Modelos de Gestão de Crises -...

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Modelos de Gestão de Crises

Fernando Casal

Comunicação de Risco e de Crise

Marketing, Publicidade e Relações Públicas

ISPAB

2007

Modelo Sistémico

de

Pearson e Mitroff

(1993)

Resulta…

Reconhecimento da incapacidade de lidar

com uma crise através de modelos

tradicionais de gestão;

Insuficiência do conhecimento disponível

sobre gestão de crises para entender as

interacções entre as variáveis,

necessárias à eficácia da resposta;

Comunicação de Risco e de Crise

Fernando Casal

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2007

Estudo empírico a mais de 200

organizações durante um período de 5

anos sobre o modo como uma crise deve

ser gerida.

Peason e Mitroff defendem ter identificado

os pontos nevrálgicos do “sistema de

gestão de crises”.

Comunicação de Risco e de Crise

Fernando Casal

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2007

Quatro variáveis

Tipos de crises;

Fases da crise;

Sistemas organizacionais;

Stakeholders (indivíduos, grupos ou

instituições que são afectados ou podem

afectar as políticas de uma organização).

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2007

Só de uma permanente análise e

actuação sistémica sobre este complexo,

poderá resultar a mais adequada

actuação em gestão de comunicação de

crise.

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2007

Tipos de crises

Qualquer organização é sensível a um

infindável número de crises, mas o

mesmo não se pode dizer das

possibilidades de resposta ou dos

mecanismos e procedimentos a activar.

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2007

Por isso…

Deverá questionar quais aquelas que

poderão ocorrer;

Aquelas para as quais deverá preparar

planos contingenciais;

Quais as que poderá negligenciar;

Quais os critérios determinantes para a

identificação de uma crise relevante.

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2007

Fases da crise

1. Detecção de sinais;

2. Preparação/Prevenção;

3. Limitação e resposta;

4. Recuperação e aprendizagem

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2007

As tarefas inerentes a cada uma, são

distintas e resultam em conjuntos de

acções específicos;

Que terão como consequência modos

alternativos de gestão de expectativas dos

stakeholders e de reputação.

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2007

Entendendo reputação como…

Representação colectiva das acções e

resultados passados de uma organização

que descreve a capacidade de uma

organização para distribuir mais valias a

múltiplos stakeholders.

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Sistemas organizacionais

Os gestores de crise deverão ter em conta

as capacidades organizacionais de cinco

subsistemas:

1. Técnico;

2. Humano;

3. Infra-estrutural;

4. Cultural;

5. Emocional e crenças. Comunicação de Risco e de Crise

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2007

Stakeholders

Numa perspectiva funcional, podem são

os media, empregados, funcionários,

accionistas, consumidores, reguladores,

sindicatos, concorrentes, etc.

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2007

Todavia consoante:

- o tipo de crise,

- a fase de desenvolvimento da crise,

- os subsistemas com os quais interage, e o seu próprio poder,

os diferentes stakeholders assumem papéis diferentes ao longo do processo de comunicação de crise.

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2007

Ao longo do desenvolvimento da crise, e tendo em conta os seus interesses próprios e as suas expectativas, podem alterar o seu papel, produzindo ataques ou saindo em defesa da organização.

vítimas vilões

protectores

salvadores

heróis

aliados

inimigos

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2007

Desenho à medida dos programas de GC

Dependem:

- do tipo de “indústria”;

- do ambiente organizacional relevante;

- da fase de desenvolvimento da crise em

que a organização se encontra.

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2007

A eficácia das intervenções depende do

grau de proeficiência que os gestores

demonstrem na manipulação de cada uma

das quatro variáveis-chave.

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2007

Modelo Informacional

de

Sturges

Sturges (1994)

Parte do pressuposto que uma crise segue um certo ciclo de desenvolvimento ao longo do tempo e que este pode ser equacionado.

Tendo como referência a dinâmica do processo de formação de opinião pública associado ao fenómeno.

Quatro fases: construção; emergência; declínio e finalização.

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2007

Ciclo de vida de crise O

pin

ião

bli

ca

Tempo de

Desenvolvimento

da crise

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2007

Os públicos de uma organização têm

opinião própria sobre a organização e

expressam-na activamente.

À medida que a crise progride no seu ciclo

de vida, as opiniões sustentadas pelos

públicos vão também evoluindo.

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2007

Quanto mais membros dos públicos

percebem que os seus interesses próprios

estão envolvidos, maior será a intensidade

das suas opiniões e a força da sua

defesa.

Atingindo a intensidade máxima no

momento subsequente à ocorrência do

evento despoletador.

