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Proposta em desenvolvimento de métodos para avaliação da
eficiência energética
Edificações Comerciais
Versão 01
Núcleo Comercial
Florianópolis, fevereiro de 2017
Proposta em desenvolvimento de métodos para avaliação da eficiência
energética
O texto a seguir apresenta uma proposta, em desenvolvimento, de métodos para avaliação da
eficiência energética de edificações comerciais, de serviços e públicas. Os métodos, bem
como os textos, são frutos de resultados parciais de pesquisas em andamento.
A proposta baseia-se no consumo de energia primária, comparando as características de certa
edificação real com condições de referência. Os sistemas avaliados – envoltória, iluminação,
condicionamento de ar e aquecimento de água – resultam em consumos de energia elétrica ou
energia térmica, buscando aproximação com o consumo real da edificação. As diferentes
fontes de energia são convertidas para energia primária a fim de que possam ser somados e
avaliados. A proposta considera, ainda, um consumo estimado de equipamentos, o uso
racional de água, a geração local de energia renovável e as emissões de dióxido de carbono
(CO2). Este texto é a primeira versão da proposta.
Os textos aqui apresentados não tem valor legal e estão disponíveis apenas para consulta pela
comunidade científica e demais interessados. Equações, fatores, definições, escalas e demais
conteúdos não são definitivos e podem sofrer alterações no decorrer do desenvolvimento dos
estudos.
Nas próximas páginas serão apresentadas imagens das ENCEs com o objetivo de facilitar a
relação entre este texto e as novas etiquetas propostas, exibidas na apresentação 2- Proposta
de método para edificações Comerciais, de Serviços e Públicas (disponível no mesmo sítio
deste texto). A ENCE, aqui denominada “ENCE principal” será acompanhada de páginas
complementares que trazem informações quanto às classificações parciais, consumos por uso
final e as condições de avaliação.
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1 OBJETIVO
Estabelecer os requisitos técnicos e os métodos para classificação de edificações comerciais, de
serviços e públicas quanto a sua eficiência energética, visando à etiquetagem de edificações.
2 ESCOPO DE APLICAÇÃO
Estes Requisitos aplicam-se a edifícios condicionados, parcialmente condicionados e não
condicionados. Edifícios de uso misto, tanto de uso residencial e comercial, como de uso residencial e
de serviços ou de uso residencial e público, devem ter suas parcelas residenciais avaliadas
separadamente. Excluem-se destes requisitos as edificações ou porções dessas com uso residencial e
industrial.
3 SIGLAS
São adotadas as siglas relacionadas nos documentos complementares citados no item 3 deste Anexo.
aCOB Absortância da cobertura
aPAR Absortância da parede
AHS Ângulo horizontal de sombreamento
AVS Ângulo vertical de sombreamento
AOV Ângulo de obstrução vertical (paralelo à fachada)
AC Área condicionada
ANC Área não condicionada
Aenv Área da envoltória
APT Área de permanência transitória
Apcob Área de Projeção da Cobertura
Ape Área de Projeção da Edificação
AU Área útil
Atot Área total construída
AZI Azimute
CTcob Capacidade térmica da cobertura
CTint Capacidade térmica ponderadas das paredes internas
CTpar Capacidade térmica da parede
ICOP Coeficiente integrado de performance
COP Coeficiente de performance
DCI Densidade de carga interna
DPI Densidade de potência de iluminação
DPIL Densidade de potência de iluminação limite
DPE Densidade de potência de equipamentos
ENCE Etiqueta Nacional de Conservação de Energia
EER Energy Efficiency Ratio
Env Envoltória
FS Fator solar
FSO Fator solar de elementos opacos
[CB3E1] Comentário: Em
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2
HSPF Heating Seasonal Performance Factor
INF Infiltração
IPLV Integrated Part-Load Value
PU Padrão de uso
PAZ Percentual de abertura zenital
PAFO Percentual de área de abertura na fachada oeste
PAFT Percentual de área de abertura na fachada total
PD Pé-direito (piso-forro)
POC Percentual de horas ocupadas em conforto
SEER Seasonal Energy Efficiency Ratio
CA Sistema de condicionamento de ar
VRF Sistema de fluxo de refrigerante variável
Ucob Transmitância térmica da cobertura
Upar Transmitância térmica das paredes
Uvid Transmitância térmica do vidro
WWR Porcentagem de abertura da fachada
4 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Para fins deste Anexo, são adotados os documentos complementares a seguir, complementados pelos
citados no item 2 do RAC.
ASTM E1918-06:2015 Standard Test Method for Measuring Solar Reflectance of
Horizontal and Low-Sloped Surfaces in the Field, West
Conshohocken, PA.
ANSI/ARI/ASHRAE/:.
ASHRAE Standard 74-1988
Method of Measuring Solar Optical Properties of Materials
ISO Standard 13256-1:1998 Water-source Heat Pumps Testing and Rating for Performance
Part 1: Water-to-air and Brine-to-air Heat Pumps
ANSI/ARI/ASHRAE/ISO
Standard 13256-2:1998
Water-source Heat Pumps Testing and Rating for Performance
Part 2: Water-to-water and Brine-to-water Heat Pumps. Atlanta,
1998
ANSI/ASHRAE/IESNA
Standard 90.1-2013
Energy Standard for Buildings Except Low-Rise Residential
Buildings
ASHRAE Standard 55 - 2013 Thermal Environment Conditions for Human Occupancy
ANSI/ASHRAE Standard 140-
2011
Standard Method of Test for the Evaluation of Building Energy
Analysis Computer Programs.
ANSI/ASHRAE Standard 140-
2004
Handbook of Fundamentals, 2005
ANSI/ASHRAE Standard 146-
2011
Method of Testing and Rating Pool Heaters
ANSI/AHRI Standard 560 –
2000
AHRI – AIR-CONDITIONING, HEATING, AND
REFRIGERATION INSTITUTE.: Absorption Water Chilling and
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Water Heating Packages
ANSI/AHRI Standard 210/240
- 2008
Performance Rating of Unitary air-conditioning and air source
heat pump equipment.
AHRI 550/590-2011 Performance Rating of Water Chilling Packages Using the
Vapor Compression Cycle. Arlington
ANSI/AHRI 460-2005 Performance Rating of Remote Mechanical Draft Air Cooled
Refrigerant Condensers.
ANSI/AHRI Standard 340/360
– 2015
Performance Rating of Commercial and industrial unitary air-
conditioning and heat pump equipment.
AHRI 1160-2014 Performance Rating of Heat Pump Pool Heaters
ANSI/AHRI 1230-2010 Performance Rating of Variable Refrigerant Flow (VRF) Multi-
Split Air-Conditioning and Heat Pump Equipment
ABNT. NBR 6488:1980 Componentes de construção - Determinação da condutância e da
transmitância térmica - Método da caixa quente protegida. Rio
de Janeiro
ABNT. NBR 7256:2005 Tratamento de ar em estabelecimentos assistenciais de saúde
(EAS) - Requisitos para projeto e execução das instalações
ABNT NBR 15220-2:2005 Desempenho térmico de edificações - Parte 2: Métodos de
cálculo da transmitância térmica, da capacidade térmica, do
atraso térmico e do fator solar de elementos e componentes de
edificações
ABNT NBR 15220-3:2005 Desempenho térmico de edificações - Parte 3: Zoneamento
bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas para habitações
unifamiliares de interesse social
ABNT NBR 15569:2008 Sistema de aquecimento solar de água em circuito direto -
Projeto e instalação
ABNT NBR 16401:2008 Instalações de ar condicionado – Sistemas centrais e unitários
CTI ATC – 105-2000 Acceptance Test Code for Water Cooling Towers
CTI ATC 105S-2011 Acceptance Test Code for Closed Circuit Cooling Towers
CTI Standard 201-2015 Standard for Certification of Water Cooling Tower Thermal
Performance
ISO 9050:2003 Glass in building - Determination of light transmittance, solar
direct transmittance, total solar energy transmittance, ultraviolet
transmittance and related glazing factors
ISO 15099:2003 Thermal performance of windows, doors and shading devices -
Detailed calculations. Geneve, Switzerland
ISO 7730:2005 Ergonomics of the thermal environment - Analytical
determination and interpretation of thermal comfort using
calculation of the PMV and PPD indices and local thermal
comfort criteria. Geneve, Switzerland
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NFRC 201:201 Procedure for Interim Standard Test Method for Measuring the
Solar Heat Gain Coefficient of Fenestration Systems Using
Calorimetry Hot Box Methods
VDI 4707:2009 Lifts – Energy Efficiency
BECKMAN, W.A.; KLEIN S. A.; DUFFIE, J.A. Solar Heating
Design by the F-chart Method. New York: John Wiley & Sons,
1977.
5 DEFINIÇÕES
Para fins desta proposta, são adotadas as definições descritas a seguir.
5.1 Abertura
Todas as áreas da envoltória da edificação, com fechamento translúcido ou transparente (que permite a
entrada da luz), incluindo janelas, painéis plásticos, claraboias, portas de vidro (com mais da metade
da área de vidro) e paredes de blocos de vidro. Excluem-se vãos sem fechamentos, elementos vazados
como cobogós e caixilhos.
5.2 Absortância
Quociente da taxa de radiação solar absorvida por uma superfície pela taxa de radiação solar incidente
sobre esta mesma superfície. A absortância é utilizada apenas para elementos opacos, com ou sem
revestimento externo de vidro (exclui-se a absortância das parcelas envidraçadas das aberturas).
5.3 Ambiente
Espaço interno de uma edificação, fechado por superfícies sólidas, tais como paredes ou divisórias,
teto, piso e dispositivos operáveis tais como janelas e portas.
5.4 Ambiente Condicionado
Ambiente fechado (incluindo fechamento por cortinas de ar) atendido por sistema de condicionamento
de ar.
5.5 Ambiente de permanência prolongada
Ambientes, cuja ocupação é contínua por longos períodos, incluindo escritórios, área destinada à venda
de mercadoria, salas de aulas, cozinhas, áreas de refeição, circulação de público em shoppings centers
fechados, laboratórios, consultórios, saguões de entrada onde haja portaria ou recepção com ocupante,
locais para prática de esportes, etc. Não são ambientes de permanência prolongada: garagens e
estacionamentos, depósitos, despensas, banheiros, áreas de circulação em geral, áreas técnicas onde a
ocupação não é frequente, etc. Os ambientes listados nesta definição não excluem outros não listados.
5.6 Ângulos de sombreamento
Ângulos que determinam a obstrução à radiação solar gerada pela proteção solar nas aberturas. No
RTQ são usados dois ângulos: ângulo vertical de sombreamento (AVS - referente a proteções
horizontais) e ângulo horizontal de sombreamento (AHS – referente a proteções verticais).
[CB3E3] Comentário: Em
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5.7 Ângulo horizontal de sombreamento (AHS)
Ângulo de elementos externos de sombreamento formado entre dois planos verticais:
a) o primeiro plano é o que contém a base da superfície transparente ou translúcida;
b) o segundo plano é formado pela extremidade mais distante da proteção solar vertical e a
extremidade oposta da base da superfície transparente ou translúcida.
5.8 Ângulo vertical de sombreamento (AVS)
Ângulo de elementos externos de sombreamento formado entre dois planos que contêm a base da
abertura:
a) o primeiro é o plano vertical na base da superfície transparente ou translúcida;
b) o segundo plano é formado pela extremidade mais distante da proteção solar horizontal até a base
da superfície transparente ou translúcida.
5.9 Ângulo de obstrução vertical
Ângulo de obstrução vertical ocasionado por edificações vizinhas paralelas à fachada.
5.10 Área condicionada (AC) (m²)
Área útil dos ambientes condicionados.
5.11 Área iluminada (m²)
Área útil dos ambientes não condicionados de permanência prolongada.
5.12 Área não condicionada (ANC) (m²)
Área útil dos ambientes não condicionados de permanência prolongada.
5.13 Área da envoltória (Aenv) (m²)
Soma das áreas das fachadas, empenas e cobertura, incluindo as aberturas.
5.14 Área de permanência transitória (APT) (m²)
Área útil dos ambientes de permanência transitória, desde que não condicionados. Garagens e
estacionamentos não entram no cálculo da APT.
5.15 Área útil (AU) (m²)
Área disponível para ocupação, medida entre os parâmetros internos das paredes que delimitam o
ambiente, excluindo garagens.
5.16 Área total construída (Atot) (m²)
Soma das áreas de piso dos ambientes fechados da construção, medidas externamente.
5.17 Caixilho
Moldura onde são fixados os vidros de janelas, portas e painéis.
5.18 Capacidade térmica (C)
Quantidade de calor necessária para variar em uma unidade a temperatura de um sistema.
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5.19 Coeficiente integrado de performance (COP)
Grandeza que expressa o COP (coeficiente de performance) de refrigeração em carga parcial para
unidades de condicionamento de ar unitárias, ponderando a eficiência do equipamento quando este
opera em diferentes capacidades de carga.
5.20 Coeficiente de performance
Pode ser definido para as condições de resfriamento ou aquecimento. Para resfriamento: segundo a
norma ASHRAE 90.1, é a razão entre o calor removido do ambiente e a energia consumida, para um
sistema completo de refrigeração ou uma porção específica deste sistema sob condições operacionais
projetadas. Para aquecimento: segundo a norma ASHRAE 90.1, é a razão entre o calor fornecido ao
ambiente e a energia consumida, para um sistema completo de aquecimento por bomba de calor,
incluindo o compressor e, se aplicável, o sistema auxiliar de aquecimento, sob condições operacionais
projetadas.
5.21 Coletor solar
Dispositivo que absorve a radiação solar incidente, transferindo-a para um fluido de trabalho, sob a
forma de energia térmica.
5.22 Densidade de carga interna (DCI) (W/m²)
É aquela proporcionada pela ocupação dos ambientes ou edificação e pelo uso de equipamentos e da
iluminação.
5.23 Densidade de potência de iluminação (DPI) (W/m²)
Razão entre o somatório da potência de lâmpadas e reatores instalados e a área de um ambiente.
5.24 Densidade de potência de equipamentos (DPE) (W/m²)
Razão entre o somatório da potência de equipamentos instalados e a área de um ambiente.
5.25 Densidade de potência de iluminação limite (DPIL) (W/m²)
Limite máximo aceitável de DPI.
5.26 Edifícios comerciais, de serviços e públicos
Edificações públicas e/ou privadas utilizadas com finalidades que não a residencial ou industrial. São
consideradas edificações comerciais, de serviços e públicas: escolas; instituições ou associações de
diversos tipos, incluindo prática de esportes; tratamento de saúde de animais ou humanos, tais como
hospitais, postos de saúde e clínicas; vendas de mercadorias em geral; prestação de serviços; bancos;
diversão; preparação e venda de alimentos; escritórios e edifícios empresariais, de uso de entidades,
instituições ou organizações públicas municipais, estaduais e federais, incluindo sedes de empresas ou
indústrias, desde que não haja a atividade de produção nesta última; meios de hospedagem. As
atividades listadas nesta definição não excluem outras não listadas.
5.27 Emitância térmica (ε)
Quociente da taxa de radiação emitida por uma superfície pela taxa de radiação emitida por um corpo
negro, à mesma temperatura.
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5.28 ENCE geral
Etiqueta Nacional de Conservação de Energia fornecida para edificações, ou parcela das edificações,
que passaram pela avaliação dos três sistemas (envoltória, iluminação e condicionamento de ar).
5.29 ENCE parcial
Etiqueta Nacional de Conservação de Energia fornecida para edificações com avaliação de um ou dois
sistemas. A avaliação dos sistemas de iluminação e condicionamento de ar pode ser realizada para
apenas uma parcela da edificação.
5.30 Energy Efficiency Ratio (EER)
A razão entre a capacidade total de resfriamento (em Btu/h) e a potência requerida (em W) sob
condições operacionais estabelecidas.
5.31 Envoltória (Env)
Planos que separam o ambiente interno do ambiente externo.
5.32 Fachada
Superfícies externas verticais ou com inclinação superior a 60o em relação à horizontal. Incluem as
superfícies opacas, paredes, translúcidas, transparentes e vazadas, como cobogós e vãos de entrada.
5.33 Fachada oeste
Fachada cuja normal à superfície está voltada para a direção de 270º em sentido horário a partir do
norte geográfico. Fachadas cuja orientação variar de +45º ou -45º em relação a essa orientação serão
consideradas como fachadas oeste.
5.34 Fator solar (FS)
Razão entre o ganho de calor que entra num ambiente através de uma abertura e a radiação solar
incidente nesta mesma abertura. Inclui o calor radiante transmitido pelo vidro e a radiação solar
absorvida, que é reirradiada ou transmitida, por condução ou convecção, ao ambiente. O fator solar
considerado será relativo a uma incidência de radiação solar ortogonal à abertura. A ISO 15099: 2003
e a ISO 9050: 2003 apresentam procedimentos de cálculos normatizados para o FS e outros índices de
desempenho energético de vidros e janelas. A NFRC 201:2004 apresenta procedimentos e
especificações técnicas normatizadas para aplicação de um método calorimétrico de medição de ganho
de calor solar em janelas.
5.35 Fração solar
Parcela de energia requerida para aquecimento da água que é suprida pela energia solar, em média
anual.
5.36 Heating Seasonal Performance Factor (HSPF)
Segundo a norma ASHRAE 90.1, é a razão entre o calor fornecido por uma bomba de calor durante o
período em que normalmente está em uso ao longo de um ano (em Wh) e a energia elétrica total
durante o mesmo período.
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5.37 Hora não atendida de conforto
Hora na qual a temperatura de uma ou mais zonas térmicas condicionadas artificialmente não atingem
o valor do seu respectivo setpoint ± 0,2°C, durante o processo de simulação. O valor pode ser
fracionário de acordo com o intervalo de tempo empregado na simulação.
5.38 Iluminação decorativa
Iluminação que é puramente ornamental e instalada para efeito estético. A iluminação decorativa não
está incluída na iluminação geral.
5.39 Iluminação geral
Iluminação geral produz um nível uniforme de iluminação ao longo de uma área. A iluminação geral
não inclui iluminação decorativa ou que produz um nível de iluminação diferente para atender a uma
aplicação especializada ou recurso dentro de tal área.
5.40 Iluminação de tarefa
Fonte(s) de luz direcionada(s) a uma superfície ou área específica, que proporciona o nível de
iluminamento adequado e sem ofuscamento para realização de tarefas visuais específicas. A
iluminação de tarefa é diferenciada da iluminação geral por não abranger todas as superfícies e deve
ter controle independente.
5.41 Integrated part-load value (IPLV)
Número de um dígito baseado em COP, ou kW/TR expressando eficiência em carga parcial para
equipamento de condicionamento de ar e bomba de calor na base de pesos ponderados de operação a
várias capacidades de carga.
5.42 Módulo fotovoltaico
Unidade básica formada por um conjunto de dispositivos fotovoltaicos, interligados eletricamente e
encapsulados, especificamente desenvolvida para realizar a conversão direta de energia solar em
energia elétrica.
5.43 Paredes externas
Superfícies opacas que delimitam o interior do exterior da edificação; esta definição exclui as
aberturas.
5.44 Modelos de referência
Modelos de referência de edificações representam as características construtivas típicas de
determinada tipologia arquitetônica em função de diferentes usos. Os modelos de referência possuem a
mesma forma, orientação solar e pé-direito da edificação avaliada, porém, as demais características
construtivas do modelo de referência são prefixadas em função do uso. Os modelos de referência estão
localizados no limite inferior da classificação “D” do RTQ-C. A edificação avaliada é comparada com
seu respectivo modelo de referência, a fim de determinar a sua classificação energética.
5.45 Padrão de ocupação (h)
Número de horas em que um determinado ambiente é ocupado por pessoas, considerando a dinâmica
de uso da edificação (dias de semana e final de semana).
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5.46 Padrão de uso (PU) (h)
Número de horas esperado em que um determinado equipamento é utilizado.
5.47 Percentual de abertura zenital (PAZ)
Percentual de área de abertura zenital na cobertura. Refere-se exclusivamente a aberturas em
superfícies com inclinação igual ou inferior a 60º em relação ao plano horizontal. Deve-se calcular a
projeção horizontal da abertura considerando a área de projeção da cobertura. Acima desta inclinação,
ver PAFT .
5.48 Percentual de área de abertura na fachada total (PAFT)
É calculado pela razão entre a soma das áreas de abertura envidraçada, ou com fechamento
transparente ou translúcido, de cada fachada e a área total de fachada da edificação. Refere-se
exclusivamente a aberturas em paredes verticais com inclinação superior a 60 em relação ao plano
horizontal, tais como janelas tradicionais, portas de vidro ou sheds, mesmo sendo estes últimos
localizados na cobertura. Exclui área externa de caixa d’água no cômputo da área de fachada, mas
inclui a área da caixa de escada até o ponto mais alto da cobertura (cumeeira). Para este RTQ, usar o
valor na forma adimensional (exemplo: 30% = 0,30).
5.49 Percentual de horas ocupadas em conforto (POC)
Razão entre as horas ocupadas com comprovação de conforto e total de horas ocupadas.
5.50 Seasonal energy efficiency ratio (SEER)
Segundo a norma ASHRAE 90.1, é a razão entre a quantidade de calor removido de um condicionador
de ar durante o período em que normalmente está em uso ao longo de um ano e a energia elétrica
consumida neste mesmo período (em Wh).
5.51 Sistema de condicionamento de ar (CA)
Processo de tratamento de ar destinado a controlar simultaneamente a temperatura, a umidade, a
pureza e a distribuição de ar de um meio ambiente.
5.52 Sistema de fluxo de refrigerante variável (VRF)
Sistema de condicionamento de ar do tipo expansão direta com múltiplas unidades evaporadoras, no
qual pelo menos um compressor possui capacidade variável, que distribui gás refrigerante através de
uma rede de tubulações para as diversas unidades evaporadoras com capacidade de controlar a
temperatura individual da zona térmica através de dispositivos de controle de temperatura e de uma
rede de comunicação comum.
5.53 Tarefas visuais
Designa as atividades que necessitam identificar detalhes e objetos para o desenvolvimento de certa
atividade, o que inclui o entorno imediato destes detalhes ou objetos.
5.54 Transmitância térmica (U) (W/m²K)
Transmissão de calor em unidade de tempo e através de uma área unitária de um elemento ou
componente construtivo, neste caso, de componentes opacos das fachadas (paredes externas) ou
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coberturas, incluindo as resistências superficiais interna e externa, induzida pela diferença de
temperatura entre dois ambientes. A transmitância térmica deve ser calculada utilizando o método de
cálculo da NBR 15220 - Parte 2 ou determinada pelo método da caixa quente protegida da NBR 6488.
5.55 Transmitância térmica da cobertura (Ucob) (W/m²K)
Transmitância térmica das coberturas da edificação.
5.56 Transmitância térmica das paredes (Upar) (W/m²K)
Refere-se à transmitância de paredes externas somente.
5.57 Zona bioclimática
Região geográfica homogênea quanto aos elementos climáticos que interferem nas relações entre
ambiente construído e conforto humano de acordo com a NBR 15220 – Parte 3.
5.58 Zona de conforto térmico
Zona onde existe satisfação psicofisiológica de um grupo de indivíduos com as condições térmicas do
ambiente. Para especificar a hipótese de conforto adotada, utilizar a norma ASHRAE Standard 55
vigente.
5.59 Zona de iluminação natural
Áreas da edificação substancialmente iluminada pela luz do dia.
5.59.1 Zona primária de iluminação natural – iluminação lateral
5.59.2 Zona secundária de iluminação natural – iluminação lateral
5.59.3 Zona de iluminação natural – iluminação zenital
5.60 Zona térmica
Espaço ou grupo de espaços dentro de um edifício condicionado que são suficientemente similares,
onde as condições desejadas (temperatura) podem ser controladas usando um único sensor (termostato
ou sensor de temperatura). As zonas térmicas devem ser separadas para espaços perimetrais e espaços
internos (núcleo central da edificação) – Figura 1. As zonas térmicas perimetrais devem ser limitadas
em espaços com até 4,5m de profundidade com relação à parede externa. Cada zona térmica perimetral
deve incluir toda a área de piso que se encontra em até 4,5m de profundidade com relação à parede
externa, exceto se houver mudança de orientação solar do espaço. As zonas térmicas internas são
localizadas em espaços acima dos 4,5m de profundidade com relação à parede externa. Quando largura
ou o comprimento do espaço a ser analisado for inferior a 9,0m, têm-se apenas zonas perimetrais,
como no exemplo da Figura 2, onde o comprimento da zona é igual a 8,0m e a largura 16,0m. As
zonas térmicas devem ser ainda separadas sempre que houver mudanças: a) no padrão de ocupação do
ambiente, b) na densidade de potência em iluminação, c) na densidade de potência em equipamentos,
d) no tipo e/ou especificações técnicas do sistema de ar-condicionado. Além disso, devem ser
consideradas zonas térmicas separadas em: a) espaços com pisos em contato com o solo ou em contato
com o exterior, b) espaços com coberturas em contato com o exterior, c) espaços em contato com
ambientes não condicionados artificialmente.
[CB3E4] Comentário: Em
desenvolvimento.
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Figura 1: exemplo de separação de zonas térmicas.
Zonas 1 a 4 são perimetrais; zona 5 é interna.
Figura 2: exemplo de separação de zonas térmicas
onde todas são perimetrais.
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6 PROCEDIMENTOS PARA A DETERMINAÇÃO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
A eficiência energética das edificações é avaliada por meio do seu desempenho quanto ao consumo
estimado de energia elétrica e energia térmica, bem como pelo seu potencial de geração local de
energia renovável. A avaliação do consumo energético deve ser realizada através dos métodos
simplificado (Anexo A) ou de simulação (Anexo B) e a geração local de energia renovável por meio
do método disposto no Anexo C. Outros dois temas são contemplados na etiquetagem: uso racional de
água em edificações (Anexo D) e emissões de dióxido de carbono (Anexo E). Entretanto, o
desempenho destes sistemas é apenas informativo e não influenciam na classificação energética da
edificação avaliada.
O método de simulação permite a comprovação da conformidade com os requisitos desta proposta com
uma maior diversidade de estratégias de projeto, permitindo maior flexibilidade quando comparado ao
método simplificado. Pode ser utilizado quando o desempenho mínimo da edificação, segundo a classe
de eficiência energética pretendida, é comprovado utilizando-se programa computacional que atenda
aos requisitos mínimos estipulados por este regulamento.
