária de 20 a 29 anos, com 52 (29,9%) óbitos. A raça/cor parda é a mais frequente dentre os óbitos de gestantes por SRAG (87), seguida da branca (58) (Tabela 18).
Em relação às gestantes que evoluíram à óbito por SRAG confirmado para covid-19 (174), a faixa etária de 30 a 39 anos é a mais acometida, com 77 (48,4%) óbitos, também seguida pela faixa etária de 20 a 29 anos, com 47 (29,6%) óbitos; as raças/cores mais frequentes são a parda e a branca, com 77 (48,4%) e 56 (35,2%) óbitos, respectivamente, e 83 (52,2%) gestantes estavam no 3º trimestre de gestação (Tabela 18).
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FIGURA 41 Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave em gestantes, segundo semana epidemiológica de início dos primeiros sintomas. Brasil, 2021 até SE 12
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 29 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões
0
5
10
15
20
25
30
35
1 2 3 4 4 6 7 8 9* 10* 11* 12* 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Óbi
tos
Semana Epidemiológica de Início dos Sintomas*Dados Preliminares
SRAG por COVID-19 SRAG por Influenza SRAG por outros vírus respiratóriosSRAG por outros agentes etiológicos SRAG não especificado Em investigação
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TABELA 17 Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em gestantes, segundo classificação final e região, 2021 até SE 12
Região/UF de residênciaSíndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Gestante
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
Região Norte 38 1 0 0 0 0 39
Rondônia 3 1 0 0 0 0 4
Acre 3 0 0 0 0 0 3
Amazonas 26 0 0 0 0 0 26
Roraima 4 0 0 0 0 0 4
Pará 1 0 0 0 0 0 1
Amapá 0 0 0 0 0 0 0
Tocantins 1 0 0 0 0 0 1
Região Nordeste 23 0 0 0 5 2 30
Maranhão 4 0 0 0 0 0 4
Piauí 0 0 0 0 0 0 0
Ceará 7 0 0 0 1 1 9
Rio Grande do Norte 3 0 0 0 0 1 4
Paraíba 4 0 0 0 1 0 5
Pernambuco 2 0 0 0 2 0 4
Alagoas 1 0 0 0 1 0 2
Sergipe 0 0 0 0 0 0 0
Bahia 2 0 0 0 0 0 2
Região Sudeste 59 0 0 0 5 1 65
Minas Gerais 20 0 0 0 2 0 22
Espírito Santo 1 0 0 0 1 0 2
Rio de Janeiro 7 0 0 0 0 1 8
São Paulo 31 0 0 0 2 0 33
Região Sul 23 0 0 0 0 0 23
Paraná 9 0 0 0 0 0 9
Santa Catarina 6 0 0 0 0 0 6
Rio Grande do Sul 8 0 0 0 0 0 8
Região Centro-Oeste 16 0 0 0 1 0 17
Mato Grosso do Sul 4 0 0 0 0 0 4
Mato Grosso 0 0 0 0 0 0 0
Goiás 11 0 0 0 1 0 12
Distrito Federal 1 0 0 0 0 0 1
Outros países 0 0 0 0 0 0 0
Total 159 1 0 0 11 3 174
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 29 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões
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TABELA 18 Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em gestantes, segundo faixa etária, raça/cor e idade gestacional, 2021 até SE 12
Faixa Etária, Raça e Idade Gestacional
Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Gestante
covid-19 influenza Outros vírus respiratórios
Outros agentes etiológicos
Não especificado
Em Investigação Total
Faixa Etária (em anos)
De 10 a 19 3 0 0 0 2 0 5
De 20 a 29 47 1 0 0 3 1 52
De 30 a 39 77 0 0 0 2 2 81
De 40 a 49 18 0 0 0 1 0 19
De 50 a 59 11 0 0 0 2 0 13
Sem Informação 3 0 0 0 1 0 4
Raça/Cor
Branca 56 0 0 0 1 1 58
Preta 9 0 0 0 2 0 11
Amarela 1 0 0 0 0 0 1
Parda 77 1 0 0 8 1 87
Indígena 0 0 0 0 0 0 0
Ignorado/Em Branco 16 0 0 0 0 1 17
Idade Gestacional
1º Trimestre 12 0 0 0 2 1 15
2º Trimestre 50 1 0 0 6 0 57
3º Trimestre 83 0 0 0 3 2 88
Idade Gestacional Ignorada 14 0 0 0 0 0 14Total 159 1 0 0 11 3 174
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 29 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões
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Variantes de Atenção e/ou Preocupação (VOC) no MundoO vírus SARS-CoV-2, assim como outros vírus, sofre mutações esperadas e para avaliar a caracterização genômica, na rede de vigilância laboratorial de vírus respiratórios do MS, existe um fluxo de envio para os laboratórios de referência (Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz/RJ, Instituto Evandro Chagas – IEC/PA e Instituto Adolfo Lutz – IAL/SP), de um quantitativo de amostras confirmadas para a covid-19, por RT-qPCR, que são enviadas para sequenciamento genômico e outras análises complementares, se forem consideradas necessárias.
Desde a caracterização genômica inicial do SARS-CoV-2, este vírus foi dividido em diferentes grupos genéticos ou clados. Quando ocorrem algumas mutações específicas, estas podem estabelecer uma nova linhagem (ou grupo genético) do vírus em circulação. Também é comum ocorrer vários processos de microevolução e pressões de seleção do vírus, podendo haver algumas mutações adicionais e, em função disso, gerar diferenças dentro daquela linhagem (OMS, 2021). Quando isso acontece, caracteriza-se como uma nova variante daquele vírus e, quando as mutações ocasionam alterações relevantes clínico-epidemiológicas, como maior gravidade e maior potencial de infectividade, essa variante é classificada como VOC, em inglês, variant of concern, em português traduzido para variante de atenção e/ou preocupação.
Estas variantes de atenção e/ou preocupação (VOC) são consideradas preocupantes devido às mutações que podem conduzir ao aumento da transmissibilidade e ao agravamento da situação epidemiológica nas áreas onde forem identificadas (ECDC, 2021). Desta forma, a vigilância de síndromes respiratórias, com especial atenção para a vigilância epigenômica, é importante para a saúde pública no enfrentamento da covid-19.
E conforme boletim epidemiológico da Organização Mundial da Saúde (OMS), disponível em: https://www.who.int/publications/m/item/weekly-epidemiological-update---16-march-2021, existem três principais novas variantes de atenção e/ou preocupação (VOC) sob a vigilância dos países:
� VOC B.1.1.7, VOC202012/01 ou 201/501Y.V1, do Reino Unido: identificada em amostras de 20 de setembro de 2020, já foi notificada por 118 países, sendo que 7 países notificaram casos na semana anterior à data da publicação.