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2007

Aquelas opiniões que em debate público

são desvalorizadas ou depreciadas

tendem a ser neutralizadas à medida que

o tempo corre.

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Controle de danos…

O conteúdo da comunicação de crise deve

adequar-se às características da mesma e

às fases de desenvolvimento.

Para maximizar a eficácia e fazer a

manutenção dos relacionamentos

existentes.

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2007

Três categorias de conteúdos informativos

Informação instrutiva, aquela que diz às

pessoas afectadas pela crise como

fisicamente se devem comportar e reagir à

crise;

Informação de ajustamento, aquela que

ajuda as pessoas a lidar psicologicamente

com a magnitude da situação de crise;

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Três categorias de conteúdos informativos II

Informação de internalização, aquela que

as pessoas usarão para formar uma

imagem sobre a organização

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2007

A questão que Sturges coloca é

de saber qual a estratégia de

informação que mais se adequa

a cada fase de desenvolvimento

de uma crise.

Saber qual a componente

que deve ser

prioritariamente activada

em cada fase da crise.

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2007

Ciclo de vida de crise O

pin

ião

bli

ca

Construção Finalização Emergência Declínio

Tempo de

Desenvolvimento

da crise

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2007

Tipos de informação e fases de crise

Fase Informação

Pré-crise Internalização

Construção Internalização + instrutiva

Emergência Instrutiva + ajustamento

Declínio Ajustamento

Finalização Internalização

Comunicação de Risco e de Crise

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2007

Fase vs Informação

Quando a crise ainda nem sequer deu os

primeiros sinais deve ser utilizada

informação maioritariamente do tipo

“internalização”;

Na construção de crise esta mesma

componente de “internalização” deve ser

reforçada embora acompanhada de

informação “instrutiva”;

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Fase vs Informação II

No momento da emergência da crise

devem ser privilegiadas informações

“instrutiva” e de “ajustamento” com

predomínio da primeira;

No declínio a informação de “ajustamento”

deverá ser dominante, devendo ser

acompanhada por informação de

“internalização”;

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Fase vs Informação III

Com a finalização, as imagens e

reputação da organização devem ser

recuperadas e a informação a privilegiar

deverá ser de tipo “internalização”.

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2007

RO = k + CSD + CCS + CCI + e

Sturges propõe um modelo de

comunicação de crise de uma forma

analítica em que elenca três variáveis

independentes, explicitadas pela função

acima descrita.

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2007

RO – é a variável dependente traduzida

por opinião que permanece entre os

constituinte do público como resultado da

comunicação sobre os comportamentos e

atitudes da audiência no processo da

intervenção sobre a crise;

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2007

CSD – é a dimensão da situação de comunicação de crise.

Considerada quanto à importância da situação em termos da magnitude do potencial resultado, “imediaticidade” da situação em termos da necessidade de uma resposta rápida e incerteza da situação em termos da probabilidade de consequências previsíveis.

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2007

CCS – é a estratégia de comunicação de

crise – considerada como o combinado

dos três tipos de estratégias de

informação mencionadas;

CCI – é a fórmula e métodos de

implementação da comunicação de crise;

e – é o erro da função.

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2007

Modelo de comunicação de crise

CSD

CCI

Fase

Mensagem

Efeito de

Comunicação

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2007

Modelo normativo

de Lukazewski

1999

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2007

Defende que quem define os padrões de

actuação em tempo de crise são os

públicos e stakeholders afectados e não a

organização.

Nesse sentido, define quais as prioridades

comunicativas a obedecer pela

organização e quais os constituintes que

mais impacto terão na origem de padrões.

Quanto mais grave é o fenómeno de

crise tanto maior a probabilidade de que

os padrões de actuação sejam impostos

por vítimas, governantes e media

exigentes.

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2007

Quatro grupos

1. os que mais directamente foram

afectados (vítimas intencionais ou não);

2. os empregados (que por vezes também

são vítimas);

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Quatro grupos II

3. os que foram indirectamente afectados,

na comunidade envolvente, amigos,

famílias, consumidores/clientes,

fornecedores, governo, reguladores,

accionistas, grupos de activistas;

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Quatro grupos III

4. os órgãos de comunicação social e

outros canais externos de comunicação.

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2007

Estes constituintes vão…

Limitar as expectativas existentes sobre

os actores sociais;

Constituirão a hierarquia de prioridades

que regerá a actuação dos comunicadores

de crise.

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Hierarquia de prioridades

Da maior utilidade para conter, controlar e

reduzir o impacto de visibilidade de

situações emergentes e os potenciais

danos reputacionais.

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2007

Princípios fundadores deste modelo

Deve-se comunicar com aqueles que são

mais directamente afectados em primeiro

lugar.