O método simplificado é menos flexível que o de simulação, mas de fácil aplicação, e abrange grande
parte das soluções arquitetônicas mais difundidas. A avaliação da envoltória da edificação pelo método
simplificado atende apenas as edificações que tenham os seus parâmetros construtivos com valores
compreendidos entre os intervalos de valores utilizados na proposição do método, conforme a Tabela
1.
Tabela 1: Variação dos parâmetros da edificação atendidos pelo método simplificado
Parâmetro Valor mínimo Valor máximo
Densidade de Potência - equipamentos
(DPE)
4 W/m² 40 W/m²
Densidade de Potência - iluminação (DPI) 4 W/m² 40 W/m²
Fator solar do vidro (FS) 0,21 0,87
Transmitância térmica do vidro (Uvid) 1,9 W/m² 5,7 W/m²
Absortância da cobertura(α) 0,2 0,8
Absortância da parede (α) 0,2 0,8
Pé direito (Pd) 2,6 m 6,6 m
Percentual de abertura da fachada (PAF) 0% 80%
Ângulo horizontal de sombreamento
(AHS)
0° 80°
Ângulo vertical de sombreamento (AVS) 0° 90°
Ângulo de obstrução vizinha (AOV) 0° 80°
Contato com o solo Sem contato (ex.: sobre
pilotis ou em balanço)
Em contato
Transmitância da cobertura (Ucob) 0,51 W/m²K 5,07 W/m²K
Transmitância da parede (Upar) 0,50 W/m²K 4,40 W/m²K
Capacidade Térmica da cobertura (CTcob) 0,22 kJ/m²K 220 kJ/m²K
Capacidade Térmica da parede (CTpar) 0,22 kJ/m²K 220 kJ/m²K
Piso com isolamento Não Sim
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Para edificações com formas complexas, que possuam aberturas zenitais, dispositivos de
sombreamentos móveis, vidros com comportamento dinâmico, a exemplo dos eletrocrômicos ou
soluções de desempenho inovadoras, recomenda-se utilizar o método de simulação (Anexo B). O
método simplificado não considera a influência de CPD (servidores), Elevadores e Escadas Rolantes,
Preparo de alimentos (Cozinha-Geração de Calor). Assim, para considerar estes fatores na avaliação da
edificação recomenda-se utilizar o método de simulação.
A classificação da eficiência das edificações é dividida em quatro sistemas individuais principais:
envoltória; sistema de iluminação; sistema de condicionamento de ar; e sistema de água quente.
Todos os sistemas individuais têm níveis de eficiência que variam de A (mais eficiente) a E (menos
eficiente).
Nota 1: A Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE) pode ser obtida para apenas um
sistema, para algumas combinações entre eles, ou para todos os sistemas. Da mesma forma, a
edificação pode ser avaliada na etapa de projeto e/ou depois de construída. O detalhamento destas
possibilidades consta no Requisitos de Avaliação da Conformidade para a eficiência energética de
edificações vigente.
Nota 2: Além da edificação completa, parcelas de edificações (pavimento(s) ou conjunto de
ambientes) podem ser avaliada(s). Para a classificação parcial da edificação, os sistemas parciais a
serem avaliados devem compreender as mesmas parcelas da edificação para que possam fazer parte da
mesma ENCE.
A ENCE geral somente poderá ser obtida através da avaliação dos quatro sistemas parciais respeitando
as possibilidades de combinações entre os métodos simplificado e de simulação (Tabela 2), conforme
o sistema parcial disponha de versão simplificada ou de simulação no RTQ-C.
Tabela 2: Versão de métodos de avaliação disponíveis no RTQ-C para obtenção da ENCE para
edificações condicionadas artificialmente e/ou ventiladas naturalmente
Envoltória
Sistema de
iluminação
Sistema de
condiciona-
mento de ar
Sistema de
aquecimento
de água Edificações
condicionadas
Edificações
naturalmente
ventiladas
Edificações
naturalmente
iluminadas
Método
Simplificado - -
Método
Simplificado
Método
Simplificado
Método
Simplificado
Método
Simulação
Método
Simulação
Método
Simulação
Método
Simulação Método Simulação -
[CB3E5] Comentário: Em
desenvolvimento
[CB3E6] Comentário: Em definição.
[CB3E7] Comentário: Em definição.
[CB3E8] Comentário: Em definição.
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14
A aplicação do método de avaliação de eficiência deve considerar o escopo do mesmo. O organograma
apresentado na Figura 3 ilustra as três opções de avaliação: a opção 1, apenas pelo método
simplificado; a opção 2, que consiste na combinação entre os métodos simplificados e de simulação; e
a opção 3, referente ao método de simulação.
Figura 3: Organograma indicativo de escopo de aplicação conforme o tipo de edificação
Para a obtenção da ENCE geral da edificação pelo método simplificado, a classe de eficiência dos
sistemas individuais deve ser avaliada de acordo com o procedimento descrito nos seguintes anexos:
a) Anexo A.I - Envoltória;
b) Anexo A.II - Sistema de iluminação;
c) Anexo A.III - Sistema de condicionamento de ar; e
d) Anexo A.IV - Sistema de aquecimento de água.
Para a obtenção da ENCE geral da edificação pelo método de simulação consultar Anexo B.O
percentual de geração local de energia renovável deverá ser obtido conforme descrito no Anexo C.
[CB3E9] Comentário: Em revisão.
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As avaliações informativas quanto ao desempenho de estratégias que visem uso racional da água e
quanto às emissões de dióxido de carbono devem seguir o disposto nos Anexo D e Anexo E,
respectivamente.
Com base no consumo de energia elétrica e energia térmica dos sistemas individuais (Anexos A.I a
A.IV ou Anexo B) e na geração local de eletricidade (Anexo C), o consumo final da edificação
avaliada é estimado por meio das Equações 1 (energia elétrica) e 2 (energia térmica). Os resultados das
Equações 1 e 2 são informados na etiqueta de eficiência energética da edificação.
CTEE = CIL + CCAE + CAQE + CEQ - GEE
Eq. 1
Onde:
CTEE – Consumo Total de Energia Elétrica (kWh/m².ano)
CIL – Consumo do Sistema de Iluminação (kWh/m².ano)
CCAE – Consumo de energia elétrica do sistema de condicionamento de ar (kWh/m².ano)
CAQE – Consumo do sistema de aquecimento de água - energia elétrica (kWh/m².ano)
CEQ – Consumo de equipamentos/tomadas (kWh/m².ano)
GEE – Geração de energia elétrica (kWh/m².ano),
CTET = CCAT + CAQT Eq. 2
Onde:
CTET - Consumo Total de Energia Térmica (kWh/m².ano)
CCAT - Consumo de energia térmica do sistema de condicionamento de ar (kWh/m².ano)
CAQT - Consumo de energia térmica do sistema de aquecimento de água (kWh/m².ano)
Devido a possibilidade de avaliação do desempenho da edificação quanto ao consumo total de energia
elétrica (CTEE) e térmica (CTET), faz-se necessária a conversão de seus respectivos consumos em
energia primária para posterior somatório (Equação 3), resultando no consumo de energia primária da
edificação (CEP). Os fatores de conversão de energia elétrica e térmica em energia primária podem ser
consultados na Tabela 3.
CEP = Ʃ(CTEE * fcE) + Ʃ (CTET * fcT)
Eq. 3
Onde:
CEP - Consumo de Energia Primária da edificação avaliada (kWh/m².ano)
CTEE - Consumo Total de Energia Elétrica da edificação avaliada (kWh/m².ano)
CTET - Consumo Total de Energia Térmica da edificação avaliada (kWh/m².ano)
fc – Fator de conversão de energia elétrica (fcE) ou térmica (fcT) em energia primária correspondente
ao tipo de energia utilizada.
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Tabela 3: Fatores de conversão de energia elétrica e gás em energia primária
Fonte de energia Fator de conversão
Eletricidade 1,5
Gás Natural 1,1
GLP 1,1
O consumo de energia primária da edificação avaliada (CEP) é comparado com o consumo de energia
primária da condição de referência (CEPR) da mesma edificação (ver Figura 4). A classe da edificação
será definida de acordo com o percentual de economia da edificação na sua condição real em relação à
condição de referência, conforme apresentado na escala da Figura 4.
Figura 4: Escala para determinação da classe de eficiência da edificação avaliada
A condição de referência para ambos os métodos, simplificado e simulação, são agrupados por
tipologias e têm as suas características apresentadas nas tabelas seguintes (Tabela 4 a 10).
a) Edificações de escritório (ver Tabela 4);
b) Edificações educacionais: ensino médio, ensino fundamental e ensino superior (ver Tabela 5);
c) Edificações de hospedagem: pequenas, médias e grandes (ver Tabela 6);
d) Edificações hospitalares: clínicas e hospitais (ver Tabela 7);
e) Edificações de varejo: lojas, lojas de departamento e shopping center (ver Tabela 8);
f) Edificações de varejo: mercados (ver Tabela 9);
g) Edificações de alimentação: restaurantes e praças de alimentação (ver Tabela 10).
A B C D E
CEPRCEPR -
X%
CEPR -
XX%
CEPR -
XX%
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Tabela 4: Valores de referência para edificações de escritório
Uso típico Escritórios
Condição real Condição de referência
Geometria
Forma Condição real Idem à condição real
Orientação solar (°) Condição real Idem à condição real
PD - Pé-direito (piso a teto) (m) Condição real Idem à condição real
Aberturas
PAF - Percentual de abertura da fachada (%) Condição real 50
PAZ - Percentual de abertura zenital (%) Condição real 0
Componentes Construtivos
Parede Idem à condição
real
Argamassa interna (2,5 cm), bloco
cerâmico furado (9 cm), argamassa
externa (2,5 cm) e pintura externa
Upar - Transmitância da parede externa
(W/m²K) Condição real 2,46
aPAR - Absortância da parede
(adimensional) Condição real 0,5
CTpar - Capacidade térmica da parede
(kJ/m²K) Condição real 150
Cobertura Idem à condição
real
Telha de fibrocimento, câmara de
ar (>5 cm) e laje maciça de
concreto (10 cm)
Ucob - Transmitância da cobertura (W/m²K) Condição real 2,06
aCOB - Absortância da cobertura
(adimensional) Condição real 0,8
CTcob - Capacidade térmica da cobertura
(kJ/m²K) Condição real 220
Vidro Idem à condição
real Vidro simples incolor 6mm
FS – Fator solar do vidro (adimensional) Condição real 0,82
Uvid - Transmitância do vidro (W/m²K) Condição real 5,7
AHS - Ângulo horizontal de sombreamento
(°) Condição real 0
AVS - Ângulo vertical de sombreamento (°) Condição real 0
AOV - Ângulo de obstrução vertical (°) * Condição real 0
Iluminação e ganhos
DPI - Densidade de Potência de Iluminação
(W/m²) ** Condição real 14,1
Densidade de ocupação (m²/pessoa) 12,0 12,0
DPE - Densidade de Potência de
Equipamentos (W/m²) 9,7 9,7
Horas de ocupação (horas) 10 10
Situação do piso Condição real Idem à condição real
Situação da cobertura Condição real Idem à condição real
[CB3E10] Comentário: Em revisão.
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Isolamento do piso Condição real 0
Condicionamento de ar (Refrigeração)
COP - Coeficiente de performance (W/W) Condição real 2,60
Temperatura Setpoint (°C) 24,0 24,0
Condicionamento de ar (Aquecimento)
COP - Coeficiente de performance (W/W) Condição real 2,60
Temperatura Setpoint (°C) 20,0 20,0 * A utilização do Ângulo de obstrução vertical (AOV) é opcional. Caso deseje-se usar, deve ser comprovado.
** Caso a avaliação seja realizada somente para a envoltória, deve-se adotar na condição real a mesma Densidade de
Potência de Iluminação (DPI) da condição de referência.
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Tabela 5: Valores de referência para edificações educacionais
* A utilização do Ângulo de obstrução vertical (AOV) é opcional. Caso deseje-se usar, deve ser comprovado.
Uso típico
Edificações educacionais
Condição real
Condição de referência
Educação
Infantil
Ensino
Fundamental e
Médio
Ensino
Superior
Geometria
Forma Condição real Idem à condição real
Orientação solar (°) Condição real Idem à condição real
Pé-direito (piso a teto) (m) Condição real Idem à condição real
Aberturas
PAF - Percentual de abertura da fachada (%) Condição real 40
PAZ - Percentual de abertura zenital (%) Condição real 0
Componentes Construtivos
Parede Idem à condição
real
Argamassa interna (2,5 cm), bloco cerâmico
furado (9 cm), argamassa externa (2,5 cm) e
pintura externa
Upar - Transmitância da parede externa (W/m²K) Condição real 2,46
aPAR - Absortância da parede (adimensional) Condição real 0,5
CTpar - Capacidade térmica da parede (kJ/m²K) Condição real 150
Cobertura Idem à condição
real
Telha de fibrocimento, câmara de ar (>5 cm)
e laje maciça de concreto (10 cm)
Ucob - Transmitância da cobertura (W/m²K) Condição real 2,06
aCOB - Absortância da cobertura (adimensional) Condição real 0,8
CTcob - Capacidade térmica da cobertura (kJ/m²K) Condição real 220
Vidro Idem à condição
real Vidro simples incolor 6mm
FS – Fator solar do vidro (adimensional) Condição real 0,82
Uvid - Transmitância do vidro (W/m²K) Condição real 5,7
AHS - Ângulo horizontal de sombreamento (°) Condição real 0
AVS - Ângulo vertical de sombreamento (°) Condição real 0
AOV - Ângulo de obstrução vertical (°) * Condição real 0
Iluminação e ganhos
DPI - Densidade de Potência de Iluminação (W/m²)
** Condição real 15,5
Densidade de ocupação (m²/pessoa) Idem à condição
de referência 2,5 1,5 1,5
DPE - Densidade de Potência de Equipamentos
(W/m²)
Idem à condição
de referência 15,0 9,7 9,7
Horas de ocupação (horas) 8 8
Situação do piso Condição real Idem à condição real
Situação da cobertura Condição real Idem à condição real
Isolamento do piso Condição real 0
Condicionamento de ar (Refrigeração)
COP - Coeficiente de performance (W/W) Condição real 2,60
Temperatura Setpoint (°C) 24,0 24,0
Condicionamento de ar (Aquecimento)
COP - Coeficiente de performance (W/W) Condição real 2,60
Temperatura Setpoint (°C) 20,0 20,0
[CB3E11] Comentário: Em revisão.
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** Caso a avaliação seja realizada somente para a envoltória, deve-se adotar na condição real a mesma Densidade de
Potência de Iluminação (DPI) da condição de referência.
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Tabela 6: Valores de referência para edificações de hospedagem
Uso típico
Edificações de hospedagem
Condição real Condição de referência
Pequenos Médios e Grandes
Geometria
Forma Condição real Idem à condição real
Orientação solar (°) Condição real Idem à condição real
Pé-direito (piso a teto) (m) Condição real Idem à condição real
Aberturas
PAF - Percentual de abertura da fachada (%) Condição real 45
PAZ - Percentual de abertura zenital (%) Condição real 0
Componentes Construtivos
Parede Idem à
condição real
Argamassa interna (2,5 cm), bloco
cerâmico furado (9 cm), argamassa
externa (2,5 cm) e pintura externa
Upar - Transmitância da parede externa
(W/m²K) Condição real 2,46
aPAR - Absortância da parede
(adimensional) Condição real 0,5
CTpar - Capacidade térmica da parede
(kJ/m²K) Condição real 150
Cobertura Idem à
condição real
Telha de fibrocimento, câmara de ar
(>5 cm) e laje maciça de concreto (10
cm)
Ucob - Transmitância da cobertura (W/m²K) Condição real 2,05
aCOB - Absortância da cobertura
(adimensional) Condição real 0,8
CTcob - Capacidade térmica da cobertura
(kJ/m²K) Condição real 220
Vidro Idem à
condição real Vidro simples incolor 6mm
FS – Fator solar do vidro (adimensional) Condição real 0,82
Uvid - Transmitância do vidro (W/m²K) Condição real 5,7
AHS - Ângulo horizontal de sombreamento
(°) Condição real 0
AVS - Ângulo vertical de sombreamento (°) Condição real 0
AOV - Ângulo de obstrução vertical (°) * Condição real 0
Iluminação e ganhos
DPI - Densidade de Potência de Iluminação
(W/m²) ** Condição real 15,7
Densidade de ocupação (m²/pessoa)
Idem à
condição de
referência
16,1 20,0
DPE - Densidade de Potência de
Equipamentos (W/m²) 12,5 12,5
[CB3E12] Comentário: Em revisão.
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Horas de ocupação (horas) 24 24
Situação do piso Condição real Idem à condição real
Situação da cobertura Condição real Idem à condição real
Isolamento do piso Condição real 0
Condicionamento de ar (Refrigeração)
COP - Coeficiente de performance (W/W) Condição real 2,60
Temperatura Setpoint (°C) 24,0 24,0
Condicionamento de ar (Aquecimento)
COP - Coeficiente de performance (W/W) Condição real 2,60
Temperatura Setpoint (°C) 20,0 20,0 * A utilização do Ângulo de obstrução vertical (AOV) é opcional. Caso deseje-se usar, deve ser comprovado.
** Caso a avaliação seja realizada somente para a envoltória, deve-se adotar na condição real a mesma Densidade de
Potência de Iluminação (DPI) da condição de referência.
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23
Tabela 7: Valores de referência para e edificações hospitalares
Uso típico
Edificações hospitalares
Condição real Condição de referência
Clínicas Hospitais
Geometria
Forma Condição real Idem à condição real
Orientação solar (°) Condição real Idem à condição real
Pé-direito (piso a teto) (m) Condição real Idem à condição real
Aberturas
PAF - Percentual de abertura da fachada (%) Condição real 14
PAZ - Percentual de abertura zenital (%) Condição real 0
Componentes Construtivos
Parede Idem à condição real
Argamassa interna (2,5 cm), bloco
cerâmico furado (9 cm), argamassa
externa (2,5 cm) e pintura externa
Upar - Transmitância da parede externa (W/m²K) Condição real 2,46
aPAR - Absortância da parede (adimensional) Condição real 0,5
CTpar - Capacidade térmica da parede (kJ/m²K) Condição real 150
Cobertura Idem à condição real
Telha de fibrocimento, câmara de
ar (>5 cm) e laje maciça de
concreto (10 cm)
Ucob - Transmitância da cobertura (W/m²K) Condição real 2,06
aCOB - Absortância da cobertura (adimensional) Condição real 0,8
CTcob - Capacidade térmica da cobertura (kJ/m²K) Condição real 220
Vidro Idem à condição real Vidro simples incolor 6mm
FS – Fator solar do vidro (adimensional) Condição real 0,82
Uvid - Transmitância do vidro (W/m²K) Condição real 5,7
AHS - Ângulo horizontal de sombreamento (°) Condição real 0
AVS - Ângulo vertical de sombreamento (°) Condição real 0
AOV - Ângulo de obstrução vertical (°) * Condição real 0
Iluminação e ganhos
DPI - Densidade de Potência de Iluminação (W/m²)
** Condição real 15,0
Densidade de ocupação (m²/pessoa) Idem à condição de
referência 5,0 20,0
DPE - Densidade de Potência de Equipamentos
(W/m²) 32 32,0
Horas de ocupação (horas) Idem à condição de
referência 12 24
Situação do piso Condição real Idem à condição real
Situação da cobertura Condição real Idem à condição real
Isolamento do piso Condição real 0
Condicionamento de ar (Refrigeração)
COP - Coeficiente de performance (W/W) Condição real 2,60
Temperatura Setpoint (°C) 24,0 24,0
Condicionamento de ar (Aquecimento)
COP - Coeficiente de performance (W/W) Condição real 2,60
Temperatura Setpoint (°C) 20,0 20,0
* A utilização do Ângulo de obstrução vertical (AOV) é opcional. Caso deseje-se usar, deve ser comprovado.
[CB3E13] Comentário: Em revisão.
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** Caso a avaliação seja realizada somente para a envoltória, deve-se adotar na condição real a mesma Densidade de
Potência de Iluminação (DPI) da condição de referência.
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Tabela 8: Valores de referência para edificações de varejo - comércio
* A utilização do Ângulo de obstrução vertical (AOV) é opcional. Caso deseje-se usar, deve ser comprovado.
Uso típico
Edificações de varejo
Condição real Condição de referência
Pequenas Grandes Shoppings
Geometria
Forma Condição real Idem à condição real
Orientação solar (°) Condição real Idem à condição real
Pé-direito (piso a teto) (m) Condição real Idem à condição real
Aberturas
PAF - Percentual de abertura da fachada (%) Condição real 60% na zona da fachada principal, 10% nas
demais
PAZ - Percentual de abertura zenital (%) Condição real 0
Componentes Construtivos
Parede Idem à condição
real
Argamassa interna (2,5 cm), bloco
cerâmico furado (9 cm), argamassa externa
(2,5 cm) e pintura externa
Upar - Transmitância da parede externa (W/m²K) Condição real 2,46
aPAR - Absortância da parede (adimensional) Condição real 0,5
CTpar - Capacidade térmica da parede (kJ/m²K) Condição real 150
Cobertura Idem à condição
real
Telha de fibrocimento, câmara de ar (>5
cm) e laje maciça de concreto (10 cm)
Ucob - Transmitância da cobertura (W/m²K) Condição real 2,06
aCOB - Absortância da cobertura (adimensional) Condição real 0,8
CTcob - Capacidade térmica da cobertura (kJ/m²K) Condição real 220
Vidro Idem à condição
real Vidro simples incolor 6mm
FS – Fator solar do vidro (adimensional) Condição real 0,82
Uvid - Transmitância do vidro (W/m²K) Condição real 5,7
AHS - Ângulo horizontal de sombreamento (°) Condição real 0
AVS - Ângulo vertical de sombreamento (°) Condição real 0
AOV - Ângulo de obstrução vertical (°) * Condição real 0
Iluminação e ganhos
DPI - Densidade de Potência de Iluminação (W/m²)
** Condição real 21,7 18,3 18,3
Densidade de ocupação (m²/pessoa) 5,0 5,0
DPE - Densidade de Potência de Equipamentos
(W/m²)
Idem à condição
de referência 10,3 10,3 9,5
Horas de ocupação (horas) 12 12
Situação do piso Condição real Idem à condição real
Situação da cobertura Condição real Idem à condição real
Isolamento do piso Condição real 0
Condicionamento de ar (Refrigeração)
COP - Coeficiente de performance (W/W) Condição real 2,60
Temperatura Setpoint (°C) 24,0 24,0
Condicionamento de ar (Aquecimento)
COP - Coeficiente de performance (W/W) Condição real 2,60
Temperatura Setpoint (°C) 20,0 20,0
[CB3E14] Comentário: Em revisão.
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** Caso a avaliação seja realizada somente para a envoltória, deve-se adotar na condição real a mesma Densidade de
Potência de Iluminação (DPI) da condição de referência.
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Tabela 9: Valores de referência para edificações de varejo - mercados
Uso típico
Edificações de varejo
Condição real Condição de referência
Mercados
Geometria
Forma Condição real Idem à condição real
Orientação solar (°) Condição real Idem à condição real
Pé-direito (piso a teto) (m) Condição real Idem à condição real
Aberturas
PAF - Percentual de abertura da fachada (%) Condição real 60% na zona da fachada
principal, 10% nas demais
PAZ - Percentual de abertura zenital (%) Condição real 0
Componentes Construtivos
Parede Idem à
condição real
Argamassa interna (2,5 cm),
bloco cerâmico furado (9 cm),
argamassa externa (2,5 cm) e
pintura externa
Upar - Transmitância da parede externa (W/m²K) Condição real 2,46
aPAR - Absortância da parede (adimensional) Condição real 0,5
CTpar - Capacidade térmica da parede (kJ/m²K) Condição real 150
Cobertura Idem à
condição real
Telha de fibrocimento, câmara de
ar (>5 cm) e laje maciça de
concreto (10 cm)
Ucob - Transmitância da cobertura (W/m²K) Condição real 2,06
aCOB - Absortância da cobertura (adimensional) Condição real 0,8
CTcob - Capacidade térmica da cobertura (kJ/m²K) Condição real 220
Vidro Idem à
condição real Vidro simples incolor 6mm
FS – Fator solar do vidro (adimensional) Condição real 0,82
Uvid - Transmitância do vidro (W/m²K) Condição real 5,7
AHS - Ângulo horizontal de sombreamento (°) Condição real 0
AVS - Ângulo vertical de sombreamento (°) Condição real 0
AOV - Ângulo de obstrução vertical (°) * Condição real 0
Iluminação e ganhos
DPI - Densidade de Potência de Iluminação (W/m²)
** Condição real 16,3
Densidade de ocupação (m²/pessoa) 5,0 5,0
DPE - Densidade de Potência de Equipamentos
(W/m²) 40,0 40,0
Horas de ocupação 12 12
Situação do piso Condição real Idem à condição real
Situação da cobertura Condição real Idem à condição real
Isolamento do piso Condição real 0
Condicionamento de ar (Refrigeração)
COP - Coeficiente de performance (W/W) Condição real 2,60
[CB3E15] Comentário: Em revisão.
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* A utilização do Ângulo de obstrução vertical (AOV) é opcional. Caso deseje-se usar, deve ser comprovado.
** Caso a avaliação seja realizada somente para a envoltória, deve-se adotar na condição real a mesma Densidade de
Potência de Iluminação (DPI) da condição de referência.
Temperatura Setpoint (°C) 24,0 24,0
Condicionamento de ar (Aquecimento)
COP - Coeficiente de performance (W/W) Condição real 2,60
Temperatura Setpoint (°C) 20,0 20,0
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Tabela 10: Valores de referência para edificações de alimentação
Uso típico
Edificações de alimentação
Condição real
Condição de referência
Restaurantes Praça de
alimentação
Geometria
Forma Condição real Idem à condição real
Orientação solar (°) Condição real Idem à condição real
Pé-direito (piso a teto) (m) Condição real Idem à condição real
Aberturas
PAF - Percentual de abertura da fachada (%) Condição real 40 0
PAZ - Percentual de abertura zenital (%) Condição real 0
Componentes Construtivos
Parede Idem à
condição real
Argamassa interna (2,5 cm),
bloco cerâmico furado (9 cm),
argamassa externa (2,5 cm) e
pintura externa
Upar - Transmitância da parede externa (W/m²K) Condição real 2,46
aPAR - Absortância da parede (adimensional) Condição real 0,5
CTpar - Capacidade térmica da parede (kJ/m²K) Condição real 150
Cobertura Idem à
condição real
Telha de fibrocimento, câmara
de ar (>5 cm) e laje maciça de
concreto (10 cm)
Ucob - Transmitância da cobertura (W/m²K) Condição real 2,06
aCOB - Absortância da cobertura (adimensional) Condição real 0,8
CTcob - Capacidade térmica da cobertura (kJ/m²K)
* Condição real 220
Vidro Idem à
condição real Vidro simples incolor 6mm
FS – Fator solar do vidro (adimensional) Condição real 0,82
Uvid - Transmitância do vidro (W/m²K) Condição real 5,7
AHS - Ângulo horizontal de sombreamento (°) Condição real 0
AVS - Ângulo vertical de sombreamento (°) Condição real 0
AOV - Ângulo de obstrução vertical (°) * Condição real 0
Iluminação e ganhos
DPI - Densidade de Potência de Iluminação (W/m²)
** Condição real 13,9
Densidade de ocupação (m²/pessoa) 5 5,0
DPE - Densidade de Potência de Equipamentos
(W/m²) 40 40,0
Horas de ocupação
Idem à
condição de
referência
8 12
Situação do piso Condição real Idem à condição real
Situação da cobertura Condição real Idem à condição real
[CB3E16] Comentário: Em revisão.