� VOC B.1.351 ou VOC202012/02 ou 20H/501Y.V2, da África do Sul: identificada em amostras do começo de agosto de 2020, já foi notificada por 64 países, sendo que 6 países notificaram casos na semana anterior à data da publicação.
� VOC B.1.1.28.1 ou P.1 ou 20J/501Y.V3, do Brasil/Japão: identificada em amostras de dezembro de 2020, já foi notificada por 38 países, sendo que 6 países notificaram casos na semana anterior à data da publicação.
Variantes de Atenção e/ou Preocupação (VOC) no BrasilEm 9 de janeiro de 2021, a P.1 foi identificada no Japão, entre viajantes que estiveram em Manaus/AM. Em seguida, foi identificada em amostras de pacientes de Manaus/AM, coletadas a partir de dezembro de 2020.
Considerando que o sequenciamento genômico está sendo realizado por vários laboratórios do país e que nem todos pertencem à Rede Nacional de Laboratórios de Saúde Pública, muitos resultados podem ter sido notificados apenas aos municípios ou estados ou, até mesmo, ainda não terem sido notificados a nenhum ente do Sistema Único de Saúde, tendo sido apenas depositados em sites abertos de sequenciamento genômico.
A partir dessas informações foi instituído um monitoramento das variantes de atenção e/ou preocupação (VOC) ao nível nacional e dessa forma, a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do MS realiza levantamento semanal com as Secretarias de Saúde, das UF sobre os resultados liberados dos sequenciamentos genômicos informados pela rede laboratorial de referência.
E neste boletim estão apresentados epidemiologicamente os resultados informados no período entre 9 de janeiro de 2021 a 27 de março de 2021, quando terminou a semana epidemiológica 12. E com base nos relatórios recebidos, e que foram oficialmente notificados às secretarias de saúde, observa-se 1.591 registros de casos de variantes de atenção e/ou preocupação, identificados em 24 UF do Brasil, sendo 61 da VOC B.1.1.7 – do Reino Unido, e 1.530 da VOC P.1 – do Amazonas, esses dados estão descritos na Tabela 19 e apresentados de forma espacial na Figura 42. Até o momento, não há registro da VOC da África do Sul, no Brasil.
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Semana Epidemiológica 12 (21/3 a 27/3/2021)
TABELA 19 Casos de variantes de atenção, segundo unidade federada; Brasil, 2021 até a SE 12
UF VOC P.1 VOC B.1.1.7 Total UF
Alagoas 22 1 23
Amapá 5 5
Amazonas 687 687
Bahia 23 6 29
Ceará 28 28
Distrito Federal 29 3 32
Espírito Santo 13 13
Goiás 82 7 89
Maranhão 1 1
Mato Grosso do Sul 1 1
Minas Gerais 39 16 55
Pará 11 11
Paraíba 130 130
Paraná 43 3 46
Pernambuco 5 5Piauí 1 1Rio de Janeiro 154 7 161
Rio Grande do Norte 1 1
Rio Grande do Sul 49 49
Roraima 8 8
Santa Catarina 81 1 82
São Paulo 88 16 104
Sergipe 25 1 26
Tocantins 4 4
Brasil 1.530 61 1.591
*Unidade Federada onde foi realizada a coleta da amostra.Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados até 29 de março de 2021, sujeitos a revisões.
Tem sido notado um incremento importante, nos registros dos casos de VOC, o que está diretamente relacionado ao fortalecimento da capacidade laboratorial e metodológica no desenvolvimento de sequenciamento de amostras do vírus SARS-CoV-2, pela
rede de referência para vírus respiratórios para o MS (Fiocruz/RJ, IEC/PA e IAL/SP), que além de desenvolver o diagnóstico, também capacitam equipes para apoiar a rede de laboratórios nesse atual cenário pandêmico.
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Semana Epidemiológica 12 (21/3 a 27/3/2021)
FIGURA 42 Distribuição espacial dos casos confirmados e notificados de variantes de atenção (VOC) por sequenciamento genômico e UF. Brasil, SE 2 a SE 12. 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados em 22/3/2021, sujeitos a revisões.*Unidade Federada onde foi realizada a coleta da amostra.
As Secretarias de Saúde, das UF, juntamente com as Secretarias Municipais de Saúde, estão realizando investigação epidemiológica dos casos de covid-19 que tiveram resultado para SARS-CoV-2 confirmado para a VOC e procurando identificar os vínculos epidemiológicos. Na Tabela 20, observa-se que entre os 1.530 casos de VOC P.1, 57,0% (873) são de casos importados, provenientes de locais com circulação da P.1 ou de casos que tiveram vínculo com alguém que esteve nessa área de circulação com P.1; 23,0% (352) sem vínculo com área de circulação de P.1; 17,2% (263) casos com investigação epidemiológica em andamento e 2,8% (42) sem possibilidade de informação de vínculo – em situações, onde não ocorre nenhum tipo de cadastramento/registro do caso em
sistemas de informações oficiais, as investigações epidemiológicas (vínculos e outras informações) podem ser prejudicadas, ou mesmo de difícil acesso para as equipes de vigilância.
Em relação aos 61 casos da VOC B.1.1.7, do Reino Unido, 21,3% (13) são de casos importados, provenientes de locais com circulação da B.1.1.7 ou de casos que tiveram vínculo com alguém que esteve nessa área de circulação com B.1.1.7; 49,2% (30) sem vínculo com área de circulação de B.1.1.7; 29,5% (18) são casos com investigação epidemiológica em andamento, a especificação do número de casos por tipo de vínculo epidemiológico e UF está presente na Tabela 20.
