NÚMERO DO DIA 60 estádio Mané Garrincha após a … › jornal › download › 1221 ›...

Post on 06-Jul-2020

2 views 0 download

Transcript of NÚMERO DO DIA 60 estádio Mané Garrincha após a … › jornal › download › 1221 ›...

A NBA, a liga de basquete dos Estados Unidos, se juntou à Federação Internacional da modalidade, a Fiba, para realizar a Liga de Basquete Africana. E, para ajudar o plano a sair do papel, a entidade americana

recorreu ao ex-presidente do país, Barack Obama, que se juntou ao projeto.O papel de Obama na Liga Africana ainda não está claro, mas, segundo noticiou

a agência Associated Press nesta semana, o ex-presidente terá uma função ativa no projeto. Os detalhes de sua participação deverão ser divulgados em breve.

No último fim de semana, a NBA já havia divulgado um vídeo com o político em suas redes sociais, sobre o desenvolvimento do esporte no continente. As ima-gens, por sinal, são simbólicas da relação do ex-presidente com o esporte e com a região. Obama discursou em 2018 para jovens em uma viagem ao Quênia. As

O B O L E T I M D O M A R K E T I N G E S P O R T I V O

DO

POR REDAÇÃO

NBA recorre a Obama por liga na África

1

N Ú M E R O D O D I A EDIÇÃO 1189 - QUARTA-FEIRA, 20 / FEVEREIRO / 2019

Pagantes foi o público de Real e Santa Maria, o menor já registrado no estádio Mané Garrincha após a reforma de R$ 1,5 bilhões para a Copa. 60

O

F E R E C I M E N

TO

palavras foram proferidas numa fundação criada por sua meia-irmã, Auma Obama, que tem como objetivo levar esporte e educação a crianças e adolescentes.

Obama, que chegou a ter uma quadra de basquete na Casa Branca, exalta o po-der de educação proveniente do esporte. "Eu espero que vocês saibam, por meio do esporte, que se vocês se esforçarem, vocês serão recompensados", afirmou.

A Liga Africana de Basquete será realizada apenas em 2020. Neste ano, haverá uma qualificação para o torneio. Apenas 12 equipes participarão da competição, e nenhum país poderá ter mais de um time no evento.

Segundo o comissário da NBA, Adam Silver, além da questão social com a Áfri-ca, há interesse comercial da liga e dos times no desenvolvimento do esporte na região. "Houve uma tremenda recepção por parte de muitos dos donos das fran-quias. Além disso, muitos dos parceiros da NBA expressaram um forte desejo de trabalhar conosco na África", afirmou o dirigente.

Pepsi e Nike, por meio da marca Jordan, seriam dois dos principais interessados na participação da NBA em um torneio no mercado africano.

A Liga Africana será o primeiro torneio no exterior fundado com a participação da NBA. A liga americana tem feito parcerias com outros mercados, mas normal-mente com instituições consolidadas. Um exemplo está no Novo Basquete Brasil, o torneio brasileiro da modalidade que conta com o apoio da associação dos Esta-dos Unidos desde o fim de 2014, com foco na expansão da marca no país.

Além da Barack Obama, a NBA contará com alguns astros da liga americana para o projeto na África. Será o caso de Dikembe Mutombo e Bismack Biyombo, do Congo, e Josh Okogie, da Nigéria, além da presença de Chiney Ogwumike, que atua na WNBA, para serem embaixadores do novo projeto.

O P I N I Ã O

Discurso de Hypolito não muda nada

Com a saída de estatais do esporte, o segmento deverá viver uma crise nos próximos anos. Atletas e confederações que estavam acostumados a receberem verba sem a necessidade de apresentar maiores retornos terão

que repensar o modo de se aproximar do mercado. Essa adaptação não será fácil, exi-girá profissionalismo e criatividade. Reclamar apenas não será suficiente.

Na terça-feira (19), o ginasta Diego Hypolito resolveu usar as redes sociais para desabafar sobre a falta de aporte. "Infelizmente, vivemos em um país que não valoriza uma vida de dedicação. Patrocínio? Pior que a falta de incentivo financeiro é a falta de respeito. Ser atleta no Brasil é ser mais que herói", escreveu o atleta.

Não é novidade na carreira de Hypolito a reclamação pela falta de patrocínio. E, com 32 anos e um histórico na estratégia, já deveria ter aprendido que esse tipo de dis-

curso não comove o mercado. Patrocínio não é doação e ninguém tem obrigação de pagar alguém pelo número de medalhas conquistadas em Jogos Olímpicos.

Se Hypolito quer patrocínio, já deve-ria ter aprendido a oferecer mais do que seu agradecimento às empresas interessa-das. Se não tem nada de interessante para oferecer, talvez devesse repensar.