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30
* A utilização do Ângulo de obstrução vertical (AOV) é opcional. Caso deseje-se usar, deve ser comprovado.
** Caso a avaliação seja realizada somente para a envoltória, deve-se adotar na condição real a mesma Densidade de
Potência de Iluminação (DPI) da condição de referência.
Isolamento do piso Condição real 0
Condicionamento de ar (Refrigeração)
COP - Coeficiente de performance (W/W) Condição real 2,60
Temperatura Setpoint (°C) 24,0 24,0
Condicionamento de ar (Aquecimento)
COP - Coeficiente de performance (W/W) Condição real 2,60
Temperatura Setpoint (°C) 20,0 20,0
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31
ANEXO A – MÉTODO SIMPLIFICADO
A avaliação da edificação pelo método simplificado envolve a análise dos sistemas individuais
(Envoltória – Anexo A.I, Sistema de iluminação artificial – Anexo A.II, Sistema de condicionamento
de ar – Anexo A.III, Sistema de aquecimento de água – Anexo A.IV) e na determinação do consumo
de energia elétrica e/ou térmica de cada componente, somando-se ainda os consumos relativos a
equipamentos. Do consumo de energia elétrica pode ser descontada a geração local de energia
renovável (Anexo C).
As avaliações dos sistemas individuais (Anexos A.I a A.IV) são convertidas em consumo de energia
elétrica e térmica conforme itens abaixo.
a) Consumo de energia elétrica do sistema de iluminação (kWh/m2.mês): é determinado pela
multiplicação da potência total instalada (calculada por meio do Anexo A.II) pelo tempo de
uso da edificação (adotado conforme valores fixados por tipologia nas tabelas 4 a 10).
Consumo de energia elétrica do sistema de iluminação = Potência instalada * tempo de uso Eq. 4
b) Consumo de energia elétrica do sistema de condicionamento de ar (kWh/m2.mês): é
determinado pela divisão entre a carga térmica da edificação (definida por meio do Anexo A.I
- Envoltória) pela eficiência energética do sistema de ar-condicionado (ver Equação 5).
Consumo de energia elétrica do sistema de condicionamento de ar = Carga térmica anual /
eficiência do sistema de ar-condicionado Eq. 5
Para equipamentos etiquetados pelo INMETRO (equipamentos de janela e splits), a eficiência do
sistema de ar-condicionado é determinada por meio do COPmédio, conforme a Tabela 11. O COPnominal
do sistema etiquetado pelo INMETRO é dado em condições padrões de testes. O COPmédio considera a
operação do sistema nas diferentes zonas bioclimáticas brasileiras e seu valor se aproxima mais com o
real desempenho do sistema.
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32
Tabela 11: Determinação do COPmédio.
Zona bioclimática COPmédio
1 1,089.COPnominal
2 1,051.COPnominal
3 1,060.COPnominal
4 1,074.COPnominal
5 1,057.COPnominal
6 1,011.COPnominal
7 1,017.COPnominal
8 1,046.COPnominal
Para equipamentos não etiquetados pelo INMETRO, a eficiência do sistema de ar-condicionado é
determinada por meio da multiplicação da eficiência do equipamento por um fator de correção (menor
que 1). A eficiência do sistema de ar-condicionado composto por equipamentos do tipo resfriadores de
líquido (e demais componentes, tais como, bombas, torres de resfriamento e fan coils) pode ser
determinada, de modo alternativo, por meio do IPLVponderado calculado a partir da calculadora
eletrônica (disponível em: <link>), a qual considera um perfil de carga típico de diferentes tipologias
arquitetônicas, o clima externo e dados do projeto do sistema de ar-condicionado.
c) Consumo de energia elétrica de água quente (kWh/m2.mês): é determinado por meio do anexo
A.IV;
d) Consumo de energia elétrica de equipamentos (kWh/m2.mês): é determinado pela
multiplicação da potência total pelo tempo de uso da edificação instalada, ambos adotados
conforme valores fixados por tipologia conforme as tabelas 4 a 10 (ver equação 6);
Consumo de energia elétrica de equipamentos = Potência instalada* tempo de uso Eq. 6
e) Consumo de energia térmica do sistema de condicionamento de ar (kWh/m2.mês): é
determinado pela divisão entre a carga térmica da edificação (definida por meio do Anexo A.I
- Envoltória) pela eficiência energética do sistema de ar-condicionado (ver Equação 7).
Consumo de energia térmica do sistema de condicionamento de ar = Carga térmica anual /
eficiência do sistema de ar-condicionado Eq. 7
f) Consumo de energia térmica de água quente (kWh/m2.mês): é determinado por meio do anexo
A.IV.
Os consumos totais de energia elétrica e térmica são determinados de acordo com Equações 1 e 2 do
item 6, respectivamente.
[CB3E17] Comentário: Em
desenvolvimento.
[CB3E18] Comentário: Em
desenvolvimento.
[CB3E19] Comentário: Em
desenvolvimento.
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33
Os consumos totais de energia elétrica e energia térmica da edificação estudada, resultantes das
avaliações dos sistemas individuais (Anexos A.I a A.IV), devem ser convertidos em energia primária
utilizando-se os fatores da Tabela 3 do item 6. Depois de convertidos, os consumos devem ser
somados por meio da Equação 3 resultando no consumo de energia primária da edificação avaliada
(CEP) que deve ser comparado com o consumo de energia primária da condição de referência (CEPR)
considerando-se a tipologia da edificação.
A classificação da edificação será definida de acordo com o percentual de economia da edificação
avaliada em relação à condição de referência, conforme apresentado no item 6- Procedimentos para a
determinação da eficiência energética.
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34
ANEXO A.I – ENVOLTÓRIA
AI - 1. ESPAÇOS CONDICIONADOS ARTIFICIALMENTE
Esta seção descreve os critérios para a avaliação do desempenho da envoltória de ambientes
condicionados artificialmente de edificações comerciais, públicas e de serviços a partir do método
simplificado.
O desempenho térmico geral da envoltória é definido através da carga térmica anual estimada,
integrada para refrigeração e aquecimento. Até o momento, esta estimativa pode ser realizada apenas
para os ambientes condicionados artificialmente, utilizando-se metamodelos que se baseiam em redes
neurais artificiais e considerando-se diferentes realidades climáticas representadas por cidades
brasileiras.
Até o momento, as redes neurais artificiais foram elaboradas com base em 28 cidades representativas
das oito zonas bioclimáticas brasileiras conforme a NBR 15220-3 (2005). Novas redes com um
número maior de cidades estão em desenvolvimento. Dentre as 28 cidades, estão: Belém (PA), Belo
Horizonte (MG), Boa Vista (RR), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Chuí (RS), Cuiabá (MT),
Curitiba (PR), Duque de Caxias (RJ), Florianópolis (SC), Foz do Iguaçu (PR), Governador Valadares
(MG), Macapá (AP), Manaus (AM), Niterói (RJ), Nova Tebas (PR), Oiapoque (AP), Palmas (TO),
Picos (PI), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Rondonópolis (MT), Salvador (BA),
Santa Maria (RS), São Paulo (SP), Teresina (PI) e Urubici (SC). Apenas as cidades localizadas nas
zonas bioclimáticas 1 e 2 apresentam demanda por aquecimento artificial.
A determinação do consumo energético é feita por meio da obtenção de dados da envoltória utilizando
o projeto da edificação e os diferentes parâmetros físicos, geométricos e de carga interna, que serão
utilizados na simulação com base nos metamodelos de análise. Esta simulação resultará na densidade
de carga térmica de aquecimento e resfriamento (kWh/m²) ao ano, por zona térmica, que deve ser
posteriormente transformada em carga térmica anual de aquecimento e resfriamento para toda a
edificação. As etapas de avaliação a serem seguidas estão descritas abaixo:
Primeiro passo: definição do uso dos espaços;
Segundo Passo: divisão da edificação em zonas térmicas e cálculo das áreas;
Terceiro passo: determinação dos parâmetros de entrada da edificação real por zona térmica;
Quarto passo: definição das zonas de aproveitamento da iluminação natural por pavimento (opcional);
Quinto passo: determinação da densidade de carga térmica para resfriamento e aquecimento;
Sexto passo: cálculo da carga térmica anual de resfriamento e aquecimento;
Sétimo passo: determinação da eficiência da envoltória a partir da escala de carga térmica.
1.1 Definição do uso dos espaços
Inicialmente, os espaços devem ser divididos considerando seu principal uso, de acordo com as
atividades desenvolvidas na edificação, separando-se ainda as áreas condicionadas das áreas não
condicionadas artificialmente.
A partir do uso, define-se a tipologia da edificação, e as características dos espaços que devem
seguir as especificações das Tabelas 4 a 10 do item 6.
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35
1.2 Divisão das zonas térmicas
Após a definição dos usos, as zonas térmicas devem ser divididas de acordo com os parâmetros que as
definem e suas áreas calculadas. São estes parâmetros: área (as condições ambientais internas devem
ser controladas utilizando um único sensor), orientação solar (azimute), densidade de potência de
iluminação (DPI ou DPIU), densidade de potência de equipamentos (DPE), densidade de pessoas,
horas de ocupação e proximidade com o exterior (zonas internas ou perimetrais). A Figura 5
exemplifica o processo de divisão de uma edificação de quatro pavimentos em zonas térmicas de
análise considerando sua proximidade com o exterior.
Figura 5: Processo de divisão das zonas térmicas de análise
1.3 Parâmetros de entrada para determinação da carga interna da edificação
Referem-se às propriedades térmicas e geométricas da envoltória, e determinam a carga interna de
refrigeração (CTR) e de aquecimento (CTA) nos espaços condicionados artificialmente. A
determinação destes parâmetros ocorre por meio da ponderação entre a área da superfície considerada
(envoltória), e a zona térmica de análise. São estes: capacidade térmica das paredes externas (CTpar),
capacidade térmica da cobertura (CTcob), absortância (α) e transmitância térmica (U) das paredes e
cobertura, fator solar (FS) e transmitância térmica (U) dos vidros, pé-direito da zona térmica,
percentual de abertura das fachadas (PAF), ângulo horizontal de sombreamento (AHS), ângulo vertical
de sombreamento (AVS), ângulo de obstrução vertical (AOV), situação e isolamento do piso e
situação da cobertura.
1.4 Aberturas zenitais
No caso da existência de aberturas zenitais, a edificação deve atender ao fator solar máximo do vidro
ou do sistema de abertura para os respectivos valores PAZ (percentual de abertura zenital)
apresentados na Tabela 12.
Para edificações com PAZ superior a 5%, deve-se utilizar simulação computacional de acordo com
anexo B.
Tabela 12: Limites de fator solar de vidros e de percentual de abertura zenital para coberturas
PAZ 0 a 2% 2,1 a 3% 3,1 a 4% 4,1 a 5%
FS 0,87 0,67 0,52 0,30
[CB3E20] Comentário: Em revisão.
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36
1.5 Definição das zonas de aproveitamento da iluminação natural por pavimento (opcional)
1.6 Cálculo da densidade de carga térmica para refrigeração e aquecimento (DCT)
Após a inserção dos parâmetros de determinação do consumo da envoltória na interface do
metamodelo, serão obtidos por meio das redes neurais artificias os valores de densidade de carga
térmica para aquecimento e refrigeração de cada uma das zonas de análise, em kW/m².ano.
1.7 Cálculo da carga térmica de refrigeração e aquecimento (CTR e CTA)
Após a determinação da densidade de carga térmica para refrigeração e aquecimento de cada uma das
zonas térmicas de análise, os valores obtidos devem ser transformados em um valor de carga térmica
anual para refrigeração e aquecimento de toda a edificação (kWh/ano), seguindo a Equação 8:
∑ ( )
Eq. 8
1.8 Obtenção do nível de eficiência energética da envoltória
A carga térmica anual proveniente de todas as zonas analisadas (para refrigeração e/ou
aquecimento) devem então ser somadas conforme a Equação 9, e o valor total resultante
comparado à carga térmica total proveniente da condição de referência D, determinado a partir
de parâmetros de baixa eficiência energética apresentados nas Tabelas 4 a 10 do item 6.
CTT = CTR + CTA Eq. 9
A classificação parcial para envoltória do nível de eficiência energética da edificação será definida de
acordo com o percentual de economia desta em relação à condição de referência (condição real vs.
condição de referência), conforme apresentado na Figura 6.
Figura 6: Escala para definição da eficiência da envoltória
A B C D E
CTT CTReferencia
CTReferênciaCTReferência
- X%
CTReferência
- XX%CTReferência
- XX%
[CB3E21] Comentário: Em
desenvolvimento.
[CB3E22] Comentário: Em
desenvolvimento.
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37
A.I – 2. - AMBIENTES NÃO CONDICIONADOS ARTIFICIALMENTE OU HÍBRIDOS
2.1 Ambientes ventilados naturalmente
2.2 Ambientes s híbridos alternantes
2.3 Ambientes híbridos zonais
2.4 Utilização de ventiladores de teto
Os ventiladores de teto são equipamentos recomendados para incrementar a velocidade do ar em
espaços internos, auxiliando na manutenção do conforto térmico em espaços ventilados naturalmente e
condicionados artificialmente. Em espaços condicionados artificialmente, estes equipamentos podem
ainda funcionar em conjunto com os aparelhos condicionadores de ar, gerando novos ajustes na
temperatura de setpoint interno e resultando na diminuição do consumo energético.
O método simplificado recomenda a utilização de ventiladores de teto em edificações não
condicionadas e híbridas, sendo que nesses casos, é permitido alterar o limite superior da zona de
conforto térmico considerada no cálculo das horas de conforto em até 1,8°C. Para este fim, todos os
critérios abaixo relacionados devem ser obrigatoriamente atendidos.
2.4.1 Todos os ventiladores de teto previstos em projeto, ou instalados no ambiente, devem
possuir Selo Procel de Economia de Energia, garantindo assim vazão média de ar produzido
(m³/s) e potência elétrica (W) do equipamento dentro de padrões adequados.
2.4.2 Os modelos devem ser bem fixados ao teto, com adequada estrutura de suporte para
evitar qualquer tipo de vibração desnecessária. As pás devem situar-se a uma distância superior
a 0,20 m do teto e a 0,50 m de paredes perimetrais, localizando-se entre 2,40 m e 2,70 m do
piso.
2.4.3 Os equipamentos devem estar adequadamente espaçados, de modo que todos os
ocupantes do ambiente possam se beneficiar da circulação de ar. A metragem quadrada que
garante a efetividade de um ventilador de teto, considerando ainda o diâmetro de sua hélice,
deve respeitar os critérios de orientação da Tabela 13.
Tabela 13: Orientações para o dimensionamento de espaços com ventiladores de teto
DIMENSÃO DO ESPAÇO DIÂMETRO DAS HÉLICES
≤ 7m² ≤ 90cm
Entre 7 e 13m² Entre 90 e 110cm
Entre 13 e 21m² Entre 110 e 120cm
Entre 21 e 37m² Entre 120 e 140cm
≥ 37 m² É necessário mais de 1 ventilador
[CB3E23] Comentário: Em
desenvolvimento.
[CB3E24] Comentário: Em
desenvolvimento.
[CB3E25] Comentário: Em
desenvolvimento.
[CB3E26] Comentário: Em
desenvolvimento.
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38
A.I – 3. - ESPAÇOS ILUMINADOS NATURALMENTE
[CB3E27] Comentário: Em
desenvolvimento.
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39
ANEXO A.II – SISTEMA DE ILUMINAÇÃO
1. Geral
1.1. Escopo.
Esta seção aplica-se à:
a) Áreas internas da edificação iluminadas artificialmente;
b) Áreas externas da edificação iluminadas artificialmente, tais como iluminação de
fachada, marquises; e
c) Áreas de circulação externas à edificação iluminadas artificialmente, desde façam parte
da mesma unidade consumidora registrada junto à companhia de distribuição de energia
elétrica.
Exceção - Sistemas que forem complementares à iluminação geral e com controle independente,
presentes nas seguintes situações:
Iluminação contida ou parte integrante de equipamentos ou instrumentos, desde que instalada
pelo próprio fabricante, como lâmpadas de refrigeradores, geladeiras, etc;
Iluminação especificamente projetada para uso exclusivo em procedimentos médicos ou
dentários e iluminação contida em equipamentos médicos ou dentários;
Iluminação contida em refrigeradores e freezers, tanto abertos quanto fechados por vidro;
Iluminação totalmente voltada a aquecimento de alimentos e em equipamentos utilizados em
sua preparação;
Iluminação totalmente voltada ao crescimento de plantas ou para sua manutenção;
Iluminação em ambientes especificamente projetados para uso de deficientes visuais;
Iluminação em vitrines de lojas varejistas, desde que a área da vitrine seja fechada por
divisórias cuja altura alcance o forro;
Iluminação em ambientes internos que sejam especificamente designados como um bem
cultural tombado, de acordo com o IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico Artístico
Nacional ou outros órgãos municipais ou estaduais de competência análoga;
Iluminação totalmente voltada à propaganda ou à sinalização;
Sinais indicando saída e luzes de emergência;
Iluminação à venda ou sistemas de iluminação para demonstração com propósitos
educacionais;
Iluminação para fins teatrais, incluindo apresentações ao vivo e produções de filmes e vídeos;
Áreas de jogos ou atletismo com estrutura permanente para captação de imagens e transmissão
pela televisão; e
Iluminação de tarefa conectada diretamente em tomadas, como luminária de mesa.
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40
1.2 A potência instalada de iluminação
Deve considerar a potência referente a todos os conjuntos de luminárias instalados, incluindo as
lâmpadas, reatores, transformadores e sistemas de controles.
Exceção: se existirem dois ou mais sistemas de iluminação independentes para atender as atividades
de um mesmo espaço equipados de sistema de controle que evite o uso simultâneo destes sistemas, a
avaliação da potência instalada deste espaço deve considerar a potência instalada do sistema de maior
potência.
2. Procedimento de determinação da eficiência
Este procedimento estabelece o limite de potência de iluminação para a área iluminada das edificações.
Os níveis de eficiência para a potência de iluminação variam de A (mais eficiente) a E (menos
eficiente).
O procedimento de determinação da eficiência do sistema de iluminação artificial é dividido entre
áreas internas e externas à edificação.
2.1 Avaliação do sistema de iluminação instalado em ambientes internos às edificações
O método simplificado dispõe de três opções de método avaliar o desempenho do sistema de
iluminação artificial de ambientes internos:
a) Método do edifício completo;
b) Método das atividades do edifício; e
c) Método da potência ajustada.
Qualquer um dos métodos pode ser escolhido sendo que o primeiro, de mais rápida aplicação, é
empregável a edifícios com no máximo três atividades principais distintas. O método da potência
ajustada deve ser utilizado em conjunto com método das atividades do edifício.
Nota: O método do edifício completo, por agrupar funções secundárias às principais, é menos
detalhado e pode não representar as necessidades de descrição da edificação. Neste caso, o método
das atividades do edifício estabelece densidades de potência para as atividades principais e
secundárias separadamente. O método da potência ajustada possibilita uma adaptação na densidade
de potência limite para ambientes de dimensões reduzidas ou que tenham necessidades específicas de
iluminação, oferecendo maior flexibilidade embora resulte em mais tempo para o cálculo da
classificação da edificação.
Nota: Os dois últimos métodos permitem a avaliação parcial da edificação, sendo indicados para o
caso de edifícios de múltiplos proprietários em que se requere a etiqueta parcial do sistema de
iluminação. Através deste método também é possível utilizar um valor adicional para a densidade de
potência limite de certos ambientes para iluminação de destaque, bem como aplicar fatores de redução
de potência instalada para ambientes que possuam controles do sistema de iluminação.
[CB3E28] Comentário: Em revisão.
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41
Para a obtenção da classe “A” de eficiência energética pré-requisitos específicos do sistema de
iluminação devem ser atendidos.
Quando houver ambientes iluminados no subsolo, estes devem fazer parte da avaliação do sistema
iluminação de ambientes internos. Se estes ambientes atenderem a mais de uma edificação, deve-se
dividir a área do subsolo entre as edificações atendidas por ele, sendo a área distribuída
proporcionalmente à área de projeção das edificações.
No caso de blocos conectados por uma cobertura única e blocos sob cobertura solta, a iluminação da
cobertura deve ser contabilizada na avaliação do sistema de iluminação externa, conforme item 2.2
deste anexo. Quando o sistema de iluminação de apenas um bloco for avaliado, a iluminação da
cobertura única deve ser ponderada pela área dos blocos. No caso de apenas uma parcela de um bloco
ser avaliada, a iluminação da cobertura não será computada na avaliação.
O procedimento descrito no item anterior também serve para a iluminação de blocos de edificações
interligados para a iluminação dos blocos de ligação, aplicando-se ao bloco de ligação às mesmas
premissas aplicadas às coberturas soltas.
Átrio, pátio ou jardim de inverno descobertos ou nos quais a cobertura seja destacada do edifício
permitindo ventilação natural configuram “ambiente externo”. A iluminação destas áreas deve ser
avaliada conforme item 2.2 deste anexo.
Átrio, pátio ou jardim de inverno cobertos configuram “ambiente interno”. A Iluminação destas áreas
deve ser avaliada de acordo com a função do átrio.
O projeto luminotécnico deve atender as condições de iluminação estipuladas pelas normas nacionais
vigentes. A responsabilidade de atender os níveis mínimos de iluminância, entre outros aspectos
importantes para o projeto luminotécnico, é do projetista.
2.1.1 Controles do sistema de iluminação
Conjuntos de luminárias que tenham o seu funcionamento otimizado por algum tipo de controle
poderão aplicar fatores de ajuste de potência (FAP) ao valor da potência instalada controlada pelo
respectivo dispositivo de controle. Os valores dos fatores de ajuste de potência (FAP) conforme o tipo
de controle devem ser adotados conforme Tabela 14 e somente poderão ser utilizados se os controles
atenderem aos requisitos para o uso de cada tipo de controle conforme item 2.1.2 deste anexo
[CB3E29] Comentário: Em
desenvolvimento.
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42
Tabela 14: Fatores de Redução da DPI instalada em função do tipo de controle
Tipo de controle Fator de ajuste de potência
(FAP)
Controle manual para iluminação natural (acionamento independente) A definir
Controle de sensível à luz natural - por passos A definir
Controle sensível à luz natural - dimmerizável * A definir
Sensor de ocupação dimmerizável com desligamento automático 0,2
Controle dimmerizável com programação e desligamento automático 0,05
... A definir...
*Restrito às zonas de iluminação natural definidas conforme item 5.59.
A potência instalada do ambiente da condição real será o resultado do somatório da potência de cada
circuito controlado independentemente, multiplicada pelo fator de ajuste de potência (FAP), quando
aplicável, conforme Equação 10.
PI = Ʃ(PC x fc) Eq. 10
Onde:
PI: potência instalada no ambiente;
PC: potência controlada; e
fc: fator de ajuste conforme o tipo de controle.
2.1.2 Requisitos para o uso de cada tipo de controle
2.1.3 Requisitos para classe “A” de eficiência energética do sistema de iluminação
Para a obtenção da classe “A” de iluminação os seguintes requisitos devem ser atendidos, quando
aplicáveis, em todos os ambientes da edificação.
2.1.3.1 Divisão dos comandos de iluminação
Cada ambiente fechado por paredes ou divisórias até o teto deve possuir pelo menos um dispositivo de
controle manual para o acionamento independente da iluminação interna do ambiente. Cada controle
manual deve ser facilmente acessível e localizado de tal forma que seja possível ver todo o sistema de
iluminação que está sendo controlado. Por questões de segurança, ambientes de uso público poderão
ter o controle manual em local de acesso a funcionários.
Caso não seja possível visualizar todo o ambiente iluminado, é necessário informar ao usuário, através
de uma representação gráfica da sala, qual a área abrangida pelo controle manual.
[CB3E30] Comentário: Tabela em
desenvolvimento.
[CB3E31] Comentário: Em
desenvolvimento.
[CB3E32] Comentário: Em
desenvolvimento.
[CB3E33] Comentário: Em
desenvolvimento.
[CB3E34] Comentário: Em definição.
[CB3E35] Comentário: Em definição.
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43
Para ambientes com área superior a 250 m², cada dispositivo de controle instalado deve controlar:
A) Uma área de até 250 m² para ambientes até 1000 m²;
B) Uma área de até 1000 m² para ambientes maiores do que 1000 m².
Nota: A seguinte exceção deve ser considerada: circulações ou saguões maiores que 1000m² que
necessitem de outra configuração de controle de forma a possibilitar a visualização do espaço a fim de
garantir a segurança do usuário. Áreas de permanência transitória (APT) e garagens também estão
dispensadas de apresentar a divisão dos comandos de iluminação. Áreas de uso comum de edifícios
que possuam sistema de automação. Acessos de emergência, bem como espaços regidos por
normativas, como do corpo de bombeiros devem considerar preferencialmente o requerido pelas
mesmas quanto ao controle do sistema de iluminação.
2.1.3.2 Contribuição da luz natural
Ambientes com abertura(s) voltada(s) para o ambiente externo ou para átrio não coberto ou de
cobertura translúcida e que contenham em sua iluminação geral mais de uma fileira de luminárias
paralelas à(s) abertura(s) devem possuir um controle instalado, manual ou automático, para o
acionamento independente do conjunto de luminárias que estejam dentro da zona primária de
iluminação natural, de forma a propiciar o aproveitamento da luz natural disponível.
Nota: Considerar a seguinte exceção: Unidades de edifícios de meios de hospedagem, auditórios, salas
de aula, iluminação decorativa e garagens que possuam sensores de presença.
