Modelo Previdenciário da Suécia. Agenda Informações gerais sobre a previdência na OCDE O Modelo...

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Modelo Previdenciário da Suécia

Agenda

Informações gerais sobre a previdência na OCDE

O Modelo Sueco

Dificuldades

Educação Financeira e Previdenciária

Supervisão

Investimentos Socialmente Responsáveis

2

3

Previdência e Longevidade

4

Mudando tendências – movimento de público para privado e de BD para CD

Taxas brutas teóricas de substituição nos países da União Europeia, 2010-2050

5

Por que os sistemas públicos de previdência estão sendo reformados – sistemas insustentáveis

Projeções da despesa pública com aposentadorias e pensões,% do PIB, 2007-2060

6

Por que os sistemas públicos de previdência estão sendo reformados – adequação das aposentadorias

Taxas líquidas de reposição de sistemas públicos de aposentadoria para a média salarial masculina

7

A cobertura é menor em regimes facultativos de previdência privada

As taxas de cobertura por ‘tipo de plano de previdência’ nos países membros da OCDE selecionados, % da população em idade ativa, 2010

8

Aposentadoria e pensão em porcentagem do salário final

9

Despesa projetada com pagamento de aposentadoria para 2060 (fonte OCDE)

10

Expectativa de vida aos 65 anos de idade, em anos, para homens e mulheres, em 2005-10 e 2045-50

11

Mulheres: percentual esperado de aumento da expectativa de vida aos 65 anos de idade nos próximos 50 anos

12

Homens: percentual esperado de aumento na expectativa de vida aos 65 anos de idade nos próximos 50 anos

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Estados Unidos: Evolução das modalidade de planos desde 2000

BD Tradicional vs. Híbrido vs. CD

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A Previdência na Suécia

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Sistema Nacional Previdenciário Sueco num Piscar de Olhos

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Modelo de Governança

17

Atual Estratégia de Portfolio

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Previdência na SuéciaPlanos previdenciários originados da relação trabalhista

Não é compulsório ter plano previdenciário decorrente da relação trabalhista, mas a maioria dos empregadores oferecem

Quase todos os empregados possuem plano de previdência em razão de acordos coletivos de trabalho

Há uma tendência para arranjos de planos na modalidade CD

Os empregadores também contribuem

Os produtos de seguros são normalmente tributados, mas são contabilmente registrados como reservas ou provisões do patrocinador para pagamento de aposentadoria complementar

Existem garantias para os benefícios – em razão dos acordos coletivos de trabalho – conjuntamente financiadas pelos empregadores

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Informações sobre os planos previdenciários profissionais suecos

Visão Geral: Esmagadoramente orientados por acordos coletivos

Efetivamente obrigatórios para a grande maioria dos empregadores

Há cobertura para 90% da força de trabalho: Cobre 85% da força de trabalho no setor privado e apenas 40% das empresas de pequeno porte

Acordos Coletivos: O Acordo Coletivo é um acordo escrito pelo sindicato e o empregador individual ou uma associação

de empregadores (empresas), documento que governa os termos da relação trabalhista

O Acordo Coletivo aplica-se a todos os trabalhadores da empresa (ou empresas) em questão, isto é, não apenas aos membros do sindicado

O Acordo pode ser local e aplicável apenas a uma empresa ou nacional e aplicável a toda uma indústria, por exemplo

O Acordo Coletivo possui regras que tratam sobre os procedimentos de negociação

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Informações sobre os planos previdenciários profissionais suecos

Principais Acordos Coletivos

Setor Privadoo ITP: trabalhadores de colarinho branco (pessoas que não executam esforço

físico) - 1,9 milhões de seguradoso SAF-LO: trabalhadores de colarinho azul (operários) – 4 milhões de segurados

Empregados do Estado (empregados públicos)o PA 03: 500 mil segurados

Municipal e Paíso KA-KL: 1 milhão de segurados

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Planos de Previdência no Setor Privado Sueco

Planos originados em acordos coletivos – trabalhadores da iniciativa privada

Plano Nº Segurados Tipo de Plano Veículo de Financiamento

SAF-LO 4 milhões CD Seguro

Planos originados em acordos coletivos – trabalhadores do iniciativa privada (colarinho branco)

