Na semana do colégio deste ano - 2011 - tivemos a oportunidade de experimentar e vivenciar mais uma...

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Na semana do colégio deste ano - 2011 - tivemos a oportunidade de experimentar e  vivenciar mais uma vez o verdadeiro sentido da palavra solidariedade.

Agradecemos a participação de todos que, de forma direta ou indireta, colaboraram para que o espetáculo fosse encantador. A arrecadação de alimentos foi surpreendente, mas acima de tudo a mobilização de todas as equipes fortaleceu o espírito fraterno que é a grande marca do Beá. (Equipe S.O.R.)

Entidades que foram ajudadas com a doação dos alimentos:

Centro Social Bororé.

LUCCA - Lúmen Unidade de Convivência da Criança Autista.

Centro Social do Brooklin.

Casa de Velhinhos de Ondina Lobo.

ABRACE – Associação Brasileira para o Adolescente e a Criança Especial.

Semana do colégio

2011

Sou Thayná Rayanne, cursando o 3°

Ano do Ensino Médio no colégio

Beatíssima. Participo do voluntariado

desde os 13 anos, quatro

maravilhosos anos, com muito

aprendizado que levarei pra vida toda.

Inicialmente quando escutamos a palavra: voluntariado, pensamos que

é somente ajudar o próximo mas, não é bem assim. O voluntariado além

de ajudar o próximo, nos ajuda a entender quem somos, e por qual razão

estamos na Terra, além do bem estar que nos traz, quando fazemos uma

criança sorrir, sem querer nada em troca. E isto é o voluntariado, estar ali

de corpo e alma, sem querer receber nada em troca, estar ao lado de

uma pessoa, para ceder um pouco da sua alegria a um filho de Deus.

Sou Tatiana Caruso Benne do 2º Ano A do Ensino Médio.

Faço voluntariado desde o 9º Ano e isso tem sido significativo para mim, porque não é

algo que você tem que pagar ou uma obrigação, é algo que vem de você, é algo que você deixa

crescer dentro do seu coração.

Já tem dois anos que eu estou no

voluntariado e vamos em vários lugares como a

ABRACE, que ajuda pessoas com deficiência

mental. É um trabalho que depende de muita

dedicação. Parece difícil conviver com essas

pessoas, mas não é, é simples, são pessoas

verdadeiras e pode apostar que aprendemos mais

com elas do que com muita gente.

Portanto, ser voluntário não é um

incômodo, é algo simples que faz bem. É importante e

me sinto bem em fazer isso desde os 14 anos. É uma

coisa que está fora do cotidiano de muitos, mas, com

essa experiência podemos agir de um modo mais

solidário em cada dia de nossas vidas.

Percebi que Deus ajuda conforme a necessidade. A Irmã Maristela é um grande exemplo de força e disposição. Quando fizemos a visitação no interior e tínhamos que andar nas estradas de terra, com aquele sol mega quente ... e eu sempre dizia... a Irmã vai correndo na frente e a gente morrendo atrás.

Aprendi muito com essa missão pois apesar de dedicar uma semana das minhas férias, ganhei em alegria, carinho, reconhecimento e amizade. Aprendi também como é importante valorizar tudo o que tenho.

Essa viagem foi muito legal porque aquelas pessoas simples deram tudo o que tinham e mais um pouco para nos agradar. Nunca imaginei que crianças brincassem sem brinquedos e objetos eletrônicos, mas que do mesmo jeito se divertissem ... inclusive me diverti e aprendi muito com eles. Já estou com saudades dos novos amigos que fiz e como eles não têm computador vamos nos comunicar por cartas.

Maria Isabella – 6º Ano

A Irmã Maristela vai correndo na frente e a genteA Irmã Maristela vai correndo na frente e a gente

morrendo atrás.morrendo atrás.

Maria Isabella – 6º AnoMaria Isabella – 6º Ano

Nós fomos ao asilo no dia 30 de setembro. Vimos muitos idosos e

ficamos um pouco comovidas com alguns que perderam a família ou

que estão doentes. Esse asilo tem idosos com idades entre 65 e 102

anos. Gostamos muito de levar felicidade para os idosos que visitamos.