2.1.3.3 Desligamento automático do sistema de iluminação
O sistema de iluminação interna de ambientes maiores que 250 m2 deve possuir um dispositivo de
controle automático para desligamento da iluminação. Este dispositivo de controle automático deve
funcionar de acordo com uma das seguintes opções:
A) um sistema automático com desligamento da iluminação em um horário pré-determinado.
Deverá existir uma programação independente para um limite de área de até 2500 m²; ou
B) um sensor de presença que desligue a iluminação 30 minutos após a saída de todos ocupantes;
ou
C) sinal de um outro controle ou sistema de alarme que indique que a área está desocupada.
Devem ser consideradas como exceções:
A) ambientes que devem propositadamente funcionar durante 24 h.
B) Ambientes onde existe tratamento e/ou repouso de pacientes.
C) Ambientes onde o desligamento automático da iluminação pode comprovadamente oferecer
riscos à integridade física dos usuários.
[CB3E36] Comentário: Em definição.
[CB3E37] Comentário: Em
desenvolvimento.
[CB3E38] Comentário: Em definição.
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44
2.1.4 Método do edifício completo
O método da área avalia de forma conjunta todos os ambientes da edificação e atribui um único valor
limite para a avaliação do sistema de iluminação. Este método deve ser utilizado para edificações com
até três atividades principais, ou para atividades que ocupem mais de 30% da área do edifício.
Nota: Este método não se aplica às avaliações de parcela(s) da edificação que incluam apenas as áreas
de uso comum.
Para a avaliação devem-se seguir as etapas abaixo:
a) Identificar a(s) atividade(s) principal(is) da edificação, de acordo com a Tabela 15, e a
densidade de potência de iluminação limite (DPIL) para cada classe de eficiência (A, B, C e D);
Nota: Para edificações com atividades não listadas deve-se escolher uma atividade equivalente.
b) Determinar a área iluminada (AI) da edificação para cada uma das atividades;
c) Se houver apenas uma atividade principal: Multiplicar a área iluminada (AI) pela DPIL, para
encontrar a potência limite do edifício (PL) (ver Equação 11);
Eq. 11
Onde:
PL: Potência limite
AI: Área iluminada
DPIL: Densidade de Potência Limite
Se houver duas ou três atividades principais: determinar a Densidade de Potência de Iluminação Limite
(DPIL) para cada atividade e a sua respectiva área iluminada. A potência limite para a edificação será a
soma das potências limites para cada atividade do edifício (ver Equação 12);
Nota: para a determinação da potência total instalada na edificação são consideradas as potências das
lâmpadas e eventuais equipamentos auxiliares tais como reatores, fontes e transformadores.
∑
Eq. 12
Onde:
PLT: Potência limite total
PL: Potência limite
n: equivalente quantidade de atividades da edificação.
d) Comparar a potência instalada total da condição real e a potência limite total resultante das
condições de referência de cada classe de eficiência energética para determinar a classe de
eficiência do sistema de iluminação. A classe da edificação será determinada pelo valor da sua
[CB3E39] Comentário: Em definição.
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45
potência instalada que deve ser menor que a potência limite da edificação de referência da
classe imediatamente inferior e maior que a da edificação de referência da próxima classe
imediatamente superior, quando aplicável.
e) Para receber classificação “A” a edificação ainda deve atender aos requisitos para classe “A”,
conforme item 2.1.3 deste anexo.
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46
Tabela 15: Limite máximo aceitável de densidade de potência de iluminação (DPIL) para a classe de
eficiência pretendida – Método da área da edificação
Função do Edifício
DPIL
Classe A [W/m2]
DPIL
Classe B [W/m2]
DPIL
Classe C [W/m2]
DPIL
Classe D
[W/m2]
Academia 7,0 8,1 9,1 10,2
Armazém 5,2 5,9 6,7 7,5
Biblioteca 8,4 9,7 10,9 12,2
Bombeiros 5,7 6,6 7,4 8,3
Centro de Convenções A definir
Cinema 8,9 10,3 11,6 12,9
Comércio 11,4 13,1 14,8 16,5
Correios 7,2 8,3 9,4 10,5
Venda e Locação de
Veículos 7,6 8,8 9,9 11,1
Escola/Universidade 8,7 10,0 11,3 12,6
Escritório 8,5 9,8 11,1 12,3
Estádio de esportes 9,4 10,8 12,2 13,6
Garagem – Ed. Garagem 1,6 1,9 2,1 2,3
Ginásio 7,3 8,4 9,5 10,6
Hospedagem, Dormitório 6,6 7,6 8,5 9,5
Hospital 11,3 13,0 14,7 16,4
Hotel 8,1 9,3 10,5 11,7
Igreja/Templo 10,1 11,6 13,2 14,7
Restaurante 8,4 9,7 10,9 12,2
Restaurante: Bar/Lazer A definir
Restaurante: Fast-food 8,5 9,8 11,1 12,3
Museu A definir
Oficina A definir
Penitenciária A definir
Posto de Saúde/Clínica 8,8 10,2 11,5 12,8
Posto Policial 8,6 9,9 11,2 12,5
Prefeitura – Inst. Gov. 8,6 9,9 11,2 12,5
Teatro 12,7 14,6 16,5 18,4
Transportes A definir
Tribunal 9,7 11,1 12,6 14,1
[CB3E40] Comentário: Em
desenvolvimento.
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47
2.1.5 Método das atividades do edifício
O método das atividades avalia separadamente os ambientes da edificação ou áreas iluminadas de
mesma atividade compostas de mais de um ambiente.
Em casos em que haja ambientes sem projeto luminotécnico ou, na inspeção em campo da edificação,
ambientes sem a instalação do sistema, a potência destes ambientes deverá ser calculada pela Equação
13.
Eq. 13
Onde:
Pambiente sem projeto: Potência de ambientes sem projeto luminotécnico ou sem sistema instalado quando da
inspeção em campo da edificação [W];
PLD: Potência limite para a classe D [W].
A avaliação de uma edificação pelo método das atividades deve seguir as seguintes etapas:
a) Identificar as atividades dos ambientes da edificação ou áreas iluminadas de mesma atividade
compostas de mais de um ambiente, de acordo com a Tabela 16, e a densidade de potência de
iluminação limite (DPIL) para cada classe de eficiência (A, B, C e D).
Nota: Para edificações com atividades não listadas deve-se escolher uma atividade equivalente.
b) Determinar a área iluminada (AI) da edificação para cada uma das atividades.
c) Multiplicar a área iluminada (AI) de cada ambiente pela DPIL, para encontrar a potência limite
da atividade (PL) (ver Equação 11) e somar todas as potências limite, conforme Equação 12.
Nota: para a determinação da potência total instalada na edificação são consideradas as
potências das lâmpadas e eventuais equipamentos auxiliares tais como reatores, fontes e
transformadores.
d) Aplicar os fatores ajuste de potência (FAP) (ver Equação 10), quando houver, aos ambientes ou
circuitos a que estes se aplicam apenas para a condição real e calcular a potência instalada total
da condição real.
e) Comparar a potência instalada total da condição real e a potência limite total resultante das
condições de referência de cada classe de eficiência energética para determinar a classe de
eficiência do sistema de iluminação. A classe da edificação será determinada pelo valor da sua
potência instalada que deve ser menor que a potência limite da edificação de referência da
classe imediatamente inferior e maior que a da edificação de referência da classe
imediatamente superior, quando aplicável.
f) Para receber classificação “A” a edificação ainda deve atender aos requisitos para classe “A”,
conforme item 2.1.3 deste anexo.
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48
Tabela 16: Limite máximo aceitável de densidade de potência de iluminação (DPIL) para a classe de
eficiência pretendida – Método das atividades da edificação
Ambientes/Atividades
DPIL
Classe A
DPIL
Classe B
DPIL
Classe C
DPIL
Classe D
[W/m²] [W/m²] [W/m²] [W/m²]
Armazém, Atacado
Material pequeno/leve 7,40 8,88 10,36 11,84
Material médio/volumoso 3,80 4,56 5,32 6,08
Átrio - por metro de altura
até 12,20 m de altura 0,32[0] 0,38 0,45 0,51
acima de 12,20 m de altura 0,22 0,26 0,31 0,35
Auditórios e Anfiteatros
Auditório 11,50 13,80 16,10 18,40
Centro de Convenções 11,50 13,80 16,10 18,40
Cinema 12,30 14,76 17,22 19,68
Penitenciária 11,50 13,80 16,10 18,40
Teatro 21,90 26,28 30,66 35,04
Banco/Escritório - Área de atividades
bancárias 10,00 12,00 14,00 16,00
Banheiros 9,20 11,04 12,88 14,72
Biblioteca
Área de arquivamento 6,00 7,20 8,40 9,60
Área de leitura 8,80 10,56 12,32 14,08
Área de estantes 12,90 15,48 18,06 20,64
Casa de Máquinas 4,60 5,52 6,44 7,36
Centro de Convenções –
Espaço de exposições 9,50 11,40 13,30 15,20
Circulação 7,10 8,52 9,94 11,36
Comércio
Área de vendas 13,10 15,72 18,34 20,96
Provador 5,40 6,48 7,56 8,64
Cozinhas 11,40 13,68 15,96 18,24
Depósitos 5,00 6,00 7,00 8,00
Dormitórios – Alojamentos 6,70 8,04 9,38 10,72
Escadas 6,20 7,44 8,68 9,92
Escritório 10,00 12,00 14,00 16,00
Escritório – Planta livre 8,70 10,44 12,18 13,92
Garagem 1,50 1,80 2,10 2,40
Ginásio/Academia
[CB3E41] Comentário: Em revisão.
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49
Área de Ginástica 8,80 10,56 12,32 14,08
Arquibancada 7,00 8,40 9,80 11,20
Esportes de ringue 26,40 31,68 36,96 42,24
Quadra de esportes – classe 4[1] 12,20 14,64 17,08 19,52
Quadra de esportes – classe 3[2] 18,30 21,96 25,62 29,28
Quadra de esportes – classe 2[3] 21,10 25,32 29,54 33,76
Quadra de esportes – classe 1[4] 26,60 31,92 37,24 42,56
Hall de Entrada
Elevador 7,40 8,88 10,36 11,84
Cinemas 4,80 5,76 6,72 7,68
Hotel 11,40 13,68 15,96 18,24
Salas de espetáculos 18,30 21,96 25,62 29,28
Outros 10,80 12,96 15,12 17,28
Hospital
Circulação 9,90 11,88 13,86 15,84
Emergência 18,10 21,72 25,34 28,96
Enfermaria 10,80 12,96 15,12 17,28
Exames simples 14,50 17,40 20,30 23,20
Exames/Tratamento 18,10 21,72 25,34 28,96
Farmácia 14,40 17,28 20,16 23,04
Fisioterapia 9,00 10,80 12,60 14,40
Sala de espera, estar 8,40 10,08 11,76 13,44
Recuperação 11,10 13,32 15,54 17,76
Sala de Enfermeiros 9,40 11,28 13,16 15,04
Sala de Operação 23,40 28,08 32,76 37,44
Quarto de pacientes 6,70 8,04 9,38 10,72
Suprimentos médicos 5,80 6,96 8,12 9,28
Igreja, templo
Assentos 16,50 19,80 23,10 26,40
Altar, Coro 16,50 19,80 23,10 26,40
Sala de comunhão - nave 5,90 7,08 8,26 9,44
Laboratórios
para Salas de Aula 12,90 15,48 18,06 20,64
Médico/Ind./Pesq. 15,60 18,72 21,84 24,96
Lavanderia 4,60 5,52 6,44 7,36
Museu
Restauração 9,20 11,04 12,88 14,72
Sala de exibição 11,60 13,92 16,24 18,56
Oficina – Seminário, cursos 12,30 14,76 17,22 19,68
Oficina Mecânica 7,00 8,40 9,80 11,20
Quartos de Hotel 8,30 9,96 11,62 13,28
Refeitório 6,80 8,16 9,52 10,88
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50
Restaurante
Salão 7,60 9,12 10,64 12,16
Lanchonete/Café 6,80 8,16 9,52 10,88
Bar/Lazer 12,50 15,00 17,50 20,00
Penitenciária 10,30 12,36 14,42 16,48
Sala de Aula, Treinamento 9,90 11,88 13,86 15,84
Sala de espera, convivência 7,50 9,00 10,50 12,00
Sala de Reuniões, Conferência, Multiuso 11,50 13,80 16,10 18,40
Vestiário 5,20 6,24 7,28 8,32
Transportes
Área de bagagem 4,80 5,76 6,72 7,68
Aeroporto – Pátio 3,30 3,96 4,62 5,28
Assentos - Espera 6,70 8,04 9,38 10,72
Terminal - bilheteria 10,00 12,00 14,00 16,00
Necessidades visuais especiais[5]
Área de refeição 21,50 25,80 30,10 34,40
Área de uso comum 19,40 23,28 27,16 31,04
Corredor 9,90 11,88 13,86 15,84
Hall de entrada 21,85 26,22 30,59 34,96
Banheiro 10,30 12,36 14,42 16,48 1 Para quadras de jogos sociais e de recreação apenas, não considera a presença de espectadores. 2 Para estádios e ginásios de jogos classificatórios, considerando a presença de espectadores. 3 Para competições em estádios e ginásios com capacidade para menos de 5.000 espectadores. 4 Para competições em estádios e ginásios de grande capacidade, acima de 5.000 espectadores. Quadras de jogos sociais e de recreação apenas, não
considera a presença de espectadores. 5 Documentação que comprove a existência de necessidade visual para permitir sua aplicação.
2.1.6 Método da potência ajustada
No caso de ambientes com dimensões reduzidas ou com necessidades especiais de iluminação o
requerente pode optar pelo uso do ajuste da potência limite. O método da potência ajustada só pode ser
usado complementarmente ao método das atividades do edifício. Este método pode ser utilizado em
situações tais como:
Em casos em que a iluminação decorativa direcional, complementar à iluminação geral,
específica para ressaltar objetos de arte ou exposições, sendo que a iluminação adicional não
deve ultrapassar 10.8W/m² para cada espaço;
Para equipamentos de iluminação instalados em áreas de vendas em que a iluminação tenha
sido projetada para destaque de produtos. Neste caso deve ser considerado um adicional na
potência limite de acordo com a Equação 14.
[CB3E42] Comentário: Em
desenvolvimento.
[CB3E43] Comentário: Em revisão.
[CB3E44] Comentário: Em revisão.
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51
Eq. 14
Onde:
PAP: Potência Adicional Permitida [W]
A = área do ambiente [m²]
Nota: Os pontos de iluminação aplicáveis à potência adicional devem ter sistema de controle
independente da iluminação geral, permitindo o desligamento fora do horário de funcionamento do
estabelecimento. Esta potência adicional deve ser utilizada apenas para luminárias específicas sendo
vedada a sua aplicação em qualquer caso que não os supracitados.
No caso de ambientes com dimensões reduzidas, a adaptação da densidade de potência limite de
acordo com a geometria do ambiente é determinada pelo Índice de Ambiente (K) ou pelo Room
Cavity Ratio (RCR), como será descrito no método de cálculo. Estes ambientes poderão ter um
aumento de 20% na densidade de potência de iluminação limite (DPIL). Este aumento de potência
deverá ser utilizado apenas pelo ambiente para o qual o índice K ou o RCR foi avaliado. Os
ambientes em que o aumento de potência não for aplicável devem usar as potências limites do
método das atividades do edifício.
A avaliação de uma edificação pelo método da potência ajustada deve seguir as seguintes etapas:
a) Identificar as atividades dos ambientes da edificação, de acordo com a Tabela 17 aos quais se
pretende avaliar a possibilidade de usar o aumento do limite de potência de 20%. A escolha dos
ambientes é facultativa.
Nota: Para edificações com atividades não listadas deve-se escolher uma atividade equivalente.
b) Calcular índice de ambiente (K) (Equação 15) ou Room Cavity Ratio (RCR) (Equação16) para
os ambientes selecionados. Os ambientes que possuam o índice de ambiente (K) (Equação 15)
menor que o definido na Tabela 17, ou Room Cavity Ratio (RCR) (Equação16) maior que o da
Tabela 17 poderão utilizar os valores de densidade de potência de iluminação limite (DPIL)
para cada classe de eficiência (A, B, C e D) desta tabela. Os demais ambientes devem adotar as
os valores de densidade de potência de iluminação limite (DPIL) de método das atividades do
edifício, conforme Tabela 16.
Eq. 15
Onde:
K: índice de ambiente (adimensional);
At: Área de teto (m²);
Apt: Área do plano de trabalho (m²).
Ap: Área de parede entre o plano iluminante e plano de trabalho (m²);
p
ptt
A
AAK
[CB3E45] Comentário: Em revisão.
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52
Eq. 16
Onde:
RCR: Room Cavity Ratio (adimensional);
Hp: Altura de parede, considerar altura entre o plano iluminante e o plano de trabalho (m);
P: Perímetro do ambiente (m);
A: Área do ambiente (m²).
Nota: Tanto para o cálculo do k quanto para o RCR, quando existirem diferentes alturas entre planos
de trabalho considerar a maior altura (caso mais restritivo).
c) Determinar a área iluminada (AI) da edificação para cada uma das atividades.
d) Multiplicar a área iluminada (AI) de cada ambiente pela DPIL, para encontrar a potência limite
da atividade (PL) (ver Equação 11) e somar todas as potências limite, conforme Equação 12.
Nota: para a determinação da potência total instalada na edificação são consideradas as
potências das lâmpadas e eventuais equipamentos auxiliares tais como reatores, fontes e
transformadores.
e) Aplicar os fatores ajuste de potência (FAP) (ver Equação 10), quando houver, aos ambientes ou
circuitos a que estes se aplicam apenas para a condição real e calcular a potência instalada total
da condição real.
f) Comparar a potência instalada total da condição real e a potência limite total resultante das
condições de referência de cada classe de eficiência energética para determinar a classe de
eficiência do sistema de iluminação. A classe da edificação será determinada pelo valor da sua
potência instalada que deve ser menor que a potência limite da edificação de referência da
classe imediatamente inferior e maior que a da edificação de referência da classe
imediatamente superior, quando aplicável.
g) Para receber classificação “A” a edificação ainda deve atender aos requisitos para classe “A”,
conforme item 2.1.3 deste anexo.
A
PHRCR
p
5,2
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53
Tabela 17: Limite máximo aceitável de densidade de potência de iluminação (DPIL) para a classe de
eficiência pretendida considerando o K ou RCR – Método das atividades da edificação
Ambientes/Atividades
Limite do
Ambiente
DPIL
Classe A
DPIL
Classe
B
DPIL
Classe
C
DPIL
Classe
D
K RCR [W/m²] [W/m²] [W/m²] [W/m²]
Armazém, Atacado
Material pequeno/leve 0,8 6 8,88 10,66 12,43 14,21
Material médio/volumoso 1,2 4 4,56 5,47 6,38 7,30
Átrio - por metro de altura
até 12,20 m de altura - 0,38 0,46 0,53 0,61
acima de 12,20 m de altura - 0,26 0,31 0,36 0,42
Auditórios e Anfiteatros
Auditório 0,8 6 13,80 16,56 19,32 22,08
Centro de Convenções 1,2 4 13,80 16,56 19,32 22,08
Cinema 1,2 4 14,76 17,71 20,66 23,62
Penitenciária 1,2 4 13,80 16,56 19,32 22,08
Teatro 0,6 8 26,28 31,54 36,79 42,05
Banco/Escritório - Área de atividades
bancárias 0,8 6 12,00 14,40 16,80 19,20
Banheiros 0,6 8 11,04 13,25 15,46 17,66
Biblioteca
Área de arquivamento 1,2 4 7,20 8,64 10,08 11,52
Área de leitura 1,2 4 10,56 12,67 14,78 16,90
Área de estantes 1,2 4 15,48 18,58 21,67 24,77
Casa de Máquinas 0,8 6 5,52 6,62 7,73 8,83
Centro de Convenções –
Espaço de exposições 1,2 6 11,40 13,68 15,96 18,24
Circulação <2,4m
largura 8,52 10,22 11,93 13,63
Comércio
Área de vendas 0,8 6 15,72 18,86 22,01 25,15
Provador 0,6 8 6,48 7,78 9,07 10,37
Cozinhas 0,8 6 13,68 16,42 19,15 21,89
Depósitos 0,8 6 6,00 7,20 8,40 9,60
Dormitórios – Alojamentos 0,6 8 8,04 9,65 11,26 12,86
Escadas 0,6 10 7,44 8,93 10,42 11,90
Escritório 0,6 8 12,00 14,40 16,80 19,20
Escritório – Planta livre 1,2 4 10,44 12,53 14,62 16,70
Garagem 1,2 4 1,80 2,16 2,52 2,88
Ginásio/Academia
Área de Ginástica 1,2 4 10,56 12,67 14,78 16,90
[CB3E46] Comentário: Em revisão.
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54
Arquibancada 1,2 4 8,40 10,08 11,76 13,44
Esportes de ringue 1,2 4 31,68 38,02 44,35 50,69
Quadra de esportes – classe 4[1] 1,2 4 14,64 17,57 20,50 23,42
Quadra de esportes – classe 3[2] 1,2 4 21,96 26,35 30,74 35,14
Quadra de esportes – classe 2[3] 1,2 4 25,32 30,38 35,45 40,51
Quadra de esportes – classe 1[4] 1,2 4 31,92 38,30 44,69 51,07
Hall de Entrada- Vestíbulo 1,2 4
Elevador 0,8 6 8,88 10,66 12,43 14,21
Cinemas 1,2 4 5,76 6,91 8,06 9,22
Hotel 1,2 4 13,68 16,42 19,15 21,89
Salas de Espetáculos 0,8 6 21,96 26,35 30,74 35,14
Outros 1,2 4 12,96 15,55 18,14 20,74
Hospital
Circulação <2,4m
largura 11,88 14,26 16,63 19,01
Emergência 0,8 6 21,72 26,06 30,41 34,75
Enfermaria 0,8 6 12,96 15,55 18,14 20,74
Exames simples 0,8 6 17,40 20,88 24,36 27,84
Exames/Tratamento 0,6 8 21,72 26,06 30,41 34,75
Farmácia 0,8 6 17,28 20,74 24,19 27,65
Fisioterapia 0,8 6 10,80 12,96 15,12 17,28
Sala de espera, estar 0,8 6 10,08 12,10 14,11 16,13
Recuperação 0,8 6 13,32 15,98 18,65 21,31
Sala de Enfermeiros 0,8 6 11,28 13,54 15,79 18,05
Sala de Operação 0,8 6 28,08 33,70 39,31 44,93
Quarto de pacientes 0,8 6 8,04 9,65 11,26 12,86
Suprimentos médicos 0,8 6 6,96 8,35 9,74 11,14
Igreja, templo
Assentos 1,2 4 19,80 23,76 27,72 31,68
Altar, Coro 1,2 4 19,80 23,76 27,72 31,68
Sala de comunhão - nave 1,2 4 7,08 8,50 9,91 11,33
Laboratórios
para Salas de Aula 0,8 6 15,48 18,58 21,67 24,77
Médico/Ind./Pesq. 0,8 6 18,72 22,46 26,21 29,95
Lavanderia 1,2 4 5,52 6,62 7,73 8,83
Museu
Restauração 0,8 6 11,04 13,25 15,46 17,66
Sala de exibição 0,8 6 13,92 16,70 19,49 22,27
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55
Oficina – Seminário, cursos 0,8 6 14,76 17,71 20,66 23,62
Oficina Mecânica 1,2 4 8,40 10,08 11,76 13,44
Quartos de Hotel 0,8 6 9,96 11,95 13,94 15,94
Refeitório 0,8 6 8,16 9,79 11,42 13,06
Restaurante
Salão 1,2 4 9,12 10,94 12,77 14,59
Lanchonete/Café 1,2 4 8,16 9,79 11,42 13,06
Bar/Lazer 1,2 4 15,00 18,00 21,00 24,00
Penitenciária 0,8 6 12,36 14,83 17,30 19,78
Sala de Aula, Treinamento 1,2 4 11,88 14,26 16,63 19,01
Sala de espera, convivência 1,2 4 9,00 10,80 12,60 14,40
Sala de Reuniões, Conferência, Multiuso 0,8 6 13,80 16,56 19,32 22,08
Vestiário 0,8 6 6,24 7,49 8,74 9,98
Transportes
Área de bagagem 1,2 4 5,76 6,91 8,06 9,22
Aeroporto – Pátio 1,2 4 3,96 4,75 5,54 6,34
Assentos - Espera 1,2 4 8,04 9,65 11,26 12,86
Terminal - bilheteria 1,2 4 12,00 14,40 16,80 19,20
Necessidades visuais especiais[5]
Área de refeição 1,2 4 25,80 30,96 36,12 41,28
Área de uso comum 0,8 6 23,28 27,94 32,59 37,25
Banheiro 0,6 8 12,36 14,83 17,30 19,78
Corredor <2,4m
largura 11,88 14,26 16,63 19,01
Hall de entrada 1,2 4 26,22 31,46 36,71 41,95 1 Para quadras de jogos sociais e de recreação apenas, não considera a presença de espectadores. 2 Para estádios e ginásios de jogos classificatórios, considerando a presença de espectadores. 3 Para competições em estádios e ginásios com capacidade para menos de 5.000 espectadores. 4 Para competições em estádios e ginásios de grande capacidade, acima de 5.000 espectadores. quadras de jogos sociais e de recreação apenas, não
considera a presença de espectadores. 5 Documentação que comprove a existência de necessidade visual para permitir sua aplicação.
2.2 Avaliação do sistema de iluminação instalado externamente às edificações
[CB3E47] Comentário: Em
desenvolvimento.
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ANEXO A. III – SISTEMA DE CONDICIONAMENTO DE AR
1 Escopo
Os requisitos mínimos para avaliação de sistemas que servem para o aquecimento, refrigeração ou
ventilação das edificações devem estar em conformidade com o descrito abaixo.
Para a determinação da classe de eficiência, é obrigatório que as edificações condicionadas
artificialmente possuam sistemas de condicionamento de ar com eficiência conhecida.
A avaliação do sistema de condicionamento de ar está dividida em:
Sistemas de condicionamento de ar etiquetados pelo Inmetro, e
Sistemas de condicionamento de ar não etiquetados pelo Inmetro
Os sistemas de condicionamento de ar devem proporcionar adequada qualidade do ar interno,
conforme norma NBR 16401-3 vigente.
A vazão de ar externo deve ser dimensionada para que a geração interna de CO2 atinja no
máximo a elevação de 700 PPM a concentração de CO2 do ar externo.