Esse discurso não atrapalha somente a busca dele por um patrocínio, mas de todo o mercado. Ele reforça a ideia de que

patrocínio é uma ajuda ao esporte, algo ainda tão presente no Brasil. Esporte tem que ser usado como plataforma de negócios. Caso contrário, será sempre o primeiro investimento a ser cortado em tempos de crise econômica. Nem poderia ser diferente.

As palavras de Hypolito são pessoalmente irritantes. O jornalismo tem uma enorme importância em uma sociedade democrática, mas sofre com o desinteresse do mercado. Empresas do ramo têm lutado para se adaptar à nova realidade, com a abertura de outros braços de negócios. Revistas e jornais fecham todos os dias, mas é mais raro ver jornalista discursando sobre a “falta de incentivo” no país.

Aliás, até no tempo de discurso Hypolito falhou. O post foi colocado no mesmo dia em que a Ford anunciou o fechamento da fábrica em São Bernardo, o que custará o emprego de 3 mil pessoas. Seria mesmo o caso do atleta o de "um país que não va-loriza uma vida de dedicação"? Só vale quando há medalha de ouro envolvida?

No mundo ideal, todos os atletas teriam o talento compensado. Reconhecer que o mundo não funciona assim é o primeiro passo para o profissionalismo.

Ginasta publicou no Instagram texto

para reclamar da falta de patrocínios

no mercado esportivo do Brasil

POR DUDA LOPES

diretor de novos negócios da Máquina do Esporte

MRV anuncia expansão de patrocínios

O presidente da Federação Es-panhola de Futebol, Luis Rubiales, anunciou nesta terça-feira (19) que fará mudanças na Supercopa do país, o evento de pré-temporada entre o campeão da Copa Del Rey e do Campeonato Espanhol. A dis-puta será estendida e ficará fora do país de origem.

A partir do ano que vem, serão quatro times na disputa. Além dos campeões dos dois torneios, serão incluídos os dois vices da tempora-da anterior. Serão duas chaves com o enfrentamento dos vencedores.

No ano passado, o jogo já havia sido fora da Espanha, com a dis-puta no Marrocos. A ideia é manter esse plano para os próximos anos.

S U P E R C O PA D A E S PA N H A S E R Á N O E X T E R I O R E C O M 4 T I M E S

A plataforma americana de stream-ing Hulu fechou com três jogadores da NBA para promover a possibili-dade de assistir esporte ao vivo por

meio do serviço. Joel Embiid, Damian Lillard and Giannis Antetokounmpo se tornaram embaixadores da marca.

Embiid e Lillard já tinham feito anúncios pontuais com a empresa.

Durante o Jogo das Estrelas da NBA, eles atuaram em comerciais da marca.

Agora, Antetokounmpo se junta ao grupo, de forma mais fixa.

HULU RECORRE A ATLETAS

DA NBA PARA PROMOVER

ESPORTE

POR REDAÇÃO

A construtora MRV anunciou nesta semana novos patrocí-nios no esporte. A principal novidade está no América Mi-neiro, time que disputará a Série B do Campeonato Brasilei-ro neste ano. Dessa maneira, a companhia retorna ao time após patrocínio entre 2015 e 2017. A marca ficará exposta na manga do uniforme.

Além da equipe, a empresa fechou com Sociedade Des-portiva Serra Futebol, do Espírito Santo, e renovou com o Uberaba e Handebol de Londrina.

No caso do time capixaba, o aporte também não é uma completa novidade. A MRV patrocinou o clube durante a temporade de 2017. Agora, retorna a parceria.

Em nota, o diretor de comunicação e marketing da MRV exaltou os aportes. “Enxergamos o apoio ao esporte não só como uma ferramenta de marketing, mas também como um meio de contribuir com o desenvolvimento social”, afirmou.

A novidades para este ano se juntam aos principais investi-mentos da empresa no futebol. Atualmente, Flamengo, São Paulo, Atlético Mineiro e Fortaleza contam com o aporte da construtora. As quatro equipes disputarão a Série A do Cam-peonato Brasileiro nesta atual temporada.

Fora do futebol, há patrocínios no vôlei, com Vôlei Renata, Vôlei Taubaté e Vôlei Ribeirão. Recentemente, a MRV tam-bém fechou um acordo com o piloto Sérgio Sette Câmara, da Fórmula 2. Por fim, há uma parceria no futebol americano, com o time do Atlético Mineiro, o Galo FA.

N Ú M E R O D O D I A

R$ 400 mil é o cachê estimado para Rubens Barrichello fazer propaganda para a Vivo

POR WAGNER GIANNELLA, DO RIO

Na tentativa de fazer o Rio Open

um evento que vá além do tênis, a

organização do torneio decidiu re-

ordenar a área do Leblon Boulevard,

local em que patrocinadores fazem

ação para o público e, também, fun-

ciona toda a área de alimentação.