Lição que aprendemos: todos nós envelhecemos, mas o respeito não.

(Amanda – 4º Ano A)

A Tatá é muito legal. Ela fala

cinco idiomas:

Grego, Francês, Alemão,

Português e Inglês.

Ela tem 102 anos de idade e

canta três Hinos: o da Árvore,

o “Brasileiro” e o Francês.

(Pietro - 4º Ano A)

Meu nome é Isabella Gottsfritz Tavares, tenho 13

anos, estou no 8º ano e estou há 2 anos no

voluntariado. Em meados deste ano, eu e meus

colegas do voluntariado fomos para a LUCCA onde

há pessoas com autismo. Ao chegarmos fomos

recebidos pela coordenadora Silvia que explicou o

trabalho feito com os autistas, que passam a maior

parte do tempo deles lá. Depois disso, brincamos,

nos divertimos e interagimos com eles. Na LUCCA

conheci um novo amigo, que me ensinou a ver com

outros olhos a vida. Comecei a dar mais valor aos

meu amigos, minha família e a todos que me

rodeiam. Vi nos olhos deles uma grande alegria e

esperança ao nos ver, e me mostrou que

preconceito não tem sentido, se conhecermos e

aprendermos mais sobre as pessoas com

necessidades especiais. Percebo que todos têm um

lugar no mundo, todos são iguais e deverão ser

respeitados igualmente.

Casa de Velhinhos de Ondina Lobo

Casa de Velhinhos de Ondina Lobo

Visita dos alunos dos 4ºs Anos

Associação Centro Social Brooklin Paulista

É uma ONG, sem fins lucrativos, que atua desde 1957

em São Paulo junto às comunidades da zona sul.

Inicialmente começou com um grupo de voluntários que

entregavam alimentos. Com o passar do tempo e o

engajamento de seus diretores, foram ampliados os

objetivos.

Atende 750 crianças e adolescentes, tanto na

formação quanto na profissionalização dos jovens

com aulas de Informática, Música, Oficina de

Corte e Costura, Extensão Cultural, Culinária

Industrial, Teatro e Inglês.

De acordo com a missão da Associação,

profissionalizar não basta. Queremos cidadãos

pensantes, atuantes, no meio em que vivem, para

que tentem mudar também o lugar aonde moram.

Tivemos a chance de conhecê-las conversando sobre suas vidas e sentimos suas carências quando pediram colo e abraços… Foi realmente incrível a sensação de fazer alguém feliz.

Sentimo-nos felizes com o carinho que recebemos das crianças. O sorriso incessante e verdadeiro nos tocou de uma maneira que não pode ser descrita por palavras.

Agradecemos a oportunidade oferecida pelo colégio que nos levou nessa experiência solidária.

As crianças são o futuro da humanidade, então, cabe a nós proporcionar a elas a atenção que suas famílias não podem oferecer, devido as dificuldades como a falta de dinheiro, trabalho excessivo, envolvimento com drogas ou violência etc.

Para isso, realizamos um trabalho voluntário na CEI Celestina Steward. Lá contamos histórias, cantamos músicas, brincamos de pega-pega e depois ajudamos no lanche.

Alunos: João Monteiro, Júlia O’Donnell e Tadeo Trigo - 1º Ano do Ensino Médio.

ABRACE – Associação Brasileira para o

Adolescente e a Criança Especial

É uma entidade social, de caráter

filantrópico e sem finalidade lucrativa. Foi fundada

em 1989 por um grupo de pais que contrataram

profissionais especializados na área de

deficiência mental para elaborarem o Projeto

Abrace. No início de suas atividades, a Abrace oferecia uma proposta para crianças acima de cinco

anos e também para adolescentes. Daí o nome da Abrace fazer referência a essas faixas etárias. Porém, a

Abrace, acompanhando o percurso histórico da inclusão social, movimento crescente no Brasil e no

mundo, adaptou-se à legislação vigente, que prevê o atendimento de crianças e adolescentes até 14 anos

nas escolas regulares (Lei Federal nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996).