Os filtros de ar do ar externo e da insuflação devem ser selecionados de forma a manter a
concentração máxima de material particulado PM2,5 no máximo de 30 µg/m3, média de 24 horas.
Os ambientes destinados a Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EAS), regidos pela NBR 7256
vigente, deverão atender às condições de qualidade do ar interno estabelecidas pela referida norma.
As cargas térmicas de projeto do sistema de aquecimento e resfriamento de ar devem ser calculadas de
acordo com normas e manuais de engenharia de comprovada aceitação nacional ou internacional,
como por exemplo, a última versão do ASHRAE Handbook of Fundamentals e a norma NBR 16401.
Quando a área condicionada apresentar carga térmica superior a 350 kW deve-se adotar um sistema de
condicionamento de ar central ou comprovar que sistemas individuais consomem menos energia para
as condições de uso previstas para a edificação, e proporcionem as mesmas condições de qualidade do
ar descritas acima.
Quando houver ambientes condicionados no subsolo, estes devem fazer parte da avaliação do sistema
de condicionamento de ar. Se estes ambientes atenderem a mais de uma edificação, deve-se dividir a
área do subsolo entre as edificações atendidas por ele, sendo a área distribuída proporcionalmente à
área de projeção das edificações.
No caso de um embasamento único comum a dois ou mais blocos edificados que possua apenas
ambientes de permanência transitória (ex.: hall, garagem,...), da mesma forma que o subsolo, o
condicionamento de ar deve ser avaliado de maneira proporcional aos blocos.
No caso de edificações com blocos de edifícios interligados por um bloco ou mais condicionados,
fazendo parte do sistema de condicionamento de ar central que atende aos blocos principais, o sistema
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de condicionamento central será avaliado como um todo e a área condicionada do bloco de ligação,
agora AC, deve ser computada na equação 1 do RTQ-C referente à pontuação final.
Edificações com átrio, pátio, jardim de inverno descoberto, o átrio configura “ambiente externo”,
portanto, neste caso, o condicionamento de ar não existirá.
Edificações com átrio, pátio, jardim de inverno coberto, o átrio configura “ambiente interno”, portano,
neste caso, o condicionamento de ar é avaliado. No caso do átrio possuir área de permanência
prolongada (APP) e não ser condicionado, as horas de conforto devem ser comprovadas de acordo com
a NBR 16401-2.
Edificações com átrio, pátio, jardim de inverno com a cobertura “solta”, os átrios em que a cobertura
seja destacada do edifício permitindo ventilação natural não podem ser considerados ambientes
internos, portanto, neste caso, o condicionamento de ar não existirá.
2 Sistemas de condicionamento de ar etiquetados pelo Inmetro
2.1 Pré-requisito específico
O pré-requisito específico para sistemas de condicionamento de ar etiquetados pelo Inmetro é aplicado
para a classe A e está listado a seguir. O pré-requisito é avaliado por equipamento.
2.1.1 Isolamento térmico de tubulações para condução de fluidos
A Tabela 18 apresenta as espessuras mínimas para isolamento de tubulações para sistemas de
refrigeração etiquetados pelo Inmetro. Para isolamentos cuja condutividade térmica esteja fora das
faixas estipuladas nestas Tabelas, a espessura mínima (E) deve ser determinada pela Equação 2 (item
“6.3.3”).
Tabela 18: Espessura mínima (cm) de isolamento de tubulações para sistemas de refrigeração do tipo
expansão direta (exceto VRF)
Faixa de
temperatura
do fluido (oC)
Condutividade do isolamento Diâmetro nominal da
tubulação (mm)
Condutividade
térmica
(W/mK)
Temperatura
de ensaio (oC)
≤ 10 10 a ≤ 30 > 30
0 < T < 16 0,032 a 0,040 20 0,9 1,3 1,9
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2.2 Procedimentos de determinação da eficiência do sistema de condicionamento de ar
etiquetado pelo Inmetro
As etapas para determinar a classe de eficiência de sistemas etiquetados pelo Inmetro são as seguintes:
a) Verifica-se a classe de eficiência dos condicionadores de ar etiquetados pelo Inmetro
(condicionadores de ar do tipo janela e/ou Split) na página eletrônica do INMETRO
(http://www.inmetro.gov.br/consumidor/tabelas.asp). Deve-se adotar a classificação da ENCE
obtida nas Tabelas do PBE/INMETRO, considerando a última versão publicada, e identificar o
equivalente numérico na Tabela 19.
Tabela 19: Equivalente Numérico (EqNum) para cada classe de eficiência
Classe de Eficiência EqNum
A 5
B 4
C 3
D 2
a) Listam-se os condicionadores regulamentados presentes na edificação com a sua respectiva
capacidade e o equivalente numérico (ver Tabela 19);
b) Efetua-se uma ponderação dos equivalentes numéricos de cada condicionador de ar com a sua
capacidade, de acordo com a Equação 17, para obter o EqNumCA.
Eq. 17
Onde:
EqNumCA: equivalente numérico do sistema de condicionamento de ar;
EqNumCA1: equivalente numérico do condicionador de ar número 1;
C1: Capacidade do condicionador de ar número 1;
EqNumCAn: equivalente numérico do último condicionador de ar presente na edificação;
Cn: Capacidade do último condicionador de ar presente na edificação;
[CB3E48] Comentário: Em revisão.
[CB3E49] Comentário: Em revisão.
[CB3E50] Comentário: Em revisão.
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c) Determinar a classe alcançada através da Tabela 20.
Tabela 20: Classificação geral da classe de eficiência de acordo com a pontuação obtida
Pontuação (PT) Classe de Eficiência
PT ≥ 4,5 A
3,5 ≤ PT < 4,5 B
2,5 ≤ PT < 3,5 C
1,5 ≤ PT < 2,5 D
PT <1,5 E
d) Caso o sistema obtenha classe A, verifica-se o atendimento ao pré-requisito específico para
cada condicionador de ar. Caso o pré-requisito não tenha sido atendido, o novo equivalente
numérico do sistema será o resultado da ponderação entre a capacidade dos equipamentos que
não atenderam os pré-requisitos e capacidade do restante dos equipamentos e seus respectivos
equivalentes numéricos.
3. Sistemas de condicionamento de ar não etiquetados pelo Inmetro
3.1 Requisitos específicos para a classe A
Para ser elegível a classe A, os requisitos específicos para os sistemas de condicionamento de ar não
etiquetados pelo Inmetro são indicados na Tabela 21, em função do tipo de sistema. Caso algum
requisito não seja atendido, o sistema independente ligado ao qual se refere alcançará no máximo
classe B.
[CB3E51] Comentário: Em revisão.
[CB3E52] Comentário: Em revisão.
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Tabela 21: Requisitos do sistema de condicionamento de ar não etiquetado pelo Inmetro para classe A
Sistema
Pré-requisitos
Cál
culo
da
pre
ssão
de
bo
mbas
(3.1
.1)
Contr
ole
de
tem
per
atura
por
zona
(3.1
.2)
Fai
xa
de
tem
per
atura
de
con
trole
(3.1
.3)
Aquec
imen
to s
uple
men
tar
(3.1
.4)
Evit
ar a
quec
imen
to e
res
fria
men
to
sim
ult
âneo
(3.1
.5)
Sis
tem
a de
des
ligam
ento
auto
mát
ico (
3.1
.6)
Agru
pam
ento
de
zonas
(3.1
.7)
Contr
ole
s e
dim
ensi
onam
ento
do
sist
ema
de
ven
tila
ção (
3.1
.8)
Contr
ole
s e
dim
ensi
onam
ento
dos
sist
emas
hid
ráuli
cos
(3.1
.9)
Equip
amen
tos
de
reje
ição
de
calo
r
(3.1
.10)
Isola
men
to
de
tub
ula
ções
par
a
conduçã
o d
e fl
uid
os
(3.1
.11
)
Indic
adore
s m
ínim
os
aquec
imen
to
arti
fici
al (
3.1
.12)
Expansão
direta a ar
sem
aquecimento
NA √ √ NA NA √ √ √ NA NA √ NA
Expansão
direta a ar
com
aquecimento
NA √ √ √ √ √ √ √ NA NA √ √
Expansão
direta a água
sem
aquecimento
√ √ √ NA NA √ √ √ NA √ √ NA
Expansão
direta a água
com
aquecimento
√ √ √ √ √ √ √ √ NA √ √ √
VRF a ar
sem
aquecimento
NA √ √ NA NA √ √ NA NA NA √ NA
VRF a ar
com
aquecimento
NA √ √ √ √ √ √ NA NA NA √ √
VRF a água
sem
aquecimento
√ √ √ NA NA √ √ NA NA √ √ NA
VRF a água
com
aquecimento
√ √ √ √ √ √ √ NA NA √ √ √
Água gelada
com chiller
a ar sem
aquecimento
√ √ √ NA NA √ √ √ √ NA √ NA
Água gelada
com chiller
a ar com
aquecimento
√ √ √ √ √ √ √ √ √ NA √ √
Água gelada
com chiller
a água sem
aquecimento
√ √ √ NA NA √ √ √ √ √ √ NA
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Água gelada
com chiller
a água com
aquecimento
√ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √
3.1.1 Cálculo da pressão de bombas
Para ser elegível ao nível A, devem ser apresentados os dados utilizados para o cálculo da pressão das
bombas, bem como os resultados obtidos.
3.1.2 Controle de temperatura por zona
Para ser elegível a classe A, o aquecimento ou resfriamento de ar de cada zona térmica deve ser
controlado individualmente por termostatos respondendo à temperatura do ar da referida zona.
Nota1: São exceções dos sistemas perimetrais, projetados para atuar apenas sobre a carga proveniente
do envelope da edificação podem atender a uma ou mais zonas também servidas por um sistema
interno, desde que:
a) o sistema perimetral inclua pelo menos um termostato de controle para cada fração de parede
externa da edificação com comprimento maior ou igual a 15 metros, exposta a uma mesma orientação;
e
b) o sistema perimetral de aquecimento e resfriamento seja controlado por um termostato de controle
localizado dentro da zona servida pelo sistema.
Nota2: Paredes externas são consideradas com diferentes orientações se as direções para as quais estão
voltadas diferirem em mais de 45°.
3.1.3 Faixa de temperatura de controle
Para ser elegível a classe A, os termostatos de controle quando usados para atuar sobre o aquecimento
e o resfriamento devem ser capazes de prover uma faixa de temperatura do ar de pelo menos 3°C
(deadband), no qual o suprimento da energia para aquecimento e resfriamento seja desligado ou
reduzido para o mínimo.
São consideradas exceções:
a) termostatos que requeiram acionamento manual para alteração entre os modos de aquecimento e
resfriamento;
b) aplicações especiais onde não é aceitável uma faixa de temperatura de controle tão ampla, tais como
centro de processamento de dados, museus, algumas áreas hospitalares e no condicionamento de ar de
certos processos industriais, desde que devidamente justificado.
3.1.4 Aquecimento suplementar
Para ser elegível a classe A, sistemas que apresentem bombas de calor com aquecedor auxiliar através
de resistência elétrica devem ser dotados de sistema de controle que evite a operação do aquecimento
suplementar quando a carga de aquecimento possa ser atendida apenas pela bomba de calor. A
operação do aquecimento suplementar é permitida durante os ciclos de degelo da serpentina externa.
Dois modos de atender a este requisito são:
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a) um termostato eletrônico ou digital, projetado para uso em bomba de calor, que ative o aquecimento
auxiliar somente quando a bomba de calor tiver capacidade insuficiente para manter o setpoint ou para
aquecer o ambiente a uma taxa suficiente;
b) um termostato multi-estágio no ambiente e um termostato no ambiente externo conectado para
permitir o acionamento do aquecimento auxiliar somente no último estágio do termostato no ambiente
e quando a temperatura externa é inferior a 4°C.
3.1.5 Evitar aquecimento e resfriamento simultâneo
Para ser elegível a classe A, quando aplicável, os controles do sistema de condicionamento de ar
devem impedir o reaquecimento ou qualquer outra forma de aquecimento e resfriamento simultâneo
para controle de umidade.
Nos locais em que há equipamentos distintos para aquecimento e resfriamento servindo a uma mesma
zona, os termostatos devem ser interconectados para impedir o aquecimento e resfriamento simultâneo.
São consideras exceções:
a) edificações com a função de abrigar acervos para exposição (exemplos: museus, laboratórios de
metrologia);
b) emprego de reaquecimento para controle de umidade em uma pequena área da edificação cuja
capacidade de refrigeração seja inferior a 35 kW e que represente no máximo 10% da capacidade total
de refrigeração da edificação.
3.1.6 Sistema de desligamento automático
Para ser elegível a classe A, todo o sistema de condicionamento de ar deve ser equipado com pelo
menos um dos tipos abaixo:
a) Controles que podem acionar e desativar o sistema sob diferentes condições de rotina de operação,
para sete tipos de dias diferentes por semana; capazes de reter a programação e ajustes durante a falta
de energia por pelo menos 10 horas, incluindo um controle manual que permita a operação temporária
do sistema por até duas horas;
b) um sensor de ocupação que seja capaz de desligar o sistema quando nenhum ocupante é detectado
por um período de até 30 minutos;
c) um temporizador de acionamento manual capaz de ser ajustado para operar o sistema por até duas
horas;
d) integração com o sistema de segurança e alarmes da edificação que desligue o sistema de
condicionamento de ar quando o sistema de segurança é ativado.
3.1.7 Agrupamento de zonas
Sistemas de condicionamento de ar, que atendem zonas que vão ser destinadas à operação ou ocupação
não simultânea, estas devem ser divididas em grupos para ser elegível a classe A.
A área total atendida por um grupo de zonas não deve ultrapassar 2.300 m² de área condicionada e não
deve incluir mais do que um pavimento.
Cada grupo de zonas deve ser equipado com dispositivos de fechamento capazes de desativar
automaticamente o suprimento de ar condicionado, ar externo e ar de exaustão.
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Cada grupo de zonas deve ser dotado de dispositivo programável independentemente que atenda ao
item 3.1.6 (Sistema de desligamento automático).
O sistema de condicionamento central, que atende os grupos de zonas, deve ter controles e dispositivos
que permitam a operação estável do sistema e equipamentos para atender ao menor grupo de zonas
servido por eles permanentemente.
Os dispositivos de fechamento dos grupos de zonas e os controles não são requeridos nas seguintes
condições:
a) exaustão de ar e tomada de ar externo em cujos sistemas que estejam conectados sejam com vazão
de ar menor ou igual a 2.400 l/s;
b) exaustão de ar de um grupo de zonas com vazão menor do que 10% da vazão nominal do sistema de
exaustão ao qual está conectado;
c) zonas destinadas à operação contínua ou planejadas para estarem inoperantes apenas quando todas
as demais zonas estiverem inoperantes.
Nota: zonas de operação contínua: Em edificações com sistema de condicionamento de ar central,
zonas térmicas com necessidade de condicionamento de ar contínuo, durante 24 horas por dia e por
pelo menos 5 dias da semana, devem ter condições de ser atendidas por um sistema de
condicionamento de ar exclusivo ou demonstre que o sistema central foi projetado para atender esta
área com eficiência igual ou maior do que o sistema exclusivo.
3.1.8 Controles e dimensionamento dos ventiladores do sistema de ventilação
Para ser elegível a classe A, sistemas de condicionamento de ar com a potência total dos ventiladores
do sistema de ventilação superior a 4,4 kW, devem atender aos limites de potência para uma das
opções:
a) Opção 1 – a potência nominal total de cada sistema de ventilação não deve exceder o valor máximo
aceitável para potência nominal (de placa) em kW apresentada na Tabela 22. Este valor inclui os
ventiladores de insuflamento, os ventiladores de retorno/alívio, os ventiladores de exaustão, o
ventilador de ar externo (ou parcela proporcional quando atendem mais de um sistema) e os
ventiladores de caixas terminais.
b) Opção 2 – a potência de entrada total de cada sistema de ventilação não deve exceder o valor
máximo aceitável para potência de entrada em kW apresentada na Tabela 23. Este valor inclui os
ventiladores de insuflamento, os ventiladores de retorno/alívio, o ventilador de ar externo (ou parcela
proporcional quando atendem mais de um sistema) e os ventiladores de exaustão e os ventiladores de
caixas terminais.
Nota: Para ser elegível a classe A, sistemas com volume de ar variável (VAV) de zona simples devem
respeitar o limite de potência para volume constante.
São consideradas exceções:
a) sistemas de hospitais, biotérios e laboratórios que utilizem dispositivos de controle de vazão na
exaustão e/ou no retorno para manter diferenciais de pressão entre ambientes, necessários à saúde e
segurança dos ocupantes ou ao controle ambiental, podem utilizar os limites de potência para volume
variável;
b) ventiladores de exaustão individuais com potência nominal igual ou inferior a 0,75 kW.
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Tabela 22: Limites de potência dos ventiladores
Opção Valor máximo aceitável (kW)
Volume constante Volume variável
Opção 1 – Potência nominal (de placa)
do sistema de ventilação 0,0017 x VS 0,0024 x VS
Opção 2 – Potência de entrada do
sistema de ventilação 0,0015 x VS + A 0,0021 x VS + A
Fonte: ASHRAE (2013) – ASHRAE Standard 90.1-2013
Onde:
VS = vazão máxima projetada de insuflamento de ar para os espaços condicionados pelo sistema de ventilação em análise,
em l/s.
A = Soma de [Δp× VD/650000]
Δp = cada ajuste de perda de carga aplicável da tabela 20.
VD = vazão através de cada dispositivo aplicável da tabela 20, em l/s.
Tabela 23: Ajuste de perda de carga
Dispositivo Ajuste (Δp)
Sistema de exaustão e/ou retorno do ar
totalmente dutado
125 Pa (535 Pa para laboratórios
e biotérios)
Cré
dit
os
Dispositivos de controle de vazão do
ar de exaustão e/ou retorno 125 Pa
Filtros na exaustão, lavadores, ou
outro tratamento do ar de exaustão
A perda de carga do dispositivo
calculada nas condições de
projeto do sistema
Sistema de filtragem - classe M5 – M6
(NBR 16101) 125 Pa
Sistema de filtragem - classe F7, F8 e
F9 (NBR 16101) 225 Pa
Sistema de filtragem - classe ISO 15 E
ou superior e sistema de filtragem
eletrônico (NBR ISO 29463-1)
2 vezes o valor da perda de carga
dos filtros limpos nas condições
de projeto
Purificadores de ar de carvão ativado
ou outro tipo de purificador para
odores ou gases.
A perda de carga dos filtros
limpos nas condições de projeto
Capela de laboratório A perda de carga do dispositivo
nas condições de projeto
Serpentina de recuperação de calor 150 Pa para cada corrente de ar
Outro dispositivo de recuperação de
calor que não seja serpentina
(550 x Eficiência de recuperação
de energia ) – 125 Pa para cada
corrente de ar
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Resfriador ou umidificador
evaporativo em série com outra
serpentina de resfriamento
A perda de carga do dispositivo
nas condições de projeto
Atenuador de ruído 38 Pa
Sistema de exaustão com
coifas/capelas 85 Pa
Sistema de exaustão de laboratório ou
biotério em edificações de grande
altura
60 Pa/30m de duto vertical que
excede 25 m
Sistemas sem dispositivos centrais de
resfriamento 150 Pa
Déb
ito
s
Sistemas sem dispositivos centrais de
aquecimento 75 Pa
Sistemas com dispositivos centrais de
aquecimento por resistência elétrica 50 Pa
Fonte: ASHRAE (2013) – ASHRAE Standard 90.1-2013
3.1.8.1 Controles de sistemas de ventilação para áreas com altas taxas de ocupação
Para ser elegível a classe A, sistemas com taxa de insuflamento de ar externo nominal superior a 1.400
l/s, servindo áreas com densidade de ocupação superior a 40 pessoas por 100 m², devem incluir meios
de reduzir automaticamente a tomada de ar externo abaixo dos níveis de projeto quando os espaços
estão parcialmente ocupados.
3.1.8.2 Controle do ventilador do climatizador para sistemas VAV
Para cargas parciais em sistemas com sistema de ventiladores de insuflamento e de retorno com VAV
com potências maiores do que 7,5 kW o acionamento deve permitir a variação de rotação do motor
para manter a pressão estática nos dutos constante.
3.1.8.3 Posicionamento do sensor de pressão para controle da rotação do ventilador
O sensor de pressão estática deve ser posicionado na rede de dutos na posição em que o ponto de
ajuste da pressão de funcionamento seja menor do que um terço da pressão estática total do ventilador.
Podem ser necessários múltiplos sensores dependendo do desenho da rede de dutos que sejam
comutáveis pelo sistema de controle.
3.1.9 Controles e dimensionamento dos sistemas hidráulicos
Para ser elegível a classe A, sistemas de condicionamento de ar com um sistema hidráulico servido por
um sistema de bombeamento com potência superior a 7,5 kW devem atender aos requisitos
estabelecidos em 3.1.9.1 a 3.1.9.3.
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66
3.1.9.1 Sistemas de vazão de líquido variável
Para ser elegível a classe A, sistemas de bombeamento de água ou de líquido refrigerante, integrantes
do sistema de condicionamento de ar, que incluam válvulas de controle projetadas para modular ou
abrir e fechar em função da carga devem ser projetados para vazão de líquido variável e devem ser
capazes de reduzir a vazão de bombeamento para 50% ou menos da vazão de projeto.
Bombas individuais servindo sistemas de vazão de líquido variável com motor excedendo 3,7 kW
devem ter controles ou dispositivos (tais como controle de velocidade variável) que resultem em uma
demanda no motor de não mais do que 30% da potência de projeto quando em 50% da vazão de água
de projeto.
Os controles ou dispositivos devem ser controlados como uma função da vazão desejável ou para
manter uma pressão diferencial mínima requerida. A pressão diferencial deve ser medida em um dos
pontos a seguir:
a) no trocador de calor mais distante; ou
b) próximo ao trocador de calor mais distante; ou
c) no trocador de calor que requer o maior diferencial de pressão; ou
d) próximo ao trocador de calor que requer o maior diferencial de pressão; ou
e) a critério do projetista responsável, desde que justificado.
São exceções:
a) sistemas onde a vazão mínima é menor que a vazão mínima requerida pelo fabricante do
equipamento para a operação adequada do equipamento atendido por um sistema, tais como
resfriadores de líquido, e onde a potência total de bombeamento é menor ou igual a 56 kW;
b) sistemas com até três válvulas de controle.
3.1.9.2 Isolamento de bombas
Para ser elegível a classe A, quando uma central de água gelada inclui mais do que um resfriador de
líquido, devem ser tomadas providências para que a vazão na central possa ser reduzida
automaticamente quando um resfriador estiver desligado. Resfriadores referidos neste item, instalados
em série com o propósito de aumentar a temperatura diferencial, devem ser considerados como um
único resfriador de líquido.
3.1.9.3 Controles de reajuste da temperatura de água gelada e quente
Para ser elegível a classe A, sistemas de água gelada e/ou água quente com uma capacidade de projeto
excedendo 88 kW e suprindo água gelada ou quente (ou ambos) para sistemas de condicionamento
ambiental devem incluir controles que reajustem automaticamente a temperatura de suprimento da
água pelas cargas representativas da edificação (incluindo a temperatura de retorno da água) ou pela
temperatura do ar externo.
São consideradas exceções:
a) Onde os controles de reajuste da temperatura de suprimento não possam ser implementados sem
causar operação imprópria dos sistemas de aquecimento, resfriamento, umidificação ou
desumidificação;
b) sistemas hidráulicos, tais como aqueles requeridos pelo item 3.1.9.1 que usam vazão variável para
reduzir o consumo de energia em bombeamento.
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67
3.1.10 Equipamentos de rejeição de calor
Para ser elegível a classe A, aplica-se o item 3.1.10.1 ao equipamento de rejeição de calor usado em
sistemas de condicionamento ambiental, tais como condensadores a ar, torres de resfriamento abertas,
torres de resfriamento com circuito fechado.
3.1.10.1 Controle de velocidade do ventilador
Cada ventilador acionado por um motor de potência igual ou superior a 5,6 kW deve ter a capacidade
de operar a dois terços ou menos da sua velocidade máxima (em carga parcial) e deve possuir
controles que mudem automaticamente a velocidade do ventilador para controlar a temperatura de
saída do fluído ou temperatura/pressão de condensação do dispositivo de rejeição de calor.
São consideradas exceções:
a) Ventiladores de condensador servindo a múltiplos circuitos refrigerantes;
b) ventiladores de condensadores inundados (flooded condenser);
c) até um terço dos ventiladores de um condensador ou torre com múltiplos ventiladores, onde os
ventiladores principais estão de acordo com os requisitos de controle de velocidade.
3.1.11 Isolamento de tubulações para condução de fluidos
As Tabela 24 e Tabela 25 apresentam as espessuras mínimas para isolamento de tubulações para
sistemas de aquecimento e refrigeração, respectivamente. Para sistemas de refrigeração do tipo
expansão direta (exceto VRF) não etiquetados pelo Inmetro, as espessuras mínimas para isolamento de
tubulações são apresentadas na Tabela 18. Para isolamentos cuja condutividade térmica esteja fora das
faixas estipuladas nestas Tabelas, a espessura mínima (E) deve ser determinada pela Equação xx.
Tabela 24: Espessura mínima (cm) de isolamento de tubulações para sistemas de aquecimento
Faixa de
temperatura
do fluido (oC)
Condutividade do isolamento Diâmetro nominal da tubulação (mm)
Condutividade
térmica
(W/mK)
Temperatura
de ensaio (oC)
< 25 25 a
<40
40 a
<100
100 a
<200 ≥ 200
T ≥ 177 0,046 a 0,049 121 11,5 12,5 12,5 12,5 12,5
122 < T < 177 0,042 a 0,046 93 8,0 10,0 11,5 11,5 11,5
94 < T < 121 0,039 a 0,043 66 6,5 6,5 8,0 8,0 8,0
61 < T < 93 0,036 a 0,042 52 4,0 4,0 5,0 5,0 5,0
41 < T < 60 0,032 a 0,040 38 2,5 2,5 4,0 4,0 4,0
Fonte: ASHRAE (2013) – ASHRAE Standard 90.1-2013
[CB3E53] Comentário: Em revisão.