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Semana Epidemiológica 12 (21/3 a 27/3/2021)
TABELA 20 Casos confirmados e notificados de variantes de atenção e/ou preocupação (VOC) por sequenciamento genômico por tipo de vínculo epidemiológico e UF*. Brasil, SE 2 a SE 12. 2021
Tipo de Vínculo Epidemiológico dos Casos de VOC
Número acumulado de casos de covid-19 com sequenciamento genômico evidenciando Variante de Atenção e/ou Preocupação (VOC)
No VOC P.1 (Amazonas/Brasil) No VOC B.1.1.7 (Reino Unido)
Caso importado ou com vínculo com local de circulação
n = 873 (57,0%) n = 13 (21,3%)
AM (687), RJ (15), TO (2), PB (14), SE (6), SP (25), PA (11), PR (32), SC (10), BA (13), GO (20), MG (08), CE (3), ES (12), AL (2), PI (1), RS (9),
MS (1), RN (1), DF (1)
SP (7), PR (2), SC (1), GO (2) AL(1)
Caso sem vínculo com área de circulação
n = 352 (23,0%) n = 30 (49,2%)MA (1), RJ (131), RR (8), PB (5), SP (63), PR (11),
AL (16), BA (8), SC (16), DF (10), GO (62), RS (18), AP (2), ES (1)
RJ (7), SP (9), BA (6), DF (2), GO (5), PR (1)
Casos com investigação epidemiológica em andamenton = 263 (17,2%) n = 18 (29,5%)
PB (103), BA (02), RJ (8), DF (18), RS (19), AL (4), MG (30), PE (5), SE (19), SC (55) MG (16), SE (1), DF (1)
Sem informação do vínculon = 42 (2,8%) n = 0 ( 0 %)
MG (1), RS (3), PB (8), AP (3), TO (2), CE (25)
Total N = 1.530 (100%) N = 61 (100%)
*Unidade Federada onde foi realizada a coleta da amostra.Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados até 29 de março de 2021, sujeitos a revisões.
Referências de Novas Variantes do Vírus SAR-COV-2
EUROPEAN CENTRE FOR DISEASE PREVENTION AND CONTROL (ECDC). COVID-19. Disponível em: https://www.ecdc.europa.eu/en/covid-19
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Who Coronavirus Disease (covid-19) Dashboard. Disponível em: https://covid19.who.int/
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. 2021, SARS-CoV-2 genomic sequencing for public health goals: Interim guidance. 8 January 2021. Disponível em: https://www.who.int/publications/i/item/WHO-2019-nCoV-genomic_sequencing-2021.1
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Atualização epidemiológica: Ocorrência das variantes de SARS-CoV-2 nas Américas. Disponível em: https://www.paho.org/pt/documentos/atualizacao-epidemiologica-ocorrencia-variantes-sars-cov-2-nas-americas-20-janeiro-2021
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Atualização epidemiológica semanal – 16 de março de 2021. Disponível em: https://www.who.int/publications/m/item/weekly-epidemiological-update---16-march-2021
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REINFECÇÃO POR SARS-COV-2
No atual cenário, e em virtude do conhecimento de que o vírus SARS-CoV-2 provoca eventuais infecções por períodos prolongados de alguns meses, faz-se necessário determinar critérios de confirmação e estudos, como o sequenciamento genômico das linhagens dos vírus. Ainda não se define claramente aspectos essenciais como o período mínimo entre as duas infecções, as implicações da reinfecção na gravidade dos casos e os critérios laboratoriais mais adequados para confirmar o evento, mas sabe-se que ainda são necessárias análises laboratoriais para confirmar o caso.
No Brasil já vem sendo registrado alguns casos de reinfecção e nesse sentido foi observado a necessidade
de sistematizar as informações, a fim de obter dados para compreensão do fenômeno e adequar os processos de vigilância, medidas de prevenção, controle e atenção aos pacientes. O primeiro caso de reinfecção pelo vírus SARS-CoV-2 foi identificado na SE 50 de 2020, sendo um caso residente no estado do Rio Grande do Norte (RN) – o qual teve a coleta e exames confirmatórios da reinfecção do estado da Paraíba (PB), através da sua rede de vigilância epidemiológica e laboratorial. E desde então, até a SE 12 de 2021 foram registrados 8 casos de reinfecção no país, conforme descrito na Tabela 21, e dos casos de reinfecção, três são identificados pela variante de atenção e/ou preocupação P.1 (VOC).
Importante ressaltar que os casos confirmados de reinfecção e apresentados no Boletim Epidemiológico seguem os fluxos da Nota Técnica 52 de 2020 que orienta sobre os casos suspeitos para reinfecção pela covid-19.
TABELA 21 Número de casos de reinfecção pela covid-19 registrados e notificados oficialmente ao Ministério da Saúde. Brasil, SE 50 - 2020 a SE 12. 2021
Unidade Federada* Variantes Circulantes Variantes de Atenção (VOC) Total
Rio Grande do Norte 1 1
Goiás 1 1
São Paulo 1 1
Minas Gerais 1 1
Paraná 1 1
Amazonas 3 3
Total 5 3 8
*Unidade Federada de Residência.Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde. Dados atualizados até 29 de março de 2021, sujeitos a revisões.
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VIGILÂNCIA LABORATORIAL
O Ministério da Saúde emitiu no dia 2 de fevereiro a Nota Técnica para os estados e Distrito Federal sobre a nova variante do SARS-CoV-2 identificada no Brasil. O documento traz informações sobre as características da nova variante (VOC P.1), orientações e recomendações de medidas que devem ser adotadas e intensificadas pelas secretarias de saúde estaduais, a fim de monitorar e evitar a propagação da nova variante.
O alerta de circulação dessa nova variante à população é relevante para que as pessoas não deixem de lado as medidas preventivas e não farmacológicas de enfrentamento à doença: lavar as mãos com água e sabão, usar máscara, usar álcool em gel e manter o distanciamento social.
A nota também informa as medidas já adotadas para ampliar, de forma emergencial, a capacidade de realização de sequenciamento genético no país e realização de estudo de monitoramento da propagação e da mutabilidade genética do SARS-CoV-2 – estratégia crucial para implementação de medidas de prevenção e efetivo controle da epidemia de covid-19 no Brasil.
Até o momento existem três principais novas variantes do SARS-CoV-2 que estão sob vigilância dos países: a identificada no Reino Unido, da linhagem B.1.1.17; da África do Sul, da linhagem B.1.1.351; e a variante Brasileira denomina P.1, da linhagem B.1.1.28. Estas linhagens são denominadas variantes de atenção, do inglês variants of concern (VOC).
Por meio do monitoramento utilizando sequenciamento de nova geração, realizado nos Laboratórios de Referência, sabe-se que a linhagem B.1.1.28 está em circulação no Brasil desde fevereiro de 2020, bem como a B.1.1.33, ambas sem alterações significativas na proteína spike (espícula), também conhecida como proteína S. Porém, em janeiro de 2021, uma nova VOC foi identificada no território brasileiro, por meio de amostras coletadas a partir de dezembro de 2021, em Manaus/AM.
