Monitoria snc, crânio e coluna cervical(2)

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Monitoria SNC, Crânio e

Coluna Cervical

Norberto Weber Werle

Profº Md. Carlos Jesus Pereira Haygert

Serviço de Radiologia do HUSM

Email: norwerle@yahoo.com.br

ORDENAÇÃO DA AULA

SNC Coluna Cervical

Casos

EXAMES DIAGNÓSTICOS- SNC

• Tomografia Computadorizada;

• Ressonância Magnética;

Objetivo:

Estudo da anatomia do SNC in vivo, com

excelente resolução, viabilizando o estudo das

entidades patológicas que acometem tal sítio

anatômico, sendo capaz de sugerir diagnóstico,

estimar prognóstico e indicar terapêutica.

ENTENDENDO A NOMENCLATURA RADIOLÓGICA

RMN: T1 1º Tempo de Aquisição

T2 2º Tempo de Aquisição

T1- Brilho de Estruturas Lipídicas.

T2- Brilho de Substâncias Líquidas.

DENOMINAÇÃO DO ACHADO EM RM: SINAL

Hiperssinal- Aumento do Sinal

Hipossinal- Diminuição

Isossinal- Brilho intermediário

RMN:

• Grande acurácia diagnóstica;

• Contrastete gadolíneo;

• Tempo de exame prolongado;

• Aquisição em 3 planos;

• Indicações:

• Maioria das patologias encefálicas não-

traumáticas ou vasculares agudas;

CLASSIFIQUE:

( ) T1

( ) T2

FLAIR

• Sequência RMN, em que o líquor

aparece em hipossinal, apesar das

outras substâncias líquidas do SNC

aparecerem em hiperssinal.

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

Brilho da imagem depende da densidade da

estrutura radiológica estudada.

Hiperdenso: Aumento do Brilho

Ex.: Plexos Coróides calcificados

Hipodenso: Diminuição do Brilho Ex.: Sistema Ventricular

Isodenso: Densidade análoga a

determinada estrutura.

ENTENDENDO A NOMENCLATURA RADIOLÓGICA

DENOMINAÇÃO DO ACHADO EM TC: DENSIDADE

TC:

Indicações Formais:

• Trauma;

• AVE’s;

• Contraste Iodo

• Aquisição axial com reconstruções;

Problemas:

Excesso de Radiação

Bebê

Gestante

E o ULTRASSOM?

• Pacientes até 1 ano e meio, com fontanela(s)

não totalmente ossificadas.

• Baixos custo e risco.

• Identificação de he-

morragias e malforma-

ções.

CRÂNIO ÓSSEO

VISÃO LATERAL

Radiologia Convencional

• Afecções dos

seios paranasais

• Cavum

• Trauma

• Septo e Cornetos

Nasais

NEUROANATOMIA E ORGANOGÊNESE

GIROS E SULCOS

Reconstrução 3D por RMN

Central

Sylvius

Parietoocciptal

VISÃO CORONAL

DIMINUIÇÃO VOLUMÉTRICA

GIROS FACE SUPEROLATERAL

FACE MEDIAL- GIROS E SULCOS

CÚNEO

OCCIPTOTEMPORAL MEDIAL

GIROS- VISÃO MEDIAL

LOBOS TELENCEFÁLICOS

F

P

O T

CEREBELO

TRONCO ENCEFÁLICO

SISTEMA VENTRICULAR

MENINGES E COMPARTIMENTOS

INCLUSÕES:

Tenda do cerebelo

Foice inter-hemisférica

Foice Cerebelar

Diafragma da Cela

COMPARTIMENTOS

CLASSIFIQUE:

( ) Subdural ( ) Epidural

( ) Subaracnóideo

VASCULARIZAÇÃO

Cerebral Média

Direção Fronto

Temporo Parietal

INDICAÇÃO ARTERIOGRAFIA

PRINCIPAIS ACHADOS DE IMAGEM

• Hematomas Epidurais;

• Hematomas Subdurais;

• Hemorragia Subaracnoidea;

• Fraturas Ósseas + Contusão;

• Lesões com Efeito de Massa;

• AVE’s

• Hidrocefalia

• Edema Cerebral

HEMATOMAS EPIDURAIS

HEMATOMAS SUBDURAIS

HEMORRAGIA SUBARACNOIDEA

Classifique:

( ) T1 ( ) T2 ( ) FLAIR

HEMORRAGIAS INTRACRANIANAS-

CRIANÇA

USG transfontanelar

evidenciando

hemorragia difusa,

com sinais de

ventriculite

FRATURAS DE ABÓBODA + CONTUSÃO

Não confunda

fratura com

sutura

craniana!