Tendo como prioridade dimensões como a

saúde, o bem-estar e a segurança das

pessoas bem como a protecção,

recuperação e retoma das operações da

empresa.

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2007

Princípios fundadores deste modelo II

Comunicar localmente deve ser uma

primeira escolha e que deve ser liderada a

partir do local de emergência sempre que

tal for possível.

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2007

Princípios fundadores deste modelo III

Toda a comunicação deve ser pautada

por consistência, coerência, precisão e

rapidez de discurso.

Deve haver cooperação

com os media.

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2007

Princípios fundadores deste modelo IV

Quando os assuntos envolvam dilemas

éticos, deve ser efectuado um

questionamento moral para se

encontrarem soluções adequadas.

Respeitando os interesses e a moralidade

de todas as partes envolvidas.

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2007

Princípios fundadores deste modelo V

Devem de ser valorizados: a capacidade

de resposta, a abertura, a preocupação, o

respeito, a cooperação, a

responsabilidade, a integridade, a

compaixão, a generosidade e a

honestidade.

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2007

Princípios fundadores deste modelo VI

Quanto aos procedimentos/protocolos,

Lukazewksi indica quais são aqueles que

devem ser activados, colocando-os em

dois grupos.

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Procedimentos/protocolos

1. Os que se orientam para reconstruir

relacionamentos com os stakeholders e

diminuir a cobertura mediática;

2. Os que se orientam para recuperar a

credibilidade e legitimidade públicas.

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2007

1. Grupo de procedimentos

Identificar os temas de preocupação dos

constituintes, as suas questões e

vulnerabilidades;

Analisar e hierarquizar os temas de

acordo com os diferentes segmentos de

stakeholders (aqueles que tem impacto

voluntário e involuntário);

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1. Grupo de procedimentos II

Construir um mapa cronológico de

eventos e buscar padrões;

Incorporar as preocupações dos

stakeholders e o impacto que eles

tiveram, no mapa cronológico;

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2007

1. Grupo de procedimentos III

Preparar a estratégia de

acção/comunicação/mensagem de

defesa/ataque;

Decidir sobre a qualidade das acções e

abandoná-las ou não consoante a sua

aceitação pelos stakeholders.

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2007

2. Grupo de Procedimentos

Reconhecimento externo de que o

problema existe, que grupos se

constituíram e que foram afectados, e algo

está a ser feito para remediar a situação;

Explicar de forma breve o problema

ocorrido, porque é que aconteceu e as

razões que a ele conduziram;

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2007

2. Grupo de Procedimentos II

Declaração de empenho público e

discussão dos passos positivos

específicos que serão tomados para

controlar o assunto;

Demonstrar empatia para com os

envolvidos, assumindo a responsabilidade

por ter deixado a situação ocorrer

(omissão; acidente ou negligência)

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2007

2. Grupo de Procedimentos III

Pedir ajuda, apoio e conselho das vítimas,

governo, comunidade;

Pedindo o envolvimento e a

participação de todos para o

desenvolvimento de soluções

permanentes.

Comunicação de Risco e de Crise

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2007

2. Grupo de Procedimentos IV

Estabelecer publicamente as metas “zero

erros, zero defeitos, zero problemas”,

prometendo incondicionalmente que

dependendo de si tais situações não

ocorrem;

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2007

2. Grupo de Procedimentos V

Encontrar formas de rapidamente pagar

os prejuízos, fazendo ou requerendo

restituições, indo além do esperado pelos

constituintes.

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2007

Uma crise para ser bem gerida deve ter…

Liderança actuante desde o início;

Com tomada de decisão e acção

competentes por parte dos mais

altos dirigentes organizacionais.

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Uma crise para ser bem gerida deve ter… II

Abordagem hierarquizada;

Começando por uma resposta

rápida e adequada aos mais

afectados directamente pela

situação.

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2007

Uma crise para ser bem gerida deve ter… III

Estratégias de restabelecimento e

recuperação de reputação;

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Uma crise para ser bem gerida deve ter… IV

Planos contingenciais a serem

continuamente testados por meio de

exercícios e simulações;

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2007

Uma crise para ser bem gerida deve ter… V

Pré-autorização;

Como o grande objectivo de toda a

preparação de crise para que a

organização possa reagir

imediatamente e com sucesso em

relação aos fenómenos de crise

com pouca ajuda exterior.

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2007

Uma crise para ser bem gerida deve ter… VI

A primeira resposta conclusiva.

Demonstrando: abertura, capacidade de

resposta, honestidade e empatia, com

troca de informação, que reduzirão a

influencia dos media e tornarão as vítimas

e suas famílias mais confortáveis com a

situação.