Plano Nº Segurados Tipo de Plano Veículo de Financiamento

ITP 1.9 milhões BD/CD (relacionado à idade)

Registros contábeis no balanço do patrocinador/fundo de pensão/seguro

Planos não originados em acordos coletivos

Plano Nº Segurados Tipo de Plano Veículo de Financiamento

CDs semelhentes aos dos acordos coletivos e outros CDs

? * CD Seguro

* 0,5 milhão de empregados possuem planos não originados em acordo coletivos, alguns trabalhadores não possuem planos de previdência

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Maior organização de empregadores

60 mil empresas

49 empresas representam todo um setor de negócios

Trabalham para criar melhores condições para as empresas suecas.

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Sejam bem vindos a nossa selva previdenciária

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Muitos escândalos afetando a confiança dos clientes

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Principais desafios

Falta de visão: agentes diferentes com pontos de vista diferentes

Falta de entendimento: a terminologia utilizada é incompreensível e de “difícil entendimento” - atitude

Falta de transparência: informações e preços incompreensíveis

Muitos escândalos que “enfraquecem” a confiança dos agentes

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Minha Selva: 8 soluções diferentes e provavelmente outras virão

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Projetos suecos em educação financeira e previdenciária

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Arcabouço legal da União Europeia para seguros – regras atuais

Instrução Solvência I Seguro de Vida, Instrução 2002/83/EC

Instrução IORP IInstituições gestoras de planos de previdência originados da relação trabalhista, Instrução 2003/41/EC

…as duas foram incorporadas à legislação Sueca.

29

Arcabouço legal da União Europeia para seguros – regras futuras

Instrução Solvência II (Instrução 2009/138/EC)

Omnibus II: rascunho divulgado em janeiro de 2011 com propostas de mudanças para a Instrução Solvência II

EIOPA Preparatory Guidelines: publicada em março de 2013 com o propósito de orientar os supervisores nacionais e as empresas, preparando-os às exigências da Instrução Solvência II

30

Solvência II: baseado em 3 pilares

Medição dos ativos, passivos e

do capital total.

A solvência do capital é calculada por meio de uma

fórmula padrão ou própria (por

modelo aprovado internamente)

Efetivo sistema de gerenciamento de

risco.

Risco Próprio e Avaliação de

Solvência

Fiscalização e Intervenção.

Exigência de divulgação

detalhada das informações.

Melhorar a disciplina do mercado facilitando

comparações.

Exigência de elaboração de

relatórios regulares

Harmonia com as exigências da União Europeia

Pilar 1Exigências

Quantitativas

Pilar 2Governança e

Supervisão

Pilar 3Divulgação e

Transparência

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Principais características da Instrução Solvência II

Requisito de solvência baseado em risco econômico As seguradoras devem deter capital para fazer frente a uma série de riscos, e

não apenas aos riscos relacionados ao ramo de seguros

Demonstrações Contábeis por tipo de regime Todos os riscos e suas interações serão considerados

As seguradoras devem identificar, mensurar e gerenciar proativamente os riscos

Introdução à visão de modelo próprio de risco e solvência

Processo de supervisão

Mais transparência

Fortalecimento do papel do órgão de supervisão

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Os vários desafios da selva previdenciária sob a ótica da sustentabilidade

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Visão Global dos Investimentos Socialmente Responsáveis (ISR) na Europa

34

Suécia: Evolução dos ISR por Estratégia

35

Suécia: Comportamento do Mercado por Estratégia (ISR)

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Caso da Suécia em RSI

Amadurecimento avançado em Responsabilidade Sócio Empresarial, sendo que a grande maioria dos gestores de ativos possuem experiência há mais de 10 anos na área

Mais de 70% de todo o capital corporativo está alocado em algum tipo de aplicação relacionada à Política de RSI

No entanto … os incentivos mais importantes para a implementação de políticas de RSI se traduzem no seguinte: “Políticas de RSI podem reduzir o risco de imagem”

Carlos A. CaserDiretor-Presidente

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Obrigado!