No mundo do Grátis, quem paga a conta do conteúdo?

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Palestra de Michel Lent no DigitalAge 2.0 edição de 2010. Resumo:Numa era de muito conteúdo e pouco tempo, em meio à cultura do ‘grátis’, uma questão vital preocupa os veículos: se os meios tradicionais de remuneração do conteúdo encolheram, e ainda faltam novos modelos de receita, como fica a sobrevivência da mídia? E qual nosso papel como leitores, marcas e anunciantes no futuro da produção intelectual?

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No mundo do Grátis, quem paga a conta do conteúdo?Numa era de muito conteúdo e pouco tempo, em meio à cultura do ‘grátis’, uma questão vital preocupa os veículos: se os meios tradicionais de remuneração do conteúdo encolheram, e ainda faltam novos modelos de receita, como fica a sobrevivência da mídia? E qual nosso papel como leitores, marcas e anunciantes no futuro da produção intelectual?

Michel Lent Schwartzman

@lent

premissas

O trabalho intelectual profissional custa dinheiro

A cultura do ‘grátis’ na internet é na realidade uma ilusão

Alguém está pagando a conta do conteúdo, mas não vai pagar por muito mais tempo

“The advent of the Web has had the effect of a massive asteroid impact to the classical business ecosystem.”

- Dion Hinchcliffe, Founder, Web 2.0 University

http://www.zdnet.com/blog/hinchcliffe/what-will-power-next-generation-businesses/1076

Solução?

1. Entender o contexto2. Buscar o ‘incrível’

1. enteder o contexto

Era assim...

Custo para se publicar/produzir conteúdo era alto e restrito

Apenas grandes corporações conseguiam operar

Produção de conteúdo era mantida por vendas e publicidade

Modelo de publicidade era baseado em visibilidade

Venda de produtos (discos, filmes) era controlada pelo espaço de prateleira

Está ficando assim...

Revolução tecnológica barateia processos de produção

Novas tecnologias democratizam meios de comunicação

Grandes empresas dividem espaço com novos players

Prateleiras virtuais levam opções de produto ao infinito

Audiência fica pulverizada em infinitas opções de conteúdo

O mercado se transforma na Cauda Longa

As novas (velhas) regras.

Prateleiras virtuais são infinitas, mas nosso tempo não.

O mercado mudou, mas os modelos de receita ainda continuarão os mesmos:

PublicidadeVendas

E só a cabeça da Cauda gera os volumes de receita necessários para as corporações

Se as corporações precisam de grandes volumes de receita, então estar na cabeça da Cauda é vital para sobreviver

Mas as corporações não controlam mais os canais

Como chegar na cabeça da Cauda?

2. buscar o incrível

O que determina a cabeça da Cauda não é mais poder econômico, mas o poder social, dos indivíduos, da Rede

O indivíduo filtra, gosta, compartilha e o coletivo empurra conteúdo, serviços e produtos para a cabeça da Cauda

Mas como ser gostado? Como ser filtrado? Como fazer algo que seja compartilhado? Qual é a receita do viral?

Como diriam os gringos:

makeawesomestuff.

“When we can find more efficient ways to sell stuff, we don't have to make better stuff. (...) We invest in selling stuff better.”

- Umair Haque, “The New Capitalist Manifesto”

Awesome examples

“The best business model in the world is also the simplest: make stuff that's insanely great.”

“When you can make awesome stuff, you don't need to find "better" ways to sell it.”

- Umair Haque, “The New Capitalist Manifesto”

Construa coisas incríveis e eles virão: a audiência, os anunciantes

e os consumidores.

obrigado!@lent

www.viuisso.com.brmichel.lent@ogilvy.com