O resultado dessa repaginada do

espaço foi de que, em 2019, o Le-

blon Boulevard se transformou no

"coração" do torneio no Rio.

Com visual mais moderno, área

melhor para circulação (inclusive com

um espaço coberto maior para abri-

gar do sol e da chuva) e novidades,

como o Bar Petra, da nova patroci-

nadora Petra Origem, o espaço vem

atraindo os fãs tanto quanto os jogos.

A ampliação da opção de alimen-

tação vai desde o CT Boucherie, do

chef Claude Troisgros, até food trucks

com diferentes tipos de culinária.

No mesmo espaço, há estandes de

vários patrocinadores, com destaque

para a rede de hotéis Windsor, que

colocou um concierge vestido a cará-

ter para tirar dúvidas dos torcedores.

O Leblon Boulevard ainda estreou

um minimemorial com relíquias da

maior tenista da história do país, Ma-

ria Esther Bueno, falecida em 2018.

Outro local bastante visitado é a

praça Rio Open, onde ocorrem os

shows ao fim dos jogos do dia. Veja o

vídeo sobre o Leblon Boulevard.

B O L E T I M E S P E C I A L

Q U A R TA - F E I R A

2 0 / F E V E R E I R O / 2 0 1 9

Repaginado, Leblon Boulevard vira 'coração' do Rio Open

D E S TA Q U E D O D I A

1,3 milempregos diretos são

gerados com a realização do Rio Open, que ainda gera 5.100 empregos indiretos

DO

6

POR REDAÇÃO

Patrocinadora máster e apresentadora do Rio Open desde seu início, a Claro decidiu usar a tecnologia para permear as ações de ativação da marca no tor-neio. O evento contará com experiências inusitadas aos visitantes e servirá como plataforma para promo-ver a tecnologia 4.5G, que promete oferecer veloci-dades 10 vezes mais rápidas do que o 4G.

De acordo com a Claro, tudo que a marca tem de melhor em telecomunicações e tecnologia da infor-mação está presente no torneio. Ao caminhar por todo o complexo do Rio Open, o fã de tênis pode-rá contar com wi-fi. Quem for cliente da Claro ain-da contará com a velocidade 4.5G. A expectativa da marca é que quase 50 mil pessoas aproveitem estes benefícios durante os sete dias de evento.

Clientes da marca e da NET também terão outras vantagens. A principal é o desconto de 35% nos in-gressos do Rio Open, sendo possível comprar até quatro ingressos por CPF, limitadas a 270 entradas.

A operadora ainda terá uma série de ativações para o público. No estande da marca, um dos maiores do

complexo, com 100 m², ocorre a campanha Verão Claro 4.5G, com ações tecno-lógicas e experimentação de produtos e serviços.

Lá dentro, em parceria com a Ericsson, a Claro criou uma ativação com óculos de realidade virtual e ra-quete com tecnologia imersiva. Na miniquadra den-tro do estande, é possível jogar uma partida de tênis virtual e sentir a velocidade 4.5G em cada jogada.

Para ativar a NET, a ideia foi equipar tablets com a tecnologia 4.5G e o aplicativo Now Kids, voltado para crianças. Ainda há a transmissão do Rio Open na TV, internet livre de 500 MB e um telefone fixo.

Para as crianças, o estande terá a visita do persona-gem Doki, do Discovery Kids. Para os fãs de tenistas brasileiros, Fernando Meligeni vai apresentar o apli-cativo Set. E para os apaixonados por música, ainda há a playlist oficial do torneio feita pela Claro Música.

Ao final de cada partida, o vencedor tira uma selfie com a torcida num smartphone Samsung. A foto é exibida no telão nos jogos seguintes e divulgada nos perfis do Rio Open no Facebook e no Instagram.

Claro mira tecnologia nas ativações

Empresa ain-da usa torneio

para apresentar paco-te de serviços da NET e

monta série de ativações dentro e fora das qua-

dras do complexo do Rio Open

RIO OPENEM

FOTOS

Com sol, a torcida aproveitou o Rio Open dentro e fora das qua-dras; crianças esperaram por au-tógrafo, na quadra 1, enquanto os adultos fazem fila para tirar foto com Bruno Soares; abaixo, ação da Tokio Marine fez fã-mirim bater bola com Félix-Auger Aliassime, que havia derrotado Fabio Fognini

QUADRA GUGA KUERTEN

16h30 • Pablo Cuevas (URU) x D. Schwartzman (ARG)

19h • Thiago Monteiro (BRA) x Aljaz Bedene (SLO)

QUADRA 1

Não antes das 18h • Marcelo Melo e Bruno Soares

(BRA) x F. Fognini (ITA) e Juan Ignacio Londero (ARG)

PR INC IPA I S JOGOS DO D IA

Destaque é a estreia da dupla

Marcelo Melo e Bru-no Soares, que bus-cam o inédito título

no Rio Open7