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68
Tabela 25: Espessura mínima (cm) de isolamento de tubulações para sistemas de refrigeração
Faixa de
temperatura
do fluido (oC)
Condutividade do isolamento Diâmetro nominal da tubulação (mm)
Condutividade
térmica
(W/mK)
Temperatura
de ensaio (oC)
< 25 25 a <
40
40 a <
100
100 a
< 200 ≥ 200
4 < T < 16 0,032 a 0,040 24 1,5 1,5 2,5 2,5 2,5
T < 4 0,032 a 0,040 10 1,5 2,5 2,5 2,5 4,0
Fonte: ASHRAE (2013) – ASHRAE Standard 90.1-2013
Nota: A tabela é baseada em tubulações de aço. Tubulações não-metálicas com espessura de parede do
schedule 80 ou menor devem usar os valores da tabela. Para as outras tubulações não-metálicas que
possuam resistência térmica maior que a das tubulações de aço é permitido isolamento de espessura
reduzida se for fornecida documentação provando que a tubulação com o isolamento proposto não
possui uma transferência de calor por metro linear maior do que a da tubulação de aço de mesmas
dimensões utilizando espessura de isolamento indicada da tabela.
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69
3.1.12 Indicadores mínimos de eficiência energética para condicionamento de ar por
aquecimento artificial
Nas edificações onde é necessário adotar um sistema de aquecimento artificial, para ser elegível a
classe A, estes devem atender aos indicadores mínimos de eficiência energética indicados abaixo. A
avaliação será realizada para cada equipamento;
Sistemas com bombas de calor, independente da sua capacidade, devem apresentar um COP para
aquecimento maior ou igual a 3,0 W/W através do método definido na norma AHRI 340/360;
Boilers a gás ou a óleo devem atender aos requisitos mínimos de eficiência apresentados na Tabela 26.
Tabela 26: Eficiência mínima de boilers a gás e a óleo para classificação A
Tipo de
equipamento
Subcategoria
ou condição
de
classificação
Capacidade Eficiência
mínima
Procedimento
de teste
Boilers, água
quente
A gás
< 88 kW4 82% . AFUE1 10 CFR Parte
430
≥ 88 kW e
≤ 733 kW 80% . Et2
10 CFR Parte
431 > 733 kW e
≤ 2346 kW 82% . Ec3
A óleo
< 88 kW 84% . AFUE1 10 CFR Parte
430
≥ 88 kW e
≤ 733 kW 82% . Et2
10 CFR Parte
431 > 733 kW e
≤ 2346 kW 84% . Ec3
Fonte: ASHRAE (2013) – ASHRAE Standard 90.1-2013
Observação1: AFUE = Eficiência Anual de Utilização do Combustível (Annual Fuel Utilization Efficiency). Para maiores informações,
consultar o documento referenciado (procedimento de teste).
Observação2: Et = Eficiência Térmica (Thermal Efficiency). Para maiores informações, consultar o documento referenciado
(procedimento de teste).
Observação3: Ec = Eficiência da Combustão (Combustion Efficiency). Para maiores informações, consultar o documento referenciado
(procedimento de teste).
Observação4: Os boilers não devem ser equipados com uma chama piloto permanentemente acesa.
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70
3.2 Procedimentos de determinação da eficiência do sistema de condicionamento de ar não
etiquetado pelo Inmetro
A classe de eficiência dos equipamentos não etiquetados pelo Inmetro deve ser verificada através das
Tabela 26 a Tabela 39.
O equivalente numérico referente a classe encontrada deve ser obtido na Tabela 19.
Condicionadores de ar: devem atender aos requisitos mínimos de eficiência apresentados na Tabela
27, na Tabela 28, na Tabela 29 e na Tabela 30. Se os dados dos equipamentos não se enquadrarem nas
tabelas, a classe de eficiência do equipamento avaliado será E.
Condicionadores de ar tipo VRF (Fluxo de Refrigerante Variável): devem atender aos requisitos
mínimos de eficiência apresentados na Tabela 31, na Tabela 32e na Tabela 33. Se os dados dos
equipamentos não se enquadrarem nas tabelas, a classe de eficiência do equipamento avaliado será B.
Resfriadores de líquido: devem atender aos requisitos mínimos de eficiência apresentados nas Tabela
34, 35, 36 e 37. Nas Tabela 34 e 35, um dos caminhos deve ser escolhido devendo atender aos limites
de carga total e IPLV (carga parcial). Se os dados dos equipamentos não se enquadrarem nas tabelas, a
classe de eficiência do equipamento avaliado será E.
Torres de resfriamento: devem atender aos requisitos mínimos de eficiência apresentados na Tabela 38
e na Tabela 39. Se os dados dos equipamentos não se enquadrarem nas tabelas, a classe de eficiência
do equipamento avaliado será E.
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71
Tabela 27: Eficiência mínima de condicionadores de ar para classificação A
Tipo de
equipamento Capacidade
Tipo de
aquecimento
Subcategoria
ou condição
de
classificação
Eficiência
mínima
Procedimen
to de teste
Condicionadores
de ar com
condensação a
ar
< 19 kW Todos Split 3,81 SCOP AHRI
210/240 Unitário 4,10 SCOP
≥ 19 kW e
< 40 kW
Ausente ou
Resistência
elétrica
Split e
unitário
3,28 COP
3,78 ICOP
AHRI
340/360
Outros Split e
unitário
3,22 COP
3,76 ICOP
≥ 40 kW e
< 70 kW
Ausente ou
Resistência
elétrica
Split e
unitário
3,22 COP
3,75 ICOP
Outros Split e
unitário
3,16 COP
3,72 ICOP
≥ 70 kW e
< 223 kW
Ausente ou
Resistência
elétrica
Split e
unitário
2,93 COP
3,40 ICOP
Outros Split e
unitário
2,87 COP
3,34 ICOP
≥ 223 kW
Ausente ou
Resistência
elétrica
Split e
unitário
2,84 COP
3,28 ICOP
Outros Split e
unitário
2,78 COP
3,22 ICOP
Condicionadores
de ar com
condensação a
água
<19 kW Todos Split e
unitário
3,54 COP
3,60 ICOP
AHRI
210/240
≥ 19 kW e
< 40 kW
Ausente ou
Resistência
elétrica
Split e
unitário
3,54 COP
4,07 ICOP
AHRI
340/360
Outros Split e
unitário
3,48 COP
4,02 ICOP
≥ 40 kW e
< 70 kW
Ausente ou
Resistência
elétrica
Split e
unitário
3,66 COP
4,07 ICOP
Outros Split e
unitário
3,60 COP
4,02 ICOP
≥ 70 kW e <
223 kW
Ausente ou
Resistência
elétrica
Split e
unitário
3,63 COP
3,99 ICOP
[CB3E54] Comentário: Em revisão.
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Outros Split e
unitário
3,57 COP
3,93 ICOP
≥ 223 kW
Ausente ou
Resistência
elétrica
Split e
unitário
3,57 COP
3,96 ICOP
Outros Split e
unitário
3,51 COP
3,90 ICOP
Fonte: ASHRAE (2013) – ASHRAE Standard 90.1-2013
Observação: IPLVs e condições de avaliação em carga parcial somente se aplicam aos equipamentos com modulação de
capacidade.
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73
Tabela 28: Eficiência mínima de condicionadores de ar para classificação B
Tipo de
equipamento Capacidade
Tipo de
aquecimento
Subcategoria ou
condição de
classificação
Eficiência
mínima
Procedimento
de teste
Condicionadores de
ar com condensação a
ar
< 19 kW Todos Split e unitário 3,81 SCOP AHRI 210/240
≥ 19 kW e
< 40 kW
Ausente ou
Resistência
elétrica
Split e unitário 3,28 COP
3,34 ICOP
AHRI 340/360
Outros Split e unitário 3,22 COP
3,28 ICOP
≥ 40 kW e
< 70 kW
Ausente ou
Resistência
elétrica
Split e unitário 3,22 COP
3,28 ICOP
Outros Split e unitário 3,16 COP
3,22 ICOP
≥ 70 kW e
< 223 kW
Ausente ou
Resistência
elétrica
Split e unitário 2,93 COP
2,96 ICOP
Outros Split e unitário 2,87 COP
2,90 ICOP
≥ 223 kW
Ausente ou
Resistência
elétrica
Split e unitário 2,84 COP
2,87 ICOP
Outros Split e unitário 2,78 COP
2,81 ICOP
Condicionadores de
ar com condensação a
água
<19 kW Todos Split e unitário 3,54 COP
3,60 ICOP AHRI 210/240
≥ 19 kW e
< 40 kW
Ausente ou
Resistência
elétrica
Split e unitário 3,54 COP
3,60 ICOP
AHRI 340/360
Outros Split e unitário 3,48 COP
3,54 ICOP
≥ 40 kW e
< 70 kW
Ausente ou
Resistência
elétrica
Split e unitário 3,66 COP
3,66 ICOP
Outros Split e unitário 3,60 COP
3,66 ICOP
≥ 70 kW e <
223 kW
Ausente ou
Resistência
elétrica
Split e unitário 3,63 COP
3,69 ICOP
Outros Split e unitário 3,57 COP
3,63 ICOP
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≥ 223 kW
Ausente ou
Resistência
elétrica
Split e unitário 3,57 COP
3,63 ICOP
Outros Split e unitário 3,51 COP
3,57 ICOP
Fonte: ASHRAE (2010) – ASHRAE Standard 90.1-2010
Observação: IPLVs e condições de avaliação em carga parcial somente se aplicam aos equipamentos com modulação de
capacidade.
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75
Tabela 29: Eficiência mínima de condicionadores de ar para classificação C
Tipo de
equipamento Capacidade
Tipo de
aquecimento
Subcategoria ou
condição de
classificação
Eficiência
mínima
Procedimento
de teste
Condicionadores de
ar com condensação
a ar resfriados a ar
< 19 kW Todos Split e unitário 3,81 SCOP AHRI 210/240
≥ 19 kW e
< 40 kW
Ausente ou
Resistência
elétrica
Split e unitário 3,28 COP
3,34 ICOP
AHRI 340/360
Outros Split e unitário 3,22 COP
3,28 ICOP
≥ 40 kW e
< 70 kW
Ausente ou
Resistência
elétrica
Split e unitário 3,22 COP
3,28 ICOP
Outros Split e unitário 3,16 COP
3,22 ICOP
≥ 70 kW e
< 223 kW
Ausente ou
Resistência
elétrica
Split e unitário 2,93 COP
2,96 ICOP
Outros Split e unitário 2,87 COP
2,90 ICOP
≥ 223 kW
Ausente ou
Resistência
elétrica
Split e unitário 2,84 COP
2,87 ICOP
Outros Split e unitário 2,78 COP
2,81 ICOP
Condicionadores de
ar resfriados a água
<19 kW Todos Split e unitário 3,54 COP
3,60 ICOP AHRI 210/240
≥ 19 kW e
< 40 kW
Ausente ou
Resistência
elétrica
Split e unitário 3,37 COP
3,43 ICOP
AHRI 340/360
Outros Split e unitário 3,31 COP
3,37 ICOP
≥ 40 kW e
< 70 kW
Ausente ou
Resistência
elétrica
Split e unitário 3,22 COP
3,28 ICOP
Outros Split e unitário 3,16 COP
3,22 ICOP
≥ 70 kW
Ausente ou
Resistência
elétrica
Split e unitário 3,22 COP
3,25 IPLV
Outros Split e unitário 3,16 COP
3,19 IPLV
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Fonte: ASHRAE (2007) – ASHRAE Standard 90.1-2007
Nota: Para condicionadores de ar resfriados a ar com capacidade menor que 19kW, utilizar a eficiência exigida pelo
INMETRO para equipamentos do tipo Split
Tabela 30: Eficiência mínima de condicionadores de ar para classificação D
Tipo de
equipamento Capacidade
Tipo de
aquecimento
Subcategoria ou
condição de
classificação
Eficiência
mínima
Procedimento
de teste
Condicionadores de
ar com condensação
a ar
< 19 kW Todos Split e unitário 3,52 SCOP AHRI 210/240
≥ 19 kW e
< 40 kW
Ausente ou
Resistência
elétrica
Split e unitário 3,02 COP
AHRI 340/360
Outros Split e unitário 2,96 COP
≥ 40 kW e
< 70 kW
Ausente ou
Resistência
elétrica
Split e unitário 2,84 COP
Outros Split e unitário 2,78 COP
≥ 70 kW e
< 223 kW
Ausente ou
Resistência
elétrica
Split e unitário 2,78 COP
2,84 IPLV
Outros Split e unitário 2,72 COP
2,78 IPLV
≥ 223 kW
Ausente ou
Resistência
elétrica
Split e unitário 2,70 COP
2,75 IPLV
Outros Split e unitário 2,64 COP
2,69 IPLV
< 19 kW Todos Split e unitário 3,35 COP AHRI 210/240
Condicionadores de
ar com condensação
a água
≥ 19 kW e
< 40 kW
Ausente ou
Resistência
elétrica
Split e unitário 3,37 COP
AHRI 340/360
Outros Split e unitário 3,31 COP
≥ 40 kW e
< 70 kW
Ausente ou
Resistência
elétrica
Split e unitário 3,22 COP
Outros Split e unitário 3,16 COP
≥ 70 kW
Ausente ou
Resistência
elétrica
Split e unitário 2,70 COP
3,02 IPLV
Outros Split e unitário 2.64 COP
2.96 IPLV
Fonte: ASHRAE (2004) – ASHRAE Standard 90.1-2004
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77
Tabela 31: Eficiência mínima de condicionadores de ar do tipo VRF com condensação a ar que operam
somente em refrigeração (sem ciclo reverso) para classificação A
Tipo de
equipamento Capacidade
Tipo de
aquecimento
Subcategoria
ou condição
de
classificação
Eficiência
mínima
Procedimento
de teste
Condicionadores
de ar VRF com
condensação a
ar
< 19 kW Todos Multi-split
VRF 3,81 SCOP
AHRI 1230
≥ 19 kW e
< 40 kW
Ausente ou
Resistência
elétrica
Multi-split
VRF
3,28 COP
3,84 ICOP
≥ 40 kW e
< 70 kW
Ausente ou
Resistência
elétrica
Multi-split
VRF
3,22 COP
3,75 ICOP
≥ 70 kW
Ausente ou
Resistência
elétrica
Multi-split
VRF
2,93 COP
3,40 ICOP
Fonte: ASHRAE (2013) – ASHRAE Standard 90.1-2013
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78
Tabela 32: Eficiência mínima de condicionadores de ar do tipo VRF com condensação a ar que operam
em refrigeração e aquecimento (ciclo reverso) para classificação A
Tipo de
equipamento Capacidade
Tipo de
aquecimento
Subcategoria
ou condição
de
classificação
Eficiência
mínima
Procedimento
de teste
Condicionadores
de ar VRF com
condensação a
ar
< 19 kW Todos Multi-split
VRF 3,81 SCOP
AHRI 1230
≥ 19 kW e
< 40 kW
Ausente ou
Resistência
elétrica
Multi-split
VRF
3,22 COP
3,60 ICOP
≥ 19 kW e
< 40 kW
Ausente ou
Resistência
elétrica
Multi-split
VRF com
refrigeração e
aquecimento
simultâneos
3,16 COP
3,55 ICOP
≥ 40 kW e
< 70 kW
Ausente ou
Resistência
elétrica
Multi-split
VRF
3,11 COP
3,46 ICOP
≥ 40 kW e
< 70 kW
Ausente ou
Resistência
elétrica
Multi-split
VRF com
refrigeração e
aquecimento
simultâneos
3,05 COP
3,40 ICOP
≥ 70 kW
Ausente ou
Resistência
elétrica
Multi-split
VRF
2,78 COP
3,11 ICOP
≥ 70 kW
Ausente ou
Resistência
elétrica
Multi-split
VRF com
refrigeração e
aquecimento
simultâneos
2,73 COP
3,05 ICOP
Fonte: ASHRAE (2013) – ASHRAE Standard 90.1-2013
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79
Tabela 33: Eficiência mínima de condicionadores de ar do tipo VRF com condensação a água que operam
em refrigeração e aquecimento (ciclo reverso) para classificação A
Tipo de
equipamento Capacidade
Tipo de
aquecimento
Subcategoria
ou condição
de
classificação
Eficiência
mínima
Procedimento
de teste
Condicionadores
de ar VRF com
condensação a
água
(com água
entrando a
30°C)
< 19 kW Todos Multi-split
VRF 3,52 COP
AHRI 1230
< 19 kW Todos
Multi-split
VRF com
refrigeração e
aquecimento
simultâneos
3,46 COP
≥ 19 kW e
< 40 kW Todos
Multi-split
VRF 3,52 COP
≥ 19 kW e
< 40 kW Todos
Multi-split
VRF com
refrigeração e
aquecimento
simultâneos
3,46 COP
≥ 40 kW Todos Multi-split
VRF
2,93 COP
≥ 40 kW Todos
Multi-split
VRF com
refrigeração e
aquecimento
simultâneos
2,87 COP
Fonte: ASHRAE (2013) – ASHRAE Standard 90.1-2013
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80
Tabela 34: Eficiência mínima (COP – W/W) de resfriadores de líquido para classificação A
Tipo de equipamento Capacidade
Alternativa 1 Alternativa 2 Procedimento de
teste Carga Total IPLV Carga
Total IPLV
Condensação a ar,
com condensador
< 528 kW ≥2,985 ≥4,048 ≥2,866 ≥4,669
AHRI 551/591
≥ 528 kW ≥2,985 ≥4,137 ≥2,866 ≥4,758
Condensação a água
(compressor do tipo
alternativo, parafuso
e scroll)
< 264 kW ≥4,694 ≥5,867 ≥4,513 ≥7,041
≥ 264 kW e
< 528 kW ≥4,889 ≥6,286 ≥4,694 ≥7,184
≥ 528 kW e
< 1055 kW ≥5,334 ≥6,519 ≥5,177 ≥8,001
≥ 1055 kW e
< 2110 kW ≥5,771 ≥6,770 ≥5,633 ≥8,586
≥ 2110 kW ≥6,286 ≥7,041 ≥6,018 ≥9,264
Condensação a água
(compressor
centrífugo)
< 528 kW ≥5,771 ≥6,401 ≥5,065 ≥8,001
≥ 528 kW e
< 1055 kW ≥5,771 ≥6,401 ≥5,544 ≥8,001
≥ 1055 kW
< 1407 kW ≥6,286 ≥6,770 ≥5,917 ≥9,027
≥ 1407 kW
< 2110 kW ≥6,286 ≥7,401 ≥6,018 ≥9,264
≥ 2110 kW ≥7,041 ≥7,401 ≥6,018 ≥9,264
Absorção a ar,
de simples efeito Todas ≥0,600 - - -
AHRI 560
Absorção a água,
de simples efeito Todas ≥0,700 - - -
Absorção a água,
de duplo efeito e
queima indireta
Todas ≥1,000 ≥1,050 - -
Absorção a água,
de duplo efeito e
queima direta
Todas ≥1,000 ≥1,000 - -
Fonte: ASHRAE (2013) – ASHRAE Standard 90.1-2013
Observação1: Os requisitos de eficiência acima definidos para resfriadores de líquidos com compressor centrífugo não se aplicam aos
equipamentos onde a temperatura de projeto de saída do fluido for menor do que 2,2⁰C. Os requisitos para os resfriadores de líquidos
com compressor do tipo parafuso ou scroll não se aplicam aos equipamentos onde a temperatura de projeto de saída do fluido for
menor ou igual a 0⁰C. Os requisitos para os resfriadores de líquidos por absorção não se aplicam aos equipamentos onde a temperatura
de projeto de saída do fluido for menor que 4,4⁰C.
Observação2: Conformidade com esta padronização pode ser obtida cumprindo os requisitos mínimos de eficiência da Alternativa 1 ou
da Alternativa 2. No entanto ambos requisitos de eficiência mínima em Carga Total e IPLV devem ser alcançados na mesma alternativa.
Observação3: Resfriadores de líquidos com condensação a água e compressor centrífugo que não foram projetados para operar
conforme AHRI 550/590 devem ter seus valores de mínimo COP a carga total e IPLV ajustados conforme as seguintes equações:
Mínimo COP a carga total Ajustado = (COP a carga total da Tabela 5.4) × Kadj
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81
NPLV Ajustado = (IPLV da Tabela 5.6) × Kadj
Kadj = A × B
Onde:
A = 0,0000015318 × (LIFT)4 – 0,000202076 × (LIFT)3 + 0,01018 × (LIFT)2 – 0,264958 × (LIFT) + 3,930196
B = 0,0027 × TS,EVAP + 0,982
LIFT = TS,COND – TS,EVAP
TS,COND = temperatura de saída do fluido do condensador a carga total (°C).
TS,EVAP = temperatura de saída do fluido do evaporador a carga total (°C).
Os valores ajustados de carga total e IPLV somente são aplicados para resfriadores de líquidos centrífugos que estejam dentro dos
seguintes limites a carga total:
TS,EVAP ≥ 2,2°C
TS,COND ≤ 46,1°C
11,1°C ≤ LIFT ≤ 44,4°C
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82
Tabela 35: Eficiência mínima (COP – W/W) de resfriadores de líquido para classificação B
Tipo de equipamento Capacidade
Alternativa 1 Alternativa 2 Procedimento de
teste Carga Total IPLV Carga
Total IPLV
Condensação a ar,
com condensador
< 528 kW ≥2,802 ≥3,663 - -
AHRI 550/590
≥ 528 kW ≥2,802 ≥3,737 - -
Condensação a água
(compressor do tipo
alternativo, parafuso
e scroll)
< 264 kW ≥4,509 ≥5,582 ≥4,396 ≥5,861
≥ 264 kW e
< 528 kW ≥4,538 ≥5,718 ≥4,452 ≥6,001
≥ 528 kW e
< 1055 kW ≥5,172 ≥6,064 ≥4,898 ≥6,513
≥ 1055 kW ≥5,672 ≥6,513 ≥5,504 ≥7,177
Condensação a água
(compressor
centrífugo)
< 528 kW ≥5,547 ≥5,901 ≥5,504 ≥7,815
≥ 528 kW e
< 1055 kW ≥5,547 ≥5,901 ≥5,504 ≥7,815
≥ 1055 kW
< 2110 kW ≥6,106 ≥6,406 ≥5,856 ≥8,792
≥ 2110 kW ≥6,170 ≥6,525 ≥5,961 ≥8,792
Absorção a ar,
de simples efeito Todas ≥0,600 SR - -
AHRI 560
Absorção a água,
de simples efeito Todas ≥0,700 SR - -
Absorção a água,
de duplo efeito e
queima indireta
Todas ≥1,000 ≥1,050 - -
Absorção a água,
de duplo efeito e
queima direta
Todas ≥1,000 ≥1,000 - -
Fonte: ASHRAE (2010) – ASHRAE Standard 90.1-2010
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83
Tabela 36: Eficiência mínima (COP – W/W) de resfriadores de líquido para classificação C
Tipo de equipamento Capacidade Eficiência mínima Procedimento de
teste
Condensação a ar,
com condensador Todas
2,80 COP
3,05 IPLV
AHRI 550/590
Condensação a água
(compressor alternativo) Todas
4,20 COP
5,05 IPLV
Condensação a água
(compressor do tipo parafuso e
scroll)
< 528 kW 4,45 COP
5,20 IPLV
≥ 528 kW e
< 1.055 kW
4,90 COP
5,60 IPLV
≥ 1.055 kW 5,50 COP
6,15 IPLV
Condensação a água
(compressor centrífugo)
< 528 kW* 5,00 COP
5,25 IPLV
≥ 528 kW e
< 1.055 kW*
5,55 COP
5,90 IPLV
≥ 1.055 kW* 6,10 COP
6,40 IPLV
Absorção a ar,
de simples efeito
Todas 0,60 COP
AHRI 560
Absorção a água,
de simples efeito
Todas 0,70 COP
Absorção a água,
de duplo efeito e queima indireta
Todas 1,00 COP
1,05 IPLV
Absorção a água,
de duplo efeito e queima direta
Todas 1,00 COP
1,00 IPLV
Fonte: ASHRAE (2004) – ASHRAE Standard 90.1-2007
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84
Tabela 37: Eficiência mínima (COP – W/W) de resfriadores de líquido para classificação D
Tipo de equipamento Capacidade Eficiência mínima Procedimento de
teste
Condensação a ar,
com condensador
< 528 kW 2,70 COP
2,80 IPLV
AHRI 550/590
≥ 528 kW 2,50 COP
2,50 IPLV
Condensação a água
(compressor alternativo) Todas
3,80 COP
3,90 IPLV
Condensação a água
(compressor do tipo parafuso e
scroll)
< 528 kW 3,80 COP
3,90 IPLV
≥ 528 kW e
< 1.055 kW
4,20 COP
4,50 IPLV
≥ 1.055 kW 5,20 COP
5,30 IPLV
Condensação a água
(compressor centrífugo)
< 528 kW 3,80 COP
3,90 IPLV
≥ 528 kW e
< 1.055 kW
4,20 COP
4,50 IPLV
≥ 1.055 kW 5,20 COP
5,30 IPLV
Fonte: ASHRAE (1999) – ASHRAE Standard 90.1-2004.
Tabela 38: Eficiência mínima de torres de resfriamento para classificação A e B
Tipo de equipamento Subcategoria ou condição de classificação Desempenho
requerido
Procedimento de
teste
Torres de resfriamento
com ventiladores
helicoidais ou axiais de
Circuito Aberto
Temperatura da água na entrada = 35 °C
Temperatura da água na saída= 29,4 °C
TBU do ar na entrada = 23,9 °C
≥ 3,40 l/s∙Kw
CTI ATC-105
STD 201
Torres de resfriamento
com ventiladores
centrífugos de Circuito
Aberto
Temperatura da água na entrada = 35 °C
Temperatura da água na saída= 29,4 °C
TBU do na entrada = 23,9 °C
≥ 1,7 l/s∙kW
Torres de resfriamento
com ventiladores
helicoidais ou axiais de
Circuito Fechado
Temperatura da água na entrada = 38,9 °C
Temperatura da água na saída= 32,2 °C
TBU do ar na entrada = 23,9 °C
≥ 1,18 l/s∙kW
CTI ATC-105S
STD 201
Torres de resfriamento
com ventiladores
centrífugos de Circuito
Fechado
Temperatura da água na entrada = 38,9 °C
Temperatura da água na saída= 32,2 °C
TBU do ar na entrada = 23,9 °C
≥ 0,59 l/s∙kW
Fonte: ASHRAE (2013) – ASHRAE Standard 90.1-2013
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85
Observação 1: Para esta tabela, a performance das Torres de Resfriamento de Circuito Aberto é definida como a vazão de
água da torre nas condições térmicas de avaliação dividida pelo potência de placa do motor do ventilador.