A nova variante VOC P.1, pertencente à linhagem B.1.1.28, que também pode ser redigida como B.1.1.28.1, foi notificada inicialmente em 9 de janeiro de 2021, pela autoridade do Japão à Organização Mundial da Saúde (OMS). A notificação descreveu a identificação de uma nova variante em quatro viajantes provenientes de Manaus/Amazonas. Esta nova variante apresenta
mutações na proteína spike (E484K, N501Y e K417Y), na região de ligação ao receptor, que geraram alterações de importância biológica, ainda em investigação.
Até fevereiro de 2021, já foram reportados diversos casos da nova variante no estado do Amazonas e em outras UF no território nacional. Outros casos da variante de atenção inicialmente reportada no Reino Unido, da linhagem B.1.1.17, também já foram identificadas no Brasil.
Desde o ano 2000, como parte da rotina da vigilância dos vírus respiratórios, uma proporção das amostras coletadas é destinada para sequenciamento genético ou diagnóstico diferencial. Com a pandemia da covid-19, esses exames continuaram sendo realizados pelos Centros de Referência de Influenza, que são três Laboratórios de Saúde Pública no Brasil: Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Instituto Adolfo Lutz (IAL) e Instituto Evandro Chagas (IEC). Além desses, outros laboratórios públicos e privados, no Brasil, também realizam sequenciamento em suas linhas de pesquisa.
De acordo com o fluxo já estabelecido para vírus respiratórios, dez amostras positivas/mês em RT-qPCR para SARS-CoV-2 devem seguir o trâmite normal de envio de amostras para o Laboratório de Referência para vírus respiratórios de sua abrangência, para a realização de sequenciamento genômico, conforme descrito a seguir:
AL, BA, ES, MG, PR, RJ, RS, SE e SC: enviar as amostras para a Fiocruz/RJ;
DF, GO, MS, MT, PI, RO, SP e TO: enviar as amostras para o IAL/SP;
AC, AM, AP, CE, MA, PA, PB, PE, RN e RR: enviar as amostras para o IEC/PA.
É importante destacar que o sequenciamento genético não é um método de diagnóstico e não é realizado para a rotina da confirmação laboratorial de casos suspeitos da covid-19, tampouco é indicado para ser feito para 100% dos casos positivos, contudo a análise do seu resultado permite quantificar e qualificar a diversidade genética viral circulante no país. Essa técnica exige investimentos substanciais em termos de equipamentos, reagentes e recursos humanos em bioinformática e também em infraestrutura.
Para a saúde pública, o sequenciamento genético do vírus SARS-CoV-2, aliado a outros estudos, possibilitam sugerir se as mutações identificadas podem influenciar potencialmente na patogenicidade, transmissibilidade,
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além de direcionar medidas terapêuticas, diagnósticas ou ainda contribuir no entendimento da resposta vacinal. Sendo assim, todas essas informações contribuem para as ações de resposta da pandemia (OMS, 2021).
Por meio do monitoramento por sequenciamento, realizado nos NICs, podemos observar os resultados no site da Rede Genômica Fiocruz, disponível em http://www.genomahcov.fiocruz.br/grafico/, e, até 9 de fevereiro de 2021, sabe-se que há duas principais linhagens circulando no Brasil, desde fevereiro de 2020: 29,9% B.1.1.33 (1.085) e 28,9% B.1.1.28 (1.046), ambas sem alterações significativas na proteína spike (S).
O Ministério da Saúde, por meio da Coordenação-Geral de Laboratórios de Saúde Pública (CGLAB), do Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde (Daevs), da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), está implementando também o projeto da Rede Nacional de Sequenciamento Genético (RNSG) para Vigilância em Saúde, nos Laboratórios Centrais de Saúde Pública dos Estados (Lacen).
Para o projeto piloto, a Coordenação está sequenciando 1.200 amostras de SARS-CoV-2 de todas as federações do território brasileiro com o objetivo de investigar as mutações/linhagens, por meio de clados monofiléticos, que atualmente estão em circulação pelo Brasil. Essa medida está em consonância com a recomendação da OMS sobre investimentos que os países precisam fazer para implantação de uma rede de sequenciamento global para o SARS-CoV-2. Esta ação teve sua estruturação iniciada há meses, culminando com divulgação por meio do lançamento da Rede de Vigilância, Alerta e Resposta – Rede VigiAR, em outubro de 2020. Uma das ações do eixo laboratorial deste Programa é a vigilância genômica de doenças de interesse em saúde pública, como vírus respiratórios, tuberculose, arboviroses e resistência aos antimicrobianos.
Conforme disposto no Ofício Circular n° 2/2021/CGLAB/Daevs/SVS/MS, para investigar novas variantes serão analisadas 3 amostras/semana durante 16 semanas, de todos os estados brasileiros, de casos suspeitos de reinfecção, casos graves ou óbitos, pacientes que residem em área de fronteira e demais casos conforme a disponibilidade, além de casos que estiverem em locais com circulação de nova variante e seus contatos. Importante ressaltar que não é qualquer amostra que pode ser sequenciada, há necessidade do exame RT-qPCR ter detectado o vírus SARS-CoV-2 com Ct ≤ 27.
Inicialmente, quatro laboratórios de referência estarão participando do projeto (Instituto Adolfo Lutz/SP, Instituto Evandro Chagas/PA, Lacen Bahia e Lacen Minas Gerais), e posteriormente, a rede será ampliada para os Lacen de outras unidades federadas de acordo com a disponibilidade de recursos e capacidade técnica local.
Este estudo permitirá o monitoramento da propagação e da mutabilidade genética do SARSCoV-2, que é uma estratégia crucial para implementação de medidas de prevenção e efetivo controle da epidemia de covid-19 no Brasil.
De acordo com o fluxo estabelecido pela RNSG, o envio de amostras deve seguir conforme descrito abaixo:
AL, BA, PB, PE, PI, RN e SE: enviar as amostras para o Lacen Bahia;
ES, MG, PR, RS, RJ e SC: enviar as amostras para o Lacen Minas Gerais;
AC, AM, AP, CE, MA, PA e RR: enviar as amostras para o IEC/PA;
DF, GO, MT, MS, RO, SP e TO: enviar as amostras para o IAL/SP.
Desde o início da pandemia da doença causada pelo SARS-CoV-2, em março de 2020, o diagnóstico laboratorial se destacou como uma ferramenta essencial para confirmar os casos e, principalmente, para orientar estratégias de atenção à saúde, isolamento e biossegurança para profissionais de saúde. Sendo assim, a CGLAB/Daevs/SVS/MS está realizando todas as ações necessárias para garantir a continuidade das testagens nos estados.