Modelos de fases

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2007

As crises atravessam um certo ciclo de desenvolvimento;

Antes da crise eclodir existe uma fase em que os sinais são visíveis;

E na qual é possível pôr em prática medidas de contenção de danos;

Medidas desenvolvidas antes da ocorrência de qualquer fenómeno de crise.

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2007

A ideia de “ciclo de vida de uma crise”,

permite evidenciar:

Que quando uma crise atinge uma pessoa,

ou uma organização, não é linear que a

consequência seja uma tragédia de

dimensões incontidas O facto de após uma crise passar a sua

fase de explosão há um longo processo de

recuperação e aprendizagem.

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2007

Seymour & Moore (2000)

Utilizam a metáfora meteorológica: a

tempestade irrompe, destrói e finalmente

passa.

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2007

González-Herrero e Pratt (1996)

O ciclo de vida de uma crise é semelhante

ao dos modelos biológicos, ou seja,

nascimento, crescimento, maturidade,

declínio e morte.

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2007

Steven Fink (1986)

Uma crise apresenta quatro fases distintas:

1ª Fase de alerta

2ª Fase de crise aguda (em que se

atinge o ponto de não retorno)

3ª Fase de crise crónica (limpeza e

rescaldo)

4ª Fase de resolução

Comunicação de Risco e de Crise

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2007

Gerald Myers

“ciclo de vida do desastre”

Operações

normais

Período antes da ocorrência do

desastre

Resposta de

emergência

Imediatamente a seguir ao

desastre

Processo

interino

Período em que medidas

temporais são tomadas para

suportar funções essenciais

Recuperação Quando as operações retornam

ao normal

A gestão de crises

NÃO É

apenas a reposta à crise

A GC relaciona-se com:

A actividade continuada de controlo sobre

riscos reais e potenciais;

Com o desenvolvimento de capacidades

organizacionais para fazer face a esses

riscos;

Com a resposta a fenómenos que, apesar

das medidas tomadas, conseguem afectar

o equilíbrio organizacional;

Comunicação de Risco e de Crise

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2007

A GC relaciona-se com: (II)

Com os processos de aprendizagem que

decorrem das preocupações proactivas e

reactivas.

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2007

A resposta à crise é apenas uma das

facetas da gestão de crises.

A parte mais profunda, e onde o sucesso

ou insucesso da resposta à crise se define

posteriormente, estabelece-se quando:

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2007

Identificamos possíveis causas de crise;

Determinamos as suas probabilidades de

incidência;

Estimamos os seus impactos e extensão

potenciais;

Encetamos processos de avaliação e

reflexão sobre o ocorrido e aprendemos

com os erros e lições tidas.

Comunicação de Risco e de Crise

Fernando Casal

Marketing, Publicidade e Relações Publicas

2007

Comunicação de Risco e de Crise

Fernando Casal

Marketing, Publicidade e Relações Publicas

2007

Processo integrado de

gestão de crises

Gestão

de

crises

Crise

Crise

Pré-crise Modo proactivo

Modo reactivo

Modo reflexivo

Preocupações subjacentes aos diferentes

tempos/fases da gestão de crises

Pré-crise Crise Pós-crise

Heath Redução e

preparação

Resposta Recuperação

Coombs Detecção

de sinais,

prevenção e

preparação

Reconhecimento,

contenção de

crise, resposta à

crise

Recuperação,

avaliação,

aprendizagem,

memória,

acção pós-

crise

Modelo integrado de Gestão de

Comunicação de Crises

Tempo Pré-crise Crise Pós-crise

Modo Modo proactivo Modo reactivo Modo reflexivo

Comunicação de Risco e de Crise

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2007

Pré-crise

Modo Modo proactivo

Locus Actividade continuada de controle sobre riscos

reais e potenciais e desenvolvimento de

capacidades organizacionais para fazer face a

esses riscos

Tarefas

críticas

Identificação da crise e audiências, selecção da

estratégia de resposta, activação de sistema de

resposta

Crise

Modo Modo reactivo

Locus Resposta operacional e simbólica aos

fenómenos que, apesar das medidas tomadas,

conseguem afectar o equilíbrio organizacional

Tarefas

críticas

Identificação da crise e audiências, selecção da

estratégia de resposta, activação de sistema de

resposta

Pós-crise

Modo Modo reflexivo

Locus Processos de avaliação, ajustamento,

actualização e aprendizagem que decorrem das

preocupações proactivas e reactivas

Tarefas

críticas

Mecanismos e procedimentos de avaliação,

aprendizagem, ajustamento, actualização,

criação de memória organizacional e

recuperação operacional e simbólica