Observação 2: Para esta tabela, a performance das Torres de Resfriamento de Circuito Fechado é definida como a vazão de
água da torre nas condições térmicas de avaliação dividida pela soma da potência de placa do motor do ventilador e
potência de placa total da bomba do spray.
Tabela 39: Eficiência mínima de torres de resfriamento para classificação C e D
Tipo de equipamento Subcategoria ou condição de classificação Desempenho
requerido
Procedimento de
teste
Torres de resfriamento
com ventiladores
helicoidais ou axiais de
Circuito Aberto
Temperatura da água na entrada = 35 °C
Temperatura da água na saída= 29,4 °C
TBU do ar na entrada = 23,9 °C
≥ 3,23 l/s∙kW
CTI ATC-105
STD 201
Torres de resfriamento
com ventiladores
centrífugos de Circuito
Aberto
Temperatura da água na entrada = 35 °C
Temperatura da água na saída= 29,4 °C
TBU do na entrada = 23,9 °C
≥ 1,7 l/s∙kW
Torres de resfriamento
com ventiladores
helicoidais ou axiais de
Circuito Fechado
Temperatura da água na entrada = 38,9 °C
Temperatura da água na saída= 32,2 °C
TBU do ar na entrada = 23,9 °C
≥ 1,18 l/s∙kW
CTI ATC-105S
STD 201
Torres de resfriamento
com ventiladores
centrífugos de Circuito
Fechado
Temperatura da água na entrada = 38,9 °C
Temperatura da água na saída= 32,2 °C
TBU do ar na entrada = 23,9 °C
≥ 0,59 l/s∙kW
Fonte: ASHRAE (2010) – ASHRAE Standard 90.1-2010
As etapas para determinar a classe de eficiência de sistemas etiquetados pelo Inmetro são as seguintes:
a) Listam-se os condicionadores de cada sistema independente presentes na edificação com a sua
respectiva capacidade (envolvendo todos os equipamentos presentes na avaliação) e o
equivalente numérico (ver Tabela 19);
b) Determina-se a eficiência de cada sistema independente;
c) Verificam-se o atendimento aos requisitos específicos para cada equipamento do sistema. Caso
algum requisito não seja atendido o sistema independente ligado ao qual se refere alcançará no
máximo classe B;
[CB3E55] Comentário: Em revisão.
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86
d) Efetua-se uma ponderação dos equivalentes numéricos de cada sistema independente com a sua
capacidade, de acordo com o exemplo da Equação 18, para obter o EqNumCA.
Eq. 18
Onde:
EqNumCA: equivalente numérico do sistema de condicionamento de ar;
EqNumCA1: equivalente numérico do sistema de condicionamento de ar número 1;
C1: Capacidade do sistema de condicionamento de ar número 1;
EqNumCAn: equivalente numérico do último sistema de condicionamento de ar presente na edificação;
Cn: Capacidade do último sistema de condicionamento de ar presente na edificação.
4. Sistemas de condicionamento de ar etiquetados e não etiquetados pelo Inmetro
Em edificações onde há sistemas de condicionamento de ar etiquetados e não etiquetados pelo
Inmetro, deve-se adotar os procedimentos descritos nos itens 2 e 3 deste anexo e ponderar as duas
classificações, conforme Equação 19.
( ) ( )
Eq. 19
Onde:
EqNumCA: equivalente numérico do sistema de condicionamento de ar;
EqNumCAReg: equivalente numérico alcançado no item 2 deste anexo;
CReg: Capacidade do condicionador do item 2 deste anexo;
EqNumCANão Reg: equivalente numérico alcançado item 3 deste anexo;
CNão Reg: Capacidade do item 3 deste anexo;
CT: Capacidade total do sistema de condicionamento de ar.
[CB3E56] Comentário: Em revisão.
[CB3E57] Comentário: Em revisão.
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87
ANEXO A.IV – SISTEMAS DE AQUECIMENTO DE ÁGUA
A.IV.1 Escopo
Esta seção descreve os procedimentos para avaliação do desempenho do sistema de aquecimento de
água em edificações.
O sistema de aquecimento de água é avaliado por meio da comparação do consumo de energia
primária necessário para atender a demanda de água quente da edificação real e o consumo de energia
primária necessário para atender a demanda de água quente da edificação com condições de referência.
Os níveis de eficiência variam de A (mais eficiente) a E (menos eficiente).
Para a determinação da classe de eficiência, é obrigatório que os sistemas de aquecimento de água
tenham sua eficiência conhecida.
Edificações educacionais com alojamento, de hospedagem, hospitalares, de alimentação e esportivas
devem avaliar o sistema de aquecimento de água. Demais tipologias construtivas comerciais não
precisam contabilizar a parcela de consumo em aquecimento de água, desde que esta não supere os
10% do consumo total de energia primária da edificação real. Para edifícios de uso misto, somente as
parcelas de uso comercial, de serviços e público são avaliadas por meio dos procedimentos aqui
descritos, desde que estas parcelas representem mais de 10% do consumo do consumo total de energia
primária das parcelas de uso comercial, de serviços e público.
O projeto do sistema de aquecimento de água deve atender as condições de demanda dos usuários e
estar de acordo com normas nacionais vigentes. A responsabilidade de atender os níveis mínimos de
conforto, entre outros aspectos importantes para o projeto de aquecimento de água, é do projetista.
O dimensionamento do sistema de aquecimento a gás deve seguir a ABNT NBR 16057 vigente.
O dimensionamento do sistema de aquecimento solar de circuito direto deve seguir a ABNT NBR
15569 vigente.
A.IV.2 Requisitos para classe A de eficiência energética do sistema de aquecimento de água
Para que o sistema de aquecimento de água possa ser elegível a classe A de eficiência energética
devem ser respeitados critérios referentes à:
- isolamento térmico do circuito de distribuição, quando existente;
- isolamento térmico dos reservatórios térmicos, quando existentes;
- requisitos para reservatórios de água quente em sistemas de aquecimento solar, quando existentes;
- requisitos para coletores solares em sistemas de aquecimento solar, quando existentes;
- automação do sistema de recirculação, quando existente.
Caso algum dos requisitos não forem cumpridos, o sistema de aquecimento de água poderá atingir no
máximo a classe B de eficiência energética.
[CB3E58] Comentário: Em revisão.
[CB3E59] Comentário: Em revisão.
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88
A.IV.2.1 Requisito de isolamento térmico do circuito de distribuição
As tubulações para água quente devem ser apropriadas para a função de condução a que se destinam e
devem atender às normas técnicas de produtos aplicáveis.
Como requisito para o nível A, o projeto de instalações hidrossanitárias deve comprovar que as
tubulações para água quente, quando existentes, possuem isolamento térmico com espessura mínima
determinada pela Tabela 40, de acordo com o comprimento da tubulação.
Tabela 40: Espessura m nima de isolamento de tu ulaç es para aquecimento de gua
Temperatura da água
de consumo (ºC)
Condutividade térmica
(W/mK)
Comprimento da tubulação (cm)
< 100 100
T 38ºC 0,032 a 0,040 1 cm 2,5 cm
A.IV.2.2 Requisito de isolamento térmico do reservatório térmico
Em edificações com reservatório de água quente instalados em sistemas que não sejam de aquecimento
solar deve-se comprovar que a estrutura do reservatório apresenta resistência térmica mínima de 2,20
(m K)/W.
A.IV.2.3 Requisito de reservatórios de água quente para sistemas de aquecimento solar
Os reservatórios de água quente para sistemas de aquecimento solar, quando existentes, devem possuir
ENCE A e/ou Selo Procel.
Reservatórios com volumes superiores aos etiquetados pelo Inmetro devem possuir desempenho
térmico igual ou superior ao reservatório de maior volume etiquetado pelo Inmetro.
A.IV.2.4 Requisito para coletores solares
Os coletores solares, quando existentes em sistemas de aquecimento solar de água, devem ser
instalados voltados para o norte geográfico com desvio máximo de 30° desta direção. Devem, ainda,
possuir ENCE A e/ou Selo Procel.
A.IV.2.5 Requisito automação do circuito de recirculação
O circuito de recirculação deve possuir um dispositivo de controle automático para acionamento da
recirculação de forma pré-programada. Este dispositivo de controle automático deve funcionar de
acordo com uma das seguintes opções:
a) Um sistema automático com acionamento associado à temperatura da rede de distribuição;
b) Um sistema de automação por período pré-programado (ex: timer);
c) Um sistema que seja acionado por comando manual ou automático em função de demanda de
água quente.
[CB3E60] Comentário: Em revisão.
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89
A.IV.2 Procedimento de determinação do nível de eficiência
O procedimento de determinação do nível de eficiência energética do sistema de aquecimento de água
consiste na comparação do consumo de energia primária necessário para atender a demanda de água
quente da edificação nas condições real e de referência. A condição de referência resulta em uma
classificação energética “D”, estando no limite inferior desta. A classificação da edificação real é
obtida por meio do percentual de economia de energia primária em relação a condição de referência,
conforme Figura 7.
Figura 7: Escala para definição da eficiência do sistema de aquecimento de água
A.IV.2. Cálculo do consumo de energia primária em aquecimento de água
A quantificação da energia necessária para o aquecimento de água em edificações pode ser obtida a
partir da composição de 3 parcelas principais (itens “a”, “b” e “c”) e do rendimento do equipamento
aquecedor de água (item “d”), em que:
a) energia necessária para aquecimento do volume de água quente consumida nas diversas aplicações e
pontos de utilização da edificação;
b) energia para aquecimento de água proveniente de sistemas que recuperam calor ou energia solar
térmica, quando existentes na edificação real;
c.1) energia necessária para a compensação das perdas térmicas dos sistemas de distribuição
responsáveis pelo transporte de água quente entre o sistema e/ou equipamento de aquecimento e o
ponto de utilização, quando existentes na edificação real;
c.2) energia necessária para a compensação das perdas térmicas dos sistemas de recirculação de água
quente, quando existentes na edificação real;
c.3) energia necessária para a compensação das perdas térmicas devido ao armazenamento da água
quente, quando existam reservatórios na edificação real;
c) nível de eficiência energética do equipamento aquecedor de água.
A B C D E
EA,tot,ReferênciaEA,tot,Referência
- X%
EA,tot,Referência
- XX%
EA,tot,Referência
- XX%
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90
O consumo anual de energia primária é calculado pela Equação 20.
[( ) ( )] Eq. 20
Onde:
consumo total de energia primária para aquecimento de água [kWh/ano];
consumo de energia elétrica para aquecimento de água [kWh/dia];
consumo de energia térmica para aquecimento de água [kWh/dia];
fator de conversão de energia elétrica em energia primária dado pela Tabela W (1,5
elétrico) [adimensional];
fator de conversão de energia térmica em energia primária dado pela Tabela W (1,1
gás) [adimensional].
O consumo diário de energia elétrica e térmica é calculado por meio das Equações 21 e 22,
respectivametne.
Eq. 21
Eq. 22
Onde:
consumo de energia elétrica para aquecimento de água [kWh/dia];
consumo de energia térmica para aquecimento de água [kWh/dia];
energia consumida no atendimento da demanda de água quente [kWh/dia];
energia para aquecimento de água proveniente de sistemas que recuperam calor ou
energia solar térmica, quando existentes na edificação real [kWh/dia];
energia consumida para suprir perdas térmicas de distribuição, se existentes na
edificação real, sem contar o sistema de recirculação [kWh/dia];
energia consumida para suprir perdas térmicas de sistemas de recirculação, se
existentes na edificação real [kWh/dia];
energia consumida para suprir perdas térmicas devido ao armazenamento de água
quente em reservatórios, se existentes na edificação real [kWh/dia];
nível de eficiência do equipamento aquecedor de água (elétrico) [%];
nível de eficiência do equipamento aquecedor de água (térmico) [%].
Para o cálculo de cada uma das parcelas de consumo de água quente os valores de referência para os
sistemas devem ser utilizados conforme Tabela 41. Dessa maneira, a edificação real terá o seu
[RFR61] Comentário: Em revisão.
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91
consumo de energia primária comparada com o consumo da edificação considerando as condições de
referência da mesma tabela.
Tabela 41: Valores de referência para sistemas de água quente
Variável Condição real Condição de referência
Dados gerais
Volume de água quente (m3)
Idem a condição
de referência
Condição de referência (Equação
24)
Temperatura de água quente (ºC) 40ºC 40ºC
Temperatura de água fria (ºC) Idem a condição
de referência
Variável conforme clima (ver item
A.IV.3.2.1)
Rendimento do sistema de aquecimento de
água (%) Condição real 100 (resistência elétrica)
Sistema de distribuição de água quente (somente aplicável se existente na edificação real)
Comprimento das tubulações de água quente
(m) Condição real Idem à condição real
Fator de perdas relativo ao comprimento da
tubulação de água quente (adimensional) Ver Tabela 43 Ver Tabela 43
Sistema de recirculação de água quente (somente aplicável se existente na edificação real)
Comprimento das tubulações do sistema de
recirculação (m) Condição real Idem à condição real
Fator de perdas do sistema de recirculação
(kWh/m/dia) Equação 38 Equação 38
Reservatório de água quente (somente aplicável se existente na edificação real)
Perda térmica do reservatório em “standby”
(kWh/dia) Ver Tabela 44 Ver Tabela 44
A.IV.3.2.1 Energia consumida no atendimento de demanda de água quente
A energia requerida para atendimento da demanda de água quente depende do volume consumido e
da temperatura da água. A energia diária requerida é calculada ela Equação 23.
( ) Eq. 23
Onde:
energia consumida no atendimento da demanda diária de água quente [kWh/dia];
volume diário de água quente a uma determinada temperatura [ ⁄ ]; temperatura de uso de água quente [ ];
temperatura da água fria [ ].
[CB3E62] Comentário: Em
desenvolvimento.
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A temperatura de uso depende dos hábitos de consumo, e da característica das aplicações. Para a
maioria das aplicações o valor pode ser adotado. Em casos onde a temperatura de
água quente seja diferente, esta deve ser devidamente justificada e assumida a mesma temperatura para
a condição de referência e para a edificação real.
A temperatura da água fornecida pelo sistema hidráulico de água fria está relacionada com a energia
requerida pelo sistema de aquecimento de água na edificação. Porém, como a água fria é normalmente
armazenada em reservatórios, a temperatura de água fria a ser aquecida se aproxima mais da
temperatura do ar local (temperatura ambiente). Assim, para a temperatura de água fria ( ) deve-se
adotar a média anual da temperatura ambiente da cidade onde está localizada a edificação menos 2°C.
A média anual da temperatura ambiente das cidades é obtida na Planilha A.IV - Temperaturas do ar
externo para as diferentes cidades, disponível em:
<http://cb3e.ufsc.br/etiquetagem/desenvolvimento/atividades-2012-2016/trabalho-1/pesquisas>. Na
ausência de informações da cidade onde está localizada a edificação, deve-se adotar a cidade mais
próxima.
O volume diário de água quente, , necessário para atender a demanda diária da edificação, é
determinado em função de diversos fatores, tais como tipo de edificação, classe e padrão de atividades,
perfis de consumo dos usuários, número de usuários, características hidráulicas da instalação, tipos de
aparelhos de utilização, temperatura de consumo e vazão nos pontos de utilização. O volume pode ser
calculado, de forma simplificada, através da Equação 24.
∑ Eq. 24
Onde:
volume diário de água quente a uma determinada temperatura [ ⁄ ]; densidade de consumo diário de água quente a por unidade de consumo (pessoa,
hospede, leito, etc.) conforme Tabela 42;
número de unidades de consumo (pessoa, hóspede, etc.) a serem consideradas. Este
valor é obtido por meio da densidade de ocupação das Tabelas 4 a 10.
(condições de referência por tipologia) multiplicada pela área da edificação avaliada.
[CB3E63] Comentário: Em revisão.
[CB3E64] Comentário: Em
desenvolvimento.
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93
Tabela 42: Valores de densidade de consumo de água quente para diferentes tipologias
construtivas
Variável Condição real Condição de referência
Edificações educacionais
Escolas com alojamento, internatos
(L/dia/pessoa) 50 50
Edificações de hospedagem
Hotel (4 a 5 estrelas) com lavanderia
(L/dia/leito) 120 120
Hotel (4 a 5 estrelas) sem lavanderia
(L/dia/leito) 100 100
Hotel (1 a 3 estrelas) com lavanderia
(L/dia/leito) 100 100
Hotel (1 a 3 estrelas) sem lavanderia
(L/dia/leito) 70 70
Edificações hospitalares
Hospital sem lavanderia (L/dia/leito) 50 50
Hospital com lavanderia (L/dia/leito) 80 80
Clínica / Casa repouso (L/dia/leito) 120 120
Edificações de alimentação
Restaurante tradicional (L/dia/refeição) 10 10
Restaurante self-service (L/dia/refeição) 4 4
Lanchonete (L/dia/refeição) 2,6 2,6
Edificações esportivas
Clubes e academias (L/dia/ponto de banho) 100 100
[CB3E65] Comentário: Em revisão.
[CB3E66] Comentário: Em revisão.
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94
A.IV.3.2.2 Energia para aquecimento de água de sistemas recuperadores de calor e energia solar
térmica
Do consumo de energia para atendimento da demanda de água quente podem ser descontados a
energia para aquecimento de água de sistemas recuperadores de calor e/ou energia solar térmica,
Equação 25.
Eq. 25
Onde:
energia para aquecimento de água proveniente de sistemas que recuperam calor ou
energia solar térmica, quando existentes na edificação real [kWh/dia];
energia para aquecimento de água proveniente de sistemas que recuperam calor,
quando existentes na edificação real, conforme item A.IV.3.2.2.1 [kWh/dia];
energia para aquecimento de água proveniente de sistemas de aquecimento solar
térmico, quando existentes na edificação real, calculada conforme item A.IV.3.2.2.2
[kWh/dia].
No caso de, em uma mesma edificação, coexistirem sistemas elétricos ou térmicos de aquecimento de
água, a parcela de energia atendida pelo sistema de recuperação de calor e/ou de energia solar térmica
( ) deve ser descontada apenas do sistema (elétrico ou térmico) ao qual colabora.
A.IV.3.2.2.1 Energia para aquecimento de água de sistemas recuperadores de calor
Para sistemas que recuperam calor de água utilizada em outros processos, deve-se adotar o calor
absorvido dos processos para reduzir a energia necessária para o sistema de aquecimento de água.
A contribuição de energia fornecida pelo sistema de recuperação de calor deve ser apresentada na
forma de laudo técnico.
[CB3E67] Comentário: Em
desenvolvimento.
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95
A.IV.3.2.2.2 Energia para aquecimento de água de sistemas de aquecimento solar térmico
A energia para aquecimento de água proveniente de sistemas de aquecimento solar térmico, quando
existentes na edificação real, pode ser calculada conforme procedimentos a seguir.
Energia solar mensal incidente sobre a superfície dos coletores
Na Equação 26 é descrito o cálculo da radiação solar mensal incidente sobre a superfície inclinada dos
coletores (EImês).
, i = 1, 2, 3, ..., 12. Eq. 26
Onde:
energia solar mensal incidente sobre as superfícies dos coletores (kWh/(m².mês));
radiação solar diária média mensal incidente no plano inclinado (kWh/(m².dia)), obtida
em mapas solarimétricos e variável em função do local de instalação. Disponível no
sítio do CRESESB ou Radiasol para latitude e longitude do local;
número de dias do mês “i”.
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96
Energia solar mensal absorvida pelos coletores
Na Equação 27 é descrito o cálculo da energia solar mensal absorvida pelos coletores.
ê ê , i = 1, 2, 3, ..., 12. Eq. 27
Onde:
energia solar mensal absorvida pelos coletores (kWh/mês);
Sc superfície de absorção do coletor (m²);
EImês,i energia solar mensal incidente sobre as superfícies dos coletores (kWh/(m².mês));
F’R () fator adimensional, calculado por meio da Equação 28.
[
]
Eq. 28
Onde:
FR ()n fator de eficiência óptica do coletor, obtido nas tabelas do PBE para coletores solares
(adimensional);
[
]
modificador do ângulo de incidência (na ausência desta informação recomenda-se
adotar 0,96 para coletores com cobertura de vidro);
fator de correção do conjunto coletor/trocador (na ausência desta informação
recomenda-se adotar 0,95).
Energia solar não aproveitada pelos coletores
Na Equação 29 é descrito o cálculo da energia solar mensal não aproveitada pelos coletores.
ê ( ) , i = 1, 2, 3, ..., 12. Eq. 29
Onde:
EPmês,i energia solar mensal não aproveitada pelos coletores (kWh/mês);
Sc superfície do coletor solar (m²);
F’RUL fator, em kW/(m².K), calculado pela Equação 30.
temperatura média mensal do local de instalação do coletor (°C);
período de tempo considerado (horas) no mês “i”;
K1 fator de correção para armazenamento, calculado pela Equação 31;
: fator de correção para o sistema de aquecimento solar que relaciona as diferentes
temperaturas no mês “i”, calculado pela Equação 32;
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97
Eq. 30
Onde:
FRUL coeficiente global de perdas do coletor, obtido nas tabelas do PBE para coletores
solares (W/(m².K));
fator de correção do conjunto coletor/trocador (na ausência desta informação
recomenda-se adotar 0,95).
[
]
Eq. 31
Onde:
V volume de acumulação solar (litros) (recomenda-se que o valor de V seja tal que
obedeça a condição 50 <
< 100);
Sc superfície do coletor solar (m²).
( )
( ) , i = 1, 2, 3, ..., 12. Eq. 32
Onde:
temperatura mínima admissível da água quente. Deve-se utilizar 45°C;
temperatura média mensal da água fria [ ]; temperatura média mensal do local de instalação do coletor (°C).
[CB3E68] Comentário: Em revisão.
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98
Fração solar mensal (f)
Na Equação 33 é descrito o cálculo da fração solar mensal.
, i = 1, 2, 3, ..., 12. Eq. 33
Onde:
fração solar mensal (adimensional);
parâmetro calculado conforme Equação B13.
parâmetro calculado conforme Equação B14.
ê
, i = 1, 2, 3, ..., 12. Eq. 34
Onde:
ESAmês,i energia solar mensal absorvida pelos coletores (kWh/mês), calculada por meio da
Equação 27;
EA energia consumida no atendimento da demanda de água quente [kWh/dia], calculada
pela Equação 23 (item A.IV.3.2.1);
número de dias do mês “i”.
ê
, i = 1, 2, 3, ..., 12. Eq. 35
Onde:
energia solar mensal não aproveitada pelos coletores (kWh/mês), calculada por meio da
Equação 29;
EA energia consumida no atendimento da demanda de água quente [kWh/dia], calculada
pela Equação 23 (item A.IV.3.2.1);
número de dias do mês “i”.
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99
Energia para aquecimento de água proveniente de sistemas de aquecimento solar térmico )
Na Equação 36 é descrito o cálculo da energia diária para aquecimento de água proveniente de
sistemas de aquecimento solar térmico.
∑
, i = 1, 2, 3, ..., 12. Eq. 36
Onde:
energia para aquecimento de água proveniente de sistemas de aquecimento solar
térmico [kWh/dia];
fração solar mensal;
EA energia consumida no atendimento da demanda de água quente [kWh/dia], calculada
pela Equação 23 (item A.IV.3.2.1);
número de dias do mês “i”.
A.IV.3.2.3 Consumo de energia associado às perdas térmicas
As perdas térmicas podem ser oriundas do sistema de distribuição de água, sistema de recirculação e
armazenamento da água quente. A utilização de isolamento térmico em tubulações e reservatórios
reduz as perdas de energia no período de uso e também de repouso do sistema. A existência de
isolamento térmico e o atendimento a requisitos mínimos de sua composição são considerados como
pré-requisitos para que os sistemas de aquecimento de água possam ser elegíveis ao nível A.
A.IV.3.2.3.1 Perdas térmicas na tubulação do sistema de distribuição
As perdas térmicas nos sistemas de distribuição estão atreladas à rede de transporte e distribuição de
água quente, podendo ser variáveis em função da temperatura da água quente distribuída, da
temperatura da água fria, das condições ambientes, materiais e isolamento térmico.
Sistemas de aquecimento individuais, instalados no ponto de utilização servindo somente um único
ponto, não possuem perdas em sistema de distribuição. Aquecedores de passagem a gás que servem
vários pontos e sistemas combinados são também do tipo instantâneo, mas como servem vários pontos,
assume-se que existem perdas nos sistemas de distribuição.
A parcela de perdas relativas à tubulação é calculada em função do fator de perdas que depende do
comprimento da tubulação.
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100
A Equação37 pode ser utilizada para cálculo das perdas relativas da tubulação do sistema de
distribuição de água quente:
Eq. 37
Onde:
perda térmica na tubulação do sistema de distribuição de água quente (sem
recirculação) [kWh/dia];
EA energia consumida no atendimento da demanda de água quente [kWh/dia], calculada
pela Equação 23 (item A.IV.3.2.1);
fator de perdas relativo ao comprimento da tubulação.
A Tabela 43 apresenta os fatores de perda em função do comprimento da tubulação do sistema de
aquecimento de água.
Tabela 43: Fatores de perda em função de comprimento da tubulação
Comprimento da tubulação
(m)
Condição real Condição de
referência
Fator de perda Fator de perda
<= 2 1,00 A definir
>2 a 4 0,95 A definir
>4 a 6 0,90 A definir
>6 a 8 0,86 A definir
> 8 a 10 0,82 A definir
> 10 a 12 0,78 A definir
> 12 a 14 0,75 A definir
> 14 0,72 A definir
A.IV.3.2.3.2 Perdas térmicas no sistema de recirculação
A Equação38 pode ser utilizada para cálculo das perdas relativas ao sistema de recirculação:
Eq. 38
Onde:
perda térmica do sistema de recirculação de água quente [kWh/dia];
EA energia consumida no atendimento da demanda de água quente [kWh/dia], calculada
pela Equação 23 (item A.IV.3.2.1).
No caso de existência de automação no sistema de recirculação, a perda térmica deve ser
desconsiderada.
No caso de isolamento da tubulação ser ..., a perda térmica deve ser desconsiderada.
[CB3E69] Comentário: Em
desenvolvimento.
[CB3E70] Comentário: Em revisão.
[CB3E71] Comentário: Em revisão.
[CB3E72] Comentário: Em
desenvolvimento.
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101
A.IV.3.2.3.3 Perdas térmicas do reservatório de água quente
Sistemas de armazenamento de água quente são equipamentos que podem estar atrelados à diversas
fontes de energia, tais como resistências elétricas, aquecedores a gás ou bombas de calor através de um
circuito primário. Em todos os casos, as perdas no armazenamento de água são associadas às
características do reservatório e do isolamento térmico.