Dessa forma, o MS, por meio da CGLAB, vem adquirindo os seguintes insumos para realização de RT-qPCR para detecção do vírus SARS-CoV-2:
� Reações de amplificação de SARS-CoV-2;� Reações de extração de RNA;� Kits de coleta compostos por swabs e tubos com
meio de transporte viral.
Entre as ações de enfrentamento à pandemia da covid-19, o MS lançou o Programa Diagnosticar para Cuidar que busca a ação integrada da Vigilância em Saúde e da Atenção Primária e Especializada à Saúde para identificar e tratar precocemente os casos de SG e SRAG e diagnosticar laboratorialmente a covid-19. Os
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eixos de ação do programa são baseados no diagnóstico laboratorial precoce e na busca e identificação de contatos, de modo a tornar mais efetiva as ações não farmacológicas de controle, proporcionar acesso ao tratamento nos casos aplicáveis, monitorar e limitar o avanço da doença e, principalmente, subsidiar os gestores para a tomada de decisão em nível nacional, regional e local.
No contexto da pandemia causada pelo novo coronavírus, a CGLAB/DAEVS/SVS/MS é responsável pela distribuição e monitoramento dos insumos enviados aos Lacen e aos laboratórios parceiros do MS.
A CGLAB também é responsável pela divulgação de dados dos resultados laboratoriais da rede pública de saúde – Lacen e laboratórios parceiros, que são disponibilizados no Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL) e na Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) (link: https://rnds.saude.gov.br/). A RNDS, uma plataforma nacional de integração de dados em saúde, é um projeto estruturante do Conecte SUS, programa do governo federal para a transformação digital da saúde no Brasil.
As informações a seguir são baseadas na distribuição dos insumos e relatórios obtidos do GAL. O Lacen DF não utiliza o GAL para cadastro de amostras. Os dados apresentados pelo DF são enviados semanalmente à CGLAB e constam apenas nas figuras de kits distribuídos, solicitações dos exames, resultados positivos e incidência de exames positivos por 100 mil habitantes. Os dados de laboratório deste são obtidos no GAL nacional e estão sujeitos a alterações de uma semana epidemiológica para outra, devido à atualização de mudanças de status e liberação de exames. As informações estão sendo influenciadas pelo problema de envio dos dados do GAL dos estados para o GAL nacional.
De 5 de março de 2020 até o dia 27 de março de 2021, foram distribuídas 17.566.068 reações de RT-qPCR para os 27 Lacen, 3 Centros Nacionais de Influenza (NIC) e laboratórios colaboradores, sendo 134.848 reações de RT-qPCR para doação internacional. As UF que receberam o maior número de reações de RT-qPCR foram: Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Ceará, de acordo com o gráfico a seguir, e onde estão localizadas três das quatro plataformas de alta testagem no país. A Tabela 22 apresenta o detalhamento das instituições que receberam os insumos em cada UF.
Fonte: SIES (Sistema de Informação de Insumos Estratégicos).
FIGURA 43 Total de reações RT-qPCR covid-19 distribuídas por UF. Brasil, 5 de março de 2020 até o dia 27 de março de 2021
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De 5 de março de 2020 até o dia 27 de março de 2021, foram distribuídos 12.962.320 swabs para coleta de amostras suspeitas de covid-19 para as 27 unidades federadas. Os estados que receberam o maior número de swabs foram: Paraná e São Paulo (Figura 44).
De acordo com a Figura 45, de 5 de março de 2020 até o dia 27 de março de 2021, foram distribuídos 10.509.580 tubos para coleta de amostras suspeitas da covid-19 para as 27 unidades federadas. Os estados que receberam o maior número de tubos foram Paraná e São Paulo.
De acordo com a Figura 46, de 5 de março de 2020 até o dia 27 de março de 2021, foram distribuídas 5.200.872 reações para extração de RNA viral de amostras suspeitas da covid-19 para as 27 unidades federadas. Foram disponibilizadas 903.500 reações de extração manual (Bioclin), 128.092 reações de extração automatizada (Abbott), 3.000.000 reações de extração automatizada (Thermofisher) e 1.169.280 reações de extração automatizada (Loccus). Os estados que receberam o maior número de reações foram Minas Gerais e Bahia.
A fim de aumentar a capacidade de análise de covid-19 nos Lacen, o Ministério da Saúde realizou a aquisição de testes de extração automatizada e o comodato de equipamentos de extração automatizada. Dez estados receberam o equipamento para extração automatizada: Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Sul, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal. Receberam reações de extração automatizada (Thermofisher) os estados da Bahia, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal.
Os Lacen de 21 UF receberam a doação, por parte da empresa JBS, de um equipamento de extração automatizada da marca Loccus para auxiliar e aumentar a capacidade de análise da covid-19. Os Lacen contemplados foram das UF: Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.
Fonte: SIES (Sistema de informação de insumos estratégicos).
FIGURA 44 Total de swabs para coleta de amostras suspeitas de covid-19 distribuídos por UF. Brasil, 5 de março de 2020 até o dia 27 de março de 2021
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Fonte: SIES (Sistema de informação de insumos estratégicos).
FIGURA 45 Total de tubos de coleta de amostras suspeitas de covid-19 distribuídos por UF. Brasil, 5 de março de 2020 até o dia 27 de março de 2021
Fonte: SIES (Sistema de informação de insumos estratégicos).
FIGURA 46 Total de reações de extração distribuídas por UF. Brasil, 5 de março de 2020 até o dia 27 de março de 2021
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Segundo o GAL, que abrange os Lacen, NIC e resultados dos laboratórios colaboradores, de 1º de fevereiro de 2020 a 27 de março de 2021 foram solicitados 15.981.761 exames aos Lacen (amostras coletadas e cadastradas no GAL) para o diagnóstico molecular de vírus respiratórios, com foco no diagnóstico da covid-19. As UF que receberam o maior número de solicitações de exames de RT-qPCR para suspeitos de covid-19 foram São Paulo e Paraná (Figura 47). As informações dos exames solicitados estão sendo influenciadas pelo problema de envio dos dados do GAL dos estados para o GAL nacional. Por adequações do GAL, no Boletim 55, especificamente, foram incluídos no total de exames solicitados, os outros vírus respiratórios que não SARS-CoV-2.
A Figura 48 demonstra a evolução dos exames solicitados para suspeitos de covid-19. Podemos observar que na SE 2 de 2021 houve um aumento na solicitação de exames. Da SE 2 até a SE 5 de 2021, observamos uma diminuição do número de exames solicitados. Da SE 6 para a SE 10 de 2021 o número de exames solicitados voltou a aumentar. Podemos observar ainda que na SE 11 houve uma diminuição no número de solicitações. As informações da SE 12 são parciais, uma vez que estão sendo influenciadas por problemas na atualização de envio dos dados do GAL dos estados para o GAL nacional. Os dados serão atualizados na próxima SE.