EDEMA CEREBRAL

LESÃO COM EFEITO DE MASSA

Abscesso na Regiao Capsular Interna Direita

AVE ISQUÊMICO

A- 3 horas B- 15 horas

De acordo com o

padrão de

vascularização

cerebral, qual a

artéria com

hipofluxo?

AVE ISQUÊMICO

• Um exame tomográfico normal próximo temporalmente ao

início da sintomatologia JAMAIS exclui o diagnóstico.

• SINAIS DE HIPOFLUXO CEREBRAL HIPODENSIDADE

• ACM MAIS ACOMETIDA

AVE ISQUÊMICO NA RM

AVE HEMORRÁGICO

AVE HEMORRÁGICO

LEMBRE!

A metabolização do hematoma

parenquimatoso acaba por diminuir a sua

densidade, resultando em região hipodensa

residual!

À RM o sinal depende

da fase pós-AVE.

HIDROCEFALIAS

Com Derivação

Ventriculoperitoneal

EDEMA CEREBRAL

COLUNA CERVICAL

• A coluna vertebral compõe a principal parte do esqueleto

axial, proporcionando um eixo parcialmente rígido e ao

mesmo tempo flexível para o corpo e um pivô para a

cabeça.

FUNÇÕES:

Postura, sustentação do peso do corpo,

locomoção e proteção da medula espinhal e

das raízes nervosas.

ANATOMIA VERTEBRAL CERVICAL

• As vértebras cervicais são as menores das vértebras

móveis, formando o esqueleto ósseo do pescoço. O

tamanho menor reflete o fato de sustentarem menor

peso que as vértebras mais inferiores (maiores). A

característica principal dessas vértebras é a presença

do forame transverso nos respectivos processos de

mesmo nome. Esses forames dão passagem às artérias

vertebrais.

RX CERVICAL PERFIL

CONHECENDO AS VÉRTEBRAS

CERVICAIS

VÉRTEBRAS ATÍPICAS

Articulação com os Côndilos

Occiptais

Vertebra mais resistente

com eminência do processo

odontóide

TOPOGRAFIA DISCAL

DENTE DO AXIS- CORONAL

EXAMES COLUNA CERVICAL

• TRAUMA Tomografia Computadorizada tem

melhor acurácia que o RX.

• DOENÇA DEGENERATIVA RX com perfil vê

osteófitos, alinhamento e

redução do espaço discal.

RM é melhor exame para

analisar o SN e partes moles.

COLUNA VERTEBRAL-EVOLUÇÃO

DOENÇA DEGENERATIVA CERVICAL

QUAIS SÃO OS

ACHADOS DO RX?

ANTEROLISTESE

FRATURAS CERVICAIS À TC

NEOPLASIA ÓSSEA OSTEOLÍTICA

CASOS CLÍNICOS

• Paciente de 78 anos, hipertenso, apresenta início súbito

de perda da força muscular à direita, com desvio de rima

bucal e sinais piramidais também à direita. É incapaz de

deambular e sua fala está arrastada e praticamente

ininteligível há 6 horas;

• Solicitou-se TC de crânio.

Não se visualiza nesta TC de crânio:

Edema cerebral

Sangramento na periferia do 4º ventrículo

Hipodensidade frontal direita extensa

Foco de sangramento no interior da área

isquêmica

Não se visualiza nesta TC de crânio:

Edema cerebral

Sangramento na periferia do 4º ventrículo

Hipodensidade frontal direita extensa

Foco de sangramento no interior da área

isquêmica

CASO CLÍNICO 2

• Paciente com 67 anos apresenta cervicalgia persistente

com irradiação para face lateral de MS direito, associada

à hipotrofia do membro e hipertonia da musculatura

cervical.

• Solicitou-se RX Cervical!

Não evidencia-se neste RX de perfil:

Anterolistese C5 C6

Retificação da lordose fisiológica

Osteofitose anterior generalizada

Redução do espaço discal C5 C6 e

C6 C7

Não evidencia-se neste RX de perfil:

Anterolistese C5 C6

Retificação da lordose fisiológica

Osteofitose anterior generalizada

Redução do espaço discal C5 C6 e

C6 C7

AAAACABOU!

É TETRA!

FIM!

BIBLIOGRAFIA

• Fundamentals of Diagnostic Radiology;

• Paul & Juhl;

• Anatomia Orientada Para a Clínica – Moore;

• Atlas Ultravist de Radiologia;

• Site- Aula de Anatomia