Perdas em armazenamento de água não são consideradas em sistemas de aquecimento de água
instantâneo.
Todo o calor dissipado no reservatório de água quente durante o período considerado é quantificado
como uma perda de energia. As perdas térmicas associadas ao reservatório de água quente
indiretamente aquecido podem ser calculadas a partir da perda de calor do reservatório em espera
(“standby”) com o ajuste de diferença de temperaturas, como apresentado na Equação 39.
( )
Eq. 39
Onde:
perda térmica do reservatório de água quente [kWh/dia];
média de temperatura no reservatório [C];
média anual de temperatura no ambiente [C];
média da diferença de temperatura em testes com o reservatório em “standby” [C];
perda térmica do reservatório em “standby” [kWh/dia].
A perda térmica do reservatório em “standby” deve ser medida de acordo com uma referência
nacional1 de acordo com o tipo e tamanho. Valores padrões de medidas podem estar disponíveis em
referência nacional. Alternativamente, a referência nacional pode especificar esta perda em termos do
volume e do tipo e espessura de isolamento do reservatório.
Pode-se considerar perdas térmicas em reservatórios conforme parâmetros apresentados no PBE do
INMETRO. A referência adotada são os reservatórios de sistema de aquecimento solar, variando entre
7,74 kcal/l/dia a 4,58 kcal/l/dia.
A perda térmica dos reservatórios, em função da quantidade de armazenamento, é apresentada na
Tabela 44.
1 Para a norma BS EN 15316-3-3_2007, referência principal deste estudo, é utilizada a European Standarts EN 12897, esta
medida é baseada na temperatura durante o período de operação. Valores padrões de medidas devem estar
disponíveis em referência nacional. Quando não estão disponíveis, um valor pode ser obtido a partir de uma equação
da forma: [ ⁄ ], onde x, y e z são constantes e é o volume do reservatório
em litros. As constantes x, y e z devem ser fornecidas em referência nacional.
[CB3E73] Comentário: Em revisão.
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102
Tabela 44: Perda térmica de reservatório de água quente
Volume de Reservatório
(litro)
Condição real Condição de
referência
Perdas*
(kWh/dia)
Perdas*
(kWh/dia)
100 0,900 A definir
150 1,349 A definir
200 1,799 A definir
250 2,248 A definir
300 2,699 A definir
400 2,932 A definir
500 3,498 A definir
600 3,998 A definir
800 4,798 A definir
1000 5,331 A definir
*Para volumes acima de 1.000 litros pode-se adotar o valor de 5,331 x 10-3
kWh.L/dia.
A.IV.3.2.4 Eficiência do sistema de geração de água quente
Quando o sistema de aquecimento conta com apenas um aquecedor, este deverá prover todo o
consumo de energia necessário para aquecimento de água. Este tipo de sistema é normalmente
empregado para aquecimento de água de uma unidade habitacional.
Quando o sistema de aquecimento é composto por mais de um aquecedor a contribuição de cada
aquecedor é calculado baseado na potência nominal de cada aquecedor.
Quando o sistema de aquecimento é composto por diferentes tipos de aquecedores em série a
contribuição de cada aquecedor deve ser determinada. Os cálculos devem ser realizados na sequência
dos aquecedores.2,3
Quando mais que um dos aquecedores está associado em paralelo, a contribuição proporcional de cada
aquecedor é calculada como uma razão entre a potência nominal da unidade em relação a potência
total da instalação.
Sistemas que utilizam múltiplos aquecedores estão normalmente associados a demandas significativas
de água quente, como no caso de uma edificação inteira. Sistemas que combinam aquecimento direto
ou composto por reservatórios térmicos, ou ainda mistos, podem ser encontrados para suprir demanda
de água quente de uma edificação.
2 Normalmente é assumido que a demanda energética do sistema de aquecimento é composta por no máximo 3
aquecedores, um pré-aquecedor (por exemplo, coletor solar), um aquecedor de base e um aquecedor para cobrir uma
eventual demanda de ponta. 3 Se o sistema de aquecimento de água é suprido por aproveitamento de calor proveniente de outro equipamento e para
outra aplicação (por exemplo, bomba de calor) apenas a demanda térmica remanescente será suprida por um aquecedor
suplementar.
[CB3E74] Comentário: Em
desenvolvimento.
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103
O nível de eficiência energética ( do aparelho de aquecimento pode ser obtido através de
informações oficiais do Programa Brasileiro de etiquetagem (PBE) do INMETRO ou por meio do
fabricante.
Na ausência de valores de eficiência, pode-se adotar a Tabela 45.
Tabela 45: Tipos de sistemas de água quente e eficiências
Sistema de água quente Eficiência (%)
Back boiler gas 65
Circulator built into a gas warm air system, pre 1998 65
Circulator built into a gas warm air system, >1998 73
Heat exchanger in a gas warm air system, condensing unit 74
Back boiler gas 65
Electric immersion 100
Single-point gas water heater 70
Multi-point gas water heater 65
Electric instantaneous at point of use 100
Gas boiler / circulator for water heating only 65
Oil boiler / circulator for water heating only 70
Solid fuel boiler / circulator for water heating only 55
Gas, single burner with permanent pilot 46
Gas, single burner with automatic ignition 50
Gas, twin burner permanent pilot pre 1998 60
Gas, twin burner with automatic ignition pre 1998 65
Gas, twin burner with permanent pilot > 1998 65
Gas, twin burner with automatic ignition > 1998 70
Oil, single burner 60
Oil, twin burner pre 1998 70
Oil twin burner >1998 75
Solid fuel, integral oven and boiler 45
Solid fuel, independent oven and boiler 55
Electric heat pump for water heating only 170
NOTA: utilizar valores específicos dos sistemas de aquecimento se forem disponíveis
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104
ANEXO B – MÉTODO DE SIMULAÇÃO
1. Características do programa computacional e arquivo climático:
O programa computacional de simulação termo-energética deve possuir, no mínimo, as seguintes
características:
a) ser um programa para a análise do consumo de energia em edifícios;
b) ser validado pela ASHRAE Standard 140;
c) modelar 8760 horas por ano;
d) modelar variações horárias de ocupação, potência de iluminação e equipamentos, sistemas de
condicionamento de ar e ventilação natural, definidos separadamente para cada dia da semana e
feriados;
e) modelar efeitos de inércia térmica;
f) permitir a modelagem de multi-zonas térmicas;
g) ter capacidade de simular os efeitos das estratégias bioclimáticas adotadas no projeto;
h) caso a edificação proposta utilize sistema de condicionamento de ar, o programa deve permitir
modelar todos os sistemas de condicionamento de ar utilizados na edificação;
i) determinar a capacidade solicitada pelo sistema de condicionamento de ar;
j) calcular as horas não atendidas pelo sistema de condicionamento de ar;
k) caso a edificação proposta utilize ventilação natural, o programa deve permitir modelar todos os
dados de entrada referente ao funcionamento da ventilação natural na edificação;
l) produzir relatórios horários do uso final de energia.
2. Procedimento para a simulação:
O método de avaliação da eficiência energética de uma edificação através da simulação computacional
poderá ser utilizado para avaliar edificações condicionadas artificialmente, ou edificações não
condicionadas, ou que possuem áreas condicionadas - de longa permanência - menor que a área útil
total.
O método de avaliação da eficiência energética de uma edificação através da simulação computacional
poderá ser utilizado para todos os tipos de construções novas e projetos de renovações.
O método da simulação compara o desempenho do edifício proposto (real) com um edifício similar (de
referência). Portanto, deve-se construir para a avaliação: um modelo representando a edificação real
(de acordo com o projeto sob avaliação) e um modelo de referência.
Através da simulação, compara-se o consumo do projeto sob avaliação (real) com o consumo do
modelo de referência. O nível de eficiência energética final será determinado de acordo com a
porcentagem da redução de consumo de energia do projeto sob avaliação com relação ao consumo de
energia do modelo de referência.
[CB3E75] Comentário: Todo o
ANEXO B – Método de Simulação
encontra-se em desenvolvimento.
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105
3. Metodologia para a modelagem da envoltória e sistemas:
4.Características em comum para o Modelo do Edifício Real e o Modelo de Referência
a) mesmo programa de simulação;
b) mesma versão do programa de simulação;
c) mesmo arquivo climático;
d) mesma geometria;
e) mesma condição de contato com o solo do pavimento inferior;
f) mesma orientação com relação ao Norte Geográfico;
g) mesma modelagem, número de pavimento e divisão de zonas térmicas;
h) mesmas considerações de carga interna em cada zona térmica;
i) mesma condição de troca de calor para os elementos construtivos;
j) mesma área total de piso condicionada;
k) mesma orientação com relação ao Norte Geográfico;
l) mesmo padrão de uso e operação dos sistemas; o padrão de uso deve ser de acordo com o uso e
ocupação real do edifício;
m) mesmo valor de DCI em equipamentos;
n) mesmo padrão de uso de pessoas, com o mesmo valor de calor dissipado;
o) mesmo tipo de sistema de condicionamento de ar. Entretanto, para o modelo de referência deve-se
utilizar o COP estabelecido pelo método simpificado descrito no anexo A. No caso de sistemas com
condicionamento de ar por aquecimento, os pré-requisitos devem ser modelados conforme o item A.III
do Anexo A;
p) mesmo setpoint de resfriamento e aquecimento, inclusive quando utilizar a carga térmica ideal;
q) mesma taxa de renovação de ar para o sistema de condicionamento de ar;
r) mesmo valor da taxa de infiltração de ar;
s) mesmas características com relação à ventilação natural.
4.1 Modelo do Edifício Real
O modelo que representa o edifício real deve:
a) utilizar todas as características da edificação de acordo com o projeto proposto (por exemplo:
transmitância térmica de paredes e coberturas; propriedades do vidro, PAFT, absortância térmica de
paredes e coberturas, AVS, AHS, sistemas e suas respectivas características)
b) no caso do edifício real possuir diferentes sistemas de condicionamento de ar, todos os diferentes
sistemas existentes de cada zona térmica devem ser representados;
c) considerar o COP do sistema de condicionamento de ar estabelecido em projeto;
d) no caso do edifício real possibilitar o uso do sistema de condicionamento de ar em somente alguns
períodos do ano, a simulação poderá incluir a opção de abertura de janelas com ventilação natural
nestas áreas consideradas condicionadas, desde que seja comprovado conforto térmico (de acordo com
o item A.I- 2 do Anexo A no período total em que o sistema de condicionamento de ar não foi
utilizado nas horas de ocupação;
e) utilizar a Densidade de Potência de Iluminação do projeto proposto;
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106
f) utilizar as características dos dados de entrada da ventilação natural de acordo com o projeto
proposto;
g) considerar os dispositivos de sombreamento quando os mesmos estiverem acoplados no edifício
proposto;
h) o sombreamento proveniente do entorno pode fazer parte do método de simulação (uso opcional) e,
quando usado, deve ser incluído somente no modelo do edifício real.
4.2Modelo de Referência
A condição de referência para ambos os métodos, simplificado e simulação, são agrupados por
tipologias e têm as suas características apresentadas nas Tabelas 4 a 10.
O modelo de referência deve ser simulado, considerando que:
As características da envoltória devem estar de acordo com o método simplificado descrito no item
A.I- 1 do Anexo A. Deve-se utilizar as características da envoltória de acordo com o tipo de
funcionamento da edificação;
Devem ser utilizados os componentes construtivos e suas respectivas características apresentadas nas
Tabelas de 4 a 10 para os diferentes limites de transmitância térmica em coberturas, paredes externas, e
piso respectivamente;
Nota 1: Deve-se manter a ordem dos componentes construtivos, bem como suas características no
modelo de referência.
Devem ser utilizados os valores de fator solar e transmitância térmica de elementos opacos, de acordo
com o método simplificado descrito no no item A.I- 1 do Anexo A para as características do tipo de
vidro de acordo com o tipo de funcionamento da edificação;
Devem ser utilizados os componentes construtivos e suas respectivas características apresentadas nas
Tabelas de 4 a 10 conforme o tipo de vidro adotado;
Deve-se adotar o PAFT de acordo com as características do modelo de referência descrito no método
simplificado no item A.I- 1 do Anexo A para o tipo de funcionamento da edificação;
Em edificações que possuam abertura zenital, o modelo de referência deve possuir PAZ igual ao
modelo real, sendo no mínimo XX% com vidro claro e fator solar de XX;
A Densidade de Potência de Iluminação deve ser modelada dentro dos limites estabelecidos pelo
modelo de referência, de acordo com o método simplificado descrito no item A.II do Anexo A, em
função dos índices de ambiente para o tipo de funcionamento da edificação;
[CB3E76] Comentário: Em definição.
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107
Deve-se adotar o mesmo Sistema de Condicionamento de Ar proposto no Modelo Real, sendo que a
eficiência do sistema deve estar de acordo com as tabelas apresentadas no item A.III do Anexo A, e ter
capacidade de atender à carga térmica do modelo de referência;
O número máximo de horas não atendidas nos modelos (tanto real quanto de referência) é de 10% das
horas de funcionamento do sistema de condicionamento de ar,
A capacidade do sistema de condicionamento de ar do modelo de referência deve ser dimensionada de
forma a atender à carga térmica e à exigência de número máximo de horas não atendidas.
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ANEXO C – GERAÇÃO DE ENERGIA LOCAL RENOVÁVEL
A edificação pode ser avaliada no tocante a sistemas de geração local de energia através do uso de
fontes de energia renováveis. O uso destes sistemas deve proporcionar uma economia no consumo
anual de energia elétrica da edificação.
A geração local de energia deve ser feita através de fontes de energias renováveis tais como a hídrica,
solar, biomassa, eólica e cogeração qualificada.
A avaliação de sistemas de geração local de energia renovável visa incentivar o uso destes sistemas na
própria edificação ou no entorno construído.
A economia de energia na edificação proporcionada pelos sistemas de geração local de energia é
contabilizada no cálculo do consumo de energia da edificação avaliada. Ao aplicar-se o Método
Simplificado (Anexo A), a geração de eletricidade (GEE) é utilizada conforme Equação 1.
A energia elétrica gerada ao longo do ano (GEE), kWh/ano, por sistemas de geração local por meio do
uso de fontes renováveis é estimada pelo projetista e respaldada por laudo técnico.
A porcentagem de economia de energia (GE) no consumo total da edificação através do uso de fontes
renováveis é calculada por meio da Equação 40.
A energia gerada (GEE) e a porcentagem de economia de energia (GE) são informadas na etiqueta de
eficiência energética da edificação.
Eq. 40
Onde:
GE: é a economia de energia no consumo total da edificação através do uso de fontes renováveis ao
longo do ano (%);
GEE: é a energia gerada através do uso de fontes renováveis ao longo do ano (kWh/ano), estimada pelo
projetista, conforme laudo técnico.
CTEE: é o consumo de energia elétrica total da edificação ao longo do ano (kWh/ano) sem descontar a
geração local de energia elétrica (GEE), determinada conforme Equação 1 do RTQ-C (Equação para
cálculo do consumo de energia da edificação), quando da aplicação do método simplificado (Anexo
A), ou, determinada por simulação computacional (Anexo B).
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109
ANEXO D – USO RACIONAL DE ÁGUA EM EDIFICAÇÕES
A avaliação do consumo de água objetiva incentivar o uso de sistemas que promovam uma redução do
consumo de água potável. Assim, podem ser avaliados equipamentos economizadores e sistemas de
uso racional de água (aproveitamento de água pluvial, reuso de águas, etc.).
A economia de água na edificação é de caráter informativo e não alterará a classificação geral da
edificação.
A economia de água potável (%) é obtida por meio da Equação 41.
[
] Eq. 41
Onde:
Estimativa de economia total de água potável (%);
Consumo anual de água da edificação na condição de referência (L/ano);
Consumo anual de água da edificação na condição real (L/ano);
Oferta de água não potável (L/ano), calculada pelo projetista, conforme laudo técnico.
Para a obtenção da porcentagem de água economizada na edificação deve-se:
Determinar o consumo anual de água segundo uma condição de referência utilizando um
padrão de uso e ocupação de água, conforme a tipologia alvo de estudo – item 1 deste anexo. O
padrão de uso adotado é fixo por tipologia e baseado no LEED v.4 (2015). A ocupação também
é fixada de acordo com as condições de referência de edificações comerciais (Tabela 4 a 10);
Determinar o consumo anual de água da edificação real – item 2 deste anexo. Ressalta-se que o
padrão de uso dos dispositivos e a ocupação da edificação são idênticos na condição de
referência e na condição real da edificação.
Determinar a oferta anual de água não potável proporcionada por sistemas de uso racional de
água, quando existentes.
[CB3E77] Comentário: Em revisão.
[CB3E78] Comentário: Em revisão.
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1. Consumo de água da edificação na condição de referência
O consumo anual de água na condição de referência é calculado por meio da Equação 42. Para os
cálculos de consumo de água foi adotado um valor fixo de 365 dias de uso dos dispositivos.
(
) Eq. 42
Onde:
Consumo diário de água em bacias sanitárias e mictórios (L/dia) na condição de
referência, conforme Equação 43;
Vazão da torneira de lavatório na condição de referência (L/minuto), conforme a Tabela 46;
= Tempo de uso da torneira de lavatório (minutos), conforme Tabela 47;
= Usos diários da torneira de lavatório por pessoa (usos/dia.pessoa), conforme Tabela 48;
Vazão do chuveiro na condição de referência (L/minuto), conforme a Tabela 46;
= Tempo de uso do chuveiro (minutos), conforme a Tabela 47;
= Usos diários do chuveiro por pessoa (usos/dia.pessoa), conforme a Tabela 48;
Vazão da torneira da pia da cozinha na condição de referência (L/minuto),
= Tempo de uso da torneira da pia da cozinha (minutos), conforme Tabela 47;
= Usos diários da torneira da pia da cozinha por pessoa (usos/dia.pessoa), conforme a Tabela
48;
Ocupação da edificação (pessoas), conforme Equação 44.
Eq. 43
Onde:
Vazão da bacia sanitária para uso masculino na condição de referência (L/descarga),
conforme a Tabela 46;
= Usos diários da bacia sanitária por usuário do gênero masculino (usos/dia.pessoa),
conforme a Tabela 48. Ressalta-se que para edificações sem mictórios, este valor deve ser adotado
igual ao valor referente a usuárias do gênero feminino, conforme nota de rodapé da Tabela 48.
Vazão da bacia sanitária para uso feminino na condição de referência (L/descarga),
conforme a Tabela 46;
= Usos diários da bacia sanitária por usuária do gênero feminino (usos/dia.pessoa), conforme
a Tabela 48;
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Vazão do mictório na condição de referência (L/descarga), conforme a Tabela 46;
= Usos diários do mictório por usuário do gênero masculino (usos/dia.pessoa), a Tabela 48;
= Quantidade de usuários do gênero masculino (pessoas). Considerar 50% da ocupação da
edificação, calculada de acordo com a Equação 44, como ocupantes do gênero masculino.
= Quantidade de usuários do gênero feminino (pessoas). Considerar 50% da ocupação da
edificação, calculada de acordo com a Equação 44, como ocupantes do gênero feminino.
Eq. 44
Onde:
Densidade de Ocupação da edificação (m2/pessoa), conforme a Tabela 49;
Área total da edificação (m²).
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Tabela 46: Vazão de dispositivos na condição de referência
Tipo de dispositivo /
Tipologia
Vazão
Escritórios Hospedagem/
Hospitalares
Varejo/
Alimentação Educacionais
Bacia sanitária 6,0 L/descarga 6,0 L/descarga 6,0 L/descarga 6,0 L/descarga
Mictórios 3,8 L/descarga - 3,8 L/descarga 3,8 L/descarga
Torneira de lavatório 1,9 L/min 8,3 L/min 1,9 L/min 1,9 L/min
Banho / chuveiro 9,5 L/min 9,5 L/min - -
Torneira da pia da cozinha 1,9 L/min 1,9 L/min - -
Fonte: Adaptado do LEED v.4, 2015.
Tabela 47: Duração do uso de dispositivos para a condição de referência e condição real
Tipo de dispositivo /
Tipologia
Duração (minutos)
Escritórios Hospedagem/
Hospitalares
Varejo/
Alimentação Educacionais
Bacia sanitária - - - -
Mictórios - - - -
Torneira de lavatório 0,50 1,00 0,50 0,50
Banho / chuveiro 5,00 8,00 - -
Torneira da pia da cozinha 0,25 1,00 - -
Fonte: Adaptado do LEED v.4, 2015.
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Tabela 48: Número de usos de dispositivos para a condição de referência e condição real
Tipo de dispositivo /
Tipologia
Usos por dia
Escritórios Hospedagem/
Hospitalares
Varejo/
Alimentação Educacionais
Bacia sanitária (Feminino) 3 5 0,2 3
Bacia sanitária
(Masculino)* 1 5 0,1 1
Mictórios (Masculino) 2 - 0,1 2
Torneira de lavatório 3 5 0,2 3
Banho / chuveiro 0,1 1 - -
Torneira da pia da cozinha 1 4 - -
*Em casos em que a edificação não possui mictórios considerar a mesma quantidade de usos por dia
da Bacia sanitária (Feminino) para a Bacia sanitária (Masculino). Fonte: Adaptado do (LEED v.4, 2015)
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Tabela 49: Densidade de ocupação para as condições de referência e real
Tipologia DOc – Densidade de
Ocupação (m2/pessoa)
Edificações de escritórios Escritórios 12,0
Edificações educacionais
Educação Infantil 2,5
Ensino Fundamental/Médio 1,5
Ensino Superior 1,5
Edificações de
hospedagem
Hotéis Pequenos 16,1
Hotéis Médios e Grandes 20,1
Edificações hospitalares Hospitais 20,0
Clínicas 5,0
Edificações de varejo -
comércio Pequenas, Grandes e Shopping 5,0
Edificações de varejo –
mercado Mercados 5,0
Edificações de
alimentação
Restaurantes e Praças de
Alimentação 5,0
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2. Consumo de água da edificação na condição real
O consumo anual de água da edificação na condição real é determinado conforme Equação 45.
(
) Eq 45.
Onde:
Consumo diário de água em bacias sanitárias e mictórios (L/dia) na condição real,
conforme a Equação 46;
Vazão da torneira de lavatório na condição real (L/minuto), conforme projeto da edificação
real;
= Tempo de uso da torneira de lavatório (minutos), conforme Tabela 47;
= Usos diários da torneira de lavatório por pessoa (usos/dia.pessoa), conforme a Tabela 48;
Vazão do chuveiro na condição real (L/minuto), conforme projeto da edificação;
= Tempo de uso do chuveiro (minutos), conforme Tabela 47;
= Usos diários do chuveiro por pessoa (usos/dia.pessoa), conforme a Tabela 48;
Vazão da torneira da pia da cozinha na condição real (L/minuto), conforme projeto da
edificação;
= Tempo de uso da torneira da pia da cozinha (minutos), conforme Tabela 47;
= Usos diários da torneira da pia da cozinha por pessoa (usos/dia.pessoa), a Tabela 48;
Ocupação da edificação (pessoas), conforme Equação 4.
Eq. 46
Onde:
Vazão da bacia sanitária para uso masculino na condição real (L/descarga), conforme
projeto da edificação;
= Usos diários da bacia sanitária por usuário do gênero masculino (usos/dia.pessoa),
conforme Tabela 3. Ressalta-se que para edificações sem mictórios, este valor deve ser adotado igual
ao valor referente a usuárias do gênero feminino, conforme nota de rodapé da Tabela 3.
Vazão da bacia sanitária para uso feminino na condição real (L/descarga), conforme
projeto da edificação;
= Usos diários da bacia sanitária por usuária do gênero feminino (usos/dia.pessoa), conforme
Tabela 3;
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Vazão do mictório na condição real (L/descarga), conforme projeto da edificação;
= Usos diários do mictório por usuário do gênero masculino (usos/dia.pessoa), conforme
Tabela 3;
= Quantidade de usuários do gênero masculino (pessoas). Considerar 50% da ocupação da
edificação, calculada de acordo com a Equação 4, como ocupantes do gênero masculino.
= Quantidade de usuários do gênero feminino (pessoas). Considerar 50% da ocupação da
edificação, calculada de acordo com a Equação 44, como ocupantes do gênero feminino.
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117
ANEXO E – EMISSÕES DE DIÓXIDO DE CARBONO
Tabela 1: Fatores de emissão de dióxido de carbono por queima de combustível
Combustível
Fatores de
Emissão de
Dióxido de
Carbono por
Queima de
Combustível
Unidade
Gás natural 2,0669 kg.CO2/m3
gás
Óleo diesel 2,6321 kg.CO2/Lóleo
Gás Liquefeito de Petróleo
(GLP)* 2,9325 kg.CO2/kgGLP
Madeira 1,9166 kg.CO2/kgmadeira
Gasolina 2,2390 kg.CO2/Lgasolina
Etanol 1,4710 kg.CO2/Letanol
*Fator de emissão para consumo de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) é dado por kg de GLP
consumido. Para consumo de GLP em m3 adotar que: 1m³ de GLP líquido pesa em torno de 550 kg e 1
m³ de GLP vapor pesa em torno de 2,2 kg.
Fonte: MCT, 2010.
Tabela 2: Fatores de emissão de dióxido de carbono por geração de eletricidade
Geração de eletricidade
Fatores de
Emissão de
Dióxido de
Carbono por
Geração de
Eletricidade
Unidade
SIN - Sistema Interligado Nacional 0,09 kg.CO2/kWh
Margem 0,53 kg.CO2/kWh
Fonte: MCT, 2016.
[CB3E79] Comentário: Em
desenvolvimento.
[CB3E80] Comentário: Em definição.
[CB3E81] Comentário: Em definição.
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ANEXO F - TABELA DE DESCONTO DAS ESQUADRIAS
[CB3E82] Comentário: Em revisão.
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120
Observação: os percentuais de abertura para iluminação e ventilação de janelas diferentes das constantes na tabela
devem ser calculados desconsiderando os caixilhos.
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121
ANEXO G – CONSIDERAÇÕES SOBRE PROTEÇÕES SOLARES
1. Proteção solar paralela à fachada - Considerar abertura para PAFT conforme a imagem.
2. Sistemas de proteção solar vazados - Fator de Correção (FC):
[CB3E83] Comentário: Em revisão.
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122
ANEXO H – CONSIDERAÇÕES SOBRE ABERTURAS DE VARANDAS INTERNAS À
EDIFICAÇÃO
1. Varandas Internas - Considerar abertura para PAFT quando
[CB3E84] Comentário: Em revisão.