Conforme a Figura 49, da SE 10/2020 à SE 12/2021, foi registrada a realização de 13.261.608 exames no GAL, passando de 1.651 exames para covid-19/vírus respiratórios na SE 10/2020, para 442.369 exames na SE 11/2021. O maior número de exames realizados desde o início da pandemia foi na SE 9/2021, onde registrou-se a realização de 495.535 exames, seguida pela SE 10/2021. A média geral do período todo (SE10/2020 – SE11/2021) é de 231.953 exames por semana. Os dados parciais dos exames realizados na SE 12 são de 256.951, que serão atualizados na próxima SE.
A média diária de exames realizados, conforme a Figura 50, passou de 1.148 em março de 2020 (dados mostrados no BE 25) para 57.496 em janeiro de 2021. A média de exames realizados em fevereiro de 2021, até a SE 8, é de 54.217. A média de exames realizados em março de 2021, até a SE 12 é de 60.788.
A incidência de exames realizados no Brasil é de 6.315 exames por 100 mil habitantes.
Os estados que mais realizaram exames da SE 10/2020 até a SE 12/2021 foram São Paulo e Paraná (Figura 51). As informações dos exames realizados estão sendo influenciadas pelo problema na atualização do envio dos dados do GAL dos estados ao GAL nacional.
Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2021.
FIGURA 47 Total de exames para diagnóstico molecular de vírus respiratórios solicitados para suspeitos de covid-19, por UF de residência
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Fonte: SIES (Sistema de informação de insumos estratégicos).
FIGURA 48 Total de exames solicitados para suspeitos de covid-19 por SE em 2020/2021, por data de coleta
Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2021.
FIGURA 49 Número de exames moleculares realizados com suspeita para covid-19/vírus respiratórios, segundo GAL, por SE, 2020/2021, Brasil
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Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2021.
FIGURA 50 Número de exames moleculares realizados para covid-19/vírus respiratórios, segundo GAL, por dia, 2020/2021, Brasil
Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2021
FIGURA 51 Número de exames moleculares realizados para covid-19/vírus respiratórios, segundo GAL, por UF, 2020/2021, Brasil
Em relação aos resultados positivos (Figura 52), no sistema GAL há o registro de 4.455.069 exames que detectaram RNA do vírus SARS-CoV-2, confirmando a covid-19. As UF com maior número de exames positivos são: São Paulo e Paraná.
As informações dos exames positivos estão sendo influenciadas pelo problema de envio dos dados do GAL dos estados ao GAL nacional.
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Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2021.
FIGURA 52 Total de exames moleculares positivos para covid-19, segundo GAL, por UF, 2020/2021, Brasil
OBS: Os estados do PR e MT estão com problemas na atualização dos dados no GAL Nacional, não refletindo a realidade da produção estadual.
A Figura 53 apresenta o número de exames positivos por SE no Brasil, entre março de 2020 e março de 2021 (SE 12). Observamos um aumento na positividade na SE 2 com queda até a SE 7 de 2021. A partir da SE 8 houve aumento da positividade até a SE 10. Destacamos que o número de exames positivos na SE 10, 206.212 exames, foi o maior observado desde o início da pandemia
Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2021.
FIGURA 53 Curva de exames moleculares positivos para covid-19, segundo GAL, por SE, março de 2020 a março 2021, Brasil. O DF não está atualizado com o GAL
em março de 2020, superando os exames positivos da SE 9 de 2021, com 201.632 exames. Observamos uma diminuição do número de exames positivos na SE 11. Os dados de positividade da SE 12 são parciais e estão sendo influenciados pelo problema na atualização de envio dos dados do GAL dos estados ao GAL nacional e serão atualizados na próxima SE.
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Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2021.
FIGURA 55 Proporção (%) de resultados de exames para covid-19, segundo o GAL, por dia, março de 2020 a março de 2021, Brasil
Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2021.
FIGURA 54 Proporção (%) de resultados positivos de exames moleculares para covid-19, segundo GAL, por UF. Brasil, 2020/2021
A proporção de exames positivos para covid-19 dentre os analisados é denominada positividade. Esse indicador para os dados totais do Brasil é de 29,58% e a positividade por UF consta na Figura 54.
A seguir, na Figura 55, apresenta-se a proporção de resultados de exames para covid-19 por SE no Brasil, entre março de 2020 e março de 2021.
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Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2021
FIGURA 57 Porcentagem de tempo de análises de exames moleculares com suspeita para covid-19 por UF, últimos 30 dias. Brasil, 2020/2021
Fonte: Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), 2021.
FIGURA 56 Incidência de exames RT-PCR positivos para covid-19 por 100 mil habitantes. Brasil, 2020/2021
OBS: Os estados do PR e MT estão com problemas na atualização dos dados no GAL Nacional, não refletindo a realidade da produção estadual.
A Figura 56 apresenta a incidência de exames de RT-qPCR positivos por 100 mil habitantes por UF, sendo os estados de Maranhão, Goiás e Minas Gerais os que apresentaram menor incidência e os estados do Paraná, Sergipe e Rondônia os que apresentaram maior incidência. A incidência no Brasil é de 2.130 exames de RT-qPCR positivos por 100 mil habitantes.
Nos últimos 30 dias (25 de fevereiro a 27 de março de 2021), 89,06% dos resultados dos exames para covid-19 foram liberados de 0 a 2 dias e 10,94% dos exames foram liberados acima de 3 dias, a partir do momento da entrada da amostra no laboratório, apresentando variações por UF, conforme Figura 57.