Dessa forma, o atendimento da Abrace hoje volta-se para o jovem e adulto com

deficiência mental acima dos 14 anos.

ABRACE:

Associação Brasileira para o

Adolescente e a Criança Especial

Aluna: Luana, 8º Ano A -

participante do voluntariado

LUCCA

Lúmen Unidade de Convivência da Criança Autista. Foi fundada em 07 de

julho de 1994, e está situada na cidade de São Paulo / SP na Rua Pássaros

e Flores, nº 336, Jardim da Acácias – Brooklin.

Descobri e aprendi com as pessoas que

vivem lá lições que irão me ajudar para o resto de

minha vida. Coisas que eu não fazia tornaram-se

um hábito gostoso, pois antes talvez por falta de

oportunidade ou de visão eu não sabia como

praticar. Acho que, depois deste dia, comecei a

olhar para a vida de uma outra forma.

O Beatíssima em minha opinião faz um

ótimo trabalho ajudando-nos a ver o mundo e as

pessoas de um jeito diferente e gostoso de se ver.

Ajuda-nos a sermos mais dóceis,

carinhosos e, o mais importante, ensina-nos que o

preconceito NÃO pode acontecer.

Eu, sou aluno Leonardo Dias Marotzke Dib do 7º B, fui ao Asilo Ondina

Lobo e gostaria de contar à vocês minha experiência. Esta foi uma experiência pessoal:

Chegando ao Asilo Ondina Lobo achei que eu não gostaria de lá. Fiquei desanimado

mas, após algum tempo, mudei minha opinião.

Nós fomos ao asilo e vimos uma idosa de 102 anos. Gostamos de ouví-la

cantando. Também vimos uma idosa que aprendeu a ler e escrever

vendo as letras; ela pintava muito bem. Tinha uma idosa que era cega

nós a ajudamos. Tinha um idoso que era Inglês. Demos bolo para os

idosos e massageamos as mãos deles. (Guilherme Graça – 4º Ano A).

No dia 30 de setembro nós fomos em um asilo. Conhecemos

uma idosa de 102 anos que falava cinco idiomas: Grego,

Francês, Alemão, Português e Inglês. Aprendemos a

respeitar os idosos ou as pessoas com mais idade.

(José Pedro – 4º Ano A)

Quando fomos ao asilo Ondina Lobo

conhecemos uma senhora chamada

Tatá. Ela tem 102 anos e fala cinco

idomas diferentes: Francês, Inglês,

Alemão, Português e Grego. Nós

gostamos muito do asilo porque eles

cuidam muito bem dos idosos. Quando

chegamos lá eles ficaram muito felizes,

e então cantamos para eles.

(Rafaella Kalume – 4º Ano A)

Achamos interessante a

Tatá, ela fala cinco idiomas:

Inglês, Alemão, Grego,

“Brasileiro” e Francês. Ela

tem 102 anos e parece que

tem sessenta!

Foi muito legal ir lá no asilo, pois aprendemos uma lição: todos nós

envelhecemos, o respeito não. (Isabela – 4º Ano A)

Meu nome é Bruna Albuquerque, tenho 14 anos, estudo no Instituto de

Educação Beatíssima Virgem Maria e estou no 9º Ano do Ensino Fundamental I. 

Sinto-me orgulhosa de estudar em um colégio

fundado por uma pessoa tão especial e

diferente, que lutou pelos seus direitos de

mulher e foi atrás do seu sonho. Participo de

algumas atividades extra-curriculares, e, para

mim é muito legal ajudar a Escola. Fui também,

à missa junto com o grupo do Crisma. Foi muito

bom entrar na Catedral e levar as Flores. A

sensação foi fantástica! Tudo foi maravilhoso.  

Celebração Eucarística: 400 anos da CJ.

Local: Catedral da Sé

Celebração Eucarística: 400 anos da CJ.

Local: Catedral da Sé