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TABELA 22 Total de testes RT-qPCR covid-19 distribuídos por instituição colaboradora e UF. Brasil, 5 de março a 27 de março de 2021
Estado Instituição TOTAL
AC Laboratório Central de Saúde Pública do Acre 89.724
Secretaria Estadual de Saúde do Acre 50.000
AC Total 139.724
AL Laboratório Central de Saúde Pública de Alagoas 147.984
Universidade Federal de Alagoas 2.400
AL Total 150.384
AM FIOCRUZ - AM 8.928
Fund. Hosp. De Hematologia e Hemoterapia do Amazonas 2.000
Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas 225.240
Universidade Federal do Amazonas 2.500
AM Total 238.668
AP Laboratório Central de Saúde Pública do Amapá 75.516
Secretaria Municipal de Saúde de Macapá 250.000
Universidade Federal do Amapá - Lab. de Microbiologia 4.000
AP Total 329.516
BA FIOCRUZ - BA 5.088
Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia 1.030.304Laboratório de Biologia Molecular da Faculdade de Farmácia/UFBA 1.000
Universidade Estadual de Feira de Santana 5.000Universidade Federal da Bahia - Hospital de Medicina Veterinária 2.000
Universidade Federal de Santa Cruz - Bahia 11.400
Universidade Federal do Oeste da Bahia 8.500
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia 3.600
BA Total 1.066.892
CE FIOCRUZ - CE 145.844
Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará 252.392
Núcleo de Pesquisa e Desen. Univ. Fed. Ceará 155.448
Sociedade Beneficente São Camilo 100
Unidade Central Analítica FIOCRUZ - CE 667.872
CE Total 1.221.656
DF COADI/CGLOG/MS 100
Hospital das Forças Armadas - DF 17.112
Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal 296.768
Laboratorio de Neuro Virologia Molecular - UNB 10.000
Ministério da Justiça Departamento Penitenciário Nacional 1.200
Polícia Federal do Distrito Federal - DF 500
Universidade de Brasília - Laboratório de Baculovírus 3.000
Universidade Federal de Brasília - UNB 3.000
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Estado Instituição TOTAL
DF Total 331.680
ES Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo 183.728Universidade Federal do Espírito Santo - Lab. De Imunobiologia 400
ES Total 184.128
GO Laboratório Central de Saúde Pública do Goiás 153.616
Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de GO 3.072
Universidade Federal do Goiás 19.584
GO Total 176.272
MA Laboratório Central de Saúde Pública do Maranhão 215.412
Secretaria Estadual de Saúde do Maranhão 10.000
Universidade Federal do Maranhão 5.000
MA Total 230.412
MG Instituto René Rachou - Fiocruz - MG 11.712
Laboratório Covid - UFLA 8.000
Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de MG 3.072
Laboratório Fundação Ezequiel Dias 260.984
Secretaria Municipal de Saúde de Engenho Navarro 50.000
Secretaria Municipal de Saúde de Uberaba 30.000
Secretaria Municipal de Saúde Eloi Mendes 5.000
Secretaria Municipal de Saúde Mar da Espanha 5.000
SES MG 500.000
Universidade Federal de Alfenas - UNIFAL 1.000
Universidade Federal de Minas Gerais 42.016
Universidade Federal de Ouro Preto - Lab. de Imunopatologia 2.000
Universidade Federal de Viçosa 2.000
Universidade Federal do Triângulo Mineiro - Uberaba 2.000
MG Total 922.784
MS FIOCRUZ - MS 46.464
Laboratório Central de Saúde Pública do Mato Grosso do Sul 330.992
Laboratório de Pesquisa em Ciência da Saúde - UFDourados 2.000
Laboratório Embrapa Gado de Corte - MS 3.072
Universidade Federal da Grande Dourados 1.000
Universidade Federal do Mato Grosso do Sul 16.000
MS Total 399.528
MT Associação de Proteção a Maternidade e a Infância de Cuiabá 500
Hospital Geral de Poconé 200
Laboratório Central de Saúde Pública do Mato Grosso 248.608
Laboratório de Virologia da Faculdade de Medicina UFMT 200
MT Total 249.508
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Estado Instituição TOTAL
PA Instituto Evandro Chagas - PA 73.732
Laboratório Central de Saúde Pública do Pará 206.952
Universidade Federal do Oeste do Pará 7.008
PA Total 287.692
PB Laboratório Central de Saúde Pública da Paraíba 193.548
Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa 40.000
Secretaria Municipal de Saúde de Santa Rita 40.000
Universidade Federal da Paraíba 6.000
PB Total 279.548
PE Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães 20.000
FIOCRUZ - PE 480
Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco 255.480
Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami 30.000
Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de PE 9.072
PE Total 315.032
PI Laboratório Central de Saúde Pública do Piauí 254.492
PI Total 254.492
PR Complexo Hospitalar de Clínicas da UFPR 2.000
Hospital Municipal Padre Germano 20.000
Inst. Biologia Molecular Paraná - IBMP 2.100.272
Laboratório Central de Saúde Pública do Paraná 132.152
Laboratório Municipal de Foz do Iguaçu 40.000
Secretaria Municipal de Saúde de Florestópolis 3.000
Universidade Federal da Fronteira do Sul 30.500
Universidade Federal de Ponta Grossa 5.000
Universidade Federal do Paraná 12.480Universidade Tecnologica Federal Do Paraná - Laboratório de Biologia Molecular 20.000
Universidade Tecnológica Federal Paraná 4.000
PR Total 2.369.404
RJ Central Analítica Covid-19 IOC - Fiocruz RJ 40.128
Centro Henrique Pena-Bio Manguinhos RJ 180.112
Departamento de Virologia - IOC - FIOCRUZ - RJ 2.880
HEMORIO - RJ 15.660
Hospital da Aeronáutica 10.080
Hospital da Marinha 10.080
Hospital de Força Aérea do Galeão 3.000
Hospital Federal de Ipanema 5.000
Hospital Federal do Andaraí 1.800
Hospital Grafe Guinle - RJ 192
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Estado Instituição TOTAL
INCA - RJ 25.848
INCQS 2.300
Instituto Biológico do Exército - IBEX 50.232
Instituto Nacional De Cardiologia 2.080Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad 5.000
Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels 566.376
Laboratório de Enterovírus - Fiocruz - RJ 56.672
Laboratório de Imunologia Viral - IOC/RJ 3.000
Laboratório de Virologia Molecular - UFRJ 169.672
Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo Fiocruz/RJ 25.656
Marinha do Brasil 2.000
Unidade de Apoio Diagnóstico ao Covid - Central II - RJ 1.735.856
Universidade Federal do Rio de Janeiro - NUPEM - MACAÉ 20.000
Universidade Federal Fluminense 17.940
Universidade Federal Rural do RJ 1.300
RJ Total 2.952.864
RN Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Norte 293.888
SMS NATAL 40.000
RN Total 333.888
RO Laboratório Central de Saúde Pública de Rondônia 228.696
RO Total 228.696
RR Laboratório Central de Saúde Pública de Roraima 121.816
RR Total 121.816
RS Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas - Faculdade de Farmácia 10.000
Hospital Beneficência Alto Jacuí 200
Hospital de Clínicas de Porto Alegre - Lab Covid 100
Hospital Universitário Miguel Riet 5.960
Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Sul 313.572
Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de RS 3.072
Santa Casa de Misericórdia de Pelotas 500
Secretaria Municipal de Saúde de Canoas 200.000
Secretaria Municipal de Saúde de São Gabriel 2.000
Universidade Federal de Pampa 10.000Universidade Federal de Pelotas - Uni. Diag. Molecular covid-19 4.000
Universidade Federal de Porto Alegre 600
Universidade Federal de Santa Maria 29.180
Universidade Federal do Rio Grande do Sul 50.000
Universidade Franciscana 2.000
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO ESPECIAL | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde
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Semana Epidemiológica 12 (21/3 a 27/3/2021)
Estado Instituição TOTAL
RS Total 631.184
SC Fundação Hospital São Lourenço 200
Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina 344.248
Laboratório de Saúde Pública de Joaçaba 26.496
Laboratório Embrapa Suínos e Aves - SC 3.072Universidade do Estado de Santa Catarina - Centro de Ciências Agroveterinárias 30.000
SC Total 404.016
SE Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe 2.000
Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe 569.728
SE Total 571.728
SP DASA 1.594.440Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária São Carlos - Embrapa/SP 20.000
Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 15.000
Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto - SP 20.000
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia de SP 13.000
Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos 20.000
FIOCRUZ - RIBEIRÃO PRETO 91.392Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP 50.000
Hospital de Amor de Barretos - SP 40.000
Hospital Universitário da USP 5.000
Instituto de Medicina Tropical USP - SP 118.000
Instituto de Química da USP 1.000
Laboratório Central de Saúde Instituto Adolfo Lutz - SP 894.652
Laboratório de Saúde Pública de Joaçaba 6.720
Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de SP 3.072
Laboratório Multipropósito - BUTANTAN 1.500
Santa Casa de Misericórdia de Taguaí 100
Secretaria Municipal de Saúde Águas de São Pedro 100
Secretaria Municipal de Saúde de Campo Limpo Paulista 15.000
Secretaria Municipal de Saúde de Mogi das Cruzes 5.000
UNIFESP - SP 3.000
Universidade de São Paulo - USP 16.032
Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP 8.352
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - SP 2.000
Universidade Federal do ABC 1.500
SP Total 2.944.860
TO Laboratório Central de Saúde Pública do Tocantins 228.196Universidade Federal do Tocantins - Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia 1.500
TO Total 229.696
Total Geral 17.566.068
Fonte: SIES (Sistema de Informação de Insumos Estratégicos).
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ANEXOS
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 27/3/2021 às 19h.
ANEXO 1 Casos e óbitos novos no Brasil e suas macrorregiões, segundo semana epidemiológica de notificação. Atualizados até a semana epidemiológica 12 de 2021
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Semana Epidemiológica 12 (21/3 a 27/3/2021)
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 27/3/2021 às 19h.
ANEXO 2 Casos e óbitos novos por UF, segundo semana epidemiológica de notificação. Região Norte, atualizados até a semana epidemiológica 11 de 2021
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO ESPECIAL | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde
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Semana Epidemiológica 12 (21/3 a 27/3/2021)
ANEXO 3 Casos e óbitos novos por UF, segundo semana epidemiológica de notificação. Região Nordeste, atualizados até a semana epidemiológica 11 de 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 27/3/2021 às 19h.
BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO ESPECIAL | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde
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Semana Epidemiológica 12 (21/3 a 27/3/2021)
ANEXO 4 Casos e óbitos novos por UF, segundo semana epidemiológica de notificação. Região Sudeste, atualizados até a semana epidemiológica 11 de 2021
ANEXO 5 Casos e óbitos novos por UF, segundo semana epidemiológica de notificação. Região Sul, atualizados até a semana epidemiológica 11 de 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 27/3/2021 às 19h.
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 27/3/2021 às 19h.
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Semana Epidemiológica 12 (21/3 a 27/3/2021)
ANEXO 6 Casos e óbitos novos por UF, segundo semana epidemiológica de notificação. Região Centro-Oeste, atualizados até a semana epidemiológica 11 de 2021
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde – atualizado em 27/3/2021 às 19h.
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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO ESPECIAL | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde
90
Semana Epidemiológica 12 (21/3 a 27/3/2021)
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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO ESPECIAL | Secretaria de Vigilância em Saúde | Ministério da Saúde
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Semana Epidemiológica 12 (21/3 a 27/3/2021)
ANEXO 9 Casos, óbitos, incidência e mortalidade por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19, segundo unidade federada de residência. Brasil, 2021, até a SE 12
Região/UF Casos de covid-19 Óbitos por covid-19 Taxa de Incidência (/100 mil hab.)
Taxa de Mortalidade (/100 mil hab.)
Região Norte 23.032 10.062 123,35 53,89
Rondônia 3.014 1.337 167,77 74,42
Acre 489 231 54,67 25,83
Amazonas 10.996 4.922 261,33 116,98
Roraima 589 463 93.32 73,35
Pará 6.096 2.508 70,14 28,86
Amapá 540 147 62,66 17,06
Tocantins 1.308 454 82,25 28,55
Região Nordeste 39.934 12.476 69,60 21,74
Maranhão 2.303 711 32,37 9,99
Piauí 2.387 540 72,74 16,46
Ceará 8.378 3.358 91,19 36,55
Rio Grande do Norte 3.318 1.028 93,88 29,09
Paraíba 4.620 1.545 114,38 38,25
Pernambuco 2.473 995 25,72 10,35
Alagoas 2.783 536 83,04 15,99
Sergipe 2.883 718 124,33 30,96
Bahia 10.789 3.045 72,26 20,39
Região Sudeste 121.365 33.912 136,35 38,10
Minas Gerais 27.575 9.062 129,50 42,56
Espírito Santo 1.510 509 37,16 12,52
Rio de Janeiro 12.848 4.704 73,98 27,09
São Paulo 79.432 19.637 171,60 42,42
Região Sul 59.919 18.385 198,46 60,89
Paraná 18.351 5.275 159,34 45,80
Santa Catarina 13.570 4.261 187,11 58,75
Rio Grande do Sul 27.998 8.849 245,10 77,47
Região Centro-Oeste 24.237 6.920 146,85 41,93
Mato Grosso do Sul 4.940 1.337 175,84 47,59
Mato Grosso 3.246 652 92,05 18,49
Goiás 10.892 3.663 153,12 51,49
Distrito Federal 5.159 1.268 168,86 41,50
Total 268.525 81.770 126,81 38,62
Fonte: Sivep-Gripe. Dados atualizados em 29 de março de 2021 às 12h, sujeitos a revisões Obs.: população estimada Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 2020 (população geral).